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ORGANIZADORES
1ª EDIÇÃO
UNIPAMPA
2020
Realização:
Parceiros:
UFRGS UNIPAMPA
Comitê Editorial
Vanderlei Folmer
Brasil – Fundação Universidade Federal do Pampa
Campus Uruguaiana/RS
doi: 10.51324/86010527
Direitos autorais reservados para os autores
Capa desenvolvido pelos organizadores
NOTA DOS ORGANIZADORES
Vanderlei Folmer
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria, graduação
em Letras - Português e Inglês pela Universidade Paulista, especialização em Atendimento
Escolar Especializado pela Faculdade Educacional da Lapa, mestrado em Educação em
Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e
doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica) pela Universidade Federal de
Santa Maria. Atualmente é Professor Associado na Universidade Federal do Pampa -
Campus Uruguaiana. Tem experiência nas áreas de Educação em Ciências e Bioquímica,
atuando principalmente com os seguintes temas: Educação em Saúde, Interdisciplinaridade
no Ensino de Ciências, Bioquímica de Produtos Naturais e Diabetes mellitus. E-mail para
contato: vanderleifolmer@unipampa.edu.br
Dedicamos esta obra às pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para que
realmente acontecesse. Sonhos individuais levados para o coletivo provavelmente
conquistam o sucesso com maior rapidez. Esperamos espalhar ideias para elucidar o que
já vem sendo trabalhado nas escolas para profissionais da educação, estudantes e áreas
afins. Determinados, acreditamos que valeu a pena. Hoje estamos colhendo juntos os
frutos do nosso esforço!
AGRADECIMENTO
Boa leitura.
SUMÁRIO
Dedicatória .........................................................................................................................08
Agradecimentos .................................................................................................................09
Prefácio ..............................................................................................................................10
UNIDADE 1
CAPÍTULO 1 .....................................................................................................................15
Aedes aegypti em Uruguaiana/RS: histórico do controle do vetor e das ações integradas
dos setores da saúde e da educação.
CAPÍTULO 2 .....................................................................................................................23
Educação Ambiental como tema transversal na abordagem das epidemias de Dengue, Zika
e Febre Chikungunya
CAPÍTULO 3 .....................................................................................................................31
Algumas considerações da temática na BNCC
CAPÍTULO 4 .....................................................................................................................39
A dengue e a relação com o meio ambiente
CAPÍTULO 5 .....................................................................................................................45
A dengue e sua influência na qualidade de vida da sociedade
CAPÍTULO 6 .....................................................................................................................51
Saúde e Educação no combate à dengue
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................................59
Lute contra a Dengue, cuidando do meio ambiente.
CAPÍTULO 2 ....................................................................................................................62
Combate ao Aedes Aegypti.
CAPÍTULO 3 ....................................................................................................................68
Todos contra a Dengue, Zika vírus e Chikungunya.
CAPÍTULO 4 ....................................................................................................................72
Aedes aegypti
CAPÍTULO 5 .....................................................................................................................74
A prevenção é o mais importante
CAPÍTULO 6 .....................................................................................................................78
Da Dengue vamos nos cuidar.
CAPÍTULO 7 .....................................................................................................................81
Dengue, prevenção para a eliminação.
CAPÍTULO 8 .....................................................................................................................84
Todos contra a Dengue.
CAPÍTULO 9 .....................................................................................................................87
Batida Legal
CAPÍTULO 10 ....................................................................................................................89
Combate ao Aedes Aegypti uma ação de todos.
CAPÍTULO 11 ....................................................................................................................93
Dengue
CAPÍTULO 12 ....................................................................................................................97
Todos a favor da vida
CAPÍTULO 13 ....................................................................................................................99
Escola em mutirão, Xô Aedes Aegypti
CAPÍTULO 14 ..................................................................................................................103
Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.
CAPÍTULO 15 ..................................................................................................................110
Todos combatendo o mosquito
CAPÍTULO 16 ..................................................................................................................114
Cuidando da Nossa Casa com Qualidade de Vida
CAPÍTULO 17 ..................................................................................................................119
Comunidade Unida, Zika Será Combatida
CAPÍTULO 18 ..................................................................................................................122
Cuidado com esse mosquito!
CAPÍTULO 19 ..................................................................................................................128
Combate ao Aedes aegypti
CAPÍTULO 20 ..................................................................................................................131
Ações preventivas - Uma forma de combater o mosquito Aedes aegypti
CAPÍTULO 21 ..................................................................................................................137
Planeta Água
CAPÍTULO 22 ..................................................................................................................140
Aedes aegypti – Cuidado! Uma evolução muito além do tempo
CAPÍTULO 23 ..................................................................................................................147
Combate ao Aedes aegypti
CAPÍTULO 24 ..................................................................................................................150
Dengue sem dengo, todos contra o mosquito.
