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PROJETO GEOMETRICO DE ESTRADAS UNIDADE | INTRODUCAO AO ESTUDO DE ESTRADAS, SEU PROCESSO HISTORICO E PROJETOS RODOVIARIOS Apresentagao Bem-vindo (a) a nossa primeira unidade! Abordaremos nesse encontro, um histérico Sobre a Evolugéo do Planejamento Nacional de Transportes, malha rodovidria, condi¢éo das estradas, estudo ao projeto de Engenharia, rodovias e legisiacao em vigor. Objetivo da Unidade: Conhecer a Historia do Planejamento Nacional de Transportes, os dados governamentais da maiha rodovidria, as condi¢des das estradas Brasileiras e a legislagao em vigor de projetos e rodovias. Obs.: Inicialmente a disciplina deveria se chamar Projeto Geométrico de Rodovias ja que 0 Codigo de Transito Brasileiro (1997) considera o termo “estrada” para designar uma via rural néo pavimentada, ao passo que o ter- mo “rodovia” significa via rural pavimentada, situacao utilizada para realizac8o dos projetos geométricos. Fig. 1- Estradas Fonte: http://www. logisticadescomplicada.comv/pesquisa-infraestrutura-parte-2-rodovias-brasileiras/ ‘TRECHO DA MUSICA: As Curvas da Estrada de Santos, Compositor: Roberto Carlos - Erasmo Carlos ‘Se acaso numa curva Se vocé pretende saber quem eu sou Eu me lembro do meu mundo Eu posso ihe dizer Eu piso mais fundo, corrijo num segundo Entre no meu carro na Estrada de Santos ‘Nao posso parar E voeé vai me conhecer Eu prefiro as curvas da Estrada de Santos Voos vai pensar que eu ‘Onde eu tento esquecer Nao gosto nem mesmo de mim Um amor que eu tive e vi pelo espelho E que na minha idade Na distancia se perder ‘Sé a velocidade anda junto a mim Mas se 0 amor que eu perdi ‘$6 ando sozinho € no meu caminho Eu novamente encontrar, oh ( tempo é cada vez menor As curvas se acabam e na Estrada de Santos Preciso de ajuda, por favor me acuda No vou mais passar Eu vivo muito sé No, néo vou mais passar, oh Fig, 2 Modos histéricos de transportes Fonte: http://wvw.dhit gov briplanejamento-e-pesquisa/historico-do-planejamento-de-transportes 1.1 Hist6rico Sobre a Evolucao do Planejamento Nacional de Transportes Apesar da pratica de planejamento de transportes no Brasil existir desde o Império, a adogao de planos de viacao foi preocupagao de muitas personalidades, embora a histéria tivesse de esperar até 0 inicio da Republica para que o Estado brasileiro tomasse alguma iniciativa no preparo desses planos. Apés a frustrag4o com relac&o ao primeiro plano geral, fruto de uma comissao composta em 1890, continuou-se a adotar programas independentes para cada modal, e somente em 1934 0 pals adotou formalmente um Plano Geral de Viacdo, criado no Governo de Getiilio Vargas, era de natureza multimodal, desde ento, a prioridade conferida pelo governo & modalidade rodoviaria comecara a se revelar. No entanto, a pratica de planejamento, mais sistematica e recorrente, comecaria apés a Segunda Guerra Mundial @ se consolidaria, definitivamente, no Regime Militar, onde gozou de alguma estabilidade institucional, conforme dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (ONIT) em seu breve historico Sobre a Evolucdo do Planejamento Nacional de Transportes (http: /www.dnit.gov.br/planejamento-e-pesquisa/historico-do-planejamento-de-transportes), a VIACAO NACIONAL reerovs costenres Berm naveonpso LUV Fig, 3 — Primeiro Plano Geral de Viagéo Fonte: http://wvw.dhit. gov briplanejamento-e-pesquisa/historico-do-planejamento-de-transportes O DER de sao Paulo explica em seu Breve Histérico do Desenvolvimento de Projeto Geométrico, contido nas notas técnicas de Projeto Geométrico que no inicio da década de 30, varios paises passaram a projetar e construir vias rurais e urbanas destinadas exclusivamente a veiculos automotores. Na época, os préprios construtores ou autoridades rodovidrias estabeleceram principios e critérios especificos de tracado para a construco de cada rodovia importante. Alguns marcos notaveis foram a introducéo do conceito de velocidade