You are on page 1of 60
Mia ee Unidade IV 7 TRATAMENTOS ESPECIFICOS PARA AS ALTERACOES FACIAIS 7.1 Envelhecimento A porcentagem de pessoas com 60 anos ou mais representa 12,3% da populacao mundial. Em 2050, populagao idosa mundial seré de 21,30. Segundo o IBGE, no Brasil em 2018, 0 nimero de idosos era de 30,2 milhdes de individuos, Uma populagdo que esta envelhecendo e cuidando da saiide para envelhecer melhor, A busca pela manutencéo da juventude e da reversao dos sinais de envelhecimento acompanha sociedade a séculos, j foi uma busca exclusivamente feminina, hoje observa-se que pessoas de todos os géneros buscam por procedimentos que minimizem os efeitos do tempo. Esta procura da sociedade por meios que mantenham a satide da pele com aspecto jovem, sem sinais que evidenciem o processo de envelhecimento, é acompanhada pela evolugéo da ciéncia, tecnologia € investimento da industria de cosméticos e recursos, impulsionados pelo mercado e pela midia, Com a evolugéo da ciéncia, houve um crescente investimento para o entendimento dos mecanismos € mediadores moleculares envolvidos no processo de envelhecimento, os pesquisadores se debrucam sobre as alteragées imunolégicas, bioquimicas e biolégicas que ocorrem nesse processo (VIEIRA, 2007) A pele € considerada 0 maior érgio do corpo, como € 0 tecido de revestimento, conseguimos acompannhar os sinais da passagem do tempo. Figura 109 - Sinais de envelhecimento cuténeo O processo de envelhecimento é lento, gradual, biolégico, multifatorial, progressivo e degenerativo, de curso inevitével, © praticamente irreversivel, que promove uma série de alteragdes estruturais ¢ fisiolégicas no organismo humano (TRAUTINGER, 2001; ORIA, 2003) A aparéncia envelhecida do rosto leva muitas pessoas @ procurarem as clinicas estéticas em busca de recursos para minimizarem os efeitos do tempo, dos habitos, dos cuidados e das emogdes vividas. ‘Além dos efeitos do envelhecimento na aparéncia, ocorrem alteragdes que afetam a saude da pele. Como altera a barreira cutanea, deixa a pele mais fragile suscetivel a lesdes ¢ aumenta os riscos de desenvolvimento de lesdes malignas. 0 entendimento sobre os mecanismos de envelhecimento cutaneo é fundamental para o planejamento do tratamento com abjetivos de minimizar os efeitos do envelhecimento de forma segura e eficaz (TASSINARY, 2019), Dependendo da genética e do estilo de vida, ocarrem modificagdes nas fungdes fisiolégicas normais da pele, com diminuigdo de 50% até a meia-idade. Sua salide e sua aparéncia esto diretamente relacionadas & genética e aos habitos e estilo de vida escolhidos, assim o proceso de envelhecimento afeta todos 0s drgaos € tecidos e é influenciado por dois fatores bsicos: intrinsecos € extrinsecos. 7.1.1 Envelhecimento intrinseco ou cronolégico 05 tecidos sofrem pequenas alteragdes de acordo com a idade, que sao facilmente notadas no tecido tegumentar: a atrofia, o enrugamento, a ptose ¢ flacidez so os sinais mais aparentes de uma pele seril. Este tipo de envelhecimento é atribuido & genética e pelo tempo de vida cronolégico. As mudancas ocorrem de forma lenta, alterando a estrutura e a funcdo celular gradualmente. Essas alteracoes esto relacionadas ao tempo de vida vivido, por isso também & denominado envelhecimento cronolégico, Neste processo, uma parte das células somaticas do corpo, que sao as que formam tecidos e érgos, morre € nao € substituida por novas, uma outra parte das células softe com a diminui¢ao do seu metabolismo, o que impacta na sua capacidade de se replicar e consequentemente na renovagdo ou reparo do tecido (ORIA, 2003; BORGES, 2016; TASSINARY, 2019) ‘As nossas células sio equipadas com uma espécie de relégio biolégico, os telomeros, estrutura localizada no final dos cromossomos que funciona como contador intrinseco (interno) da diviso celular, € obedece @ um programa genético individual, cada vez que a célula se divide, os telémeros encurtam. Eles nao se regeneram, assim, em dado momento, nao permitem mais a correta replicagdo dos cromossomos, ¢ a célula perde sua capacidade de diviséo, desencadeando o processo de envelhecimento da célula e consequentemente sua morte, © Mia ee Telomero Figura 110 - Tel6meto:religi biolégico da eélula Esse fendmeno esta relacionado ao tempo de vida da celula, o quanto ela trabalhou e se dividiu no organismo ¢ ao processo de envelhecimento do individuo. Alem disso, € de fundamental importancia para proteger 0 organismo contra divisbes fora de controle ¢ assim diminui o risco para mutacées. Para controlar 0 encurtamento progressive dos telémeros a cada divisio celular ¢ a perda da informacao genética, temos no organismo a presenca ¢ atuacao da enzima telomerase, que estabiliza ou até alonga esses finais de cromossomo (VIEIRA, 2007; BORGES, 2016) Acompanhe na imagem a seguir os principais eventos fisiolégicos que ocorrem no proceso de envelhecimento intrinseco: Prejuizos para Perdade |_| Taxamaislentade |_| Reducdodarece |__.) funcao de barreira tect fibroso renavagao celular vascular e glandular que mantém 2 hidratagao celular Figua 1 Caracteristicas do envelhecimento intrinseco sao: ‘© todos os individuos estdo susceptiveis, é fisiolagico; « lento e determinado pela genética; ‘© pele sem manchas, seca ¢ fragil, diminuindo hidratagao; «* leve atrofia por degeneracio e diminuicdo da sintese das fibras coligenas, elasticas € reticulares; © « perda da elasticidade, com rugas finas sem alteragdo do padrio geométrico da face; palidez da pele - diminuigao da circulacao, oxigenagao € nutri¢ao celular; ratefacdo € branqueamento dos pelos; diminuigéo do ténus muscular; distribuigao irregular do paniculo adiposo da face; diminuigéo da renovacdo de queratinécitos; diminuigéo da termorregulagéo; diminuigdo da resisténcia imunolégica € menor resisténcia contra agressées fisicas externas. ‘As mudancas que ocotrem no envelhecimento facial intrinseco também so influenciadas por fatores hereditarios, doencas e biotipo cutaneo. 7.1.2 Envelhecimento extrinseco Alguns fatores aceleram o trabalho do relagio biolégico provocando o envelhecimento precoce, esse fendmeno & chamado de envelhecimento extrinseco ou fotoenvelhecimento. As alteragdes que acorrem pelo envelhecimento extrinseco se somam e se sobrepdem ao envelhecimento intrinseco, Mais de 85% das rugas acorrem pela exposigéo solar (VIEIRA, 2007; BORGES, 2016). O envelhecimento extrinseco ¢ infiuenciado por condigées desfavoraveis ao organismo, sao fatores ambientais ¢ comportamentais que ocorrem 20 longo da vida, A pele € um extenso drgao ¢ pode apresentar diferentes condigdes ¢ sinais de envelhecimento nas diferentes partes do corpo, visto que esse processo € decorrente de fatores externos aos quais a area foi exposta (FILHO, 2007) 0 principal fator responsivel pelo envelhecimento extrinseco é a exposigdo frequente ¢ excessiva 8 radiagéo solar, tem uma denominacao especifica para esse tipo de envelnecimento, fotoenvelhecimento, que ocorre em areas expostas cronicamente ao sol sem 0 uso de protecao solar. Mia ee Figura 112 - Envelhecimenta extrinseco Desta forma, 0 envelhecimento & mais acentuado € ocorre de forma mais precoce em areas que estio mais suscetivels a exposigdes aos agentes considerados agressores. Produtos quimicos 0 uso de higienizantes inadequados como sabonetes alcalinos, que alteram o pH da pele, ou maquiagem. No caso da pele das maos, produtos de limpeza, desinfecgao € outros produtos que removam © manto hidrolipidico ou promovam irritacdo da pele. Radiagao ultravioleta 0 excesso de exposicao radiacao ultravioleta promove interagdes com a pele que podem ser deletérias, & considerada o fator extrinseco mais importante para o envelhecimento facial, Estimula a sintese de radicais livres, estes, por sua vez, so responsaveis por alteragdes nos queratinécitos, nas células de Langerhans, nos melanécitos (células da epiderme) € nos fibroblastos (células da derme) 0s radicais livres promovern lesio do DNA em queratinécitos ¢ inflamacdo, 0 que desencadeia outras reagées do organismo como a dano nas fibras de sustentagéo da pele (colagenas ¢ elasticas) eo estimulo 2 melanogénese, Esse conjunto de fatores é responsdvel pelo aspecto envelhecido da pele. ‘= Aradiacao ultravioleta A (UVA) atinge mais profundamente os tecidos, chega na camada dérmica, Estimula a melanogénese ¢ proporciona o bronzeamento, também produz radicais livres e as metaloproteases da matriz [MMP], enzimas proteoliticas que agem degradando o colageno, * Ja a radiagdo ultravioleta B (UVB) atinge mais superficialmente a pele (camada epidérmica), € eritematégena (oromove o eritema}, causa queimaduras € apresenta potencial cancerigeno dependendo do fototipo cutaneo, do tempo, frequéncia € da intensidade da exposigdo aos raios solares. Figura 113 - Profundidade da radiagfo ultravioleta Ae B Estresse ambiental (calor, frio € poluigao) As alteracoes de temperatura e umidade do ar podem alterar a hidratacdo da pele ¢ ou agravar © ressecamento, deixando a pele mais sensivel e menos protegida, A exposigéo @ poluicao aumenta a formacao de radicais livre, uma vez que a poluicao apresenta substancias nocivas com particulas sélidas chamadas material particulado, estes por sua vez so carreadores de compostos organicos quimicos que penetram com facilidade na pele, A exposi¢ao frequente a essas substancias estimula a ago dos mensageitos pré-inflamatdrios, desencadeando processos que promovern a reducao da sintese de colégeno e elastina bem como a ativacdo das metaloproteinases que promovem a degradacao das fibras de colageno ¢ elisticas presentes no tecido, Nesse processo, ocorre encurtamento dos telémeros, que controlam a divisio celular, Esse conjunto de mudancas acentuam o process de envelhecimento. Outra situacao que est’ relacionada & exposi¢ao cronica & polui¢do & o desenvolvimento de pele sensivel (VIEIRA, 2007; SCHALKA et al, 2016). Condigdes fisicas individuais (alimentagao e doencas associadas) Dietas ricas em carboidratos e agicar promovem 0 processo de glicagao do colégeno, no qual moléculas de glicose, carboidratos ou lipideos se ligam