CAPÍTULO 25 ..................................................................................................................153
Conhecer para combater/ Mosquito esquisito
Considerações Finais.....................................................................................................156
Índice Remissivo ............................................................................................................158
UNIDADE 1
IIP (%)
10 9,2
9 8,25
8
7
6
4,9
5
IIP (%)
4 3,5
3 2,3
1,9
2 1,2
1 0,4
0
0
abr/17 nov/17 mar/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 mai/19 agosto
Referências
LÖWY, I. Zika no Brasil: história recente de uma epidemia. Coleção Temas em Saúde.
Editora Fiocruz. 171 p. Rio de Janeiro, 2019.
SOUZA SILVA, J.; MARIANO, Z.F.; SCOPEL, I.A. Dengue no Brasil e as políticas de
combate ao Aedes aegypti: da tentativa de erradicação às políticas de controle. HYGEIA,
Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. 2008.
BRESSAN, A. O que a escola tem a ver com saúde? Salto para o futuro. Saúde
Educação. 2008, 18 (12): 11-20. Disponível em:
http://www.tvebrasil.com.br/flash/salto/boletim2008/080804_saude_edu.swf. Acesso em
22 maio 2020.
SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.;
CARVALHO, I. (Org.). Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed,
2005. p. 17- 45.
Apresentando uma ideia ampliada do sentido da saúde, sendo vista com o um bem
comum, perpassando pelas esferas individuais, coletivas e das políticas públicas reitera:
Além disso, destacam-se aspectos relativos à saúde, compreendida não somente
como um estado de equilíbrio dinâmico do corpo, mas como um bem da
coletividade, abrindo espaço para discutir o que é preciso para promover a saúde
individual e coletiva, inclusive no âmbito das políticas públicas (BRASIL, 2017, p.
327).
O Programa de Saúde na Escola – PSE é efetivado nas escolas que abrange a 10ª
CRE – Coordenadoria Regional de Educação através de formações continuadas que
desenvolve atividades de orientação e discussões com os professores (as) multiplicadores
(as). Temas abordados como: Meio Ambiente, Saneamento Ambiental, Qualidade de Vida
e Saúde.
Os estudos orientados e/ou formação trazem a reflexão, importante para o
profissional, além de rever suas práticas pedagógicas, também deixa a experiência do
encontro do diálogo e a proposta das 10 competências da Base Nacional Comum Curricular
– BNCC, que buscam lidar com as emoções e ir de encontro ao aprendizado tanto do aluno
quanto do professor.
com o objetivo de criar uma base comum curricular integrada entre as redes
municipal, estadual e privada, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio
do Departamento Pedagógico, está buscando junto à União Nacional dos Dirigentes
Municipais da Educação (Undime) e o Sindicato do Ensino Privado no Rio Grande
do Sul (Sinepe/RS), a criação do Referencial Curricular Gaúcho. Com previsão de
consolidação ainda em 2018 e implantação em 2019, o novo projeto visa agregar
temáticas regionais como história, cultura e diversidade étnico-racial, de forma
complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inicialmente, a ideia é
que estas mudanças ocorram na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
Fonte: https://www.tuneduc.com.br/competencias-gerais-da-bncc/
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às
propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal
e integradora (BRASIL, 2017, p. 19).
Todas as áreas definem unidades temáticas e habilidades que devem ser aprendidas
em cada ano, observando-se a progressão dos alunos.
O Novo Ensino Médio torna obrigatório que o projeto de vida dos estudantes seja
desenvolvido em todas as escolas. Ou seja, você desenvolverá habilidades como ser
cooperativo, saber defender suas ideias, entender as tecnologias, compreender, respeitar
e analisar o mundo ao seu redor. Além disso, terá apoio para escolher os caminhos que irá
seguir no próprio ensino médio e em seu futuro pessoal e profissional.
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 04 de abril, 2020.
BELTRÃO, Glenda Gabriele Bezerra; DE SOUZA AGUIAR, José Vicente. A Concepção
de saúde-doença nos anos iniciais do Ensino Fundamental: Uma Abordagem
Histórica. REVISTA REAMEC, v. 7, n. 3, p. 56-73, 2019. Disponível em:
http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/9271 Acesso em: 04
de abril, 2020.
Referências
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Dengue y dengue grave. [s. l.], 2020. Disponível
em: https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue.
Acesso em: 2 maio. 2020.
Quando pensamos nas alternativas que a sociedade pode ter para o enfrentamento
da dengue, devemos refletir sobre: Quais as formas de abordagens para a sensibilização
das pessoas frente aos desafios no combate à dengue?
Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental ações na esfera da educação
ambiental não-formal podem contribuir para a articulação do Poder Público e das instâncias
que promovem a saúde pública na sociedade, considerando que na Lei Nº 9.795/1999 trata
sobre a educação ambiental não-formal em seu Art. 13, conforme podemos observar:
Diante disso, o controle da dengue perpassa vários cenários e também nos remete
que essa doença se propaga rapidamente no Brasil e regiões tropicais do mundo, Gubler
(2011), argumenta que há fatores condicionantes que contribuíram para o surgimento da
dengue, dentre esses fatores destaca que:
Por fim, interdisciplinaridade pode ser uma ferramenta pedagógica para fomentar
propostas de ensino e aprendizagem globais e com viés na intersetorialidade na saúde e
educação, pois quando se pensa em planejar ações para combater a dengue a educação
em saúde precisa dessa articulação para atingir resultados positivos em relação a qualidade
de vida das pessoas.
Referências
ABRASCO. H. L. Melhoramento dos serviços de água e saneamento é a resposta ao
Zika vírus. ABRASCO. Disponível em: <http://www.abrasco.org.br/site/noticias/ecologia-
e-meioambiente/zika_saneamento_leo_heller/16639/>. Acesso em: 27 mai. 2020
TAUIL, P. L., Urbanização e ecologia do dengue, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
17(Suplemento):99-102,
Referências
COCHOY, A. M. et al. El UtzlliiJ K'aslemal· El Raxnaqull K'aslemal "EI Buen Vivir'' de los
Pueblos de Guatemala. Guatemala: Confluencia Nuevo B’aqtun; 2014 Jun. Disponível em:
https://www.alainet.org/images/Buen%20Vivir%20Guatemala-pdf.pdf. Acesso em: 3Jun
2020.
Professora responsável:
Rita Andreia de Souza Melgarejo
Justificativa
Metodologia
Gráficos;
Visitas de campo;
Registro com fotos (terrenos, casas abandonadas, piscinas, pátios,costa do Rio
Uruguai);
Entrevistas com moradores;
Criação de jingles e folders;
Culminância
Meu objetivo principal era discutir e trabalhar da forma mais lúdica possível sobre a
transmissão do vírus da Dengue, explicar seu principal transmissor o mosquito Aedes
Aegypti, também debater sobre o que fazer para evitar sua reprodução e como identificar
possíveis sintomas da doença.
Você sabe que doença ele transmite? (Dar tempo para cada aluno falar)
Agora a professora irá conversar com os alunos sobre o mosquito Aedes Aegypti,
que é o transmissor da Dengue, Zica vírus e Chikungunya. Não podemos deixar latas,
pneus, tampinhas, vasos e outros recipientes se tornarem criadouros do mosquito da
Dengue, pois é nesses lugares que eles se criam, em água parada e limpa.
Professor responsável:
Justificativa
1º ao 5º ano
Mutirão de limpeza para recolher utensílios que possam virar criadouros no entorno
da escola incentivando a mesma iniciativa em suas casas;
Compor paródias, poemas e rimas sobre a situação vigente;
Leitura de textos informativos;
Entrevistas e palestra com os agentes sanitários;
Distribuição de adesivos sobre o Aedes aegypti;
Exposição de fotos de lugares com possíveis criadouros antes e depois da visitação.
Linguagens
Ciências Humanas
Matemática
Metodologia
Culminância
Em um terreno baldio
uma sacola jogada,
veio a chuva e alí ficou
um pouco de água parada.
Cresceram rapidamente,
e um deles contaminado,
picou o menino Zezinho
que ficou adoentado.
Dengue
ROMANI, João Batista. Zezinho e a Dengue. Prefeitura de Embu das Artes, 2007.
Disponível em: http://cidadeembudasartes.sp.gov.br/embu/portal/noticia/ver/681 Acesso
em: 21/11/2020.
Professora responsável:
Luiza Vanessa Quevedo Mansilha
Justificativa
Objetivo Geral
Objetivos específicos
Metodologia
Culminância
Avaliação
Terá caráter contínuo e processual, através de discussões orais, nas salas de aula
com os alunos e reuniões onde as demais pessoas envolvidas deverão colocar suas
opiniões sobre as ações implementadas, considerando-se também, as aprendizagens
demonstradas pelos alunos no decorrer das atividades do projeto, bem como os resultados
apresentados na escola e na comunidade após o desenvolvimento do mesmo.
Professora responsável:
Lia Guiomar de Carvalho Silveira
Justificativa
Metodologia
Culminância
Mostra pedagógica do trabalho feito pelos alunos com seus professores, com a
participação da comunidade escolar.
Professoras responsáveis:
Alessandra Mello Valladares Vessozi
Cristiane Viana da Silva
Dileusa Rosete Rodrigues Gonçalves
Marleide Cordeiro Venquiaruto Cordeiro
Nívea Terezinha Pinto Neri
Justificativa
Metodologia
Culminância
Após a realização das palestras, em sala de aula, os alunos realizaram uma série de
trabalhos práticos como a confecção de cartazes e folders para serem entregue na
comunidade entorno da escola, bem como ao seu vizinho e familiares, alertando-os de
como prevenirem-se e manterem a limpeza de seus pátios, redação de textos e histórias
A escola fez palestras com pessoas da saúde do município que conversaram com
os alunos sobre a Dengue, os sintomas, como prevenir a doença e os cuidados com a água
parada em casa.