de projeto, apresentado pela primeira vez nos EUA em 1930, e a publicacdo na Austria, em 1935, do primeiro manual rodoviario, intitulado Guidelines of Modern Roads with Mixed Traffic. Os anos seguintes foram marcados por grandes avancos. O primeiro manual da Alemanha, Preliminary Guidelines for the Design of Rural Roads — RAL, foi publicado em 1937. Em 1940, a entéo American Association of State Highway Officials - AASHO publicou sete documentos estabelecendo formalmente as premissas e critérios que passaram a constituir o primeiro manual, abordando aspectos especificos do projeto geométrico de rodovias. O manual da AASHO de 1940 foi atualizado e complementado em 1954, 1965 e 1971; desde entéo vem também sendo revisado e complementado pela American Association of State Highway and Transportation Officials - AASHTO (AASHTO Associacao Norte-Americana de especialistas rodovidrios e de transporte, anteriormente denominada de AASHO), com as publicagdes de 1984, 1990, 1994 e 2004. Muitos de seus critérios esto baseados em leis da Fisica e em hipdteses e premissas conservadoras assumidas para 0 motorista, o veiculo e a via Embora algumas premissas tenham mudado em versées mais recentes do manual da AASHTO, a maior parte dos modelos basicos considerados continua igual a da verséo de 1940. No Brasil, os primeiros textos técnicos e instrugdes de ac4o para o projeto geométrico de rodovias surgiram nos anos 40 e 50, baseados, em sua maioria, em tradugdes de publicacées estrangeiras As Portarias n°. 19 e 348 do Ministério da Viac&o e Obras Publicas, de 10/01/1949 e 17/04/1950, estabeleceram o primeiro conjunto de “Normas para o Projeto de Estradas de Rodagem”. Em 1957 a Editora Cientifica publicou a 19. edicdo do “Curso de Estradas — Estudos, Projetos e Locagao de Ferrovias e Rodovias” de M. Pacheco de Carvalho. Os primeiros manuais de abrangéncia nacional surgiram nos anos 70. A versdo mais recente e difundida de tais publicacdes é o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais, que foi editado pelo DNER em 1999. Dentre outras varias publicagées deste 6rgao, destacam-se as Instrugdes, Critérios e Normas integrantes dos Manuais de Servigos de Consultoria para Estudos de Projetos Rodovidrios, de 1978. Estas publicages sofreram poucas atualizacdes e complementacées nas ultimas décadas. Mais recentemente, em 2005, 0 DNIT, através do Instituto de Pesquisas Rodoviarias - IPR, publicou o Manual de Projeto de Intersegdes. O DERISP foi um dos érgaos pioneiros a estabelecer e difundir critérios e parametros de projeto para rodovias rurais, tendo publicado na década de 60 um compéndio com tradueao e adaptacao de normas americanas e francesas para o projeto de autoestradas, elaborado por equipe de técnicos que integrou a Comissao CMG-44, NOTAS TECNICAS DE PROJETO GEOMETRICO - DER/SP De acordo com os dados da Evoluc&o Historica dos Planos de Viacao do Ministério dos Transportes: Em 1937, foi criado o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Nesse mesmo ano o novo érgao apresentou um plano de viacdo, acentuando a politica rodovidria em detrimento a ferrovidria, sem grande repercussao. Fig. 4 — Plano Rodoviatio do DNER Fonte: Ministérios dos Transportes -Planos de Viago -Evolucao Historica Em 1944 foi criado o Plano Rodoviério Nacional — PRN, que pretendia fundamentalmente, ligar 0 pais de Norte a Sul e cortd-lo em outras direcdes, estendendo sobre 0 territério nacional uma trama de vias de comunicagao eficiente. Trata-se do primeiro plano rodoviatio aprovado pelo Govemo Federal e estabelecia os principios gerais da politica administrativa rodoviaria. Em 1973, por meio da Lei n® 5.917, foi concebido e aprovado o atual Plano Nacional de Viagdo — PNV. Nele esto conceituados os sistemas nacionais rodoviarios, ferrovidrios, aquaviérios, portuarios e aeroviarios. Inicialmente estavam previstas revisdes quinquenais do PNV, que até o momento nao ocorreram. Na atual legislacdo esté determinado que as