You are on page 1of 17
722 DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE N° 44 — 21-2-1990 Artigo 24.° Fichas de notagio (Os modelos das fichas de notagio a que se referem a alinea ©) dlo antigo 9" con.” 2 do antigo 18." so aprovados em regulamento interno, a publicar em orden de servigo do Comando-Geral, apes hhomolegacso do Minisro da Administragdo Interna APENDICE Instrug#o do curso de promogéo Programa d roa a subchefe principal Plano de estudos do curso de promosio a subchefe principal Area cultural Servigo Interne ¢ Etica Profissional Is Relagdes Paiblicas 5 Tingut Portuguesa 2 Soma’ 2 Area juridica: Direito Penal 2 Direito Processual Penal ¢ Investigardo Criminal | 23, Nogoes Gerais do Direito Civil 2 Direito. Constitucional — Diretos, Liberdades € Garaatiae 2 Soma Arca teenie Lirenciamento de Armas € Explosivos 8 Armamento ¢ Tito 8 Intormacoes e Seguranga 5 ‘Tietiea das orcas de Seguranca 25 Sersigo Policia Urbano 55 Transits 25 Administragio © Contabiidade 8 Soma 162, Area de edcasto fisiea: Ginastica Educative ¢ Desporto 8 Diversos a Total -| 20 MINISTERIOS DA ADMINISTRACAO INTERNA E DAS OBRAS PUBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICACOES: Decreto-Lei n.° 64/90 de 21 de Fevereiro © problema da seguranca contra incéndio nos edifi- cios ndo tem ainda na legislagao portuguesa um esta- tuto préprio. Com efeito, pouco mais existe do que um conjunto de 20 artigos reunidos num capitulo do Re- gulamento Geral das Edificagdes Urbanas (RGEU), abrangendo todos os tipos de ocupagao, de desenvol- vimento em planta e de porte dos edificios, 29 artigos dispersos no Regulamento das Condigdes Técnicas € de ‘Seguranga dos Recintos de Espectaculos ¢ Divertimen- tos Publicos, cobrindo todos os tipos de recintos, e, no caso to sensivel das casas de satide, apenas um ar- tigo do respectivo regulamento é dedicado a este as- sunto. Esta exemplificagdo, embora nao exaustiva, con- figura, com verdade, uma situagéo de caréncia, que importa colmatar. Acresce ainda que em qualquer dos diplomas referi dos 0 articulado ndo é suficientemente explicito para evidenciar os critérios de seguranga que the esto sub- jacentes ¢ tudo quanto respeita a exigéncias de com- portamento ao fogo dos materiais e dos elementos de construgo nao esta expresso em termos susceptiveis de verificagdo objectiva. E certo que a data de elabora- a0 daqueles documentos, entre 1951 ¢ 1967, 0 estado dos conhecimentos sobre seguranga contra incéndio em edificios e sobre 0 comportamento face a0 fogo dos materiais e dos elementos de construgdo nao permiti- ria ir mais alm, mas é igualmente certo que de ento para cd se verificaram progressos considerdveis, sem que as referidas disposigdes tenham sido objecto de qualquer previsio; apenas 0 Batalhdo de Sapadores- -Bombeiros de Lisboa tomou a iniciativa de publicar algumas aclaragées aos textos em vigor ¢ um conjunto de regras, em Outubro de 1974, para permitir no ime- diato 0 licenciamento de edificios com mais de 10 pi- sos ¢ de edificagées de natureza especial, nomeada- mente caves, estacionamentos cobertos para veiculos automéveis ¢ estabelecimentos com espacos acessiveis a0 piiblico. ‘Com a criagio do Servigo Nacional de Protec¢ao vil — ao qual estdo atribuidas misses de planeamento, coordenagao e geréncia global do processo de defini gdo e de concretizagao dos instrumentos legais ¢ das estruturas indispensdveis & satisfacdo das necessidades do Pais em matéria de seguranga contra incéndio — com a instituig&éo do Servigo Nacional de Bombeiros — vocacionado para exprimir a posigdo das corpora- ges de bombeiros nesta matéria e para servir de ga- ante, a nivel autarquico, pelo cumprimento dos regu: lamentos de seguranga’ contra incéndio, quer nos processos de licenciamento de construcdo dos edificios € de exploragdo das ocupacdes, quer na realizacdo das inspecgdes a que ficaréo sujeitos, nomeadamente, os edificios de elevado porte ¢ as ocupagdes por estabele- cimentos com espacos acessiveis a0 publico —, ficou a Administragdo dotada com os meios necessérios para poder repensar esta problematica e estabelecer progra- mas de desenvolvimento progressivo da legislagao, me- diante a realizagdo de estudos especificos ¢ procurando tirar partido da experigncia entretanto adquirida por vversos paises europeus nesta matéria. Foi nesta dindmica que 0 Servigo Nacional de Pro- tecedo Civil promoveu os necessérios contactos com os ministérios interessados nos diversos aspectos do pro- blema e que, no Ambito do Ministério das Obras Pi- blicas, Transportes ¢ Comunicagées, foi encarregado © Conselho Superior de Obras Pablicas e Transportes da elaboragio dos documentos regulamentares de se ranga contra incéndio em determinados tipos de edi cios. © Conselho, ouvidas as direcedes-gerais relacio- nadas com a construgdo de edificios e com capacidade para proceder aos estudos € A preparagao dos corres- pondentes projectos de regulamentos, decidiu criar, no mbito da Comiss4o de Revisio e Instituigao de Re- gulamentos Técnicos, a Subcomissdo dos Regulamen- tos de Seguranga contra Incéndio em Edificios, com 0 encargo de preparar os diplomas relativos a edificios N° 44 — 21-2-1990 de habitasao, a edificios de cardcter administrativo ou de escritérios, a estabelecimentos de ensino, a estabe- lecimentos hospitalares ¢ de cuidados de saiide, a mu- seus ¢ a estabelecimentos prisionais. Da preparacdo dos documentos de base foram encarregados 0 Laboraté- Nacional de Engenharia Civil, para os edificios de habitacdo — aos quais se deu prioridade —, e, para os restantes, as direcgdes-gerais mais directamente relacio- nadas com os tipos de edificios considerados. O projecto de regulamento de seguranga contra in- céndio em edificios de habitagao foi enviado a diver- sas entidades consideradas como mais directamente in- teressadas neste dominio € ndo representadas na Subcomissdo — faculdades e institutos superiores de en- genharia, associagdes de classe de arquitectos, de en- genheiros e de engenheiros técnicos, associagdes de in- dustriais € de empresas de construcdo civil, comissdes de coordenagao regionais e cémaras municipais das ca- pitais de distrito ¢ de outras cidades com populagao significativa, num total de 62 entidades — para reco- Iha de sugestdes e criticas, visando o aperfeigoamento do projecto. As resposias recebidas foram undnimes em dar 0 seu acordo ao documento enviado para aprecia- Ho, algumas propondo ajustamentos ja considerados no regulamento a publicar e outras sugerindo a conve- nigncia de previsio de um periodo transitério entre a Publicagdo e a obrigatoriedade de aplicacao do regula- mento para permitir a regular preparacdo de todos os interessados neste processo, aspecto este incorporado no articulado do presente diploma. Estudos elaborados para andlise do impacte das dis- posigdes deste regulamento no custo final da constru- do concluem nao haver agravamento de custos no que se refere a edificios unifamiliares e de altura ndo su- perior a 28m, dado que as exigéncias resultantes da aplicagdo deste regulamento so facilmente superadas por solugdes correntes. Finalmente, nos edificios de altura superior a 28m, ‘uma infima parcela do parque habitacional, admite-se que existam agravamentos significativos do custo final, dada a necessidade de prever solugdes que garantam, os niveis de seguranca exigidos. Convém, no entanto, referir que muitas das solugdes preconizadas neste diploma séo ja contempladas na pré- tica corrente da execugo dos projectos, 0 que contri- bui para atenuar 0 agravamento de custos nos edifi- jos de altura superior a 28m. © presente regulamento substitui, para os edificios de habitagao, o preceituado no capitulo int do titulo v do Regulamento Geral das Edificagdes Urbanas; porém, 05 artigos daquele capitulo que ndo se referem expres- samente a edificios de habitagao terdo de se manter em vigor enquanto ndo forem publicados os regulamentos especificos de edificios com outro tipo de ocupacao. Foram ouvidos 0s érgdos de governo préprio das Re- gies Auténomas dos Agores ¢ da Madeira. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 Governo decreta o seguinte: Artigo 1.° E aprovado o Regulamento de Seguranca contra Incéndio em Edificios de Habitacdo, que faz parte integrante do presente diploma. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 723 Art. 2.° E revogado, relativamente a edificios de ha- bitagdo, 0 capitulo mt do titulo v do Regulamento Ge- ral das’ Edificagdes Urbanas, aprovado pelo Decreto- -Lei n.° 38 382, de 7 de Agosto de 1951. Art. 3.° Durante 0 prazo de dois anos a partir da data de entrada em vigor do presente diploma podem ser submetidos & aprovagdo das entidades competentes Projectos de edificios de habitacdo, j4 elaborados, de acordo com a legislaco revogada no artigo anterior. Art. 4.° O presente decreto-lei aplica-se as Regides ‘Auténomas dos Acores ¢ da Madeira, sem prejuizo de diploma regional que proceda as necessérias adaptacdes.. Visto © aprovado em Conselho de Ministros de 16 de Novembro de 1989. