You are on page 1of 272
Se we GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUACAO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS PLANO DA DISCIPLINA DE LINGUISTICA ROMANICA — PERIODO: 1° P. VESPERTINO DISCIPLINA: LINGUISTICA ROMANICA SIGLA: CESP0035 CARGA HORARIA: 60 horas/aula N° DE CREDITOS: 04 Do Lali Vulgarao portugues, O Latim Vulgar e as principais Linguas romfnicas: Franeés, Espanhol, italiano, Portugués e Romeno. Caracteristicas fonolégicas, morfolégicas, sintiticas e lexicais. Evolugdo comparada nas principais linguas romanicas. TH, OBJETIVOS GERAL: Do Talim Vulgar ao portugués. O Latim Vulgar ¢ as principais Linguas romani Espanhol, Italiano, Espanhol e Romeno. Caracteristicas fonologicas, morfol6gicas, sintitic Evolugio comparada nas principais inguas roménicas. ESPECIFICOS: 's Ramificagdes do indo-europeu, ¢ acerca da denominagdo Romanus/Romania, ete. © A origem das linguas roménicas. © Caracteristicas estruturais da lingua latina Substrato e Superstrato Caracteristicas fonolégicas, morfoldgicas, sintéticas e lexicais: do latim ao portugués, espanhol, italiano, francés, romeno ¢ sardo. Fontes do latim vulgar: 0 Appendix Probi « Fonologia e morfologia: do latim ao portugués ‘Aulas expositivas. Discussao das questdes para avaliar 0 aprendizado. Proposigio de pesquisas Seminérios. ‘Av: Djlna Bate, 3578 - Flores AMAZOMAS (CEP 69050-010/ Manous - AN Serd utilizado o sistema de Avaliagio vigente na Universidade do Estado do Amazonas, ‘© Instrumentos: Resumo-expandido / Prova objetiva. API — 14/3 Pareial do Resumo expandido; AP2~2/5 Resumo-expandido PF 9/5. Avaliagdo 90% de Questdes Objetivas ¢ 10% de Questiio Dissertativa. ‘VI. CONTEUDO PROGRAMATICO A origem das linguas roménicas. ‘Acerca das denominagdes Romanus, Romania, ete. Caracteristicas fonol6gicas, morfol6gicas, sintaticas e lexicais do Latim Vulgar Do Latim ao portugués, italiano, francés, espanhol ~ com incursdes do romeno ¢ sardo Fontes do latim vulgar: 0 Appendix Probi Fonologia e morfologia historicas: do latim ao portugues ‘VII. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS, a) Autores utilizados BRITO, Ana Maria; LOHSE, Birger; OLIVEIRA, Godofredo de; AZEREDO, José Carlos de, Gramdtica' Comparada Houaiss: quatro linguas roménicas, Sao Paulo, Publifotha, 2013, pg, 19-94. BOURCIEZ, E., “Le Roumain” in Eléments de Linguistique Romane, Paris, Librairie C. Klincksieck, 1910, pg. 536-591. ILARI, Rodolfo, Linguistica Roménica, Sio Paulo, Presenga, 2004, pg. 72-131. PORTUGAL, Latim: 10° ano de Escolaridade, Algueirao, Editorial do Ministério da Educacao, s. SILVA NETO, Serafim da, Fontes do Latim Vulgar: 0 Appendix Probi, Rio de Janeiro, Académica, 1956, pg. 53-183. VIDOS, B. E., Manual de Lingiiistica roménica, Trad. Francisco Moll, Madrid, Aguilar,1963, pg. 165- 240. WILLIAMS, Edwin B., Do latim ao portugués, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1986, Livraria| pg. 44-122. b) Bibliografia sugerida ALMEIDA, Antonio Ferreira de (coord). Diciondirio de latim-portugués. 4 ", Dicionéirio de portugués-latim. 2 ed., Porto: Porto, 2000. AIMENDRA, Maria Ana; FIGUEIREDO, José Nunes; Compéndio de Gramitica Latina, Porto, Porto Editora, 2003. CARDOSO, Zélia de Almeida, Iniciagdo ao latim, So Paulo, Atica, 1993. FARIA, Emesto. Diciondrio escolar latino-portugués, Brasilia, FAE, 1994. _, Fonética histérica do latim, Rio de Janeiro, Academica, 1957. MIAZZI, Maria Luisa Fernandez, Introducdo a linguistica romdnica, Sio Paulo, Cultrix, 1972. SILVA NETO, Serafim da, Histéria do latim vulgar, Rio de Janeiro, Académica, 1957. VIARO, Mario Eduardo, Manual de Etimologia do Portugués, Si Paulo, Globo Livros. ed., Porto: Porto, 2012. 