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VOI YSHON1E GYvodg VeOLIda aigos eo! LLLGHOUVW AUVWACTVASO ap opseuo OH1dLOd SOdWVD ANODIYNIH ool Qwie 3} no ; opemsy 0331905 AULAY a 9.1 Para nao dizerem que no falamos do conceito exato de tensées ....... 4 91 9.2 Céleulo de laj 93 9.2.1 Tipos de lajes quanto a sua geomettia 3 9.2.2 Lajes armadas em uma s6 diego... 94 9.2.3 Lajes armadas em duas diregdes - Tabelas de Marcus. ay . 98 9.3 Para usar as Tabelas de Marcus... essa : a 93 AULA 10 107 10.1 Vinculos sto compromissos, ou o comportamento das estruturas face aos recalques ou as dilatagoes : sous 107 10.2 Exemplos reais ¢ imperfeitos de viculos 109 10.3 Calculo de lajes - Restrigdes as flechas das lajes. ? eal. 113 AULA IL 116 11,1 O ago no pilar atrai para si a maior pane da carga 116 11.2 Flexo composta normal... 120 113 Lajes - Dimensionamento 123 11.4 Cobertura da armadura ccc a2 alg Adkaes Mb ofis..130 AULA I2 131 12.1 Se o concreto ¢ bom para a compressio, por que os pilares nao petite de armadura ? 2. 131 12.2. Como os antigos construiam arcos de pontes e abobodas de igrejas 133 123 Comegamos a calcular 0 nosso prédio - Célculo e dimensionamento das lajes Ly , Lr eL3 ane Ecsta P EEE ean 135 AULA 13 142 13.1 Vamos entender f,, (segundo a versio dos gangsters de Chicago da década de 30). 142 13.2 Os varrios estagios (estadios) do concreto....... 146 13.3 Céleulo e dimensionamento das lajes Ly , Ls , e Le bacisioreean. Ante. TA AULA 14 154 14.1 Vamos preparar uma betonada de concreto e analisé-la criticamente ? 154 14.2.Das vigas continuas as vigas de concreto dos prédios ‘ 14.3 Calculo isostatico ou hiperestatico dos edificios 159 14.4 Calculo e dimensionamento das lajesL7 e Lg .. a J iho . 160 AULA 15 164 15.1 Céleulo padronizado de vigas de um s6 tramo para varias sopees de carga e apoio 164 15.2 Os varios papéis do ago.no conereto armado im 15.3 Caleulo e dimensionamento das escadas do nosso prédio: baa. 19S AULA 16 179 16.1 Célculo de vigas continuas pelo mais Promega d dos métodos, 0 método de Cross... _ 179 162A ane de cinbrar eno menor ar de dscnbrar 196 16.3 Atengio: cargas nas vigas !!! eee baie BEL wanakas E97. AULA 17 200 17.1 Flambagem ou a perda de resisténcia dos pilares quando eles crescem esaar1200 17.2 Caileulo de vigas - Introdugao - Tabelas 210 17.3 0 concreto armado ¢ obediente; trabalha como the mandam 390 ANexXo bE ACoRDO Com NBR 6118-2001/2002 su Flexao simple: Forga cortante Fissuracio CAlculo de flecha em viga .. Ancoragem de armaduras passivas .. | Emendas de barras por traspas Pilare Abacos 2 CONCRETO ARMADO Ev TE AMO P'S. -O Viaduto Santa Efigénia, SP, eu vos apresento: ‘Vamos entendé-lo estruturalmente? . Tabuleiro (laje) Pilar F comprimido Articulagdo SS Enrijecimento do arco Aparelho de apoio (articulacao) Terreno firme ou estaqueado. Se vocé nao for de So Paulo ou nfo conhecer este viaduto, procure na sua cidade um galpfo metilico ou mesmo uma estrutura de madeira. As estruturas estardo a sua vista para entendé-las. As razSes pelas quais indicamos aos alunos procurarem estruturas metalicas ou de madeira sao pelo fato de que nas estruturas de coneretos armado seus elementos estruturais nao serem visiveis, didaticos e compreensiveis como nos outros dois tipos de estruturas. : CONCRETO ARMADO EU TE AMO 3. Qual o volume de uma pega de cedro que pesou 1,7 tf? Di forma v=" apace yo lalate i S40kgf/m> 540 kgf / m: Chamamos a atengdo para se usar sempre unidades iguais ¢ nao fazer contas misturando quilogramas e toneladas, etc. =315m? 4. Qual o volume de uma pedra de granito que pesou 0,6 tf? ks Datiibbevs og weer ays eee ee bat +f _ =0,22 m3 =222 | 2.700kgf/ m3 2.700kgf /m 5. Qual 0 peso especifico de um pedago de madeira que pesou 2,4 tf, tendo um volume de 4.200 litros (1)? 24tf _ 2400kef 42001 42m>_ Pelo peso especifico achado (571 kgf/m") essa madeira deve ser cedro. Cabretiva nao é, pois seu peso especifico (densidade) ¢ 980 kgf'm’, Da formula re =571 kgf /m? 6. Qual 0 peso especifico de uma madeira que apresentou em uma pega um peso de 2.100 kgf para um volume de 2,000 litros? P 2100 _ 2100 Da formula y=? 2 o seme iy 2,000 I Pelo peso especifico (1.050 kgf’) a madeira pode ser angico. = 1.050 kgf / m3 7. Qual © peso de uma laje de conereto armado que tem 30 cm de altura, por 5 m de largura e 4,20 m de comprimento? Fagamos 0 desenho: seam c=30cm=0,3 m b=5,00m = 30 onde Ovolumedalajieé: = = V=axbxe=4,20x5,00x 03 = 6,30 m> O peso especifico do concreto armado € de 2.500 kgfm®. Logo, 0 peso pela formula é Pay x V=2500kgf/m? x 6,30m? = 15.750 kef PH=1575¢f 6 CONCRETO ARMADO EU TE AMO ‘Vejamos um exemplo dessa limitagao: Pequenos vaos, pequenos esforcos Pequeno vio A parte de cima da viga tende-se a comprimir. A parte de baixo da viga tende-se a distender. Observacio: As deformagées estdo exageradas (fuungao didatica) ‘Vejamos agora a situagio em cada caso (caso de pequeno vio e caso de grande vao) Pequeno Vio No meio da viga, em cima, surgem esforgos internos de compressio, em baixo, de tragéo. Como o vao é pequeno os esforgos sio pequenos e a pedra resiste bem (em cima por compresséo e em baixo por tragio), Grande Vio Para vios maiores , os esforgos de compressio e os de tragao crescem. A pedra resiste bem, aos de compresstio e mal aos de tragdo. Se aumentar o vdo, a pedra rompe Por tracao. Os romanos foram mestres na arte de construir pontes de pedra em arco. Se nfio podiam usar vigas retas para vencer vos maiores, usaram ao maximo um estratagema, 0 uso de arcos onde cada pega de pedra era estudada para sO trabalhar em compressiio, como se vé na ilustragio a seguir es t Hf Enchimento (aterro) ha ' Procure sentir que todas as pedras, devido a forma da ponte, esto sendo comprimidas ¢ ai elas resistem bem. A explicagiio de como essas pegas de pedra so funcionam a compressio é dada em outra aula (aula 12.2). 