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Vasco Joaquim Rocha Vieira — Lino Dias Mi- guel — Luis Francisco Valente de Oliveira — José An- ténio da Silveira Godinho — Luis Fernando Mira Amaral — Jodo Maria Leitéo de Oliveira Martins. Promulgado em 30 de Janeiro de 1990. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 2 de Fevereiro de 1990. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. [REGULAMENTO DE SEGURANCA CONTRA INCENDIO EM EDIFICIOS DE HABITACAD PARTE I Disposigées gerais CAPITULO 1 Generalidades Artigo 1.° Objecto e campo de liens 1 —0 presente Regulamento tem por objecto definir as condigdes 1 que dever satisfazer os edificos destinados a habitacdo, com Vista 8 limitar 0 risco de ocorténcia e de desenvolvimento de incéndio, 4 faciltar a evacuagdo dos ocupantes € & favorecer a inervencao ‘doe bombeiros. 2 — A inclusio em edificos destinados a habitagdo de espacos nio ‘cupados como habitagdo, quer reservados a uso exclusiva dos resi- Gentes, quer destinados a utlizagdo por terceires, ¢ condisionada por cexigtncias especificas do Regulamento. 3.— Nos edifcios destinados a habitasio a ocupagdo de habit s8es como lares para pessoas jovens ou idosas e o excrcicio de act Yidades profissionais pelos residentes numa parte da sua propria hi bitagdo no implicam a consideracao de exigencias adicionals 35 disposigBes do. Regulamento. 4 — 0 presente Regulamento aplica-e, com as necessirias adap- tagdes, a0s edificis existentes sempre que estes sofram remodela. 90es profundas de que resulte a ultrapassagem dos limiares de 9mm fu de 28m na altura do ei Artigo 2.° Definigdo da altura do edificio 1 — Para efeitos de aplicapio do Regulamento, a altura de um edificio € definida peta diferenga entre a cota do illimo piso coberto Susceptivel de ocupardo ¢ a cota da via de acesso ao edificio no lo ‘al donde seja possivel aos bombeiros lancar eficazmente para todo 0 edifcio as operagdes de salvamento de pessoas e de combate a in endo. 2 — Quando o timo piso coberto for exclusivamente destinado a instalagdes e equipamentos que apenas impliquem a presenga de pessoas para fins de manutengdo e reparagho, tal piso ndo entra no sSmputo de altura do edifici. 3 Quando o edificio for servido pot mais de uma via de acesso, satisfazendo 0 disposto no n.° 1, pode tomar-se como referénci para ‘o-cOmputo da altura do edificio a via de cote mais elevada, CAPITULO II Qualificagio dos materiais dos elementos de construcio Artigo 3.° Materials de construsto 1 — 0 comportamento face a0 fogo dos materiais de construso, considerado em termos do seu contributo para a origem e desenvol- ‘vimento de incéndio, caracteriza-se por um indicador, denominado nreaegdo ao Fogo», que se avalia pela natureza, imporddneia e signi- ficado dos fendmenos observados em ensaios formalizados a que 0 material &, pata @ efeto, submetido ‘A Qualificagdo dos materials do pomto de vista da sua reac clo ao tomo compreende as enc sass sgul ndenda 4@) Classe MO — materials no combustveis; ) Classe MI — materais nfo inflamayeis; ©) Classe M2 — materials difiiimente inflamdveis; 4) Classe M3 — materiais moderadamente inflamaveis; ) Classe Md — materials facilmente inflamaves 3 — A atribuigdo da classe de reaccHo ao fogo deve ser efeccuada ‘com base em resultados de ensaio realizado de acordo com as nor- nas portuguesas aplicaveis ou, na falta destas, segundo especiicagbes, ‘stabelecidas pelo Laboratorio Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Artigo 4.° ls ou de compartimentagio Elementos estru © comportamento face ao fogo de elementos estruturais ou de compartimentagdo, considerado em termos da manutengdo das FungSes que tals elementos dever desempenhar em caso de inc do, caracteria'se por um indicador, denominado «resistencia 30 fogon, aue se avalia pelo tempo que decorte desde o inicio de um provesso termico normalizado @ que o elemento € submetido até ao momento em que ele deixa de satisfazer determinadas exigencias re- Tacionadas com as referidas fungbes. 2. Para os elementos a que se exija apenas a fungto de suporte, tais como pilares e vieas, admite-ve que esta fungdo deixe de ser cum: prida quando no decurso do processo térmico referido se considere fesgocada a capacidade resistente do elemento sujeto as acgdes de di- ‘mensionamento (exigéncia de estabilidade). Neste caso, 0 elemento @ qualificado de estvel a0 fogo, quaificapio representada pelo sim bolo EF, durante o tempo em que satisfaz tal exigéncia, °} Para os elementos a que te exija apenas a funedo de com: parimentagdo, fais como divisGras e paredes de ductos, admite-se {tue esta fungi deive de ser cumprida quando no decurso do pro- esto térmico refeido se verifigue a emissdo de chamas ou de gases Tnflamaveis pela face do elemento ndo exposto ao fogo, sea por atra ‘essamento, seja por produgdo local devida a elevacdo de tempera {ura (exigeacia de estanquidade), ou quando no decurso do mesmo Drocesso termico se alinjam certos limiares de temperatura em face Go elemento ndo exposto ao fogo (exigéneia de isolamento térmico). Neste caso, quando se considere apenas a exigncia de estanquidade, fo elemento é qualificado de para-chamas, quaificaydo representada pelo simbolo PC, durante o tempo em que saisfaz tal exigencis ‘Quando se considerem as exig2acas de estanquidade e de isolament {rmico em simultneo, o elemento ¢ qualificado de corta-fogo, qua- lificagso representada pelo simbolo CF, durante o tempo em que sa visfaz esta dupla exigéncia. ‘4 — Para os elementos a que se exijam simultaneamente fungdes de suporte © de compartimentacho, tals como pavimentos e paredes fesistenes, admitese que evtas fungdes deixem de ser cumpridas ‘guando no decurso do procesto térmico referido deixem de ser ss Uisfeltas, ou apenae as exigencias de estabilidade e estanquidade, ou ' conjunto das exigéncias de estabilidade, de estanquidade ¢ de iso- Tamento térmico, referidas nos nimeros anteriores. Quando se con: siderem apenas as exigencias de estabilidade e de estanquidade em Simultineo, 0 eleinento € qualificado de péra-chamas, qualificagéo DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.2 44 — 21-2-1990 representada pelo simbolo PC, durante o tempo em que satistaz esta ‘dupla exigtncia; quando se considerem as exigtncias de estabilidade, ‘de estanguidade ¢ de irolamento térmico em simultAneo, o elemento E qualificado de coria-fogo, qualificacdo representada pelo simbolo ‘CF, durante o tempo em que satisfaz esta tipla exigtnci S—A classifieapho dos elementos estruturais ou de compartimen- tagdo do ponto de vista da sua resistncia a0 fogo compreende, para cada uma’ das tr qualifiartes consideradas — estdvel a0 fog0, péra- “chamas e corta-fogo —, nove clases, correspondentes aos escaldes de tempo a seguir indicados, em minutos, pelo limite inferior de eada calla 15 30 45 60 90 120 180 240 360 6—A repretentagto da classe de resistencia a0 fogo de um ele mento € consitulda pele indicaglo do slmbolo que designa a quali- FicapHo do elemento, seguida da indicasdo do excaldo de tempo em que’ vilide a qualificerdo atribuide "] — A atrbulgdo da clase de resisncia 20 fogo, quando nko re sulte do cumprimento de segras de dimensionamento ou de disposi- ‘es construtivas definidas em regulamentasfo eapecifica, deve ser ‘tectuada com base em resultados de ensalos realizados de acordo ‘Som a6 normas portuguesas aplicavels ou, na falta destas, segundo tspecificagdes_estabelecidas pelo LNEC. 1B — Enquanto ndo se dispuser da regulamentacto especifica so- bore regras de dimensionamento disposigbes construtivas a que se alude no miimero anterior, poderdo servir de base para a classifica- fo dos elementos os doctmentos indicados no anexo, secy4o 1. Artigo 5.° Paredes exteriores 1 — A caractrizagdo das paredes exteriotes face ao fog0 deve ser feita em termos do risco de propagasdo do incEndio entre pisos su- cessivos e ter em conta, nomeadamente, s constituigao das paredes, 835 suas lgagBes 20s pavimentos, a disposigdo dos vdos nelas prat cados e @ eventual exst2ncia de elementos salientes a0 plano da ps fede. 2 — As paredes exteriores de construcdo tradicional consideram- -se slisfarras desde que sejam cumpridas as condigées para 0 efeto cadas em disposicBes do Regulamento, '3— A qualificagdo das paredes exteriores de construgdo nil tra- dicional deve ser feita no quadro da homologasio a conceder pelo LLNEC ao sistema construtivo em ca Artigo 6.° Outros materials € elementos de constructo 1 = 0s elementos de protecsdo de aberturas existentes em elemen- tos de compartimentagdo, ais como portss, em geral, e portinholas de acesso a ductos para canalizaydes, devem ser qualificados por cri- tériosidanticos aos indicados para os elementos em que se integram. 2.— A qualifieaclo face a0 fogo de outros materiais, componen- tes ou clementos da construgfo, alem dos considerados explitamente neste capiiulo, podera ser imposta por forga de regulamentacdo es pecifica de ceras instalapses ou equipamentos utilizados nos edifcios. CAPITULO II Condigées para licenciamento dos edificios Artigo 7.