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Ciências Naturais  8
Ciências

C. Produto
Naturais
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Caderno de atividades
Livromédia
Cristina Carrajola, Luísa Martin e Teresa Hilário
Consultor científico: Henrique Cabral

ano
Conforme o novo
Acordo Ortográfico
da língua portuguesa

CADERNO CADERNO
DE ATIVIDADES DE ATIVIDADES

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Ciências
Naturais

8
CADERNO DE ATIVIDADES

ano

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O Projeto Desafios de Ciências Naturais destinado ao 8.o ano de escolaridade,
3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva, concebida e criada pelo Departamento
de Investigações e Edições Educativas da Santillana, sob a direção de Sílvia Vasconcelos.

EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Ana Mesquita e Sérgio Veterano
Paginação: Gráfica 99, Sérgio Pires e Teresa Santos
Documentalista: Paulo Ferreira
Revisão: Ana Abranches e Catarina Pereira

EDITORA
Ana Duarte

CONSULTOR CIENTÍFICO
Henrique Cabral — Doutor em Biologia (Ecologia e Biossistemática).
Mestre em Matemática Aplicada às Ciências Biológicas. Licenciado em Biologia.
Professor Catedrático no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa. Investigador nos domínios da Ecologia e do Impacto
Ambiental.

© 2014

Rua Mário Castelhano, 40 – Queluz de Baixo


2734-502 Barcarena, Portugal

APOIO AO PROFESSOR
Tel.: 214 246 901
apoioaoprofessor@santillana.com

APOIO AO LIVREIRO
Tel.: 214 246 906
apoioaolivreiro@santillana.com

Internet: www.santillana.pt

Impressão e acabamento: Lidergraf

ISBN: 978-989-708-574-1
C. Produto: 421 010 303

1.a Edição
5.a Tiragem

Depósito Legal: 370117/14

A cópia ilegal viola os direitos dos autores.


Os prejudicados somos todos nós.

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Índice

BLOCO 1 TERRA — UM PLANETA COM VIDA

DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE   p. 4

Ficha 1 Condições para a existência de vida  p. 5

Ficha 2 Biodiversidade e célula — unidade de vida  p. 9

BLOCO 2 ecossistemas

ORGANIZAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS   p. 12

Ficha 3 Ecossistemas  p. 14

Ficha 4 Relações bióticas  p. 20

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA   p. 24

Ficha 5 Cadeias e teias alimentares  p. 26

Ficha 6 Ciclos de matéria  p. 30

PERTURBAÇÕES NO EQUILÍBRIO DOS ECOSSISTEMAS   p. 44

Ficha 7 Sucessões ecológicas  p. 33

Ficha 8 Catástrofes naturais e antrópicas  p. 46

BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS   p. 54

Ficha 9 Recursos naturais  p. 56

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO   p. 66

Ficha 10 Ordenamento do território  p. 67

GESTÃO DE RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL   p. 72

Ficha 11 Gestão dos resíduos e desenvolvimento sustentável  p. 73

Soluções  p. 79

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DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE
BLOCO 1 TERRA — UM PLANETA COM VIDA
• A Terra é o terceiro planeta do
Sistema Solar mais próximo do Sol.
• As características da Terra favorá-
veis à existência de vida são: luz,
atmosfera, temperatura amena e
água no estado líquido; e são con-
dicionadas pela distância da Terra
ao Sol e pela sua composição.
• O aparecimento das primeiras formas de vida é explicado por diferentes teo-
rias, como, por exemplo, a teoria da sopa primordial, que apresenta o oceano
como o lugar onde terá surgido a vida; a teoria da panspermia, que defende que
a entrada das primeiras moléculas orgânicas terá ocorrido através de meteori-
tos; a teoria das fontes hidrotermais, que considera que estes locais reúnem as
condições necessárias para a formação de novas formas de vida não dependen-
tes da fotossíntese.
• A evolução da composição da atmosfera, que permitiu a formação da camada
de ozono e o efeito de estufa, possibilitou, ao longo do tempo, a evolução para
formas de vida mais complexas e diversas.
• O sistema Terra faz parte de um sistema maior — Universo — e subdivide-se
em subsistemas: geosfera — parte mineral e predominantemente sólida; hidros-
fera — água existente na Terra; atmosfera — camada gasosa que envolve
a Terra; biosfera — constituída por todos os seres vivos e os seus ambientes.
Os quatro subsistemas influenciam-se mutuamente.
• Embora exista elevada biodiversidade — variedade de seres vivos —, todos os
seres vivos são constituídos por células — estas são as unidades básicas de
constituição e função dos seres vivos.
• Existem dois tipos distintos de células:
• procarióticas — encontram-se apenas em seres muito simples e não possuem
organitos individualizados;
• eucarióticas — possuem núcleo individualizado.
• As células vegetais e animais são eucarióticas e distinguem-se entre si pela
existência de cloroplastos e de parede celular nas primeiras.
• Nos seres com maior complexidade, as células associam-se em tecidos, os teci-
dos em órgãos, os órgãos em sistemas de órgãos e estes organizam-se formando
um organismo.

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Ficha 1 Unidade 1  Da célula à Biodiversidade
Páginas 10-27 do manual

Condições para a existência de vida

1 Algumas
 características da Terra favoreceram o surgimento de vida no nosso planeta.
Estabelece a correspondência correta entre os termos da chave e as afirmações.

Chave:
A. Atmosfera C. Luz
B. Temperatura amena D. Água no estado líquido

AFIRMAÇÕES:
I. Permite que as plantas realizem fotossíntese.

 II. Protege a superfície terrestre dos embates de meteoritos.

 III. Torna possível a realização da maior parte das reações nas células e, como tal, a
existência da vida.

 IV.  Filtra as radiações solares nocivas para os seres vivos.

 V.  Permite que a água permaneça no estado líquido.

2 Seleciona
 a(s) opção(opções) que completa(m) corretamente a afirmação seguinte.
A distância da Terra ao Sol não influenciou diretamente…

A. … a temperatura da Terra.
B. … a luminosidade à superfície da Terra.
C. … a presença de água no Planeta.
D. … a presença de oxigénio na atmosfera terrestre.

3 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
A dinâmica interna da Terra pode expressar-se sob a forma de e deve-se principalmente
.

A. sismos e vulcões […] ao material radioativo aprisionado no seu interior.


B. chuvas e ventos […] à luz solar.
C. sismos e vulcões […] à temperatura amena.
D. chuvas e ventos […] à presença de atmosfera.

4 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Diz-se que a atmosfera contribui para o efeito de estufa porque…

A. … filtra radiações solares nocivas para os seres vivos.


B. … protege do embate de meteoritos.
C. … dificulta a reflexão de parte das radiações solares.
D. … dificulta o aquecimento da Terra.

5 Qual é a importância da camada de ozono para a existência de vida na Terra?

6 Segue-se
 uma enumeração de fenómenos que ocorreram ao longo da história
da Terra. Tendo em conta a sequência cronológica dos acontecimentos, ordena-os.

A. Formação da camada de ozono. D. Aparecimento de organismos fotossintéticos.


B. Aparecimento da vida. E. Aumento da quantidade de oxigénio
C. Invasão dos continentes. atmosférico.
5

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Ficha 1  Condições para a existência de vida

7 Analisa
 os dados do gráfico e responde às questões.

Variação do O2 na atmosfera terrestre (nos últimos mil milhões de anos)


35
Oxigénio %

30
25
20
15
10
5

1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0
Milhões de anos antes do presente

7.1 Relativamente ao aumento da quantidade de oxigénio na atmosfera terrestre, refere:

a) uma causa;

b) uma consequência.

7.2 
Estabelece a relação correta entre as letras da chave e as afirmações.

Chave:
A. Afirmação sem relação com o gráfico.
B. Afirmação confirmada pelo gráfico.
C. Afirmação contrariada pelo gráfico.

AFIRMAÇÕES:
I. 21 % da atmosfera atual é constituída por oxigénio.
 II. A quantidade de oxigénio tem sofrido alterações ao longo da história da Terra.
 III. Na atmosfera primitiva (há 4,6 mil milhões de anos), não havia oxigénio.
 IV. 79 % da atmosfera atual é constituída por nitrogénio.
 V. A quantidade de oxigénio na atmosfera terrestre tem vindo a diminuir nos últimos
300 Ma.

8 Completa
 o esquema seguinte.

Condições que permitiram a vida na Terra

9 O quadro seguinte apresenta os principais gases da atmosfera atual de alguns planetas do


Sistema Solar, bem como a constituição da atmosfera terrestre primitiva.
Analisa os dados do quadro e responde às questões que se seguem.

Terra Terra (atmosfera


Gás Vénus Marte
(atualidade) primitiva)

Dióxido
96,5 95 0,035 98
de Carbono (%)
Nitrogénio (%) 3,5 2,7 79 1,9
Oxigénio (%) Vestígios 0,13 21 Vestígios
Árgon (%) Vestígios 1,6 1,0 0,1

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BLOCO 1 TERRA — UM PLANETA COM VIDA

9.1 Compara a atmosfera primitiva da Terra com a:

a) atmosfera terrestre atual;


b) atmosfera dos outros planetas referidos no quadro.


9.2 
R
 efere, justificando, uma atividade dos seres vivos responsável pela alteração da
atmosfera terrestre ao longo dos tempos.

9.3 
S
 eleciona as opções que completam corretamente o parágrafo seguinte.
O estilo de vida do homem moderno implica a libertação de grandes quantidades de
dióxido de carbono, pelo que se teme que a concentração deste gás venha a aumentar
na atmosfera. Esse temor deve-se ao facto de este gás…

A. … destruir a camada de ozono.


B. … dificultar a respiração dos seres vivos.
C. … contribuir para o aumento do efeito de estufa.
D. … provocar um aumento da temperatura global do Planeta.

9.4 Seleciona a opção que completa corretamente o texto seguinte.


Mercúrio não tem atmosfera, isto porque a sua massa é muito . Durante o dia, tem
temperaturas muito altas e, durante a noite, temperaturas muito baixas, o que confirma
que a atmosfera .

A. pequena […] desempenha o efeito de estufa.


B. pequena […] filtra radiações nocivas.
C. grande […] desempenha o efeito de estufa.
D. grande […] filtra radiações nocivas.

10 Identifica
 o fenómeno representado na imagem.

10.1 Explica a sua importância para a vida na Terra.

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Ficha 1  Condições para a existência de vida

11 Analisa
 o gráfico seguinte, que representa a evolução da quantidade de oxigénio na
atmosfera terrestre ao longo do tempo, e responde às questões.
Nível de O2 na atmosfera (%)

20

10

0
4,6 3,6 2,6 1,6 0,6

Época atual
Formação
da Terra

Formação dos
oceanos e dos
continentes

Primeiras
células

A B

Tempo (milhares de milhões de anos)

11.1 Atribui a cada uma das afirmações uma letra da chave.

Chave:
A. A afirmação é apoiada pelos dados.
B. A afirmação é contrariada pelos dados.
C. A afirmação não tem relação com os dados.

AFIRMAÇÕES:
I. A presença de oxigénio foi fundamental para o aparecimento da vida.
II. A percentagem de oxigénio tem vindo a aumentar gradualmente.
III. Os primeiros seres vivos fotossintéticos devem ter surgido no período A.
IV. Antes do período B não é possível existirem fósseis de seres vivos que utilizavam
oxigénio na respiração.
V.  A temperatura da terra há 4,6 bilhões de anos era mais elevada do que atualmente.

12 Comenta a afirmação seguinte.

A presença de oxigénio na atmosfera permitiu a evolução para formas de vida mais complexas.

13 Faz a correspondência correta entre as afirmações e as letras da chave.

Chave:
A. Teoria da «sopa primordial» C. Teoria da panspermia
B. Teoria das fontes hidrotermais D. Todas as anteriores

AFIRMAÇÕES:
I. A vida surgiu nos oceanos primitivos a partir de moléculas orgânicas.
II. A vida teve origem na contaminação extraterrestre de moléculas orgânicas e células
primitivas, trazidas para a Terra por meteoritos.
III. A vida surgiu no meio aquático onde a incidência da radiação UV permitiu a produção
de matéria orgânica a partir de metano, amónia e água.
IV. As primeiras formas de vida podem ter surgido nas regiões mais isoladas
e inacessíveis da Terra, como as fontes hidrotermais do fundo dos oceanos.
V. A vida não teve origem na Terra, mas sim noutros locais do Universo.
VI. A evolução da vida terá ocorrido no sentido de uma complexidade crescente.
8

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Ficha 2 Unidade 1  Da célula à Biodiversidade
Páginas 10-27 do manual

Biodiversidade e célula — unidade de vida

1 Classifica
 como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. Nem todos os seres vivos são constituídos por células.


B. Todas as células eucarióticas têm núcleo, membrana plasmática e mitocôndrias.
C. Todos os seres vivos unicelulares possuem uma célula procariótica.
D. Todos os seres vivos unicelulares são microscópicos.
E. As células procarióticas têm núcleo e mitocôndrias.
F. O citoplasma é comum a todas as células.
G. As células eucarióticas animais têm parede celular e membrana plasmática.
H. As células eucarióticas vegetais possuem cloroplastos e parede celular.

2 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Os seres vivos constituídos por uma célula denominam-se e são mais do que
os , que são constituídos por mais do que uma célula.

A. pluricelulares […] complexos […] unicelulares


B. pluricelulares […] simples […] unicelulares
C. unicelulares […] simples […] pluricelulares
D. unicelulares […] complexos […] pluricelulares

3 Observa
 atentamente, as imagens, que representam duas células, e responde às questões.
6
A 3 4 1 2 B 5 7

3.1 Faz a legenda das imagens.

1. 5.

2. 6.

3. 7.

4. 8.

3.2 Identifica as células representadas.

3.3 Quais são as semelhanças entre as células representadas?

3.4 Refere as diferenças entre as células representadas.

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Ficha 2  Biodiversidade e célula — unidade de vida

4 Observa
 as imagens, que A B C
representam diferentes tipos de
células, e responde às questões.

4.1 Lê as afirmações e seleciona


a opção que as classifica
corretamente.
Chave:
A. Todas as afirmações são verdadeiras.
B. As afirmações II e III são verdadeiras e a afirmação I é falsa.
C. A afirmação I é verdadeira e as afirmações II e III são falsas.

AFIRMAÇÕES:
I. A célula A é uma célula procariótica.
II.
 A célula B é uma célula eucariótica vegetal.
III. 
 A célula C é uma célula eucariótica animal.
4.2 Refere as semelhanças e as diferenças entre as células A e B.

4.3 Refere as semelhanças e as diferenças entre as células B e C.

5 Encontra vinte palavras relacionadas com a biodiversidade e a célula, na seguinte sopa de letras.

M E M B R A N A W P L A S M A T I C A B A S
R E S I U I O P S A E C F G R E T L T O A Q
C P R O C A R I O T I C A B J L I Y M R E F
J E R D A C V B N M E U I N U C L E O I D E
U L M I T O C O N D R I A V I E S C S B C U
L E A V O P R E U I O N Ç M B I O S F E R A
P A R E D E X C E L U L A R S A E B E O M Ç
L V N R M U I L O P A X T I R I O O R P L U
U M U S C C E O S A C Z E V O L U Ç A O E T
R U V I D A I R O P Ç Y R B N M L B C V A I
I Q U D I R N O L C E A H O P L U R I C O L
C G I A E I S P S A U N I C E L U L A R B N
E E R D T O B L U I O P D Ç M I N O P R E A
L X N E C T A A O I T R R C R A I J K T V A
U Q W X E I I S O P L Ç O N I M O R B I E I
L A E R T C I T O P L A S M A X U I O P J H
A G F G H A I O O P L Ç F N B V F A E X Z U
R E G A T I S G Z W M I E O P G B K L I O P
D R O G I L I T O S F E R A M B O M O M P A
N B Z A I E S M N K I O A O M N M O P L U M
C E O U I O T V I A D M M T I O P Ç E R S S
F E N U C L E O Q Y U O D E P E R E I R O L
S I O N M I M D O I P U T L Ç B G H O T R E
X U I M B V A I O M O P L H Ç Y M R I O A O
10

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BLOCO 1 TERRA — UM PLANETA COM VIDA

6 Classifica
 as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A. O tamanho/massa da Terra não permite reter uma atmosfera à sua volta.


B. A distância da Terra ao Sol é a ideal para a existência de uma temperatura amena.
C. Os primeiros seres vivos surgiram na água.
D. O efeito de estufa natural é originado pela camada de ozono.
E. A água no estado líquido é fundamental para a existência de vida.

7 Caracteriza
 as células representadas, fazendo a I
correspondência entre as frases e as imagens.

I II III
A. Possui núcleo.
B. Pode pertencer a uma bactéria. II
C. Apresenta parede celular e cloroplastos.
D. Pode pertencer a um organismo pluricelular.
E. É procariótica.
III
F. Pode pertencer a um ser vivo produtor.
G. É eucariótica.
H. Pode ser considerada um sistema.

8 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


As células vegetais distinguem-se das animais por possuírem…

A. … parede celular e núcleo. C. … membrana celular e cloroplastos.


B. … parede celular e cloroplastos. D. … membrana celular e citoplasma.

1
9 Completa
 o crucigrama.
1 4
HORIZONTAIS:
1. Designação da célula mais
simples. 2
2. Limite da célula, permite
trocas com o exterior
3
(duas palavras).
3. Designação da célula mais
complexa. 2
4. Ser vivo que possui várias 3
células. 4 5
5. Local de coordenação da
célula eucariótica. 6
6. Organito celular que produz
matéria orgânica.
7. Ser vivo constituído por uma
única célula. 7
8. Espaço interior da célula
preenchido com material
aquoso. 8

VERTICAIS:
1. Dá forma rígida à célula (duas palavras).
2. Organito celular onde
é produzida energia para a célula.
3. Unidade de constituição e funcionamento dos seres vivos.
4. Local de coordenação da célula procariótica.

11

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Organização dos ecossistemas
BLOCO 2 ecossistemas
• A biosfera é o conjunto de todos os seres vivos, e respetivos ambientes, do Planeta.

U1P1H1

• A biosfera é constituída por vários ecossistemas — conjunto de todos os seres


vivos de diferentes espécies que vivem num determinado local e das relações
que se estabelecem entre os seres vivos e entre estes e o meio.
• A comunidade biótica é constituída por várias populações — conjunto de seres
vivos da mesma espécie — que vivem no mesmo local, o habitat, e exploram os
seus recursos de maneira especial — nicho ecológico.
• Num ecossistema, temos de considerar a influência dos fatores do meio — fato-
res abióticos — nomeadamente: temperatura, luz, quantidade de água, tipo de
solo e a salinidade da água.
• A temperatura influencia a distribuição
dos seres vivos. Alguns animais toleram
grandes variações de temperatura, são
seres euritérmicos, outros apenas toleram
pequenas variações e designam-se por este-
notérmicos.
• Os animais podem reagir a temperaturas
desfavoráveis recorrendo a várias estraté-
gias, nomeadamente à migração ou à hiber-
nação.
• A quantidade de luz disponível influencia a
distribuição dos seres vivos.
• As plantas de dia curto florescem em dias
em que o número de horas de luz é redu-
zido, enquanto as plantas de dia longo flo-
rescem em dias em que o número de horas
de luz é elevado.
• Há plantas que vivem bem em ambientes com pouca luz — umbrófilas — e plan-
tas que apenas conseguem viver em zonas com muita luz — heliófilas.
12

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BLOCO 2 ecossistemas

• H á animais com hábitos de vida


noturnos e outros com hábitos de
vida diurnos. Alguns animais prefe-
rem locais escuros — lucífugos,
enquanto outros preferem locais
bem iluminados — lucífilos.
• A quantidade de água condiciona a vida dos seres vivos. Há seres vivos aquáticos (hidró-
filos) e seres terrestres que precisam de muita água (higrófilos), de quantidades media-
nas de água (mesófilos) ou que conseguem sobreviver em meios com escassez de água
(xerófilos).

• As características do solo condicionam a vida dos seres vivos terrestres, enquanto a sali-
nidade da água condiciona a vida dos seres vivos aquáticos.
• As relações bióticas, que são as relações que os seres vivos estabelecem entre si, podem
ser intraespecíficas, se forem entre seres da mesma espécie, ou interespecíficas, se
forem entre seres de espécies diferentes.
• Nas relações bióticas, os seres vivos podem sair beneficiados, prejudicados ou indife-
rentes.
• Exemplos de relações intraespecífi-
cas são a cooperação, relação em que
todos os intervenientes saem benefi-
ciados; a competição, relação em
que ambos os indivíduos saem preju-
dicados.
• Exemplos de relações interespecíficas são: a competição — relação em que as duas espé-
cies são prejudicadas; a predação, o herbivorismo e o parasitismo — relações em que
uma espécie sai beneficiada e a outra, prejudicada; o mutualismo — relação em que as
duas espécies tiram benefício da relação; o comensalismo — relação em que uma espé-
cie tira benefício da relação e a outra é indiferente; e o amensalismo — relação em que
uma espécie prejudica a outra, apesar de sair indiferente da relação.

13

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Ficha 3 Unidade 2  ORGANIZAÇÃO DOS
ECOSSISTEMAS Páginas 28-67 do manual

Ecossistemas

1 Observa
 as imagens e responde às questões.

A D

Ecossistemas aquáticos
Floresta tropical Floresta temperada Chaparral
Pradaria Tundra Savana
Deserto Floresta de coníferas Picos gelados

1.1 Faz corresponder a cada imagem — A, B, C e D — um ecossistema presente no mapa (E).

1.1.1 Justifica as correspondências que fizeste na questão anterior.


1.2 Sabendo que nos ecossistemas terrestres a temperatura e a precipitação são os fatores
mais importantes ou determinantes na distribuição dos seres vivos, como varia
a biodiversidade do equador para os polos?

1.3 Menciona alguns dos fatores que mais influenciam a distribuição dos seres vivos nos
ecossistemas aquáticos.

14

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

2 O
 esquema evidencia a distribuição dos ecossistemas terrestres em altitude e com a variação
da temperatura e da humidade.

A –

ra
a tu
p er
m
Te

+

+

Humidade

2.1 Quais são os fatores abióticos que estão representados no esquema?

2.2 Como varia a temperatura com a altitude?

2.3 Estabelece uma relação entre a riqueza/diversidade da vegetação e os fatores abióticos


representados.

2.4 Apresenta exemplos de características dos seres vivos do deserto que sejam favoráveis
aos fatores abióticos aí existentes.

2.5 Apresenta um exemplo da influência dos fatores bióticos sobre os abióticos.

2.6 Na floresta tropical as plantas epífitas usam as árvores como suporte para obter mais luz
e humidade e absorvem a matéria orgânica em decomposição, disponível na casca do
tronco do hospedeiro. Classifica a relação biótica descrita e caracteriza-a indicando as
consequências para os organismos envolvidos.

