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Instituto Acadêmico de Magia Caminhos Mágicos -- (Aulas ministradas

pelo Sacerdote Orion Aldebaran).

A CIDADE DAS BRUXAS


A Comunidade de Triora, mais conhecida como cidade das Bruxas, está
localizada na Itália e é uma pequena vila no alto das colinas do “Valle Argentina”
na triora-witch-town-02região da Ligúria, província de Impéria, perto da fronteira
francesa, com cerca de 450 habitantes. A vila é tão antiga que vestígios
arqueológicos atestam a presença da vida humana em Triora, no período
Neolítico Médio, entre cerca de 3800 e 3000 a.C.
Grande parte da arquitetura na vila remonta ao século 12, mas seu período de
maior fama foi durante o século 16, quando uma série de julgamentos de jovens
mulheres foram conduzidas pela Inquisição e queimadas vivas.
A beleza da bucólica vila de Triora ofusca uma maldição da Idade Média. Dois
anos de clima ruim, seca, fome por causa da escassez na agricultura, que em
1587 se levantou à acusação de que as bruxas estavam conspirando contra
Triora. Um grupo de mulheres de Triora e de aldeias próximas foram acusadas
de sacrificarem bebês para o diabo. Elas foram julgadas, torturadas e queimadas
vivas entre 1587-1589. As ruínas de “La Cabotina”, o lugar onde hipoteticamente,
elas faziam seus rituais blasfemos ainda existe.
Essas mulheres na verdade, reconheciam ervas medicinais e manipulavam
transformando em remédios e óleos e curavam os enfermos que as procuravam,
tradição que eram passadas de mães para filhas, de geração em geração e isso
bastou para que fossem acusadas de feitiçaria.
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Os moradores de Triora parecem ter um orgulho mórbido sobre a história negra


da cidade. Além dos eventos relacionados as bruxas que acontecem todos os
anos na cidade, também tem um museu, lojas com artigos de feitiçaria, placas
de sinalização, esculturas, casas de bruxas e várias relíquias preservadas que
podem ser observadas por toda a aldeia. Há uma série de eventos e festivais
folclóricos e as bruxas são o tema principal. São três festivais anuais: Festival
Feitiçaria e Adivinhações de verão, em agosto e duas celebrações de outono: o
Festival do Cogumelo em setembro e o Dia das Bruxas, no final de outubro, onde
as ruas da vila são iluminadas por velas e os habitantes e visitantes andam
mascarados ou vestidos de acordo.
A cidade possui um museu etnológico, documentos e objetos antigos que
pertenciam as pessoas que se diziam serem bruxas e uma espécie de museu de
cera, reproduzindo cenas da prisão e os interrogatórios das mulheres suspeitas
de bruxarias. Na vila há também uma associação de bruxas, com descendentes
de pessoas queimadas vivas acusadas de bruxarias como membros.

FONTE: INSTITUTO PAGANUS

LENDAS ARTURIANAS: AVALON


Avalon (provavelmente do celta abal: maçã) é uma ilha lendária da lenda
arturiana, famosa por suas belas maçãs. Ele aparece pela primeira vez História
Regum Britanniae ("A História dos Reis da Bretanha") de Geoffrey of Monmouth
como o lugar onde a espada do Rei Arthur, a Excalibur foi forjada e
posteriormente para onde Arthur é levado para se recuperar dos ferimentos após
a Batalha de Camlann. Como uma "Ilha dos Bem-aventurados" Avalon tem
paralelo em outros lugares na mitologia indo-europeia, em particular a Tír na nÓg
irlandesa e a Hespérides grega, também conhecidas por suas maçãs. Avalon foi
associada há muito tempo com seres imortais, como Morgana Le Fay.
Senhora do Lago, Fada Viviane ou simplesmente Viviane é, de acordo com a
Lenda Arturiana, a mais importante sacerdotisa de Avalon. Filha de Diana, a
deusa dos bosques e irmã mais velha de Igraine (Mãe de Artur e Morgana), a
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fada tinha a missão de proteger e entregar a espada mágica do Rei Artur, a


sagrada Excalibur. Vários escritores e copistas a nomearam como Nimue,
Viviane, Viviana, Vivienne, Elaine, Niniane, Nivian, Nyneve, Nimueh e outras
variações.
Uma deusa-mãe é uma deusa, por vezes associada à Mãe Terra; é representada
como uma deusa geradora da vida, da natureza, águas, fertilidade e cultura;
geralmente sendo a generosa personificação da Terra. Conhecidas como
qadesh (sagrado)na maioria das civilizações pagãs as deusas são criadoras do
Universo, geram a vida, a cultura, a agricultura, a linguagem e a escrita,
resultando numa complexa estrutura teológica, tais como: a deusa hindu
Sarasvati, honrada como inventora do alfabeto original; a deusa celta da Irlanda,
Brígida, honrada entre os celtas como deusa da linguagem; deusa Nidaba da
Suméria (civilização tradicionalmente definida como berço da cultura da escrita),
como aquela que inicialmente inventou a escrita cuneiforme e a arte da escrita
(a escriba oficial da Suméria também era uma mulher: Enheduana).
Na lenda arturiana, Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a
espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado
vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Em algumas versões, Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga
religião rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur,
deitado numa cama de ouro. Numa outra versão ela é descrita como sua meia
irmã.
Em uma outra versão, o Rei Arthur é ferido em combate, e então levado pela
Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela ao mundo real, onde Artur
permanece retirado desse mundo, tornando-se para sempre imortal.
Em algumas versões da lenda, ele não resiste à viagem e morre, tendo sido
enterrado então em Avalon; em outra versão, ele estaria só dormindo, esperando
para voltar num futuro próximo, pois, a ilha seria um refúgio de espíritos, a qual
permitiria a ele permanecer vivo por meio das artes mágicas.
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Ynys Wydry