2013. Parintins, 31 de Janeiro de 2022 Uninc do stad do Avozons fDi tt 3578 Poe Cee e030 010/ na AMAZONAS ‘Coordenador de Qualidade de Ensino (CEP, 69050.010 /sanous- AM TITULO DO RESUMO EXPANDIDO [CENTRALIZADO] Nome ¢ Sobrenome do autor! Nome e Sobrenome do Professor” REQUISITO: Obtengio de Notas da API na Disciptina de Linguistica Roménica RESUMO: Este resumo deve conter a importincia do tema na érea, objetivos ou proposicio, métodos {acrodologia) resultados, concluses. Deveré conter entre 35 e $0 palavras (3 lishas) dispostas em um dnico parigrafo, letra 10 em Times new Roman, espagamento simples ¢ lustificado, Palavras-chave: 4 unidades, conforme a formatagaio do resume. INTRODUGAO A introdugio deve conter referéncias ao assunto que ser desenvolvido no resumo expandido da AP2, deve ser desenvolvido em um iinico parigrafo que no ultrapasse quantidade de 10 linhas, nem seja inferior a 8, O tema do resumo expandido ¢ livre ¢ individual, as deve ser inspirado e baseado nos textos da apostila: Brito et al. (2013), Bourcies (1910), lari (2004, Silva Neto, 1956), Vidos (1963) ¢ Williams (1986). Deverd ser eserito em caracteres normais, com excegdo de nomes cientificos que deverlio estar em itilicos, letras 12 em Times New Roman, espagamento de 1,5 ¢ Justificado, e os parigrafos iniciados a 1,25 em. Tamanho da pagina A4 Normal. METODOLOGIA 'A Metodologia deve explicitar 0 tipo de estudo, local ¢ campo (se for 0 caso), periodo, técnica © anélise de dados, bem como normas técnicas e éticas (se for 0 caso) ¢ com fundamentagio tedrica metodolégica, sem citago direta superior 2 3 linhas, ¢ escrito em um tinico pardgrafo, A metodologia nfo pode ultrapassar a 8 linhas, nem deve ser inferior a 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Indicar todas as referéncias que serio utilizadas no resumo expandido completo, conforme as exigéncias do “modelo de referencias” no Modelo de Resumo Expandido da AP2. NB. Esta parcial do resumo expandido (AP1) deveri ser encaminhada para e-mail juea.edu.br em forma de anexo em um arquivo pdf na data determinada para a AP2 " Aeadémiox do Segundo Periodo do Curso de Letras do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas. voutor em Podtica e Hermenéutica pela Universidade de Coimbra, Professor Adjunto de Latim ¢ Estudos Cléssicos do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas. RALIZADO] ‘Nome e Sobrenome do autor! Nome e Sobrenome do Professor” TiTULO DO RESUMO EXPANDIDO [CE} REQUISITO: Obtengio de Notas da AP2 na Disciplina de Linguistica Romanica RESUMO: Este resumo deve conter a importineia do tema na area, objetivos ou proposicio, métodos {metedologia), resultados, conclusdes. Deveré conter entre 35 e $0 palavras (3 linhas), dispostas em um tinico pariigrafo, letra 10 em Times new Roman, espacamento simples e Justficado. Palavras-chave: 4 unidades, conforme a formatagao do resumo. ABSTRACT: translated text of resumo. Keywords: use the same words of palavras-chave, INTRODUCAO ‘A introdugdo deve conter referéncias ao assunto desenvolvido no resumo expandido, deve ser desenvolvido em um tinico pardgrafo que nao ultrapasse a quantidade de 10 linhas. O tema do resumo expandido é livre ¢ individual, mas deve ser inspirado ¢ baseado nos textos da apostila: Brito et al. (2013), Bourciez (1910), Ilari (2004, Silva Neto, 1956), Vidos (1963) € Williams (1986). METODOLOGIA ‘A Metodologia deve explicitar 0 tipo de estudo, local ¢ campo (se for 0 caso), periodo, técnica ¢ anilise de dados, bem como normas técnicas e éticas (se for 0 caso) © com fundamentagao teérica metodolégica, sem citagdo direta superior a 3 linhas, e escrito em um ‘inico paragrafo. FUNDAMENTACAO TEORIA OU RESULTADOS E DISCUSSOES Deve-se optar por um dos titulos de acordo com a natureza da pesquisa. © Resumo-expandido n&o deveré ter Capa, nem Sobrecapa, Deverd ser escrito em caracteres normais, com excegao de nomes cientificos que deverio estar em itélicos, letras 12 em Times New Roman, espagamento de 1,5 ¢ Justificado, e os pardgrafos iniciados a 1,25 em. ‘Tamanho da pagina A4 Normal. Deverd conter entre 700 ¢ 1000 palavras (isto é, entre 60 ¢ 80 linhas, ow 3 laudas). O corpo do texto deve ser dividido de acordo com os tépicos obrigatorios. T pcadémiex do Segundo Periodo do Curso de Letras do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas, SDoutor em Poética e Hermenéutica pela Universidade de Coimbra, Professor Adjunto de Latim e Estudos Clasicos do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas. Nio devers ultrapassar a quantidade de 3 laudas (excluindo daf a Bibliografia), nem deverd ser inferior a este