15

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Ficha 3  Ecossistemas

2.7 Na imagem B, está representado um ecossistema que consta no esquema A (na página
anterior). Observa-a e responde às questões.

2.7.1 Localiza o ecossistema no esquema A.



B

2.7.2 Identifica uma população e uma



comunidade deste ecossistema.

2.7.3 Zebras e girafas são espécies herbívoras que habitam o mesmo local e, no entanto,

não competem pelo alimento. Explica porquê.

3 Lê
 com atenção o texto seguinte e responde às questões.

A enguia
A maioria dos peixes migradores, como o sal- As larvas da enguia são transportadas pelas
mão e o sável, são anádromos, desovam em água correntes oceânicas e, já no estado juvenil, migram
doce e passam a vida adulta no mar. A enguia-euro- ao longo do leito dos rios. Passam grande parte da
peia (Anguilla anguilla) é um dos poucos peixes que sua vida adulta em ambientes de água doce. A morte
fazem o oposto: desovam no oceano e passam a fase ocorre depois da desova, já no oceano, após a migra-
adulta em lagos, rios e estuários. É uma espécie ção reprodutora.
catádroma.

3.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. Anádromos são peixes que nascem em água doce e passam a vida adulta em água
salgada.
B. As enguias são peixes anádromos.
C. As enguias são peixes migradores.
D. O sável e o salmão são peixes migratórios.
E. A enguia desova no mar.
F. O salmão desova no mar.

3.2 A migração é um fenómeno a que muitos animais recorrem como forma de, por exemplo,
resistirem a temperaturas desfavoráveis. Refere dois outros comportamentos que os
animais podem adotar como estratégia de resistência a temperaturas desfavoráveis.

3.3 Seleciona a opção que melhor completa a afirmação seguinte.


A maior diferença entre os rios e os mares é a…

A. … luminosidade. C. … salinidade.
B. … temperatura. D. … quantidade de seres vivos.

16

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

4 Observa
 as imagens seguintes e responde às questões.

A B

4.1 Identifica os ecossistemas A e B.

4.2 Quais são as características que o ser vivo assinalado na imagem A apresenta que lhe
possibilitam viver no respetivo ecossistema?

4.3 Qual é o fator abiótico determinante para as características que mencionaste na questão
anterior? Classifica este ser vivo relativamente a esse fator abiótico.

4.4 No ecossistema B, existem zonas com menor diversidade de espécies e de seres vivos,
junto ao solo. Refere a razão desse facto.

4.5 Classifica quanto à necessidade de luz as plantas que se encontram junto ao solo e as
grandes árvores da floresta tropical.

5 Observa
 as imagens seguintes, que ilustram seres vivos de ambientes diferentes.

A B C

5.1 Refere os ecossistemas a que pertencem estes seres vivos.

5.2 Identifica os fatores abióticos mais relevantes para as características de cada um dos
ecossistemas referidos na questão anterior.


17

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Ficha 3  Ecossistemas

5.3 Quais são as adaptações que caracterizam o ser vivo representado em B e que lhe
permitem sobreviver no ecossistema referido?

5.4 O ser vivo representado em C poderia viver no ecossistema do ser vivo B? Justifica a tua
resposta.

5.5 Qual é a relação biótica que existe entre os seres vivos representados em A?

5.5.1 Refere a função de cada um dos seres envolvidos nessa relação.


5.6 Classifica todos os seres vivos representados nas imagens no que se refere à influência
que a temperatura externa tem relativamente à temperatura interna.

6 Numa
 investigação sobre a influência do fotoperíodo, grupos de plantas da mesma espécie
foram sujeitos a ciclos de variação de obscuridade em alternância com luminosidade.
Observa o gráfico, que mostra o número médio de flores produzido por cada grupo de plantas.

Duração do período de luz = 16 horas


Duração do período de luz = 4 horas
10
N.º médio de flores por planta

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Duração do período de obscuridade/horas

6.1 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


A melhor designação para identificar as plantas desta espécie é…
u1p7h1
A. … plantas de dia longo.
B. … plantas indiferentes.
C. … plantas de dia curto.
6.1.1 J
 ustifica a tua resposta à questão anterior.

18

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

7 Lê
 os textos seguintes e responde às questões.

A dureza do inverno
Texto A
Os ursos-polares fêmeas passam o inverno numa
toca escavada na neve. Aí, em janeiro ou fevereiro,
as crias nascem e mamam enquanto a mãe dorme.
Quando contam cerca de 2 meses, a progenitora
leva-as para o exterior em busca de alimentos sólidos.
Texto B
No fim de agosto, os caribus, que em junho vie-
ram para norte, para a tundra, e passaram o breve
verão ártico espalhados pelas magras pastagens,
começam a reunir-se em manadas para, uma vez
mais, empreenderem a viagem de regresso para sul. Texto C
A princípio, continuam a alimentar-se enquanto se Durante o inverno, animais de pequeno porte,
deslocam, armazenando reservas de gordura de que como o arganaz, o ouriço-cacheiro e a marmota,
irão precisar para resistir ao inverno que se apro- mergulham num sono tão profundo, que é difícil
xima e em que o alimento será escasso. Mas, à determinar se estão vivos ou mortos.
medida que o tempo piora, a necessidade de abrigo O arganaz leva muitas vezes avelãs para o abrigo
torna-se ainda mais premente, e as manadas podem onde hiberna e acorda de vez em quando para se ali-
percorrer 40 km por dia para alcançar as florestas de mentar.
coníferas mais para sul, antes de o inverno chegar. Adaptado de O Planeta Vivo, David Attenborough

7.1 Como se designa o sono do urso-polar durante o inverno?

7.1.1 Apresenta dois exemplos de outros animais que façam o mesmo.


7.2 R
 efere duas estratégias dos ursos-polares antes de entrarem no sono profundo.

7.3 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
A deslocação realizada pelos caribus é originada…

A. … pela diminuição da temperatura e do fotoperíodo.


B. … pelo aumento da temperatura e do fotoperíodo.
C. … pelo aumento de salinidade no solo.
D. … pela diminuição da humidade e pelo aumento do fotoperíodo.

7.4 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Para resistirem às baixas temperaturas, os caribus e os ouriços-cacheiros .

A. […] migram […] hibernam C. […] hibernam […] migram


B. […] migram […] migram D. […] hibernam […] hibernam
7.5 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
A manada de caribus referida no texto é…

A. … uma comunidade biótica. C. … um nicho ecológico.


B. … um habitat. D. … uma população.
19

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Ficha 4 Unidade 2  ORGANIZAÇÃO DOS
ECOSSISTEMAS Páginas 28-67 do manual

Relações bióticas

1 Observa as imagens e responde às questões.

A B

Bois-almiscarados adultos formam, com os seus As térmitas organizam-se em castas, cujos


chifres, um círculo à volta dos jovens para os indivíduos são morfologicamente diferentes, de
proteger. acordo com a função que desempenham: a rainha
(com um grande abdómen) e os machos (únicos
C com asas) têm função reprodutora; as obreiras
constroem os ninhos, transportam os alimentos,
cuidam dos ovos e das larvas e alimentam os
reprodutores e os soldados; os soldados
defendem as termiteiras dos seus inimigos.

Lagartas aglomeradas que, coletivamente,


regurgitam um fluido amarelo que afasta os
predadores.

Uma leoa caça uma zebra para se alimentar.

Um abutre e uma hiena lutam pela carcaça de


um animal.

Os pulgões alimentam-se da seiva rica em


açúcares que retiram das plantas.

20

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

1.1 O
 que têm em comum as imagens A, B e C?

1.2 Q
 ual é a grande diferença entre a associação dos seres vivos em A e em B?

1.3 S
 ugere uma legenda para a imagem F.

1.4 A
 nalisa a imagem da página anterior assinalada no quadro e completa­‑o.

Ser vivo beneficiado/ Ser vivo prejudicado/


Imagem Relação biótica
designação na relação designação na relação
D Zebra/presa

1.5 C
 lassifica as relações bióticas E e F ilustradas na página anterior.

2 Lê
 o texto que se segue e responde às questões.

As esponjas
Alguns moluscos, ouriços e estrelas-do-mar, peixes de predadores. Por exemplo, conhece-se um peixe
tropicais e tartarugas comem esponjas. Muitas espécies no Japão que desova dentro de uma esponja (Mycale
de esponjas são totalmente expostas aos predadores e, adhaerens), valendo-se da produção de substâncias
perante a impossibilidade de fugirem, produzem subs- químicas desta espécie para a proteção dos seus
tâncias químicas tóxicas. Além desta defesa contra os ovos. Outros organismos, como os caranguejos do
predadores, as toxinas das esponjas servem também género Dromia, recortam pedaços de esponjas de
para a competição por espaço com outros invertebra- diversas espécies e colocam-nos sobre a sua cara-
dos, como ascídias, corais e até mesmo outras esponjas. paça.
É comum que pequenos peixes, moluscos e crus- Adaptado de http://www.poriferabrasil.mn.ufrj.br/1-esponjas/
táceos utilizem o interior de esponjas como abrigo ecologia.htm (consultado em março de 2012)

2.1 Tendo em consideração os dados do texto, seleciona as afirmações verdadeiras.

A. Entre as estrelas-do-mar e as esponjas existe uma relação de mutualismo.


B. As esponjas competem entre si pelo espaço.
C. Entre as esponjas e os caranguejos do género Dromia existe uma relação de
parasitismo.
D. Quando o peixe do Japão desova dentro de uma esponja, está a estabelecer-se
uma relação de comensalismo.

2.2 P
 or que razão o caranguejo coloca esponjas sobre a sua carapaça?

2.3 Q
 ue consequências prevês para este ecossistema se as esponjas desaparecessem?


21

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Ficha 4  Relações bióticas

3 Lê
 a informação seguinte, analisa os gráficos e
responde às questões.
Quando diferentes espécies de tentilhões das ilhas G. fuliginosa G. fortis G. magnirostris

Galápagos vivem na mesma ilha, verifica-se que


possuem bicos de tamanhos diferentes e que cada espécies que coexistem nas ilhas
Abingdon, Bindloe, James e Jervis

Percentagem
de tentilhões
espécie se alimenta de diferentes tipos de sementes. 50
30
Quando as diferentes espécies de tentilhões vivem 10
em ilhas diferentes, o tamanho dos seus bicos é o
mesmo e cada espécie se alimenta do mesmo tipo

Percentagem
de tentilhões
G. fortis só existe na ilha Daphne
de sementes. 50
30

3.1 Q
 uantas espécies de tentilhões estão 10

representadas no gráfico? Identifica-as.


G. fuliginosa só existe na ilha Crossman

Percentagem
de tentilhões
50
30

10

Bico Bico Bico


pequeno médio grande

3.2 Q
 ual é o tamanho do bico dos tentilhões G. fuliginosa e G. fortis quando vivem nas ilhas
Crossman e Daphne, respetivamente?

3.2.1 Q
 ual é o tamanho do bico dos mesmos tentilhões quando coexistem nas mesmas ilhas?

3.3 A
 presenta uma hipótese explicativa para o facto de as espécies de tentilhões
representadas terem tamanhos de bicos diferentes quando coexistem e quando vivem
separadas.

3.4 O
 que aconteceria se, na mesma ilha, as diferentes espécies de tentilhões tivessem o
mesmo tamanho de bico?

3.5 D
 os gráficos A e B, identifica aquele que melhor traduz…

a) … tentilhões a viverem em ilhas separadas;


b) … tentilhões a viverem na mesma ilha.

A B
Número de indivíduos

Número de indivíduos

espécie 1 espécie 2

espécie 1 espécie 2

Recursos utilizados Recursos utilizados

22
u1p14h1 u1p14h2

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

4 Os
 gráficos representam a variação do número
de indivíduos de populações de Paramecium 800 Paramecium caudatum
caudatum e Paramecium aurelia a crescer em cresce isoladamente

meio de cultura, isoladamente 400


e em conjunto. Analisa-os com atenção
e responde às questões. 0

N.º de indivíduos
4.1 T
 endo em conta que P. caudatum e P. Paramecium aurelia
aurelia pertencem a espécies diferentes, 800 cresce isoladamente

classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F)


as afirmações seguintes. 400

 A. Podem pertencer à mesma população. 0


 B. Podem pertencer à mesma Paramecium aurelia
comunidade.
800
  Podem fazer parte do mesmo
C.  Ambas as espécies
cresce juntas
ecossistema.
400
  Podem reproduzir-se entre si.
D.  Paramecium caudatum
  P
E.  odem sofrer a influência dos
0
mesmos fatores abióticos. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Dias
4.2 C
 om base no gráfico, indica o número de
indivíduos que constitui a população de:

a) P. caudatum a crescer isoladamente, ao fim de 4 dias; u1p15h1

b) P. caudatum a crescer isoladamente, ao fim de 18 dias;

c) P. aurelia a crescer isoladamente, ao fim de 4 dias;

d) P. aurelia a crescer isoladamente, ao fim de 18 dias;

e) P. caudatum a crescer conjuntamente, ao fim de 4 dias;

f) P. caudatum a crescer conjuntamente, ao fim de 18 dias;

g) P. aurelia a crescer conjuntamente, ao fim de 4 dias;

h) P. aurelia a crescer conjuntamente, ao fim de 18 dias.

4.3 T
 endo em conta a curva de crescimento de P. caudatum quando se encontra sozinha no
meio de cultura, justifica o traçado da curva entre:

a) o 1.° e o 6.° dias;

b) o 6.° e o 16.° dias.

4.4 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Quando P. caudatum e P. aurelia coabitam no mesmo espaço, estabelece-se entre elas
uma relação…

A. … intraespecífica, do tipo competição.  C. … intraespecífica, do tipo cooperação.


B. … interespecífica, do tipo competição.  D. … interespecífica, do tipo parasitismo.
4.4.1 Justifica a tua resposta à questão anterior.


23

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Fluxo de energia e ciclos de matéria
BLOCO 2 ECOSSISTEMAS
Numa comunidade, os seres vivos dependem uns dos
outros em termos alimentares. De acordo com o modo
como obtêm a energia necessária à sua sobrevivência,
assim são classificados em:
• seres autotróficos, quando produzem compostos
orgânicos a partir de substâncias minerais, utili-
zando energia luminosa na fotossíntese (maioria
destes organismos). São também denominados pro-
dutores (plantas, algas e certas bactérias);
• seres heterotróficos, quando obtêm a energia a partir
de compostos orgânicos produzidos por outros orga-
nismos. Os heterotróficos podem ser consumidores
(herbívoros e carnívoros), quando ingerem outros
seres, ou decompositores (fungos e certas bactérias),
quando decompõem restos de seres vivos ou seres
mortos.
A dependência alimentar dos seres vivos traduz-se
numa cadeia alimentar, em que cada ser vivo se ali-
menta do anterior e serve de alimento ao seguinte.
Nesta sequência de seres vivos, a posição que cada um
deles ocupa na cadeia denomina­‑se nível trófico,
sendo o primeiro nível trófico ocupado pelos produ-
tores, o segundo nível trófico pelos consumidores
primários (herbívoros), o terceiro nível trófico pelos
consumidores secundários (carnívoros), e assim
sucessivamente, sendo o último nível trófico sempre
ocupado pelos decompositores.
Alguns organismos podem pertencer a diferentes cadeias
alimentares, surgindo assim as teias alimentares.

Produtores

Consumidores Decompositores

24

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

Nos ecossistemas, ocorrem transferências de energia e de matéria:


• a energia é captada pelos produtores e vai-se perdendo ao longo da cadeia alimentar,
pelo que, quanto mais próximo se está do produtor, maior é a quantidade de energia
disponível. Uma vez que não é possível reaproveitar a energia perdida, diz-se que o fluxo
de energia nos ecossistemas é unidirecional (no sentido dos produtores para os decom-
positores);
• a matéria circula entre os produtores, que utilizam as substâncias minerais para fabricar
compostos orgânicos, entre os consumidores, que os ingerem, e entre os decomposito-
res, que os transformam em substâncias minerais estas são depois utlizadas pelos pro-
dutores para fabricar novos compostos orgânicos. Ocorre assim uma transferência
cíclica de matéria — ciclo de matéria, também designado por ciclo biogeoquímico.
São exemplos de ciclos de matéria o ciclo da
Condensação
água, do oxigénio e do carbono e o do nitrogé-
nio, nos quais ocorre a circulação destes ele-
mentos entre a atmosfera, a biosfera, a litosfera Precipitação
e a hidrosfera.
Num ecossistema, as condições ambientais Evaporação
e as interações entre as espécies contribuem
para que as comunidades se modifiquem
gradualmente, sendo progressivamente
substituí­das por outras, até à instalação de
uma comunidade final em equilíbrio com Infiltração
o meio. Estas modificações recebem o nome
de sucessão ecológica, na qual se consideram
três fases: comunidade pioneira (espécies
simples, pouco exigentes), comunidade intermédia e comunidade clímax (espécies bem
adaptadas, apresentando complexas redes alimentares e diversidade de relações bióticas).
As sucessões ecológicas podem ser primárias, quando ocorrem em locais onde previa-
mente não existia vida, ou secundárias, quando ocorrem em locais onde já existiu uma
comunidade.

Aumento da biodiversidade

Nos ecossistemas, o equilíbrio dinâmico das populações é caracterizado por flutuações


cíclicas ao longo do tempo, condicionadas por fatores abióticos e bióticos, nomeadamente
pelos recursos do meio, que são limitados.
25

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Ficha 5 Unidade 3  Fluxo de energia e ciclos de
matéria Páginas 68-97 do manual

Cadeias e teias alimentares

1 Analisa
 o esquema do sapal e responde às questões.

Gaivotas
Águia-sapeira

Garça-branca
Caramujo

Morraca

Maçarico-de-bico-
Fitoplâncton -comprido
Zooplâncton

Bactérias Robalo
Invertebrados
Amêijoa

1.1 O que representa o conjunto de setas?

1.2 I dentifica:

a) os organismos que ocupam o primeiro nível trófico;


b) os organismos decompositores;

c) os consumidores primários;

d) os consumidores secundários;

1.3 Constrói uma cadeia alimentar com quatro níveis tróficos.

1.4 Qual é a fonte primária de energia para o ecossistema?

1.5 Explica o que acontece à energia ao longo dos níveis tróficos.

1.6 Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A. O fitoplâncton é responsável pela transformação dos compostos orgânicos em


compostos inorgânicos.
B. A águia-sapeira é o último predador da cadeia alimentar.
C. A gaivota ocupa o 3.° nível trófico quando se alimenta de amêijoas e ocupa
o 4.° nível trófico quando se alimenta do robalo.
D. As bactérias são responsáveis pela reciclagem dos compostos orgânicos em
inorgânicos.
E. A maior quantidade de energia existe no último nível trófico.
26

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

1.7 C
 ompleta as afirmações utilizando a chave seguinte.

Chave:
A. … diminui.
B. … aumenta.
C. … mantém-se igual.
AFIRMAÇÕES:
I. Se o maçarico-de-bico comprido desaparecer, a população de vermes…
 II. Se surgir uma doença na população de robalos, a população de garças…
 III. Nos dias em que existe muita fotossíntese, a população de falcões-peregrinos…

2 Seleciona
 a opção que completa corretamente a frase seguinte.
Os fungos distinguem-se do fitoplâncton porque os primeiros transformam matéria…

A. … orgânica em inorgânica e o segundo não transforma matéria.


B. … inorgânica em orgânica e o segundo transforma matéria orgânica em inorgânica.
C. … o
 rgânica simples em matéria orgânica complexa e o segundo transforma matéria
inorgânica em orgânica.
D. … orgânica em inorgânica e o segundo transforma matéria inorgânica em orgânica.

3 O esquema representa as transferências de matéria e energia num ecossistema.

3.1 Faz a legenda do esquema, utilizando os termos seguintes.

I. Decompositores
A
II. Produtores
III. Consumidores
IV. Autotróficos
V. Heterotróficos
VI. Substâncias simples
VII. Compostos inorgânicos

3.2 Seleciona a opção correta. D B

A. A transferência de energia é
unidirecional e a de matéria
é cíclica.
B. A transferência de energia é
cíclica e a de matéria é
unidirecional.
C. As transferências de energia
e de matéria são cíclicas.
C
D. As transferências de energia
e de matéria são
unidirecionais.
" Energia
" Compostos orgânicos

4 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Os organismos do nível trófico mais baixo de um ecossistema são todos , e é onde
existe a quantidade de energia disponível.

A. autotróficos [….] menor


B. heterotróficos [….] menor
C. heterotróficos [….] maior
D. autotróficos [….] maior

27

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Ficha 5  Cadeias e teias alimentares

5 Para
 evidenciar a produção de compostos orgânicos (amido) pelas plantas, um grupo de
alunos realizou a experiência seguinte.

PROCEDIMENTO:
Coloca-se um vaso com uma planta no escuro, dentro de um armário, durante 3 dias. Após
esse tempo, retira-se o vaso do escuro e, com papel de alumínio, tapa-se completamente
uma folha da planta e apenas parcialmente outra folha.
Coloca-se esta montagem em local bem iluminado durante 24 horas, tempo após o qual se
cortam 3 folhas da planta: a que esteve destapada, a que esteve parcialmente tapada e
aquela que esteve totalmente tapada. Levam-se estas folhas a ferver em água durante 1
minuto e depois colocam-se em álcool etílico a ferver.

5.1 Seleciona a opção incorreta.

A. Na região coberta da folha, não ocorreu a fotossíntese.


B. A folha parcialmente coberta contém produtos da fotossíntese apenas na região
exposta à luz.
C. A folha que não foi exposta à luz contém produtos da fotossíntese.
D. A produção de amido ocorre devido à captação de luz.
E. Um dos compostos orgânicos produzidos na fotossíntese é o amido.

6 Faz
 a correspondência entre os números da coluna I e as letras da coluna II.

Coluna I Coluna II

I. Carnívoro A. Posição de um ser vivo na cadeia alimentar.


II. Nível trófico B. Ser que sintetiza o seu próprio alimento.
III. Autotrófico C. Consumidor de 2.a ordem ou de ordem superior.
IV. Decompositor D. Ser que obtém a matéria orgânica a partir de outros seres vivos.
V. Heterotrófico E. Consumidor de 1.a ordem.
VI. Herbívoro F. Ser que transforma matéria orgânica em inorgânica.