° Condigbes gerais 1 0 licencimento municipal de construgdo de edificios de bi bitaglo, no que respeta a seguranga contra ineéndio, deve envolver 4 audigho do Servigo Nacional de Bombeiros (SNB), a qual assu- ‘itd modalidades distintas, consoante 0 porte do edifcio. 2— No caso de edificios de habtacHo no sujitos a licenciamento municipal, cabe & entidade licenciadora velar por que seja cumprido © presente Regulamento. Fe Dos pareceresrelativos a seguranca contra incéndio que fun- amentam a5 decisSes de licenciamento municipal eabe recurso nos fermos gers. “1 Para os espasos dos ediffcios nfo ocupados por habitagBes ‘ que exijam licenciamento especial, nos termos do presente Regula ‘mento, a devisfo de licenciamento municipal deve ainda ter em conta ‘os necersdrios pareceres das entidades competentes face 20 tipo de utizago de tais espasos. N.2 44 — 21-2-1990 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE Artigo 8.° Eaificlos unitamillares ¢ edifclos de a ara nko superior 2 28m Nos casos de edificios de altura nio superior a 28m, sejam eles Uunifamiliares ou multifamiliares, o parecer relativo a seguranga contra inctndio deve ser elaborado por ténico ou entidade credenciados para 0 efeito pelo SNB. Artigo 9.° Eélficios de altura compreendida entre 28m e 60m 1 — No caso de edifcios de altura superior a 28m e nao superior 60m, a audigdo do SNB deve traduzir-e por um parecer emitido pelos seus servos regionals com jurisdigdo na Area em que se situa © edificio. 2 — Do parecer referido no nimero anterior cabe recurso para os servigos centrais do SNB, os quais deciirlo, ouvida uma comissdo ‘éenicosinterministrial de seguranca contra incendio, aetlar no Am- bito do Minisiério da Administragdo Interna, com cardcter perms niente, cuja constituglo, atribuigdes e modo de funcionamento se- to definides por resolugdo do Conselho de Ministros. 3 — Durante a elaboragdo dos projects, mesmo na fase de estudo prévio, poderto ser solicitadas aos servigos regionais do SNB infor ‘mapdes téenicas sobre a adequarto das propostas de solucdes para satisfagdo das exigencias de seguranca contra incéndio. '4—0 parecer referido no n.° I deve incluir indicagdo da naw: reza e periodicidade das inspeccBes a realizar pelo SNB para verifi- acto da manuteneio da operacionalidade das disposigdes constr: tivas ¢ dos equipamentos ligados com a seguranca contra incéndio do edificio. Artigo 10.° Ealficios de altura superior a 60m 1 — No caso de edifcios de altura superior Om, 0 set acompanhado do estudo ferido no n.* 2 do artigo $3.°, elaborado por técnico ou entidade ‘specialzados, credenciados pelo SNB. 2— A decisdo de licenciamento ¢ condicionada a parecer favord- vel dos servigos centrais do SNB, ouvida a comissio interministerial feferida no n.* 2 do artigo anterior. PARTE II Edificlos unitamlliares CAPITULO 1 Generalidades Artigo 11.° Ambito de aplicasto As disposigdes comtias nesta parte do Regulamento referem-se a edifcios de habitagdo ocupados por uma unica familis e aplicam-se 2 edificios de construgdo tradicional ou no tradicional Artigo 12.° Critrios gerais de seguranca Os critérios que informam as disposides regulamentars de segu: ranca contra ineéndio relativas a edificios de habiteedo unifamila tes s40 os a seguir indicados 2) A compartimentacto do edificio deve ser estabelecida de ‘modo que, em caso de incEndio, os residentes ndo fiquem privados de saida para o extri +) Os elementos de construcao devem ter resistencia ao Fogo suficiente para minimizar 0 visto de colapso do edificio da fant a vacua das pessoas a operands de combate 9) A consttuigdo da envolvente ¢ a disposigdo dos vios aber- tos para o exterior devem ser condicionadas de modo li mitar 0 risco de propagacdo do fogo entre pisos e entre 0 elificio e edificios vizinhos: 4) edificio deve ser servido por vias que permitam 0 acesso das viaturas dos bombeiros; 12) Nas imediagoes do edifcio devem existir disponibilidades de ‘gua para extingdo de incéndios. CAPITULO IT Saidas para o exterior Artigo 13.° Bilfieios de um s6 piso 1A ocorrncia de fogo em qualquer compartimento do edi ficio no deve impedir que os ocupantes dos compartimentos prin- cipas, designadamente quartos e alas, possam aleangar 0 exterior, Seja por um caminko directo que conduza & porta de Saida da habs. tagdo, seja por percursos que conduzam faciimente a aberturas que possain ser utiizadas como saidas para o exterior em situagdes de ‘emergéncia 2 — Nos edificios em que todos os compartimentos principais so servidos por um corredor de lgagto directa porta de saida da ha: bitagdo devem ser prevstas saidas de emergencia para os ocupantes de todos os compartimentos principals cuja porta dite, em termos de pereurso ao longo do corredor, mais de 8m da porta da sida dda habitag, 3 — Nos edificios com alguns compartimentos principais servidos por vestfoulo sem Tigagto directa com a porta de snice da habita Ho, Ou seja, quando a ligagdo do vestibulo com esta porta envalva Dassagem por outro compartimento, devem ser previsas saidas de femergencia para os ocupantes dagueles compartimentos. ‘4 = As saldas de emergtncia referidas nos nimeros anteriores pg- dem ser realizadas através de janelas de drea nao inferior a Lm*, cua menor dimensto seja de 0,60m, pelo menos, ¢ cujo peitoil sé situe a altura nfo superior a 1,0Dm, relativamente ao pavimento, nem Superior a. 3m, relativamente ao terreno exterior adjacente, S— A’ necessidade de prever saidas de emeruéncia para os ‘ocupantes de compartimentos bloquedveis em caso de incéndio nao ‘obriga & que cada compartimento disponha de saida de emergencia privativa, mas apenas a que de cade compartimento se posta alca. car facilmente uma saida de emergéncia, mesmo que para tal hajs {ue passar por outro compartimento Artigo 14.° Ealfclos de mais de um piso 1 — Nos edificios de mais de um piso as disposigdes destinadas ‘a assegurar s evacuagio dos ocupantes em caso de incéndio s40 as Seguintes: 4) No piso onde existe a saida para o exterior da habitagho de vem aplicar-se directamente as disposigdes refers no ar- {igo anterior; ‘by Nos restantes pisos, sempre que a ovorrncia de fogo possa provocat o blogueamento da escada de ligagio interior, de vem ser prevstas saidas de emergéncia, sela dircctamente para o exterior, no caso dos pisos inferiozes, seja para va Fandas com zonas de reftiio servidas por excada exterior, ‘no caso dos pisos superiors, 2—A escada de ligagdo interior deve ser enclausurada quando fem cada piso 0 percurso a efectuar entre qualquer compartimento principal ¢ ums Saida de emergéncia envolver o airavessamento do forredor ou do vestfbulo que estabeleve a ligacao entre w escada & 0s compartimentas desse piso. 3 aTAs caractersticas da excada ¢ modo de realizar 0 seu en clausuramento s4o indicados non." 3 do artigo 18.” CAPITULO III Elementos de constru Artigo 15.° Blementos estruturais 1 ~ 0s elementos estruturais que tém apenas fungdes de suporte devem ser da classe de resistncia ao fogo EF 30, pelo menos, ¢ 05 elementos estruturais com fungdes de suporte e de compartimente seen’ lever ser de clase de resisincia ao fogo to inferior # CF 30, 3] 726 salvo nos casos em que outras condigdes sejam expressamente defi- nidas nesta parte do Regulamento, 2—'Nos edificios de um s6 piso as exigencias de resisténcia a0 fogo indicadas no nimeto anterior podem ser dispensadas para (0: ddos os elementos estruturais desde que tais elementos sejam cons. truidos com materias da classe de reacgd0 a0 fogo MO, ou com Ia melados de madeira colados, ov ainda com madeira maciga igual Aispensa & concedida a pavimentos que figuem situados sobre vazio Sanitaro, desde que construdes com materials idnticos aos indicados. Antigo 16.° Paredes exterlores 1 — Nos edificos de mais de um piso, excluidos pisos em cave eventualmente existentes, 0 revestimento externo das paredes exte- ‘ores, as calnifharias das janelas ¢ os elementos de cerramento dos ‘aos, tais como per 2— As paredes exteriores de construclo tradicional devem, na parte compreendi¢a entre vlos sobreposios situados em pisos suces- ‘vos, tr altura superior a 1,10m; no entanto, quando a parede com- portar entre vdos elemento: salientes, tais como palas ou varandas de classe de resistencia ao fogo ndo inferior a PC 60, a altura indi- ‘cada pode ser reduzida do balango desses elementos. 3 As paredes exteriores de consirugdo ndo tradicional devem sa: tistazer os requisitoe definidos no correspondente documento de ho- tmologacdo, nomeadamente no que respeita a0 Fisco de propagacio {do fogo entre pisos sucessivs. 's As paredes exteriores com fungOes de parede de empena de- vem ser da classe de rest2ncia ao fogo CF 60, pelo menos, ¢elevar-se {uma altura no inferior a 0,50 m acima da cobertura do edificio S— A existncia de vos em paredes exteriores sobranceiros a co- bberturas de outros corpos do mesmo edificio s6 pode ser consentida desde que o tevestimento externo das coberturas seja da classe de teacgdo a0 fogo MO numa extensio de 3m, pelo menos, a partir da parede ‘6 — A existencia de vios em paredes exteriores que forem diedro de abertura inferior a 135° com paredes de edifcios vizinhos 86 pode ‘ser consentida desde que a dstencia entre vios seja superior a 3m. ‘7A existéncia de vdos em paredes exteriores que confrontem com tertenos virinhos destinados a edificacio s6 pode ser consen- tida desde que tai paredes se situem a mais de 3m do limite da pro: priedade, Artigo 17.