rodovias do Plano Nacional de Viacao devem satisfazer no minimo a uma das seguintes condicdes: a) ligar a Capital Federal a uma ou mais Capitais de Estados ou Territérios ou a pontos importantes da orla ocednica ou fronteira terrestre; b) ligar entre si dois ou mais dos seguintes pontos, inclusive da mesma natureza: -capital estadual, -ponto importante da orla ocednica; -ponto da fronteira terrestre c) ligar em pontos adequados duas ou mais rodovias federais; 4) permitir 0 acesso: -a instalagées federais de importancia, tais como parques nacionais, estabelecimentos industriais ou organizagdes militares; -a estancias hidrominerais a cidades tombadas pelo Instituto do Patriménio Historico e Artistico Nacional e pontos de atracdo turistica notoriamente conhecidos e explorados; -aos principais terminais maritimos e fluviais e aerédromos, constates do Plano Nacional de Viagao; ) permitir conexdes de carater internacional. Em 2001, foi extinto o DNER e criado o DNIT, que tem como atribuicdo a execucao da Politica de Transportes estabelecida pelo Ministério dos Transportes, dentro da sua esfera de atuacao relacionada a seguir, conforme determinado na Lei n° 10.233/2001: |- vias navegaveis; Il —ferrovias e rodovias federais; Ill — instalagdes e vias de transbordo e de interface intermodal; IV - instalagdes portudrias fluviais e lacustres, excetuadas as outorgadas as companhias docas. 1.2 —Malha rodoviaria e Transportes. Qual seré a maneira mais vidvel e econémica de transportar pessoais e mercadorias no Brasil? Ferroviario. Aquaviario Rodoviario. Aéreo Dutoviario Fig. 5 - Figuras da internet e criagao minha, como proceder? Figuras da internet e criagao minha (OBS.: USAR UMA OU OUTRA). 1.2.1 Movimentacao Anual de Cargas e Passageiros. MATRIZ DE TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL m= Rodovisrio (61,19) tm Ferrovisrio (20,79) =Hidrovidrio (13,656) we Aerovidrio (0,436) m= Dutovisrio (4.2%) Grafico 1 - MATRIZ DE TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL Fonte: http://www.ent,org.br/imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Boletim Estatistico/boletim_estatistico_julho.pdf MATRIZ DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO BRASIL sm Rodoviro (63.4%) mF erro (0,7%) Ie idrosdrio (0.2%) mAcroiro (45.7%) mDutovidrio (0%) Grafico 2 - MATRIZ DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO BRASIL Fonte:http:/imiww.cnt org, br/lmagens20CNT/PDFs20CNT/Boletim20Estatistico/boletim_estatistico_julho.pdf Fig. 6 - Excesso de Passageiros Fonte: hittp://g1 .globo,com/pb/paraiba/noticia/2011/10/veja-flagrante-de-20-trabalhadores-em-carroceria-de-6m- em-joao-pessoa html Fig. 7 - Excesso de carga Fonte: http://humorveridico blogspot,com,br/2010/09/excesso-de-carga,him! oa ay Fig. 8 - RODOVIA PEt FONTE:http //agenciat’ NAMBUCANA, n briteu-exige-devolucao-de-r-125. ccontrato-com-oas-e-mendes-junior! 1.2.2 Malha rodoviaria Internacional © Brasil tem 1.712.481 Km de rodovias construidas e esta na quarta colocac&o atras dos Estados Unidos com 6.493.355 Km, da India com 3.851.440 Km e da China com 1.809.829 Km. 100 Lunda Russia Canada Estados Unidos —_Brasil Australia México 8 é 8 Participacdo dos modais de transporte MFerrovia MRodovia Hidrovia Grafico 3 - COMPARATIVO DAS MATRIZES DE TRANSPORTE INTERNACIONAIS, Fonte: Eixos do Desenvolvimento Brasileiro - Transporte Ferrovidrio de Cargas — IPEA (2010) 1.3 - Infraestrutura Rodovidria: Pavimentada, ndo-pavimentada e planejada (valores ou graficos) mPayimentada (12.5%) 214.249,4 km Nao-Pavimertada (79.8%) 1.366.932,1 km ‘© Planejada (7.7%) 431.299.2 km Grafico 4 - Infraestrutura das rodovias Brasileiras Fonte: SNY, 2011 1.4 - Condigdes das estradas Video: Jornal Nacional - Condi¢ées das Estradas Brasileiras Rodovias brasileiras esto em péssima situacdo - video Gazeta (Tenho este video) Cur ee ied federais mais perigosas FIG. 9 - Ranking das Rodovias Federais mais perigosas Fonte:httpi/lextra globo