(a) “O AEDES AEGYPTI é um mosquito que põe ovos em locais com água limpa e parada
(...)”
(b) “Dengue é uma doença causada por um vírus (...)”
(c) “Às vezes causa manchas vermelhas na pele.”
(d) “Não existe vacina contra a Dengue!”
Professora responsável:
Lucélia Lopes Saling
Justificativa
Objetivo geral
Oferecer meios efetivos para que cada aluno tenha suas potencialidades
desenvolvidas, adotando posturas comportamentais que lhe permitam viver
harmoniosamente em uma sociedade ambientalmente sustentável contribuindo assim para
a preservação da saúde.
Objetivos específicos
Público alvo
Comunidade escolar;
Comunidade no entorno.
Estratégias
Avaliação
Professora responsável:
Sandra Xavier
Justificativa
Objetivo
Objetivos específicos
Público alvo
Comunidade escola;
Comunidade em geral.
Atividades
Avaliação
Recursos
Pesquisas na Internet
Exibição de vídeos
TV
Humanos
Materiais
Computador;
Internet;
Livros;
Jornais;
Material para confecção de cartazes e máscaras: cola, tesoura, papel pardo, folha
sulfite, pincel atômico várias cores, etc. Sucata para construção dos mosquitinhos
como: caixinhas de papelão, garrafas pet com tampinhas.
Professora responsável:
Rosa Maria Beheregaray Fagundes
Justificativa
Devido a grande preocupação com uma das maiores epidemias de Dengue que
assola nosso país e tendo em vista uma possível epidemia em nosso município, faz-se
necessário o esclarecimento de nossa comunidade escolar da gravidade causada pelo
mosquito Aedes Aegypti.
Culminância
Professoras responsáveis:
Elisabete dos Santos Rieta
Andrea Magale Berro Vernier
Justificativa
Então, é imprescindível que o mosquito vetor vire tema de trabalho em nossas salas
de aula. Para isso, é importante intervir pedagogicamente, de maneira a incentivar práticas
criativas e viáveis no combate ao mosquito.
Por acreditarmos que mais do que formar o indivíduo, a escola tem o compromisso
de levar as informações até a comunidade e assim provar uma mudança de postura diante
dos desafios, é que esse projeto será desenvolvido.
Objetivo
Metodologia
A partir desse levantamento, na escola e seu entorno, o projeto será construído com
atividades diversificadas envolvendo todas as áreas do conhecimento.
Culminância
Ação com o 9A foi proposto que os estudantes realizassem o Quiz, e depois fizessem
uma "Batida do Bem" Procurando em seu ambiente familiar, locais que pudessem servir
como criadouros do mosquito, juntamente com a solicitação de higienização desses locais
propomos um registro fotográfico da ação.
Professora responsável:
Justificativa
Objetivo geral
Linguagens
Ciências humanas
Apresentar aos alunos o mosquito com sua história e seu histórico, através de
vídeo e pesquisa.
Elaboração de perguntas sobre o mosquito transmissor que serão elaboradas
pelos alunos e aplicadas às suas famílias;
Sistematizar o resultado das pesquisas.
Divulgar os dados coletados a partir da pesquisa feita a suas famílias na escola e
na comunidade.
Culminância do projeto
O projeto faz-se necessário para colocar em prática todas estas ações no dia- dia,
através de pequenos atos que darão início a mudanças de hábitos e atitudes na
comunidade devem ser responsabilidades de todos. Na escola serão realizados seminários
com apresentação de dados e ações realizadas durante o ano letivo, pelos alunos, na
comunidade, com a presença de autoridades e instituições públicas, ligadas à saúde.
Mesmo sendo crianças dos anos iniciais elas conseguiram aprofundar e consolidar
os conhecimentos sobre a importância da prevenção da Dengue
Professora responsável:
Leila Cristiane Ferrari Krohn
Justificativa
Tendo em vista a epidemia que assusta nosso país é necessário que se faça um
trabalho de esclarecimento à comunidade escolar para que juntos possamos prevenir e
evitar que nosso município seja infectado. Dentro deste projeto é importante que a criança
aprenda de forma contextualizada, interdisciplinar e transversal e que nesse processo seja
respeitada sua faixa etária.
Objetivo geral
Objetivos específicos
Comunidade em geral.
Estratégias
Culminância
Mostra dos trabalhos realizados durante o projeto, no calçadão da cidade com apoio
de órgãos públicos.
Professora responsável:
Joana Maristela Moreira Moleda
Justificativa
Diante da situação caótica dos últimos anos, que inicia com aumento de doenças
transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como: Dengue, Zika Vírus, e Chikungunya, faz
necessário planejar ações na escola de esclarecimentos, afim sensibilizar a comunidade
escolar, com medidas preventivas ao mosquito.