° Coberturas 1 — 0 revestimento externo dat coberturas deve ser realizado com materials da classe de reacydo ao fogo M3, pelo menos: no entanto, ‘Quando as coberturas se situarem abaixo de vos exstentes em pa- Fedes exteriores adjacentes do mesmo edfcio, deve terse em aten- ‘G0 0 disposto no n.” $ do artigo anterior. 2 — A estrutura da coberture, quando constituida por laje, deve ser da clase de resistencia a0 Togo PC 30, pelo menos, nos cutros 480s, considera-se suficiente que'os elementos estruturais da cober- {ra sejam ceallzados com matcriais da classe de reacydo 20 fog0 ‘MO, ou com lamelados de madeira colados, ou ainda com madeira smaciga ‘3 No caso de a estrutura da cobertura far oculta por uma es- {ira ou por um forro de tecto, tas elementos devem ser construl- dos com materiis da classe de reacelo 20 fogo M2, pelo menos, & Se apcads de modo ano se desacarem facmene em caso do Artigo 18.° Excadas interlores 1 — As escadas interiores do edificio devem ter langos, de prefe- réncia tectos, de inclinacdo no superior a 78% (38°), no sendo fem caso algum admissivel que a lignedo entre pisos seja estabelecida exclusivamente por escadas de caracol. ‘2 As escadas dever ser construfdas com materials da classe de reacgio a0 fogo M0, condigdo que pode ser dispensada se o reves ‘mento inferior das excadas for da classe de reacrdo 20 fogo MI, pelo “S— Nos casos em que sea necessirio prever o enclausuramento teferido no n.° 2 do artigo 14.°, as escadas devem desenvolver-se ‘dentro de caixas delimitadas por paredes da clase de resistencia a0 {ogo CF 30, pelo menos, cujos acessos para 0 vestbulo de entrada, do edificio e para os vesfbulos que servem os compartimentos si tudo no oUteOs pisos devem ser protegidos por ports. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.* 44 — 21-2-1990 CAPITULO IV Instalagées Artigo 19.° Instalagdes electias tilt cape Be octodo nea contbutem paras su prepags- ‘Ho, considerando-se para tal suficlente 0 cumprimento da regula- fentaglo de seguranga em vigor felativa a estas instalagOes. Artigo 20.° Instalagdes de gis 1 — As instalagdes de gases combustiveis devem ser realizadas de ‘modo a nko consttulrem causa de ineéndio nem contribuirern para 2 sua propagasto. 2 Para salisfacko das exigtncias indicadas no n.° 1 € necessé- rio atender & disposicdes da regulamentacio de seguranca em vigor relativa a estas instalagdes, e, enquanto ndo for publicada regula ‘mentacio especiica para edificios de habitacio, poderd recorrerse As regras que constam do documento indicado no aneto, seccdo 2. CAPITULO V Facilidades para interven¢io dos bombeiros Artigo 21.° Conaigses de acesso © cedificio deve ser servido por vias que permitam a aproximagio ¢0 estacionamento das viaturas dos bombeiros a uma distancia do cedificio nfo superior a 30m. Artigo 22.° Disponibilidades de gua 1 — 0 fornecimento de Agua para extingio de incéadios deve ser assegurado por hidratantes exteriores, designadamente bocasde- incendio ou marcos de Agua, alimentados peta rede de distribuicdo pablica, ou, no caso de esta nfo exstir,assegurado por reservas de Agua, tals como poros, tanques ou cisternas 20 modelo © a localizagto dos hidrantes 2 instalar devem ser efinidos em cada caso pelos servigos camararis, ouvidas 25 corpo- ‘agoes de bombeitos loeais; do mesmo modo, estas entidades deve ‘pronuncar-se sobre a capacidade e a localizagdo das reservas de gua, ‘Quando necessaio. CAPITULO VI Espagos do edificio nfo destinados a habitacio Artigo 23.° Espacos ocupados pelos residentes As dependéncias dos edifcios destinadas a fungBes complementa tes da Rabitagio, tais como arrecadacSes e garagens, destinadas ‘actividades de cardcter agricola, como adegas,estibulos, ceeiros & palheitos, ou ainda utlizadas para actividades comerciais ou indus- ‘ial, como pequenas lojas, cafés, restaurantes e oficinas, quando Inegradas no eaificio ou a ele adjacentes, devem ser separadas por elementos de construgdo da classe de resistencia a0 fogo CF 60, pelo ‘menor, € a sua ligacdo 20 resto do edificio deve ser protegida por porta da classe de resistencia a0 fogo CF 30, sem prejuizo de even uais agravamentos justificados pela natureza das actividades exe ‘das. Artigo 24.° Expagos ocupados por terceiros No caso a situacdes andlogas as descritas no artizo aque ndo haja qualquer comunicacio com 0 resto do ‘spagos em cattsasejam ullizados ou explorados por terceros, de N.° 44 — 21-2-1990 vem terse em conta, com os ajustamentos adequados, as disposi- 0es aplicdveis do artigo 52.°, nomeadamente no que respeita & ca libracdo da classe de resisténcia ao fogo exigivel para os elementos de separagdo entre 0 espaco habitado e 0 espago ocupado por ter- PARTE III jos de altura ndo superior a 28m CAPITULO I Generalidades | — As disposigdes contidas nesta parte do Regulamento referem-se 8 edifcios de habitagdo ocupados por mais de uma familia aplicam- sea edifcios de altura nao superior @ 28m, distinguindo-se nestes fs de altura ago superior & 9m. 2 — Nos edificios constituidos por corpos de alturas diferentes em que existam eorpos de altura ndo superior a 9m as redugOes de ex Béncias previstas para edificos deste porte $6 Ihes podem ser aplica das desde que sejam separados dos restantes por paredes guarda fogo 4 classe de resisténcia a0 Togo CF 90, pelo menos. Artigo 26.° CCrtérios gernis de seguran (0s crtérios que informam as disposigdes regulamentares de segu: ranga contra incéndio relativas aor edificios de habitagdo com al {ura ndo superior a 28m sio os @ seguir indicados 2) O eedifcio deve ser compartimentado por paredes guarda ogo ¢ pavimentos com resistencia ao fogo adequada par fraccionar a carga calorfica do seu conteido e para dif cultar a propagagdo do incéndio entre os espacos defi fos por essa compartimentacao: ‘) A compartimentagao das habitagbes deve ser estabelecida de modo que, em caso de incéndio local, os residentes nd fiquem privados de saida para o exterior da habitaglo: 6) As comunicagaes horizontals comuns € a8 escadas d0 edi ficio devem ser estabelecidas de modo a faciitar & sua uth Tizagao pelos residentes como caminhos de evacuapdo Dida e segura das partes do ediicio atingidas ou ameagadas por incéndio, devendo, para o eteito, ser protepidas con: tra o fogo ea invasio por tumor, 4) Os elementos de construgdo do edificio devem ter resstén cia ao fogo suficiente para minimizar 0s riscos de colapso, rhomeadamente durante o periodo necessério A evacuagao das. pessoas e as operagbes de combate ao incéndi ‘A constituigdo e a configuragio das paredes exteriores do ciifiio ea diaposigdo dos vaos nelas exisentes devem ser tondicionadas de mado a difiultar a propagagio do fogo, pelo exterior, entre pisos sucessivos ou entre eificios viz. fahos ou coninantes e a ndo comprometer 0 acesso as ha bitagdes pelo exterior do eificio, JD Os dlevadores nao devem ser considerados como meios de evacuagao em cas0 de incendio; © eaificio deve ser servido por vias que petmitam o acesso divecto das viavuras dos Dombeiros £ Que possuam dispo- hibilidades de agua para as operagdes. de extingao; (s edificios de altura Superior a'20m devem dispor de meios Droprios de combate a ncendio, nomeadamente colunas se- fas, com vista a facilitar aos bombeiros o langamento ré pido das operavdes de extinedo ® h CAPITULO IL Compartimentagao corta-fogo Artigo 27.° cterisicas gerals da compartimentagio L-. & compastimentasso corta-fogo dos edificios deve ser asse ura pelos pavimentose, mos editicios de grande desenvolvimento fm planta, por parcdes kuarda-fogo que os dividam em partes de DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 727 ‘rea igual ou inferior a 1250m?, medida entre as faves interns das pparedes que delimitam cada uma das partes, 2 — Nos edificios com habitagdes do tipo duplex, que integram ‘compartimentos situados em pisos sobrepostos ¢interligados por es ‘ada interior privaiva, ndo se atribuem fungoes de compartimenta ‘ho corta-fogo aos pavimentos intermédios das habitacdes, Jevend, fo entanto, ser contada a sua dtea para efeitos da Timitagio estabe lecida no. mimero. anterior. 3 — As cainas das escadas, as caixas dos aseensores ¢ os Juclos para canalizagSes devem ser tealizados de avordo com diyposigbes ‘specifics do Regulamento, a fim de reduzir, na medida do poss! vel, 0 comprometimento que da sua existéncia possa advie par 3 eficdcia da compartimentagdo corta-fogo, Artigo 28.° Elementos da compartimentacao 1 — 0s pavimentos devem ser da classe de resisncia a0 fogo CF 60, pelo menos; contudo, nos euificios de aliura ndo superior 2.9m 05 pavimentos podem ser da classe CF 30. 