mimero, Em caso de citagdes contendo menos que 40 palavras (isto é, 3 linhas) 0 aluno deverd destacar em itdlico ou “entre aspas”. Em todos os casos, 0 ponto final devera vir apés a indicayao do autor da proposigdo. A indicagao da proposigao é dada pelo Sobrenome, ano da publicagao ¢ paginago pode aparecer no inicio ou final da sentenga, Se no inicio, deverd indicar: conforme/segundo, ete, Fulano (ano, pg. numeragéo); se no final, entre parénteses (SOBRENOME, ano, pg. nimeragio) seguida de ponto final. NB. Nao devers ter ponto final apés a citagdo antes e depois da indicagdo de autor. Se a citagio ultrapassar a quantidade de 40 palavras, devera estar destacado: Deverd conter no méximo 110 palavras (10 Tinhas), letra 10 em Times new Rom espagamento simples ¢ Justificado, sem espagamento no inicio do parigrafo, a indic do autor da proposicao pode ser dada previamente no iim parigrafo, ou no final da Sitagdo, seguindo a mesma ordem das citagSes dentro do corpo do texto. Estas citagdes ‘no deverdo estar em itélico, negrito, ou “entre aspas”, salvo as excesbes do autor. Nao ser admitido 0 uso de indicagdes do autor em Notas de Rodapé®. Seo aluno, na obra de Fulano, citar um excerto de outro autor ~ por exemplo, se no livro de Fulano esta uma citagao de Cicero, a indicagio de autor & Cicero Apud Fulano, ¢ nunca ao contrério. Em todos os casos de citagdes, 0 mimero de linhas no deverd ser superior @ 12 linhas. © uso de quadros ipsis iteris sero contabilizados enquanto citagéo e devem ser referenciados. CONSIDERAGOES FINAIS [As considerages finais devem apresentar os resultados do estudo ¢ no deverd conter citagdes salvo as excegdes. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ‘Além das indispensiveis Referéncias da Apostila, o aluno deveri pesquisar ¢ apresentar no minimo 1 novo item, O mimero minimo de Referéncias jamais poder ser inferior a 4, ja 0 nimero méximo ¢ ilimitado, contudo, 80% das Referéncias deverio estar bastante evidentes dentro do texto. ‘As Referéncias deverdo estar em letra 10, em Times new Roman, espagamento simples € Justifieado. Indicada no final da terceira lauda e jamais em notas de rodapé. As Referéncias bibliogrificas deverdo estar em acordo com as normas vigentes da ABNT e em ordem alfabética. * Exeeto em discusses que ultrapassem o corpus do texto, Nesse caso em Letra 10 em Times new Roman, ‘espagamento simples e Justificado (assim o é toda nota de rodapé) Nao é necessiio indicar o local (fisico ou virtual) enjo encontra-se 0 texto, mas as referéncias de publicagdio. Segue abaixo descrig&es de formas mais comuns: MODELO PARA REFERENCIAS a) Uma obra de um s6 autor: SOBRENOME, Nome e Nome do meio. Titulo da obra, Cidade: Editors, Ano, b) Uma obra traduzida SOBRENOME, Nome ¢ Nome do meio, Titulo da obra, Trad. Nome © Sobrenome do Tradudor. Cidade: Eaitora Ano. ©) Uma obra contendo mais de um autor: SOPRENOME, Nome e Nome do meio; SOBRENOME, Nome ¢ Nome do meio, Titulo da obra, Cidade: Flitora Ano. 4) Uma obra contendo mais de trés autores: SOBRENOME, Nome e Nome do meio; Er Ali. Titulo da obra, Cidade: Editora. Ano, ©) Um Artigo em obra contendo orgenizador (org) ou coordenador (coord) SOBRENOME, Nome e Nome do meio. “Titulo do Artigo” in SOBRENOME, N. (org.) Titulo da obra, Cidade: Editors, Ano. Pg. Inicial-Final £) Um Artigo ou Capitulo de obra do mesmo autor SOBRENOME, Nome e Nome do meio, “Titulo do Capitulo/Artigo” in Titulo da obra, Cidade: Editora, Ano, Pg. Inicial-final. g) Um Artigo ou Capitulo de obra contendo mais de um autor: SOBRENOME, Nome ¢ Nome do meio, “Titulo do Capitulo‘Artigo” in SOBRENOME, N.; SOBRENOME, N. ‘Titulo da obra. Cidade: Editora. Ano. Pg. Inicial-final h) Um Artigo ou Capitulo de obra contendo mais de trés autores: SOBRENOME, Nome e Nome do meio. “Titulo do Capitulo/Artigo” in SOBRENOME, N. Et Alii, Titulo da obra. Cidade: Editora. Ano. Pg. Inicial-final i) Um Artigo de Revista SOBRENOME, Nome e Nome do meio. “Titulo do Artigo” Nome e Namero da Revista (ano) pg. inicial-final jj) Um artigo de Jomal SOBRENOME, Nome ¢ Nome do meio. inal. ‘tulo do Artigo” Titulo ¢ Namero do Jornal (Dia, més ¢ Ano) ps. k) Obras contendo