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GLEBAS

O QUE É GLEBA?

Uma gleba é nada mais que


o terreno sem
regulamentação.
Quando não há nenhum tipo
de legalização desta terra,
seja para parcelamento,
unificação ou construção,
ela recebe o nome de gleba.
GLEBA E LOTE QUAL A
DIFERENÇA?

lote
Gleba é uma porção de terra
jamais loteada ou desmembrada.
Lotes são destinados à edificação,
com vias de circulação, de
logradouros públicos e ampliação
de vias, tudo preparado para a
infraestrutura básica necessária
para a construção do seu imóvel.
PARCELAMENTO DE SOLO
URBANO

É a divisão da terra em
unidades juridicamente
independentes, com vistas à
edificação, podendo ser
realizado na forma de
loteamento,
desmembramento e
fracionamento, sempre
mediante aprovação
municipal.
LOTEAMENTO E LOTE

Loteamento (desmembramento): a divisão de uma gleba


em lotes destinados à edificação para fins urbanos, com
abertura, prolongamento, modificação ou ampliação de
vias de circulação ou logradouros públicos.

Lote: Terreno servido de infra-estrutura básica, cujas


dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos
pelo plano diretor (ou lei municipal) para a zona em que
se situe.
OBJETIVO DO PARCELAMENTO
DE SOLO URBANO

• O objetivo é desenvolver as
diferentes atividades urbanas,
• com a concentração equilibrada
dessas atividades e de pessoas
no Município, estimulando e,
orientando o
desenvolvimento urbano,
mediante o controle do uso e
aproveitamento do solo.
LEGISLAÇÃO E A INFRA-
ESTRUTURA BÁSICA

Deve ter: sistema viário,


equipamentos urbanos para
escoamento das águas pluviais,
iluminação pública, redes de esgoto
sanitário, de abastecimento de água
potável, de energia elétrica pública
e domiciliar.
Desdobro: divisão de lotes
pertencentes a loteamentos ou
desmembramentos devidamente
registrados no serviço de registro de
Imóveis. –
Divisão: condomínio de lotes ou glebas,
destinando a fração ideal que couber a cada
condômino.

Edificação para fins urbanos- qualquer


edificação destinada a residência, comércio,
indústria ou à atividade de serviços,
localizada no perímetro urbano ou de
expansão urbana do município.

Logradouros Públicos- Praça, jardim, largo,


rua, avenida, alameda, ladeira, parque,
beco, rodovia, estrada, caminho, travessa e
outros espaços livres de uso comum da
população.
Lei Federal 6.766/79, alterada pela Lei 9.785/99
Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano com
normas complementares por parte dos Estados,
Distrito Federal e Municípios

Legislação de Uso e Ocupação do Solo

Legislação de Predominantemente Municipal com


Parcelamento exceção dos Diplomas Ambientais de
Abrangência Regional
do Solo
Leis Municipais de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo, Saneamento Básico e
Meio Ambiente.

Leis Estaduais sobre Saneamento Básico,


Meio Ambiente, Proteção de Mananciais e
sobre Áreas de Proteção Ambiental (APAs)
PARCELAMENTO/USO /OCUPAÇÃO
Parcelamento do Solo

A abertura de novas vias no tecido urbano (existente ou em novos


assentamentos), atendendo às exigências técnicas, tais como: declividade
máxima, largura mínima de faixa carroçável, passeios e canteiro central.

Vias de Circulação para Parcelamentos e Arruamentos. A pavimentação


deverá adotar materiais de maior permeabilidade. Nas vias com declividade
maior que 8% deverá haver soluções para microdrenagem.

As parcelas destinadas às áreas verdes públicas nos projetos de


parcelamento e desmembramento deverão preferencialmente ser
localizadas nas áreas de várzeas e fundos de vale com o objetivo de
preservar a vegetação ciliar.
DESMEMBRAMENTO DE GLEBAS

O desmembramento de glebas na Macrozona de Estruturação e


Qualificação Urbana e na Macroárea de Conservação e Recuperação da
Macrozona de Proteção Ambiental, está obrigado à destinação de áreas
verdes e institucionais conforme o artigo 20 da Lei n.º 9.413/81.