com/noticias/brasilferias-seguras/ranking-das-estradas-mals-perigosas-do-brasil-dicas- de-transito-confira-infografico-9515488. html DSCC Laity PROCLAMACKO SEMANA DAREPOBLICA SANTA ao CoRPUS cHRISTI | NU FIG. 10 - Mortos nas estradas nos feriados Fonte:http://extra.globo.com/noticias/brasilfer de-transito- fografico-9515488. htm! LM eguras/ranking-das-estradas-mais-perigosas-do-brasil-d Poe ena doa races emir! Preeedakrauen eevee gas sagen, wm cae rey preneecnyel eee eerorootty emer en i ener even cts Peary rere ere ern) pore Pyeng Crd adders res, dzdo com earns FIG.11 - DICAS DE TRANSITO Pom tera | oer) tt peer pet) G2 Pn aero eee) perenne iy paeeirer ery ore — Scot Phew cs perry rete Plated pre eye pees Pt) CO ed ee Fonte: _http://extra.globo. com/noticias/brasilferias-seguras/ra dicas-de-transito-confira-infografico-9515488. html ’ng-das-estradas-mais-perigosas-do-brasil- Uma pesquisa divulgada pela CNT (Confederacdo Nacional do Transporte) e pelo Servigo Social do Transporte e Servico Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Se- nat) apontou que mais da metade das rodovias brasileiras pode ser considerada de qualida- de ruim, péssima ou regular. roc Gtimo 11743 Bom 2178 Regular 28.327 Ruim 16751 Péssimo 8.148 el] ‘Tabela 1 - Condigdes das Estradas Brasileiras Fonte: CNT, 2012 O estudo considerou 100% da malha rodoviaria nacional — ee 9.454 99 26.200 204 31.990 33,4 19.412 20,3 8.651 9,0 rt Ne i 0 ‘ou 92.747km de extensao — tanto de rodovias federais quanto estaduais e também as operadas por concessionarias. O levantamento considerou 1.802km a mais em relacdo ao ultimo levantamento anterior. Em nota, a CNT informou que o estudo considerou para analise as condicdes confor- me aspectos perceptiveis aos usuarios, tanto em relacao a pavimento, por exemplo, quanto a sinalizagao e a geometria da via. Fig. Condigdes das Rodovias por Regio do Brasil ticadescomplicada.com/pesquisa-confirma- hi Brasil EEE 12,6% es 30% ‘ees 30,5% a 18,1% ME 8 8% Sudeste sul ee 24.6% es 19,7% 30.7% 28.2% ee 132% ee 10, 7% 92.6% Centro-Oeste Norte 0% 10.8% —{$ ee — re 26,74, ee 31,8 91% re 232% Motima boa regular ttp:/Amnw. essima-qualidade/ OBS.: PARA CONSULTAR AS CONDIGOES DE_UMA VIA EM SEU ESTADO E SO ACESSAR HTTP://WWW.DNIT.GOV.BR/ - CONDIGOES DE VIAS - POR ESTADO - CLICK NA RODOVIA PARA VISUALIZAR AS CONDICOES. aayysagaral {1 Ans do agua i ab een do aga. Rosas (2 Arn doa ove ab feoo do grr delta da Cia, (3h Mg ors de sags consi anal ca incu LV (C0, (4 Cerio wm bene nde HO (2.08085 0), (5 Ast dev oo Go prazane PTE (7. Fig.: Evolugao da condig&o malha Rodovidria Fonte: DNIT, 2011 1.4.1 - As consequéncias dos problemas com as Rodovias: - Efeito Inibidor ao desenvolvimento de atividades econémicas; - Perda de um dos maiores Patriménios do Pais, construido ao longo de anos, com recursos da Uniao; - Eleva Consumo de combustiveis; - Elevacdo do indice de acidentes; - Acréscimo no tempo de viagem; - Acréscimo do custo de fretes e prego das mercadorias ao destino final e aumento das passagens rodoviarias; - Aumento no custe operacional de veiculos Video: Falta de conservacao de rodovia gera reclamagao em Volta Redonda, RJ http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2013/08/falta-de-conservacao-de- rodovia-gera-reclamacao-em-volta-redonda-rj.htm! 1,5 - ESTUDO AO PROJETO RODOVIARIO © desenvolvimento de uma regiéo depende diretamente da construgao de seus acessos que permitem desde o escoamento da producdo comercial e agricola até o transporte de passageiros. Para a Construcéo de uma Estrada é necessério primeiramente a fase de Planejamento que esta associada as necessidades de locomocao de pessoas € mercadorias entre regides, envolve também o volume crescente do trafego que calculado pelo Volume Médio Diario - VMD, onde o DNIT-2007 explica que os Postos de Contagem de Trafego na Rede Rodoviaria Federal sob jurisdi¢éo do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes — DNIT que tém como objetivo coletar