Metodologia
Relato das turmas da caminhada. Mutirão” Cidade Limpa” com a participação dos
agentes da saúde, prefeitura, líderes comunitários e comunidade. Dia 1º/04 pela manhã e
tarde.
Na sala de aula foi muito bom o trabalho de conscientização com bons resultados
tanto no ambiente escolar como na comunidade (os alunos traziam questões do seu
cotidiano-vizinhos que onde eles falavam de como prevenir e combater o mosquito),
promovendo uma boa discussão sobre o tema.
Professora responsável:
Elizabeth Cardoso Caffarate
Justificativa
Objetivo geral
Objetivos Específicos
Público alvo
Comunidade escolar.
Estratégias
Atividades
Avaliação
Recursos
Culminância
Exposição dos trabalhos realizados, pelos alunos, durante o projeto. (o vento será
aberto a toda a comunidade escolar e contará com o mutirão da limpeza através da
prefeitura municipal de Uruguaiana).
Professora responsável:
Dinorah Gomes
Introdução
Objetivo geral
Objetivos específicos
Público alvo
Justificativa
Metodologia
Produção textual.
Histórias em quadrinhos
Gráficos.
Escola:________________________________________________
Professora:______________________________ Data:__/__/2012
Nome:__________________________________Turma:_______Ano
Numa tarde ensolarada, João e sua mãe saíram a passeio pelas alamedas da
vizinhança em direção à praça. João se divertia pedalando a nova bicicleta que ganhara
de Natal, enquanto sua mãe admirava-o com orgulho.
Cada vez que passava pelo banco da mãe João acenava e ela olhava-o
envaidecida.
Depois de passar várias vezes pela mãe, o menino resolver demonstrar aquilo que
tinha aprendido.
Mais alguns minutos e ela se vira a direita para vê-lo, vindo em sua
direção. Agora, equilibrando-se sobre a bicicleta:
E na volta seguinte:
Pobre Joãozinho...
b. A história acontece:
( )próprio
( ) comum
( ) adjetivo
( ) substantivo comum
Pobre Joãozinho...
Matemática
1. Pense e responda
a. 2 dezenas + 45 unidades=...................
b. 1 dezena + 27 unidades=..................
d. 6 dezenas + 2 dúzias=.....................
1. Problematizando
a. Para a festa de aniversário de Luciana sua mãe comprou 130 balões azuis, 110
balões vermelhos e 1 centena de balões brancos. Quantos balões foram comprados?
f. Luciana enfeitou 4 paredes com 15 balões coloridos. Qual o número total de balões?
Professoras responsáveis:
Alexandra Barbieri e Verlaine Fagundes Oliveira
Justificativa
Objetivo geral
Metodologia
Etapas do projeto
Recursos
Materiais: revistas, livros, folders, vídeos, som, folhas coloridas, jogos didáticos,
material reciclável, tesoura, tenaz, etc.
Humanos: professores, alunos, palestrantes convidados, agentes de vigilância
sanitária, pais e voluntários.
Culminância
A atividade de culminância será uma ação integrada entre a escola e o Setor de
Vigilância Sanitária do Município na qual, o aluno, professor e agentes de saúde,
percorrerão as ruas do bairro Santo Antônio em busca de possíveis focos do mosquito
Professoras responsáveis:
Alfa Chaves Pinheiro Oliveira
Damasia de Oliveira Inda
Justificativa
Objetivo Geral
Objetivos específicos
Metodologia
1. Roteiro de entrevistas;
2. Produção de relatórios;
3. Produção de mapas;
Culminância
B - Ação de conscientização para que os alunos cuidem da limpeza dos baldes coletores
da água que sai dos aparelhos de ar condicionados. Está água é utilizada no jardim da
escola.
A avaliação foi muito positiva, os alunos participaram com entusiasmo das atividades
propostas. Adoraram e interagiram na roda de conversa, de forma coerente, questionadora
e proveitosa.
A avaliação foi muito positiva, os alunos participaram com entusiasmo das atividades
propostas. Adoraram e interagiram na roda de conversa, de forma coerente, questionadora
e proveitosa.
Professoras responsáveis:
Denise Lopes da Silva
Gislaine Coronel da Silva
Nara Suzana da Silva Ciocca
Nilza Morel de Moura
Ana Miranda Servini
Justificativa
Culminância
Avaliação
Ficha de Avaliação
Sugestoes___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Professora responsável:
Vanessa Porto
Atividade desencadeadora
Observação da realidade
A nossa escola está inserida na Fase (CASE), temos jovens cumprindo medida
socioeducativa de privação da liberdade entre 12 e 21 anos que, em sua maioria,
apresentam uma trajetória escolar marcada pelo insucesso, com altos índices de
sucessivas repetências, expulsão e evasão escolar. A partir da investigação da realidade,
a equipe diretiva juntamente com os educadores, buscam-se temática a fim de
contextualizar as atividades propostas, estas temáticas, serão desenvolvidas de forma
interdisciplinar, pois o nosso papel como educadores e der e inseri-los na sociedade
sabendo a administrar os problemas enfrentados por ela, seja a ordem social, econômica
ou de saúde como esse que se apresenta de grande apresentação de grande repercussão
de saúde mundial.