permanentemente a uma proteina, resultando na perda da fluidez (as fibras de colageno tornam-se mais rigidas) € na morte dos fibroblastos. © Mia ee Ao passo que dietas menos caldricas, ricas em antioxidantes e pobres em substancias que estimulam a formagao de radicais livres (pré-oxidantes) com controle de peso associadas a pratica de atividade fisica diminuem o estresse oxidativo e a formacao de radicais livres, fundamentais para minimizar os efeitos do envelhecimento (VIEIRA, 2007; SILVA; ABOUDIB; CASTRO, 2010; BORGES, 2016). Condigdes psicolgicas (estresse) 0 aumento dos radicais livres afeta as células de Langerhans ~ responsaveis pela regeneragdo das células do tecido epitelial, os queratindcito. Os musculos faciais, na maior parte das vezes apresentam-se tensionados, massagem facial aplicada restabelece o equilforio do tonus muscular e atenua as marcas causadas pelo envelhecimento, Habitos e estilo de vida (tabagismo, sedentarismo, etilismo, condigées do sono) Tabagismo: a fumaca do cigarro contém mais de 4 mil substancias téxicas, mas é a nicotina 0 composto mais nocivo. Ela é responsavel pela vasoconstricao, que gera diminuigao do fluxo sanguineo. © que gera hipdxia tissular significativa, ou seja, um nico cigarro determina vasoconstri¢éo cutanea por mais de 90 minutos A isquemia crénica dos tecidos gera lesdo das fibras elasticas ¢ diminuigao da sintese do coldgeno. As substancias presentes no cigarto também aumentam os radicais livres, Estes podem causar lesdo tissular, diretamente pela peroxidacao lipidica (alteragdo da membrana tissular pelos radicais livres) ou indiretamente pela inativacdo das enzimas, que em situacdes normais (niveis normais de radicais livres no organismo) protegeriam o tecido da acdo proteolitica (degradagdo do colageno). Os radicais livres séo normalmente inativados pela presenca de antioxidantes como retinol, betacarotenos ¢ tocoferol, porém nos tabagistas os niveis dessas substancias sao baixos. Além disso, 0 fumo causa aumento da agrega¢do plaquetiria, diminuigdo da formagio de prostaciclinas, substincia que inibe a agregacdo plaquetéria (coesao das plaquetas), aumento da viscosidade sanguinea e aumento da atividade plasmatica da elastase (enzima que degrada a elastina), © que causa formagao defeituosa da elastina, tornando a pele mais espessa e mais fragmentada Nas mulheres, ainda promove danos ao estradiol na pele, que pode estar associado com pele seca € atréfica e com piora do seu aspecto geral (FILHO et al. 2007; BORGES, 2016; TASSINARY, 2019). Etilismo: 0 consumo de bebidas alcodlicas pode favorecer para aparecimento da rosacea. Altera a produgao de enzimase induza formagao de radicais livres (BONAMINGO, 1999; VIEIRA, 2007; BORGES, 2016). Qualidade do sono € total de horas dormidas: o total de horas em que se dorme pode estar relacionado & disposigdo geral e de certa forma ao aspecto da pele, é durante o sono que o corpo libera a melatonina, horménio contra estresse, regulador do sono € do sistema imunolégico, atua como substancia antioxidante € na recuperagao das células epiteliais (PARIENTI, 2001) Acompanhe na figura a seguir os principais eventos fisiolégicos que ocorrem no proceso de envelhecimento extrinseco ~ Radiagdo ultrevileta Poluisao ambiental Aumenta de RLe ddiminuigSo da capacidade antioxidante natural do ~Tabagismo organise ~ Bxcesso de consumo de aleoo! Envelheeimento = Nutvigdo hipercalorica ‘Aumenta dos niveis de agiear na sangue Glicagao do colageno Enyelheeimento Dectinio do estrégeno (causado por fatores hormonais como oclimatério e pelo ‘abagio) - Diminvigdo da hidratagéo| ~Afinamento da epiderme |—® | Envethecimento = Diminuigio do cakigeno = Genética Envelhecimento intinseco = Fotatipo Envelheeimento + Fstrutura da pele Figura 114 - Todos estes fatores se somam ao envelhecimentt intrinseco a Lembrete (Os misculos faciais na maior parte das vezes apresentam-se tensionados, pode-se aplicar massagem facial para restabelecer o equilibrio do tonus muscular e atenuar as marcas causadas pelo envelhecimento, 7.1.2.1 Caracteristicas do envelhecimento extrinseco * Manchas hipercrémicas: com acometimento irregular da pele, diferente do bronzeamento. Essas manchas também apresentam bordas irregulares ¢ sua coloracao varia do marrom-claro ao escuro, formando a lesio elementar denominada lentigos solares, efélides ou sardas, Podem surgir manchas hipocrémicas, diminuigo da pigmentacao da pele, ocasionada por dano ao melanécito decorrente da radiacao solar. © Mia ee ‘* Espessamento da pele: espessamento da epiderme, resposta do organismo na tentativa de proteger as células que estio localizadas mais profundamente. Inicialmente a pele apresenta-se mais espessa, mas evolui para uma pele mais fina, pela diminui¢do dos seus componentes a0 longo do processo de envelhecimento. * Presenca de telangiectasias: alteragdes vasculares. ‘* Ressecamento: ocorre alteracéo da permeabilidade da membrana celular, dificultando a absorgéo de agua e nutrientes, @ pele se apresenta aspera ‘* Rugas mais profundas: sulcos ocasionados pela diminuigéo do colageno ou fibras de colageno danificadas. # Elastose: perda da organizacao estrutural e funcional das fibras elisticas, gera aspecto enrugado e fldcido na pele * Ptose:flacidez da musculatura que afeta a simetria facial, geralmente & mais perceptivel na regido de palpebras. Diminuigao da resposta imune do tecido tegumentar (VIEIRA, 2007; BORGES, 2016) wl Observacgao Flacidez tissular ocorre no tecido conjuntivo, impactando o numero de fibras cokigenas e elasticas da derme, Flacidez musculer esté relacionada ao nlimero e espessura das fibras musculares Figura 115 ~ Sinai de envelhecimenta extrnseco em sreaexposta (mio) A melanina, pigmento que confere cor na pele, € um importante mecanismo de defesa da pele contra a radiagao ultravioleta, forma um bloqueio fisico, protegendo o DNA celular da energia irradiada A camada epidérmica também age na protecao, absorvendo a radiagao impedindo que os raios UVB cheguem na derme e promova efeitos irreversiveis. q Saiba mais O cigarro € o fator extrinseco mais relevante para o envelhecimento precoce, Pessoas com a mesma idadle, mas com habitos diferentes, apresentam graus de envelhecimento diferentes, Saiba mais sobre esse assunto no artigo: SUEHARA, L. Y.; SIMONE, K; MAIA, M, Avaliagéo do envelhecimento facial relacionado ao tabagismo. An. Bras. Dermatol, Rio de Janeito, v. 81, n. 1, jan,/fev, 2006. ento: 7.1.3 Mudangas fisiolégicas do envelhe: O impacto dos estimulos intrinsecos e extrinsecos do envelhecimento promovem alteracées estéticas € funcionais que diminuem @ homeostase deixando 0 organismo mais vulnerdvel. Veja a5 principais alteragdes que ocorrem em cada camada da pele. Epiderme ‘As células dessa camada sofrem com a diminuigao da circulacéo, oxigenacao, hidratacao ¢ nutrigao decorrentes do achatamento da jungéo dermoepidérmica ¢ da propria alteraco do sistema circulatério da derme, o que também impacta na capacidade de renovacao da epiderme, visto que os queratinécitos ‘tém diminuicado do seu metabolismo. Estes (queratindcitos) também estao menos aderentes uns aos outros e os lipideos intercelulares tém seus niveis reduzidos, 0 que diminui a funcao de barreira, afinamento da camada, aumentando a perda de agua transepidermal. ‘As glindulas sudoriparas e sebaceas diminuem a secregdo dos seus produtos e assim ocorre a diminuigdo do filme protetor da epiderme, o manto hidrolipidico, intensificando a desidratacao da pele. Também ocorre a diminuigdo do numero das células de Langerhans, responséveis pela deteegao de microrganismos invasores ¢ inicio da resposta de defesa ¢ dos melandcitos ativos, diminuindo a barrcira fisica de protegdo contra os raios ultravioletas (ORIA, 2003; BORGES, 2016, TASSINARY, 2019). ~ Velocidad de renovagdo Namero de célles de celular ero Sl Aderncia dos comnedctas. | | Da fungéo de barrie ¢ -Nimero de queatindctos || (fagoctame apresentam | | €@osnivesde sees | | aumento da pera de dua antigena} ines ~ Afinamento da epiderme Figura 116 Mia ee 1. Epiderme javern 2. Eoderme envelhesida Manto hidrolipiaieo Cornescitos, com pH écido liverados 7 Camada cornea Manto hidrolipdico com neutalzael0 Comneseitos pH dcido jiberados Lamina basal l Figura 117 ~ Alteragdes relacionadas ao processo de envelhecimento na epiderme Jungio dermoepidérmica Em idosos, ocorre a diminuigao da superficie de contato entre as camadas da derme ¢ da epiderme pela redugdo do numero de papilas dérmicas, as vilosidades que aumentam a area de contato entre as camadas € proporcionam as trocas de nutrientes, agua, gases ¢ conferem resisténcia ao tecido. Com 0 envelhecimento, essas fungdes ficam comprometidas pelo aplainamento da junc dermoepidérmica que diminui a coesao (jungao) entre a derme e a epiderme, que se torna fina e fragil (ORIA, 2003; BORGES, 2016) Figura 118 ~ A) Pele jovem evidenciando a5 vilosdades papas dérmicas na jungio dermoepidérmica; B) pele de idoso evidenciando o aplainamento (retificado, liso) da jungdo dermoepidérmica © Derme Ocorre a diminuigéo do numero e da fungao dos fibroblastos, as células predominantes da derme, impactando a capacidade de biossintese das fibras colagenas, eldsticas ¢ dos componentes da matriz extracelulat, as glicosaminoglicanas (acido hialurdnico), proteoglicanas e glicoproteinas, que conferem a derme a hidratacdo, turgor, volume, firmeza e estabilizagio do cokégeno. Além da diminuicao de sintese de novas fibras, as jé existentes sofrem a fragmentacdo interferindo ainda mais na sustentacdo © elasticidade acentuando a perda do volume resultando no aspecto flacido e entugado da pele. Diminuigéo da matriz extracelular,relacionada ‘com o desequilria entre a produgia ea degradagdo dos ‘campenentes da derme Diminuigao do Aumenta das namero de fbroblasto metaloproteinas Sulbstancis fundamental amorfa SFA LL = Capacidade de biossintese Glicosaminoglicanos livres ~ . Acido haluroni = Colageno ~ Proteaglicanos = Proteina ~ Elastina Gabe ~ Glicoproteinas ~ Fatores solves, agua, geses, nutrientes Turgor, volume, hidratagao, frmeza Figura 19, Tela subcutanea Durante 0 processo de envelhecimento, ocorre a diminuigéo do volume em quase todos os compartimentos de gordura faciais, periorbicular, temporal, perioral, tergo médio da face, bochecha, A.excecéo é 0 compartimento da regiéo e mandibular. 