mais de um organizador segue as indicagbes das obras contendo mais de um autor. © seu tradutor logo apés 0 titulo da 1) Todas as obras Traduzidas deverdo ser indicadas mais de um tradutor, € até mesma, incluindo as obras que possuem mais de um autor, artigos de revista. teq@uea.edu.br em forma NB. O resumo expandido deverd ser encaminhado para 0 e-mail war de anexo em um arquivo pdf na data determinada para a AP2, a AS LINGUAS INDO-EUROPEIAS. livin s2 ANG pe escoinkiinhe ORTIGM- eC E possivel que as Linguas do Mundo, em mimero superior a tés mil tenham Indo-Europeu (assim chamado porque os seus membros se estendem do norte da Tadia até o ocidente da Europa). Idiomas oriundos de Linguas indo-curopcias sf0 que € ligeitamente inferior a quatro mil milhdes. Supde-se, embora isso nao diferenciados, no decurso das suas migragbes, embora ainda se reconhegam neles seguintes (2). Germanico: 1. Germanico Oriental: * Gético: 2. Germanico Ocidental: Baixo — + Anglo-Saxénico, Inglés; Necrlandés-Flamengo, Frisicu, Attiednico (©); Baixo Alemfo; Alto ‘Alemao: 3. Germanico do Norte ou Escandinavico: + Escandinavieo Antigo: * Islandés; Noruegués, Sueco, Dinamarqués, Mtalico (ou Latino-Romanico): 1. * Osco — * Umbrico; 2. Latim — * Falisco (0 Latim dew, origem 20 Portugués (ov Galego-Portugués), 20 Castellano, ao Catalp, ao Francés, 20 Provencal, 9 Sarfo, ac Ialiano, 2% Reio-Romintico (ou Rético ou Ladino), 20 Dalmatico és Rose e | 7 Balio-Esiévico: 1 2 Baltico: * Prussiano Antigo, Litudnico, Leténico: Eslévico: * Eslévico Litirgico Antigo; Russo, Ueraniano, Russo Branco (ou Bielorrusso); Polaco; Checo, Eslovaco; Servo-Croitico, Eslovénico, Macedénico; Bulgaro, InderIrinico: 1 Irinico: * Persa Antigo, + Avéstico, Persa Moderno, Past6 ou ‘Afegane, Curdo, Tajiqie; 2. Indico: + Sanscrito, + Préctitos, Hindi-Urdu (ov Hindustani), Bengali, Marata, Penjabi, Guzarate, Bizar, Rajastani, Cingalés, Sind, Assamés, Ori, Nepali, etc Grego: * Mingico, + Homérico, * Grego Cléssico, + Grego Comum Bizentino, Grego Moderno, Caltico: 1 Amné; + * Gatico ou Gaules; Goidélico:Inlandés, Escoto (Gaélico), Manqués; . Britonico: Galés, Bretfo, * Cémico. nico: Arménice Cléssico; Arménico Moderna. Albanés: + Ihirico; Albanés Moderno, Notas: (a (6) ) As designagdes portugueses das Linguas estfo de acordo com o Vocabulirio de Lingua Portuguess de F. Rebelo Gongalves, Coimbra Bditora, 1966, 0 Dicionirio da Lingua Portuguesa (2 01) de Cindido de Figueiredo, 14.* ed, Lisboa, Liv. Bertrand, 1948, ou, na falta de registo, com @ analogia, Uma cruz (*) antes de uma lingua indica que ele, no momento actual, jéestd extinta. ) Dialecto do Neerlandés, tornado lingua dos Afticinderes, is'o é, dos descendentes dos colonos holandeses jé nascidos na Africa do Sul (Unio Sul-Afticene). fo adeptada de: Pei, Mario — The Story of Latin Romance Languages, Nova lorque / Torenta sper & Row, Publishers, 1976. Invo-curorey al ee el Seed Acvors Genealégica da Familia {ndo-Europeia 19 MANUAL DE LINGUISTICA ROMANICA icin teliana por B, MOLL in Resl Asadente Pepi Weberson Grizoste BIBLIOTECA POETICA E HERMENEUTICA AGUILAR - MADRID CaritcLo PRiMERO LAS DENOMINACIONES «-ROMANUS., «ROMANIA», ETC. El adjetivo Jatinus, derivado del nombre Latium, tenia dos significados. Por una parte designaba a los Latini, esto es, los pueblos que, si bien estaban unidos a los romanos, durante los primeros siglos de la historia romana habian estado a me~ nudo en lucha con Roma; y por otra parte designaba el latin, Ja latina lingua, que originariamente no era sino la lengua de Roma y quedaba limitada a la orilla izquierda del Tiber, La denominacién latine lingua era usada mucho mAs frecuentemente que romana lingua, para indicar la lengua hablada por los TO- manos. El adjetivo romanus tenia en su origen, en las expresio- nes, del tipo civis romanus, populus romanus, un significado étnico y politico. Romani se llamaron pues en ‘un principio los habitantes de la ciudad de Roma, en oposicién a fos latinos y més tarde también a los otros pueblos del imperio romano, como los etruscos, los oscos, los griegos, los galos, ete. Mientras el derecho civil romano se ‘ha difundido