8 CONCRETO ARMADO Ev Te AMO Observa-se que as deformagdes das vigas estfio exageradas, tendo apenas o objetivo de melhor esclarecer. Nota-se que nos pontos onde as particulas da viga tendem a se afastarem (tragdo < —>) colocamos barras de ago. Nos trechos das vigas onde as particulas tendem a se aproximar (compressio > <-) nfo ha necessidade (embora as vezes se usem) de colocar barras de ago. Dissemos que nfo ha necessidade de usar ago na parte comprimida das estruturas, Devido aos conceitos que introduziremos mais tarde (Médulo de Elasticidade do ago comparado com o do concreto) o ago ¢ um material mais “nobre” que 0 concreto ¢ 0 uso do aco na parte comprimida do concreto economiza bastante area de concreto tornando mais esbeltas as estruturas. Assim, como veremos mais adiante, para se vencer um vo de cinco metros com uma carga de 3 t/m usando-se uma viga de concreto armado teremos as seguintes solugdes conforme sejam as dimensoes da viga | -3912" Agi =2.93/8 I e i [ 45 A,- 43/4” Ag 33/4" 3 As-5 43/4" 40 A,- 43/4” I l l I |.-20-«! b-20-41 L-20--| L-20-+1 12 Caso 2 Caso 3° Caso 4°Caso Notemos que no 1? caso onde temos uma altura de 45 em usamos 4 3/4” como armadura. Quando no 2° caso temos maior altura (50 cm) a area de ago pode diminuir para 3 3/4”. Quando no 3° caso reduzimos a altura sé para 35 cm temos que, “ajudar” 0 concreto no trabalho & ‘compressao com 3 6 1/2”. Quanto ao 4° caso temos maior altura a rea da armadura superior pode ser aliviada para 2 3/8”. ‘Nesse 4% caso em relagao ao 3° caso diminui também a armadura inferior. Nas vigas de prédio, e quando do célculo usando armadura inferior chegamos a alturas demasiadas e que criam problemas com a arquitetura, podemos tirar partido de colocar ago na parte comprimida do concreto. O aco sendo mais nobre alivia a parte comprimida do concreto resultando menores alturas das vigas. Voltaremos com mais detalhes em outras aulas. As vigas com dupla armago chamam-se duplamente armadas (ldgico, nfio?). Também por razOes que se vero mais adiante, devemos afastar a0 maximo 0 aco do eixo horizontal de sistema de simetria da viga. Analogamente nos pilares, 0 ago é colocado o mais perifericamente possivel Fica uma diivida. Nao se usam mais hoje em dia estruturas de concreto simples, ou seja, estruturas de concreto sem aco? Realmente, nao se usam mais na pratica. Poucos sao os casos de utilizagao. Um exemplo de estruturas de concreto simples so alguns tubos de concreto de agua pluvial de didmetros pequenos. Os esforcos do terreno nos mesmos, geram em geral s6 esforgos de compressao. 10 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Normalmente a pega tem s6 concreto na parte comprimida e tem ago na parte tracionada. As -vezes alivia-se o concreto da parte comprimida colocando-se ai umas barras de ago. © ago, entretanto, no pode estar isolado ou pouco intimo com o concreto que o rodeia. O ago deve estar solidario, atritado, fundido junto, trabalhando junto e se deformando junto € igualmente com o concreto. Quanto mais atrito tivermos entre 0 concreto ¢ 0 ago, mais proximos estaremos do concreto armado. Existem varios tipos de ago com saliéncias, fugindo de superficies lisas exatamente para dar melhores condigdes de uniaio do ago e concreto. Para explicar melhor porque aparecem tragdes (afastamentos) © compressbes (encurtamentos) exageremos a deformag%io que ocorre em uma viga de pedra (ou de qualquer material) quando recebe em esforgo vertical. © aluno pode (") fazer um exemplo com uma borracha ou uma régua de plastico P; B a a Figura 1 Figura 2 Notar que no bordo a (figura 1) hé um encurtamento (zona comprimida) e no bordo b ha uma distensio (zona tracionada). Alguns materiais resistem igualmente bem tanto ao encurtamento como ao alongamento (distensAo, trag&o), como por exemplo, 0 ago ¢ a madeira. ‘A pedra que nada mais é do que 0 concreto natural, resiste bem & compresso e muito mal trago, ou seja, quando os vaos das pontes eram grandes ou as cargas eram grandes a pedra se rompia, pelo rompimento da parte inferior (figura 2). Notemos que nas vigas de concreto armado podem aparecer fissuras na parte inferior da viga indicando que o concreto jé foi. Nao ha problema pois ai quem resiste é 0 aco. () Quando se diz pode, entenda-se deve. 12 CONCRETO ARMADO EU TE AMO (COMPLEMENTO TABELA MAE A tabela que se seguiré serd tao utilizada que chamé-la-emos de Tabela Mae. Ela da os didmetros dos varios agos, suas areas e perimetros. Peso linear (kgt/m) Difimetro 6 Perimetro (mm) AREA DASSEGOESDAS BARRAS —_ As (em?) (cm) 0,53 | 0,71 | 0,89 va" 6,35 0,250 2,00 | 0,32 | 0,64 | 0,95 | 1,27 | 1,58 | 1,90 | 2,22 5/16" 7,94 0,383 2,50 | 0,49 | 0,98 | 1,47 | 1,96 | 2,47 | 2,96 | 3,45 3/8" 9,52 0,563 3,18 | 0,71 | 1,43 | 2,14 | 2,85 | 3,56 | 4,27 | 4,98 12" 12,70 0,985 4,00 | 1,27 | 2,53 | 3,80 | 5,07 | 6,33 | 7,60 | 8,87 5/8" 15,87 1,548 5,00 | 1,98 | 3,96 | 5,94 | 7,92 | 9,90 | 11,88] 13,85 3/4" 19,05 2,220 5,98 | 2,85 | 5,70 | 8,55 | 11,40] 14,25] 17,10] 19,95 718" 22,22 3,040 6,97 _| 3,88 | 7,76 |11,64] 15,51] 19,40] 23,28|27,15 1” 25,40 3,920 8,00 | 5,07 | 10,13] 15,20] 20,26] 25,34] 30,40] 35,47 118" 28,57 4,995 8,97 | 6,41 | 12,82] 19,24] 25,65] 32,07] 38,48| 44,89 6,170 23,75|31,67| 39,59) ATENCAO - Quando saiu a primeira edigdo deste livro, em 1983, ainda vigorava na pritica no mercado fornecedor de ago, 0 uso de didmetros expressos no sistema de polegadas. Hoje (1995), felizmente, usa-se nesse mercado o sistema métrico. Nao foi vidvel reformular todo o livro para adapta-lo para essa modificag&o que nao traz, felizmente, maiores mudancas praticas. Todavia, em homenagem ao Sistema Métrico, patriménio da Humanidade, em homenagem as leis do pais que exigem o sistema métrico, em obediéncia 4 EB - 3 da ABNT, recomendamos aos leitores que na sua vida profissional usem a Tabela de Ago com as expresses métricas A correspondéncia entre as medidas em polegadas e sistema métrico é: oc”) 3/16 4 3/16 38 12 38 34 1 (mm) 3 63 8 10 12,5 16 20 25 2.2 ACAO E REACAO - PRINCiPIOS Aceitemos um postulado: “A cada acg&o (forga) corresponde uma reagao (forga) de mesmo valor, igual diregao, mas de sentido inverso” Uma pessoa, que na barra fixa, puxa para baixo a barra, se vé puxada para cima. A agdo é na barra (para baixo), ea reagao € no corpo (para cima), ¢ o corpo sobe. Uma pega de 100 kgf apoiada no terreno, recebe dele uma reagto de 100 kef, esta ¢ a reago do terreno que equilibra peso e entdo essa pega fica estavel. Se o terreno nao puder reagir © corpo afunda (recalca) 14 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO No final da histéria, todo o peso do tubo, da agua, da viga, e do pilar, tudo isso é transmitido ao terreno que tem que reagir com T; € T, Se o terreno for forte, duro, rochoso, ele resiste (reage) com T, ¢ T; ¢ a estrutura estard estivel. Se ele no puder reagir, ou seja, se ele no puder transmitir T eT aos pilares a ponte pode afundar (recalcar). 