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ANG CXIV. Ne453 ESCOLA BIBLICA DOMINICAL EDICAO DO ALUNO TERATORA DAPIENCIAL il = A CHAVE DA SABEDORIA Sip gH vie Wit poe Soe ee es DBI TS 57783 37 BD peop SI TIT 73> 5 - Es pee Bees f oP ye ee pees ae SEG TER QUA Qui SEX SAB OM A VIDA DE JO PRINCIPIO E FIM Jo2.11-13 46.42.19 36 42.10-17 Ha quem diga que a vida éuma aventura. Acreditam que tudo é acidental, inesperado ou repleto de riscos, como destaca o Di- ciondrio Aurélio. Vamos percorrer uma grande aventura, mas ndo dessas acidentais, levianas ou perigosas. Percorreremos a historia de J6, um bravo homem que, no sentido mais etimold- gico da palavra, enfrentou aventuras que o tornaram. mais for- te, corajoso e, principalmente, proximo de Deus. Encontramos no decorrer deste texto biblico um homem reto e adorador do SENHOR, a quem Deus tocou, por insisténcia de Satands, e viu sua vida mudar totalmente, sé que, inicialmente, para pior. E se perdéssemos tudo o que consideramos importante e precio- so em nossa vida? Continuarfamos adorando a Deus? Como enfrentar um momento como 0 que J6 passou e ainda assim permanecer com esperancga? Com a histéria de J6 aprendemos que ndo trocar nossa adoragdo por bens materiais nos leva a um relacionamento mais profundo com Deus. Ridtude //suNo 13 0 TEXTO Uma vida bem vivida na presenga de Deus A caminhada crista é feita de mui- tos desafios, Ndo é 4 toa que somos identificados como peregrinos, aque- les que fazem longas viagens em di- regdo a um lugar santo. Como bons peregrinos, um dos primeiros de- safios € nos preparar para os mo- mentos ruins que podemos passar durante a viagem. Pois, quando co- megcarmos a peregrinar, ndo pode- mos olhar para tras, mas seguir em frente, como nos ensina Lucas 9.62. Viver uma vida bem vivida na pre- senga de Deus é um desafio. Mas nao é um desafio impossivel de ser cumprido. Principalmente se segui- mos as orientagdes biblicas deixadas por Deus e que podemos aprender com a historia de Jo. O livro de J6 é elaborado quase em sua totalidade no estilo poético. Por- tanto, encontramos nele como viver bem na presenga de Deus em forma de poesia. E poetizando que a Biblia também nos ensina. Uma das caracteristicas que apren- demos nessa histéria, explorandoJ6 1.1, € que devemos ser pessoas te- mentes a Deus. Ser temente a Deus nao @ reconhecé-lo como terrivel ou ter medo. Deus ndo quer nos atrair mais pelo medo do que pela sua bon- dade e amor. Temer ao Senhor é re- 4. fidtude //AL0NO BIBLICO verencia-lo, @ considerd-lo acima de qualquer outra coisa e, principalmen- te, adord-lo. Mesmo sendo de uma terra distante dos patriarcas da fé (Abraao, Isaque e Jacé), J6 adorava ao Senhor, 0 reverenciava por quem ele 6, e o considerava provedor de todos os seus bens. Outra caracteristica que encontra- mos e observamos em J6 é 0 seu cuidado para desviar-se do mal. O desvio das coisas que o afastam de Deus. J6 nao apressava seus pés pa- rao mal, antes se afastava de tudo aquilo que desagradava a Deus. Ele sabia discernir entre o que era bom e © que era mau. E nado sendo isso suficiente, ele se afastava do mal, daquilo que traria injusti¢a, defrau- dagdo e irritagdo a vontade de Deus. Quando . = comecarmos “ a peregrinar, * = ndo podemos * "— ofhar para trds, mas seguir em frente Ha ainda algo que chama a atengao: aidentificacgdo desse homem. O tex- to comeca o descrevendo: “Havia um homem na terra de Uz, e seu nome era J6”.J6 era reconhecido por suas ca- racterfsticas: integridade, correcao, temor a Deus e desvio do mal. Quan- do esses adjetivos eram citados, 0 nome de um homem da terra de Uz era lembrado: J6. Esse homem era reconhecido também porque orava e empenhava-se por seus filhos e familia. Isso ndo significa que havia uma transferéncia de responsabilida- de entre os filhos de Jo e ele. Porém, ha aqui uma clara busca de um pai, um lider de familia, para que seus fi- Ihos sejam entregues nas maos do Senhor diante de um mundo cruel e, depois, vejam o exemplo do pai que busca incessantemente por sua fam\- lia. Um homem