0s compartimentos de gordura na face sao divididos em compartimentos superficiais e profundos. 0 processo de envelhecimento afeta principalmente os compartimentos profundos que séo mais afetados pela atrofia adipocitaria @ Mia ee As alteracdes mais evidentes de diminuigdo do volume ocorrem principalmente no tergo médio da face e bochecha, promovendo aparéncia esqueletizada, Na regiao periobicular, ao redor dos olhos, a redugéo da gordura dos compartimentos profundos evidencia o excesso de pele € aspecto de afundamento da drea. Nas palpebras, ocorre @ protrusdo da gordura orbicular, compartimentos de gordura supetficiais localizados nessa regido, criando as bolsas palpebrais A regido ao redor dos lébios (perioral) quase nao apresenta gordura € o lébio superior afina, Jé no tergo inferior (regiao € mandibular) ocorre o aumento do volume nos compartimentos de gordura, que altera o contorno da face, aumentando 0 volume mandibular, aspecto relacionado & mudanca na forma do rosto relatada e observada em muito clientes com o envelhecimento (ORIA, 2003; COLEMAN; SABOEIRO; SENGELMANN, 2008; COIMBRA; URIBE; OLIVEIRA, 2014). Tecido muscular e dsseo Com o envelhecimento, os misculo faciais, que sdo fortes, principalmente nas regides periorbital e peribucal e suas seguidas contragées pela intensa movimentagao dessas regides associadas ao aumento do tonus muscular durante 0 periodo de repouso da musculatura (momento que néo tem a contrago musculat), promovem a expulséo da gordura e atuam promovendo presséo sobre os oss0s, 0 que contribui para o seu desgaste e diminuigéo de volume do tecido dsseo. Vale ressaltar que 0 aumento do ténus muscular e a contragdo repetitiva sio os fatores primordiais da formagao das rugas. Diante de todas as alteragdes que ocorrem na epiderme, derme, tela subcuténea, tecido muscular € tecido adiposo é observada a alteracdo no formato do rosto. A face dos jovens apresenta formato de trapézio invertido ou formato de coracdo e com a somatéria das alteragaes mencionadas, observa-se a mudanca para a quadralizagao da face. Observe a imagem: Figura 120 ~ Mudanga no formato do rosto pelo processo de envelhecimento: quadralizagao da face © q Saiba mais Homens e mulheres apresentam tamanho dos compartimentos de gorduras diferentes. Nos homens eles siio menores quando comparado 20s das mulheres, em individuos que apresentam indice de massa corporal eutrfico, Leia mais sobre esse tema no artigo: COIMBRA, D. D.; URIBE, N. C.; OLIVEIRA, B. S. Quadralizagao facial no processo do envelhecimento, Surg. Cosmet. Dermatol, .6,n. 1,p.6571,2014. 7.1.4 Glicagao do colageno A falta de tempo para fazer compras, ir a feira, cozinhar ¢ até mesmo de sentar ¢ dedicar um momento exclusivo para a alimentagao tem levado 4 mudanca de habitos na populagdo que consome cada vez mais alimentos industrializados ¢ multiprocessados (muitos alimentos séo tdo processados que nao é possivel identificar a matéria-prima que deu origem ao alimento}, Estes alimentos so cheios de aditivos e conservantes (BALEM et al, 2017). Muitas vezes as refeigdes sao trocadas por lanches, fast-food e algumas vezes as refeigdes sao substituidas até mesmo por biscoitos, bolachas recheadas, macarrao instantdneo e so acompanhadas por refrigerante. Habitos que vao repercutir na satide como um todo. Falta a diversificagdo dos alimentos, o que impacta na obtencao de fibras e micronutrientes como as Vitaminas ¢ os sais minerais, substancias essenciais para a funcdo celular. Contribuindo com uma ou mais fungdes organicas, proporcionam a melhora do estado de saiide e bem-estar e auxiliam na prevengéo ou reducdo do risco de doencas. Na pele, participam da acdo contra radicais livres (antioxidantes), sintese de colageno (silicio, vitamina C), modulacao da melanogénese (vitamina C), contribuindo para a manutengao da aparéncia da pele ¢ prevencao dos aspectos envelhecidos (CARVALHO et al, 2006; BALEM et al, 2017) Quando a alimentagao do individuo € desequilibrada, rica em agicares (carboidratos) ¢ gorduras, sio formados os produtos finais da glicagéo avangada, chamados de AGEs, acrdnimo do termo em inglés (advanced glycation end-products). Pap gS esp fe® oe 4 oe ERTS “eee Figura 121 ~ Glicagéo: formagio dos AGES Mia ee Essas substncias sio formadas no organismo a partir da oxidagio de agicares (glicoxidagao) ou de lipideos (glicoxidacao) € so associadas ao processo de envelhecimento, pois interagem com as fibras proteicas da derme. Os AGEs se ligam ao colégeno e promovem rigidez a perda da funcao das fibras, diminuindo a sustentagao € a elasticidade do tecido (BARBOSA; OLIVEIRA; SEARA, 2008; SCHALKA et al, 2016). 0 aumento de AGES nos tecidos esté relacionado com doencas como diabetes, angiopatias, degeneragao da macula na retina, osteoartrose ¢ a intensificagdo do processo de envelhecimento. A pele € um dos drgaos de depésito dos AGES e consequentemente sofre com o aumento e presenca {SCHALKA et al, 2016). Figura 122 ~ Pracesso de glicagao - fixagdo do aguicar nas fbras de coligeno e elastina Nos tratamentos estéticos, incluimos cosméticas antiglicantes para reverter os danos ocasionados pelo processo de glicagéo do cokigeno e prevenindo a fixacao do acucar nas fibras proteicas. As principais substancias antiglicantes so: © Carnosina: substancia antiglicante (previne @ glicacdo), deglicante (reverte a glicagdo) ¢ antioxidante (neutraliza os radicais livres). ‘#* Dercaboxy carnosine HCI, butylene glycol, water: antiglicante ¢ antioxidante. + Kombuchka®: ativo biotecnolégico de acao antiglicante * Carsinina: antiglicante e protetor do DNA celular, Durante as reagdes de formacio dos AGEs, também so formados radicais livres que podem gerar a morte celular de fibroblastos na derme e promovem o aumento da expresstio de mediadoresinfiamatorios. 7.1.5 Radicais livres Denominam-se radicais livres as moléculas organicas ¢ inorganicas ¢ os atomos que contém um ou mais elétrons nao pareados (radicais que esto livres). Essas moléculas sao espécies reativas de oxigénio, altamente instaveis, formadas no organismo por diversos estimulos (tabagismo, alimentos ricos em agucares, radiagdo solar, metabolismo das préprias células) ¢ existe a necessidade permanente de inativa-las, pois sao nocivas as células e demais componentes dos tecidos. Na derme, promovem a morte © celular dos fibroblastos e danificam as fibras colagenas ¢ elisticas presentes no tecido, diminuindo a sustentagao da pele, 0s radicais livres so chamados de espécies reativas de oxigénio (ROS), de substancias oxidantes e de oxigénio singlet, apesar de serem diferentes. Para combater essas moléculas oxidantes, sao necessarios 15 antioxidantes, substancias que atrasam ou inibem a oxidagao para proteger 0 organismo contra os radicais livres. Os antioxidantes sao provenientes da alimentagao rica em frutas e hortaligas, Eles agem fornecendo elétrons para reduzir a velocidade dos processos oxidativos, ou seja, neutralizam os radicais livres € minimizam seus efeitos (BIANCHI, 1999; VIEIRA, 2007; BORGES, 2016). Nos tratamentos estéticos, so utilizados cosméticos ¢ recursos tecnolégicos com o objetivo de neutralizar os radicais livres. A fototerapia de baixa poténcia ¢ 0 recurso mais indicado para ser utilizado nos casos nos quais o objetivo é combater os radicais livres. 0 comprimento de luz vermelha ¢ infravermelha (LED e laser) diminuem os radicais livres, pois estimula a sintese da enzima superéxido dismutase (SOD), um potente antioxidante que representa a primeira linha de defesa enzimatica contra a produgdo intracelular de radicais livres. Dessa forma, a fototerapia contribui para a protegao celular agindo contra os danos oxidativos nos lipidios formadores da membrana celular, ativam a circulacao sanguinea pela liberacéo de éxido nitrico, aumentando a oxigenacao © nutrigéo tecidual (SILVEIRA et al, 2009; ESTRELA et al, 2014), ©O. ©O © Radical live Figura 128 -Radiais ese ago oa substincia antioxdante As principais substancias antioxidantes so: # Vitamina C (4cido ascérbico): interage com os radicais livres, neutralizando-os, e€ fundamental para a biossintese do colageno, além de inibir a metaloprotease (enzima que degrada colageno) e proteger o DNA celul. * Vitamina E: € 0 principal antioxidante lipofilico, age contra a peroxidacdo lipidica, protegendo a membrana das células. © Mia ee © Carotenoides: agem capturando 0 oxigénio singlet (espécie reativa de oxigénio) atuando principalmente na epiderme, ‘© Ubiquinol: também chamado de 010, impede a formagéo dos radicais livres * Acido retinoico: em cosmético, é usado na forma de retinol, promove respostas bialdgicas, estimulando a proliferagao e diferenciagéo de queratindcitos e fibroblastos, proporcionando uma pele mais firme ¢ resistente. ‘* Polifendis: sao os antioxidantes mais abundantes na alimentagdo quando diversificada. Faz parte da familia dos lavonoides e estao presentes no vinho, chas, uvas, morango, jabuticaba entre outros, 7.1.6 Avaliagao do envelhecimento Para avaliar 0 envelhecimento cuténeo, séo amplamente utiizadas as classificagées de Glogau e de Rubin, Classificagao de Glogau A escala de classificagdo de Glogau tem o objetivo de determinar a histdria pregressa do cliente, inclui tanto os fatores intrinsecos como os extrinsecos, retine todos os dados em quatro categorias de envelhecimento. Quadro 17 - Classificagao de Glogau a ‘Adaptado de: Hill 2016, p11) Classificagao de Mark Rubin A classificacdo de Rubin & uma versao simplificada da classificacao de Glogau e inclui a avaliagao de alteragdes pigmentares, textura e enrugamento, Quadro 18 - Classificagao de Mark Rubin es - Aiteragbes de pigmentacao (efélides,lentigos) eiderme ~ Alteragées de superficie faumento de camada cémnea) ~ Nlteragées de textura e pigmentagéo mais intenso eS eS ~ Queratose actinicaefou seborreica, lentigo