2 — As paredes guarda-fogo devem ser da classe de resisténcia 20 fogo CF 90, pelo menos, e elevar-se a uma altura nao inferior a 0,80m acima da cabertura do edificio; contudo, nos edificos de a: tura pio superior a 9m, as paredes guarda-fogo podem set da clase de resistencia a0 fogo CF 60. ‘3 A ligagdo entre compartimentos separados por parle garda fogo deve ser realizada, sempre que possivel, por vomunicayav terior. Se tal igagdo tiver de ser realizada por paseagem através de abertura exstente'na parede guarda-fogo, tal abertura deve ser pro {egida por porta da classe de resistencia a0 fogo CF 60, pelo me ‘nos, munida de dispostivo de fecho automitico e desprovida de fer rolhos que impegam a sua abertura facil ou que permitam fixéla fem posigo aberta; contudo, nos edificios de altura aio superior a ‘Sm a clase de resisténcia a0 fogo desta porta pode ser relia para CF 40. CAPITULO II Caminhos de evacuagio em caso de incéndio Artigo 29.° Saidas para o exterior das hubitacies 1 — A compartimentagio das habitagdes deve ser estabelecida de tal modo que a ocorténcia de fogo em qualquer compartimento rao comprometa gravemente a possbilidade de os ocupantes dos com. partimentos principas, designadamente quartos © s#las, aconcarem f porta. da habitagsor caso coniririo, devem ser previsiay par os compartimentos bloquedveis saidas de emergéncia alternatis 2 A necesidade de prever saidas de emergéncia altrnativas dat saida pela poria da habitacao impoe-se, quer nas habitagdes de um 6 plso, quer nas habitagdes do tipo duplex, sempre que se vert ‘quem situagdes identicas as refeidas nos artigos 13." ¢ 14." pari os edificios de habitagdo unitamiliares, devendo as solugses 3 adoptar neste caso ser semelhante as ali presents, Artigo 30.° ‘Comunicagdes horizontais comuns 1 — A largura das comunicagSes horizontais comuns do edifiio deve ser de 1.20m, pelo menos, livre de quaisquet obstdculos até ‘altura de 2,00m e nao comprometida pela exisiéncia de quaisauer ‘objectos ou adornos. 2 — Quando, excepcionalimente, as comunicagbes horizontais eo smuns do edifieiotenham de vencer pequenos desniveis, eavolvendo solugdes em rampa ou interposicdo de degraus, nao deve ser supe rior a 10% a inclinagdo de fais rampas nem inferior a trée 0 ni mero de degraus agrupados no mesino local; no entanto, sempre que possfvel, deve dar-se prefertncia as solugdes em rampa 3 — As comunicagdes horizontals comuns do edificio devem ser protegidas contra a exposigio a0 Fogo e contra a invano © perm héncia de fumo, com vista a possibiltar a sta utilizagao segura em caso de ineBndio. As condicdes a satistazer siv diferoneiadss, von Ssoante se trate de comunicagées exteriores, yue sao a0 at livre ou ddevem dispor de amplas aberturas de arejamento ou de eonmunica 8es interiores, que necesstam de ventilin especiticn 728 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 2 44 — 21-2-1990 4 — As comunicagdes horizontas comuns exeriores do edifcio de- vem satiafazer as conuigdes seguinte: 4) As aberturas permanentes de arejamento dus comunicagSes fdevem ter uma altura ndo inferior a0 pé-direto deduzido df altura da guarda e uma area que, na totalidade, nfo Sein inferior 4 30% da area em planta da comunicacto; [AS guardas das comunicacdes dever ter uma altura noi feign a 1,J0m e ser realizadas com materais da classe de Feasydo a0 Toxo MO; Os sos de janelas abertos para as comunicapSes deve Situar'se a uma altura ndo inferior a 1,10m aeima do pio > 5 ~ As comunicapdes horizontais comuns interiores do edificio de vein satiafazer as condicoes sepuintes 2) As pareen qu delimit as comunicages devem ser da tlaste de resistencia 20 fogo CF 30, pelo menos: +) Os revestimentos internos das comunicagdes dever ser da classe de reaceo a0 fogo M2, pelo menos, salvo o reves ‘mento do piso, que pode ser da classe M3; 19) Asrportas de sada das habitacdes para as comunicagtes de- vam ser da classe da sesisténcia a0 fogo PC 15, pelo me- ‘os, exigenia que € dispenseda nos edificios de altura ndo superior a. 9m: ) Aventlagao das comunicasdes deve ser realizada tendo em ‘onta 0 disposto no artigo 35. Artigo 31.° Nimero de escadas 1 —0 nimero de escadas a prever por rardes de seguranca con tra incEndio ¢ a sua loculizacdo dependem de condigBes de distancia 4 percorrer, indicadas nos mimeros seguintes, Fee's eiifleios podem ser servides por ume Unica etcada quando 4 distinc & percorrer entre a porta de qualquer habitapdo ¢ 0 8cesso 4 caixa da escada, ou ao espaco equivalente, quando no haja caixa hem definida, nfo exceder 1m; caso contréno, 0 edifiio deve ser servido por mais de uma escada 3 —'Nos edifcios que, por forca do disposto no nimero anterior, tenham de ser servidos por duas ou mals escadas estas devem set interigadas por comunicacdes horizontals comuns ¢ 0 nlmero de es cadas.a prever € a locallzacdo das escadas devem saisfazer as se uintes. condicoes: 4) A distincia a percorrer entre 0 acesso & eaixa de uma es Gada €-0 acetso a caina da escada mais prOxima, ou entre espacos cquivatentes, quando ado existam caixas bem def- fdas, nd deve exceder 43m, descontados 0s percursos 30 ar live, nem ser inferior a 10m; ‘A distincia a percorrer entre a porta de qualquer habita- (fo servida por-um prolongamento da comunicacto hor ontal comum entre eseadas 0 acesso A calxa da escada mais proxima, ou ao espaso equivalente, quando nfo haja Caixa bem definda, nao deve ser superior a 13 mi ‘A distincia a percorrer entre a porta de qualquer habit ‘io servida por um ramal derivado da comunicagdo hori- ontal comum entre exeadas.¢-0 ponto de derivagto dese famal nao deve exceder 10m b Artigo 32.° Caracteristieas das escadas 1 — A largura das escadas, dos langos ¢ patamares, deve ser de 1,20m, pelo menos, livre de quaisquer obstaculos até & altura de 2/00m'e nao comprometida pela abertura de portas ou pela existe cin de quaisquer objectos ou adornos, inclulndo corrimdos. y= Ae'cacadas devem ser langos rectos de inclinagdo ndo, supe rior a 7860 (36°) ¢ ser providan de corrimdo, no interrompido nos ppatamares; o numero de degraus por lango deve ser, no minimo, de Iies, provides de espelho. 3'P'Xs escadas devem ser construidas com materials da classe de 1 20 Fogo MO, “TAs escadas devem dar acesso directo a cobertura do edificio, ‘auc, pelo seu prolongamento até esse nivel, quer por meio de es ‘ada aunlir entre 0 patamar que serve'o tltimo piso habitado ¢ a oberlura; ese avesso deve set condicionado de modo a limitar 9 isco. de tlizagdo indevida, sem, no entanto, car dificuldades sé Faas @ Sua utileagdo em stuagdes de emergéncia 5 — As cacadas deve Sr proteidas contra a cxposcto ap fogo « contra a invasho € permanéncla do fumo, com vista a possibilitar 4 Sua utiizagdo segura em caso de incEndio. Para tanto, as escadas ‘lever ser separadas de espaccs interiores do edifcio por paredes ida slasse de resistencia no fog0 CT" 60, pelo menos, construidas com ‘materials da classe de reacca” ao fogo MO, e a5 restantes condigbes {sosiazct slo diferenciadsis, consoaace 4€ trate de escadas exterio- res, que slo ao ar livre ou devem dispor de amplas aberturas de are- Jamhento, ou de escadas ineriores, que necessitam de ventilagdo es- eeifica. ‘6 ~ As escadas exteriores do edificio dever satisfazer as cond 68s seguintes 1) As aberturas permanentes de arcjamento das escadas de ‘em ter uma altura nfo inferior a0 pé-direito deduzido da altura das guardas ¢ uma largura que, em cada piso, no feja inferior ao dobro. da largura dos Tangos: by As guardas das escadas devem ter altura ndo inferior a 110m e ser realizadas com materiais da classe de reacsio {0 fogo MO; 9) As aberturas permanentes de arejamento devem situarse, telativamente & eventuais vaos exislentes nas patedes exte Fores do eificio, de modo que, em caso de inténdio, quem route nas escadas nto figue exposto a chamas ou ra ‘iagdo intensa provenientes desses vdos; para tanto, (ais fabertures ndo.devem ficar contidas no expaco delimitado por planos verticais divergentes, passando pelas exiremida- Ses dos referidos vos e formando Angulos de 48° com o plano da parece exterior em causa; caso contrdrio, 9 pro- {ecgdo das escadas deve ser assegurada pela interposicao de paredes da clase de resistincia a0 fogo PC 60, pelo me- fos, adequadamente dispostas. 7 — As escadas interiores do edificio devem satisfazer as condi- es seguintes: 2) Os revestimentos internos das escadas devem ser da classe 4 teactto a0 fogo Ni, pelo mencs, salvo 0 revetimento de piso, que pode ser da classe M2: by A localizacdo de eventuais vBos envidracados existentes nas paredes das escadas interiores, relativamente a vios exis- fentes nas paredes exteriores do edifiio, deve satistazer 0 disposto na alinea ¢) do nimero anterior; co) Nat caixas das escadas no dever ser insialados elevado- es nem canalizacbes de pls, elecricidade, dgua, esgoto e descarga de lixos, salvo nos casos pres Buinte; podem, porém, ser instaladas ca fas de Huminacdo das’ escadas, tubos de queda de aguas pluviais, quando metilicos, e colunas secas da instalagdo de extingdo de inctndios; 4) A ventilacdo das escadas deve ser ser realizada tendo em conta 0 disposto no artigo 35.