7 Observa
 o diagrama com atenção.

7.1 S
 eleciona a opção que completa corretamente a
C
frase seguinte.
B
Este diagrama representa…
A
A. … uma teia alimentar.
B. … uma cadeia alimentar.
C. … uma sucessão ecológica.
D. … um conjunto de seres heterotróficos
e autotróficos. D
E
7.2  Utilizando as respetivas letras, identifica os seres vivos: F

a) produtor(es);
J
K

G H
I


M
b) consumidor(es) de 1.a ordem;

L
N


28

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

c) consumidor(es) de 2.a ordem;


d) consumidor(es) de 3.a ordem;


e) consumidor(es) de 4.a ordem;


7.3 Q
 uais são os seres que não estão representados neste diagrama?

7.3.1 Refere a importância desses seres para o ecossistema.


7.4 R
 etira do diagrama uma cadeia alimentar com cinco níveis tróficos, em que incluas a rã (F).

7.5 S
 eleciona a opção que completa corretamente a frase seguinte.
O fluxo de matéria no ecossistema em que existem estas relações é…

A. … unidirecional. C. … cíclico.
B. … bidirecional. D. … multidirecional.

8 Sabendo que os mosquitos fêmea se alimentam sugando o sangue de animais e os mosquitos


macho se alimentam de néctar de plantas, seleciona a opção que completa corretamente
a frase seguinte.
As plantas são , dos quais os mosquitos macho se alimentam, sendo, por isso,
; os mosquitos fêmea, por sua vez, são .

A. decompositores […] consumidores secundários […] consumidores primários.


B. produtores […] consumidores secundários […] consumidores primários.
C. consumidores primários […] consumidores terciários […] consumidores secundários.
D. produtores […] consumidores primários […] consumidores secundários.

9 Analisa as seguintes afirmações e seleciona a opção da chave que melhor as classifica.

Chave:
A. Apenas estão corretas as afirmações I e II.
B. Apenas estão corretas as afirmações II e III.
C. Apenas estão corretas as afirmações III e IV.
D. Apenas estão corretas as afirmações I, II e III.

AFIRMAÇÕES:
I. A energia perdida num nível trófico sob a forma de calor pode ser aproveitada pelo nível
trófico seguinte.
II. Os seres vivos obtêm energia e compostos orgânicos através da alimentação.
III. Os organismos decompositores obtêm a energia necessária à sua sobrevivência através
da decomposição da matéria orgânica.
IV. Os consumidores secundários são sempre em maior número do que os consumidores
primários.
29

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Ficha 6 Unidade 3  Fluxo de energia e ciclos de
matéria Páginas 68-97 do manual

Ciclos de matéria

1 Observa
 o esquema que representa o ciclo da água e responde às questões.

A D B
F

C
G

1.1 Estabelece a relação correta entre as letras da figura e os termos.

Evapotranspiração
Águas subterrâneas
Condensação
Evaporação
Águas superficiais
Infiltração
Precipitação

1.2 Identifica qual o fenómeno do ciclo da água que contribui para a poluição das águas
subterrâneas.

1.3 Justifica a afirmação seguinte.


Na Natureza a quantidade total de água não se altera, o mesmo não se pode dizer
da água potável.

1.4 Tendo em conta os vários intervenientes do ciclo da água, justifica o facto de os níveis
de humidade do ar serem superiores em zonas ricamente florestadas.

30

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

2 Analisa
 a figura e responde às questões.

CO2

B C
A

Combustíveis fósseis
Restos
orgânicos

2.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. Os animais não participam no ciclo do carbono.


B. O carbono libertado durante as combustões já fez parte de seres vivos.
C. A respiração retira CO2 à atmosfera.
D. A decomposição liberta CO2 para a atmosfera
E. Os combustíveis fósseis armazenam carbono.

2.2 
Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.
Durante a fotossíntese as plantas participam no ciclo do carbono CO2 à atmosfera
e no ciclo do oxigénio este gás à atmosfera

A. retirando […] repondo


B. repondo […] retirando
C. repondo […] repondo
D. retirando […] retirando

2.3 
Identifica ações humanas que contribuam para o aumento do CO2 na atmosfera.

2.4 Utilizando as letras presentes na imagem, completa a sua legenda.

Nutrição Decomposição
Respiração Fotossíntese
Reprodução Evaporação
Combustão Transpiração

31

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Ficha 6  Ciclos de matéria

3 Analisa
 o documento e responde às questões.

Reciclar o carbono
Todos os anos, cada um de nós emite, em média, no século xviii, é
4 mil toneladas de CO2 para atmosfera. Imaginem produzido muito
a quantidade total quando somarmos a parte das mais CO2 do que a
grandes indústrias mundo afora. Mas existem saídas Natureza é capaz de
para este problemas, e uma delas é a neutralização do reciclar.
carbono, que vem sendo adotada por várias empresas. Esse carbono
Para resguardar a atmosfera terrestre, pessoas excedente pode ser
comuns e empresas incorporaram um cálculo sim- neutralizado. Proje-
ples, porém há muito esquecido: 1 - 1 = 0. Este tos florestais, como
é o raciocínio aplicado na neutralização do carbono, a reflorestação, são
que tenta diminuir a quantidade de gases de efeito um dos caminhos para tentar minimizar o estrago na
estufa gerados pelas atividades humanas, e tenta atmosfera. Aquelas 4 toneladas emitidas em cada
aproximá-la o mais possível do zero ideal. Para cada ano por cada um de nós, por exemplo, equivalem a 6
tonelada de carbono lançado na atmosfera, devia ou 7 árvores. «Aquele ditado “tenha um filho, escreva
aplicar-se um equivalente em projetos que retiras- um livro e plante uma árvore antes de morrer” está
sem o gás da atmosfera ou que o emitissem em errado. Para compensar a sua vivência, você precisa
muito menor quantidade. plantar mais de 300 árvores», diz o ambientalista
Normalmente, a própria Terra se encarrega de Mario Mantovani, da ong SOS Mata Atlântica.
absorver o CO2 da atmosfera, num delicado e equi­ Adaptado de http://recicla.wordpress.com/2007/11/01/
faxina-na-atmosfera-reciclagem-de-carbono/
librado ciclo. Porém, desde a Revolução Industrial,
(consultado em janeiro de 2014)

3.1 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.


A e são processos que contribuem aumentar a quantidade de CO2 na atmosfera.

 A. respiração […] indústrias  C. fotossíntese […] florestação


 B. fotossíntese […] respiração  D. florestação […] indústrias
3.2 
Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.
Na atualidade, o ciclo do carbono em equilíbrio, produzindo-se uma quantidade
de CO2 àquela que a Natureza consegue reciclar.

 A. está […] superior  C. não está […] superior


 B. está […] igual  D. não está […] igual
3.3 
Justifica a razão pela qual a plantação de árvores consegue minimizar os efeitos
ambientais do homem moderno.

4 Explica a função desempenhada pelas leguminosas no ciclo do nitrogénio.

32

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Ficha 7 BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

Sucessões ecológicas

1 A
 ilha de Cracatoa sofreu, em 1883, uma intensa atividade vulcânica que reduziu a sua área
emersa a 1/3. Esta ficou coberta por uma espessa camada de piroclastos e com temperaturas
entre os 300 e 850 °C, eliminando-se todos os vestígios de vida. Menos de um ano depois
deu-se início a uma série de expedições à ilha, podendo os cientistas observar ao vivo o
desenvolvimento de uma sucessão ecológica.
Analisa os dados do quadro, com as principais observações recolhidas durante algumas das
expedições.

Data
Seres vivos encontrados
da expedição

1884 (maio) 1 espécie de aranha


1884 (outono) 2 espécies de gramíneas (ervas)
1886 15 espécies de gramíneas e arbustos
1897 49 espécies de gramíneas e arbustos
Ilha coberta por pradarias e pequenas
1919
zonas de floresta
Ilha coberta por florestas e pequenas
1929
zonas de pradaria
Ilha coberta por floresta tropical típica da
Atualidade região, mas com menor biodiversidade
do que as florestas das zonas afins.

1.1 Identifica o tipo de sucessão ecológica verificado em Cracatoa, justificando a tua resposta.

1.2 O
 surgimento das gramíneas deve ter sido precedido da presença de outras espécies
autotróficas. Quais serão as suas principais características?

1.3 R
 elativamente à aranha encontrada durante a expedição de maio de 1884, refere:

a) como poderá ter chegado à ilha;


b) a probabilidade da sua sobrevivência.


33

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Ficha 7  Sucessões ecológicas

1.4 S
 eleciona a opção que permite completar corretamente a afirmação seguinte.
Ao longo da sucessão ecológica em Cracatoa registou-se do número e
da dimensão das espécies vegetais.

A. […] diminuição […] diminuição C. […] aumento […] diminuição


B. […] diminuição […] aumento D. […] aumento […] aumento
1.5 S
 eleciona a opção que permite completar corretamente a afirmação.
Ao longo da sucessão ecológica em Cracatoa o solo ficará espesso e deverá
a componente orgânica do mesmo.

A. […] mais […] diminuir C. […] menos […] diminuir


B. […] mais […] aumentar D. […] menos […] aumentar
1.6 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
O facto de, na atualidade, Cracatoa apresentar uma floresta, ainda que idêntica às da
região, com menor biodiversidade, deve indicar que…

A. … a sucessão ecológica ainda se encontra na fase da comunidade pioneira.


B. … a sucessão ecológica ainda não deve ter terminado.
C. … a atividade vulcânica não permite um aumento de biodiversidade.
D. … na atualidade os valores de temperatura e de humidade em Cracatoa são distintos
dos de outros locais vizinhos.

1.7 Por que razão se encontra, na atualidade, em Cracatoa, uma floresta típica daquela região?

2 Lê
 o texto seguinte com atenção e responde às questões.

A balsa
A balsa (Ochroma pyramidale) é uma espécie de
árvore que existe em muitos países da América
Latina e dela se extrai uma madeira leve com diver-
sas aplicações.
As suas flores maduras, que desabrocham de
noite, têm cinco pétalas carnudas e um estame coberto
de pólen circundado por um lago com dois centíme-
tros de profundidade de néctar rico como xarope.
Esta planta enraíza e implanta-se em clareiras O quincaju alimenta­‑se de plantas, mas também de insetos.
onde outras árvores caíram ou em pastos abandona-
dos. Onde existe terreno disponível, a Ochroma
pyramidale pode ser a primeira planta alta e lenhosa. Esta árvore também serve de poiso a jiboias,
No decurso de uma só noite, uma balsa em flor que, apesar de não gostarem do néctar da balsa, gos-
pode sintetizar cerca de um litro do seu néctar caracte- tam muito de beija­‑flores. As osgas também por lá
rístico. Este serve de alimento a macacos­‑capuchinhos, habitam em busca de insetos.
beija­‑flores, morcegos, abelhas, quincajus, entre outros. Adaptado de National Geographic, 133, abril de 2012

2.1 Descreve a teia alimentar que é referida no texto.

34

365668 012-053 Blc2.indd 34 10/02/14 16:00


BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

2.2 Identifica o tipo de sucessão referido na frase seguinte.


Esta planta enraíza e implanta-se em clareiras onde outras árvores caíram ou em pastos
abandonados.

2.3 Identifica os seres referidos no texto que são:

a) consumidores de 1.a ordem;


b) produtores;

c) carnívoros;

d) herbívoros.

3 O
 esquema representa a evolução de uma lagoa, resultante de uma depressão no terreno
que teve origem após um sismo, ao longo do tempo. Analisa-a e responde às questões.

3.1 Justifica a afirmação seguinte.


A
O esquema representa uma sucessão
ecológica.

3.2 S
 eleciona a opção que permite
completar corretamente a afirmação
seguinte. D
A sucessão ecológica representada é…

A. … primária.
B. … secundária. E
3.3 Identifica a comunidade:

a) pioneira;


F
b) clímax.

3.4 C
 lassifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. Os primeiros seres que se instalam são autotróficos.


B. Na comunidade clímax, existe menos biodiversidade do que na pioneira.
C. À medida que o tempo decorre, aumenta a diversidade de relações bióticas.
D. Os seres vivos alteram as condições do meio.
E. A comunidade clímax não sofre alterações em situação nenhuma.

35

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Ficha 7  Sucessões ecológicas

4 Sabendo
 que uma ilha rochosa, recém­‑formada em sequência de atividade vulcânica,
é invadida por sementes de coqueiro, seleciona a opção que permite completar
corretamente a afirmação seguinte.
É de esperar que essas sementes…

A. … germinem iniciando uma sucessão ecológica primária.


B. … germinem iniciando uma sucessão ecológica secundária.
C. … não germinem por ausência de solo formado.
D. … possam ou não germinar dependendo da temperatura da ilha.

5 Observa o esquema seguinte, que representa uma sucessão ecológica, e responde às


questões.

I II III IV V VI VII

5.1 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
O esquema pode representar a evolução de uma…

A. … população. C. … sucessão primária.


B. … comunidade. D. … sucessão secundária.
5.2 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Os organismos responsáveis pela devolução ao solo das substâncias simples que os
organismos autotróficos vão utilizar são os…

A. … decompositores. C. … consumidores.
B. … produtores. D. … todos os anteriores.
5.3 Faz a correspondência entre os termos e os números presentes no esquema.

 Comunidade pioneira     Comunidade intermédia     Comunidade clímax


5.4 No ecossistema representado [A], existem relações B
alimentares que envolvem plantas gramíneas, cobras,
Energia disponível

gafanhotos e ratos. Atribui a cada um dos grupos


de seres vivos a letra correspondente do gráfico
ao lado [B].

I. Plantas gramíneas III. Gafanhotos


II. Cobras IV. Ratos A B C D
Organismos

36

u2p11h2
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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

5.5 C
 lassifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A. A comunidade clímax corresponde a uma maior diversidade de espécies.


B. As espécies pioneiras são as primeiras a colonizar o biótopo e a comunidade
clímax é a mais complexa e estável.
C. As espécies iniciais apresentam elevado tamanho e são mais complexas.
D. Na comunidade clímax, o equilíbrio perdura enquanto se mantiverem as condições
ambientais que estiveram na origem da mesma.
E. As espécies pioneiras são incapazes de modificar o ambiente e, por isso, acabam
por ser substituídas por outras espécies de plantas e animais.

5.6 Seleciona a opção que completa corretamente a frase seguinte.


No ecossistema representado, os seres vivos intervêm no ciclo do oxigénio e do carbono,
pois o é consumido na e é libertado na fotossíntese, e o dióxido de
carbono é consumido na e é libertado na respiração.

A. oxigénio […] respiração […] fotossíntese


B. oxigénio […] fotossíntese […] respiração
C. carbono […] respiração […] fotossíntese
D. carbono […] fotossíntese […] respiração
5.7 A
 s imagens C e D representam alterações que
C
podem ocorrer na sucessão representada [A].
Quando isto acontece, pode posteriormente
desenvolver-se uma nova sucessão.

5.7.1 Como se denomina a nova sucessão?



D
5.7.2 Identifica os organismos pioneiros mais

prováveis desta nova sucessão.

6 Estabelece
 a relação correta entre os termos da chave e as afirmações.

Chave:
A. Comunidade pioneira D. Comunidade clímax
B. Sucessão ecológica primária E. Comunidade intermédia
C. Sucessão ecológica secundária

AFIRMAÇÕES:
I. Conjunto de alterações que ocorrem numa floresta após um incêndio.

 II. Conjunto de espécies que se instalam numa região onde antes não existia vida.

 III. Substituição gradual de comunidades numa ilha vulcânica recém-formada.

 IV. Populações que sucedem a outras mais simples e que serão substituídas por outras.

 V. Comunidade estável, em equilíbrio com o meio.

 VI. Comunidade constituída por indivíduos muito pouco exigentes em relação ao meio.

 VII. Conjunto de indivíduos de várias espécies, de um mesmo local, entre os quais se
estabelecem intensas redes de relações bióticas.

 VIII. 
Conjunto de alterações que ocorrem num muro abandonado.

37

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Ficha 7  Sucessões ecológicas

7 Fizeram-se
 várias afirmações sobre as espécies pioneiras. Analisa-as e seleciona a opção que
melhor as define.

Chave:
A. As afirmações são todas verdadeiras.
B. Apenas a afirmação II é verdadeira.
C. Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
D. Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
AFIRMAÇÕES:
I. As espécies pioneiras são, regra geral, autotróficas.
II. 
 As espécies pioneiras são plantas de grande porte, com raízes extensas.
 As espécies pioneiras suportam grandes variações do ambiente.
III.

8 O
 esquema representa a variação de biodiversidade que se encontra, naturalmente, em
muitas regiões costeiras. Analisa-a e responde às questões.

Oceano Praia Duna primária Zona interdunar Duna secundária Zona pós-dunas

8.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. Na região pós-duna, encontram­‑se as comunidades mais estáveis.


B. Na duna secundária, encontram-se comunidades pioneiras.
C. As plantas que se instalam na região mais próxima da praia têm características
de espécies pioneiras.
D. O solo arenoso, perto da praia, vai enriquecendo em matéria orgânica à medida
que dela nos afastamos.
E. As dunas secundárias são colonizadas por comunidades intermédias.
F. As variações da temperatura do solo diminuem com a aproximação à praia.
8.2 J
 ustifica a afirmação seguinte.
Pisar as dunas para aceder à praia é uma atitude que põe em causa a consolidação da
duna. Como tal, devemos sempre procurar passadiços elevados para chegar à praia.

8.3 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


A evolução da vida nas dunas corresponde a uma sucessão ecológica , tal como a
que ocorre na(o) .

 A. […] primária […] campo abandonado  C. […] secundária […] campo abandonado
 B. […] primária […] rocha nua  D. […] secundária […] rocha nua

38

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

9 Os
 indivíduos que se seguem fazem parte de uma sucessão ecológica primária que ocorre
numa zona de afloramento rochoso. Ordena as populações de acordo com a cronologia dos
acontecimentos.

A. Musgo B. Ervas C. Árvores D. Líquenes E. Arbustos

10 Justifica
 a afirmação seguinte.
As sucessões ecológicas secundárias são, regra geral, mais rápidas do que as primárias.

11 Fizeram-se
 várias afirmações sobre as comunidades clímax. Analisa-as e assinala a opção que
melhor as define.

CHAVE:
A. As afirmações são todas verdadeiras.

 B. Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.

 C. Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.

 D. Apenas a afirmação III é verdadeira.
AFIRMAÇÕES:
I. As comunidades clímax em nenhuma situação são substituídas por outras.
II. As comunidades clímax só se formam nas sucessões ecológicas secundárias.
III. As comunidades clímax são estáveis e, se não ocorrer nenhum distúrbio, são definitivas.

12 O
 gráfico representa a variação numérica de três populações vegetais (I, II e III) que viveram
e se foram sucedendo no local considerado. Analisa-o e responde às questões.

12.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.


N.º indivíduos

A. I é de maior porte do que II.


B. Todas as espécies são produtoras.
C. I, II e III fazem parte da mesma
sucessão ecológica. III
D. A espécie II exige mais recursos
do meio do que a espécie I. II
E. A espécie II alterou o meio, I
possibilitando a instalação da
espécie I.
F. Na atualidade, podemos encontrar,
no espaço considerado, duas das
espécies. Tempo

12.2 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


I, II e III são espécies que fazem parte de uma , sendo que I faz parte
da comunidade e III de uma comunidade .
u2p14h1
A. sucessão ecológica […] pioneira […] estável
B. sucessão ecológica primária […] pioneira […] clímax
C. sucessão ecológica secundária […] clímax […] pioneira
D. sucessão ecológica […] clímax […] pioneira

39

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Ficha 7  Sucessões ecológicas

12.3 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


Se I representar uma população de , então, poderemos estar na presença de
uma sucessão ecológica .

A. líquenes […] primária. C. líquenes […] secundária.


B. pinheiros […] primária. D. pinheiros […] secundária.
12.4 Fizeram-se várias afirmações sobre as espécies II e III representados no gráfico.
Analisa-as e seleciona a opção que melhor as define.

CHAVE:
A. Apenas a afirmação II é verdadeira.
 B. Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
 C. Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
 D. As afirmações são todas verdadeiras.
AFIRMAÇÕES:
I. As populações III e II competem entre si pela luz.
II. A população III apresenta adaptações que lhe conferem vantagens competitivas em
relação à população II.
III. A população II faz parte da comunidade clímax.

13 Seleciona as opções que completam corretamente a afirmação seguinte.


Numa sucessão ecológica, nas dunas, as espécies pioneiras devem contribuir para…

A. … produzir areia.

 B. … consolidar a duna.

 C. … aumentar o teor em matéria orgânica do solo.

 D. … evitar a erosão da areia da duna.

 E. … aumentar a exposição do solo à luz.

14 De
 acordo com o que acontece numa sucessão ecológica, identifica o que ocorre com cada
um dos fatores mencionados: aumento (A) ou diminuição (D).

I. Tamanho das espécies vegetais.



 II. Exigência das espécies em relação ao meio ambiente.

 III. Dimensão das cadeias alimentares.

 IV. Exposição do solo à luz.

 V. Variação das condições ambientais.

 VI. Biodiversidade.
160
15 Analisa o gráfico, que representa a variação 140
Número (em milhares)

Lebre
do número de linces e de lebres durante o 120 Lince
período de tempo considerado. 100
80
15.1 Quando o número de linces aumenta, o 60
que acontece ao número de lebres? 40

20
0
1845 1935 Tempo
(anos)

15.1.1 Apresenta uma justificação para a resposta dada na questão anterior.


u2p15h1


40

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

15.2 Q
 uando o número de lebres desce, o que acontece à população de linces?

15.2.1 Apresenta uma justificação para a resposta dada na questão anterior.

15.3 Q
 ue relação biótica existe entre o lince e a lebre e que consequência tem esta relação
para cada um dos indivíduos?

16 Observa
 o gráfico seguinte, que apresenta a curva de crescimento de uma população
de 26 renas (24 delas eram fêmeas) introduzidas numa pequena ilha da costa sudoeste
do Alasca. Quando as renas foram introduzidas, eram abundantes os líquenes, os musgos
e outras fontes de alimento. Em 1950, existiam apenas 8 renas.

16.1 Em que ano foram introduzidas as renas?


2000 A

16.2 Indica a letra que corresponde a um B


1500
crescimento mais acelerado da
Número de renas

população.
1000

Capacidade do
16.3 Q
 ue condições terão permitido o ambiente para suportar
500 a população
crescimento que a população apresenta
em A?
0
1910 1920 1930 1940 1950
Ano

16.4 Q
 ual foi o número máximo de renas que o ambiente conseguiu suportar?
u2p16h1

16.5 E
 xplica o traçado B do gráfico.

41

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Ficha 7  Sucessões ecológicas

17 Analisa o gráfico, que representa a variação do número de pinheiros e carvalhos ao longo


dos anos numa determinada área, e responde às questões.

30

25
Pinheiro
Número de plantas/m2

20
Carvalho
15

10

0
0 50 100 150 200

17.1 Descreve a evolução, ao longo do tempo, da dimensão da população dos:

a) pinheiros; u2p17h1

b) carvalhos.

