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Cuestes in Mss Enea Ester Butfa * Miguel Arroyo Volume 16 Paolo Nosella _Seeemeteainete Samer EDUCAGAO E CIDADANIA quem educa o cidadao? PRI cOmag. Tit ABELLA, ANB Dis ia Cus eae = Va is 2 Educagao e cidadania burguesas a Ester Buffa val “essa aritcracn, congustaopoder polio, ubstisiem ‘9 monsicur da Antigo Regime pelo ctzyen da Repablis. O ‘Hada pleno 6, entso, como sewers, 0 proprletirio. ho entanto, howe um tempo em que a burguesis, enuio emergent, defendia Wdeais universts, como acid { Gants, propesta para todos. esse momento de gestacao do ‘apiallsmo, de formagio do projto burguts de sociedad, Inclusive no que diz respeito®educagioe& cidadania, que tquetofocalizar em primeire lugar. Assim, gostara de pelo menos encaminhar ama resposta 2 questio: por due 0 tmengente projetobungues de wciedade necesita da edt 4 2 sede que educago de que refers declaragios como expresses queso de um mo- mento em que os dea, otcora univers de certo modo Ava be pavicularzam ¢ a vestringem a burguesia. Se, sum_ Prlmcico moments, enoco a origem histrca, a evoinglo to ignicado da edacago eeidadania burgess, € Para, ‘Rum sogundo momento, «luz desis etude, tata anda 0 {ue sucniamente, da questi da educagoe ldadmia no lunar sa nova de prod dave material Sgn, por soe we, nvan formas de laces soins {te os homens ‘Seve hoje que eae om isda ade Mea, woduo, proponderantemente asta, comeca a ser {eis nas manofirere. que nf fazer seo expan 0 periodo compreendido entre os séculos XV1¢ XVUL. Aue” tent, asim, a rsportncn da producto de rears, “rama sb forma manattreira. Sen desea omar autos eexes bastante difundidon a reset da acamlago prmiiva na velba ye gh eecorcamee " oe mm in an i | gosta, no entanto, de selembea alns panto fsndaman tai relates aotzbalo, al come ols ve dina manor, , i ‘Sever que sso permis compreender algumasexighncias posta &educagao © excla ‘Com efoto, as manufaturas colocaram 0 trabalho sob nova bases, trnsformaram as relagBes de propriedade & ‘dara as relagiesenttetxbslhador eempregador Con forme afirma Marz, em quem, desnecesséro dizer, me ‘Rindamento para cecrever muito do que segue, os elemen- tos simples da manutura lo o tribalhador parcelar ¢ a fervamenta. Ferramenta que no 6 mais dele e sim do c= rial que empresas, aor dtabaadr tr ssc, Tar pol {ivilida em partes dierent, execiado por wababadores ‘Sistints, Dlferentemente da dviao social do tsbaho, em que os trabalhadores sfo Independentes © os produtos de eu trabalho so mercadorin, na dvisto manufitureirs 0s {tabathadores parcelaes nfo prodazem mercadorias (Mr, 1977, p. 257-8), Na manvfatars, a mereadoria € produzida ‘plo uabathadorcoletivo, formado pela combinacio de um ‘grande nero de trabalhadoresparceares, sob a regéncia fo dono do capital > Coma divisio parcel do trabalho ocorrda na mant- fatura, no se exge mais dos tbalhadores 0 virtuosismo ‘no ae ofc, alcangado apés longa sprendizagem ao ado do mesine, na corporacio. Mas anda existe na manufatara ‘ama oefta ierarguia entre alguns trabathadore, entre 08 ‘que dominam os segredos do oficio ¢ uma grande paste deles que realza um tecbalho mectnico, que nfo requer ‘nenuma habidade especitia.Bsea hirargula se prende to fito de que a manufatura mantém as caracterstcas do trabalho artesanal tea oficio manual continua sendo ‘base tecnica da manufatura, Io significa que, om parse, ‘controle do processo de trabalho ¢ do trabalhador(cole~ tive) € a subordinagdo do trabalho ao capital om ai seus Timites. Marx iosta como os vrtuoves so zeloso8de suas iades ¢ as conservam mesmo quando milo mais instrumentos de producdo,Yorém, a Tmunufatura € revolucionéria& medida que, ao divide par. felarmante 0 tebalho ¢ a0 xpropido do trabathador, ela ‘condigdes para um momento posterior o atingir um certo igo de desenvolvimento, «base técnica esirets da man fataza (0 fico manual) entra em conflto com as necessi- ‘ade de producao que