vez més con la expansién del poder de Roma, yomanus habla mantenido so. lamente, su originario significado politico. Cuando, gracias all edicto de Caracalla, todos los habitantes del imperio romano se convirtieron en sbditos y todos fueron Hamados romans, este nombre tomé un valor colectivo y fueron designados con él los pueblos mas diversos *. El nombre Romanus, aparte de su significado politico, se usaba también en relacién con las condiciones lingiisticas, puesto que todos los habitantes de cualquier lugar del imperio tomane que hablasen el latin eran lamados Romani. Del nom. bre Romanus (en la parte occidental) y ‘Poyaioc (en la parte oriental) se han formado los nombres de Romdnia en oceidente ¥de"Poyavix en oriente. Roménia, una denominacién abreviada en lugar de orbis romanus o de imperium romanum, construida sobre el modelo de Gallia, Graccia, Britannia, aparece docu ineaGigeaR Ramen! Romana, Lngws romano, Ramanivn, en Meteages istiques publide par 3 A : i Savs-Lopez: Orig, pp: be; Thadeavmn: Orig. pp 9860, eigen oe - 465 a 400, tas DBNONDSACIONRS «ROMANUS, sROMANIAD i i raul Orosio *. Con ‘mentada por primera vez en el siglo v en Pad mentada por Fiperio romano y de su wnidad politica, Pomc aide del imperiic ae fines del siglo v, perdieron complete, y, Romania, ecificado politico y, mantuvieron con wn (ry mente tgrieo solamente el significado lingiistica ¥ ch rural: Color ister ilamaron los que hablaban latin, © mejor wel oe Roman sta, 0 sea, 105 que hablaban romane romanics XePie mana ling © contraposicion a los Barbari, sobre, 2000 os, amente Pymdnia se convirtié en la deneminacién, de una germanos Iifatica, capiritual y cultural, esto es, det mundo unidad lingeredero de la civilizacién romana en contrapodte sr roe rharia >. Romanus ¥ Romdnia ya no fueron, Pu, desde 4.12 Jae del imperio romano, denominaciones étnicae ‘0 politicas, ta cide aquel tiempo hasta hoy vienen teniendo un significado uramente cultural y lingiifstico *. ee a paramente colteomanus, ya a partir del latin arcaico, s© sso e fe. France; frangais < franciscus o francensis). El nombre germénico de los longobardos, Langbart, Langbard, fue latinizado en Langobardus o Longobardus y cambiado en Tombardus, Con el nombre de Lombardia se abarcé no solo la yegién italiana del mismo nombre, sino—sobre todo en Fran- Gs—toda la Italia septentrional y'la Toscana, y el nombre de Tombardo en la edad media resulté alguna vez, sinénimo de “italiano”, Que el nombre de una raza germAnica hubiera podido convertirse en el nombre del territorio de todos los pueblos Somdnicos, aparece claramente en el pasaje citado en la p. 166, hota 1, d¢ Paulo Orosio, originario de Espafia, segdn el cual Ja Romidnia estaba a punto de Ilamarse Gothia, probablemente for el nombre de los godos que dominaban Espafia *. Los hechos expuestos hasta ahora en este capitulo pueden jlustrar de la manera siguiente el origen de la Romania y de las Jenguas romanica: {fa denominacién Romanus pudo legar a ser, ademés de un concepto cultural, también un concepto politico inicamente Gonde los lazos politicos faltaron del todo o estaban completa- jnente relajados. Este fue el caso en el occidente para los reto- 5 fe es uaa contiouacién completsmente popular del latin ace ae eae dat opens en Tomaso onto ‘Al indo. de Tama, ora suai ate el ego wv", ne puede lot en lon texton rama Seen as rod Ba frm so Gober Trane ea ee Oonor nami tae enechaments on correspondence te. on cen and pollen dis cami foe avo rumda emia tamben Fe nnciee Scatino, incluso sgnificabs “esclavet (Mrvex-LOsxe: REV, 737s Be Pare em meer (Ee somo al nombre nacional de fos rere ae een coglal hisiiny, Dusapest 108, fae LIIV, pp. 10; Fee et duck de aldhok Dicks Teajandban (Romance, mist. 1 Lime: oven Dacia Prjans), Budapest, 1085, p25 8, Poyeante: Lor eae ae a cons ta formation at Pevuation deta lange rowmaine, Sep, see Te iganie, Bucaret, 1033, p22: E, Gausenes: Romain #1 Tene earn sec Wiseencehofion ind der Literatur by Bains, 08d Pasta, he Sed ten 2, po TAstineene: ON. pp. 126-107), Te erste. A somanedy Cacia ds 2 entimutas (Die Urheiat der Rum nen wad He enitwetatfrae), Budapest 493, pp. 