17.2 As afirmações seguintes foram feitas na sequência da análise do gráfico. Classifica-as
como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A. Na atualidade, existem pinheiros e carvalhos na região.


B. Há cerca de 100 anos, o número de pinheiros e de carvalhos era igual.
2
C. Ao fim de 50 anos, o número de pinheiros era de 15/m .
D. Ao fim de 30 anos, existiam apenas pinheiros no local.
E. O número de carvalhos só é superior ao dos pinheiros há menos de 100 anos.
F. O crescimento da população de carvalhos tornou-se constante há
aproximadamente 110 anos.

17.3 Seleciona as opções que completam corretamente a afirmação seguinte.


Entre o pinheiro e o carvalho estabeleceu-se uma relação biótica do tipo…

A. … herbivorismo, vantajoso para o carvalho.


B. … comensalismo, vantajoso para o carvalho.
C. … competição, apresentando o pinheiro adaptações mais vantajosas.
D. … competição, apresentando o carvalho adaptações mais vantajosas.

42

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

18 Lê os textos e responde às questões.

Lobo­‑ibérico: o último grande predador em Portugal


São apenas cerca de 300 animais em todo o ter- em que o homem
ritório, e a espécie está em perigo devido à persegui- está a deixar o
ção pelo Homem e à falta de presas naturais (corço, campo, estão a
veado e javali). aparecer as pre-
«O lobo é um indicador biológico de quali‑ sas naturais do
dade: por ser um predador de topo, tem um impor- lobo. A presença
tante papel no ecossistema. Por exemplo, ao predar do lobo pode
preferencialmente animais fracos ou doentes, man- ajudar a contro-
tém a população das presas num estado sanitário lar essas populações (evitando um aumento exces-
favorável, sejam domésticas ou selvagens», realça sivo), para ajudar o ecossistema a manter o equilí-
Francisco Álvares, biólogo e doutorando no Centro brio.» A presença de lobo significa que o ecossistema
de Investigação em Biodiversidade e Recursos está preservado, pouco humanizado, e possui uma
Genéticos. Este processo natural contribui para que grande biodiversidade — indicadores da qualidade
sejam os mais fortes e saudáveis a criar a geração natural da zona.
seguinte, e assim sucessivamente. O Professor Doutor Adaptado de http://revistan.org/ciencia/?p=660
Francisco Petrucci-Fonseca refere que, «nas zonas (consultado em dezembro de 2013)

Animais no topo da cadeia alimentar são essenciais


Um estudo realizado à escala mundial revela que vés da decomposição das fezes. O resultado disso foi
o declínio das populações de topo das cadeias ali- a transferência de 105 milhões de toneladas de car-
mentares provoca mudanças negativas em todos os bono para a atmosfera, carbono esse que poderia ter
ecossistemas. sido absorvido pelas baleias. «A eliminação dos
A diminuição da população de leões e leopardos grandes predadores e herbívoros do topo da cadeia
na África Subsariana causou um aumento da popu- alimentar terá efeitos significativos no futuro dos
lação de babuínos, uma das suas presas de eleição. ecossistemas», confirma Ellen Pikitch, diretora do
Este facto fez aumentar a transmissão de parasitas Instituto de Ciências para a Conservação dos Ocea-
intestinais dos babuínos para os humanos. nos da Universidade de Stony Brook, organização
A caça industrial de baleias no século xx origi- que promoveu a investigação.
nou uma grande perda de baleias consumidoras de Adaptado de http://www.cienciahoje.pt/index.
plâncton, que tinham um papel fundamental na cap- php?oid=50148&op=all
tura de carbono na profundidade dos oceanos atra- (consultado em dezembro de 2013)

18.1 O
 que significa dizer que o lobo é um «predador de topo»?

18.1.1 Dá exemplos de outros predadores de topo.

18.2 C
 onstrói uma cadeia alimentar que inclua o lobo.

18.3 Q
 ual é a importância dos predadores do topo das cadeias alimentares para os ecossistemas?

18.4 E
 xplica por que razão o lobo é um indicador biológico de qualidade.

43

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Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
BLOCO 2 ECOSSISTEMAS
• No planeta Terra, existem distúrbios naturais e distúrbios causados pelo Homem.
• Os desastres naturais podem ser, entre outros, cheias, sismos, vulcões, tsuna-
mis, ciclones e tempestades.

• Os distúrbios causados pelo Homem incluem a poluição do ar, da água e do


solo.
• A poluição da atmosfera provoca
alterações na na mesma. A poluição
pode ser causada por gases poluen-
tes, como o monóxido e o dióxido de
carbono, o dióxido de enxofre ou
óxidos de nitrogénio, que podem ser
lançados para o ar por fábricas, veí-
culos, vulcões, entre outros.
• A chuva ácida resulta da combinação
dos poluentes com o vapor de água, o
que origina ácido sulfúrico e ácido
nítrico, que provocam alterações do
pH da chuva, do solo e da água dos
lagos e rios. A chuva ácida provoca a
morte de muitos seres vivos e enfra-
quece outros, alterando as teias ali-
mentares.
• A camada de ozono protege a vida da ação dos raios ultravioletas. A depleção da
camada de ozono deve­‑se à emissão de CFC, que destroem o ozono.

44

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

• O aumento do efeito de estufa na Terra tem causas antrópicas: libertação de grandes


quantidades de dióxido de carbono, vapor de água, metano e óxidos de nitrogénio.
O aquecimento global tem como consequências o degelo das calotas polares, o que vai
provocar o aumento do nível da água do mar, o recuo dos glaciares, incêndios, furacões,
entre outros.

• As nossas casas também podem conter muitas substâncias


poluentes.
• A poluição da água torna-a imprópria para consumo ou para o
uso dos seres vivos que dela dependem.
• A poluição da água pode ser provocada por: aumento de tempe-
ratura, aumento de matéria orgânica, aumento de sedimentos,
microrganismos, compostos químicos, entre outros.

• Os sistemas aquáticos têm capacidade de autodepuração (limpeza) dentro de certos


limites, mas quando esses limites são ultrapassados, a água e os seres vivos são afetados.
• A poluição dos solos pode ser provocada por diversas atividades humanas: agricultura
intensiva, pastoreio intensivo, atividade mineira, lixeiras a céu aberto.
• A desertificação do solo leva à conversão de terras produtivas em deserto.
• A desflorestação é a diminuição da área ocupada pelas florestas. As causas da desflores-
tação podem ser: procura intensiva de madeira, abertura de estradas, conversão de flo-
restas em zonas agrícolas, entre outras.

45

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Ficha 8 Unidade 4  Perturbações no equilíbrio dos
ecossistemaS Páginas 98-125 do manual

Catástrofes naturais e antrópicas

1 Lê
 os documentos e responde às questões.

Abril de 2008 — O programa Biosfera alerta


A Madeira é muito vulnerável a fenómenos natu- (rochas, ramos de árvores, etc.), descem pelas ver-
rais, tais como derrocadas e inundações. Apesar tentes fortemente inclinadas, ganham capacidade
disso, os Planos Diretores Municipais ignoram os des­tru­tiva e, num curto intervalo de tempo, atingem
riscos e continuam a aprovar a construção de infra- a foz, destruindo tudo à sua passagem.
estruturas fundamentais, como hospitais e escolas Por estas razões, é extremamente importante
em zonas de risco. criar sistemas de previsão antecipada destes fenóme-
A Madeira apresenta fatores que potenciam as nos (mínimo 2 a 3 horas), que permitam emitir aler-
inundações e derrocadas, tais como: (1) precipitações tas e dar ordem de evacuação. Mas mais importante
frequentes, muito elevadas, localizadas e em curto do que isso é, por um lado, evitar as construções de
espaço de tempo; (2) bacias hidrográficas muito peque- equipamentos fulcrais em áreas de risco e, por outro,
nas, pelo que o tempo entre a precipitação e a chegada «criar uma cultura de risco, em que cidadãos infor-
da água à foz é muito curto (cerca de 30 minutos); mados se recusem a morar em áreas vulneráveis
(3) declive acentuado, que acelera o arrastamento e exijam, aos governantes, uma política de orde­
rápido de massas de água e carga sólida; (4) constru- namento adequada às características naturais do
ções sobre os leitos das ribeiras, que os estreitam. território.»
Assim, sempre que ocorrem precipitações deste Adaptado de http://www.youtube.com/watch?v=aTf0h3nobAs
tipo, as ribeiras extravasam, ganham turbulência, arras- &feature=player_embedded&noredirect=1
tam água e toda a carga sólida que vão arrancando (consultado em maio de 2012)

Fevereiro de 2010 — Temporal na Madeira


A ilha da Madeira está a ser fustigada por chuvas encerradas, problemas no aeroporto e, pelo menos,
torrenciais que estão a provocar o caos na ilha, sete vítimas mortais e vários desaparecidos.
incluindo a região do Funchal. Há relatos de ribeiras Adaptado de http://www.almadeviajante.com/
transbordadas, carros arrastados pela fúria das travelnews/003827.php
águas, derrocada de terras, pontes caídas, estradas (consultado em maio de 2012)

Abril de 2011 — Um ano depois…


Hélder Spínola, investigador da Universidade da estão a ser respeitados, a secção que está a ser dei-
Madeira e antigo dirigente do movimento ambienta- xada para a passagem do caudal é, em muitos casos,
lista Quercus, também pensa que a maior parte das demasiado estreita», denuncia.
obras que está a ser feita revela que «o Governo Adaptado de http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/
Regional não aprendeu nada» com as várias cheias um-ano-depois-madeira-esta-mais-limpa-mas-por-
que aconteceram ao longo de 2010. «Os leitos de requalificar_1481193?p=2 (consultado em maio de 2012)
cheia das ribeiras mais afetadas pelos temporais não

1.1 Enumera situações naturais que contribuem para a ocorrência de desastres naturais na
Madeira.

1.2 Descreve as atividades humanas que contribuem para aumentar os efeitos dos desastres
naturais na Madeira.


46

365668 012-053 Blc2.indd 46 10/02/14 16:00


BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

1.3 C
 omenta as afirmações seguintes.

A. A previsão meteorológica atempada é fundamental.

B. Não se podem evitar os acidentes naturais, mas podem evitar-se algumas das suas
consequências.

1.4 N
 a tua opinião, o que é urgente fazer, na Madeira, para que a tragédia de 2010 não se repita?

2 Observa
 o gráfico seguinte, que representa o Índice de Qualidade do Ar entre 2007 e 2010,
em algumas regiões de Portugal, e responde às questões.

2010
Península 2009
de Setúbal 2008
e Alcácer do Sal
2007
2010
Vale do Tejo 2009
e Oeste 2008
2007
2010
2009
Vale do Ave 2008 U3P5H1
2007
2010
2009
Porto litoral
2008
2007

0 50 100 150 200 250 300 350


Muito Bom Bom Médio Fraco Mau IQAr (n.º de dias)

Fonte: Relatório do Estado do Ambiente, 2011

2.1 Q
 uais são as classes do Índice de Qualidade do Ar consideradas neste estudo?

2.2 S
 eleciona a opção que completa a afirmação seguinte.
No Vale do Ave, pode concluir-se que…

A. … do ano de 2007 para o ano de 2010 a qualidade do ar melhorou.


B. … do ano de 2007 para o ano de 2010 a qualidade do ar piorou.
C. … do ano de 2007 para o ano de 2010 a qualidade do ar não teve alteração.
D. … do ano de 2007 para o ano de 2010 a emissão de gases com efeito de estufa
aumentou.

2.3 Qual te parece ser a região de Portugal representada no gráfico com pior qualidade do
ar? Refere uma razão para tal facto.

47

365668 012-053 Blc2.indd 47 10/02/14 16:00


Ficha 8  Catástrofes naturais e antrópicas

3 Lê,
 atentamente, o texto seguinte e analisa os gráficos, que representam as emissões de
substâncias precursoras do ozono troposférico, por poluente e por setor de atividade.

Ozono troposférico
O ozono é o principal produto de diversas rea- (COV). Sendo um poderoso oxidante, o ozono,
ções fotoquímicas complexas que ocorrem na baixa quando presente na troposfera em concentrações
atmosfera na presença de radiação solar, de oxigénio acima do desejável, é prejudicial à saúde humana
e de gases precursores do ozono, como os óxidos de (principalmente a nível respiratório) e provoca
nitrogénio (NOx) e os compostos orgânicos voláteis danos nos ecossistemas e no património.

700 700
COV Outros
NOx
Fuga de gases
Emissões de substâncias precursoras do ozono

Emissões de substâncias precursoras do ozono


600 600
troposférico, TOFP (kt de COV equivalente)

troposférico, TOFP (kt de COV equivalente)


Resíduos
500 500 Agricultura
Transportes

(Fonte: Relatório do Estado do Ambiente, 2011)


400 400 Indústria
Energia
300 300

200 200

100 100

0 0
1990

2007

2008

2009

1990

2007

2008

2009
3.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. As substâncias precursoras do ozono troposférico diminuíram de 1990 até 2009.


B. As atividades que contribuíram maioritariamenteu3p6h2
para as substâncias precursoras
de ozono troposférico são os transportes e a indústria.
u3p6h1
C. O ozono troposférico, tal como o ozono que existe na estratosfera, é benéfico
para a saúde humana.
D. Os gases que contribuem para a formação do ozono troposférico são os óxidos de
nitrogénio e os compostos orgânicos voláteis.
E. Entre 1990 e 2007, a emissão de óxidos de nitrogénio diminuiu.
F. O ozono troposférico não provoca danos nos ecossistemas e no património.
G. No ano de 2009 a quantidade emitida de compostos orgânicos voláteis é menor
do que a quantidade emitida de óxidos de nitrogénio.

4 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Uma forma de poluição das águas é causada pelo lançamento de esgotos domésticos
e agrícolas nos rios, lagos e mares, que levam ao aumento da quantidade de nutrientes
orgânicos disponíveis no ambiente. Na sequência desse fenómeno…

A. … ocorre o desequilíbrio da comunidade biótica.


B. … aumenta o oxigénio dissolvido na água.
C. … só sobrevivem os animais.
D. … a água fica clara e límpida.
E. … dá­‑se o aumento de substâncias como o mercúrio e o chumbo.

4.1 Faz uma pesquisa sobre o fenómeno da eutrofização. Apresenta os resultados num
póster ou em formato PowerPoint.
48

365668 012-053 Blc2.indd 48 10/02/14 16:00


BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

5 No
 esquema, estão representadas, entre outras, formas de poluição da água subterrânea,
a partir da qual obtemos água potável. Observa-o e responde às questões.

Chuva
ácida

Polo Posto de Zona


industrial combustível residencial

Resíduos
perigosos
Exploração agrícola e pecuária
Lixeira

5.1 R
 efere duas fontes de poluição:

a) da água;

b) do solo;

c) da atmosfera.

5.2 Q
 uais são as substâncias poluentes responsáveis pelas chuvas ácidas?

5.3 Q
 uais são as consequências da contaminação da água subterrânea?

5.4 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Supõe que do depósito de produtos perigosos se está a libertar DDT para o rio e que
neste existe a seguinte cadeia alimentar: fitoplâncton zooplâncton peixe
pequeno peixe grande ave.
Os organismos que vão apresentar uma maior concentração de DDT são…

A. … produtores e consumidores primários.


B. … consumidores primários e secundários.
C. … produtores e consumidores terciários.
D. … consumidores terciários e quaternários.

49

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Ficha 8  Catástrofes naturais e antrópicas

5.5 Da seguinte lista de atitudes, seleciona as que correspondem a atitudes individuais
corretas e que permitem reduzir a poluição da água.

A. No jardim e no quintal, utilizar estrume ou compostagem como fertilizante.


B. Evitar o uso de pesticidas.
C. Colocar óleos e azeites usados na pia.
D. Fazer compostagem dos restos orgânicos.
E. Não utilizar purificadores de água nas sanitas.
F. Utilizar produtos de limpeza biodegradáveis.
G. Despejar medicamentos na sanita.
H. Não colocar tintas, solventes ou outros produtos contendo substâncias químicas
prejudiciais no esgoto ou no solo.

6 Analisa
 os textos e responde às questões.

Texto A Texto B
O presidente da Quercus, Hélder Spínola, realça O hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá, do Insti-
que «A água dos nossos rios tem apresentado, nos tuto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (Porto),
últimos anos, qualidade má ou muito má em mais de afirmou que as águas do Douro apresentam níveis de
30 por cento dos casos, e exemplifica: «A poluição contaminação 122 vezes superiores ao permitido
da ribeira dos Milagres, provocada pelos efluentes pela legislação nacional e comunitária. «É um valor
de suiniculturas do rio Alviela devido às indústrias gigantesco e de alto risco para quem utiliza aquelas
dos curtumes, ou a do rio Ave, pelos esgotos indus- águas, nomeadamente como zona balnear.»
triais e domésticos, são apenas alguns dos exemplos Bordalo e Sá criticou o facto de se ter descurado
mais conhecidos que têm sido alvo de promessas e «a ligação da sanita dos munícipes à ETAR», atra-
medidas por sucessivos governos sem que na prática vés da rede de saneamento.
se conseguisse resolver o problema». Segundo o especialista, «as sete ETAR estão a
Adaptado de http://ambiente.kazulo.pt/5129/agua-dos-rios­ trabalhar a um terço da sua capacidade, porque o
‑portugueses-chumba-na-qualidade.htm (consultado em maio de 2012) esgoto não chega lá» e «se não chega lá vai para as
fossas sépticas e, consequentemente, para a linha de
água mais próxima».
Adaptado de http://www.jn.pt/paginainicial/interior.
aspx?content_id=486010&page=-1 (consultado em maio de 2012)

6.1 Quais são as fontes de poluição referidas nos textos?

6.2 Quais são as consequências deste tipo de poluição para os ecossistemas de rio?

6.3 Explica o significado da expressão «descurando a ligação da sanita dos munícipes à ETAR».

6.4 Sabendo que a existência de Escherichia coli é utilizada como indicador de poluição das
praias, dos rios e das piscinas, seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.
Um número elevado de E. coli significa que…

A. … a presença desta bactéria não é preocupante, pois não causa doenças graves.
B. … a água está poluída mas não causa problemas de saúde.
C. … a água pode ser utilizada para tomar banho.
D. … a água está poluída e pode causar problemas de saúde.

50

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

7 Relativamente
 aos efeitos das chuvas ácidas nos ecossistemas, seleciona a opção incorreta.

A. As chuvas ácidas acidificam a água, causando a morte de algumas espécies de seres
vivos aquáticos.
B. As chuvas ácidas acidificam o solo, causando a morte de algumas espécies de plantas.
C. As chuvas ácidas permitem equilibrar o ciclo da água, equilibrando assim o
funcionamento dos ecossistemas.
D. As chuvas ácidas resultam da poluição causada pela atividade humana.

8 Analisa
 o texto e responde às questões.

Pelo menos 100 milhões de pessoas em todo o


Mundo sofrem problemas de saúde ou morrem como
resultado da poluição tóxica, o que significa que esta
rivaliza com doenças como a SIDA ou a tubercu-
lose, mas, ao contrário destas doenças, carece de um
«sistema» global de combate.
O caso mais grave é a contaminação do ar com
mercúrio durante a exploração mineira artesanal do
ouro, que afeta negativamente a saúde de mais de da curtição do couro. A poluição por mercúrio e por
3,5 milhões de pessoas, nomeadamente mineiros chumbo associada a outros tipos de exploração
que utilizam este metal pesado para separar o ouro mineira que não a do ouro, e à reciclagem incorreta
da rocha envolvente. das pilhas, o arsénico na água subterrânea e o fabrico
Em segundo lugar, está a poluição com chumbo e armazenamento de pesticidas completam o top dos
resultante do funcionamento de indústrias, que afeta piores problemas de poluição tóxica.
quase 3 milhões de pessoas, seguida da poluição por Adaptado de http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/
pesticidas provenientes da agricultura, da fundição Estudo-identifica-os-10-piores-problemas-de-Poluicao-Toxica?bl=1
de chumbo e da contaminação por crómio resultante (consultado em dezembro de 2013)

8.1 Q
 uais são os poluentes referidos no texto?

8.2 R
 elaciona os efeitos dos poluentes na população humana com o facto de terem um
efeito cumulativo (exemplifica através da descrição de uma cadeia alimentar).

8.3 S
 eleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Relativamente aos poluentes referidos no texto, eles afetam…

A. … a atmosfera e o solo. C. … apenas a água.


B. … o solo e a água. D. … a atmosfera, o solo e a água.
8.4 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Certos poluentes tóxicos estão a causar problemas na reprodução de várias espécies de
aves e de algumas espécies de ursos, e também a morte de algumas aves. Isto deve-se
ao facto de estes animais…

A. … serem exclusivamente consumidores primários.


B. … estarem no topo da cadeia alimentar.
C. … dependerem exclusivamente dos organismos fotossintéticos.
D. … fazerem parte de cadeias alimentares com apenas dois níveis tróficos.
51

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Ficha 8  Catástrofes naturais e antrópicas

9 O
 gráfico representa a variação da concentração de dióxido de carbono e da temperatura ao
longo de vários anos.
0,90

380 0,75
)

0,60
Concentração de dióxido de carbono (ppm) (

)
360 0,45

Variação da temperatura (ºC) (


Cada ano, a concentração de CO2
aumenta durante o inverno, quando
a respiração supera a fotossíntese 0,30

340 0,15

A concentração de CO2
320 20,15
diminui no verão, quando
a fotossíntese supera a respiração
20,30

300 20,45
1960 1970 1980 1990 2000
Anos

9.1 Explica por que razão a concentração de dióxido de carbono aumenta no inverno e
diminui no verão.

u3p10h1

9.2 Refere como variou, globalmente, desde 1960 até 2000:

a) a concentração de dióxido de carbono;


b) a temperatura.

9.3 Relaciona a variação da concentração de dióxido de carbono com a variação da


temperatura.

9.4 Ordena as afirmações seguintes, relativas à poluição atmosférica.

A. Ocorre intensificação do efeito de estufa.


B. Há um aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera.
C. Dá-se a subida do nível médio das águas do mar.
D. Surge o fenómeno do aquecimento global.
E. Ocorre o degelo.

52

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BLOCO 2 ECOSSISTEMAS

10 Um estudo realizado entre 1998 e 2002 pretendeu estabelecer a relação entre a quantidade
de focos de calor (temperatura do solo, picos de calor) detetados pelo satélite NOAA,
e a desflorestação na mesma zona. Os resultados estão expressos no gráfico. Observa-o
e responde às questões.
200 000 1200

desflorestação
focos de calor 1000
160 000

Número de focos de calor


Desflorestação (hectares)

800
120 000

600

80 000
400

40 000
200

0 0
1998 1999 2000 2001 2002

10.1 C
 omo evoluiu a desflorestação na área em estudo no período de tempo considerado?

u3p12h1

10.2 C
 omo evoluiu o número de focos de calor no período de tempo considerado?

10.3 Q
 ue relação pode ser estabelecida entre as duas variáveis em estudo?

10.4 J
 ustifica a relação que se pode estabelecer entre a evolução da desflorestação
e a evolução do número de focos de calor.