°; ) Agescadas que servem pisos enterrados no devem consti- tulr'o prolongamento directo das escadas que server 0s ou- tos pss, salvo no caso de serem adoptadas disposicBes construtivas que orem independents os dois tropos da es- fetda, no que respeita a0 isco de propagacto do inctndio ede’ passagem de furo. Artigo 33.° [Ligepes entre comunicagdes horizontals comuns ¢ escadas 1 —A ligacto entre comunicagdes horizontals comuns interiores « escadas inteiores deve ser protegida por porta de largura de pas- fagem no inferior a 0,80m, abrindo no sentido de salda para as ‘extadas, da classe de resistencia a0 fogo CF 30, pelo menos, mu ida de dispositive de fecho automdtico e desprovida de ferrolhos ‘Que imperam a sua abertura fécil ou permitam fixé-la em posicdo ‘Mberta; contudo, nos edificios de altura ndo superior a 9m al pro- ‘eesdo pode ser dispensada, icando derrogado o disposto na alinea ¢) don. do artigo anterior, '2— A ligaedo entre comunicapSes horizontais comuns exteriores ¢ escadasinteriores, embora implique a existincia de uma porta para farantir a inteioridade das escadas, ndo exige dessa porta qualquer ualificagto de resistencia 20 ogo, 3 — A ligagdo entre comunicagdes horizontals comuns interiores escadas enteriores deve ser protegida por porta com caracteisticas Idénticas as referidas no n.° 1; contudo, nos edificios de altura ndo superior a 9m, embora a existéncia da porta seja condielo de inte toridade das comunicacoes horizontals comuns, no se exige desta porta qualquer qualificacio de resistencia a0 fogo. ‘4 — A ligagdo entre comunicagdes horizontals comuns exteriors escadas exteriores ndo requer qualquer protecrio, Artigo 34.° Saldas para o exterior do edificio © trio de saida para o exterior do edificio deve satsfazer as dis- ‘posigdes aplicdvels do artigo 30.” e as suas igagBes com as escadas Severn tespeitar as condigdes a seguit indicadas: 2) A ligaglo entre o itrio e escadas interiors que sirvam pi- fos elevados atraves de comunicagdes horizontals comuns, interiores ou exteriores, deve, no caso de @ atrio dar tam bbém acesso a outros espagos interiores do edifiio, com ex: clusto das cainas dos elevadores, ser protegida por porta com caracteristicasidéntcas as referidas no R.” 1 do artigo anterior, abrindo no sentido de salda part dtrio: em eso Contrrio, a exigéncia desta protecrdo ¢ dispensavel, © Nos edifcios de altura ndo superior a 9 m, para qualquer dos Cais eferids, a exignca de proecto também dspe A Tigaglo entre 0 rio escadas exteriores no requer qual: quer proteccdo; 6) A Tigago entre 0 atria ¢ ewadas interiares que sitvam pi Sos enterrados deve ser protegida por porta com caracte Fisteas identicas as refendas no n.” 1 do artigo anterior, abrindo no sentido de saida para 0 atcio, ’ Artigo 35.° Ventilagho dos caminhos de evacussio 1 — A ventilacdo dos eaminhos de evacuacao, para efeitos de de senfumagem em caso de incéndio, € necessria sempre ale estes in sluam comunicagdes horizontals comuns interiores ou escadas ine rlores. Os meios a wilizar para realizar esta fungao, face as diversas situagoes que se podem apresentar, devem. em cada caso, ser esta belecidos tendo em conta o disposto nos nimeros seguintes, "2 No easo de comunicagdes horizontals comuns interiores liga das a escadas interiores e de a ligacdo ser feita através de uma porta de fecho automitico, como se preconiza no artigo 33.", a venta Go das comunicagdes horizontals pode ser independente da venti $4o das excadas e ambas ser realizadas por melds passivas, Ov sejay or ventilapdo natural, vonforme ¢ indicado, respectivamente, nos RO de S deste artigo, 3 — No easo de camunicagdes horizontals comns interiores lig das a escadss exteriores ou de comunicasdes horizontals comuns €x- terioresligadas a escadas interiores, a ventilagio dos caminhos de cevacuagio pode limitar-se aoy elementos ineriores ¢ ser reabcada por ‘eios passivos, recorrendo as soluydes referidas non n.” 4.¢ 5 deste antigo. 4— A ventilapdo das comunicasdes horizontais comuns interi: fe pode ser realizada, quer por eiculacao horizontal de ar decor. ‘ente de diferengas de pressio entre fachadas oposias, devidas & ac- ‘40 do vento, quer por uragem térmica ao longo de condutas, Drocessos estes em que se baselam, respectivamente, as solugdes & Seguir indicadas: 2) Previsto de janelas distibuidas de modo a proporcionar ama circulagdo de ar que varra (odo 0 espayo a ventiat; neste caso, a superficie de cada jancla deve ter area nfo Inferior a i,S0mée uma parte desta superficie, de area nao inferior 2 0,50m?, deve estat permanentemente aberta Instalagao de condutas colectivas com ramais de altura de tum piso, consiruidas com materias da clase de reacedo a0 fogo MO, umas para enirada do ar exterior, farendo-se a admissdo por abertura situads na base do euificio © 8 en trada por aberturas situadas junto aos pisos dos pavimen. tos, outras para saida do fuma, fazende-se a saida por aber tras situadas junto aos lectos e a rejelgdo por abertura situada a0 nivel da cobertura, condutas essas distribufdas de modo que a circulagao de ar entre aberturas varra todo © espago a ventlar; neste caso, 0 mimero de aberturas de entrada do ar exterior e de aberturas de saida do fume a prever em cada piso deve sede uta, pelo menos, por cada ISm* de area da comunicayio horizontal a ventlar © as reas minimas de cada abertura de entrada do a exterior ‘de saida do fumo devem ser, rexpectivamente, de 010m" de 020m" >) — A ventilagao das escadas interiores poste ser realizads, quer por arejamento, quer por tirajem térmica, processos esses em QUE Se baseiam, respectivamente, as solugdes a seyuir indicadas 2) Nas escadas que dispoem de vos envidrayados para 0 ex: terior, prever aberturas permanentes nesses vdos, de area ‘do inferior a 0,25m" por piso: Nas escadas que’ndo dispoem de vos envidrayados para exterior, prever uma ou mais aberturas para saida do fumo, de rea total nfo inferior a 1m, situadas no topo a cana das escadas,e de aberturas para entrada do ar ex terior, de drea total ndo inferior a 0,S0nm situadas na base da calxa das evwadas; no caso ee a abvericras situadas 10 topo da caixa das esvada nao sciem permanente, vs diy positives de comaudo dos obturadores devem ser accionds ‘eis a0 nivel do piso de entrada do edificio, ») DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 729 5 edificios de altura ndo superior a 9m, sempre que, con forme se autoriza no artigo 33.*, nao existam portas de separayto enice as comunicagdes horizontals comuns interiores e ay escadas, & ventilagdo dos caminhos de evacuacdo pode ser feta atraves das escadas por qualquer das solugdes relerdas no n.°-5 deste artigo; fo entanto, pare a soluedo indicada na alinea 0) a entrada do at exterior através de aberturas stuadas na base da calxa das escadas Pode ser substtulda, com vantagem, por entradas do ar exterior ara és de aberturas situadas, em todos 0s pisos, nos extremos das cO- municagGes horizontais comuns que confluam nas escadas. ‘71— No caso de comunicagdes horizontals comuns situadas em pi- sos enterrados e ligadas a escadas interiores, a solucdo de venilagao ‘adoptar nag deve por em causa o disposio na alinea e) don." 7 4do artigo 32.° quanto & independencia destas escadas relativamente as que servem 05 pisos clevades, CAPITULO IV Elementos de construgao Artigo 36.° Elementos estruturals 1 = Os elementos estruturais que t2m apenas funcdes de suporte ddevem ser da classe de resisiéncia a0 fogo EF 60, pelo menos, ¢ 0s elementos estruturais com fungdes de suporte ¢ de compartimenta Glo devem ser de classe de resistencia a0 fogo ndo inferior 4 CF 60, Salvo nos casos em que outras condigdes sejam expressamente def hidas nesta parte do. Regulamento. 2—— Nos edificios de altura no superior a 9m a5 exigéncias de resist@ncia a0 fogo indicadas no n.® 1 podem ser reduzidas para EF 30 © CF 30, respectivamente, 3 — Nos edificios com habitagdes do tipo duplex, os pavimentos imermédios de cada habitaeao podem ser da classe de resistncia a0 fogo CF 30. Artigo 37.° raredes exteriores 1—0 revestimento externo das paredes exteriores deve ser da classe de reacedo a0 fog M2, pelo menos, exigencia que pode ser Feduzida para M3_nos edificios de altura nao superior a 9m, 2 — As caiilharias das janelas ¢ os elementos de cerramento dos vos, tais como persianas © estores exterioes, devem er constru- {dos com materias da classe de reacyio 0 Togo M: 3 — Nas paredes exteriores de consirucdo tradicional a parte com preendida entre vios sobrepostos situados em pisos sucessivos deve ter altura superior a 1, 10m; no entanto, quando a parede compor- entre vos, elementos tallentes, como palas, varandas ov gale as corridas, varandas prolongadas para ambos os lados do vio numa fxtensdo superior a 1,00m, ou varandas limitadas lateralmente por puardas chelas, 2 altura indicada pode ser redurida do balango des Ses elementos, desde que a classe de resiséncia ao fogo de tas ee. Imentos.ndo seja inferior a PC 60, 'd-— As paredes exteriores de construcio ndo tradicional devem sa tisfazer os Fequisitos definidos no correspondente documento de ho- mologacdo, nomeadamente no que respeita a0 risco de propagacao de fogo entre pisos sucessivos. 