Problematização
Prevenção;
Educação;
Saúde;
Informação;
Mobilização;
Conhecimento da realidade.
Teorização
Além disso, nesta sexta-feira (11), ás 11h30, será divulgada entrevista por meio do
aplicativo Periscope, na conta @unescobrasil np Twitter, com a oficial de Projeto na área
de Educação em Saúde da UNESCO no Brasil, Mariana Braga. Ela falará sobre como a
população pode se engajar no controle da proliferação do Zika.
Educação está indo além dos muros escolares quando o assunto é o combate ao
mosquito aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. As escolas colocam
a prevenção à Dengue na agenda do dia de informações e ações internas, e também
mobilizam a comunidade, numa atitude de consciência coletiva de proteção à saúde
pública. O exemplo vem lá da região do Cariri. A escola, lançou uma gincana com os
estudantes. Dividindo em 22 turmas, eles realizam uma série de ações. Agora estão na
tarefa da criação da logomarca da campanha de combate ao mosquito. As logomarcas
estarão até domingo no Facebook da escola (eemdecampossales). A mais curtida será a
logomarca da campanha.
O mosquito Aedes Albopictus, semelhante ao Aedes Aegypti e que foi capturado por
armadilhas feitas pela prefeitura de Limeira (SP), também pode transmitir o vírus da Zika,
além da Dengue, Chikungunya e febre amarela, de acordo com a fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz). O estudo feito pela instituição apontou que as espécies também apresentam o
vírus ativo na saliva.
Em 2014, um estudo liderado pelos mesmos pesquisadores apontou que 80% dos
Aedes Aegypti e 95% dos Aedes Albopictus têm potencial para transmitir o vírus
Chikungunya apenas sete dias após ingerir o sangue infectado.
Controvérsia
Apesar dos indícios, a Fiocruz afirmou que, até o momento, as fêmeas desse vetor
menos conhecido popularmente nunca foram encontradas naturalmente infectadas com
qualquer um dos três vírus- Dengue, Chikungunya e febre amarela- no país.
Ainda segundo a instituição, o Aedes Aegypti tem os criadores dentro das casas e
se alimentam preferencialmente de sangue humano, já o Aedes Albopicyus prefere áreas
próximas de vegetações, portanto, as chances de picar alguém doente e transmitir o vírus
acabam se tornando bem menores.
Pesquisas;
Músicas;
Teatro;
Redação;
Paródias;
Fantoches;
Poesias;
Vídeos;
Entrevistas;
Patrulha ambiental;
Oficina de confecção de personagens do mosquito ( confeccionado com material
reciclável) que serão usados em teatro;
História em quadrinhos;
Vídeos aulas.
Aplicação à realidade
Metodologia:
Cartazes;
Vídeos;
Produção textual;
Produção de histórias em quadrinhos;
Debates/discussões em grupo/palestra.
O projeto teve como objetivo orientar os adolescentes acerca das causas, sintomas,
tratamentos e principalmente a prevenção das doenças causadas pelo mosquito
Aedes Aegypti.
Tendo em vista que o CASE Uruguaiana se encontra em área rural, tendo um amplo
espaço para o cultivo de plantas, entre outros, foi criado um canteiro medicinal, no qual
foram plantadas mudas de Citronela americana.
A escolha por essa planta se deu após pesquisa realizada pela enfermeira da
unidade.
Considero que o projeto atingiu seus objetivos, tendo em vista a participação dos
adolescentes que manifestavam interesse em repassar os ensinamentos para seus
familiares.
Professora responsável:
Ana Lúcia Siqueira Silveira
Justificativa
Metodologia
Avaliação
Recursos
Pesquisas;
Reportagens de jornais e revistas;
Vídeos;
DVD / TV;
Livros, revistas, jornais;
Sucatas (Cartão, garrafa pet, tampinhas, etc);
Tenaz, cartolina, papel ofício, papel pardo, lápis de cor, fita adesiva, tesoura.
A culminância ocorreu após o término de cada atividade, onde os alunos puderam tirar
suas dúvidas e acrescentar o que já conheciam.
Em sala de aula, cada professor utilizando o conteúdo explicado, fez diferentes abordagens,
desde desenhos do mosquito com suas características na cor. textos descritivos sobre
dengue, febre amarela, chikungunha, zika e as formas de contágio e doenças relacionadas
ao mosquito aedes aegyti.