11 Classifica
 as expressões seguintes como causas ou consequências da desflorestação.

CHAVE: Expressões:
A. Causa. I. Incremento da agricultura
B. Consequência.
 II. Aumento do efeito de estufa
III. Fogos florestais
IV. Extração de madeira
V. Alteração do ciclo da água
VI. Alteração das condições climatéricas
53

365668 012-053 Blc2.indd 53 10/02/14 16:00


Exploração sustentável dos recursos naturais
BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos
• Recurso natural é tudo o que o Homem retira do
meio ambiente para suprir as suas necessidades.
• De acordo com a sua origem, os recursos são clas-
sificados em geológicos (materiais de origem
mineral), pedológicos (solos para produção agro-
florestal), hídricos (água nos seus diferentes
estados e reservatórios), biológicos (organismos
ou populações com valor ou utilidade para
o Homem), climáticos (elementos do clima sus-
cetíveis de aproveitamento económico) e paisa-
gísticos (paisagens com capacidade de gerar ou
induzir o desenvolvimento de atividades econó-
micas e criar riqueza).
• D ependendo da sua disponibilidade a curto
e a médio prazo, os recursos classificam-se em
perpétuos (praticamente inesgotáveis), renová-
veis (se consumidos a velocidades semelhantes
ou inferiores às da sua reposição) e não renová-
veis (se consumidos a velocidades superiores às
da sua produção).
• Tendo em conta a sua aplicação, os recursos clas-
sificam-se em energéticos (podem ser usados
para produção de energia) e não energéticos
(usados como matérias-primas e outros bens)
e dividem-se em não renováveis e renováveis.
• São exemplos de recursos energéticos não renová-
veis o carvão, o petróleo, o gás natural e o urânio.
À exceção do urânio (base dos combustíveis nuclea-
res), estes recursos energéticos são combustíveis
fósseis. Sendo estes a fonte energética mais utilizada
a nível mundial, as suas reservas estão a escassear
e alguns dos efeitos ambientais que daí resultam são
o aquecimento global e as chuvas ácidas.
• Os recursos energéticos renováveis apresentam
um baixo impacto ambiental. São exemplos a
radiação solar, os cursos de água, o vento, a geo-
termia, a biomassa e os oceanos.
• Os recursos minerais são acumulações de maté-
ria-prima mineral que se encontra na zona super-
ficial da Terra e são não renováveis, podendo
encontrar-se sob a forma de recursos metálicos
e não metálicos.
54

365668 054-079 Blc3.indd 54 10/02/14 16:02


BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

• As rochas que contêm os minerais metálicos em quanti-


dade suficiente para serem extraídos de forma rendível
são designadas por minério.
• Os recursos biológicos correspondem aos componentes
bióticos dos ecossistemas que o Homem pode utilizar
a seu favor. Podem ser considerados renováveis se houver
cuidado na sua utilização, mas muitas vezes a sua sobre-
-exploração leva à extinção de espécies.
• Os recursos biológicos são utilizados na alimentação, na
produção de vestuário e calçado, na medicina, entre outras
atividades.
• As formas de obtenção dos recursos biológicos envolvem
a prática de agricultura, silvicultura, pecuá­ria, caça pesca
e aquicultura.
• Os recursos hídricos são toda a água superficial e subter-
rânea disponível para ser utilizada pelo Homem, em qual-
quer atividade.
• A água doce disponível para consumo humano é apenas
uma fina porção da totalidade da água que existe no Pla-
neta.
• Água potável é toda a água adequada para consumo
humano, livre de substâncias que possam causar doenças
ou efeitos fisiológicos indesejáveis por contaminação.
• A água é um constituinte de todos os seres vivos, funda-
mental para a sua sobrevivência, sendo em simultâneo um
fator de desenvolvimento, pois é necessária em muitas
atividades económicas, nomea­damente na produção de
energia elétrica, na agropecuária e na indústria.
• A água que chega ao consumidor final através da rede de
abastecimento já passou por uma série de etapas que asse-
guram a sua qualidade, em estações de tratamento de
águas (ETA).
• Da utilização da água resultam os efluentes (domésticos,
industriais e agropecuários), que devem ser sujeitos a tra-
tamento em estações de tratamento de águas residuais
(ETAR).
• O aumento populacional, agrícola, industrial e tecnoló-
gico tem levado ao aumento do consumo de água, bem
como ao aumento dos riscos de contaminação da mesma.

55

365668 054-079 Blc3.indd 55 10/02/14 16:02


Ficha 9 Unidade 5  Exploração sustentável dos
recursos naturais Páginas 132-167 do manual

Recursos naturais

1 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
O dióxido de carbono é um…

A. … recurso para as plantas e os animais.


B. … recurso para as plantas e resíduo para os animais.
C. … resíduo para as plantas e os animais.
D. … resíduo para as plantas e recurso para os animais.

2 Classifica
 as fontes de energia com as opções da chave.

CHAVE:
A. Recurso energético renovável. B. Recurso energético não renovável.

fontes de energia:
I. Energia hídrica III. Carvão V. Vento
II. Urânio IV. Energia geotérmica VI. Biomassa

3 Carvão, petróleo e gás natural são vulgarmente denominados combustíveis fósseis. Justifica
a designação atribuída a estes recursos energéticos.

4 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
Um recurso é renovável se…

A. … existir em grandes quantidades na Terra.


B. … a sua taxa de produção for inferior à do seu consumo.
C. … a sua taxa de reposição for superior à do seu consumo.
D. … nunca se esgotar.

5 Seleciona
 a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
O vento e o carvão têm em comum o facto de serem recursos…

A. … energéticos não renováveis e emitirem CO2.


B. … energéticos e poderem ser transformados em energia elétrica.
C. … energéticos renováveis e contribuírem para as chuvas ácidas.
D. … energéticos não renováveis e poderem ser transformados em energia térmica.

6 Em
 cada um dos grupos de termos, seleciona aquele que não apresenta relação lógica com
os restantes, justificando a tua resposta.

A.  Painel solar  Parque eólico  Energia renovável  Aerogerador


B.  Petróleo  Carvão  Urânio  Geotermia
C.  Carvão  Petróleo  Gás natural  Urânio
D.  Nuclear  Hídrica  Solar  Eólica


56

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

7 Classifica
 os recursos descritos nas afirmações com os termos da chave.

CHAVE:
A. Recurso hídrico.
B. Recurso geológico.
C. Recurso mineral.
D. Recurso biológico.

afirmações:
I. A energia das ondas permite a produção de eletricidade.
II. Portugal é um dos países a explorar a extração de cobre.
III. Aproveita-se o calor do interior da Terra para o aquecimento das casas.
IV. Da floresta obtêm-se substâncias que são utilizadas na produção de medicamentos.
V. A água é imprescindível para a sobrevivência dos seres vivos.

8 O
 gráfico representa a evolução do consumo de energia dos Portugueses, por tipo, entre
1989 e 2010. Analisa-o e responde às questões.

Consumo de energia no alojamento por tipo de energia (1989, 1996 e 2010)


(tep)
1 500 000

1 250 000

1 000 000

750 000

500 000

250 000

0
1989 1996 2010
Eletricidade Gás natural* GPL garrafa Carvão Lenha Gasóleo Solar térmico Gasóleo
de aquecimento
* Nos inquéritos de 1989 e 1996, refere-se a gás de cidade
Fonte: INE/DGEG — Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico

8.1 Indica, para o período de tempo em estudo, os recursos energéticos cujo consumo
tenha:

a) aumentado;
u5p4h1

b) diminuído.

8.2 Relativamente ao consumo de gás natural, refere:

a) vantagens da sua utilização;


b) desvantagens da sua utilização.


8.3 Apresenta exemplos de fontes de energia usadas pelos Portugueses, no período de tempo
considerado, que sejam:

a) não renováveis;

b) renováveis.

57

365668 054-079 Blc3.indd 57 10/02/14 16:02


Ficha 9  Recursos naturais

9 Lê
 com atenção o texto e responde às questões a ele associadas.

Emissão de gases do efeito de estufa bate recorde em 2010


A emissão de gases do efeito de estufa bateu o das na atmosfera, oriundas principalmente da
recorde no último ano, no que foi a maior libertação queima de combustíveis fósseis — um aumento de
de carbono na atmosfera já registada, diminuindo as 1,6 Gt em relação a 2009, de acordo com estimativas
esperanças de manter o aquecimento global em níveis da AIE.
seguros, de acordo com um relatório da Agência Adaptado de http://oglobo.globo.com/ciencia/emissao-de-
Internacional de Energia (AIE). gases-do-efeito-estufa-bate-recorde-em-2010-afirma-relatorio-da-
[…] No último ano, um recorde de 30,6 gigato- aie-2764367 (consultado em novembro
de 2013)
neladas de dióxido de carbono (CO2) foram despeja-

9.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. O CO2 é um gás que provoca efeito de estufa.


B. A libertação de CO2 contribui para o aquecimento global.
C. Em 2010, foram libertadas mais 30,6 gigatoneladas de CO2 do que em 2009.
D. A queima de combustíveis fósseis liberta CO2.
E. A principal desvantagem no uso dos combustíveis fósseis é a sua ineficiência
energética.
F. Os combustíveis fósseis são, por exemplo, o petróleo, o carvão e o urânio.
G. Os combustíveis fósseis são recursos energéticos não renováveis.
H. Nem todos os combustíveis fósseis têm origem na decomposição lenta de seres
vivos.

9.2 Relaciona a proliferação de centrais elétricas que utilizam combustíveis fósseis com o
aquecimento global.

10 O
 gráfico seguinte representa a evolução do consumo de energia dos Portugueses, por tipo
de fonte, entre 1989 e 2009. Analisa-o e responde às questões.

Evolução do consumo de energia no sector doméstico (tep)


(tep) por tipo de fonte, 1989-2009
3 500 000
Solar térmico
3 000 000 Gás natural
Gás (canalizado
2 500 000 + garrafa)

2 000 000
Eletricidade
1 500 000

1 000 000

500 000 Lenha

0
1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Fonte: Balanço energético (DGEG) (Tep — toneladas equivalentes de petróleo)

58

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

10.1 Como evoluiu o consumo de eletricidade no setor doméstico, em Portugal?

10.2 Em 1989, qual era o consumo de eletricidade?

10.3 Coloca por ordem decrescente de consumo os recursos utilizados no setor doméstico,
em Portugal, no ano de 2009.

10.4 A utilização de energia solar ainda é muito escassa no setor doméstico em Portugal.
Aponta razões que, na tua opinião, justifiquem este facto.

11 A
 construção de barragens tem vindo a aumentar no nosso país.
11.1 Completa a afirmação seguinte.
Nas barragens, transforma-se […] em […]

11.2 Refere duas vantagens associadas à construção de barragens.

11.3 Refere duas desvantagens associadas à construção de barragens.

11.4 Comenta a afirmação seguinte.


Além da produção de energia, as barragens também ajudam a controlar as potenciais
cheias.

59

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Ficha 9  Recursos naturais

12 Lê com atenção o texto e responde às questões seguintes.

Sim ou não à energia nuclear?


[…] Outro fator que sugere que as emissões vão O espaço deixado pela redução das ambições
continuar a aumentar é a crise na indústria de ener- nucleares no Mundo provavelmente não será inteira-
gia nuclear. Seguindo os efeitos do tsunami em mente compensado por energias renováveis, signifi-
Fukushima, o Japão e a Alemanha anunciaram res- cando um aumento na exploração de combustíveis
trições nos seus programas de reatores. fósseis.
«As pessoas podem não gostar da energia nuclear, Adaptado de http://oglobo.globo.com/ciencia/emissao­‑de­
mas esta é uma das principais tecnologias de obtenção ‑gases­‑do­‑efeito­‑estufa­‑bate­‑recorde­‑em­‑2010­‑afirma­‑relatorio­‑da­
de eletricidade sem emissão de CO2», disse Birol, eco- ‑aie­‑2764367 (consultado em junho de 2012)
nomista chefe da Agência Internacional de Energia.

12.1 Seleciona as opções que completam corretamente a afirmação seguinte.


Sobre energia nuclear, podemos afirmar que…

A. ... é renovável.
B. … o seu consumo não liberta CO2.
C. … produz resíduos muito tóxicos.
D. … é retirada a partir de combustíveis fósseis.
E. … é produzida a partir de materiais retirados de um recurso mineral.
F. … as centrais nucleares só podem ser instaladas em locais com calor interno
elevado.

12.2 Em que se fundamenta o economista Birol para defender a ideia de que o recurso
à energia nuclear ajuda a combater o aquecimento global?

12.3 Concordas com a opinião citada no texto? Fundamenta a tua opinião.

13 Analisa o texto e a figura e responde às questões.

Chama-se Wind Float e é um projeto de energia eólica montado no


mar. É uma estrutura de apoio flutuante para turbinas eólicas, com um
design simples e económico.
Foi colocado em junho de 2012 a seis quilómetros da costa portu-
guesa e tem um aerogerador de 2 megawatts, o suficiente para  abastecer
de energia 1300 habitações.

13.1 Identifica o recurso energético referido no texto.


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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

13.2 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


O recurso a esta fonte de energia, em detrimento da utilização de combustíveis fósseis,
promove o aumento…

A. … do efeito de estufa.
B. … do aquecimento global.
C. … da concentração de dióxido de carbono na atmosfera.
D. … da produção de energia a partir de fontes renováveis.
13.3 Justifica a afirmação seguinte.
A localização deste parque energético anula uma das grandes desvantagens associadas
à exploração deste recurso energético.

14 Analisa o texto e responde às questões.

EDA vai desmantelar o parque eólico da Lomba dos Frades


O parque eólico da Lomba dos Frades tem os mente em causa a viabilidade da estrutura. Os aero-
dias contados. Foi criado em 2002 e instalado na fre- geradores retirados da Lomba dos Frades serão
guesia da Praia do Almoxarife, no Faial. Mas aproveitados para ampliar os parques nas ilhas do
a estrutura nunca funcionou a 100 %. Tudo porque Pico, Graciosa e Santa Maria.
estava próxima de algumas habitações e o ruído Adaptado de http://www.rtp.pt/acores/index.php?t=EDA-vai-
incomodava os habitantes. A EDA foi obrigada desmantelar-o-parque-eolico-da-Lomba-dos-Frades-video.rtp&artic
a desligar o parque todos os dias entre as 2 e as le=17155&visual=3&layout=10&tm=7&rss=0 (consultado em
junho de 2012)
7 horas. A produção de energia eólica no Faial não
chegou aos 5 % no último ano, o que põe seria-

14.1 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


O recurso energético utilizado é , tal como .

A. … renovável […] o urânio. C. … renovável […] a biomassa.


B. … não renovável […] o urânio. D. … não renovável […] a biomassa.
14.2 Classifica as afirmações seguintes, referentes ao recurso energético mencionado no
texto, como verdadeiras (V) ou falsas (F).

A. Emite CO2.
B. Contribui para as chuvas ácidas.
C. Pode ser transformado em energia elétrica.
D. A sua utilização não tem nenhuma desvantagem.
E. Pode ser usado em qualquer sítio e em qualquer momento.
F. Pode interferir na rota das aves migratórias.
14.3 No texto, é referido um dos principais aspetos negativos associados à exploração deste
recurso energético. Identifica-o.

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Ficha 9  Recursos naturais

14.4 Critica a primeira opção tomada para diminuir esse aspeto negativo.

14.5 Quais são as condições ideais que um local deve ter para ser escolhido para a instalação
de um parque eólico?

15 Completa corretamente a afirmação seguinte.


Nas centrais geotérmicas o […] é transformado em […]

15.1 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


A característica que os Açores e a Islândia têm em comum e que justifica a presença
das centrais geotérmicas é…

A. … a localização perto do mar.


B. … a atividade magmática das regiões.
C. … uma grande exposição solar.
D. … o relevo, que favorece a existência de zonas muito ventosas.

16 Observa com atenção as figuras seguintes e responde às questões.

A B

16.1 Quais são os tipos de recursos que podem ser explorados nestes locais?

16.2 Apresenta duas desvantagens da exploração dos recursos em B, relativamente a A.

16.3 Refere o impacto que estes tipos de exploração têm no ambiente.

17 Observa
 os mapas que se encontram nas páginas 138 e 139 do manual e responde às questões.

17.1 Identifica os recursos existentes na tua região.

17.2 Apresenta, por recurso, dois utensílios de uso comum produzidos com os recursos
existentes na tua região.


62

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

18 Analisa o quadro seguinte, que apresenta a distribuição da água no Planeta.

Distribuição da água na Terra

Reservatórios Volume de água (km3) % água

(adaptado de Nace, US Geological Survey, 1967)


Oceanos 1 320 000 000 96,1

Glaciares 29 000 000 2,13

Água subterrânea 8 300 000 0,61

Lagos 125 000 0,009

Mares interiores 105 000 0,008

Humidade do solo 67 000 0,005

Atmosfera 13 000 0,001

Rios 1 250 0,0001

18.1 De toda a água existente no Planeta, qual é a percentagem de água doce utilizável?

18.2 Assinala na tabela os reservatórios de água doce.

18.3 Comenta a afirmação seguinte.


A desflorestação contribui para a diminuição das reservas de água subterrânea.

19 Analisa o quadro seguinte e responde às questões.

Produção industrial (Ton)

1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: INE, Anuário Estatístico de Portugal, 2010


Cobre 536 724 319 358 366 169 318 933 393 691 368 711 348 769

Estanho 8466 2325 411 35 56 42 46

Mármore e
940 756 939 052 751 629 836 674 741 233 578 162 450 966
rochas similares

Granito e rochas
216 728 630 848 658 514 766 453 1019 783 873 503 753 355
similares

Calcário, gesso
10 978 153 134 49 755 14 566 733 14 201 776 12 575 699 12 595 820 12 615 973
e cré

19.1 Que tipos de recursos se encontram representados no quadro?

19.2 Assinala no quadro os recursos cuja produção diminuiu ao longo do tempo.

19.3 Refere duas aplicações para os mármores e granitos.

19.4 Refere algumas consequências da exploração do cobre.

63

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Ficha 9  Recursos naturais

20 A cada uma das afirmações faz corresponder a letra de uma das figuras.

A B C D

AFIRMAÇÕES:
I. A água é utilizada na alimentação e na higiene pessoal.

 II. A água é utilizada na lavagem e no arrefecimento dos equipamentos.

 III. Nos meses mais quentes, é necessário grande quantidade de água para a agricultura.

 IV. Utiliza­‑se a água do mar, de rios, de lagos ou de albufeiras para praticar vários desportos.

 V. A água é usada na higiene das habitações, automóveis e rega de jardins.
VI. A água é utilizada como matéria­‑prima em diversos processos de fabrico.

 VII. A eliminação de resíduos de produção é fonte de poluição da atmosfera, do solo, das
águas superficiais e das águas subterrâneas.

 VIII. 
O uso indevido e excessivo de adubos e pesticidas pelos agricultores é fonte de
poluição das águas superficiais e subterrâneas.

21 Lê
 o texto seguinte e responde às questões.

Recursos hídricos em Portugal


A distribuição dos recursos hídricos em Portugal rios Mondego e Guadiana, com valores de 100 m3/s
é desigual devido à variabilidade climática e geoló- (pouco caudal). Nas áreas onde predomina a rocha
gica, que, por sua vez, influencia o tipo de solo e as calcária, fraturada, a água à superfície infiltra-se
espécies vegetais, incluindo as espécies agrícolas. e origina aquíferos e rios subterrâneos.
Existem diferenças significativas na quantidade de A partir da década de 1940, a indústria hidroelé-
precipitação, no caudal dos rios, no tipo de rede trica impulsionou a construção de barragens em Por-
hidrográfica e na disponibilidade de recursos hídri- tugal, que servem para: produção de energia elétrica,
cos subterrâneos. regularização do caudal dos rios e armazenamento
No território português, a precipitação concen- de água para rega. A água chega agora onde antes
tra-se nas áreas próximas do litoral, nas terras altas era difícil o acesso. Apesar da intervenção humana,
e nas fachadas expostas aos ventos oceânicos. são as condições naturais (principalmente climáti-
A distribuição irregular da precipitação reper- cas) que continuam a ditar a disponibilidade e repar-
cute-se na quantidade de água drenada pelos rios em tição dos recursos hídricos em Portugal, impondo
Portugal: rio Douro (mais caudaloso), com um regras ao abastecimento e ao consumo, imprescindí-
es­coamento de 680 m3/s; rio Tejo, com 250 m3/s; veis à manutenção e valorização deste recurso.

21.1 A que se deve a distribuição desigual dos recursos hídricos em Portugal?

21.2 Em que regiões de Portugal se concentra a pluviosidade?

21.3 A partir da década de 1940, a indústria hidroelétrica impulsionou a construção de


barragens em Portugal. Quais foram as vantagens desta medida?

21.4 De que modo as populações beneficiam com as barragens?


64

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

22 Lê o texto seguinte e responde às questões.

Em declarações à Lusa, Catarina de Albuquer-


que afirmou que o consumo de água engarrafada
é prejudicial ao «ambiente e à carteira». E salientou
que, em Portugal, a água da torneira «cumpre as
diretivas da União Europeia» em matéria de quali-
dade», pelo que «não há razão para não se beber».
A especialista explicou que engarrafar água
gasta duas mil vezes mais energia do que tê-la a sair
da torneira e, ao comprá-la, o consumidor paga mil
vezes mais por um litro do que o que paga a uma ças com menos de 5 anos morrem por doenças causa-
companhia de distribuição de água canalizada pela das pela água e 2600 milhões de pessoas não dispõem
mesma quantidade. de condições sanitárias adequadas, revelou um relató-
A mudança de hábitos tem de começar com «um rio do Programa da ONU para o Meio Ambiente.
exemplo de cima», pelo que a especialista sugere O responsável da ONU para a Água, Adeel Zafar,
que o Governo adote o consumo de água da torneira afirmou que a indústria é responsável pelo lança-
nos eventos que organiza, à semelhança do que já mento, em cada ano, de 300 a 400 milhões de tonela-
fizeram outros países europeus, como o Reino das de metais, dissolventes, substâncias tóxicas
Unido e a Suécia. e outros detritos na água, declarando que «essa conta-
Em Nairobi, no Quénia, um conjunto de cientistas minação releva da ignorância e arrogância». A situa-
e peritos da ONU, reunidos em conferência durante ção, sublinhou, requer uma ação global urgente.
três dias, alertaram para a crise da água no Mundo, Adaptado de http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/
caracterizada por elevada contaminação e por perspe- Interior.aspx?content_id=1525663&page=-1
tivas de escassez. Anualmente, 1,8 milhões de crian- (consultado em junho de 2012)

22.1 Quais são as vantagens de beber água da torneira em vez de água engarrafada?

22.2 Qual é a medida sugerida para se mudarem os hábitos da população que prefere
consumir água engarrafada?

22.3 Para que a água chegue a casa do consumidor com qualidade, qual é o procedimento
prévio que tem de existir?

22.4 No Mundo, existem muitas regiões onde a população não tem acesso a água canalizada,
e onde a má qualidade da água utilizada é causa de milhões de mortes.
No texto, qual é a causa atribuída à má qualidade da água?


