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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

RELATÓRIO:

MEDIDAS FÍSICAS

GILCLLYS SOUZA COSTA


JÉSSICA DA FONSECA CÔRREA
KENNEDY FABRICIO
MICHAEL EVANGELISTA
MARIA LUANA CRYSTINA DE SOUSA E SOUSA
VITÓRIA INGRID FIGUEIRA SILVEIRA

MANAUS-AM
2016
1. OBJETIVO
- Medir a densidade da esfera.

2. INTRODUÇÃO

A densidade absoluta do corpo é representada pela letra grega ρ (rô) e definida pela
relação entre a massa e o seu volume como veremos mais adiante que resultará na seguinte
formula da densidade:

𝜌 = 𝜌𝑜 ± ∆𝜌

Onde,

𝜌 – Densidade total
𝜌𝑜 – Densidade parcial
∆𝜌 – Erro da medida da densidade

A densidade dos sólidos nem sempre é maior que a dos líquidos e também as dos
gases. Ou seja, para medirmos a densidade de um objeto qualquer precisamos saber a sua
massa e volume, onde a massa pode ser medida por uma balança.
Os sólidos contêm consistência muito alta na qual vai resultar uma grande
quantidade de massa num volume pequeno, pois suas moléculas se encontram muito
unidas uma das outras.
No caso da densidade da esfera desse experimento foi necessário medir a sua
massa e também o seu diâmetro, que por meio do qual descobrimos o seu volume, esfera
a qual é feita de um determinado aço e para tais medições utilizamos uma balança digital
com precisão de 0,1 g, um paquímetro e uma esfera de massa 66,4 g e de diâmetro 2,4
cm.
3. PROCESSOS EXPERIMENTAIS
Para calcularmos a densidade inicialmente temos que assumir que para descobrir

uma medida X é necessário possuir seu valor inicial Xo e uma margem de erro ΔX que é

a metade da menor medida do material de medição no caso desse experimento do


paquímetro, de tal forma que a formula (I) fique:
𝑋 = 𝑋𝑜 ± ∆𝑋 (I)
Onde, o erro ΔX tem a seguinte relação nesse experimento de um paquímetro que

tem a menor medida 0.1 cm e a metade dessa medida 0.05 cm.


Xo – 0.05 < X < Xo + 0.05
Para medirmos a densidade do material solido, como o caso da esfera, é necessário
seu diâmetro em centímetros (cm) e sua massa em gramas (g). Tendo essas informações
a formula (I) relacionada a seu diâmetro, onde D é o diâmetro final, Do o diâmetro medido

no paquímetro e ΔD o erro da medida do mesmo temos a formula (II)

𝐷 = 𝐷𝑜 ± ∆𝐷 (II)
O valor do volume da esfera é calculado pela seguinte formula:
4
𝑉= 𝜋𝑅3
3
Onde o R raio podemos dizer que é metade do diâmetro do solido, sendo assim:
4 𝐷
𝑉= 𝜋 ( )3
3 2
Relacionando a formula (II), temos:
𝜋
𝑉= (𝐷𝑜 ± ∆𝐷)3
6
Desenvolvendo o trinômio, temos:
(𝐷𝑜 ± ∆𝐷)3 = 𝐷𝑜3 ± 3 𝐷𝑜2 ∆𝐷 ± 3𝐷𝑜 ∆𝐷2 ± ∆𝐷3
A última parcela do trinômio 3𝐷𝑜 ∆𝐷2 ± ∆𝐷3 é desprezível pois o erro elevado ao
quadrado e ao cubo se torna um número muito pequeno para o cálculo. Então,
(𝐷𝑜 ± ∆𝐷)3 = 𝐷𝑜3 ± 3 𝐷𝑜2 ∆𝐷
Assim,
𝜋
𝑉= (𝐷 3 ± 3 𝐷𝑜2 ∆𝐷)
6 𝑜
Fazendo a distributiva temos então a formula para determinamos o volume da
esfera a partir do diâmetro da mesma:

𝜋 𝐷𝑜 3 𝐷𝑜2
𝑉= ± ∆𝐷 (𝐼𝐼𝐼)
6 2
Também relacionado a formula (I) o volume possui o volume inicial medido Vo
𝜋 𝐷𝑜 3 𝐷𝑜2
que é dado por e o erro do volume ∆𝑉 que é igual a ± ∆𝐷 ficando:
6 2