Professoras responsáveis:
Jociéle Bianchini de Paula
Claudia Rosane Antunes da Silva
Introdução
As doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti são um dos principais problemas
de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50
a 100 milhões de pessoas se infectam anualmente, em mais de 100 países, de todos os
continentes, exceto a Europa.
Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em
consequência da Dengue. Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à
expansão do mosquito Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor, vale ressaltar
que, o número cada vez mais alarmante de casos de Dengue, Zika vírus e Chikungunya,
trazem preocupações a todos por ser crescente a possibilidade de uma epidemia no país.
Apesar das campanhas do Governo Federal junto aos estados e municípios do país,
no sentido de difundir no rádio, televisão e demais meios de comunicação propagandas
ligadas aos temas, muitas pessoas ainda não se sensibilizaram que o mosquito Aedes
aegypti pode ser um perigo à saúde pública.
No intuito de aplicar o desenvolvimento do tema no âmbito escolar e fora dela,
desenvolvemos um projeto interdisciplinar com uma série de ações relacionadas ao
conhecimento e combate do mosquito Aedes aegypti.
Justificativa
As questões ambientais vêm sendo debatidas mundialmente como meio vital para
manter a existência de vida na Terra. A própria Constituição Brasileira atual estabelece a
necessidade de mudanças do comportamento humano em relação ao meio ambiente e criar
a consciência da responsabilidade individual sobre o coletivo.
Objetivo geral
Objetivos específicos
Refletir sobre a necessidade das medidas preventivas para o bem estar social;
Sensibilizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção do Aedes
aegypti;
Identificar o mosquito transmissor Aedes aegypti;
Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor;
Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e a prevenir
doenças;
Ter cuidado com o armazenamento dos resíduos, aprendendo a selecionar e
armazenar os materiais reutilizáveis e os resíduos orgânicos;
Esclarecer sobre os verdadeiros problemas causados pelo mosquito Aedes aegypti
e o Zika vírus;
Reconhecer os sintomas da Dengue, Chikungunya e Zika;
Desenvolver com os alunos uma ação crítica, reflexiva e educativa como também
os tornar multiplicadores desta ação;
Conhecer a origem do mosquito Aedes aegypti;
Identificar as regiões brasileiras mais afetadas pelo mosquito Aedes Aegypti.
Área da Matemática
Culminância
Professores responsáveis:
Quelen de Souza
Iri dos Santos
Carmem Rodrigues
Ana Lúcia Oliveira
Daniela Ross, Daniele Pilecco
Viviane Ferreira
Clarisse Nunes
Angelita Rodrigues
Marana Mendonça
Alice Almeida
Luana Lampert
Justificativa
Definição de atividades/ações
Palestras;
Projeto Aluno Agente;
Circuito de caça aos criadouros;
Confecção de panfletos e plaquinhas para distribuição e colocação na escola e
arredores;
Confecção de um protótipo do mosquito da Dengue, fixado na entrada da escola;
Conscientização referente aos temas água e lixo;
Metodologia
Através da busca de informações através de pesquisa, análise da situação,
observação, troca de ideias, conscientização, contextualização e necessidades reais do
mundo.
Período de realização
Este projeto terá duração de dois anos, podendo ser adaptado e prorrogado por mais
um ano.
Culminância
O projeto será finalizado através de uma feira de exposição de trabalhos que
acontecerá semestralmente durante o período de dois anos e que contará com o auxílio de
toda a comunidade escolar.
Avaliação das professoras, avaliamos que a ação docente na sala de aula, como
um trabalho pedagógico executado com extrema dedicação e comprometimento; sentimos
ter desenvolvido o papel de formadoras de opiniões, conscientizando os alunos sobre os
cuidados que devemos ter no meio onde estamos inseridos, devendo assumir uma postura
positiva e colaboradora na preservação do meio ambiente como um todo, não só sobre a
Dengue.
Professores responsáveis:
Docentes dos turnos: manhã, tarde e noite do Ensino Fundamental – Anos Finais, Ensino Médio
Politécnico, EJA – Ensino Fundamental/Anos Finais e Ensino Médio
Público Alvos: Ensino Fundamental – Anos Finais, Ensino Médio Politécnico, EJA –
Ensino Fundamental/Anos Finais e Ensino Médio
II - Objetivo Geral
III – Metodologia
Sensibilização;
Levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto;
Coleta de material;
Divulgação oral da campanha contra o Aedes Aegypti.
Campanha contra o Aedes Aegypti;
Entrevista com moradores do bairro, sobre profilaxia;
Confecção de jogos: memória, 7 erros, Palavra/Desenho;
Paródias e teatro;
Construção de maquetes;
Discussões e debates, vídeos (documentários);
Construção de folhetos e placas informativas;
Pesquisas, palestras, oficinas;
Recorte, pintura, colagem;
Poesia sobre “mosquito” de Vinícius de Morais/Toquinho;
Produção de textos sobre o Aedes Aegypti;
Registros fotográficos de possíveis focos para procriação de mosquitos em via pública;
Construção de histórias em quadrinhos;
Portfolio de fotos de atividades e ações.