65

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Ordenamento do território
BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos
• Ordenamento do território é a gestão da interação entre o Homem e o espaço
natural, tendo em conta o planeamento da ocupação dos terrenos, o aproveita-
mento das infraestruturas existentes e a preservação dos recursos limitados de
um determinado local.
• O ordenamento do território engloba as vertentes ecológica, cultural, social
e política.
• Os objetivos fundamentais do ordenamento do território são o desenvolvimento
socioeconómico equilibrado das populações, a melhoria da qualidade de vida
das populações, a gestão responsável dos recursos, a coordenação entre dife-
rentes setores (energia, transportes, saneamento, etc.), a coordenação e coope-
ração entre os vários níveis de decisão e obtenção de recursos financeiros
e a participação ativa dos cidadãos.
• A política de ordenamento do território e urbanismo está organizada de forma
hierárquica e interativa entre os níveis nacional, regional e municipal.
• Cada um dos níveis de ordenamento e gestão do território tem vários instrumen-
tos de concretização.
• Áreas protegidas são locais onde se preservam os ecossistemas naturais. Estas
podem ser classificadas como: parque nacional, parque natural, reserva natural,
paisagem protegida, monumento natural, reservas da biosfera da UNESCO
e Geoparques.
• Nas áreas protegidas, ocorre a proteção da biodiversidade e do património geo-
lógico, a realização de atividades de educação e de interpretação ambiental, ati-
vidades de turismo e de lazer.

66

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Ficha 10 Unidade 6  O ordenamento
do território Páginas 168-183 do manual

Ordenamento do território

1 Seleciona
 a opção que classifica corretamente as afirmações.

CHAVE:
A. Todas as afirmações são verdadeiras.
B. As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmação III é falsa.
C. As afirmações I e II são falsas, a afirmação III é verdadeira.
D. As afirmações I e III são verdadeiras, a afirmação II é falsa.
afirmações:
I. Um dos objetivos do ordenamento do território é a utilização racional do território.
II. 
 O ordenamento do território está organizado nas vertentes ecológica, cultural, política
e social.
III. 
 A participação ativa dos cidadãos é fundamental no ordenamento do território.

2 Lê
 o texto e responde às questões.

Polis Litoral
As operações integradas de requalificação e valo- Estado (Ministério do Ambiente e do Ordenamento
rização da orla costeira (Polis Litoral) cobrem mais do Território, Ministério da Economia, Inovação
de 300 km de orla marítima, incluindo as margens e Desenvolvimento e Ministério das Obras Públicas,
de lagoas e estuários. Os principais objetivos das Transportes e Comunicações), pelos municípios e
intervenções incluem: i) desenvolvimento de ativi- pelo setor privado, com o apoio dos fundos comuni-
dades económicas relacionadas com os recursos cos- tários (Fundo de Coesão, Fundo Europeu de Desen-
teiros e associando-os à preservação dos recursos volvimento Regional, Fundo Europeu de Pescas).
naturais; ii) proteção e reabilitação de zonas costei- Quatro programas são geridos por empresas priva-
ras, a fim de promover a conservação da Natureza das. As empresas têm conselhos consultivos nos
e da biodiversidade, renaturalização e reestruturação quais estão representadas as instituições relevantes
de zonas lagunares e a preservação do património do Estado e dos municípios que coordenam ações
natural e paisagístico no âmbito de uma gestão sus- nas zonas costeiras.
tentável; iii) prevenção e proteção de pessoas, bens Todas as operações das sociedades Polis Litoral
e sistemas contra os riscos naturais; iv) promoção da estão sujeitas aos procedimentos de avaliação de
fruição pública do litoral. impacto ambiental.
O financiamento, estimado em 322 milhões de Adaptado de Revisão do Desempenho Ambiental
euros entre 2007 e 2013, de acordo com os Planos — Portugal, 2011
Estratégicos para Intervenções, é providenciado pelo

2.1 O que entendes por ordenamento do território?

2.2 R
 efere alguns dos objetivos do ordenamento do território.

2.3 O que é o Programa Polis Litoral?

67

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Ficha 10  Ordenamento do território

2.4 Como é avaliada a atuação das sociedades Polis Litoral?

2.5 Sublinha no texto os objetivos do Programa Polis Litoral.

3 Lê
 o texto e responde às questões.

Berlengas e Santana declaradas Reserva Mundial da Biosfera


A Organização das Nações Unidas para a Educação, da Câmara de Peni-
Ciência e Cultura (UNESCO) declarou as Berlengas e o che, que em 2009
concelho de Santana, na Madeira, como Reserva Mun- apresentou a candi-
dial da Biosfera, pelo que Portugal passa a ter sete áreas datura.
com esta classificação. Em relação ao
A Reserva Mundial da Biosfera é uma classifica- concelho de San-
ção atribuída pela UNESCO a sítios do Planeta onde tana, na Madeira, é Casas típicas de Santana.
a presença humana, tenha respeitado a natureza da reconhecido pela orga-
sua formação. nização devido à «riqueza da fauna e da flora, que
A UNESCO destaca as Berlengas, um grupo de incorpora um elevado grau endémico e uma repre-
pequenas ilhas e rochas, como um arquipélago visi- sentação integral das unidades ecológicas da ilha».
tado por turistas, pescadores e cientistas, que explo- A UNESCO sublinha a importância dos ecossiste-
ram a diversidade da zona, respeitando a sua biosfera. mas marinhos e da floresta laurissilva, apesar das
Segundo o site oficial da UNESCO, «os utilizadores atividades turística e agricola.
das ilhas promovem e respeitam o desenvolvimento Das sete Reservas da Biosfera em Portugal,
sustentável, assim como a sua conservação». três são no arquipélago dos Açores: ilhas do Corvo,
«Trata-se de um justo reconhecimento do enorme Graciosa e Flores. Têm também esta designação
potencial e valor do património natural do arquipélago a Reserva Natural de Paul de Boquilobo e o Parque
das Berlengas, e que, em simultâneo, aumenta as respon- Internacional Luso-Galaico Gerês/Xurês.
sabilidades de quem usufrui deste território singular», Adaptado de http://www.cienciahoje.pt/index.
afirmou à agência Lusa António José Correia, presidente php?oid=49832&op=all (consultado em agosto de 2012)

3.1 O que é uma Reserva da Biosfera da UNESCO?

3.2 
Refere a importância de, no nosso país, existirem locais que foram classificados como
Reservas da Biosfera da UNESCO.

3.3 
Quais são as razões que levaram a UNESCO a atribuir ao concelho de Santana a
designação de Reserva da Biosfera?

3.4 Justifica a frase seguinte, transcrita do texto.


«[…] aumenta as responsabilidades de quem usufrui deste território singular.»


68

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

4 Lê
 o texto e responde às questões.

Barreiro, Boticas, Biodiversidade


A notícia de criação de uma área protegida no entanto, as Alturas do Barroso têm paisagens de cor-
concelho do Barreiro surpreende a maioria. Para tar a respiração, tão interessantes como muitas no
muitos, o Barreiro é um concelho industrial deca- Gerês. O que as distingue é essencialmente estarem
dente a que só vai quem tem alguma coisa específica ou não integradas em Áreas Protegidas.
para lá fazer. Muita gente desconhece o papel funda- Para os que ainda hoje falam das políticas de
mental da ribeira das naus do Barreiro nas Desco- conservação da Natureza como entraves ao desen-
bertas, a sua importância logística estratégica e até volvimento, gostaria de lembrar um dos mosteiros
os elementos manuelinos da igreja de Palhais. que, com o fim das ordens religiosas no século xix,
O que conhecem do Barreiro é o gigante indus- foram a hasta pública.
trial construído no ponto de articulação do trans- Numa atitude inteligente, do ponto de vista do
porte marítimo e ferroviário, para levar fertilidade desenvolvimento económico, um desses mosteiros
a um Alentejo à míngua de matéria orgânica. foi arrematado para aproveitamento da pedra em
A criação da área protegida é um elemento novo, novas construções. Felizmente, um fundamentalista
que relembra que o Barreiro é muito mais do que um do património impediu que o Mosteiro da Batalha
centro industrial decadente e que se tem reinventado fosse reciclado em pedreira e ainda hoje desempe-
de há anos para cá. Note-se como todos já ouvimos nha um papel económico do maior relevo.
falar do Gerês, de Montezinho, do Alvão ou do O tempo se encarregará de tornar igualmente
Marão, mas temos mais dificuldade em saber onde estranha a ideia de que as Áreas Protegidas prejudi-
é a Padrela, a Cabreira ou mesmo a serra do Barroso. cam as pessoas e o desenvolvimento económico.
Tal como acontece com o Barreiro, aparente- Adaptado de http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/
mente, só quem tem alguma coisa específica para lá barreiro-boticas-biodiversidade-1579522
fazer é que vai a Boticas ou a Ribeira de Pena. E no (consultado em novembro de 2013)

4.1 O que entendes por áreas protegidas? Explica a sua importância.

4.2 Q
 ual é a razão da surpresa causada pela criação de uma área protegida no concelho do
Barreiro?

4.3 R
 efere o significado da expressão seguinte, transcrita do texto.
«Note-se como todos já ouvimos falar do Gerês, de Montezinho, do Alvão ou do Marão […].»

4.4 Q
 ual é a tua opinião sobre o facto de ainda hoje algumas pessoas pensarem nas políticas
de conservação da Natureza como entraves ao desenvolvimento?

4.5 J
 ustifica a opinião do autor quando afirma: «O tempo se encarregará de tornar
igualmente estranha a ideia de que as Áreas Protegidas prejudicam as pessoas
e o desenvolvimento económico.»


69

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Ficha 10  Ordenamento do território

5 Lê
 o texto e responde às questões.

Posto de vigilância costeira no cabo da Roca chumbado


O cabo da Roca é o ponto mais ocidental do con-
tinente europeu e um dos locais turísticos de relevo
no Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC).
O Instituto de Conservação da Natureza e Flo-
restas (ICNF) chumbou a instalação de uma torre
metálica com 45 metros de altura, apoiada por um
contentor, num espaço vedado «de 15 m # 15 m»,
para vigilância da costa, a escassas centenas de
metros do farol do cabo da Roca. «Pa­re­ce­‑me um
atentado paisagístico e uma descaracterização de um
dos cabos mais visitados da costa portuguesa»,
comentou o vereador Pedro Ventura. O autarca
defende que a autarquia deve ser consultada sobre
o projeto, previsto para uma área vedada a constru- — uma no perímetro do farol e duas no exterior,
ções no plano de ordenamento do Parque Natural de a cerca de centena e meia de metros —, mas o parecer
Sintra-Cascais e pelo Plano de Ordenamento da Orla do PNSC «foi negativo». Esta posição foi ratificada
Costeira. O espaço está ainda inserido na «zona tam- pelo ICNF, mas este organismo do Ministério do
pão» da Paisagem Cultural classificada como Patri- Ambiente não revelou mais pormenores até ao fecho
mónio Mundial pela UNESCO. A estrutura, com- desta edição. A mesma fonte do ICNF, que pediu
posta por radar, antenas e câmara de vigilância, para não ser identificada, adiantou que o Ministério
destina-se a apoiar a missão da Unidade de Controlo da Administração Interna (MAI) estava a estudar
Costeiro da GNR, no domínio «das fraudes fiscais e «um pedido de suspensão do plano de ordenamento»
aduaneiras, terrorismo, tráfico de droga, catástrofes do PNSC no cabo da Roca, para levar por diante
ambientais, proteção do ambiente, proteção de ativi- o projeto, mas a intenção também não foi confirmada
dades económicas e combate ao tráfico ilícito de oficialmente, quer pelo ICNF, quer pelo MAI.
migrantes por via marítima». Adaptado de http://www.publico.pt/ciencia/noticia/posto-de-
Segundo garantiu uma fonte do ICNF, esta pro- vigilancia-costeira-no-cabo-da-roca-chumbado-pelo-
posta admitia «três localizações» no cabo da Roca ambiente-1565885 (consultado em novembro de 2013)

5.1 Seleciona a opção da chave que classifica corretamente as afirmações.


chave:
A. Todas as afirmações são verdadeiras.
 B. As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmação III é falsa.
 C. As afirmações I e II são falsas, a afirmação III é verdadeira.
 D. As afirmações I e III são verdadeiras, a afirmação II é falsa.

AFIRMAÇÕES:
I. O ICNF autorizou a construção do posto de vigilância costeira.
II. Na área referida no texto pode-se construir livremente.
III. A estrutura destina-se a apoiar a missão da GNR no controlo de fraudes fiscais e
aduaneiras, catástrofes ambientais e tráfico de drogas, entre outros.

5.2 Quais são os objetivos da criação das áreas de parque natural?

5.3 Dá a tua opinião sobre o alegado «pedido de suspensão do plano de ordenamento»
do PNSC no cabo da Roca, para levar por diante o projeto de construção da estrutura
metálica na zona do mesmo cabo.

70

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

6 Lê
 o texto e responde às questões.

Sobrevivência do lobo-ibérico
O lobo-ibérico, espécie em perigo e que tem sença humana (35 %)
vindo a perder habitat, consegue viver no meio de e da disponibilidade
estradas e casas desde que tenha refúgios selvagens alimentar (17 %).
para se esconder, revela um estudo de investigadores Para Gonçalo
na Galiza, publicado na revista Diversity and Distri- Brotas, coordenador
butions. No espaço de 100 anos, o lobo-ibérico técnico da Associa-
(Canis lupus signatus) perdeu 80 % do seu habitat ção de Conservação
original em Portugal. Esta regressão tem várias do Habitat do Lobo-
explicações. Entre elas estão a escassez de áreas de -Ibérico, o estudo agora publicado é importante por-
refúgio e a fragmentação do habitat, segundo o Livro que «dá orientações em relação ao que se deve pro-
Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Mas, mover e ter mais atenção a determinados aspetos».
mesmo numa paisagem cada vez mais humanizada, A associação, criada em 2006 e de âmbito nacional
o lobo-ibérico consegue sobreviver, desde que as desde 2010, recupera habitats para o lobo-ibérico no
características do habitat lhe permitam refugiar-se Alto Minho e a sul do Douro. «A diferença de habi-
do ser humano, concluiu uma equipa de cientistas tats justifica diferenças na nossa intervenção.
espanhóis que palmilhou 30 000 km2 na Galiza. No Alto Minho tentamos criar zonas de refúgio,
No estudo, os investigadores revelam que «as através da reflorestação, por exemplo. Já a sul do
características da paisagem — que facilitem que os Douro, a prioridade vai para o fomento de presas
animais possam passar despercebidos pelos huma- selvagens», como o corço.
nos — […] se tornam mais importantes em paisa- Em Portugal, o lobo-ibérico é espécie estrita-
gens dominadas pelo ser humano e podem ter um mente protegida pela legislação nacional desde
papel crucial na ocorrência e persistência desta espé- 1988. Hoje, estima-se que existam cerca de 300
cie, ao longo de décadas». Mais concretamente, os lobos e 60 alcateias, especialmente a norte do rio
investigadores concluíram que, na Galiza, os fatores Douro.
que mais limitam a distribuição do lobo são os refú- Adaptado de http://www.publico.pt/ciencia/noticia/estudo-
gios na paisagem (48 %) — com zonas mais eleva- salienta-importancia-de-refugios-selvagens-para-sobrevivencia-do-
das e vegetação significativa —, seguidos da pre- lobo-na-galiza-1554786 (consultado em novembro de 2013)

6.1 C
 lassifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

A. A Associação de Conservação do Habitat do Lobo-ibérico foi criada em Espanha.


B. O lobo­‑ibérico não consegue viver junto às populações.
C. Segundo o estudo em causa, o fator que mais limita a distribuição do lobo
é a disponibilidade alimentar.
D. No estudo, foram analisados os excrementos dos lobos e o seu DNA.
E. A intervenção da associação realiza-se da mesma forma em todas regiões.
F. Em Portugal, o lobo-ibérico é uma espécie protegida desde 1988.

6.2 Q
 uais são as razões que levaram ao desaparecimento de cerca de 80 % do habitat dos
lobos­‑ibéricos, em Portugal, no espaço de 100 anos?

6.3 R
 efere as formas de atuação da associação na zona do Alto Minho e na zona a sul do
Douro.

6.4 Q
 ual te parece ser a relação do ordenamento do território com este estudo?

71

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Gestão de resíduos e desenvolvimento
BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos sustentável
• O s resíduos são substâncias que
resultam da extração, transformação
e utilização dos recursos naturais.
• De acordo com a sua origem, os resí-
duos podem ser classificados em:
sólidos urbanos, agrícolas, hospita-
lares, nucleares e industriais.
• Os resíduos que não podem ser valo-
rizados devem ser colocados em ater-
ros sanitários ou em armazéns sub-
terrâneos.
• Os RSU podem ser sujeitos: a recicla-
gem (transformação de RSU em
matérias­‑primas para a produção de
novos materiais), a compostagem
(degradação biológica dos resíduos
orgânicos) ou a incineração (queima
de resíduos sólidos a altas temperatu-
ras em fornos de incineração).
• As populações devem adotar hábitos
de redução do consumo de água.
• A água captada para distribuição à
população deve ser tratada em ETA.
• A s águas domésticas e industriais
contaminadas são encaminhadas por
redes de esgotos para a ETAR, onde
a água é sujeita a uma série de trata-
mentos que a despoluem, tornando-a
adequada para o consumo humano ou
para voltar para o ambiente.
• O desenvolvimento científico e tec-
nológico tem permitido a evolução do
modo de vida das populações huma-
nas, mas apresenta impactos ambien-
tais, éticos e sociais.
• A Ciência e a Tecnologia devem ter em
conta o desenvolvimento sustentável.

72

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Ficha 11 BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

Gestão dos resíduos e desenvolvimento sustentável

1 O
 gráfico seguinte diz respeito à produção de resíduos perigosos entre 2004 e 2008
(kg/habitante). Analisa-o e responde às questões.

600

500 2004
2006
400 2008

300

200

100

0
UE-27
Bélgica
Luxemburgo
Finlândia
Portugal
Holanda
Alemanha
Suécia
França
Irlanda
Áustria
República Checa
Malta
Reino Unido
Itália
Eslováquia
Espanha
Dinamarca
Eslovénia
Hungria
Polónia
Lituânia
Chipre
Letónia
Roménia
Grécia
Noruega
Croácia
Turquia
Macedónia
Lichtenstein
Islândia
1.1 O que são resíduos perigosos?
u7p2h1

1.2 D
 á exemplos de resíduos perigosos.

1.3 Q
 ual foi o país que produziu mais resíduos perigosos em cada um dos anos indicados?

1.4 A
 tendendo à média de produção de resíduos perigosos na UE e às consequências que
esses resíduos acarretam, qual deverá ser, na tua opinião, a preocupação de todos os
países envolvidos?

73

365668 054-079 Blc3.indd 73 10/02/14 16:02


Ficha 11  Gestão dos resíduos e desenvolvimento sustentável

2 Seleciona a opção que completa corretamente o parágrafo seguinte.


O lixo que diariamente é produzido deve ser devidamente tratado ou acondicionado.
Os resíduos (vidro, papel, metal, plástico), os resíduos orgânicos e o lixo hospitalar devem
ser encaminhados, respetivamente, para…

A. … aterro sanitário, reciclagem e compostagem.


B. … reciclagem, compostagem e incineração.
C. … incineração, armazenamento subterrâneo e compostagem.
D. … reciclagem, armazenamento subterrâneo e aterro sanitário.

3 Completa o crucigrama seguinte.


1 R
1. Diminuir o consumo e os resíduos
a eliminar. 2 R
2. Utilizar os materiais de novo, 3 R
com o mesmo fim ou com um 4 R
fim diferente.
3. Consertar materiais degradados,
evitando deitá-los fora.
4. Transformar materiais velhos e usados em materiais novos.

4 Lê o texto e responde às questões.

Resíduos nucleares
Um dos grandes problemas que, em termos nucleares) tentam que esse armazenamento se faça
ambientais, tem causado acesa polémica é o do longe do seu território, procurando inclusivamente
armazenamento de resíduos nucleares, que, durante «expor­tá-los» para alguns países do Terceiro Mundo
milhares ou mesmo milhões de anos, continuam a troco de dádivas monetárias.
a emitir radiações altamente nocivas para todas as Adaptado de http://www.prof2000.pt/users/colegio/ambiente_
formas de vida. De salientar que os países produto- global/Ambiente_Global/dangerous.html
res desses resíduos (que são as grandes potências (consultado em novembro de 2013)

4.1 Das seguintes afirmações, seleciona a falsa.

A. Os resíduos nucleares não podem ser destruídos.


B. O armazenamento subterrâneo é a melhor opção para acondicionar os resíduos
nucleares.
C. A escolha de transportar substâncias altamente radioativas para outros países
aumenta o risco de contaminar mares e oceanos.
D. Uma das vantagens do uso da energia nuclear é a produção de resíduos que
podem ser valorizados em termos energéticos.

4.2 Q
 ual é o perigo da «exportação» de resíduos nucleares para alguns países do Terceiro Mundo?

4.3 Apresenta a tua opinião sobre a prática de exportação de resíduos dos países
«desenvolvidos» para os outros países «menos desenvolvidos».

74

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

5 O
 gráfico representa o volume dos resíduos recolhidos em 2009, em Portugal.
Analisa-o e responde às questões.

Unidade: 103 t
1600

Rec. indiferenciada
1400
Rec. seletiva

1200

1000

800

600

400

11 % 12 %
200
9% 20 %
11 % 7% 19 %
0
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira

5.1 A que tipo de recolha corresponde o maior volume de resíduos?


u7p4h1

5.2 E
 m termos de sustentabilidade, qual é o tipo de recolha mais adequado?
Fundamenta a tua resposta.

5.3 Q
 uais são as regiões que revelam um desenvolvimento mais sustentável?
Justifica a tua resposta.

6 Seleciona
 a opção da chave que classifica corretamente as afirmações.

chave:
A. A afirmação I é verdadeira, as afirmações II e III são falsas.