𝑉 = 𝑉𝑜 ± ∆𝑉 (IV)
A massa da esfera é determinada de acordo com a formula (I) com seu M sendo a
massa final, 𝑀𝑜 massa da esfera pesada em uma balança e o ∆𝑚 o erro da massa que varia
de acordo com o total de casas após a virgula, no caso desse experimento a balança
apresentou uma casa após a virgula no momento da pesagem considerando então que
fosse 0.1 g o erro sendo metade desse valor ficou em 0.05 g.
𝑀 = 𝑀𝑜 ± ∆𝑚 (V)
Por essa equação se determina a massa da esfera desse experimento.
A densidade 𝜌 é dada pela relação da massa M pelo volume V:
𝑀
𝜌=
𝑉
Associando a relação (IV) e (V):
𝑀 𝑀𝑜 ± ∆𝑚
𝜌= =
𝑉 𝑉𝑜 ± ∆𝑉
Pondo em evidencia Vo no denominador:
𝑀𝑜 ± ∆𝑚
𝜌=
∆𝑉
𝑉𝑜 [1 ± ]
𝑉𝑜
∆𝑉
Trazendo a parte [1 ± 𝑉 ] da formula para cima com expoente negativo:
𝑜

𝑀𝑜 ± ∆𝑚 ∆𝑉 −1
𝜌= [1 ± ] (𝑉𝐼)
𝑉𝑜 𝑉𝑜
O expoente negativo dessa fração da formula acarreta na série de Taylor no qual
dado um gama 𝛿 → 0, então:
(1 + 𝛿)𝑛 ≅ 1 + 𝑛𝛿
Onde, 𝑛 é um número real.
𝑀𝑜
Pondo em evidencia na formula (VI):
𝑣0

𝑀𝑜 ∆𝑚 ∆𝑉 𝑀𝑜 ∆𝑉 ∆𝑚
𝜌= (1 ± ) (1 ± ) ≈ [1 ± + + ⋯]
𝑉𝑜 ∆𝑜 𝑉𝑜 𝑉𝑜 𝑉𝑜 𝑀𝑜
Fazendo a distributiva da aproximação a equação fica definida da seguinte forma:
𝑀𝑜 𝑀𝑜 ∆𝑉 ∆𝑚
𝜌= ± [ + ]
𝑉𝑜 𝑉𝑜 𝑉𝑜 𝑀𝑜
Assim, tem-se a equação e a margem de erro da medida, pronta para calcular a
densidade da esfera maciça:
𝜌 = 𝜌𝑜 ± ∆𝜌

4. RESULTADOS E DISCURSÕES
Em laboratório foi nos dado uma esfera maciça de diâmetro igual a 2,5
centímetros, o qual foi encontrado com a ajuda de um paquímetro com menor medida de
0.1 centímetros, e massa igual a 66,4 gramas, obtida pela pesagem em uma balança digital
com uma casa decimal após a virgula. Tendo essas informações pode-se aplicar a fórmula
primeiramente para achar o volume inicial 𝑉𝑜 e o erro da medida ∆𝑉 pela formula (III):
(adotando π = 3,15)
3,15×(2,5)3 (2,5)2
𝑉= ± ×0,05
6 2

𝑉 = 8,2 ± 0,2 𝑐𝑚3


Onde, 𝑉𝑜 = 8,2 e ∆𝑉 = 0,2 cm3
Agora usando a formula (V), temos:
𝑀 = 66,40 ± 0,05 𝑔
Onde, 𝑀𝑜 = 66,4 e ∆𝑚 = 0,05 g
Tendo as medidas e seus respectivos erros pode-se pôr na equação final para assim
definir a densidade da esfera:
66,40 66,40 0,2 0,05
𝜌= ± ×( + )
8,2 8,2 8,2 66,40
𝜌 = 8,09 ± 8,09×(0,024)
𝜌 = 8,09 ± 0,2 𝑔/𝑐𝑚³
5. CONCLUSÃO
Logo, conclui-se que a densidade da esfera de aço calculada através da fórmula e
considerando os seus respectivos erros é:

𝜌 = 8,09 ± 0,2 𝑔/𝑐𝑚3

Fazendo-se a comparação da densidade que foi achada através da fórmula com a


densidade tabelada, temos que, com o erro da medida o aço se aproxima mais do aço
forjado como podemos ver na seguinte tabela:
Aço correspondente Densidade (g/cm3)
Aço forjado 7,86
Aço fundido 7,50
Aço Inox 7,85
Aço sem liga 7,85

6. REFERÊNCIAS

 ALVARENGA, B.; MÁXIMO, A. Curso de física. São Paulo: Harper &


Row, 1986. v. 1.
 Diponível em: <http://www.coladaweb.com/quimica/fisico-
quimica/densidade-massa-volumica>
Acesso em: 07 nov. 2016

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