2.3. MOMENTO FLETOR OU ACAO A DISTANCIA DE UMA FORCA Ao tentarmos girar uma barra encaixada em uma pedra, notamos que quanto mais comprida a barra, mais esforco de girar é transmitido ao encaixe (engastamento). Encaixe ou Engastamento ‘Ao tentarmos virar duas barras verticais iguais (mesmo comprimento h) mas em pontos mais distantes ou menos distantes de sua fixagao, vemos que, para a mesma forca F: Ly (brago) Engastamento | esforgo transmitido a0 engastamento ¢ maior para distancia L, (que é maior que Lz) e quanto maior o brago, tanto maior o esforco no engastamento para virar; 0 engastamento resiste até © ponto em que rompe, e dai a peca gira nesse ponto. Podemos quantificar essa ago de tentar virar, como 0 produto “Forga x Distancia” e 0 chamaremos de Momento Fletor. Assim, se a forga de 100 kgf aplicada a um braco de trés metros ‘teremos um Momento Fletor de: M=FxL = 100kgfx3m = 300kgfm A tendéncia a girar pode ser associada a um sentido de rotago. Assim, forgas que tendem a girar a barra no sentido hordrio, vEo gerar momentos que por mera convengdo sero positivos e as que tendem a girar no sentido anti-horario vao gerar Momentos negativos. Assim, quando a mesma forga F atua da direita para a esquerda, ira gerar no encaixe da figura, a seguir, um momento anti-hordrio (-) e quando F muda de sentido (quando atua da esquerda para direita) gera Momentos no encaixe (+) horarios. } 16 CONCRETO ARMADO EU TE AMO O momento em C causado pela forga F2 sera: (sentido anti-horario) M2 =-F)xL = -SOkgfx2m = -100kgfm O momento total em C sera: Mc =M,+Mz = +500-100 = +400kgfm Conclui-se que ha uma tendéncia externa para a barra girar em C no sentido horério (+) de 400 kgfm. Mas C nao gira, pois esti engastado (encaixe), este transmite a barra um momento reativo de - 400 kgf. Se a estrutura no reagisse com esse Momento, o ponto C giraria quebrando © engastamento. E a mesma coisa que girar um parafuiso com uma alavanca lateral. Enquanto 0 Momento de giro for menor que a resisténcia de fixagdo do parafuso (atrito de fixagio) o parafuso nio gira, ao se aumentar 0 Momento (seja através do aumento de forca, seja através do aumento do brago) a fixago do parafuso n&io consegue opor um outro Momento contrario, e dai o parafuso gira, rompendo o vinculo. A partir da quebra do vinculo, tudo fica facil Todos nos sabemos que o dificil ¢ um parafuso bem apertado girar um pouco, girou um pouco, depois gira facil (foi-se o vinculo), A barra, vista no esquema anterior s6 € estvel (no gira quebrando 0 vinculo) porque no engastamento a estrutura transmite & barra um Momento resistente igual e contrario a0 Momento solicitante e transmite uma forga F3 =F) - F> 2.4 APRESENTAMOS O PREDIO QUE VAMOS CALCULAR - ESTRUTURACAO DO PREDIO A seguir temos o prédio que iremos calcular tim tim por tim tim. Nada deixaré de ser calculado. E um prédio de trés pavimentos, mais térreo e que tem andares tipicos cada um com cerca de 90 m°, A arquitetura € pobre, mas desculpem-nos pois os professores do curso s6 sao engenheiros, nao arquitetos. Aqui esté a perspectiva do nosso prédio: 18 CONCRETO ARMADO EU TE AMO CORTE TRANSVERSAL DO PREDIO oe COBERTURA | | ye! | | 3¢PAVIMENTO 22 PAVIMENTO ANDAR TIPO 12 PAVIMENTO 20 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO PLANTA DE FORMA 940, 0.975 1175, 085 0.20 TT“ oaat tz 2225 0975 Vy (20x40) _| 1020 atet & [Py 20x40) IP, 20x40) P53 (20x40): g i a aS (42) | aS ay oe” 62 8 | Jeycoo ¥(20%50) _| [Pg (20x20) f]___P, caoxa0) +2 = 4 a ye 20 a Oia ae | Pyooi20) (La) ; aq Sh vyeouoy = i ‘ + =H all cr ; | nee i) Zi] @ 8 gus a] 's eos] |o2” 8 jppsecnan V.4(20x50) omy E> Te = Pj (20x20) lI 3 (20x40) g ZI g e \ | 28 a (48) Sl = g § | = | 8 (20x40) P 4s T pala a0 Meedidas em metro (segdes dos pilares e vigas em cm) 22 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO # Numeragéio das Vigas (item 9) A numeragio das vigas seré feita para as dispostas horizontalmente no desenho, partindo-se do canto superior esquerdo e prosseguindo-se por alinhamentos sucessivos até atingir 0 canto inferior direito, para as vigas dispostas verticalmente Partindo-se do canto inferior esquerdo para cima por fileiras sucessivas, até atingir 0 canto superior direito. © Numeragdo de Pilares (e Tirantes) (item 14) A numeragdo dos pilares ¢ tirantes seré feita quando possivel, partindo-se do canto superior esquerdo do desenho para a direita em linhas sucessivas. DADOS PARA 0 CALCULO DO NOSSO PREDIO Cargas para © célculo das lajes > NB - 5 ABNT (Cargas para o célculo de estruturas de edificios) Cargas acidentai a) Em forros niio destinados a depésitos 50 kgfim? b) Em compartimento destinados a residéncias, escritérios ou enfermarias Sobre lajes com mais de 12 m? 150 kg/m? Sobre lajes com menos de 12 m? 200 kgf!m? c) Em compartimentos destinados a reunides ou de acesso publico 300 kgf” 4) Em compartimentos destinados a bailes, ginasticas ou esportes 400 kgm? ©) Em compartimentos destinados a arquivos, bibliotecas ou depésitos de qualquer natureza, as i ada ca ial: Cargas para ciileulo de escadas Escadas secundérias 200 a 250 kgf? Escadas de edificios de residéncia 250 a 400 kefim? Escadas de edificios piblicos 400 a 500 kgilm” Outros dados O conereto terd fy = 150 kgffem? ago sera CA SOA A fundagfo sera direta, usando sapatas macigas rigidas assentas em um solo com tensio admissivel 4 compressio de 2,0 kgf/cm’ 24 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Pelo principio de agdo e reago, se a estrutura puxa a barra com 8 kgf, a barra puxa a estrutura com F, =8 kgf. Um outro exercicio: Um senhor gordinho que pesa 100 kgf, pesa-se numa balanga e segura um baliio de gis que 86 € seguro ¢ impedido de subir gragas a um esforgo de $0 gf Qual o peso na balanga? 