15AG; L Taste, Romaahn eae pene Cinguas pp. 231 9 ngs PupcARiU: Le 8. p. BY POSCARIG: Fie erates Taouiavive, Ove, pp. 165-120 | IAS DENOMINACIONES (ROMANS), sROMANTAD 469 rromanos de Suiza y en oriente para los rumanos. Estos dos pueblos roménicos, en los cuales no existia homogeneidad social, que no posefan grandes cfudades que pudiesen cumplir Ja funcién de centros politicos, administrativos, culturales, religiosos y comerciales, se denominaron a si mismos con el nombre genérico de Romani, romanice (rum. Romdni, xét. pievel romontsch), para distinguirse de los Barbari. En las demés regiones roménicas la situacién politica era distinta, puesto que después de la caida del imperio romano habian visto restablecida la cohesién estatal gracias al dominio germa- nico. Pensemos en la potente unién estatal romano-franca en Francia y en los reinos longobardo y gético en Italia y Espafia repectivamente. En estos tres paises, donde los francos, los Jongobardos y los godos eran los duefios, una _denominacién genética como Romdnia ya no tenfa ningin sentide; solamente fos nombres particulares Francia, Longobardia, Italia, Hispania podian expresar la nueva situacién politica. Vemos muy clara- mente la contraposicién polftica entre la aristocracia franca dominante en Francia por una parte, y por otra los rumanos némadas sin ningtin lazo politico estable, en el hecho de que el fr. franc significa ‘libre’! (cfr. las derivaciones francesas Sranchir, affranchir y elit., esp. y port. franco ‘libre’) *, mientras ‘que el rum. romdn tiene el significado de ‘pastor’ y de ‘esclavo’. AU prevalecia el nombre de los libres dominadores francos; aquf, los rumanos, oprimidos por los eslavos y vagabundos, eran designados con el antiguo nombre tradicional de Romani Aqui la denominacién politica romanus se continéa hasta hoy ia; alli desaparece en la época carolingia « En el reino de tos francos, en el cual Romanus debié ceder como denominacién politica, pasé 2 expresar un concepto lingiistico y cultural, y desde él clima cultural romano-franco (carolingio) el término ‘lingiiistico y cultural francés romanz se irradia a su alrededor. Incluso Italia, de donde venian Roma y Romanus, recibe del francés su romanzo (véase p. 167). La razén de este interesante fendmeno es probablemente, a mi entender, la dominacién germénica (éranca) en Francia. Como veremos mas adelante (pp. 224 y sig.), ninguna tierra rominica ha sido ger- manizada tan profundamente como el norte de Francia, y por consiguiente ocurrié que precisamente en Francia y no en otra tierra romdnica habfan sido creadas las premisas y podia surgir la exigencia de desarrollar romanz como término lingitistico- cultural para designar Ia lengua romance. ‘Aceroa de cate significado, cfs. Taotravin: Orig, p. 125. * Mever-Lonxe: REW, nim, 3483. Zi fe tambien Tatase Rémaiah, 26 Para confirmar este punto de vista, recordemos que la apa- rick a Minbre ‘Deutsch (lingua theodisca) probablemente sion agar asimismo en el reinto. de los frances, mas particular- tO eee cu parte occidental. La denominacién theodéseus, en Tleats, cegin la tesis de J. L. Weisgerber, habria surgido eh 12 cree oceldental del reino de los francos hacia Ja mitad det Bio VIII por la, necesidad de dar una clara denominaciOn ta Ge gua gormanica en cl ambiente bilingtle romano-francén. ene | Bete famoso bilingiismo, sobre el cual deberemos insistir (ee uae y sig., 992 ¥ sig.) en este punto de unién de Tas rela (oP ee nice ios getmanos y romanos, se ha despertado proba Clones entho sole da consciencia del propio valer» por parte de Pewermanos (alemanes), sino también, a nuestro entende®, por parte de los romanicos, y se ha contrapuesto no sole la.dingwa Parulisca (en ven de jranchn) a la lingua romana, sino que se saeciseaio también @ pleno desarrollo el concepto de romdnico *. Hex atina, vemos que el estudio de las denominaciones Roma- ausy Romdnia, ete., puede servir de introduccién al clima cultu- ats Roma derivan ef mundo fomanico y Tas lenguas romances. ara is denoainacloses Romans, Romdnia, te, vias, tambiln par rats es denen htae, bre toto C. Pan Roman, Romande, int sitet daton Ing r per tingusiues pulls par AX Reqs, Pal ea a Cer pps ree) A Danwnererax: Cure de Gram: 100 a ri, 1, Phonan, Pare, 1002 pp. 10-8 rare Matra sacra: Ong pp 11043, 168. 