seil cderme papilar = Enrugamento periorbital e nasolabial (com ou sem atrofa) Alteragéesepiderme, derme _- Mlesmas alteragdes do nivel dos, porém acentusdas spilar e alteragao epiderme Fen poollane reed = spss amereadae aspera Adaptado de: Hil (2016, p. 11) 7.2 Rugas Apele do rosto & uma das partes mais exposta 4s intempéries do tempo (sol, vento, baixa umidade do ar, mudangas de temperatura entre outras) ¢ esse é um dos fatores que contribui para que os primeiros sinais de envelhecimento aparecam, Esta area € dotada de musculos de aco voluntaria, contraem com o nosso comando. Eles so responsaveis pelas mimica facial, auxlio a0 processo de mastigacdo, protegdo ocular entre outras diferentes funges. Eles estdo situados logo abaixo da pele e quando sio ativados promovem seu movimento dando origem as expressées faciais. A movimentagdo da pele forma alteragées no relevo cuténeo, provocando depressées, caracterizadas por linhas perpendiculares a ditecdo das fibras musculares, que por serem realizadas muitas vezes, no decorrer da vida com o processo de envelhecimento, gradualmente dio origem as rugas (OLIVEIRA et al, 2007), 7.2.1 Principais misculos da face Relembre os principais musculos localizados na face. Tém pelo menos uma das suas extremidades aderidos na pele, quando se contraem movimentam-na. Como durante o processo de envelhecimento ¢ dependendo do estilo de vida (estresse), habitos, entre outros, a musculatura da face se torna mais tensionada. £ importante relembrar a musculatura da face para entender a formacdo das rugas ¢ assim aplicar técnicas de tratamento que proporcionem o relaxamento da musculatura que se apresenta tensionada ¢ técnicas para estimular os musculos que apresentam baixo ténus muscular (flacidez) Mia ee EEE tiiscuto occipitofrontal Miiseulo zigomatico menor FEB scale corugador dos supercitios BEE iscuo bucinador Masco orbieular do atho Museularisério Misculo nasal Misculoabaixador do tabi inferior Musculolevantadr da asa do nariz Platisma HERE iiscutotevantadior do labo superior Musculo orbicular do ano FEB iiiscato zigomatico maior FEED isc oiuir ds boce Misculo abaixador do éngulo da boca FEM éscuto mental Musculo précero Figura 124 ~ Misculosfaciais Acontragéio muscular no &a Unica responsavel pela formacio das depressoes na pele, mas sim pela soma das alteragdes que ocorrem em todos os tecidos como: © diminuigdo da camada mais profunda de gordura; reducao do numero de fibroblastos (células da derme); reducdo do nimeto de fibras cokigenas ¢ eldsticas; degeneracao das fibras colagenas ¢ elésticas; diminuigéo da oxigenagao dos tecidos; desidratacao da pele; deterioragao da substancia fundamental amorfa; rigidez do colageno. Todas essas alteragdes provocadas sao desencadeadas pelo envelhecimento natural do organismo somado aos fatores intrinsecos como a genética e hereditariedade e fatores extrinsecos como exposigdo solar, tabagismo ou pela furmaca de cigarto, poluicéo ambiental, alimentacao inadequada, pobre em micronutcientes, principalmente de vitaminas A, C e alimentagdo rica em agicares ¢ lipideos, baixa ingestao de agua, etlismo, privagao do sono ¢ estresse crénico a Observacdo Para o tratamento de rugas, é indicado o uso de cosméticos com dermorrelaxantes, principios ativos que promovem relaxamento da musculatura e contribuem para normalizacao do ténus da musculatura facial. 7.2.2 Avaliagao de rugas Vocé deve avaliar as rugas presentes na face para poder planejar o tratamento que sera proposto. Classificagéo em graus de Lapiére e Pierrard: # Grau I: corresponde as rugas de expressao, sem alteragdo dermoepidérmico. © Grau II: refere-se a rugas finas ou com ondulagées, devido ao adelgamento dermoepidérmico, © Grau Ill: efere-se a rugas gravitacionais, com a presenca de alteragées que modificam a estrutura dermoepidérmica e musculares. Mia ee Classificagdo em relagdo & profundidade da tuga segundo Tsuji Essa classficagao leva em consideragdo a profundidade das rugas para classificd-las. # Superficiais: diminuicdo ou perda das fibras elisticas na derme papilar em fungio do envelhecimento cronolégico € desaparecem ao estiramento da pele * Profundas: séo decorrentes principalmente da ago solar e néo desaparecem ao estiramento da pele (BORGES, 2006), q Figura 125 ~ Ruges na rego frontal: ) presenga de raga a regiéo frontal 8) ruga superficial: © suleo no fica marcado quando a pele € estrada C)ruga profunds: 0 suleo nao desaparece com o estiramento da aele Classificagao quanto a0 movimentagio muscular ‘As tugas ainda podem ser divididas em: + Rugas dindmicas: decorrentes da movimentagéo muscular, sdo0s movimentos da expressio facial. Figura 126 - Rugas dinémieas na regiao orbicular dos olhos + Rugas estaticas: esto presentes mesmo na auséncia do movimento, estdo relacionadas a fadiga pelo excesso de tenséo Figura 127 - Ruga estatica na regio nasogeniana Mia ee # Rugas gravitacionais: decorrentes do excesso de movimentacdo € 4 ptose tissular € muscular, bem como as alteragdes dos compartimentos de gordura que diminuem e acentuam a sobra de pele (flacidez) Figura 128 - Rugasgravitacionas:cbserve a regio em destaque a pele apresenta ptose Regides de rugas faciais: * Frontal: resultam da contragdo do masculo frontal, Séo horizontais ¢ as primeiras a surgirem sao a partir dos 25-30 anos. (‘£3 Fgura 129 - Rugas na regido frontal # Glabela: resultam da contragdo do musculo précero e corrugadores. Sao verticais nessa drea aparecem entre as 30 € 40 anos, Figura 130 - Rugas na regide da glabela « Periobicular dos olhos ou periorbital: musculo orbicular das palpebras. Séo rugas radiais ao Angulo externo dos olhos, Surgem a partir dos 30 anos. Elas recebem uma classificagao mais detalhada: —Tipo I: rugas laterais ao canto externo do olho, estendendo-se da sobrancelha até o arco zigomatico. — Tipo Il: rugas laterais ao canto externo do olho, estendendo-se da linha do canto externo do olho até o arco zigomatico (auséncia de rugas na regiio lateral superior. — Tipo Il: presenga de rugas exclusivamente na linha do canto externo. os sy ~ eS Tipo 1 Tipo Tipo Wt wy } Figura 131 ~ Cassiieagdo das rugas da regio periorbitéria Mia ee * Sulcos nasogenianos: ocorrem devido a ago dos miisculos elevadores do labio superior (levantador do angulo da boca) e dos zigomaticos, Figura 132 - Rugas sulcos nasogenianos # Regio nasal: aco do miisculo précero ¢ elevador da asa do nariz. Surgem entre 40 ¢ 50 anos. Como o uso de éculos. * Periobicular da boca ou periorais: causadas pelas contragdes do orbicular da boca. Figura 124 ~ Rugas periarais¢ regiéo periabieular 7.2.3 Principios ativos firmadores Os principais ativos e complexos de substancias firmadoras sao: # Densiskin: estimula sintese de cokigeno, elastina e glicosaminoglicanas, Auxilia na reestruturagao da membrana celular € inibe a ago das metaloproteinases da matriz. « Rafermine: extraido do extrato hidrolisado da soja, aumenta a firmeza € a tonicidade, estimula os fibroblastos ¢ inibe as metaloproteinases. + Dimetilaminoetanol acetoamidobenzoato (DMAE): conhecido ativo que proporciona efeito lifting, E um nutriente natural encontrado em peixes como a anchova, a sardinha € o salmao. Age estimulando os misculos da face, ¢ apresenta aco antioxidante. Esse ativo também modula (controla] a diferenciagao, proliferagao € migragao dos fibroblastos e dos queratinécitos. « Liftiline: promove efeito tensor sobre a pele, forma um filme eléstico e resistente com agdo tensora que minimiza a flacidez, as linhas de expressio e proporciona um efeito lifting por mais ‘ou menos 6 horas, * Sesaflash: ativo de nova geracdo que promove efeito tensor imediato, Também promove hidratacéo para a pele Objetivos pata o tratamento das rugas ¢ flacidez: # diminuigao da atividade das metaloprotein: © relaxamento muscular ¢ alivio das tensdes faciais; © Mia ee ‘© estimulo da sintese e restauracdo da matriz extracelular (fibras colagenas, elasticas e substancia fundamental amorfa); aumentar o numero de fibroblasto na derme; promover a manutencao da matriz extracelular; promover efeito lifting; . restaurar 0 manto hidrolipidico; . estimular a renovagdo celular na epiderme Protocolo para o tratamento das rugas ¢ flacidez: associagao da radiofrequéncia ¢ cosméticos firmadores da pele 0 objetivo desse protocolo de tratamento serd estimular o aumento do ntimero de fibroblasto ¢ a sintese dos componentes da matriz extracelular '* Apés a avaliagao e escolha do recurso baseado nas informagdes obtidas na anamnese (indicagao € contraindicagées), separe ¢ prepare 0 equipamento de radiofrequéncia, escolha a ponteira para 0 tratamento facial © Separe todos os materiais que serdo necessarios (descartaveis, meio de acoplamento para a radiofrequéncia de acordo com a orientagao do fabricante - glicerina, dleo ou gel) «© Higienize toda a area: face pescoco € colo, « Realize a esfoliagao, serd importante para estimular a renovacao celular. ‘© Tonificagao: aplique o ténico com algodtio umedecido. ‘© Na primeira sessio, explique ao cliente em relagao da sensagao de calor promovida pelo tratamento. # Ajuste os pardmetros no equipamento. ‘* Passe o meio de acoplamento indicado. # Realize a terapia € ajuste a poténcia caso necessario de acordo com a temperatura alcangada Fique atento, acompanhando a temperatura obtida, o objetivo é elevar a temperatura dos tecidos a 39-40 °C para promover efeito lifting da radiofrequéncia e estimular neocolagenase € neoelastogénese. © Finalize a técnica, limpe a area (retire o produto utilizado como meio de acoplamento) e aplique © protetor solar, * Oriente 0 cliente quanto os cuidados domicilares e indique cosmetics ricos em ativos firmadores, antioxidantes, antiglicantes e hidratantes. A vitamina C & um importante aliado a esse protocolo (PEREIRA, 2013; MEYER et al, 2017). Figura 125 — Aplicagio da radiofrequéncta no tratamento facial: ponteica facial e termémetro para acompanar a temperatura 8 MANCHAS HIPERCROMICAS Sao alteragdes pigmentares que resultam do excesso da funcao do sistema melanocitirio: ocorre aumento da produgio ¢ deposigao