50 gf = 0,05 kef 100 kef 7 (Reagdo da balanga no homem) A reagdo da balanga no homem € (vertical para cima) F=100,00-0,05 = 99,95kgf ‘A ago do gordo ¢ balio na balanca é de 99,95 kgf e vertical para baixo. Logo, olhando-se ‘no medidor (escala) da balanea deve dar 0 peso de 99,95 kgf. Se ndo der & que a balanca est desregulada. 3.2 CONDICOES DE EQUILIBRIO DE ESTRUTURAS Ja vimos que como resposta a ago de esforgos extemnos (cargas atuantes e Momentos), as estruturas de acordo com os seus vinculos reagem ou tentam reagir com forgas e Momentos Fletores. Para que uma estrutura seja estavel é necesstrio que: 1. A soma das cargas horizontais ativas e as horizontais reativas se igualem (se anulem); 2, A soma das cargas verticais ativas ¢ reativas se igualem (se anulem); 3. A somatoria dos célculos dos Momentos Fletores (de rotago) para qualquer ponto da estrutura séja nulo. Essas trés condigdes sero conhecidas neste curso como as “famosas trés condigées” Imaginemos uma viga de madeira apoiada em dois pontos (paredes de alvenaria) e que essa viga suporta um esforco nfo centrado de 500 kgf como ¢ mostrado na figura a seguir. 26 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Exercicios: 1, Caleulemos agora os Momentos Fletores em trés pontos de uma barra vertical A F, = 300 kgf: 8m Convengao de Momento Fletor Fy = 60 kef © Momento Fletor em A é nulo. Para calcular 0 Momento Fletor em B basta virmos caminhando de A para B. Ma, =0 Mg = +300kgf x 6m = 1800 kgfn © Momento no ponto C causado pelas forgas externas (ages) sera: Mc =F, x8m-F)x2m__Notar que F2 introduz em C um Momento Fletor para girar C no sentido contrario (-) Mc =300kg x 8m ~ 60kg x 2m= + 2400kgm — 120kgm Mc =2280 kgm Logo, as forgas externas tentam girar em C com uma grandeza (Momento Fletor) com sentido horario de 2.280 kgfm, O ponto C so nfo giraré se o engaste tiver capacidade (resistencia) de transferir & viga nesse ponto um Momento Fletor resistente e anti-hordrio de 2.280 kgfm, Pelo principio de agdo e reagio o engaste em C transfere também a viga uma forga F3: F, =F, +F; logo F; = 300- 60=240kgf 2. Consideremos agora uma barra de madeira engastada em uma parede e sujeita agdo das forgas indicadas. F |= 5 kgf = BEC D FyeSkef A Fel 1 F3= 10 kef, m 5m 10m Temos sobre a viga (e sobre a parede) agindo forgas verticais, horizontais ¢ 0 conseqiientes Momentos de cada forga. Vejamos as forcas * A soma de forgas ativas horizontais é de 5 kgf (forga tinica) para a esquerda * A soma das forgas ativas verticais é de 5 kgf para baixo e 1 kgf para cima A condig&io de equilibrio (para a barra no se deslocar) que a soma de todas as forgas verticais se anulem e a soma de todas as horizontais se anulem. (1* e 2* condigdes). Nao confundamos movimento (saida do local) com deformagaio. Sem duivida que sob 0 efeito de forgas, ou Momentos, as estruturas se deformam (trabalham) mas 0 que ndo podem é se movimentar (andar), 28 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO ‘Conelusiio: Ao se colocar essa barra nessa parede ¢ com essas cargas, a parede é solicitada a se levantar com a forca V; , € solicitada a se deslocar para a esquerda com a forga Hj e ¢ solicitada a girar no sentido anti-horério de 19,5 kgf. A parede no se romperd se tiver capacidade de transmitir a viga tudo oposto do que recebeu (vinganga dirdo alguns). Isso acontecendo, a parede nfo se rompe e a viga se equilibra. 3. Calcular os esforgos na barra abaixo. Adotar peso proprio de 1 kef por metro centrado no meio. O comprimento da viga AB é L=V3? +4? =5m (Teorema de Pitigoras) Como o peso linear ¢ de 1 kgf/m, o peso da barra é de 5 kgf (localiza-se no centro de simetria) O esquema estrutural & 10 kg 2kef | a = M S kgf} @ lO kgf = ie ne As forgas Va, Ha € 0 Momento MA 35 kgf a Fletor Resistente Ma, so as fl Hy reagdes do vinculo (encaixe) as Va solicitagdes externas, 2m 4m Admite-se que existe 0 Momento em A pelo fato do vinculo em A impedir a rotacdo. Esse Momento (por enquanto desconhecido) tanto pode ser horirio (como indicado) ou anti- horério. Igualmente no conhecemos o sentido de Va ¢ Ha . Os célculos dirdo As reagdes Va, Ha € Ma sao reagées no vinculo A (engastamento) Va =104+5~-35= —20kgf (A famosa segunda condigo) Como Va deu negativo, a sua orientagdo indicada € incorreta, ou seja: Va deveria ser descendente, isto € 0 vinculo puxa para baixo a barra (sem o vinculo a barra tenderia a subir). Hy =2+10=+ 12 kgf (A famosa primeira condigao) O sentido de H, esta correto, as forgas externas tendem a puxar a barra para a direita e 0 vinculo impede isso com a forga H, para a esquerda 30 CONCRETO ARMADO EU TE AMO yy Ry i Estavel para qualquer P, tipo de esforgo Estrutura 3 A estrutura 1 € estavel (tém vinculos) para esforgos verticais descendentes e aos horizontais para a esquerda, Essa estrutura nao € estavel para esforgos verticais ascendentes, horizontais para a direita e nao é estavel para Momentos anti-horarios. A estrutura 2 ¢ estavel, gragas aos seus vinculos, & qualquer esforgo horizontal , esforgo vertical descendente. A estrutura 3, gracas aos seus vinculos, ¢ estavel para esforgos verticais, horizontais e aos Momentos Fletores introduzidos. Estamos falando qualitativamente de vinculos. Sem divida que se as forgas aplicadas forem enormes, os vinculos romper-se-4o. Seré uma perda nao pelo tipo do esforgo, mas sim pela sua intensidade, Uma porta é uma estrutura instavel | Observagao: a articulagao é [—————!5 © tipo de vinculo do Viaduto Vinculo. ——~" L M Santa Efigénia que ¢ um (articulagao) }_*& _ arco triarticulado Quando empurramos uma porta com forga F) , 0 vinculo nfo tem como se opor ao Momento F) x L ea porta gira (estrutura no estavel), Quando a porta se