Exceto, quando comprovado pelo registro na Circunscrição Imobiliária,


que a gleba a ser desmembrada apresentava, anteriormente à
publicação da Lei Federal 6.766/79, área global igual ou inferior às
dimensões:10.000 m2 nas ZER, ZCLZ, ZM, ZCP, ZCPp, ZCL, ZCLp; - 20.000
m2 nas ZPI, ZEPAM, ZEPAG, ZEPEC, ZOE, ZMp, ZERp,ZLT.
Desmembramento de glebas em
macroáreas
O desmembramento de glebas nas Macroáreas de Uso Sustentável e de
Proteção Ambiental da Macrozona de Proteção Ambiental, está obrigado à
destinação de áreas verdes e institucionais conforme disposto no artigo 40
da Lei n.º 9.300/81, salvo quando:

-a menor porção de terreno resultante do desmembramento a ser


efetuado tiver área igual ou inferior a 50.000 m2;

-for comprovada, pelo registro na Circunscrição Imobiliária, que a gleba a ser


desmembrada apresentava, anteriormente à publicação da Lei Federal n.º
6.766/79, a área global igual ou inferior a 20.000 m2.
Desdobro Só será permitido quando, em cada um dos lotes
resultantes, forem atendidas todas as
características de dimensionamento do lote
previstas para a zonas de uso.
do lote
em O lote edificado poderá ser desdobrado desde
que as edificações sejam consideradas em

qualquer situação regular nos termos da lei.

zona de O parcelamento do solo de empreendimentos de


interesse social nas ZEIS, em áreas de
propriedade pública, ou de empresas públicas, ou

uso de propriedade privada conveniados com o Poder


Público, deverão atender às características
urbanísticas e edilícias, estabelecidas por decreto.
Será admitido o parcelamento do solo
para fins urbanos:

PARCELAMENTO - em zonas urbanas,


DE SOLO PARA
FINS URBANOS
LEI FEDERAL
- em zonas de expansão urbana,
6.766/79

- em zonas de urbanização específica,


definidas pelo Plano Diretor ou
aprovadas por lei municipal.
I- em terrenos alagadiços e sujeitos a
inundações, antes de tomadas as providências
para assegurar o escoamento das águas;

II- em terrenos que tenham sido aterrados com


material nocivo à saúde pública, sem que sejam
Não será previamente saneados;

permitido o III- em terrenos com declividade igual ou


superior a 30%, salvo se atendidas exigências
parcelamento específicas das autoridades competentes;

do solo: IV- em terrenos onde as condições geológicas


não aconselham a edificação;

V- em áreas de preservação ecológica ou


naquelas onde a poluição impeça condições
sanitárias suportáveis, até a sua correção.
I- as áreas destinadas a sistemas de circulação,
a implantação de equipamento urbano e
comunitário, bem como a espaços livres de
uso público, serão proporcionais à densidade
REQUISITOS de ocupação prevista pelo plano diretor ou
URBANÍSTICOS aprovada por lei municipal para a zona em
que se situem;
PARA
LOTEAMENTO II- os lotes terão área mínima de 125 m² e
Lei Federal frente mínima de 5 m, salvo quando a
legislação estadual ou municipal determinar
6.766/79 maiores exigências ou quando o loteamento
se destinar à urbanização específica como
edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social, previamente aprovados pelos
órgãos públicos competentes;
III- ao longo das águas correntes
e das faixas de domínio público
das rodovias, ferrovias e dutos,
será obrigatória a reserva de uma
faixa "non edificandi" de 15 m de
cada lado, salvo maiores
exigências da legislação
REQUISITOS específica;
URBANISTICOS
PARA
LOTEAMENTO IV- as vias de loteamento deverão articular-se
com as vias adjacentes oficiais, existentes ou
(CONTINUAÇÃO) projetadas, e harmonizar-se com a topografia
local. A legislação municipal definirá, para cada
zona em que se divida o território do Município,
os usos permitidos e os índices urbanísticos de
parcelamento e ocupação do solo, que incluirão
as áreas mínimas e máximas de lotes e os
coeficientes máximos de aproveitamento. O
Poder Público competente poderá
complementarmente exigir a reserva de faixa "non
aedificandi" destinada a equipamentos urbanos.
Áreas Públicas
Sistema Viário Interno - Área Verde de
Acompanhamento do Viário - Sistema de lazer
fora das áreas de preservação permanente -
Sistema de lazer em áreas de preservação
permanente E uso institucional em zonas
Composição edificáveis e em zonas não edificáveis.
Dominial em
Áreas Privadas
Loteamentos
Lotes em áreas edificáveis, Lotes em áreas não
edificáveis, Equipamentos coletivos em área de
preservação permanente, Equipamentos
coletivos em área edificável (clube,.....).
Solicitação da definição de diretrizes

Antes da elaboração do
projeto de loteamento, o
Requerimento
interessado deverá solicitar I- as divisas da gleba a ser
acompanhado de planta do
da Prefeitura Municipal a loteada;
imóvel, contendo:
definição das diretrizes para
o uso do solo.