7 Hl ipo Ceslomagno afirmaba en BOL, cn tars lowbaids, ae, Maen ect HRS. scomonts nvcestaba esta palabra para poder distingulr = gos. theodisce, Evia ae rgesto que los frances eran pilingdes yuna parto de clos mnico del rome Gar F. KLvee-A, Goran: Elymologivches, Worlarbuch, 37 Sa rae: Berlla-Leiprig, 4084, p. 102), 7, por cousignicnte, para fadh- deutichen Serena. gorménice Ps servia la denominacion de franc, sino la Ge flemin (theodésce). imei aa seme ag 1 Me a tn ee a Sah ae aa tan mag es tact teh fa isan coi areata a her Gens Mc at, ee ge, SC eds ee Senegal te Capituto SeGuNDo EL ORIGEN DE LAS LENGUAS ROMANICAS {. LA ROMANIZACION Es un hecho que no necesita comentarios, que con 1a expan- sién del poder de Roma, con la fundacién del Imperio romano y consighientemente con la introduccién del latin en los terri- Yorios conquistados, se puso el fundamento para las lenguas ro- mances. Hacia 272 antes de Cristo, toda la peninsula itd- Tica del sur de los rios Macra y Rubicdn cae bajo el dominio de Roma; en 241 Sicilia, en 238 Cerdefia y Cércega, en 215 el Vé- Rom ede 197 la Hispania; en 101, la Galiacisaipina; hacia 167, Ja Dalmacia; en 146, el Africa después de la caida de Cartago: en 120, la Galia meridional; en el afio 50, Ia Galia septentrional; en el afio 15, la Retia, y finalmente, en 107 después de Cristo, bajo Trajano, la Dacia * Estas fechas, cominmente aceptadas, no indican el tiempo en que el dominio de Roma empezé y fue completado en los teritorios nombrados. En Cerdefia, por ejemplo, donde la conquista comenz6 el 238 antes de Cristo, la romanizacién apenas estaba completada hacia mediados del siglo I después de Cristo *. La ocupacién de Hispania fue una empresa diffcil y ‘duré. unos doscientos afios. Primeramente fueron ocupadas las Jocalidades del Nordeste, en la costa catalana. Después del pri- mer desembarco en Ampurias (218), en el Angulo norteoriental Ge Espaiia, los romanos habian ocupado Tarragona. Siguié después la ocupacién de Sagunto (215) y de Cartagena (208), mas tarde la de Andalucta. Al Norte se ocupé Jaca en 197 y el territorio lusitano entre los afios 191 y 185. Solo en el 19 antes de Cristo y después de someter a los céntabros, Asturias v Ga- licia, quedaron puestas las premisas para une definitiva roma- nizacién *, + Wanrbune: Orig., pp. 30-37; Bearout: Profilo, pp. AL-14; Battistt: Avr. pk; Tacraavint Orig P83 Wacxen: Ling. sarda, p. 6 2A Bupinanny: Dis dusbreiteng der latetnischen Spracte ier Tel die Provinson des romischen Reiches, Berlin, 1884, Gr. Epp. 4205, ‘Pp. 65-67; C. GERLAND, en. Wy Lovee, Orig., pp- 82-34; H. Maxzm: Butrdge sur sprachlichen at 172 También se sabe que la romanizacién no fue igualmente profunda en los diversos territorios, y que mientras algunos de ellos, por ejemplo, el de los Alpes desde el San Gotardo hasta el este ‘del Brennero eran romanizados superficialmente, otros, como la Galia e Hispania, han suministrado a Roma la seleccién, intelectual y pueden gloriarse de hombres como Terencio Va- 1rén Aticino, Cornelio Galo, los dos Séneca, Lucano, Quinti- Kano, ete. * 2Gémo fue posible que en el tiempo relativamente breve de tres siglos la lengua y la civilizacién de Roma se hayan hecho y hayan permanecido siendo las de pueblos tan diversos en un territorio tan extenso? A esta pregunta solo se puede responder que se trata de un fenémeno tnico de expansién, que no puede tener otro nombre que «romanizaciéne. Las victorias de Roma eran de cardcter puramente politico y econémico. La’ conse- cuencia de las victorias politicas era el ejercicio del derecho romano, al cual Roma estaba muy apegada. Roma no tuvo nunca el propésito de asimilar los pueblos vencidos con la fuerza en lo que se refiere a la lengua y a la religin, y por tanto, no procuré nunca imponerles la propia lengua, sino que, por lo contrario, consideraba alli el uso del latin por's{ mismo como un honor. Puede bien comprenderse que el ejército romano, en. lo que se refiere al latin, haya ejercido una