tranca, temos 0 esquema: TE ee Vinculo 1 Vinculo 2 (articulagao) (engastamento) vinculo 2 (engastamento pela solidariedade porta - parede) cria uma estrutura estavel pois pode reagir forga F). Claro que 0 vinculo 2 resiste as esforgos moderados. Se F; crescer desmesuradamente o vinculo quebra e a porta esta arrombada. Quando uma porta fechada a chave (com lingueta) é forgada, ela apresenta o seguinte esquema de resisténcia: S) Reagio Reagao Vinculo 1 Vinculo 2 32 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO 3.4 COMO AS ESTRUTURAS SOFREM, OU SEJA, APRESENTAMOS: A TRACAO, O CISALHAMENTO, A COMPRESSAO E A TORCAO Ja vimos que as estruturas que esto em equilibrio tem de atender as trés famosas seguintes condigdes necessarias (obrigatérias) 1. Todas as forgas que afuam sobre a estrutura ¢ as que reagem, medidas todas na horizontal, tem que se equilibrar (condig&o da estrutura nfo andar para a direita ou esquerda). 2. Todas as forgas ativas (externas) que atuam sobre as estruturas e as que reagem, medidas todas na vertical, tem que se equilibrar (condig&o da estrutura nao subir ou descer). 3. Todos os esforgos que atuam sobre a estrutura e os que reagem n&o podem fazer a estrutura girar (condigdo de que a estrutura no gire em nenhum ponto), ou seja o Momento Fletor causado por todos os efeitos ¢ nulo para qualquer ponto. Todas essas trés condigdes dizem respeito as agdes externas (peso, carga, vento), reagdes nos apoios e Momentos externos aplicados. Todavia a estrutura ao receber os esforcos, cria resisténcias internas. Assim, se puxarmos uma barra de ago pendurada no teto com a forga P, | 2 a barra transfere a forga P para o teto, as custas de seu material, ou seja, a barra tende a ter suas particulas afastadas uma da outra (tracionamento). Ha um limite de coesdo interna apés o qual a barra se rompe, ou seja, ha um limite para P. Quando uma barra, um cabo, é submetida a uma forga que tende a afastar as particulas da barra, ha um esforco de tracdo (alongamento, estiramento, afastamento, etc.). Um cabo de elevador é um exemplo de barra tracionada. (2) Roldana tr A forga F € perpendicular Cabo Barra do elevador & segfio do cabo, tendendo afastar cada particula do cabo. fr Elevador F F Quando a agao da forga € para juntar, comprimir, apertar as particulas de uma barra temos o esforco de compressio. Um pilar de prédio é um exemplo. 34 ConcrETo ARMADO Eu TE AMO Consideremos agora uma viga de madeira de grande tamanho (viga A) na qual se prega uma prancha de madeira (prancha B) transversalmente e nessa madeira se coloca um tijolo, Admitamos que a prancha B esté fortemente pregada a viga por pregos. Prancha de Madeira B Perspectiva Seco Transversal ‘A viga de madeira (A) esta sujeita gragas a forga P, ea sua distancia (brago) & uma torgo, ou seja, as particulas da viga so convidadas a se torcerem (Momento de Torciio). Se esse Momento for deniasiado a viga pode romper. Notemos que esse Momento de torgao é calculado T = P x L , ou seja, quanto maior 0 peso para uma mesma distncia, maior 0 Momento de torso. Se a distancia fosse nula, entio P estaria sobre a viga e nao haveria torgao. Notemos que 0 Momento de toreiio que estamos introduzindo agora, age no plano paralelo a segdo transversal de uma viga ye G Momento de Torgao Em estruturas de prédio existem Momentos de torgo em vigas causadas pela agao da carga de lajes em balango (marquises). Pilar Cargas ‘Seedio transvesal i} \Cargas Laje Marquise Laje Marquise A viga sofre uma torgao Viga causada pela carga, 36 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Para os descrentes, verifiquemos essa ultima condig&io para 0 ponto A. 10tf 10m -Stf-20m=0 Para o ponto B Stf- 20m -10tf-10m=0 Para o ponto C Mc =0=>5tf-10m-Stf-10m=0 Ou para outro ponto qualquer D por exemplo: 5tf-13m—101f-3m—Stf-7m=0 Verificamos assim, por exemplo, que a somatéria de todos os Momentos causados pelas forcas ativas (P) e reativas (Ra e Rg) se anulam em qualquer ponto da estrutura como consequiéncia do equilibrio da estrutura. Todavia, esse equilibrio se faz a custa de transmissfo de esforgos, ou seja a viga “‘sofre quietinha” como veremos. ‘Tracemos agora o diagrama de Momentos de varios pontos, comegando do ponto A e vindo de A para a direita (s6 considerando as forgas que existem 4 esquerda), Ma = 0 pois a reagdo em A tem braco zero em relag&io ao ponto A ¢ o momento é fora x distancia. No ponto E vindo de A, s6 tera 0 Momento Mg que &: +Rq -8m=Stf-8m=+40tim=Mp Sem divida que esse Momento de 40 tfim é equilibrado externamente pela forga P de 10 tf e pela Reagao Rp. Se isso ¢ verdade, também é verdade que em termos de esforgos internos na posigdo E 0 Momento de 40 tfin é resistido pela barra Conelusio: a soma de todos os momentos em relaclo'a E é nula, mas em E as forgas a esquerda tentam girar a seco para o sentido horario e em valor de 40 tfim (+), e as forcas a direita tendem a girar com um sentido anti-horério de 40 tfin (-). Ocorre pois nesse ponto um momento de 40 tfm. No ponto C (vindo de A) o Momento é Mc =Ra :10m=Stf-10m=+50tfm (Momento Re sistente) No ponto D (vindo de A) 0 Momento é: Mp =Stf-(10 +3) m ~10¢f 3m = +65 tfim — 30tfim = +35tfm Em B Mg =Rq -20m~10:f- 10m = Stf-20m - 100¢fm = 0 Mg=0 Achamos que esse € um ponto importantissimo de reflexo. Dada uma estrutura em equilibrio, calculados todos os Momentos Fletores (positivos e negativos) causados pelas forgas atuantes € pelas reagdes, 0 momento do ponto (e de qualquer ponto) é zero. Apesar de ser zero a somatoria dos momentos, a transmisso dos esforgos através da barra gera esforgos internos que podem ser calculados ponto a ponto, vindo da esquerda para a direita e considerando nesse ponto a agdo das forgas que estfio desse lado. ‘Vimos pelo exercicio que Ma = 0, Mg= 0, Mc = 50 tfim, Mp= 35 tfim, Mr = 40 tfim Quando no caso os Momentos Fletores internos (sofrimentos das segdes das barras) so causados por forgas localizadas (e ndo distribuidas) 0 crescer eo decrescer desses Momentos tem lei linear. Podemos entdo tragar 0 diagrama dos Momentos Fletores