da melanina, A melanina € o principal pigmento responsivel pela coloracao da pele, sintetizada nos melanécitos, possui células dendriticas que apresentam a funcao de transferir a melanina aos queratinécitos que estéo préximos por meio de seus prolongamentos, os quais se projetam em direcdo a superficie da epiderme. Os prolongamentos dendriticos dos melanécitos permitem que eles fiquem em contato com aproximadamente 30-40 queratindcitos, ou seja, um Unico melandcito basal sintetiza e distribui melanina para 30-40 queratindcito devido a sua estrutura, formando a unidade epidérmico melénica. © Mia ee Superficie da pele Melanina Queratinéeitos Melanossomas Figura 136 - Unidad epiarmico metnica 8.1 Tipos de melanina So produzidos dois tipos principais de melaninas, quimicamente diferentes: ‘* Eumelaninas: polimeros de alto peso molecular, possuem compostos cuja colaracéo varia do castanho ao preto, presentes nos seguintes grupos étnicos: caucasianos brancos, asiaticos ¢ negros, ‘+ Feomelaninas: compostos cujas tonalidades variam do amarelo ao vermelho, presentes nos caucasianos brancos. A variagao na pigmentacdo da pele depende do tipo e da quantidade de melanina formada, do tamanho do melanossoma e da maneira como o queratinécito captura ¢ degrada melanina. & um processo complexo que envolve muitas varidveis (MIOT et al, 2009; TASSINARY, 2019) A melanogénese é 0 processo fisiolégico resultante da sintese dos pigmentos de melanina, os quais tém importante fungdo protetora contra a fotocarcinogénese cutanea. Ela ocorre em organclas intracelulares especializadas denominadas melanossomos, que so responsaveis pela produsao ¢ pelo armazenamento da melanina. Os melanossomos ficam no interior do melanécito. Ele passa por estagios: quando esta imaturo, se encontra préximo ao nucleo do melandcito e ndo apresenta pigmentacdo, com mudangas gradativas, torna-se repleto de melanina, nessa fase, esté pronto para depositar a melanina no queratinécito, assim migra para os dendritos ¢ deles é transferido para os queratindcitos {TASSINARY, 2019). Observe na imagem a seguir a transferéncia da melanina para os queratinécitos, ela ocorre por endocitose, processo que permite o transporte de substancias atraves de vesiculas limitadas por membranas. © Ceratindcito Melanizagio| Figura 137 - Transferéncia da melanina do melanécito para os queratindcitos 8.2 Melanogénese ou biossintese da melanina 0 processo de produgao de melanina envalve varias reacées quimicas, sendo a sua sintese influenciada principalmente pela enzima tirosinase, que inicia a cascata de reagdes na qual converte a tirosina (um aminodcido) no biopolimero melanina: A tirosinase éa enzima chave que participa para a sintese da melanina, sem ela, a reagdo paraa sintese de melanina nao inicia. Assim, o aumento de tirosinase estimula duas reagdes na via da biossintese de melanina: hidroxilagao da tirosina em DOPA e oxidacao de DOPA em DOPAguinona. A tirosina é oxidada em DOPA ¢ em DOPAquinona pela enzima tirosinase Na auséncia de cisteina, a via segue 0 rumo da formacao de eumelanina por intermédio da DOPAquinona, dando origem ao pigmento de coloracao castanho-clarojescuro/preto (MIOT et al, 2009; TASSINARY, 2019). Quando a cistefna esté presente, a DOPAquinona é convertida em DOPAcisteina, resultando na formagao de feomelanina Asintese de melanina pelos melanécitos é determinada pela etnia da pessoa, e fatores intrinsecos (genética/horménios como o adrencorticotréfico ACTH, a lipotrofina LPH € os horménios sexuais, © Mia ee estrégeno e progesterona) ¢ extrinsecos (sol/atrito/processos inflamatérios) afetam a sua producio, estimulando a sintese, migracao € transferéncia de melanina para os queratinécitos (VIDERIA; MOURA; MAGINA, 2013; TASSINARY, 2019). Tirosina so OPA Oxidagio oo ———> DOPAguinona é ‘Auséncia de — ae seine esteina Y 4 DOPAcroma DOPAcisteina + t tumetanina Feometanina Figura 138 - Melanogénese ou biossintese da melanina * Hipercromias: as alteragées da pigmentagao da pele resultam do excesso da funcao do sistema melanocitério, quando ocorre aumento da deposicdo da melanina. A estimulacao do melanécito podera ocorrer por fatores internos ou externos, passando a produzir pigmento em excesso resultando em mancha. * Hipocromia: também denominada hipopigmentacao, caracteriza-se por manchas com um tom mais claro do que a pele do individuo, causadas pela diminui¢do da melanina epidérmica que, de maneira geral, resulta da auséncia de melanécitos € problemas na formacdo € na transferéncia dos melanossomas para os queratinécitos, o que leva a uma producao insuficiente de melanina, Ocorre a diminuigao parcial da deposigio de pigmentacao melinica ‘* Melasma: hipermelanose adquirida, que envolve principalmente @ face, variando do castanho-claro a0 escuro, Acomete individuos de todas as racas € ambos os sexos, porém mais frequentes em mulheres (homens representam apenas 10% dos casos) (MIOT et al, 2009). © 8.3 Caracteristicas do melasma Manchas acastanhadas, com bordas indefinidas, porém bem marcadas. # Acomete principalmente as regides centrofacial, frontal, zigomatica, glabelar, orbicular € com menor frequéncia as regides mandibular € mentoniana. # E mais comum nos fototipos mais altos, apdso Il, tem mais possibilidades de desenvolver melasma de acordo com a escala de Fitzpatrick. Figura 138 - Principe regies acometidas por melasma: A) alabelar,zigomtico e nasal: 8) frontal ezigomatico; ) glabelar,zigomatico, labial superior © mentoniano 8.4 Classificagées de melasma Os metasmas podem ser classificados em * Melasma epidérmico: a deposigdo de melanina ocorre nas camadas basais ¢ suprabasais da epiderme ¢, ocasionalmente, entre as células da camada cérnea, ou seja, cle é mais superficial. Desse modo, tratamento efetivo e mais rapido. * Melasma dérmico: as manchas de melanina atingem a derme superficial ¢ profunda. Mancha mais profunda alguns tratamentos podem promover efeito rebote, caso promovam alguma agressio na pele * Melasma misto: ocorre quando os dois tipos de depésito de melanina ~ epidérmico e dérmico - coexistem no mesmo tecido. Na avaliagdo pela kimpada de Wood, o melasma epidérmico ¢ evidenciado, a hipercromia se acentua, a0 passo que o melasma dérmico € mais evidente pela inspecdo visual a olho nu do que ao exame com a Kimpada de Wood. Quando vocé, durante a avaliagao, observa uma mancha € na anilise pela kimpada de Wood ela fica atenuada (mais fraca), essa mancha é dérmica, a melanina esta depositada mais profundamente na pele, Observe na imagem a seguir © Mia ee 8) Figura 140 ~ Avaliagio do melasma com a Kampada de Wood: A} melasma epidérmico;B) melasma dérmica: mais evdente aolho mu Fototipos altos t&m maior quantidade de eumelanina, maior risco de hiperpigmentacio. Exposicao a radiacao ultravioleta: UVA e UVB Uso de medicamentos fotossensibilizantes. Hiperpigmentacdo pés-inflamatéria como, por exemplo, as manchas de acne, Alteragdes hormonais como acorrem durante gestacao, menopausa, hipertireoidismo. 8.6 Tratamento estético E importante a compreensio dos mecanismos que controlam a melanogénese e os fatores que desencadeiam a hipercromia, pois eles tém papel fundamental pata a escolha da terapéutica da hiperpigmentagio. As hipercromias podem ser tratadas por diferentes técnicas, como a utilizagéo de substéncias quimicas despigmentantes, os peelings (esfoliacdo da pele), com substancias quimicas e tratamento ‘com luz como o laser a luz intensa pulsada (TASSINARY, 2019} Acscolha iré depender da profundidade da mancha, do fator desencadeante e do fototipo do cliente. Pessoas de fototipo mais alto apresentam contraindicacéo para 0 uso de alguns cidos, e em caso de hipercromias pos-inflamatéria, os peelings fisicos podem ser um fator para a piora do quadro, * Inibigo da tirosinase: essa ago & conseguida pela utilizagdo de principios ativos coma: acido kéjico, acido fitico, arbutin, extrato de uva-ursi. Estes so alguns dos ativos que atuam inibindo a tirosinase, enzima que inicia a cascata da melanagénese, * Diminuigéo dos melanécitos funcianais: vitamina C e o cido tranexamico so exemplos de ativos que atuam modulando a aco dos melandcito. # Resolugdo do processo inflamatério: o extrato de licorice, azeoglicina, acido mandélico associado 20 acido salictlico. © Uniformizagao do tom da pele por esfoliago dos queratindcitos: acido lético, acido glicdlico Acido linoleico. Além dos esfoliantes fisicos, como o peeling de diamante, cristal e ultrassénico ou esfoliantes com granulos. A melanina presente nas camadas mais profundas da epiderme precisa ser degradada, sao ativos que realizam essa ago 0 acido koji, alfa-arbutin. Eles degradam ¢ facilitam a climinagao dos granulos de melanina Para escolher qual ou quais recursos é necessério avaliar, se a mancha € superficial, a esfoliagao fisica pode ser efetiva e segura. Se a mancha for decorrente de processo inflamatério ou hormonal ou ainda se 2 mancha for profunda, a esfoliagdo fisica deve ser avaliada, uma vez que a abrasao pode promover efeito rebote e intensificd-la No geral, € utilizado um conjunto de principios ativos para atingir os diferentes objetivos. Também podem ser associados os recursos tecnolégicos ¢ cosméticos a fim de tratar de forma efetiva as hipercromias © Mia ee 8.8 Protocolo para o tratamento de hipercromias 0 objetivo desse protocolo € promover a uniformizagio do tom da pele © a renovacao celular, Materiais: © algodao/gaze; touca; luvas; logio higienizante com acido glicdlico; logo pré-peeling quimico; Acido mandélico, acido kdjico e Acido fitico; protetor solar. Passo a passo do protocolo: ‘© Realizar a higienizagdo da pele com sabonete liquido com dcido glicélico. '* Aplicar 0 acido mandélico de acordo com a orientagéo do fabricante concentragao do Acido no cosmético € a sensibilidade do cliente. . Remover o acido com algodao umedecido com égua . Aplicar sobre a regio com hipercromia 0 complexo de acido (kojico € fitico). Deixar agir por no maximo 10 minutos, de acordo com a sensibilidade do cliente. . Remova bem todo 0 cosmética com gua (alyodbes umedecidos). No caso de aplicagao de acidos, a remocao do produto na pele deve ser realizada com agua . Aplique o filtro solar ¢ oriente o cliente da obrigatoriedade do filtro e sua reaplicagao a cada duas horas, mesmo em dias nublados ou que nao vd se expor a radiagao solar. 