III- a localização dos cursos


II- as curvas de nível com
d'água, bosques e
distância adequada;
construções existentes;
Solicitação da definição das diretrizes (continuação)

IV- a indicação dos arruamentos contíguos ao perímetro, a localização


das vias de comunicação, as áreas livres, os equipamentos urbanos e
comunitários existentes, com as respectivas distâncias da área a ser
loteada;

V- o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

VI- as características, dimensões e localização das zonas de uso


contíguas. As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de
quatro anos.
Diretrizes de Planejamento da Prefeitura

I- as ruas ou estradas existentes


ou projetadas, que compõem o
A ser indicada nas plantas sistema viário da cidade e do II- o traçado básico do sistema
apresentadas: município, relacionadas com o viário principal;
loteamento pretendido e a
serem respeitadas;

III- a localização aproximada


IV- as faixas sanitárias do
dos terrenos destinados a V- a zona ou zonas de uso
terreno necessárias ao
equipamento urbano e predominante da área, com
escoamento das águas pluviais
comunitário e das áreas livres indicação dos usos compatíveis.
e as faixas não-edificáveis;
de uso público;
Orientado pelo traçado e diretrizes
oficiais, o projeto será apresentado à
Prefeitura Municipal, compreendendo:

desenhos memorial descritivo


cronograma de execução das obras,
Apresentação
do projeto certidão atualizada da matrícula da
gleba, expedida pelo Cartório de
Registro de Imóveis competente,

certidão negativa de tributos


municipais e competente instrumento
de garantia.
I- a subdivisão das quadras em lotes, com as
respectivas dimensões e numeração;

II- o sistema de vias com a respectiva hierarquia;

III- as dimensões lineares e angulares do projeto,


com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e
ângulos centrais da vias;

DESENHOS IV- a indicação em planta e perfis de todas as


linhas de escoamento das águas pluviais.

V- a indicação dos marcos de alinhamento e


nivelamento localizados nos ângulos de curvas e
vias projetadas;

VI- a indicação em planta e perfis de todas as


linhas de escoamento das águas pluviais.
SUBDIVISÃO DE QUADRAS EM LOTES
I- a descrição sucinta do loteamento,
com as suas características e a fixação da
zona ou zonas de uso predominante;

II- as condições urbanísticas do


loteamento e as limitações que incidem
sobre os lotes e suas construções, além
das constantes da diretrizes fixadas;
MEMORIAL
DESCRITIVO III- a indicação das áreas públicas que
passarão ao domínio do município no
ato de registro do loteamento;

IV- a enumeração dos equipamentos


urbanos, comunitários e dos serviços
públicos ou de utilidade pública, já
existentes no loteamento e adjacências.
Aprovado o projeto de loteamento (ou de desmembramento),
deve ser submetido ao registro imobiliário, acompanhado dos
documentos: I- título de propriedade do imóvel ou certidão da
matrícula;

II- histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os


últimos 20 anos;

REGISTRO DE III- certidões negativas: a) de tributos federais, estaduais e


municipais incidentes sobre o imóvel; b) de ações reais
LOTEAMENTO referentes ao imóvel, pelo período de 10 anos; c) de ações
penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a
Administração Pública;

IV- Certidões pelo período de 10 (dez) anos: a) dos cartórios de


protestos de títulos, em nome do loteador; b) de ações pessoais
relativas ao loteador; c) de ações penais contra o loteador; d) de
ônus reais relativos ao imóvel. V- cópia do ato de aprovação do
loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura,
da execução das obras exigidas por legislação municipal. O
loteamento compreenderá, no mínimo, a execução das obras de
circulação viária e de escoamento das águas pluviais, a
demarcação dos lotes, quadras e logradouros.
O cronograma deverá ter a duração máxima
de quatro anos, com competente
instrumento de garantia para a execução
das obras;

VI- contrato-padrão de promessa de venda,


ou de cessão, ou de promessa de cessão;

CRONOGRAMA VII- declaração do cônjuge do requerente


de que consente com o registro do
loteamento.

O loteador deve submeter o projeto de


loteamento (ou de desmembramento) ao
registro imobiliário dentro do prazo de 180
dias da aprovação, sob o risco da
caducidade da aprovação.

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