de toda a viga’ 38 ConcRETO ARMADO Eu TE AMO Esquema ® ® Compressio in ® Linha Neutra ® (nem tragao Secio E ‘Tragho nem compressao) ® ® A parte de cima da viga ¢ encurtada (comprimida) e a debaixo ¢ alongada (tracionada) esquema anterior indtca graficamente 0 que acontece na segao do meio da viga. Nas fibras inferiores em @ temos o maximo da tragdo, Nas fibras superiores em @ temos 0 maximo de compressiio. Sendo tragdio ¢ compressiio conceitos opostos, eles tem que passar por um ponto médio ® onde nao hé tragdo ¢ nem compressdo. E 0 ponto neutro @. Na verdade, existe ao longo da viga, uma linha neutra (LN). Se no, vejamos Na sego A no ha Momento Fletor. Idem na segio B. Na seo C jé ha algum Momento Fletor gerando nas fibras superiores alguma compressio e nas fibras inferiores alguma trago. ‘Na segdo E (meio da viga) as fibras no ponto @ atingem o maximo de compressao ¢ em @ © maximo da tragdo. Na segdo D ja decresce a tragéo ¢ compressio nas bordas superiores ¢ inferiores para na se¢ao B no haver mais Momentos Fletores. Consideremos agora um caso mais geral de uma viga simplesmente apoiada em dois pilaretes onde atuam duas forgas nos pontos E € D ¢ sejam Rj ¢ Rp as reagdes: 3tf 201f Ri tng j_3my, Sm, _Sm_ Exageradamente a viga deformada Calculemos a soma dos Momentos fletores causados por todas as forgas em D e que como sabemos é nulo.(") Mp=0 > R,-8m-3tf-Sm-Rz-Sm=0 => 8-R,=15+5-R2 py -StS:Re 8 15+5- Como sabemos Rj +Ry = 23 tf e substituindo Rj por =*>""2. temos: BSR LR, = 2518 => 15+5-Ry +8-Rz=184 => 13-Ry =184-15 Logo: rR, 2 => R2=10f Portanto: Rj =23-Rp > Ry=23-13=10 > Ry =10if (*) © Momento é nulo se calculado para todas as forgas a direita e a esquerda, nao é nulo se calculado para as forcas s6 & esquerda (ou 86 a direita). 40 CONCRETO ARMADO Ev TE AMO Observamos que a condigio de apoio simples, permitindo livre acomodago de deformacao de viga é fundamental. Se os apoios impedissem as deformagoes as formulas até aqui apresentadas nao valeriam., Como isto na vez que discutimos os pesos lineares, 0 peso total sobre a viga seré 80 kef /m-40 m=3,2tf Logo, como o peso € uniformemente distribuido, cada reag#o tem o valor de 1600 kg (as reagdes sto iguais pela simetria do carregamento) Consideremos agora, um ponto qualquer C na viga: 80 kg/m Cc 10m, 30m Ra= 1600 kg} 40m | Rp= 1600 kgf Qs © Momento Fletor (vindo de A) resistidos pela sego em C sera calculada da seguinte forma Na segdo C ocorre Momento causado pela forga Ra multiplicada pelo brago de 10 me com sentido horério (+), além disso ocorre o Momento causado pela forga distribuida nos 10 m que vo de A aC. Essa forga distribuida vale no total 80 kgfim . 10 m= 800 kgf. Como o carregamento é uniforme podemos admitir para o célculo de Momento em C que ele se situe no ponto X que é 0 ponto médio entre A e C. Logo essa forga de 800 kgf tera um brago (distancia) até C de 5 m ‘© Momento Fletor causado pela carga distribuida valera pois (- 800 kgf” 5 m) =- 4.000 kgfin (momento anti-horirio). © Momento Fletor real em C é resultado da soma dos dois Momentos Logo Mc = 1.600 kgf. 10 m - 4.000 kgfm = + 12.000 kgf. Para um caso geral: © Momento Fletor em um ponto C qualquer da viga e distante m do apoio A vale: al, m M -q:m-™ cra gS ‘© Momento Fletor maximo se dé no meio da viga (entfio m= L/2 e entfo no meio da viga 0 Momento Fletor de seg média vale Mc =q-L”/8). Nos exercicios anteriores a curva que ligava os Momentos de varios pontos era linear. Quando o carregamento é uniformemente distribuido a curva dos Momentos fletores é uma parabola, O grifico dos Momentos sera igual & al 42 CONCRETO ARMADO Ev TE AMO Me -S7kgfm Toda a barra, a menos dos pontos extremos, esta sob efeito de Momento negativo ou seja entre sofrendo tragao em cima e compresso em baixo, O esquema e grafico de Momento seriam: ~202..6 100-3 + 500-1 =-257 -300-+500 414 Tragio 129 ‘ompressio, faint 57 p A € DEB A Cc D E B Grifico Esquema Em D temos as maiores tensdes de tragiio (em cima) e compressiio (em baixo), Em C ¢ E teremos condigées médias e em A e B condigdes nulas Observemos como curiosidade que por inércia no primeiro esquema de vigas admitimos > que nos pontos A e B haveria apoios que impediriam a descida da viga. A B Ora, esse tipo de apoio impede a descida da viga (restrigao ou vinculo a descida), Todavia, 0 céleulo provou que nos pontos Ae B a viga tende a subir. Uma viga como essa com essas cargas atuantes ¢ com os vinculos propostos, jamais teria estabilidade. A viga voaria. O calculo provou que os vinculos teriam de ser: Rg Ou seja Esses tipos de vinculos podem impedir a subida da viga ao transmitir a mesma, forgas Ra € Rs positivas (sentido contrario ao admitindo no inicio da resolugao). Passemos agora ao estudo de uma viga onde atuam as forgas seguintes: 2m 3m 2m 2m jim | 2m Notemos que com esse carregamento mio sabemos a priori qual o tipo de vinculos que devemos construir em B e E para a estabilidade da viga. Os vinculos propostos em B e E impedem a descida da viga transmitindo pois as forgas verticais Ry € Ro Somente os célculos dirdo se os vinculos propostos sto corretos, Se R e Ry resultarem positivos do célculo entio os vinculos s4o corretos, Se derem negativos, eles deveriam ser invertidos. Apliquemos as trés famosas condigdes fundamentais: 44 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO 10-7+17,9-5+5- 70 + 89,5 +10 = +29,5 tim 10-9+17,9-7+5.4—15-2= +253 tfm Mg =-10-104+17,9-8+5-5-15-3-22,9-1=0 Mg =0 Notemos que ja sabiamos que Mg ¢ Mr eram nulos, pois no havia a sua direita forga com brago para gerar Momento. A forca de 10 tf aplicada em G nfo tem braco em relagdo a F ou G (brago nulo). J4 aprendemos a trabalhar com Momentos Fletores em vigas. Aprenderemos a seguir a trabalhar com forgas cortantes em vigas. 