8.9 Protocolo para o tratamento de manchas hipercrémicas pés—inflamatérias (sequelas de acne) 0 objetivo desse protocolo € promover o clareamento das manchas hipercrdmicas. Esse protocolo pode ser parte do programa de tratamento e deverd ser realizado com intervalo de quinze dias, sujeito a alterades de acordo com a avaliagdo * Apés avaliagao, higienize toda a area com um sabonete queratolitico, como, por exemplo, que contenha em sua férmula o acid glicélico. * Aplicagao do acido mandélico (acao clareadora), * Mascara de argila branca (acao clareadora € hidratante). # Retire a mascara € aplique 0 filtro solar. # Para os cuidados domiclliares, oriente em relacao ao uso € a reaplicacdo do filtro solar para que no ocorra efeito rebote, ¢ obrigatério 0 comprometimento do cliente ¢ a orientacao do profissional. O tratamento para clareamento de manchas s6 deve ser iniciado apds esses esclarecimentos # Indique sabonete e ténico com prineipios ativos anti-inflamatérios, sérum noturno com acéo clareadora que contenha dcido k6jico e arbutin €o protetor solar adequado ao biotipo € a0 fototipo. 8.10 Protocolo de revitalizagao facial: peeling ultrassénico com mascara cosmética Este protocolo de tratamento tem o objetivo de promover a revitalizagao facial, estimular a renovacéo celular, sintese de colageno, e volumizacao € preenchimento cuténeo, proporcionando a melhora do contorno facial. A frequéncia desse tratamento é semanal e pode ser intercalado com o protocolo de microcorrentes. Separe os materiais necessérios para esse protocolo. Materiais: * algodao/gaze; touc: * luvas; logo higienizante de acordo com o biotipo cuténeo ¢ o estado da pele; logo ténica; s0r0 fisiolégico; mascara com ativos que promovam o estimulo para sintese de cokigeno como fatores de crescimento, silcio, vitamina C, esqualeno, antiglicantes; gel neutro; Mia ee © protetor solar; ‘© equipamento de peeling ultrassénico; ‘© equipamento de microcorrentes; Passo a passo do protocolo: # Realize a higienizacao da area, para a pele envelhecida e desvitalizada, as emulsdes além de higienizar promovern a umectagéo da pele. ‘© Realize a tonificacao, prefira tonicos hidratantes. * Divida a face em quadrantes ¢ aplique 0 soro fisiolégico aos poucos, um quadrante por vez, pois para a aplicagao do peeling ultrassonico, a pele precisa estar umedecida. Aplique o peeling ultrassénico por toda a face, pescoco e colo, Umedega sempre que precisar. Acompanhe o surgimento de hiperemia (vermelhido), reaplique na mesma rea de duas a trés vezes. Avalie a sensibilidade do cliente, Cuidado com a parte anterior do pescaco. Apés esse procedimento, a pele estard mais receptivel aos cosméticos (afinamento do estrato cérneo, estimulo a renovacao celular e micromassagem que estimula a circulacao}. Figura 141 - Aplicagdo do peeling ultassénica com a pele previamente umedecida * Tonifique a area. Nesse passo, a aplicagéo pode ser com mascara de TNT ou algodio. Aguarde 5-10 minutos ‘© Aplique a microcorrente: espalhe o gel neutro, ligue € ajuste os pardmetros. Essa corrente & subsensorial, nesse passo, o cliente s6 ird sentir o deslizamento das ponteiras, Movimente as canetas da microcorrente sobre toda area tratada. figura 142 - Aplcago de mierocorrentes por toda face # Remova o excesso do gel neutro, * Aplique hidratante com movimentos de massager facial com movimentos de deslizamentos ascendentes. *# Aplique a mascara e aguarde o tempo indicado pata a sua acdo, remova ey Figura 143 - Aplicagio do peeling ulrassbnico com a pele previamente umedecida © Mia ee a... 0 uso e a reaplicagao de filtro solar diariamente deve ser orientado, pois a luz emitida por computadores, tablets e celulares também favorecem a formagdo de hipercromias e o envelhecimento da pele wwe + Resumo Vimos sobre o envelhecimento, esse proceso natural de curso inevitavel, que pode se instalar mais lentamente ou, dependendo dos habitos de vida da pessoa, pode ocorrer de forma mais nitida. Foi apontada a influéncia da alimentagéo rica em agiicares ¢ lipidios € do tabagismo para a formacao de substancias nocivas ao organismo, os produtos da glicagao final (AGEs) € dos radicais livres. Essas substancias afetam as células ¢ os componentes da derme, tornando-a mais fragile fina Os musculos da face também foram relembrados, ¢ entendemos que a atividade dos musculos das expressées faciais esta diretamente relacionada 8 formagao de linhas, sulcos ¢ rugas faciais. Vimos também quais as classificagdes utilizadas na avaliagéo facial e que rugas superficiais, € dindmicas sao mais faceis de se tratar. As alteragdes da coloragio da pele também foram foco, bem como sua avaliagdo € 0 diagnéstico diferencial com a kimpada de Wood e a abordagem terapéutica, Finalizando, vocé jd compreendeu como 0 processo de envelhecimento tem varios fatores que se sobrepdem e que a abordagem terapéutica também é milltipla € 0 tratamento depende da avaliagao de cada caso e suas particularidades. Vimios como é possivel diversificar os protocolos de tratamento, alterando um dos passos € combinando os recursos tecnolégicos, cosméticos € terapias manuais, Use o filtro solar e ensine ao seu cliente a importancia e como ele pode ajudar na prevencdo do envelhecimento. Exercicios Questo 1. A carnosina & um principio ativo utilizado no tratamento do envelhecimento precoce. Assinale a alternativa que indica corretamente a agdo terapéutica desse principio ativo. ‘A) Aumenta a sintese de colageno ¢ inibe a peroxidagao lipidica. B) Previne e reverte a glicagao, além de ter efeito antioxidante. C) Estimula a proliferagao de queratinécitos. D) Provoca a queratélise. £) Promove a despigmentagao de manchas. Resposta correta: alternativa B, Andlise da questao A catnosina (beta-alanil-L-histidina) é um dipeptideo dos aminodcidos beta-alanina ¢ histidina. Ele um dos antioxidantes mais eficazes e o mais potente inibidor do processo de glicago das proteinas. Questo 2. As manchas hipercrémicas sao alteragdes pigmentares, caracterizadas pelo aumento da produgéo e da deposicao de melanina, que resultam do excesso da funcao do sistema melanocitério. A respeito do tratamento dessa condicao, avalie as afirmativas a seguir. | = 0 dcido kéjico diminui a quantidade de melanécitos funcionais na epiderme. Il - 0 dcido tranexamico inibe a tirosinase, enzima que inicia a cascata da melanogénese. Ill - 0 dcido saticttico apresenta efeito anti-inflamatério. IV - 0 dcido Latico promove esfoliagao e, assim, uniformiza o tom da pele Sao corretas apenas as afirmativas: Allell. 8) ell Cell D)ille WN, HlleWv. Resposta correta: alternativa D. Mia ee Anilise das afirmativas | Afirmativa incorreta, Justificativa: 0 écido kéjico & um inibidor da tirosinase, enzima que inicia a cascata da melanogénese. Il - Afirmativa incorreta, Justificativa: 0 acido tranexamico modula a atividade dos melandcitos. 0 resultado é a diminuigao do numero de melandcitos funcionais. Ill - Afirmativa correta, Justificativa: além de esfoliar a pele, 0 acido saliclico € responsdvel pela inibigéo da sintese de prostaglandinas inflamatérias. IV- Afirmativa correta. Justificativa: ao esfoliar a pele, os depésitos de pigmentos presentes nas camadas mais superficiais da pele sao total ou parcialmente climinados FIGURAS E ILUSTRACOES Figura 2 NEFERTITI-1859116_960_720.JPG. Disponivel em: https:{/cdn.pixabay.com/photo/2016/11/25/19/15/ nefertiti-1859116_960_720,jpg. Acesso em: 11 nov, 2020. Figura 3 CLEOPATRA_-_QUEEN_OF_EGYPT_928HY.WIKI929.PNG. Disponivel em: https://upload.wikimedia, org/wikipedia/commons/a/a1/Cleopatra_-_queen_of_Egypt_%28hy.wiki%29.png. Acesso em: 11 nov, 2020, Figura 4 LANGERHANS_DCPNG. Disponivel em: upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39]Langerhans_ DC.PNG, Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 5 PELE_HUMANA,JPG. Disponivel em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/ Pele_ humana jpg. Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 6 BORGES, F S.; SCORZA, FA. Terapéutica em estética: conceitos ¢ téenicas. Sao Paulo: Phorte, 2016. p. 23. Figura 7 BLAUSEN_0353_EPIDERMIS.PNG. Disponivel em: https://upload.wikimedia.org/wikipedial commons/6/68/Blausen_0353_Epidermis.png. Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 8 EPIDERMAL_LAYERS_PLSVG. Disponivel em: https:|/upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6b] Epidermal_layers_pl svg. Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 9 MERKEL_EPIDERMIS.PNG, Disponivel em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a2/ Merkel_epidermis,png. Acesso em: 11 nov, 2020. ® Figura 10 PURVES, D. et al, Neuroscience. 3, ed. Massachusetts: Sinauer Associates, 2004. p. 193. Figura 11 BORGES, FS; SCORZA, FA. Terapéutica em estética: conceitos e técnicas. Séo Paulo: Phorte, 2016, p. 29 Figura 12 EPIDERMIS_2_%28PSF929,PNG, Disponivel em: https://upload.wikimedia.org] wikipedia/commons/b| b7/Epidermis_2_%28PSF%29.png, Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 13 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sdo Paulo: Atheneu, 2010. p. 10. Figura 14 407_SEBACEOUS_GLANDS_ESP.PG. Disponivel em: https:|/upload.wikimedia org/wikipedia/ commons|d/d4/407_Sebaceous_Glands_esp,jpg. Acesso em: 11 nov. 2020. Figura 15 TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado 4 estética facial: com estudos de caso € material em realidade aumentada. Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 30. Figura 16 TEJIDO_ADIPOSOJPG. Disponivel em: https:|/upload.wikimedia.org/wikipedialcommons/5/53/Tejido_ adiposo.JPG. Acesso em: 11 out. 2020 Figura 17 COIMBRA, D. D.; URIBE N. C.; OLIVEIRA B. S. Quadralizagaio da face, Surg. Cosmet. Dermatol, v. 6, 1.1, p. 67, 2014. Figura 18 SILVA, M. L. A.; ABOUDIB, J. H.; CASTRO, C. C. Anatomia aplicada do ramo temporal do netvo facial: estudo do risco potencial de lesio durante a cirurgia do rejuvenescimento facial. Revista Brasileira de Cirurgia Plastica, v. 25, n. 4, p. 609, dez. 2010. Figura 23 FITZPATRICK, T. B. The validity and practicality of sun-reactive skin types | through VL. Arch Dermatol, v, 124, n. 6, p. 869-871, 1988. p. 870. Figura 24 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientacao para o profissional da estética, So Paulo: Atheneu, 2010. p. 186. Figura 25 LACRIMANTI, L. M.; VASCONCELOS, M. G.; PEREZ, E. Curso didatico de estética, 2. ed, Sao Caetano do Sul: Yendis, 2014. p. 55. v. 1 Figura 26 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientacao para 0 profissional da estética. Sdo Paulo: Athencu, 2010. p. 188. Figura 29 TASSINARY, J, Raciocinio clinico aplicado & estética facial: com estudos de caso ¢ material em realidade aumentada. Lajeado: Estetica Experts, 2019. p. 80, Figura 31 CHI, A. et al. Prevengdo e tratamento de equimose, edema e fibrose no pré, trans ¢ pés-operatério de cirurgias plisticas. Revista Brasileira de Cirurgia Plistica, v.33, n. 3, p. 343-454, 2018. p. 350. Figura 32 CHI,A. et al. Prevencdo e tratamento de equimose, edema e fibrose no pré, trans € pés-operatério de cirurgias plésticas. Revista Brasileira de Cirurgia Plastica, . 33, n. 3, p. 343-454, 2018. p. 350. Figura 33, ; SERRA, M. S. Purpura actinica com hidroxiapatita de calcio. Surg. Cosmet. Dermatol, Rio 10, n. 4, p. 354, out-dez. 2018. Figura 34 TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso € material em realidade aumentada, Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 77. Figura 35 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 184, Figura 36 DALL GOBBO, P, Estética facial essencial orientacao para o profissional da estética, Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 178. Figura 37 DALL GOBBO, P, Estética facial essencial: orientagdo para o profissional da estética, Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 178. Figura 38 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sio Paulo: Atheneu, 2010. p. 184. Figura 41 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sio Paulo: Atheneu, 2010. p. 181 Figura 42 PORTELA, P. S.; OLIVEIRA, FJ. C.; FERREIRA, D. F. Blefaroplastia no xantelasma. Surg. Cosmet. Dermatol, v.4,n. 4, p. 341-343, 2012. p. 342. Figura 44 PEREIRA, M. F. L (org). Recursos tecnicos em estética. Sao Caetano do Sul: Difusdo, 2013. p. 255. Figura 47 BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapéutica em estética: conceitos técnicas. Sdo Paulo: Phorte, 2016. p. 524. Figura 54 A) DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientacao para o profissional da estética. Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 171. © B) DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 176, C) DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para 0 profissional da estética, Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 177. D) DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientacao para 0 profissional da estética, Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 179. Figura 83 SCHALKA, S.; REIS, V. M. S. Fator de protecao solar: significado e controvérsias. An. Bras. Dermatol., V, 86, n. 3, p. 507-515, 2011. p. 13. Figura 96 HILL, . Mitady microdermoabraséo, Séo Paulo: Cengage Learning, 2016. p. 243, Figura 98 A) TASSINARY, J, Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso e material em realidade aumentada, Lajeado: Estética Experts, 2019. p, 69. 8) TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso e material em realidade aumentada. Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 70. Figura 99 PEREIRA, M. FL. (org.). Recursos técnicos em estética. Sao Caetano do Sul: Difusdo, 2013. p. 331 Figura 101 TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso e material em realidade aumentada. Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 66. Figura 103 PEREIRA, M. FL. (org). Recursos técnicos em estética, Sao Caetano do Sul: Difusio, 2073. p. 332. Figura 104 DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientagao para o profissional da estética. Sao Paulo: Atheneu, 2010. p. 191 © Figura 105 KAMIZATO, K. K; BRITO, S. G, Técnicas estéticas faciais. Sao Paulo: Erica, 2014. p. 61. Figura 106 TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso e material em realidade aumentada, Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 77. Figura 110 BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapéutica em estética: conceitos e técnicas, Sd0 Paulo: Phorte, 2016. p. 71 Figura 113 KAMIZATO, K. K; BRITO, S. G. Técnicas estéticas faciais. Sao Paulo: Erica, 2014. p. 41 Figura 112 TASSINARY, J. Peelings quimicos magistrais. Lajeado: Editora Experts, 2018. p. 173. Figura 117 TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso e material em realidade aumentada. Lajeado: Estética Experts, 2019. p. 221 Figura 118 ORIA, R. B. et al, Estudo das alteracées relacionadas com a idade na pele humana, utilizando métodos de histomorfometria e autofluorescéncia. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, n. 4, p. 431, ago. 2003 Figura 120 COIMBRA, D. D.; URIBE, N. C.; OLIVEIRA, B. S. Quadralizacao facial no processo do envelhecimento, Surg. Cosmet. Dermatol, v. 6,1. 1, p. 6571, 2014, Figura 121 PEREIRA, M. F. L. (org.). Recursos tecnicos em estética, So Caetano do Sul: Difusdo, 2013. p. 373. © Figura 122 PEREIRA, M. FL. (org.). Recursos técnicos em estética, Sao Caetano do Sul: Difusio, 2013. p. 377. Figura 123 BORGES, F. S, SCORZA, F. A. Terapéutica em estética: conceitos e técnicas, Séo Paulo: Phorte, 2016. p. 74. Figura 124 ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C.; DRECOLL, E. L. Anatomia humana: atlas fotogratico de anatomia sistémica e regional. 4. ed, Sao Paulo: Manole, 1998, p, 60. Figura 128 HILL, P. Milady microdermoabraséo. Séo Paulo: Cengage Learning, 2016. p. 183, Figura 131 TAMURA, B. M.; ODO, M. Y. Classificagdo das rugas periorbitarias tratamento com a toxina botulinica tipo A. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 3, n. 2, p. 129-134, 2011. p. 131 Figura 134 HILL, P. Mitady microdermoabraséo. Sao Paulo: Cengage Learning, 2016. p. 221 Figura 136 BORGES, FS, SCORZA, F. A. Terapéutica em estética: conceitos ¢ técnicas. Sao Paulo: Phorte, 2016. p. 33. Figura 137 MIOT, L.D..B. et al. Fisiopatologia do melasma. An. Bras. Dermatol, v. 84, n. 6, p. 625, 2009, Figura 138 MIOT, L.D.B. et al. Fisiopatologia do melasma. An. Bras. Dermatol, v. 84, n. 6, p. 631, 2009. Figura 139 HAMMERSCHMIDT, M. et al. Classificagao de melasma. Surg. Cosmet. Dermatol. 4,n. 2, p. 156, 2012, ® REFERENCIAS Textuais ADDOR, FA. Abordagem nutricional do envelhecimento cutaneo: correlagao entre os efeitos em fibroblastos € os resultados clinicos, Surg. cosmet. dermatol, v. 3, n. 1, p. 12-16, jan.-mar. 2011. BALEM, T. A. et al. As transformacées alimentares na sociedade moderna: a colonizagao do alimento natural pelo alimento industrial. Revista Espacios, v. 38, n. 47, p. 5, 2017. BARBOSA, J. H. P; OLIVEIRA, S. L; SEARA, L.T.O papel dos produtos finais da glicago avancada (AGES) rno desencadeamento das complicacaes vasculares do diabetes. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v, 52, n. 6, p. 940-950, ago. 2008. BAUMANN LS. et a. (eds). Textbook of aging skin, Berlin: Springer-Verlag, 2010. BAUMANN LS. The skin type solution. Nova York: Bantam Dell, 2006, BIANCHI, M. L. P ANTUNES, L. M. 6. Radicais lives € os principais antioxidantes da dieta, Rev. Nutr, Campinas, v. 12, n. 2, p. 123+130, maio-ago. 1999 BONAMINGO, R. R. Rosacea: fatores de isco, etiologia ¢ patogénese. An. Bras. Dermatol, v. 74,n. 6, p. 621-624, novdez, 1999, BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapéuticas nas disfungées estéticas. Sao Paulo: Phorte, 2006. BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapéutica em estética: conceitos e técnicas, Sao Paulo: Phorte, 2016. BUENO, J. R; GOUVEA, C, M, C, P, Cortisol e exercicio: efeitos, secrecdo ¢ metabolismo, Revista Brasileira de Prescricao ¢ Fisiologia do Exercicio, Sao Paulo, v.§, n. 29, p. 435~445. set out. 2011 CARVALHO, P. G. B. et al. Hortaligas como alimentos funcionais. Horticultura Brasileira, v. 24, n. 4, p. 397-404, dez. 2006. CASTRO, LC. G. O sistema endocrinoldgico vitamina D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 55, n. 8, p. 566-575, nov. 2011 CHI,A. et al. Prevencéo ¢ tratamento de equimose, edema e fibrose no pré, trans ¢ pés-operatério de cirurgias plisticas. Revista Brasileira de Cirurgia Plastica, v. 33, n. 3, p. 343-454, 2018. CIRILLO, V. ; GERMANO, S.; MALUF, S. F. Uso de fatores de crescimento em cosméticos no combate ao envelhecimento cuténeo. Revista Eletrénica Biociéncias, Biotecnologia e Saide, Curitiba, n. 13, p. 59- 67, set.-dez. 2015. Disponivel em: https:/interin.utp.brlindex.php/GR 1/article/view/2297/1912. Acesso em: 11 nov. 2020. COHEN, H. Neurociéncia para fisioterapeutas: incluindo correlagées clinicas. 2. ed. Barueri: Manole, 2001. ‘COIMBRA, D. D.; URIBE, N. C.; OLIVEIRA, B. S. Quadralizacao facial no proceso do envelhecimento. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 6,n. 1, p. 6571, 2014. COLEMAN, S.; SABOEIRO, A; SENGELMANN, R. A Comparison of lipoatrophy and aging: volume deficits in the face. Aesthetic Plastic Surgery, v.33, n. 1, p. 14-21, nov. 2008, CYMBALISTA, N. C.; GARCIA, R.; BECHARA, S. J. Classificagao etiopatogénica de alheiras e preenchimento com acido hialurnico: descri¢ao de uma nova técnica utilizando canula. Surg Cosmet Dermatol, v. 4, n. 4, p. 315-321, 2012. DALL GOBBO, P. Estética facial essencial: orientacao para 0 profissional da estética. Sao Paulo: Atheneu, 2010. DUARTE, |.; BUENSE, R.; KOBATA, C. Fototerapia. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 81, n. 1, p. 74-82, fev. 2006. ESTRELA, J. V. et al. Efeito do led na flacidez tissular facial. Catussaba, v, 3, n. 2, abr.