os dados do fluxo de transito, dispondo hoje de um respeitavel acervo de informacdes. O conhecimento deste fluxo de transito, decomposto em volume e composicao é de grande importancia para o planejamento, projeto, construgéo, conservacdo e operaeao rodovidria. O conhecimento das caracteristicas € intensidade do transito faculta ao érgéo conhecer 0 grau de saturacdo da rede sob sua jurisdic4o, prevendo sua evolucao e aplicando os recursos disponiveis de forma realista de maneira a obter o melhor retorno. A Proxima fase € a de projeto que envolve varios estudos como 0 de analise custo- beneficio, 0 estudo de viabilidade técnica-econémica, 0 Estudo de Trafego, o estudo Geolégicos e Geotécnicos, 0 estudo Hidrologico, o estudo Topografico e o estudo de Impactos Ambientais. O DNIT (2007) mostra que a Andlise Custo-Beneficio € 0 estudo econémico que visa relacionar entre as condicSes mais favoraveis, o dispéndio monetario e os resultados decorrentes, ¢ que embora nao sendo dirigido a uma resposta final, permite orientar a tomada de decisées quanto a alternativa a tomar, dentro de um cenario orcamentario escolhido. Ja os outros estudos para execucéo do projeto rodoviario sdo conceituados por Teixeira, 2010: Estudo de viabilidade técnica-econémica - Tem por objetivo dar subsidios para selecao das alternativas de tracados mais convenientes, determina as caracteristicas técnicas mais adequadas em fungao dos estudos de trafego e defini a viabilidade econdmica do projeto. E desenvolvido ainda na fase preliminar dos servicos, ou seja, fase de reconhecimento da area a ser projetada; Estudos de trafego - Trata da coleta de dados de trafego, analisa o trafego atual e futuro vi- sando propiciar meios necessarios para avaliar a suficiéncia do sistema de transporte exis- tente, auxilia na definic&o do tracado e padrao da rodovia, defini a classe e suas caracteristi- cas técnicas, determina as caracteristicas operacionais da rodovia e fornece insumos para a analise de viabilidade econdmica; Estudos geolégicos e geotécnicos - Tém por objetivo o melhor conhecimento da constitui- 0 do terreno através de sondagens e coleta de materiais no campo e consequentes ensai- os destes materiais para defini¢ao de sua caracteristica e aplicabilidade; Estudos hidrologicos - Consistem na coleta e no processamento de dados e andlise relati- va a todo aspecto hidrolégico nas diversas fases de projeto; Estudos topografices - Consistem na busca do pleno conhecimento do terreno através de levantamento topogréfico convencional ou por processo aerofotogramétrico, com formas de trabalho, preciso e tolerancia em consonancia a fase de projeto que se desenvolve; Estudo de impacto ambiental - Trata-se da execucao por equipe muttidisciplinar das tare- fas técnicas ¢ cientificas destinadas a analisar as consequéncias da implantagao de um pro- jeto no meio ambiente, através de métodos de avaliacdes proprios e técnicas de previsdo dos impactos ambientais e consequente desenvolvimento de medidas especificas de prote- 40, recuperaco e melhorias no meio ambiente, garantindo o minimo efeito ao ecossistema; 1.5.1 PROJETOS DE ENGENHARIA E RODOVIA A legisiacao atual do DNIT determina a seguir 0 conjunto dos principais projetos para construcdo de uma Rodovia: Projeto Geométrico: Tem por objetivo o completo estudo e consequente definicao geométri- ca de uma rodovia, das caracteristicas técnicas tais como raios de curvatura, rampas, plata formas, etc., com precisao tal que permita sua conformacao espacial, sua quantificacao, cor- respondente orcamento que possibilite a sua perfeita execugdo através de um adequado planejamento; Projeto de terraplanagem: tem como objetivo a conformacao do relevo terrestre para implantagdo de obras de engenharia, tais como acudes, canais de navegacio, canais de irrigaco, rodovias, ferrovias, aeroportos, patios industriais, edificagdes, barragens e plataformas diversas. Projeto de drenagem: Estabelecem estruturas que