ela mesma hava criado (Mars, 197, 260) “Arwannfituro tomada entio insficient,sert subst tui pea grande masria moderna, em que ostrumento Ge trabalho, por exceléncia, sera a maquins, Com a grande Indissia aparece a forma especiica de produgio capitals ta, Tatase de uma ravolugio nas frgas produtivas, ‘Na evagioccosonen ey mamufatura € no ofco, o tabalador s serve de sew ins. ‘Fao; naires, cl serve guna. Lio movimen- to do intremento do sbalho parte dele; aqui ele apenas segue. Na manu, oebalhodores formar membros {eum mecanismo vivo. Na Sibrica, eles so incorporados fem mecanisma mort aie existe independenterente ~ maquina gals, nivea todos os trabalho Os taba Insores eo iguais, pols para tabalhar com a maquina & ‘precloo possuir um minimo jé garantido pelo fito de ser ‘Romer, No hi mals segredos do ofici, nem heracqule, © ‘assim asubordinagSo do abalho ao capital no tem imites. ‘a maquina oque se tem &a passasem da produc so pm bdo 2 0 75 pro Tita aa instrament de prom do ebreteaalho. Asi, aiguma coi cay petted praca Alem dso, a poprodd Tre diferentemente ds fend adgutida pelo tba. ‘are de agora, esomentea partir de agors, ser pssivel necro bomen como wabaador | ¥ Todos oshomens so guais of Ss onus unser na pod da vit mater provocam tensfomaces na omanizao poltea— 0 ago do Estado modemo —, colocamoshomens em novas ‘rlaySes com a natareza — a ciéneia modema —e trazom leraghes na onganizacSo do saber escolar ~ a exoola mo- emma ‘Locke (16321704), assim como Galileu (1564-1642, ‘acon (1561-1826), Descartes (1596-1050), Comenius (15921070) expressam teorcamente essa sociedade gue est 2 preduzindo através da cooperagioe dt mami due necesita dem novo saber e de uma nova educacso. Tia preciso leiczar o saber, a mora], a politica. Bra io separarntidamente f ¢rasio, nacurera ereligito, fase, Maquiavel (1459-1527), que inaugura um ‘ez, para os modernos, @natoreza no sex Tia objeto de especularoe sim de agfo. Bra preciso, en- tin elaborar mods adeqnadus para investiga univers, ‘eae grande iro que coninuamente sabre pert 108 to oie, como afrma Galen (173, p. 118) Ox novos Thetodos to baveados na eerimentarto, na exgerincio ‘ena rao, ‘cosa Iuz natural” (Descartes, 1965, p. 38) que ~~ todo homem postal O objetivo desse novo conhecimento, livreda antordade e das preocupagies mediovas, a trans- ormagio da reatidade, Descartes, o Discurso do méodo, propasers: passive (per meio do novo métedo) chegar ‘conhecimentos que sam Utes & vid, « que em vex des- ‘a filosoBaexpeculatva que ge ensina nas escola, podese saxschotconanan » encontrar uma (Slosofa) pritica, pela qual, conbecsndo a forgae as apie do fog, da. Agua, do er, dos astros, dos cf ‘ede toils 08 outros coxpos que nos cerca, tio distin ‘mente como éanlhecems 0s diverosoficios de nossos a= tes, ds 0s podertamos emprogar do mesmo modo todos 05180 aos quais eles so proprios e assim nos tor. nazmos mestesepossuidores da nature” (Descartes, 1966, 7.88), “_y. Aperftigoar vida humana, contibuir para adimini ‘0 do sofrimente dos homens j tina sido 0 intento de ‘alllou nas sua tntativae de compreender o univers0. Da {todo mstodo 6 priori dos preosupam emencontar‘obom modo, que éaguele que 0 permite conhecer verdadelramente o maior némero de isas, com o menor adem de regres" (Chai ct a, 1085, p77) Além disso, 0 métoda ¢ sempre considerado mato ‘mitico, no sentido de que procera o deal matemtic, ito 4 oconkecimment completo, perteitoe interment dm ‘do pela inteligenia,O métedo ainda possi doi elemen- ios Rindamenais de todo conhecimento matemitico: 2.0% dine a medida (Chau eta, 1865, . 