-set. 2014. FEE, J. A et al, Dermoscopy use in primary care: a scoping review, Dermatology practical & conceptual, \.9, n.2, p. 98-104, Apr. 2018 FEITOSA, G. P. V. et al, Andlise critica das técnicas de microdermoabrasao por jateamento ¢ lixamento: revisdo de literatura. InterfacEHS: Sauide, Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 11, n. 2, 2016. FILHO, M. B. et al, Fotoenvelhecimento. Fisioterapia Ser, v. 2, n. 1, 2007. FITZPATRICK, 1. B. The validity and practicality of sun-reactive skin types | through VI, Arch Dermatol, v. 124, n. 6, p. 869-871, 1988. FREEDMAN, B. M. Topical antioxidant application enhances the effects of facial microdermabrasion. Journal of Dermatological Treatment, v. 20, n. 2, p. 82-87, 2009. HAMMERSCHMIDT, M. et ai. Classificagdo de melasma. Surg. Cosmet. Dermatol. v. 4, n. 2, p. 155-158, 2012 HE, S.¥. et al. Self-reported pigmentary phenotypes and race are significant but incomplete predictors of fitzpatrick skin phototype in an ethnically diverse population. Am Acad Dermatol, v.71, n. 4, p. 731-737, Oct. 2014, HERPERTZ, U. Edema e drenagem linfatica: diagnéstico e terapia do edema. Sao Paulo: Roca, 2006. ® HERWITZ, D. A. Aesthetics: key concepts in philosophy, Nova York: Continuum, 1995. HILL, P. Milady microdermoabrasdo, Séo Paulo: Cengage Learning, 2016. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J, ABRAHAMSOHN, P. Histologia basica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2018. KAMIZATO, K. K.; BRITO, S. G. Técnicas estéticas facials. Sao Paulo: Erica, 2014. KARIMIPOUR, D. J. et al. Molecular analysis of aggressive microdermabrasion in photodamage skin. Arch Dermatol, v. 145, n. 10, p. 1114-1122, 2009. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, 0. Dermatologia estética, 3. ed. S80 Paulo: Atheneu, 2015, KIRKLAND, E. B.; HANTASH, B. M. Microdermabrasion: molecular mechanisms unraveled. J Drugs Dermatol, v. 11, n. 9, p. 5-9, 2012. LACRIMANTI, L. M.; VASCONCELOS, M. G.; PEREZ, E. Curso didatico de estética. 2. ed. So Caetano do Sul: Yendis, 2014. v. 1 LADEIRA, P. R. S. et al, Cicatrizagéo cutdnea no feto, Revista de Medicina, v. 90,1. 2, p. 60-67, jun. 2011 LAPIERE, C. M. The ageing dermis: the main cause for the appearance of ‘ola’ skin, British Journal of Dermatology, Supplement 35, p. 5-11, 1990. LEE, W-R,; et al, Microdermabrasion as a Novel Tool to Enhance Drug Delivery via the Skin: an animal study, Dermatologic Surgery, v.32, n. 8, p. 1013-1022, ago. 2006. LEONARDI, G. R.; GASPAR, L R.; CAMPOS, P. M. B. G. M. Estudo da variacdo do pH da pele humana exposta a formulagao cosmética acrescida ou nao das vitaminas A, E ou de ceramida, por metodologia nao invasiva. An. Bras. Dermatol, v. 77, n. 5, p. 563-569, out. 2002. LINS, R. D. A. U. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa poténcia no processo de reparo. An. Bras. Dermatol, v. 85, n. 6, p. 849-855, 2010. MEYER, P. F. et al. Radiofrequency treatment induces fibroblast growth factor 2 expression and subsequently promotes neocollagenesis and neoangiogenesis in the skin tissue. Lasers Med Sci, v. 32, n. 8, p. 1727-1736, nov. 2017. MICHAELIS, H.; MICHAELIS, C. Dicionario escolar de lingua portuguesa. So Paulo: Melhoramentos, 2020. MIOT, LD. B. et al. Fisiopatologia do melasma. An. Bras. Dermatol, v. 84, n. 6, p. 623-635, 2009. @ MONTAGNER, S.; COSTA, A. Abordagem terapéutica da acne. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 2, n. 3, p. 205-213, 2010. MONTANARI, T. Histologia: texto, atlas € roteiro de aulas praticas. 3. ed. Porto Alegre: Edigdo do Autor, 2016, MORENO, R. A beleza impossivel: mulher, midia e consumo. Sao Paulo: Agora, 2008. NASCIMENTO, K.T. S.; TRAJANO, F. M. P.; MENESES, L. B. A. Verrugas cutaneas: artigo de revisdo. R. bras. Ci. Satide, v. 15, n. 2, p. 245-248, 2011 OLIVEIRA, A. C. et al. Aspectos indicativos de envelhecimento facial precoce em respiradores orais adultos. Pré-Fono Revista de Atualizagao Cientifica, Barueri, v. 19, n. 3, p. 305-312, jul.-set. 2007. ORGANIZACAO MUNDIAL DA SAUDE, Relatdrio mundial de envelhecimento e satide, USA: OMS, 2015. ORIA, R. B. et al, Estudo das alteracdes relacionadas com a idade na pele humana, utilizando métodos de histomorfometria e autofluorescéncia. Anais Brasileiras de Dermatologia, v. 78, n. 4, p. 425-434, ago. 2003. PARIENTI, |. J. Medicina estética, Sao Paulo: Andrei, 2001 PASCHOAL, F; ISMAEL, A. P. P. B. A acao da luz no tratamento da acne vulgar. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 2, n. 2, p. 117-123, 2010. PEREIRA, F et al, Manual de orientagao para instalagdo e funcionamento de institutos de beleza sem responsabilidade médica. Sao Paulo: Centro de Vigilancia Sanitaria do Estado de Sao Paulo, 2012. Disponivel em: http://mww.cvssaude-sp.gov.br/zip/Manual%20est%eC3%A9tica%20revisado-T1set13. pdf. Acesso em: 11 nov. 2020. PEREIRA, M. FL. (org). Recursos técnicos em estética. Sao Caetano do Sul: Difusio, 2013. PORTELA, P. S.; OLIVEIRA, F. J. C.; FERREIRA, D. F. Blefaroplastia no xantelasma. Surg. Cosmet. Dermatol, v.4,n. 4, p. 341-343, 2012. PRADO, G. et al. Analise critica das técnicas de microdermoabrasao por jateamento € lixamento InterfacEHS. Saude, Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 11, n. 2, dez. 2016. RAMOS, J. M. P. Biosseguranga em estabelecimentos de beleza € afins. Sao Paulo: Atheneu, 2010. RIBEIRO, B. M. et al. Etiopatogenia da acne vulgar: uma revisio pratica para o dia a dia do consultério de dermatologia. Surg Cosmet Dermatol, v. 7, n. 3, supl. 1, p. 20-26, 2015. ® SALLES, A. 6. et al. Avaliagao clinica da espessura cutinea um ano apés preenchimento de acido hialurénico, Revista Brasileira de Cirurgia Plastica, v. 26, n. 1, p. 66-69, mar. 2011 SCHALKA, S. et al. A new proposal for the evaluation of an antioxidant cosmeceutical in the treatment of the skin affected by the effects of urban life, Surg. Cosmet. Dermatol, v 8, n. 1, p. 46-54, 2016. SCHALKA, S.; REIS, V. M. S. Fator de protecao solar: significado e controvérsias. An. Bras. Dermatol, v. 86, n. 3, p, 507-515, 2011 SCHOLZ, C.F P.; KILIAN, M. The natural history of cutaneous propionibacteria, and reclassification of selected species within the genus Propionibacterium to the proposed novel genera Acidipropionibacterium gen. nov, Cutibacterium gen, nov, and Pseudopropionibacterium gen. nov. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, v. 66, n. 11, p.4422-4432, nov, 2016. SCIPIONI, G.; MONTEIRO, G. C.; SOLDATELI, B. Acne e dieta: uma revisdo. Nutrire, v, 40, n. 1, p. 104-109, 2015. SEBRAE. Retomada segura das atividades: setor de beleza. Sebrae, [sd. Disponivel em: https:// ww sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/retomada-segura-das-atividades-setor-de-beleza,287450focs a72710VgnVCM 1000004c00210aRCRD, Acesso em: 12 nov, 2020, SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. 0 conceito de sade, Revista de Sauide Publica, v, 31,n. 5, p. 538-542, out. 1997, SILVA, A. M.F; COSTA, F P; MOREIRA, M. Acne vulgar: diagnéstico e manejo pelo médico de familia ¢ comunidade. Rev Bras Med Fam Comunidade, v. 9, n. 30, p. 54-63, 2014. SILVA, M. L.A; ABOUDIB, J. H.; CASTRO, C. C. Anatomia aplicada do ramo temporal do netvo facial: estudo do risco potencial de lesdo durante a cirurgia do rejuvenescimento facial. Revista Brasileira de Cirurgia Plastica, v. 25, n. 4, p. 604-613, dez. 2010. SILVEIRA, P. CL. et al. Efeitos da laserterapia de baixa poténcia na resposta oxidativa epidérmica induzida pela cicatrizagao de feridas. Rev. Bras. Fisioter, v. 13, n. 4, p. 281-287, 2008. SOUZA, A. F.C. 0 percurso dos sentidos sobre a beleza através dos séculos: uma anilise discursiva 2004. Dissertagao (Mestrado em Linguistica) - Universidade de Campinas, Campinas, 2004. SOUZA, G. P.; SERRA, M.S. Purpura actinica com hidroxiapatita de calcio. Surg. Cosmet. Dermatol, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 353-356, out-dez. 2018, STEINER, D. et al. Vitiligo. An. Bras. Dermatol, Rio de Janeiro, v. 79, n. 3, p. 335-351, maio/jun. 2004, @ STREHLAU, V. |: CLARO, D. P.; LABAN NETO, S, A. A vaidade impulsiona o consumo de cosméticos € de procedimentos estéticos cirirgicos nas mulhetes? Uma investigagao exoloratéria, Revista de Administragao, v. 50, n. 1, p. 73-88, 2015. SUEHARA, L. Y.; SIMONE, K.; MAIA, M. Avaliacao do envelhecimento facial relacionado ao tabagismo. An. Bras. Dermatol, Rio de Janeiro , v. 81, n. 1, jan./fev. 2006. TAMURA, B. M.; ODO, M. Y. Classificagao das rugas periorbitarias e tratamento com a toxina botulinica tipo A. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 3, n. 2, p. 129-134, 2011. TASSINARY, J, Peelings quimicos magistrais. Lajeado: Editora Experts, 2018. TASSINARY, J. Raciocinio clinico aplicado a estética facial: com estudos de caso € material em realidade aumentada, Lajeado: Estética Experts, 2019. TRAUTINGER, F. Mechanisms of photodamage of the skin and its functional consequences for skin ageing. Clinical and Experimental Dermatology, v. 26, n. 7, p. 73-577, out. 2001 TSUJI, T; HAMADA, T. Age-related changes in human dermal elastic fibres. British Journal of Dermatology, v. 108, n. 1, p. 57-63, jul. 1981 \VASCONCELLOS, J.J et al. The fascial planes of the temple and face: an en-bloc anatomical study and a plea for consistency. British Journal of Plastic Surgery, v. $6, n. 7, p. 623-629, out. 2003. VEASEY, J. V.; MIGUEL, B. A. F.; BEDRIKOW, R. B. Lampada de Wood na dermatologia. Surg. Cosmet. Dermatol, v. 9, n. 4, p. 328-330, 2017. VIDERIA, |. F. S.; MOURA, D. F. L.; MAGINA, S. Mechanisms regulating melanogenesis. An. Bras. Dermatol, v. 88, n. 1, p. 76-83, 2013. VIEIRA, F. N. M. Mecanismos moleculares do envelhecimento cutaneo: dos cromossomos as rugas. S40 Paulo: Artes Médicas, 2007. WALLISON, J. M. S.; FERRARI, C. K. B. F. Metabolismo mitocondrial, radicais livres ¢ envelhecimente. Rey. Bras. Geriatr. Gerontol, Rio de Janeiro, v. 14, n.3, p. 441-51, 2011 WONG, R. et al. The dynamic anatomy and patterning of skin. Experimental Dermatology, v. 25, n. 2, p. 92-98, out. 2015. ZOUBOULIS, C. C. Acne and sebaceous gland function. Clinics in Dermatology, v. 22, n. 5, p. 360-366, set. 2004, ® rj a4 7 4 Ca aN Interativa __ Informagées: www.sepi.unip.or ou 0800 010 9000

You might also like