 B. A afirmação II é verdadeira, as afirmações I e III são falsas.

 C. As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmação III é falsa.

 D. Todas as afirmações são verdadeiras.
AFIRMAÇÕES:
I. A reciclagem, a reutilização e a recuperação transformam resíduos em recursos.
II. Quando se dá um novo uso a um objeto faz­‑se recuperação.
III. A redução visa a produção de menos recursos.

7 Comenta
 a afirmação seguinte.
Devíamos apostar primeiro na redução e só depois na reciclagem.

75

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Ficha 11  Gestão dos resíduos e desenvolvimento sustentável

8 Quais
 são as consequências para o ambiente da não existência de sistemas de tratamento de
águas residuais?

9 Para
 que possa ser reciclado, o lixo deve ser separado e distribuído por diferentes
contentores dos ecopontos.
Distribui os resíduos seguintes pelos contentores de um ecoponto.

Pilhas comuns Papel de computador Sacos plásticos Pacotes de leite Livros

Garrafas de vinho Pacotes de bebidas Garrafas e frascos de vidro Revistas

Embalagens de champôs Jornais Aerossóis Latas de bebidas e conservas Cartões

A. Verde:

B. Amarelo:

C. Azul:

D. Vermelho:

9.1 O que dirias a alguém que se recusa a separar o lixo, no sentido de mudar o seu
comportamento?

10 O mapa representa a pegada de água dos diferentes países, em toneladas de água por
habitante, por ano, entre 1997 e 2001. Analisa-o e responde às questões.

WFP (m3/cap/ano)
600 — 800
da média
Abaixo

800 — 1000
1000 — 1200
1200 — 1300

1300 — 1500
da média
Acima

1500 — 1800
1800 — 2100
2100 — 2500

Sem dados

10.1 Quais são os países do continente americano cuja pegada de água é mais elevada?

10.2 Como classificas a pegada de água de Portugal?

10.3 Quais serão as causas para o valor da pegada de água de Portugal?

76

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BLOCO 3 Gestão sustentável dos recursos

11 Observa
 as figuras A e B, que representam, respetivamente, o consumo de água doce a nível
mundial e os setores de atividade industrial consumidores de água em Portugal.

A 10 % Consumo doméstico 11 % Consumo doméstico 8 % Consumo doméstico


20 % Indústria 82 % Agricultura
20 % Agricultura 59 % Indústria 30 % Agricultura 10 % Indústria

Mundo Países desenvolvidos Países em desenvolvimento

Fonte: Water for People, Water for life, UNESCO, 2003 (adaptado)

B (hm )
3

160 000

140 000 u??p??h??

120 000

100 000

80 000

60 000

40 000

20 000

0
Alimentos
e bebidas

Têxteis

Curtume e
acabamento de
pele sem pelo

Pasta de papel
e cartão

Produtos
petrolíferos

Produtos
químicos

Outros produtos
minerais não
metálicos e
metálicos

Indústrias
metalúrgicas
de base

Fabrico de
máquinas e
equipamentos

Outros
Fonte: Plano Nacional da Água, Instituto da Água

11.1 Qual é o setor, a nível mundial, que consome mais água?

11.2 Q
 uais são os países que mais contribuem para que isso aconteça?
u??p??h??

11.3 Q
 uais são os países que mais água consomem na indústria? Justifica a tua resposta.

11.4 E
 m Portugal, qual é a indústria que consome mais água?

11.5 A
 par do excessivo consumo de água, refere outras consequências menos boas do
desenvolvimento industrial.

11.6 E
 xplica o significado da afirmação seguinte.
Cada vez mais as populações dependem de uma quantidade finita de água doce.


77

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Ficha 11  Gestão dos resíduos e desenvolvimento sustentável

12 Lê o texto e responde às questões.

Tratar águas com plantas


Não tenha qualquer complexo de culpa quando
utilizar as casas de banho da Quinta Pero Vicente.
Os esgotos não vão para a ribeira que passa junto à
casa, não desaguam no mar, não se infiltram nos
solos. São tratados segundo novas tecnologias, ami-
gas do ambiente, através da ação das plantas: numa
fito-etar.
Uma fito-etar é uma espécie de lagoa estan-
que com fundo horizontal e cerca de 0,70 m de pro-
fundidade. A montante deste tanque é construída
uma estrutura de sedimentação, onde se separa, por de lavar também não são problema, pois as plantas
ação da gravidade, os líquidos dos sólidos. O enchi- apreciam os fosfatos neles contidos.
mento do tanque é composto por uma camada de A fito-etar tem um dispositivo de descarga de
gravilha de 5 cm de altura, que suporta uma camada recurso, que permite reter o eventual excesso de
de areia grossa e terra vegetal, na qual se plantam efluente não evapotranspirado, para posterior utili-
espécies vegetais arbustivas ou herbáceas […]. O zação na rega, já que a água residual já se encontra
efluente da fossa séptica é admitido num dos topos purificada pela ação das plantas. Assim, em condi-
da plataforma, através de um dispositivo que per- ções normais de funcionamento, não existe água à
mite a sua distribuição regular. Neste sistema, as superfície, nem maus cheiros ou insetos nocivos.
plantas (juncos, caniços, etc.) fixam vários compos- Aliás, uma fito-etar «adulta» torna-se num bió-
tos químicos e propiciam o desenvolvimento de topo complexo, onde os anfíbios não desdenham
microrganismos e macroinvertebrados responsáveis fazer a sua casa.
pela degradação de poluentes orgânicos e inorgâni- Adaptado de http://www.terrasdemouros.pt/tratamento_aguas.asp
cos. Os modernos detergentes usados nas máquinas (consultado em setembro de 2012)

12.1 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


A fito-etar, tal como uma ETAR, permite que a água…

A. … depois de utilizada seja devolvida em condições ao ambiente.


B. … seja tratada antes de entrar nas nossas casas.
C. … depois de utilizada seja devolvida ao ambiente sem prévio tratamento.
D. … seja armazenada.

12.2 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


A ação das plantas e dos microrganismos a elas associados consiste em eliminar dos
efluentes.…

A. … partículas sólidas.
B. … partículas sólidas e compostos orgânicos.
C. … compostos orgânicos.
D. … compostos orgânicos e inorgânicos.

12.3 Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


Os fosfatos dos detergentes são eliminados da água por ação.…

A. … de diversos processos químicos. C. … das plantas.


B. … de animais macroinvertebrados. D. … de processos de filtração.
12.4 Refere vantagens da utilização de fito-etar em vez de etar.


78

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Soluções

79

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Soluções

Bloco 1 3.2 A. Célula procariótica B. Célula eucariótica


vegetal
Ficha 1 3.3 Ambas as células possuem parede celular,
Condições para a existência de vida membrana plasmática e citoplasma.
3.4 A célula A tem nucleoide, enquanto a célula
1. I. C; II. A; III. D; IV. A; V. B B tem núcleo e cloroplastos.
2. C, D 4. 4.1 C
3. A 4.2 Semelhanças: ambas têm citoplasma e
4. C membrana plasmática; Diferenças: A possui
5. A camada de ozono permite a retenção das nucleoide e parede celular, enquanto B
radiações ultravioleta, as quais são altamente possui núcleo e não tem parede celular.
nocivas para os seres vivos. Se estas radiações 4.3 Semelhanças: ambas possuem citoplasma
não fossem filtradas, não se poderia desenvolver e núcleo; Diferenças: a célula vegetal possui
vida nos continentes. parede celular e cloroplastos, que não
6. B, D, E, A, C existem na célula animal.
7. 7.1 a) Surgimento de seres fotossintéticos. 5.
b) Formação da camada de ozono. M E M B R A N A W P L A S M A T I C A B A S
R E S I U I O P S A E C F G R E T L T O A Q
7.2 I. B; II. B; III. A; IV. A; V. C
C P R O C A R I O T I C A B J L I Y M R E F
8. Luz; Temperatura; Água; Atmosfera. J E R D A C V B N M E U I N U C L E O I D E
9. 9.1 a) A atmosfera terrestre atual é muito U L M I T O C O N D R I A V I E S C S B C U
diferente da primitiva. As principais L E A V O P R E U I O N Ç M B I O S F E R A
diferenças são: um valor muito mais baixo P A R E D E X C E L U L A R S A E B E O M Ç
de dióxido de carbono e um valor mais L V N R M U I L O P A X T I R I O O R P L U
elevado de nitrogénio e de oxigénio. U M U S C C E O S A C Z E V O L U Ç A O E T
b) A atmosfera terrestre primitiva era muito R U V I D A I R O P Ç Y R B N M L B C V A I
semelhante à atmosfera atual dos outros I Q U D I R N O L C E A H O P L U R I C O L
planetas. C G I A E I S P S A U N I C E L U L A R B N
E E R D T O B L U I O P D Ç M I N O P R E A
9.2 A fotossíntese é a atividade dos seres vivos L X N E C T A A O I T R R C R A I J K T V A
que mais tem marcado a alteração da U Q W X E I I S O P L Ç O N I M O R B I E I
atmosfera, dado que consome dióxido de L A E R T C I T O P L A S M A X U I O P J H
carbono (empobrecendo a atmosfera nesse A G F G H A I O O P L Ç F N B V F A E X Z U
gás) e produz oxigénio (enriquecendo a R E G A T I S G Z W M I E O P G B K L I O P
atmosfera nesse gás). D R O G I L I T O S F E R A M B O M O M P A
9.3 C, D N B Z A I E S M N K I O A O M N M O P L U M
9.4 A C E O U I O T V I A D M M T I O P Ç E R S S
F E N U C L E O Q Y U O D E P E R E I R O L
10. Efeito de estufa.
S I O N M I M D O I P U T L Ç B G H O T R E
10.1 Diminuir a amplitude térmica. X U I M B V A I O M O P L H Ç Y M R I O A O
11. 11.1 I. B; II. B; III. A; IV. A; V. C
12. É verdade, pois o aumento do oxigénio, 6. A. F; B. V; C. V; D. F; E. V
produzido pelos seres fotossintéticos, permitiu 7. A. I e III; B. II; C. I; D. I e III; E. II; F. I; G. I e III; H. I, II
a utilização do oxigénio na respiração e também e III.
a formação da camada de ozono, que filtra as
8. B
radiações solares ultravioleta nocivas para
a maioria dos seres vivos atuais. 9. 1
1 P R O C A R I O T I C A 4
13. I. A; II. C; III. A; IV. B; V. C; VI. D
A N
R U
2 M E M B R A N A P L A S M A T I C A
Ficha 2 D L
Biodiversidade e célula — unidade de vida 3 E U C A R I O T I C A E
O
1. A. F; B. V; C. F; D. F; E. F; F. V; G. F; H. V C 2 I
2. C E M 3 D
4 P L U R I C E L U L A R 5 N U C L E O
3. 3.1 1. Parede celular
U T E
2. Membrana plasmática
6 C L O R O P L A S T O L
3. Citoplasma A C U
4. Nucleoide R O L
5. Cloroplasto 7 U N I C E L U L A R A
6. Núcleo D
7. Parede celular R
8. Citoplasma 8 C I T O P L A S M A
A

80

365668 080-088 solucoes.indd 80 10/02/14 16:01


Bloco 2 5.2 A. Temperatura, luz, salinidade;
B. Água, luz, temperatura;
Ficha 3 C. Água, luz, temperatura.
Ecossistemas 5.3 O ser vivo representado em B apresenta
as extremidades alongadas e pelo puco
1. 1.1 A. Deserto; B. Savana; C. Ecossistema denso, que favorecem a perda de calor.
aquático; D. Tundra. 5.4 O ser vivo C não poderia viver no deserto,
1.1.1 Cada imagem contém seres vivos que pois, tendo pele nua, correria, o risco de
estão adaptados a condições climáticas desidratação. Estes animais necessitam de
específicas de várias regiões do Planeta. locais húmidos para conseguirem sobreviver.
1.2 A biodiversidade vai diminuindo. 5.5 A relação biótica que existe entre o peixe­
1.3 Alguns dos fatores que mais influenciam a ‑palhaço e a anémona é o mutualismo.
distribuição dos seres vivos nos ecossistemas 5.5.1 O peixe­‑palhaço obtém proteção para
aquáticos são a temperatura e a salinidade. si e para os seus ovos e a anémona
2. 2.1 Os fatores abióticos são a temperatura recebe algum alimento.
e a humidade. 5.6 A anémona, o peixe­‑palhaço e a rã são
2.2 A temperatura diminui com a altitude. ectotérmicos. A raposa é endotérmica.
2.3 A diversidade da vegetação vai sendo 6. 6.1 B
menor à medida que a humidade 6.1.1 Esta planta, quer tenha recebido
e a temperatura vão diminuindo. períodos de luz de 4 horas ou períodos
2.4 Por exemplo, as plantas possuem caules de luz de 16 horas, floresce e produz o
carnudos para armazenar água, muitos mesmo número de flores.
animais enterram-se na areia durante o dia, 7. 7.1 Os ursos polares hibernam.
refugiando-se do calor excessivo, e 7.1.1 Outros animais que também o fazem
produzem urina e fezes muito concentradas, são os ouriços­‑cacheiros, a marmota
para evitarem perdas de água. ou o jaguar.
2.5 Uma grande densidade de vegetação, como 7.2 Antes de hibernarem, os animais procuram
acontece na floresta tropical, origina uma um local seguro e calmo e ingerem grandes
maior quantidade de vapor de água devido quantificadas de alimentos para terem
à evapotranspiração, o que aumenta o teor reservas de alimento.
de humidade no biótopo.
7.3 A
2.6 A relação biótica é o comensalismo. As
epífitas são beneficiadas e as árvores 7.4 A
hospedeiras ficam indiferentes. 7.5 D
2.7 2.7.1 Trata-se do ecossistema savana.
2.7.2 Por exemplo, população de zebras.
Ficha 4
A comunidade é constituída pelas
diferentes populações de animais, Relações bióticas
vegetais e das restantes espécies.
1. 1.1 As imagens A, B e C representam relações
2.7.3 As girafas alimentam-se dos ramos
bióticas entre seres vivos da mesma espécie,
altos das acácias e as zebras
com benefício para todos os envolvidos.
alimentam-se de vegetação rasteira,
rebentos e folhas. Têm, portanto, 1.2 Em B, os indivíduos organizam-se em
o mesmo habitat mas nichos sociedades, de forma permanente. Em A,
ecológicos diferentes. os indivíduos agrupam-se de acordo com
necessidades pontuais, neste caso para
3. 3.1 A. V; B. F; C. V; D. V; E. V; F. F
defenderem as crias.
3.2 Os animais podem optar pela hibernação ou
1.3 A abelha obtém alimento e faz a polinização
pela estivação para sobreviverem às
da planta.
temperaturas extremas.
1.4 D. Leão/predador; Zebra/presa; Predação.
3.3 C
1.5 E. Competição; F. Mutualismo.
4. 4.1 A. Deserto; B. Floresta tropical.
2. 2.1 D.
4.2 O ser vivo A apresenta caule carnudo, folhas
transformadas em espinhos e extensas raízes. 2.2 O caranguejo usa as esponjas para se
proteger dos seus predadores. Trata-se de
4.3 A escassez de água. O cato é uma planta
uma estratégia de sobrevivência.
xerófila.
2.3 O ecossistema iria ficar empobrecido e as
4.4 Nas florestas tropicais, a luz é escassa junto
relações entre os seres vivos iriam ser
ao solo, devido às dimensões e à
afetadas, pois dependem uns dos outros
abundância das árvores de grande porte.
para sobreviver.
4.5 As plantas que se encontram junto ao solo
3. 3.1 Existem três espécies de tentilhões: G. fortis,
são designadas por umbrófilas e as árvores
G. fuliginosa e G. magnirostris.
de grande porte são heliófilas.
3.2 Ambas as espécies têm bico pequeno.
5. 5.1 A. Ecossistema marinho; B. Deserto; C. Lago.

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Soluções

3.2.1 G. fuliginosa tem bico pequeno 1.6 A. F; B. V; C. V; D. V; E. F


e G. fortis tem bico médio. 1.7 I. B ; II. A; III. C
3.3 Quando vivem separadas, as diferentes 2. D.
espécies alimentam-se dos mesmos tipos de
3. 3.1 I. C; II. A; III. B; IV. A; V. B, C; VI. D; VII. D
sementes, pois não existe competição pelo
alimento. Quando vivem juntas, as diferentes 3.2 A
espécies alimentam-se de diferentes tipos de 4. D
sementes para evitarem a competição pelo
5. 5.1 C
alimento, e, como tal, possuem bicos de
tamanhos diferentes, adaptados ao tipo de 6. A. II; B. III; C. I; D. V; E. VI; F. IV
sementes de que se alimentam. 7. 7.1 A.
3.4 Se tivessem bicos do mesmo tamanho, iriam 7.2 a) K, L e M.
competir pelo mesmo tipo de sementes, que b) G, H, I, J e K
não iriam ser suficientes, o que, provavelmente,
c) F, E, D, C, B e A.
provocaria uma diminuição no número de
indivíduos das diferentes populações. d) A, B, C e F.
3.5 a) Gráfico A. e) A, B e C.
b) Gráfico B. 7.3 São os seres decompositores.
4. 4.1 A. F; B. V; C. V; D. F; E. V 7.3.1 Os decompositores são muito
importantes num ecossistema, pois
4.2 a) 500; b) 800; c) 800; d) 1000; e) 200; f) 0;
permitem que a matéria orgânica se
g) 500; h) 900
transforme em inorgânica, reciclando,
4.3 a) Entre o 1.° e o 6.° dias, o número de assim, a matéria.
indivíduos aumenta muito, isto porque
7.4 Por exemplo: L I E F
deve abundar alimento e espaço.
B
b) Entre o 6. ° e o 16.° dias, o número de
7.5 C.
indivíduos mantém-se alto, mas constante,
pelo que é de supor que se atingiu o 8. D
ponto em que o alimento disponível já não 9. B
suporta um aumento da população.
4.4 B
4.4.1 A relação é interespecífica dado que se Ficha 6
estabelece entre seres de espécies
Ciclos de matéria
diferentes. A relação é do tipo
competição, porque ambas as 1. 1.1 D, C, E, F, G, B, A
populações crescem menos quando
coabitam do que quando estão isoladas, 1.2 A infiltração.
pelo que a coabitação prejudica ambas. 1.3. A água circula continuamente ao longo do
ciclo da água, mudando de estado físico
e de local onde se encontra, não sofrendo
Ficha 5 perdas. Ao longo do ciclo, o contacto com
substâncias tóxicas contaminam a água e
Cadeias e teias alimentares tornam-na imprópria para consumo humano,
diminuindo a quantidade de água potável.
1. 1.1 Na figura, está representada uma teia
alimentar. 1.4 Deve-se ao valor elevado de
evapotranspiração.
1.2 a) Os organismos que ocupam o primeiro
nível trófico são o fitoplâncton. 2. 2.1 A e F; B e V; C e F; D e V; E e V
b) Os organismos decompositores são 2.2 A
as bactérias. 2.3 Uso de combustíveis fósseis na indústria
c) Os consumidores primários são e nos transportes.
o zooplâncton e a amêijoa. 2.4 A. Fotossíntese; B. Respiração; C. Combustão.
d) Os consumidores secundários são os 3. 3.1 A
invertebrados, o robalo e a gaivota. 3.2 C
1.3 Por exemplo: morraça caramujo 3.3 As árvores fazem fotossíntese e consomem
maçarico­‑de­‑bico­‑comprido CO2, contribuindo desta forma para diminuir
águia-sapeira a quantidade deste gás na atmosfera. Desta
ou: Fitoplâncton amêijoa forma contribuem para diminuir os efeitos
gaivota águia-sapeira negativos do excesso de CO2 na atmosfera
1.4 A fonte primária de energia para o (aumento da temperatura do Planeta).
ecossistema é o Sol. 4. 
As plantas leguminosas conseguem fixar
1.5 Ao longo dos níveis tróficos a energia vai-se o nitrogénio atmosférico, tornando-o utilizável
perdendo, ficando cada vez menos energia pelas plantas. Esta capacidade deve à relação
disponível para o nível trófico seguinte. de mutualismo entre estas plantas e bactérias
do género Rhizobium.