Na ficção histórica As Crônicas de Artur de Bernard Cornwell, parte da trilogia


sobre a saga arturiana, o autor dá um outro nome a Avalon, Ynys Wyndryn,,
porém ele mesmo também cita Ynys Mon em sua narrativa de ficção histórica,
mascarando a verdade da ficção que mistura pesquisa histórica e lenda.
Ynys Wydryn (Ilha do Vidro), ou Avalon, era em termos lendários o local onde
vivia Merlin juntamente com Viviane, que era grã-sacerdotisa e tia de Arthur (que
nunca chega a ser rei), onde era possível utilizar a magia, ou seja, o poder divino
dos deuses antigos.
Avalon, Ynys Wydryn ou Ynys Mon era um lugar de conhecimento sobre os
deuses pagãos antigos onde os druidas passavam o conhecimento antigo de
geração em geração. Era o lugar onde se aprendia o conhecimento da religião
antiga o druidismo, sendo Merlin o senhor de Avalon ou Ynys Wydryn, que
construíra Tor, uma torre onde vivia e guardava todos os seus memoráveis e
quem sabe mágicos tesouros.
A Senhora do Lago é designada como autoridade máxima da ilha, e Artur era
filho do rei Uther Pendragon, que no passado, era seguidor da crença da Deusa,
como também a mãe de Artur, Igraine. Arthur faz um pacto de reacender a
crença da Senhora do Lago para que com o passar do tempo ela não se
apagasse.
No fim de tudo, Ynys Wydryn ganha um papel importante, pois quando Artur foi
ferido mortalmente em batalha pelo filho do seu irmão, que era o Rei de
Dumnonia, após a morte de Uther, Mordred, ele teria sido supostamente levado
de barco à ilha por sua meia irmã Morgana ao Lago, para onde através dos
poderes que a Deusa havia lhe dado ela poderia retornar.
No caminho, ela foi recusada por ter desprezado a Deusa e o único jeito de
retornarem à Avalon foi Artur devolver a Excalibur ao Lago, onde habitava a
Deusa. Sua sepultura foi feita em Avalon, na terra de Merlin, Ynys Wydryn,
juntamente com o corpo de sua amada Guinevere.
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Merlim ou Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur nas lendas e


histórias do Ciclo Arturiano. Surgido pela primeira vez em obras do século XII, o
personagem tornou-se um dos mais populares das lendas arturianas.

NOME
Merlim é derivado de "Merlinus", denominação latina utilizada por Godofredo de
Monmouth na sua obra. O nome é por sua vez uma adaptação de Myrddin, um
bardo de origem lendária da mitologia galesa, o qual tinha o dom da profecia.
Acredita-se que Godofredo latinizou "Myrddin" como "Merlinus" ao invés de
"Merdinus" para que sua audiência de origem anglo-normanda não associasse
o nome do mago à palavra vulgar francesa "merde".

GODOFREDO DE MONMOUTH
Como personagem literário, Merlim é criação do cronista medieval Godofredo de
Monmouth. A primeira obra escrita por Godofredo sobre o mago foi uma série de
Profecias de Merlim (Prophetiae Merlini), cujo texto foi incorporado mais tarde
pelo próprio Godofredo na sua História dos Reis da Bretanha (História Regum
Britanniae), em que Merlim é transformado pelo autor numa figura pseudo-
histórica. Godofredo misturou as lendas galesas sobre o bardo Myrddin com a
história de Ambrósio (Ambrosius), contada por Nênio na História Brittonum, com
origem no século IX. Segundo a Historia Brittonum, Ambrósio era uma criança
com poderes proféticos, que não tinha pai humano e que fora trazida pelo rei
britânico Vortigerno para ser sacrificada na base de um edifício em construção.
Ambrósio escapa da morte ao mostrar ter mais poderes que os magos do rei. Já
na História dos Reis da Bretanha, Godofredo diz que Ambrósio é outro nome
para Merlim e que o mago era filho de um íncubo, o que explica porque seu pai
não era humano.

Na obra de Godofredo, Merlim é conselheiro de Uter Pendragão, sendo o artífice


do encontro amoroso entre Uter e Igraine, no qual é concebido Artur. Godofredo
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também descreve Merlim como responsável pelo transporte desde a Irlanda das
pedras usadas na construção de Stonehenge. Na obra de Godofredo, porém,
Merlim não tem uma relação com o rei Artur, como teria em obras de escritores
posteriores. Por volta de 1150, Godofredo voltou a escrever um livro sobre o
profeta, denominado Vida de Merlim (Vita Merlini).

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