77), $B eobretudo Locke quem val expt, a nivel toric, os interestos da burguesia emergent, Nao por aca, por tanto, cle 6 consieradoo pai do liberalism, No seu dis. cars, esto presentes elementos 7 cst sendo consteuidaLocke estabelece que, embora a tere c todas as riaturayinfériores pertengam em comurm ‘todos os homens eads urn conserva a propiedade de sua ‘prépria pesoa, ou sea, cada homem & propretiio de si, de seu corpo. B0 homer se apropria das coisas peto tra () tao que 60 uso de seu comp. Ele se apropria dos frites > de seu trabalho ¢ dagueles que ele nfo consuri imediae tamente, que ele eoonamizou. Desses pric aus, se aproprasio sd pelo trabalho, fica aboida a iia segundo a 4a nova sociedade que ‘um homem, sendo propriedade sua, pode ser vendido, ou pee eaa tee ER Gheatoe riot toma propriodade do comprador, que tem deta de se" ‘propria de ft, desee trabalho. Note-se que o comprador, use o capitalist, compra o trabalho (mais tarde e dd ‘forga da trabalho) ¢ no trablhador A relago salavial 6 pos, natura, basea-se no livre contrato entre os indivi. duos interessados, Assim, no existe pata Locke, como no maotaoons 2 existe para. o Liberalism ~— discursoideologio da bunguesia revoluciondsia —, contzadigho entre capital e trabalho, Peroebe-se, ols quéa igualdade proposta pela burgue- sia primekamente a igualdade na toca — baseada no {Guadade ucdica ~ lel 6 gual para todos todos 80 ‘iguais perante a lei. 0 poplin privade; de ont, o ubalhador sans “lado Pars proprictso privado, olive contrat! perm “iwama nova toma dominio “socal com o que subord- ‘na os demais teérica superior deu conta de explicar certs contd do capitalismo, impossives de serem comprezndidas nos fempos de Locke. mesmo de A. Smith « Ricardo, Marx sprofunda,radicaliza a questo da igualdade posta pelo Ik Doralismo, a analisa, com mator profundidade, o proceso de tabalio, Quanto &relagiosalala, por exemple, ele desvela qua fora de tbatho, tomada ela paépria uma ‘ercadorla, ¢wendlla pelo seu valor, culo prego varia de ‘condo com ds eis do mercado. No entanto, de posse dessa ‘ereadoris-o capitalists utliza dela na producio de ox teas, extalndo assim, do taba, unt excedente em relaglo 0 valor da mercadorisforg do tabelho edguiids, Ent, no capitalism sora mesmo apenas a igualdade juries, [No entanto, € sempre bom lembrar que o interlocutor Go discarso burgile emengente no € 0 maraiamo © sim, ex iver rma palavea, a escolistica. Naqueles tempos, ‘firme que os homens nascem igus, que todos cém a luz ‘ntaral da raz, que no ha sibio nat, no era pouco. te socialments © que te verifica é a designaldade,easa & ‘recitamente uma questo socal endo e naturezs, tava {mplcitamentesfrmado que os homens memos ives or natuéea, propreticios de si, trabalhadores ~ A gualdadebislea entre os homens, posta na maniit tor, fo expressa a nivel de organzacio do saber escolar ‘Comenius. Na saa Didtica maga (1682), mesmo pre- dade da prope vida mana soja pose mthusem tcrmos teolégiccs ~ om timo dohomem est fora dessa rida cexsa vide nfo 6 vendo uma preparacto. (arta vida eterna ~, ui letra mais atenta da Diditon pagna, mesino dos seus aspects religioss, revela que & ‘eliglio de Comenive no € @ mesma relizibo mista © ‘eontemplativa da dade Média, por isso mesmo nfo seria fadequado considentlo um penssdor medieval. Als, Co- meni ja pertence aos quadros de uma rligitoreformada ‘que questionara as concepcBes de dogmas carimbnias ¢, sovretdo, a autoridade religions. ‘Quanto as seas propests de ensinar todo ats, Co- ‘menius 6 um pensdor dese tase inicial do capitalismo © * “Bislca entre oF homens. Com efeito, swcsorocn ws inte src par ennai ae at, divistio parcelar do trabalho, a cifnoia experimental moder- So Sau Daca maga expe a ae uiveral de ensinar tao toon Fania Wd no signs, como afta Camenivs, 2 U/ ® xg conheciment de todas clei de tod a fetes, pois sso seria imposstvel «ini. Ensinas edo si tifca que se ensine a todos 08 fandamenios, as res © 08 ‘bjetivos de todas as colsas, das que existem na natureza © ‘des que se abricam (Comenius, 197, p. 145). "Ensina todos posque homem tem neoesicade de se educa prase ora amém (9-128) home tom as Sementes da piedade, da mocslidade e da sibod ova, que faminhosdevem andar, «de que modo cada um deve coups ‘sei lugar (P. 143), 5) Pods ler ext