poderosa presién sobre la poblacién de los ferritorios conqnistadas; pero no puede ser considerada como una constriccién, porque no estaba regu- lada oficialmente ni impuesta desde las alturas?. Aun cuando Roma se mantuviese en una actitud nada hostil a la Iengua ‘gélica, por ejemplo, naturalmente era necesario que los tratos con las autoridades se efectuasen en latin. La aristocracia ga- lica, para poder conservar sus privilegios en el Imperio, adopté el latin en interés propio y envid con gusto a sus nifios ‘a Italia, de donde regresaban atin mis romanizados * licderung der Pyrentenhatbinstl und ihrer Matorischan Begrindung, Hamburgo, £990, pp. 88-91; Gancia vx Denoo: Manual, pp. 28.90; Lavesa: Hct, pp. 3043; V. BuntotDi: Colaniscartoni nell'aniico Mediterranea occidentale alla Yuce deg ‘pail tnguetict, Nipoles, 1990, pp- 193-9 si Pa Moomarr: Usabriteng pp. TOTTs L12 y sig; Waxsnons: Orig, pp. 13,81 + Roma persignié a Jos druidas ea la Galia no por sv seligién, sino porque cjerian Ie juridiecin, que debeciastibuinee alos prctoresromanos, ala manera ilcs,o bien porque tu sentimiento del derecho ec eublevo contra el uso de vie- Etnas'teomanas ds lon droidas en rus sacri ou Wann: Org, 38). Sobre la tolorante penetracién de los romans, ir, por ejemplo, Vossrak ‘Einjyp. 20, y Taotiavnsss Orig, Pp-O1-03 E ‘Wao: dmerikSpam, eB Reistors., 1, p. 243 “Waxraunc: Orig, pr AG Mamie Lamgucey py 112. 12a nowantzaciéss 3 Con esta conducta de los romanos respecto a los pueblos so- motidos esté de acuerdo la denominacién Romanus, Roménia, In cual, originariamente un término de valor puramente politico- juridico, gracias a la romanizacién—es decir, gracias a la to- Jerante penctracién cultural y lingiifstica de Roma—, después de su desaparicién como entidad politica, se ha convertido y ha petmanecido siendo un concepto cultural y linglistico para designar Ia civilizacién romana (pp. 165 y sig.) ‘Uno de los factores mas notables de la romanizacién ha sido el ejército romano. En Tliria y en la Dacia, el latin siguié las huellas de las legiones romanas; los elementos latinos en Oriente, por ejemplo en el griego, se deben al ejército romano *. Las z0- nas militares, las colonias de veteranos, los matrimonios de sol- dados romanos con las mujeres indigenas eran los vinculos mas poderosos para Ja difusién del latin *, Las colonias de veteranos, a partir del afio 206 antes de Cristo, ejercen en Espafia por ejem: plo, un fuerte influjo sobre 1a romanizacién; la zona militar en Ia tegién del Rhin, otra zona marginal, ha promovido fuerte- mente la expansidn del latin, Al lado del ejército, mercaderes y terratenientes, funcionarios y empleados de la Administracién vomana tuvieron una parte importante en la romanizacién, y hubo naturalmente una fuerte inmigracién romana también de otras diversas categorias de hombres *, Podemos ilustrar mejor esta romanizacién si la observamos a la luz de otra eomanizaciém, la de la conquista de la América Central y Meridional, que se ha desarrollado unos quince siglos mis tarde y respecto a la cual estamos, naturalmente, mejor informados, El imperio colonial espaol en América’ estaba fundado sobre una base militar. Los militares han tenido una parte importante en la difusién del espaiiol. Los conquistadores Hernan Cortés y Francisco Pizarro habfan fundado en todas partes de América Central y Meridional los Hamados presidios, establecimientos militares, 'y entregado tierras a los coloniza- dores con Ja condicién de que estos se casasen con mujeres in- digenas. De esta manera surgieron colonias militares constitui- das por viviendas y edificios publicos a los cuales a veces se han afladido fortalezas. La tierra fue repartida entre los colonos y cierto niimero de indios esclavizados. A medida que estas Primitivas colonias militares se habian difundido, se convir- tieron en centros de agricultura y de comercio y aseguraban + Waawun: AmeriB-Spas, on Meistore., IL, p. 248 # Mricuer: Langues, pp. 412-443. * Wawex: Amerih."Span., on Meisterw., TL, p. 248. ¢ Mustuat: Langues, p. 113; Barnisnt: Avo, pe +E, Winpsen, en Gr. I, p. 880; Wanrsuxc: Orig., pp. 37-53,

You might also like