4.1.2 FORGAS CORTANTES (CISALHAMENTO) J aprendemos a fazer diagrama de Momento Fletores em uma viga. Outro diagrama importante ¢ o diagrama de Forgas Cortantes. P=400f Imaginemos uma barra de ago suportando um peso de 40 tf colocado em uma posi¢o qualquer da c viga: 18 Ry Ry Como sabemos: Ra +Rp = 401f | Pela condigao Mp = 0 teremos Ra’ 7-40:18=0 = Ra-7-72=0 => Ra-7=72 2 Razz > Ra Ry =40-103 > Ry =29,71f O3tf (Notaram que se 0 peso P ficasse no meio da viga seria: Ra = 20 te Ry = 20 tf) Como P ficou mais perto de Ry esse foi aumentado; no limite se 0 peso de 40 tf ficasse em B,R,=OeRp=401f Na segdo A atua a reagdo Ra que vale 10,3 t. Vindo da esquerda para a direita (de A para B) 86 existe essa forga que € paralela a segdo transversal da viga e que tende a cortar (cisalhar) a viga para cima, ou seja, além dos esforgos de flexo da viga causada pelos Momentos ha uma ago de corte (cisalhamento). De A até C essa ago de corte ¢ de baixo para cima. Em C tudo muda, pois entra em agdo a forga P que é maior que Ry e tende a cortar para baixo. De C até B vale a diferenga (P - Ra). 46 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO Conclusio: Para vigas simplesmente apoiadas a condi¢&o pior (maxima) de cisalhamento aumenta quando a forga cortante se aproxima do apoio. Teoria? Claro que nfo. Pegue um pao (a famosa bengala) e coloque-a sobre dois apoios: ¢ verifique onde é mais facil cortar, se no meio ‘ou nos apoios ? Claro que quanto mais proxima do apoio mais facil é cortar, ou seja, é mais “cortavel”, é mais “cisalhavel”. Conclusées: Para Momentos, se queres maiores Momentos Fletores coloque em viga simplesmente apoiada a carga no meio e nunca perto dos apoios. Para Forgas Cortantes coloque a forga perto dos apoios. ‘No caso de estrutura onde a forga (carga) circule livremente (por exemplo nas pontes) deveremos dimensionar a. viga para cisalhamento quando a carga esta no apoio ¢ para o Momento Fletor quando a carga esta no meio ou seja para 0 pior dos piores. Quando a carga nao anda, dimensiona-se a viga para a situacdo resultante de carga fixa. Imaginemos agora a viga que tem uma carga distribuida de 40 kgfm Calculemos a forga cortante, Peed dy fm A B lc t O peso total &: TE 40 kgfim x 7m=280 kef Ra Rp As reagdes Ra ¢ Ry Sé0 iguais pois a carga ¢ uniformemente distribuida, logo: Ra +Rp = 280 kof Ra =Rg Ra +Rq =280 => 2K, =280 Ra =140kgf Ry =140kgf Consideremos agora a forga cortante em A: Va = 140 ket Consideremos agora um ponto C distante x metros de A. A forga cortante R num ponto distante x vale: Vo =Ra - x40 kgfin Vc =140-40-x Sexvaler 1 metro: Ve = 140— 40= 100kgf Sex valer 2 metros: Vc = 140-40-2=60kef Sex valer 3,5 metros: Vo = 140~ 40-3; Sex valer $ metros: Ve = 140-40-5 Sex valer 7 metros: Vc = 140-40-7= ~60kgf 140 kgf 48 ConcreTo Armabo Ev Te AMO 4.2 TENSOES (ESTUDO DE ESFORCOS INTERNOS) Imaginemos um peso de 100 kgf colocado uniformemente sobre uma area de 1 m?. Todos temos a nogdo de presséo, que € divisao entre peso e area, dando, no caso, 100 kgf/m? Podemos, simplesmente associar (figura 1) 0 conceito de press8o a0 conceito de tensio de compressa, valendo em geral a formula: pec A Pressio igual a forga dividida pela area. A notagdo correta para tensio (pressio) de compressiio € G que é igual &F / A logo £, oo=— Imaginemos agora um peso de 50 kgf sustentado na ponta de uma barra vertical de area de 2 em” (figura 2). Figura 1 Figura 2 Peso de 100 kgf Barta, fio, corda area de 2. cm? Pilarete com P_100_ 2 Re See 2 frexde tai? ae = 100 kgf / m’ p= 4 =p = Skee / om fe Vie Peso de 50 kef A “pressio” de tracionamento (puxamento) na barra seré calculada como divisto P/ A, e a notagdio é: Chamaremos simplesmente de tens&o de tragao, essa presso de puxamento (esticamento). Imaginemos agora duas placas A e B ligadas entre si por um parafuso, e sofrendo as placas esforgos de afastamento impedidas pelo parafuso. FS =S=>S igura3 Toda a forca F tende a tentar cortar (cisalhar) 0 parafuso. Se dividirmos a forga F pela area da sero normal do parafuso, teremos a “pressio” de corte atuante no parafuso. Entao a pressio de corte sera F/ A. A notagio € te vale (A € a Area de segao transversal do parafiaso). Simplesmente, a pressio de corte chamaremos de tensao de cisalhamento e a fora F, de forga cortante. No caso da figura 3, se a forga for de 100 kgf e a rea do parafiuso de 2 em’, a tensio de cisalhamento sera de F _ 100kgf A 2cm? = 50 kgf/cm? 50 ConcreTo ARmADO Eu TE AMO Se so 2 rebites, a érea resistente ao cisalhamento é 6,28 em”. es = 318 ket om? 628 em? A tensdo de cisalhamento sera: t 2. Qual o esforgo de tragdo de uma barra de aco que é puxada com um esforco de 320 kgf? ‘A barra de ago € de 3/16” com area de 0, 18 om’ A tensfo de tragao é: F_ 320 sae 316" Assos 2 =1778 kgf / we Peso de 320 kgf 3. Qual a tensfio de compressio em um pilar curto de concreto simples de um edificio que tendo uma area de 0,3 m’° recebe um esforgo vertical uniformemente distribuido de 300 tf? F _300 A 03 Ge = 1000 tf / m2 ae Peso de 300 tf 4.3 DETERMINACAO DE TENSOES DE RUPTURA E ADMISSIVEIS Imaginemos as trés estruturas mostradas nas figuras 1, 2 e 3 da aula anterior, e suportando forgas sucessivamente crescentes sendo que as areas (superficies) resistentes fiquem constantes, No inicio, quando supomos que a forga é pequena a estrutura resiste bem. Com o crescer da forga chega a um ponto que as estruturas comegam a se destruir. No caso de compressio a estrutura resistente ¢ esmagada (aperto de uma barra de manteiga). No caso da tragho a estrutura é rompida (puxar demasiadamente um eléstico) e no caso do cisalhamento 0 parafuso € cortado. Para cada material, e para cada caso de tragdo, compressio e cisalhamento ha uma situagio limite de ruina (tenso de ruptura). Assim, o conereto simples resiste “a uma tenso de compressio de ruptura da ordem de 150 kgflem’, a uma tensdo de ia de 15 kgflem? (a décima parte), o ago CA 50 tem uma tensdio de cisalhamento de 2500 kgflem” . Quando vamos dimensionar uma pega para resistir a um esforgo, nao podemos escolher um tamanho da pega que va trabalhar perto da ruptura. Procuramos trabalhar longe da ruptura, ou seja, se sabemos que para carregar um peso de 100 kgf, se usamos uma corda de se¢do que leve uma tensGo de tragdo proxima de ruptura, procuraremos usar uma corda de maior segdo, tal que a tensdo na nova