educag par ode, sinda quo no ‘odo o tempo, como uma propos dervada da gualdade Comenius prope quate tipos de excoas correspondentes ax quatro ses da “ida até a juventude.Oregaco matern0 € a soo da n- ‘la; escola priméria ou exola pica de lingua vernécula a escola da puercs; «escola de atm ox gindso aes colada adolescindla, «academia eas Viagem 0 a ecla 4a juventude (p. 410), Somente as duas primeias eto destinadas a todos, As outras, apenas alguns *(.asescolas inferior a matennaeeprimatia exectam, ‘Ujwehtade de ambos os sexo, sess de tin deve ed Carsobreido, de mode proto, os adolescents que aspicam ‘Sscoase mal lta que os tabathos manus eos ademas deve firmer o dvtorese furs eondutores dos oir, ‘pra que nem Be escola nem Av administraches pbc, faltem dgentes competenter (Comentu, 176, p43). ov anda "04 tabathos da academia prssegutio xs aiente (Gm mae socoss, a, en prmeio hia, para ferem eaviados os engenfos mai sets Mor dos homens; 08 ros enviar para @ char, nara pofises max smente na escola de ingua nacional, cxj obje= Tivo ensinara toda ajuventude, dos seis ansdove on treze anos de ade, aquelas coisas que Ie sexo utes todavia: screver, eonay, medi, cantar melodias, aprender de av nos sagradce, ctecismo, méximas da Sagrada Bscr- tua, ensinaments moras, ondigbes econdmicase polit ‘a, hisria geral da mundo, cosmografiaeconhecimentos ‘ris a ordem geral acerca das artes mecinica, E Come: nus (2076, p. 420) completa Se todas essa cosas forem ‘ayuzmente ministadas nest escola de lingua nations, leonteceed que, no 86 sos adolescentes que entram para ‘escola latina, mas também queles que passim s exercer ‘comin, a agriculturs on of oficios manus, nada se BAIX evcgtoeancins = depareré quo si ca maneira now, do qual no tenham {thar o gosto aqu Como se v8, essa # a educagto para todos, a cargo do stado, que devers formar, embora Comenius nfo Use 0 termo ocidadio. Aescola no iri ensina os fcios manvais. fos qui i80 exercélos.Naescola, devem os alunos adquitir tankeclmentos viros sobre as artes mecinicas (p. 429) lever adquiric habits de obedléncia pradente aoe aue {governam sablamente, no coagidos, nem oom nmasueiclo fsinina, mas voluntariamente, por amor a ordem (p. 125) ‘nds, @dlacptina uals severa 96 deve ser apicada pelo ‘neste quando oaluno exorbita no dominio dos costumes 7.408). Sao. ness, opssbeliado Aiplinago, apes av tebe dlgente a Sugai “vas 6 sobretudo ain roposta ddtica — a ase de ensinar ~ que ae pode obser como Comenius € um ‘pensadoridentifiado com o que hé de mais avanado no Zeutempo. Apresenta um niiodo para ensinar de riodo fl, slow rapido (p- 808), sem pesda de tempo (P31), om economia de tompo © fadiga (. 283, oom ordem ¢ ‘medida p. 18), de tl ores que em cada ano, més seme a, dia, Mora, aja uma taefa a realizar (. 292) arte de. {enuinar nada mas exige qve uma repariio do tempo, das ‘uta, das esol p18), ego vostro seguro a wpras da ate Qeia-se manufitors) 6 0 modelo para a ‘rganizagio Gas esonlas.O aluno deve aprender a fies, fiaendo (p. 320) 0 professor deve ensinaranits alunos de uma s6 vez, dividindoos em clases, tendo a ajuda de “Ghsfordeaurma, de monitors o,principalment, do iva Aidtio(p. 270-61). Olive dito scr. nico Tivo para fsalunos,elaborado pelos sibios cada professor, mesmo Qe nfo tena ruta habldade para ensina, ward pars ‘omaniare infundir na jventade uma eradigto 8 prepa radi c oom Instruments também jpreparados,colocados ‘satis ido, asim como o organisa extcuta uma sinfo- othando para a partiara que ele talvez no fase cp por (p. 457), liza didi, wo oferecer oque deve is die Tito diditico ees, pls, o grande recurso para | ‘sducacao padronizada que we propbe. Olivo didtico surge ‘iseralmenteligado & edueago que a burguesia emenne~ {e rope para difandir eva visto do mundo, F, com olivro idatico, lam dado, desde jos lites epistemologioos ‘daoscola para todos. Sealnda esta alguna divida quanto modernidede de ‘Comenias es carctertsticas de