5M AS'pareder exteriores através das quais se prevé realizar ope ragBes de salvamento de pessoas c de combate a incendio devem sa tisfazer 0 dlsposto no n.® 3 do artigo 46.° 16 As paredes exteriors com Tungdes de parede de empena de- vvem ser da classe de resisténcia a0 fogo CF 60, pelo menos, ¢ de- ‘vem elevar-se a uma altura ndo inferior a da guarda da cobertura, indicada no n,° 4 do artigo seguinte 7—A existéncia de vdos em paredes exteriores de corps do mesmo edifiio em confronto 6 pode ser consentida em ambas 28 paredes desde que a distAncia entre clas seja superior a Bm; de com {rdrio, somente uma das paredes pode ter vios. B— Avexistencia de vdos em paredes exleriores de corpos do mesmo edificio que formem diedro de sbertura inferior a 138° 36 pode ser consentida para vos pertencentes a habjtazoes diferentes Sesde que a dstincia entre vaos soja superior a 3m. Esta dispost 40 € igualmenteexiensiva a situagdes semelhances entre edifcis ¥ Sinhos ‘9 — A existencia de vios em paredes exteriores sobranceitos a co: beerturas de outros corpos do mesmo edificio pode ser consentida Gesde que o revestimento externo das coberturas seja da classe de eacyao 20 fogo MO numa extensto de 4m, pelo menos, a partir da parede TO — A existincia de vis em paredes exteriores que confrontem com terrenos vizinhos destinados a edificagho s6 pode ser conser Hida desde que ins paredes se situem & mais'de drm do limite da pro- riedade 730 Artigo 38.° Coberturas 1 — 0 revestimento externo das coberturas deve ser realizado com materials da classe de reacqlo a0 fogo M0, quando a coberturas {orem susceptives de serem uiilzadas como caminhos de evacuaglo de emergéncia em caso de inctndio, seja como passagem entre esca- ‘das do mesmo edificio ou como passagem para coberturas de edifi- ‘or vizinhor, e ainda quando, conforme 0 disposto no 1. 9 do ar tigo anterior, as coberturas se situarem abaixo dos vos existentes fem paredes exteriores adjacentes de outros corpos do mesmo edifi caso contrario, o revestimento pode ser da classe M3. 2A estrutura da cobertura, quando constituida por laje, deve ser da classe de resistencia a0 fogo PC 60, pelo mencs; nos outros ‘casos, considera se sficiente que os elementos estruturas da cober ura, sejam construidos com materiais da classe de reactdo 40 ogo MO, ou com lamelados de madeita colados, ou ainda com ma- deta macica he "No caso de a estrutura ficar oculta por uma estera ou por tum forto de tecto, estes elementos devem ser construidos com ma- terias da clase de reacedo a0 Toxo M2, pelo menos, « sec aplicados dde modo a ndo se desiacarem facilmente em caso" de incendio. “4 —"As coberturas dever dispor de ina guard periferiea com a altura de 0,60m, pelo menos, nas coberturas incnadas, ede 1,20m, pelo menos, nas coberturas horizontals ou de pequena inclinacdo, ‘Quando for previsia a sua utlizagdo como caminhos de evacuagao Ade emergencia. Artigo 39.° Paredes interiores, 1 — AAs paredes de separacao entre habitapSes coniguas devem ser da. classe de resisttncia a0 fogo CF 60, pelo menos ‘2 As restantes paredes interiores do’ edificio devem satistazer as exigineias que, em face das fungdes que desempenham, s40 con: Signadas em outros artigos desta parte do Regulamento. Artigo 40.° Ductos para cenalizagdes 1 — As canalizagdes elctricas, de gis, de dua e de esgosios de- vem ser lojadas em ductos independentes a toda a altura do edifi- to, of qual, no entanto, podem ficar adjacentes; contudo, nos ed- fieios de altura no superior a 9m esta exigeacia € dispensada 2 Quando os ductos servem também pisos situados abaixo do nivel de saida para 0 exterior do edificio, deve ser previsto 0 seu seccionamento a este nivel por um septo da classe de resisténcia 30 fogo CF 60, pelo menos, construido com materais da classe de reac 80 a0 fogo MO. 3 20s ductos devem, sempre que possvel,sersecconados ao nivel dos pavimentos por septos da classe de resisténcia a0 fogo CF 30, pelo menos, construidon com materais da clase de fencedo, 0, ogo. MO; ese secionamento nao deve, porém, set realizado nos due tos destinados a alojar canalizagbes de ud. 's “Quando os ductos sto seccionados 20 nivel de todos 9s pavi rmenios, ts paredes dos dctos dever ser da classe de resistencia 30 ogo Ck’3t pelo menos, «ser construias con atria da clase de reacgo a0 fog0 MO. As portas ou os painéis de protecgao ‘ios de acesso a estes ductor deve Ser da classe de resistencia 20 Fogo PC 15. pelo menos. 3° Quaid ot dct nfo sto secsionados a0 nisl de todos os pavimentos, sem prejulzo, porém, do disposio no 2.° 2 deste artigo, {Bs paredes dos ducios devem set da classe de resisténcia a0 fog0 ‘CF’, pelo menos, e ser construidas com materia da classe de reac ‘Ho a0 Fogo M0. As portas ou 0s painéis de proteccdo dos vos de fcesio a estes ductos devem ser da classe de resistencia’ 20 [040 PC 30, pelo menos. ‘6 ~ Os ductos destinados a canalizagbes de gés devem dispor de aberturas permanentes de comunicacao com 0 exterior do edificio, tuma na base do ducto, stuada acima do nivel do terreno circun- ‘ante, outa no topo, situada acima dg cobertura; a drea de cada abertira ndo deve ser inferior a 0,0n" CAPITULO IV Instalagdes Artigo 41.° Instalages ectrices 1 — As instalagdeseléctcicas devem ser realizadas de acordo com © dspasto no artigo 19." e ainda com 0 esiabelecido nos nimeros sequintes DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 44 — 21-2-1990 2~Os postos de transformacdo integrados nos edifcios devem ficar instalados dentro de comparimentos separados do resto do ed Fieio por elementos de construcdo da classe de resistencia 20 fog0 CF.90, pelo menos, construidos com materias da classe de reacgao ‘20 fogo MO, e 0s revestimentos internos dos postos devem ser real- ‘zados com iaterais da classe de reacedo 20 fogo MO. 3) 0 acesso 20s postor de transtormagao deve ser feito, de pre- (etna, plo terior do ec; quads tat needed ver acesio pelo Interior, tal acesso deve ser protegido por porta da Classe de resistencia 20" fogo CF 60, pelo menos, abrindo’ para 3s Comunicagées horizontals eomuns do edificio. Artigo 42.° Instalagdes de clevadores 1 — As instalagdes de clevadores devem ser realizadas de acordo com as disposigdes aplicavels da regulamentagio em vigor © tendo fem conta 0 disposto nos mimeros seguintes "2 As cals dos elevadores devem ser Separadas do resto do edi ficlo por paredes da classe de resisiéncia ao fogo CF 60, pelo me- nos, Construldas com materiais da classe de reacgl0 a0 fogo MO, ‘os revestimentos internos das calxas devem ser realizades com ma: Tetiais da classe de reacgdo ao fogo MO. 31 Os elevadores com acesto por comunicagBes horizontals co- runs interiores devem ter pottas de patamar de funcionamento au Tomdtico, da classe de resistncia. a0 fogo PC 30, pelo menos. “4 Stnto dos acessos aos elevadores devem ser alixados indica tivos de seguranga, recomendando a sua ndo utilizasdo, mas sim a tas eseadas, como meio de evactagio em caso de incendi. Artigo 43.° Instalagdes de gis ‘As instalagBes de gases combustiveis devem ser realizadas de acordo com a& disposigbes estabelecidas no artigo 20.° Artigo 44.° Instalagdes de ventilagho € de evacussio de fumos 1 — As inatalagées de ventilcdo e de evacuacéo de fumos das ha- bitagdes devem ser realizadas de modo a no consituirem causa de ingéndio nem contribuirem para a sua propagacdo, 3'Para salisfagdo dat exigencias indicadas no v.° 1 & necessé rio atender 8s disposigdes aplicavels do Repulamento Geral das Ed Ficaces Urbanas,instituido pelo Decreto-Lei n. 38 382, de 7 de ‘Agosto de 1951, ¢, enquanto nao for publicada regulamentaco mais completa, podeta recorrer-se as regras que constam do documento Indicado ‘no anexo, secedo 3, Artigo 45.° Instalagdes de evacuasio de Hixos 1 — As instalagdes de evacuacdo de lixas devem ser tealizadas de ‘modo a ndo consttuirem causa de incEndio nem contribuirem pa 2 sua propagatdo, considerando-se para tal suficiente a saisfagdo ‘dag condigoes indicadas nos nuimeros seguintes 2 Os componentes dos sistemas de evacuagio de Hixos, nomea- ddamente adufas, ramais de descarga ¢ tubos de queda, devem ser ‘construides com materiais da claste de reacgd0 ao fogo MO. 3 — Os recipients de reclha de lito devem fIcarsitualos em com- partimentos sem ligagdo com 0 interior do edificio e dele separados por paredes da clase de resistencia ao fogo CF 90, pelo menos, cons: fruldas com materiais da clase de reacedo a0 fogo MO, « os Teves ‘mentosInternos destes compartments devem ser realizados com m terials da classe de reacgd0 a0 fogo MO. CAPITULO VI Facilidades para intervensio dos bombeiros Artigo 46.° Conaiaes de acesso 1 — 0s edifcios devem ser servidos por vias que permitam a apro- ximagdo, 0 estacionamento ea mancbra das viaturas dos bombe Tos, com vista a faclitar 0 acesso pelo extetior a todas as babi ‘es. aela.ditectamente, seja. por. penetragio nas comunicardes Forizontals comuns do edificio; estas vias, meso que estabelecidas ‘no dominio privado, devem ter ligagio permanente as vias publica N.