comporao os dispositivos necessarios e adequados ao escoamento e condicionamento do deflivio superficial e profundo, estabelecendo seus dimensionamentos e apresentando quadros identificativos do tipo de obra, localizacao e demais informagdes; Projeto de obras de arte especiais: Consiste na concepedo, no calculo estrutural e confec- co das plantas de execucao de pontes e viadutos; Projeto de pavimentagao: Estabelece o projeto de pavimento, selecionando e indicando materiais, dimensionamento e definicao dos trechos homogéneos, bem como o calculo dos volumes e distAncias de transporte dos materiais empregados; Projeto de integracdo ao meio ambiente e paisagismo: objetiva elaborar a arborizacdo paisagistica, composta por espécimes arbéreos preferencialmente nativos e compativeis com a fitogeografia da regio, com base no equilibrio ecoldgico existente nas diferentes coberturas vegetais para melhor integracdo a paisagem, contribuindo para harmonia visual do conjunto constituido pelos elementos construtivos, arquitet6nicos e vegetacdo local; a arborizagao deve seguir as diretrizes e critérios estabelecidos na instrugéo Protecao Ambientais para Arborizacao Projeto de intersecgées: Consiste na identificacdo e concep¢do de projeto, detalhamento e demonstracao das plantas de execucao destes dispositivos; Projeto de desapropriacao: E constituido de levantamento topografico da area envolvida, da determinacao do custo de desapropriagao de cada unidade, do registro das informacées de cadastro em formulario préprio, da planta cadastral individual das propriedades com- preendidas, total ou parcialmente na area e, por fim, relatério demonstrativo; Projeto de Sinalizago: E composto pelo projeto de sinalizagao horizontal e vertical das vias, intersecdes e acessos, também pela sinalizacao por sinais luminosos em vias urbanas, onde s&0 especificados os tipos dos dispositivos de sinalizacdo, localizacdo de aplicacao e quantidades correspondentes; Relatério de impacto ambiental — E o documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e cientificos da avaliagao de impacto ambiental; deve conter o esciarecimento de todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e aprecia- dos pelos grupos sociais interessados e por todas as instituicdes envolvidas na tomada de decisao. REFERENCIAS GLOSARIO DE TERMOS TECNICOS RODOVIARIOS — DNER - DIRETORIA DE DESENVOLVIMENO TECNOLOGICO — 1997 DER/SP_ AASHTO (American Association of State Highway And Transportation Officials). A policy on geometric design of highways and streets. Washington, D.C. : AASHTO, 1994. (nao disponivel na BU). BRASIL. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM (DNER). DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO. DIVISAO DE CAPACITACAO TECNOLOGICA. MANUAL DE PROJETO GEOMETRICO DE RODOVIAS RURAIS. — RIO DE JANEIRO, 1999. PESQUISA DA CONFEDERAGAO NACIONAL DE TRANSPORTES (CNT) — 2012 — MAIS. ATUAL (http://pesquisarodovias.cnt.org.br/) TERMINOLOGIAS RODOVIARIAS USUALMENTE UTILIZADAS - MINISTERIO DOS TRANSPORTES - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) - 2007 Coordenacao Geral de Planejamento e Programacao de Investimentos Telefone: (61) 3315-4151 E-mail: planejamento@ahit.gov.br Brasil. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tec- nolégico. Diviséo de Capacitacdo Tecnolégica. Diretrizes basicas para elaboracao de estu- dos e projetos rodoviarios (escopos basicos/instrucdes de servico). -Rio de Janeiro, 1999. Notas Técnicas de Projeto Geométrico, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP) de Sao Paulo, 2006 Boletim Estatistico 2013, Confederacao Nacional de Transportes. http://www. cnt, org.br/lmagens%20CNT/PDFs%20CNT/Boletim%20Estat %C3%ADstico/boletim_estatistico_julho.pdf SNV - Sistema Nacional de Viaco. Resumo Federal, Estadual e municipal das redes pavi- mentadas e ndo-pavimentadas. Fonte: DNIT, Outubro de 2011. Disponivel em:

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