suas escolas, basta mencio- nna oclalo ue fae dae hors deestudo na escola ‘temos boos axes para aconselbar que no dispendam de tabathar nas escoldspblicas mais de quatro horas por dia; dvas antes eduas depois do meio dia. Ese no sabado 3 seucgiorcmoid » fier fea de tasde, © domingo for tio conssgrao 00 ) Glo diving, teemos 22 hors semanas de aula ¢(conoe- {ides nda os feriadosnecessris para as estas mals ole $a) teremon ceca de mil horas por ano. em mil hora, (qantas coisas se podem ensnare aprender, ese rocede ‘Srmpie metodcatnente” (Comenius, 1976, p. 403) ‘Comenius tem no método a mesma config de Des corte eg no 6 cous, wma vez que hum méiodo para nsinat porque I tm modo pra conhecer. 4 amibtm Jum metodo” para produrie na manasite "Em sintese,e-agor deixando Comenius de. Iad0,& cemergente ondem burguest nocessita de uma edueapio topocifia para cada ria das clases socks fdamentals a sc, ane ‘sem divide, a mantra, durante muito YM, > costes de uma forma nial erudmentat.Porém com 9 ‘Slactment das cidade ea maior daznanda rut tembimy i relagbea de mercado e consume mais esenvalidas, 8 ) ‘Siagho em grande escala Go etabelecmentas manure “Saue converat na necesldade maisurgente da economia | ocitant, pra loo er precio superar nto # dicslda des teste ~ priacpamenteaeatva pobreza de capt {aldbe empraossuridos no aresanato — como também i tbrticlo de indole tradicional. Ao empresriow er prec | {So nmzuraz gm ver da ate Nedoiats habitual, ngundo ‘qual go tabalnave pra viv um espiriodeeleal ede camomia que dosorbocava na dea de que se deve viter x _ para trabalhar. Mas havia obstéculos também do lado dos ‘rabahadores: a rotina arlene, baseada a tad; a \ ‘ebimoda € agradavel concepeao de trabellho que, face ao novo { raclonaln, sparecia como carente de dlcping aatinde Tmaionais dante do conceto de tempo, late da vida tie, esltaram nim ggantesc problema. A maoria dos teres humatosdeento se surpeendn comumentimen- to de dengosto ela de wna organineoprodutiv xt ‘mente onerada, com base na dvi do taba e conc ‘ic paza economizar tempo. Era precio exterminar umm sentimento ainda rfindamenteazaigad, per TaN ‘ral como do nano sentimente de die & pessoal incompativel com esubordinayao um “Mesto os que ingressavar nas manufiturs debavam utd deseas, como aesta Marx (1977, p. 206) ‘Durante todo 0 poriodo manufaturezo ouvem-se quel © queizs 1 propsto da discipina dos tabalhadores’ -Alguns séo mais guals que outros _Aburguesa do sculo XVII nfo mals a burguesia emergente dos aéculos XVI XVI. Ceaceu cconsolidouse, sim como a produsiocapltaliftacipente enlohegemo- smrcrorenne ‘ca da manuftira desenvalvesp af tore one ‘Agra, «prod cain produ readovas em grande acl, de acordo com am mtd Ge divsio do tabalbo que eprega trabathadorea soba de fecsodeumempresao madera, A saguns est wurgindo ‘Srevsucionando a producto e, medida que a pmodugio | Cepia de meretorasavango, modou anim a 39- CGhdade como tm todo. Considada eamomicament, x 9) ‘argooia agora, comguista poder polio par insnuae, 2 democraciabargues, cos primers sings so as del races doa Diets do Homem e do Ciao, A primeira Pu laraeio,a.de1709, que servic de hase para.a Consist $0 de 1751, caborads pela Assemleia Gonaitnts dom (pada pela grande burguesa, inspire nas doutrinas oo : cava sen diteko, com tm fondo um dreto involve e sagrado, ninguém pode ser ‘olaprivado, sono quando «necesiade poi legalmer- te consatada,o exge evidentemente ¢ soba condo de {ia justa prvaindonizagSo® (artigo 17 da Delarago dos ‘BieitosdoNomem edo Cidado de 178, in Burdeas, 1979, ‘. 7). Asdhasdeclaracesseguintes, ade 1785 62de 1785, Ipodiicam a primelm em alguns aspectos porém todas Tfrmamo dcitoa popiedade. 0 propre €ocidado, fou sj, a propriedade 60 criti do cvismo, ‘Nessa Gpoca revoluciondrla,esereve Murdeat, hi uma ego dominante segundo» qual, nas polavas de D> propriedage que faz cdadio' Ov, coma regi

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