° 44 — 21-2-1990 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 21 2— As vias de acesso. devem possbilitar o estacionamento dos bombeiros a uma distincia no superior a 30m de toda e qualquer das saidas do edificio que fagam parte dos caminhos de evacua¢do. 3 — No caso de edificios de altura superior a 9m, as vias de aceso devem, na zona adjacente as paredes exteriores referidas nom." 5, Aispor’de uma faiza destinada a operagdo das viaturas e das auto ‘estadas dos bombeiros que salisfaga as seguintes condigoes 4) Distancia do bordo da faixa a parede do edificio compati vel com a operacionalidade das auto-escadasi ) Comprimento minimo de 10mm; ©) Cargura live minima de 4m, que nas vias em impasse deve Ser aumentada para 7m; @ Altura livre minima de 4m; 2) Raio de curvatura minima, 20 exo, de 13m; D inclinagao maxima de 10%; ' Capacidade para suportar um vetculo de peso total de HIOKN, correspondendo 4OKN a carga do eixo dianteito ©-90KN B carga do eixo taseiro e sendo de 4.5m a distin ‘hy Capacidade para resistir a6 punsoamento de uma forca de TOOKN distribuida numa dren de 20cm de didmetro 4 — No caso de edificios de altura nio superior a 9m, as condi s8es indicadas nas alineas a), 0) ¢ f) do niimero anterior sdo dis: Pensadas, a condicdo da alinea c)€ redusida para 3,Sm ¢ a condi $40 da alinea /) € alargada para 15%. 'S — As parcdes exteiores do edificio, através das quais se preve set possivel realizar operagdes de salvamiento de pessoas ¢ de comm bate a incéndio, nfo devem dspor de elementos salientes que dif cultem 0 acesso aos pontos de penetraySo no ediicio, tals como ja- elas, varandas ¢ galerias, ¢ estes nao devem dispor de grades, arelhagens ou vedagbes que impegam ou dificultem a sua transpost S20; quando os ponios de penetragao Torem vos de janelas, 0 pane Se peito do deve ter espessura superior a 0,30m auma extensio, fabaixo do peitoril, de 0,50m, pelo! menos, para permit o engate das escadas de ganchos. Artigo 47.° Disponibilidades de fgua e meios de extingéo de inctndio 1 — 0 fornecimento de dgua para extingdo de incéndios deve ser assegurado por hidrantes exteriors, designadamente bocas de incendio ‘ou marcos de agua, alimentados pela rede de distribuigao publica 2" Os modelos ea localizapao. dos hidrantes @ insialar devem ser definidos pelos servigos camarérios, ouvidas as corporacses de bombeiros locis, e devem satisfacer ar disposigdes aplicavels da re sgulamentagdo especifica em vigor. 3. As bocas-de-incfndio devem ser inlaladas nas paredes exte res do edificio através das quais se preve realizar as operagdes de combate a incéndio; em regra, 0 numero de bocasde-incendio a pre: ver deve ser de uma por cada I5m de comprimento de parede, € ‘ais uma, quando a fracedo restante exceder Si “4'— Os marcos de Agua devem ser instalados junto a0 lancil dos passeios que marginam a8 vias de acesso referidas no artigo ante em Fegra, 0 numero de marcos de Agua a prever deve ser tal que um marco, pelo menos, fique situado a distincia alo superior 330m de qualquer das saidas do edifcio que fagam parte dos ca mminhos de evacuacdo. '— Os edificios de altura superior a 20m devem dispor, por cada escada, de uma coluna seca de didmetro ndo inferior 2 TOmmy esta coluna’deve dispor, em todos os pisos, a partir do quinto, de duas bocas-de-incéndio de didmetro nao inferior a 45mm, localizadas na caixa das escadas junto do acesso as comunicagdes horizontais co ‘mung, ¢ de uma boca de alimentacdo exterior de didmetro nae inte fa 70mm, devidamente protesida e sinalizada ~ ‘As bocas-de-incendio referidas no nimero anterior devem fi car resguardadas dentro de armérios, com porta ¢ fechadura, situa dos nas paredes e devidamente sinalizados, devendo as chaves ser de modelo a definir pelo SNB. ‘Tm Quando a dstincia entre as escadas for superior a 601m, deve prever-se a instalagdo de colunas secas suplementares, de modo que 2 distancia entre colunas sucessivas ndo exceda aquele limite CAPITULO VIL Espagos do edificio no ocupados por habitacdes Artigo 48.° cupagto de pisos enterrados snus ts que am pine nicrado: teres ples erecen ou pal ‘adores do edificio, devem ser previstas disposes especiais, ca ‘enientemente justificadas para efeto de licenciamento, vom ¥it3 4 venuilagdo de salubridade, & ventilagdo de desenfumagem em caso de incendio e @ protecyao das ligagdes destes espagos com as esea- das © 05 elevadores do eilificio. Artigo 49.° Arreendagies para uso dos residentes I~ As arrecadacdes sem acesso pelo interior do edificio devem sec separadas do resto do edilicio por elementos de construsto da claste de resisténcia 20 fogo CF 60, pelo menos, e os Fevestimentos Jnternos das arrecadagSes devem ser Fealizados com materials da classe de reaccdo ao Fogo MO. 2.-— As arrecadagdes com acesso a. partir de comunicagSes hori- 2zontais comuns delimitadas por paredes ndo resistentes a0 Togo, tais como divisdrias de rede, devem Satsfazer as exigencias indicadas no ‘numero anterior «as sida deteas comunicagdes para as escadas Ou para 0 atrio do edificio devem ser protegidas por portas de fargura Se passagem no inferior a 0,80m, da classe de retistncia ao fo40 PC'30, pelo menos, « munidas de dispositiva de fecho sutomético neste caso, a distincia a percorrer entre qualquer ponto de uma a Fecadagao uma saida para as escadas ou para 0 dirio do edificio fndo deve exceder 40m, distancia que deve reduzi-se para 25m se © ponto em questdo for servide apenas por uma safda, quer porque Sovexiste uma, quer porque referido ponte se situa numa zona em impasse. Junto de cada salda deve fica Instalado tm extintor de n= céndio portal do tipo BA. ‘3— As arrecadacdes com acesso a partir de comunicagSes hori- zontais comuns delimitadas por paredes da classe de resisténcia 20 fogo CF 30, pelo menos, devem satisfazer as exigéncias indicadas no'n.” | ea ligacho de cada arrecadagao com as comunicagdes deve Ser protegida por porta de largura de passagem no inferior a 0,80 da classe de resisténcia ao fogo PC 15, pelo menos: contudo, se io enite arrecadaydes for realizala com dvisGras de clase de resistincia 20 fogo nao inferior a CF 10, a exigencia referente 4 esisténcia ao fogo das portas das arrecadagBes pode ser dispensada. ¢— As arrecadacdes no dever set utlizadas para armazenar ma teriais que envolvatn riscos de incéndio de cardcter mals gravoso do que 0 inerente aos materiais ¢ equipamentos de utlizagao domés- tics, nem nelas dever ser realzadas actividades de que possa resul- tar isco significative de origem de incEndio. Em particular, € ve- dado o armazenamento de recipientes contendo combustves liquidos fu gasosos. Artigo 50.° Salas de convivio dos residentes 1 — As salas de convivio dos residentes devem ser separadas do resto do edificio por elements de consirugio da classe de Fsistén- ia ao fogo nao inferior & indicada para os elementos da envolvente Say habitayoes 3 "Os deesios das salas de convivio a comunicagses horizontais comuns interiores do edifiio devem ser protegidos por portas de lar= ura de passagem nao inferior a 0,80m e da classe de resistencia 20 {ogo PC 15, pelo menos. 3) As silts de drea inferior a SOm? no necessitam de ter mis do que uum acesso € a salas de drea compreendida entre SOm* € dom" dever ter dois avessos, pelo menos, distanciados um do ou tro tanto quanto possivel “sas Silas de Arca superior a 100m? devem ser tratadas como locals de reuniao acessiveis a publico e ser sujltas 2 eenclamento especial, cujo critési, enquanto ndo existir regulamentagao «spec fica, pode ser baseado no que consta do documento indicado no anevo, seecdo 4 Artigo 51.° Garagens para uso dos residentes | — As garagons individuais sem acesso a0 interior do edificio de vem ser separadas do resto do edifieio por pavimentos da classe de Fesistcia a0 fog0 CF 120, pelo menos, e por paredes da classe de resistin 4 fog0 CE 90, pelo menos: contd, sea separacto et tre saragens for realzada com divisorias da classe de resisténet fogo nae infer a CF 30, os limites indicados podem ser reduzidos para CF 90, no que respeita aos pavimentos, e para CF 60, no que Fespeita as paredes. Os revestimentos internor da garagens dever fer realizados com materials da classe de reacelo 40 fogo MO, 2 ‘Sias garagen: individuais com aoesso ao interior do eiico por comunicagdes horizontals comuns delimitadas por paredes ndo re- Sistentes a0 Togo, nomeadamente divisérias de fede, devem satisfa et as exgencias mais severas indicadas no nimero anierior © a8 ‘deseas comunicagies para as escadas ou para 0 aio do edificio de- vem ser plotegidas por portas de largura de passagem nao inferior 2.0.80. da clasce de resistencia 20 fogo PC 60, pelo menos, ¢ m0 hidlas de dispositive de techo automatico, Junto de cada salda para as eadas ou para o atti do eificio deve fear insalado um extin- fore SMke OME chs ipa 8A TRB,

You might also like