situagdo fique menor. Também nao poderemos exagerar ao se usar uma estrutura muito mais resistente levando 4 tensdes muito menores, pois dai o custo da obra seria proibitivo (ou seja, estariamos comprando uma corda grossa demais). Dai vem a adogao de tensdes admissiveis que sao tensdes boas para se trabalhar, ou seja, sio situagdes em que as tensdes de trabalho sto proximas, mas no ultrapassam a tensio de ruina 52 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Como valores de referéncia, temos: CONCRETO © coeficiente de seguranca médio 1,4 Aco © coeficiente de seguranga médio 1,15 (niio em relagdo a tensdo de ruptura mas sim em relacao a tenso de escoamento) Além de coeficiente de seguranga para a fixagdo da tensio admissivel, existe também o coeficiente de seguranca para cargas, Nesse caso, 0 coeficiente de seguranga como que aumenta 0 esforgo. Para casos em que a carga é bem conhecida (caso de reservatorio de agua, onde a altura da gua niio ¢ ultrapassada) podemos usar coeficiente de seguranga até 1. Em geral, usa-se coeficiente de seguranga sempre maior que 1, face a incerteza das cargas. Assim, seja o dimensionamento do cabo de ago que eleva em elevador que carrega vinte pessoas (dimensionamento estitico, sem levar em conta o esforgo na aceleragao). Seja de 2 tf 0 peso do elevador (peso conhecido e sem variacao). No Brasil, em média adota-se 0 peso médio por pessoa de setenta quilos (verifique no seu prédio a placa do elevador, 0 mimero de pessoas ¢ da carga admissivel ¢ veja como é setenta). Ora, as vezes entram os gordinhos. Usaremos, face a isso, um coeficiente de seguranga 1,2 para o peso das pessoas. Peso total Logo, 0 peso total a ser levantado pelo elevador seré Peso = 2000 kgf + 20- 70- 1,2 = 3680 kgf Logo, 0 peso de projeto adotando 0 coeficiente de seguranga 1,2 para 0 peso das pessoas é de 3680 kgf Adotando-se um coeficiente de seguranga de 2 para o célculo de tenséo admissivel do ago: 3000 kgf *Sadm 2 3680kef 1500 kgf / cm Para esse caso o diametro de barra sera: ¢ 3/4" (w @ 20 mm). (1) = 1500 kgf 2,45 0m? Logo: Conelusio: o coeficiente de seguranga de cargas leva em conta o conhecimento da situacao. Se as cargas sio bem conhecidas (reservatorio de Agua) esse Coeficiente pode quase chegar a ser 1 Se as cargas so desconhecidas (caso de variagdo de peso de pessoas no clevador), o coeficiente deve aumentar podendo chegar a 2, ou 3, ou mais, Um exemplo de talvez elevado coeficiente de seguranga so as cargas previstas nos projetos de prédios de apartamentos (em geral 100 a 200 kgf por m’). Esse carregamento pressupde uma alta utilizagao de cada apartamento, 0 que em geral nfo ocorre. Esse possivel excesso de seguranga representa uma folga no dimensionamento das lajes e vigas e representaria uma maior seguranga nos pilares, ja que o calculo deveria enti admitir que todo o prédio de apartamento estivesse (") Ver tabela mae, aula 2.1 34 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO quadro a seguir apresenta as substituigdes ocorridas. Conceito Antigo Conceito Novo Resisténcia Média Valor caracteristico do material. Ex.: r,t (1) fox - concreto a compressio £4. - escoamento do ago Tensio admissivel = Valor de Calculo Ge, OH, fq (d = design = projeto) Coeficiente de Seguranga > Coeficiente de Minoragaio Coeficiente de Seguranga de Carga © Coeficiente de Majorago de Esforgos (yi) Carga > _Agao Caracteristica (Fy) Carga majorada pelo coeficiente de seguranga = Valor de Caleulo da agio (Sq=1;-F ANB - 1/78 no seu item 5.4 apresenta varios exemplos de coeficientes de minoragao. * Coeficiente de minoragao do conereto (y.) = 1,4 * Coeficiente de minoragéo doago (3) = 1,15 (quando forem obedecidas as prescrigbes de EB-3 quanto a0 controle de qualidade) + Coeficiente de minoragdo doago (ys) = 1,25 (quando nfo for feito o controle de qualidade de EB-3) * Coeficiente de minoragio de Qe) = 13 pegas de concreto feitas em usina Do exposto compreendem-se as formulas: feck @ tenso de calculo do concreto 4 compressio ¢ a divisio do valor fea = Ye SAtActeristico pelo coeficiente de minoragtio do concreto) fx @ tensio de calculo do concreto a traglo € a divisio do valor caracteristico fig = Yq da tragdio do conereto pelo coeficiente de minoragio do concreto) fy, (@ tensio de célculo do ago ao escoamento ¢ a divisdo do valor caracteristico fyd =) do escoamento pelo coeficiente de minoracéo do ago) 3 (7) NaNB- 1 versio de 1960 ja se usava 0 conccito estati (NB - 1/60), 0 atual fa, (NB - 1/78) era chamado de Og 56 AULA 5 5.1 MASSAS LONGE DO CENTRO FUNCIONAM MELHOR, OU 0 CALCULO DO MOMENTO DE INERCIA (I) E MODULO DE RESISTENCIA (W) Peguemos uma barra de madeira de seco tipicamente retangular (um dos lados bem maior que 0 outro). Vamos usar essa barra como viga, para vencer um vio L e suportar um peso P em duas condigSes: a barra deitada e a barra de pé. tba Segao da viga Posigao | de pé Secio da viga te Posigdo 2 deitada Vemos do sentimento ('), que a barra da posicfo 1 é menos esforgada, e vai ter menor flecha do que a mesma barra deitada na posigdo 2. Calculemos os Momentos Fletores em um ponto C no meio da viga am Ra +Rg=P Sabemos que Ra = Rp , logo: Ra+Rp=P > 2R,a=P => Ra R, R A B LPL P-L L2 L2 Mc=R, 5-3-5 = Me (7) Engenharia também é sentir criticamente, 58 CONCRETO ARMADO EU TE AMO Calculemos a soma de todos 0s elementos da area (S; , Sp ,... S,) multiplicadas, cada uma delas pelo quadrado de sua distancia (x), em relago ao eixo X. Por definigao entéo TSS) +xf +89 -x34...48, :42 De uma forma mais elegante ¢ a mais correta: Ts fx?as (Oe) s Momento de Inércia (I), néo mede a somatoria das multiplicagdes das areas pelas distancias a0 eixo considerado, mas pelo quadrado da distancia. Ou seja, a distancia é “considerada mais” (a0 quadrado) do que a fea. Assim, 0 mesmo retngulo (a b) Posigao 1 Posigao 2 tera Momentos de Inércia completamente diferentes desde que o eixo considerado seja paralelo a0 ado maior, ou seja, o que seja paralelo ao lado menor. Conclui-se pois, que: T posigdo 1

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