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6. 
I. C; II. A; III. B; IV. E; V. D; VI. A; VII. D; VIII. B
Ficha 7
7. D
Sucessões ecológicas
8. 8.1 A. V; B. F; C. V; D. V; E. V; F. F
1. 1.1 Trata-se de uma sucessão ecológica 8.2 Se a vegetação fixadora das dunas for
primária, dado que a mesma se inicia num destruída pelo pisoteio, todo o sistema dunar
local onde não restou qualquer vestígio de será afetado negativamente: a areia nua
seres vivos anteriores. facilmente será arrastada para o interior pelo
1.2 As espécies pioneiras seriam plantas pouco mar ou pelo vento, podendo invadir terrenos
exigentes em relação aos nutrientes agrícolas e habitações. Também o mar, não
disponíveis, mas resistentes às condições encontrando obstáculos ao seu avanço, pode
adversas do meio. destruir culturas e construções que antes
estavam protegidas pelas dunas. Assim,
1.3 a) A aranha pode ter chegado à ilha num
devem utilizar-se passadiços elevados para
tronco ou ramo transportado pelas
chegar à praia.
correntes, ou ter sido transportada no
corpo de aves. 8.3 B
b) A probabilidade de sobrevivência da aranha 9. D; A; B; E; C
é razoável, pois podia alimentar-se de 10. A
 s sucessões ecológicas primárias iniciam-se em
insetos que chegavam à ilha transportados regiões onde não resta qualquer vestígio de vida
pelo vento ou no corpo de aves. passada, enquanto nas sucessões secundárias
1.4 D podem existir algumas espécies sobreviventes,
ou restos da sua matéria orgânica. Normalmente
1.5 B
numa sucessão secundária o solo já está
1.6 B formado, o que não acontece nas sucessões
1.7 Porque as sementes das espécies de locais primárias terrestres, pelo que as sucessões
próximos terem mais probabilidades de chegar secundárias necessitam de menos tempo.
à ilha de Cracatoa, e porque as condições 11. D
climáticas, semelhantes às das proximidades,
12. 12.1 A. F; B. V; C. V; D. V; E. F; F. V
deverão ser propícias para a sua germinação.
12.2 A
2. 2.1 A balsa serve de alimento a macacos­
‑capuchinhos, beija-flores, morcegos, 12.3 A
abelhas e quincajus. Os beija-flores servem 12.4 D
de alimento a jiboias. As abelhas servem 13. B, C, D
de alimento a osgas.
14. I. A; II. A; III. A; IV. D; V. D;VI. A
2.2 Sucessão secundária.
15. 15.1 Quando o número de linces aumenta,
2.3 a) Macacos-capuchinhos, beija-flores, passado pouco tempo, o número de lebres
morcegos, abelhas e quincajus. diminui.
b) Balsa. 15.1.1 Isto justifica-se porque, havendo
c) Jiboias e osgas. muitos linces, estes comerão mais
d) Macacos-capuchinhos, beija-flores, lebres, levando a uma diminuição
morcegos, abelhas e quincajus. significativa desta população.
3. 3.1 Representa uma sucessão ecológica, porque 15.2 Quando o número de lebres desce, desce
é visível a substituição gradual de umas também o número de linces.
comunidades por outras cada vez mais 15.2.1 Isto justifica-se porque, diminuindo
complexas, ao longo do tempo. o número de lebres, começa a faltar
3.2 A alimento aos linces e, como
consequência, esta população
3.3 a) B
diminui.
b) F
15.3 Entre o lince e a lebre existe uma relação
3.4 A. V; B. F; C. V; D. V; E. F de predação. O lince é o predador e tira
4. C vantagem da relação, enquanto a lebre é a
presa e fica prejudicada durante a relação.
5. 5.1 C
16. 16.1 As renas foram introduzidas em 1910.
5.2 A
16.2 O crescimento acelerado da população está
5.3 Comunidade pioneira — I ou II;
representado pela letra A.
Comunidade intermédia — III, IV, V ou VI;
Comunidade clímax — VII 16.3 O crescimento da população deveu-se
à existência de alimento em abundância.
5.4 I. C; II. D; III. A; IV. B
16.4 O máximo de renas foi de 2000.
5.5 A. F; B. V; C. F; D. V; E. F
16.5 Devido ao acelerado crescimento da
5.6 A
população de renas, o alimento começou
5.7 5.7.1 Sucessão secundária. a escassear, o que terá levado à diminuição
5.7.2 Plantas herbáceas (resultantes de do número de renas (por falta de alimento,
sementes que ficaram no solo) e alguns competição, doença) de 2000 renas, em
microrganismos. 1938, para 8 renas, em 1950.
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Soluções

17. 17.1 a) A população de pinheiros foi decrescendo 4. A


progressivamente ao longo do tempo. 4.1 Resposta livre.
b) A população de carvalhos foi 5. 5.1 a) Efluentes urbanos (esgotos); derrames
aumentando progressivamente ao longo de hidrocarbonetos.
do tempo.
b) Lixeira; pesticidas e fertilizantes.
17.2 A. F; B. V; C. F; D. F; E. V; F. V
c) Produtos nitrogenados e sulfurosos das
17.3 D fábricas; gases dos escapes dos
18. 18.1 O lobo é um carnívoro que está no topo da automóveis.
cadeia alimentar. 5.2 Os gases nitrogenados e sulfurosos, quando
18.1.1 Por exemplo, o tubarão, o leão, o se combinam com a água da chuva,
leopardo. originam chuva ácida.
18.2 Ervas Veado Lobo 5.3 A água que é utilizada nas atividades
18.3 Os animais do topo da cadeia alimentar humanas pode ter origem na água
ajudam o ecossistema a manter o equilíbrio, subterrânea, pelo que, se esta ficar
pois: controlam as populações de presas, contaminada, ficamos sem água potável.
um evitando o seu aumento excessivo, 5.4 D
predando preferencialmente animais fracos 5.5 A, B, D, E, F, H
ou doentes.
6. 6.1 Efluentes de suiniculturas, indústrias de
18.4 O lobo é um indicador biológico de curtumes, esgotos industriais e domésticos.
qualidade, porque a sua presença indica que
6.2 Os produtos químicos e a matéria orgânica
o ecossistema está preservado, pouco
presentes nos esgotos alteram a qualidade
humanizado, e possui uma grande
da água, podem causar doenças e são
biodiversidade.
e prejudiciais aos seres vivos.
6.3 Significa que os esgotos domésticos não
Ficha 8 foram tratados pois não foram
encaminhados para a ETAR.
Catástrofes naturais e antrópicas 6.4 D
1. 1.1 As situações naturais que na Madeira 7. C
contribuem para a ocorrência de desastres 8. 8.1 Mercúrio, chumbo, crómio, pesticidas,
naturais são: precipitações frequentes muito arsénico.
elevadas, localizadas e em curto espaço de
8.2 Os poluentes como o mercúrio, o chumbo
tempo; bacias hidrográficas muito pequenas
e o crómio são absorvidos pelo plâncton,
e declives muito acentuados.
que serve de alimento a moluscos e a certos
1.2 O estreitamento dos leitos das ribeiras peixes. Por sua vez, os moluscos e os peixes
como consequência das construções sobre são comidos por outros grupos de peixes,
os mesmos é uma atividade humana que que constituem alimento das pessoas. Como
pode potenciar os desastres naturais na não são eliminados, estes poluentes vão-se
Madeira. acumulando ao longo da cadeia alimentar,
1.3 A. Devido às características naturais sendo o último nível trófico o mais afetado,
da Madeira, quando a chuva é intensa, ou seja, o Homem.
rapidamente atinge a foz das ribeiras 8.3 D
e normalmente de forma devastadora.
8.4 B
A previsão meteorológica pode permitir
a antecipação nas ordens de evacuação, 9. 9.1 No inverno, existem menos organismos
permitindo salvar vidas e alguns bens. fotossintéticos, pelo que a quantidade
de CO2 aumenta; no verão, existem mais
B. A tecnologia ainda não permite
organismos fotossintéticos, pelo que
ao Homem evitar acidentes naturais,
a concentração de CO2 diminui.
contudo, permite-lhe calcular riscos
e tomar opções sobre o local onde deve 9.2 a) Aumentou.
ou não construir, minorando os danos b) Aumentou.
causados por uma catástrofe natural. 9.3 O aumento da concentração de dióxido
1.4 Apesar de a resposta ser livre, é um facto de carbono faz aumentar a temperatura.
que o ordenamento do território, baseado 9.4 B, A, D, E, C
em estudos de risco, contribui para minorar
10. 10.1 A desflorestação aumentou na área em
danos futuros.
estudo, durante o período de tempo
2. 2.1 As classes são Muito Bom, Bom, Médio, Fraco considerado.
e Mau.
10.2 Os focos de calor aumentaram na área em
2.2 A estudo, durante o período de tempo
2.3 Porto Litoral. Poderá ser devido à forte considerado.
industrialização da zona. 10.3 O aumento da desflorestação promove
3. 3.1 A. V; B. V; C. F; D. V; E. F; F. F; G. V. o aumento dos focos de calor.

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10.4 Com o aumento da desflorestação, diminui fatores como: elevado custo da instalação
o número de árvores, e, consequentemente, de painéis solares, baixa eficiência
aumenta a quantidade de CO2 (menos energética, etc.
plantas implica menos fotossíntese). O CO2 11. 11.1 energia da água […] eletricidade
é um gás que contribui para o efeito de estufa
11.2 Duas das vantagens que podem ser
e, como tal, para o aquecimento global.
associadas às barragens são: produção
11. I. A; II. B; III. A; IV. A; V. B; VI. B de eletricidade sem produção de gases
de estufa; utilização de um recurso que não
se esgota.
Bloco 3 11.3 Duas das desvantagens que podem ser
associadas às barragens são: alagamento
Ficha 9 de uma região que pode abranger campos
Recursos naturais agrícolas ou mesmo regiões urbanas;
alteração do ecossistema e consequente
1. B alteração da biodiversidade.
2. I. A; II. B; III. B; IV. A; V. A; VI. A 11.4 A barragem permite regular o caudal de
3. O
 carvão, o petróleo e o gás natural resultam de água e, dentro de determinados limites,
alterações de seres vivos (vegetais, no caso do pode armazenar águas excedentes evitando
carvão, e organismos marinhos nos restantes). as cheias.
Estes seres vivos sofreram longos processos de 12. 12.1 B, C e E.
sedimentação, sendo progressivamente afundados 12.2 O uso de energia nuclear não liberta CO2
e tranformados em condições de ausência de e, como tal, não contribui para o de efeito
oxigénio, pressões e temperaturas muito elevadas. estufa. Por outro lado, ao usarmos mais
Neste processo perderam progressivamente os energia nuclear estaríamos a usar menos
seus constituintes, à exceção do carbono, combustíveis fósseis, diminuindo, assim,
transformando-se em materiais de cuja combustão a produção de gases de estufa e,
é libertada grande quantidade de energia. consequentemente, o aquecimento global.
4. C 12.3 Resposta livre. Deve, contudo, basear-se em
5. B dois factos: (1) A energia nuclear não produz
6. A. O painel solar não está associado gases de estufa; (2) a energia nuclear produz
à exploração do vento. resíduos altamente tóxicos e os acidentes
nucleares podem ter proporções desastrosas.
B. A geotermia não está associada a energias
não renováveis. 13. 13.1 Vento.
C. O urânio não é um biocombustível. 13.2 D
D. A energia nuclear não é uma energia 13.3 A localização deste parque eólico no mar
renovável. garante que o barulho dos aerogeradores
— desvantagem associada à exploração da
7. I. A; II. C; III. B
energia eólica — não seja sentido por ninguém.
8. 8.1 a) Eletricidade, gás natural. b) Lenha.
14. 14.1 C
8.2 a) Vantagens da utilização do gás natural
14.2 A. F; B. F; C. V; D. F; E. F; F. V
podem ser: o seu elevado poder
energético; ser menos poluente do que 14.3 Os aerogeradores fazem muito barulho
os restantes combustíveis fósseis; ser e incomodam as populações que vivem
barato e de fácil distribuição. perto dos mesmos.
b) Desvantagens da utilização do gás natural 14.4 Resposta livre. Devem ser, contudo,
podem ser: as suas reservas são limitadas; destacados dois factos: (1) assegurou­‑se um
emite poluentes, nomeadamente CO2. período de silêncio compatível com o
descanso da população; (2) durante um
8.3 a) Gás, carvão, lenha, gasóleo.
período de tempo diário deixou de se
b) Solar. produzir energia.
9. 9.1 A. V; B. V; C. F; D. V; E. F; F. F; G. V; H. F 14.5 Deve localizar-se num local onde haja
9.2 As centrais elétricas que usam combustíveis ventos constantes, longe de agregados
fósseis emitem grandes quantidades de populacionais e sem intervir com as
gases de estufa (entre os quais o CO2), populações de morcegos e/ou aves locais
fazendo aumentar o efeito de estufa. ou migradoras.
Como consequência, aumenta a 15. calor interno da Terra […] eletricidade
temperatura do Planeta.
15.1 B
10. 10.1 O consumo de eletricidade aumentou.
16. 16.1 Recursos minerais.
10.2 O consumo de eletricidade era cerca
16.2 Desmoronamentos e explosões.
de 400 000 tep.
16.3 Estes tipos de explorações provocam
10.3 Eletricidade, lenha, gás (canalizado
poluição nos locais onde se encontram, pois
e garrafa), gás natural e solar térmico.
são depositados no ambiente os resíduos da
10.4 O aluno poderá indicar, entre outros, exploração mineira.

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Soluções

17. 17.1 Resposta de acordo com a região dos alunos. 2.3 O Programa Polis Litoral é um programa de
17.2 Resposta de acordo com a região dos alunos. requalificação e valorização da orla costeira.
18. 18.1 0,61 + 0,0001 + 0,009 = 0,6191 % 2.4 A atuação das sociedades Polis Litoral é
avaliada através do impacto ambiental na
18.2 Água subterrânea, rios e lagos.
zona.
18.3 A afirmação é verdadeira, pois a
2.5 Os principais objetivos do Programa Polis
desflorestação faz diminuir a infiltração,
Litoral são: (1) o desenvolvimento de
reduzindo assim a quantidade de água que
atividades económicas relacionadas com
irá constituir os lençóis freáticos.
os recursos costeiros e associando-os
19. 19.1 Recursos minerais metálicos (cobre, estanho) à preservação dos recursos naturais; (2)
e não metálicos (mármore, granito, calcário). a proteção e reabilitação de zonas costeiras,
19.2 Cobre, estanho, mármore e rochas similares. a fim de promover a conservação da
Natureza e da biodiversidade, a
19.3 Habitação e escultura.
renaturalização e a reestruturação de zonas
19.4 A exploração deste minério vai provocar lagunares e a preservação do património
a acumulação de resíduos no exterior da mina natural e paisagístico no âmbito de uma
(escombreiras), o que vai provocar poluição gestão sustentável; (3) a prevenção
no solo e até nas águas subterrâneas. e proteção de pessoas, bens e sistemas
20. 
I. A; II. D; III. B; IV. C; V. A; VI. D; VII. D; VIII. B contra os riscos naturais; e (4) a promoção
21. 21.1 Deve-se à variabilidade climática e à da fruição pública do litoral.
diversidade geológica. 3. 3.1 A Reserva Mundial da Biosfera é uma
21.2 Concentra-se nas áreas próximas do litoral, classificação atribuída pela UNESCO a sítios
nas terras altas e nas fachadas expostas aos do Planeta nos quais o ser humano tenha
ventos oceânicos. respeitado a natureza da sua formação.
21.3 A produção de energia elétrica, 3.2 O reconhecimento da UNESCO de locais
a regularização do caudal dos rios classificados como Reservas da Biosfera da
e o armazenamento de água para rega. UNESCO em Portugal é um reconhecimento
do comportamento ecológico do País,
21.4 A água chega agora a lugares que eram
podendo esses locais serem considerados
antes de difícil acesso; a energia elétrica é
pontos de interesse para o turismo ecológico,
mais barata; existe água disponível durante
o que permite melhorar a economia do País.
todo o ano para as diversas atividades.
3.3 A UNESCO atribuiu a designação de
22. 22.1 A água da torneira consome muito menos
Reserva da Biosfera ao concelho de
energia até chegar ao consumidor, é muito
Santana, pois este, apesar da atividade
mais barata e não tem associados resíduos
agrícola e turística, mantém integralmente
sólidos.
os ecossistemas naturais, bem como uma
22.2 Sugere-se que o Governo adote o consumo riqueza da fauna e flora originais.
de água da torneira nos eventos que
3.4 A classificação internacional destes espaços
organiza, à semelhança do que já fizeram
implica, para que a designação se mantenha,
outros países europeus, como o Reino Unido
uma responsabilidade no comportamento
e a Suécia. É importante que o exemplo
dos cidadãos e dos governantes no sentido
venha de cima.
de manter as características dos mesmos.
22.3 A água é captada e vai ter a uma estação
4. 4.1 Áreas protegidas são locais onde os
de tratamento de água (ETA), onde se faz a
ecossistemas naturais são preservados. Estas
sua purificação, de modo a torná-la própria
áreas são muito importantes para a proteção
para o consumo humano.
do património natural.
22.4 A indústria é responsável pelo lançamento
4.2 A razão da surpresa é o facto de o Barreiro
em cada ano de 300 a 400 milhões de
ser um concelho industrial que foi durante
toneladas de metais, dissolventes,
muitos anos um ponto de articulação do
substâncias tóxicas e outros detritos na água.
transporte marítimo e ferroviário.
4.3 Já todos ouvimos falar do Gerês, de
Ficha 10 Montezinho, do Alvão ou do Marão, porque
são zonas de parques nacional e naturais, com
Ordenamento do território grande importância para as suas regiões.
4.4 Resposta livre.
1. A
4.5 O autor faz aquela afirmação devido
2. 2.1 Ordenamento do território é a gestão
ao facto de haver pessoas que pensam que
da interação entre o Homem e o espaço
as áreas protegidas as prejudicam, assim
natural, levando em linha de conta o
como ao desenvolvimento das suas regiões,
planeamento das ocupações dos terrenos,
mas isso não é verdade, uma vez que a
o aproveitamento das infraestruturas
existência destas áreas incentiva, por
existentes e a preservação dos recursos
exemplo, atividades de turismo e de lazer,
limitados de um determinado local.
protegendo a biodiversidade; pelo que, mais
2.2 Por exemplo, utilização racional do território cedo ou mais tarde, todos se irão aperceber
e desenvolvimento socioeconómico da região. destes benefícios.

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5. 5.1 C 5.2 É a recolha seletiva, pois, ao contrário
5.2 A criação das áreas de parque natural tem da indiferenciada, os RSU são separados
como objetivo integrar a atividade humana e transportados para uma estação de triagem
na Natureza, havendo medidas que para se fazer a seleção de resíduos recicláveis
permitem a manutenção e valorização ou valorizáveis.
das paisagens naturais e seminaturais 5.3 São o Algarve e a Madeira, pois 20 % e 19 %,
e a diversidade ecológica. respetivamente, dos resíduos produzidos
5.3 Resposta livre. nestas regiões sofreram recolha seletiva.
6. 6.1 A. V; B. F; C. F; D. V; E. F; F. V 6. A
6.2 As razões são a alteração das características 7. A
 redução leva à produção de menos resíduos.
do seu habitat (inexistência de refúgios A reciclagem transforma resíduos já formados
e fragmentação do habitat). em recursos, mas para tal há que despender
trabalho e energia.
6.3 Na zona do Alto Minho estão a ser criadas
zonas de refúgio através da reflorestação. 8. S
 e não existissem sistemas e tratamento
Na zona a sul do Douro estão a fomentar de águas residuais, aumentaria: a quantidade
a existência de presas selvagens que sirvam de água poluída, diminuindo a quantidade deste
de alimento aos lobos. recurso disponível para consumo público;
a poluição do ambiente; e seria posta em causa
6.4 O ordenamento do território tem bastante
a saúde pública.
relação com este estudo, pois permite
a gestão responsável da proteção 9. A. Garrafas de vinho e frascos de vidro.
do ambiente, bem como a utilização B. Sacos plásticos; Plásticos; Embalagens de
racional do território. champôs; Latas de bebidas e conservas;
Aerossóis; Pacotes de bebidas; Pacotes de leite.
C. Cartões; Jornais; Revistas; Livros; Papel de
Ficha 11 computador.
Gestão dos resíduos e desenvolvimento D. Pilhas comuns.
sustentável 9.1 Sem correção. O aluno deve referir que:
a reciclagem é o melhor destino a dar a
1. 1.1 Todo o lixo que contenha substâncias ou alguns resíduos sólidos; ao separar e reciclar
produtos perigosos ou que esteja os resíduos, estamos a contribuir para
contaminado, em concentrações que melhorar a gestão dos nossos recursos; a
representem um risco para a saúde humana reciclagem permite reduzir o consumo de
ou para o ambiente. energia e diminuir a poluição.
1.2 Pilhas, baterias, embalagens de pesticidas, 10. 10.1 Estados Unidos e Canadá.
lâmpadas fluorescentes, solventes,
10.2 É elevada, acima da média.
medicamentos fora de prazo, latas de tinta,
amianto, cartuchos de tinta de impressora, 10.3 A pegada elevada deve-se ao desperdício
toners, pneus, etc. de água, principalmente na agricultura
e nas atividades domésticas.
1.3 Em 2004 e 2008, foi a Bélgica; em 2006,
foi Portugal. 11. 11.1 Agricultura.
1.4 Sem correção. 11.2 Países em desenvolvimento.
O aluno deve referir: a média de produção 11.3 Países desenvolvidos. O desenvolvimento
de resíduos perigosos (cerca de 200 kg por de um país anda a par do desenvolvimento
habitante), os riscos para o ambiente industrial, pelo que o consumo de água
(contaminação do solo, dos lençóis freáticos nesse setor é maior.
e cursos de água e da atmosfera) e para a 11.4 Indústria de pasta de papel e cartão.
saúde pública. 11.5 Poluição da atmosfera, do solo e das águas
2. 
B superficiais e subterrâneas.
3. 1 R E D U Z I R 11.6 A distribuição de água doce no Planeta
2 R E U T I L I Z A R é desigual, o que faz com que uns países
3 R E C U P E R A R sejam mais ricos e outros mais pobres
4 R E C I C L A R em recursos hídricos. Também o aumento
da população mundial leva ao consumo
4. 4.1 D intensivo e à falta de qualidade causada
4.2 As normas de segurança são aí inexistentes pela poluição, impossibilitando o seu uso.
ou ineficientes, bem como a fiscalização, 12. 12.1 A
pelo que se corre o risco de estes resíduos
12.2 D
serem acondicionados e armazenados de
forma insuficiente, contaminando o ar, o 12.3 C
solo e a água. 12.4 São de simples construção, operação
4.3 Sem correção. O aluno deve manifestar a e manutenção e provocam impactos
sua opinião, apoiando-a em argumentos. ambientais mínimos.
5. 5.1 Recolha indiferenciada.

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Fontes fotográficas
Casa da Imagem
P. 17 Raposa-do-deserto

Getty Images
P. 20 Bois-almiscarados; lagartas; abutre e hiena
P. 24 Acetabulárias
P. 34 Quincaju
P. 45 Tornado

iStockphoto
P. 16 Animais na savana
P. 20 Leoa com presa
P. 24 Pelicano
P. 32 Chaminés com fumo
P. 37 Incêndio
P. 44 Tubo de escape com fumo
P. 45 Desflorestação; solo gretado pela seca
P. 54 Condutas de gás natural; energias solar
e eólica
P. 66 Serra da Arrábida; paisagem com lago
P. 70 Cabo da Roca
P. 72 Ecopontos; ETAR

PhotoXpress
P. 13 Peixe-palhaço, DJ Mattaar; batráquio,
claudiameyer; pássaro, Robert Yoder
P. 17 Floresta, Juliette Speers
P. 20 Abelha, «amlet»
P. 24 Cogumelos, L. Shat
P. 55 Ovelhas, Marilyn Barbone

stock.xchng
P. 12 Gansos a voar, Toivo Lagerweij
P. 13 Morcego, Adam Brokes; esquilo, Chris
Chidsey; nenúfar, Steve Dunn; antílopes a
lutar, Gil Ros; cato, Ria Hills; leoa com presa,
«bijtwijfel»
P. 14 Alce, Brian Lary; dromedário, «emmalemma»;
zebras e gnus, Andreas Krappweis
P. 17 Rã, Thad Zajdowicz; peixe-palhaço, Jarda
Malek
P. 44 Situação de inundação, Guru Thilak; chaminé
com fumo, Sergey Soldatov; lata de spray
P. 54 Barragem, Robert Linder

VMI
P. 20 Térmitas/Corbis
P. 65 Poço em África/Alamy

Vários
P 37 Urze, Raimundo Quintal
P. 54 Energia geotérmica, ThinkGeoEnergy
P. 55 Menina a beber água com palhinha
purificadora, Vestergaard Frandsen
P. 60 Windfloat, Principle Power, Inc.
p. 66 Aldeia no Parque Natural de Montesinho,
Maurício Abreu
P. 68 Casa na ilha da Madeira, Luke H. Gordon
P. 78 Fito-ETAR, Galen Fulford /Organica Water

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