cujos bens e posses nao o afastavam de Deus. - Havia um homem chamado Jo, as- sim como hoje deve haver homens e mulheres, jovens e adolescentes, cujos nomes sejam reconhecidos por terem as mesmas caracteristicas, e estarem prontos para encararem os desafios do dia a dia. Jé estava préximo de enfrentar gran- des provagGes, mas seu comporta- mento e relacionamento com Deus eram garantias de que ele poderia ser levado ao vale da sombra da mor- te, porém, permaneceria firme. O Se- nhor estava com ele (SI 23.4). Os justos também sofrem © problema do pecado nao atingiu apenas os primeiros pecadores. Ele se instalou na terra por completo. Mesmo depois de Justificados, Addo e Eva continuaram sofrendo as con- sequéncias do pecado. Nao era mais um problema sé deles. Agora, 6 um problema da humanidade. Mesmo J6 sendo um homem integro, temen- te e reto, também estava sujeito as artimanhas do mundo decafdo. Enquanto Deus e Satanas discutiam areas, menos em sua vida (J6 1.12; 2.6). O que pode parecer uma fraque- za ou perda pela parte de Deus na verdade reafirma sua soberania, ja que nada acontece sem sua permis- s&o. Nao ha circunstancias em nos- sa vida que estejam longe da com- preensdo e dos olhos do Senhor (2Cr 16.9). Assim como Deus permitiu que J6 fosse tocado por Satanas, o pré- prio Espirito de Deus levou Jesus ao na esfera celestial, J6 continuava a levar sua vida. Até que Deus permi- te que Satands toque em todas as deserto para ser tentado (Mt 4.1). Is- so prova que Deus é soberano sobre todas as situagées. EM FOCO Uma das perguntas que mais escutamos é: "Se Deus é justo e amoroso, por que permite que um homem como Jé sofra tanto?” “maioria das vezes, nao entendemos o porqué, mas com a histéria de J6 podemos aprender o “para qué”. JO passou por todas essas afli¢des para que tivesse uma expe- riéncia mais profunda com Deus. A Biblia nos conta que J6 declara: “Com os ouvidos eu tinha ouvido falar a teu respeito; mas agora os meus olhos te vee” (J6 42.5). Ha aqui uma mudanga significativa. Jo ndo s6 ouve historias que o fazem crer em Deus. Agora, ele conta as histérias que ele viveu com 0 Se- nhor. O texto biblico esta nos desafiando para que nosso relacionamento com Deus nao seja sé um livro, ou historia contada. J6 esta nos desafiando a termos experiéncias pessoais com Deus. Com sua experiéncia, J6 esta apontando para o Cristo Redentor (J6 16.33), e declara que podemos perder todas as coisas, 6 nao pode nos faltar uma: a presenga do Senhor. A histéria de J6 poderia ser sem sentido se termi- nasse antes do capitulo 42, mas, providencialmente, ndo terminou. Nossa recompensa é contemplar o Senhor, seja pelos seus feitos em nossa vida aqui, ou quando o encontrarmos no reino dos céus. 16, ppitudde //suno Nascemos sem nada, e morreremos sem nada 6 1.21). O que fica é © nosso legado. E 0 legado de Jé foi suportar as dores do mundo sem amaldigoar o seu Deus. Seus bens, conquistas e relacionamentos sdo consequéncias de ser fiel e nado esperar algo em troca. Nao devemos adorar ao Senhor por causa de suas béngaos. Mas, mesmo que Oo Deus da béng&o nao nos possibilite mais nada, jé alcangamos 0 suficiente: a salvagdo eterna. UMA ATITUDE E ou nado é uma grande aventura a vida de J? Mas, com uma diferenca das demais his- térias que lemos e ouvimos em contos e fic ¢6es. Em Jo encontramos um homem que reconhece a importancia de ser temente a Deus. A certeza de que tendo Deus ao seu lado pode enfrentar o pior de seus inimigos, a maior das angustias, a mais profunda das necessidades, que saira fortalecido e com um relacionamento ainda mais profundo com 0 Pai. Estarfamos dispostos a passar pelas experi@ncias que JO passou? Ou me- thor, estarfamos preparados, com 0 coragdo desprendido das coisas e conectados com Deus para encarar grandes desafios? J6 nos desafia a estarmos prontos, para quando'o dia mau chegar, possamos declarar que nos alegramos no Senhor, e que mudamos, pa- ra melhor, o patamar do nosso relaciona- mento com ele. Atitucde {AUN 17

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