IV – Ações:
V- Resultados esperados:
Que a pesquisa possibilite o desenvolvimento de aprendizagens significativas para os
alunos/professores, funcionários e comunidade;
Observar a importância de desenvolver programas que possibilitem a reflexão e
discussão sobre o Aedes Aegypti.
Que a escola seja, de fato, agente de mudança e transformação social.
VI - RECURSOS:
Humanos:
Corpo docente;
Materiais:
Materiais de consumo;
Textos;
Revistas, jornais;
Fotografias;
Filmagens;
DVDs;
Folders;
Materiais recicláveis;
Banners;
Papel pardo e A4.
VII-AVALIAÇÃO:
IX – ANEXOS:
Ações realizadas.
Orientar para que em suas residências, procurem de forma detalhada, possíveis locais onde
o mosquito possa se proliferar.
Professores responsáveis:
Lucinara dos Santos
Joice Valkiria Ferreira de Oliveira
Sineri Severo Cassol
Quelen Roberta Viana Motta
Márcio Nunes Severo
Alessandra Brasil Vieira
Aline Jacques Bonassa
Cândida Rosane Cardoso Rodrigues
Dirce Maria Rezende dos Santos
Elzira Dias Machado
Justificativa
Metodologia
Trabalho prático e visual fundamentado em panfletos informativos fornecidos pela
Secretaria de Educação do Estado.
Culminância
Professora responsável:
Adriane Panciera
Justificativa
Em meados da segunda década do século XXI, Iniciamos com problemas sérios na
saúde no Brasil, onde tivemos um aumento nos casos de Dengue, em relação a 2015 e
também muitos casos sérios de microcefalia relacionados com o vírus da Zica,também a
Chikungunya e a Síndrome Guillain – Barré. A partir de dados e estudos sabemos que a
situação é preocupante e cabe a nós, escola, comunidade escolar e sociedade, fazermos
a nossa parte para juntos diminuirmos a proliferação dos mosquitos e evitar uma epidemia,
doenças que podem levar a óbito e também podem deixar consequências neurológicas
para o resto da vida.
Objetivo geral
Levar o conhecimento dos alunos, conscientizando-os do problema e trabalhar junto
à comunidade escolar esclarecendo sobre o vetor e a doença que vem causando muitas
mortes. Contribuir na preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito
e prevenir a proliferação do mesmo e como consequência a doença.
Objetivos específicos
Identificar o mosquito transmissor Aedes Aegypti;
Reconhecer os sintomas da Dengue, Chikungunya, Zica e síndrome de Guillain-
Barré;
Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor;
Conscientizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção da
Dengue;
Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e prevenir
doenças;
Ter cuidado com o armazenamento do lixo;
Aprender a selecionar o armazenamento do lixo: material reutilizável e lixo orgânico.
Estratégias
Sensibilizar professores, alunos, com vídeos de campanha sobre a Dengue,
Chikungunya, Zica e síndrome de Guillain-Barré;
Exibição de vídeos sobre a doença e como evitá-las;
Leitura de noticiários sobre a doença;
Pesquisa na internet sobre as doenças;
Palestras.
Atividades
Produção de frases coletivas sobre como evitar a doenças, produção de cartazes,
confecção de máscaras, (mosquitinhos), de sucata, bandeirinhas, panfletos, maquetes,
murais e fotografias.
Divulgação das atividades no mural da escola e comunidade escolar.
Avaliação
Participação e desenvolvimento nas atividades propostas e postura atitudinal na
construção dos materiais.
Recursos
Pesquisas na internet, exibição de vídeos, TV e DVD, livros, jornais cartolinas,
folhas sulfites, caixas de papelão, rolhas e etc...
Professora responsável:
Margareth Gonçalves Machado
Justificativa
Metodologia
A escola realizou uma vistoria ao pátio da escola para verificar possíveis criadouros
do mosquito, produções textuais sobre o mosquito da Dengue e suas características,
confecção de mosquitos com material de sucata, pesquisas na internet sobre a origem,
transmissão, sintomas, prevenção e proteção, elaborou painéis explicativos sobre as
doenças.
Com o apoio da Secretaria de saúde foram realizadas palestras com os agentes da
Secretaria de Saúde do Município e visitas a comunidade com distribuição de panfletos. No
final do ano foi feita uma Mostra Pedagógica onde foram expostos na escola todo o material
confeccionado e a apresentação do projeto para toda a comunidade.
Uma das atividades importantes foi a preparação da escola para o início do ano letivo
com a pintura de bancos e a limpeza do pátio.
Este projeto teve uma grande participação de toda a comunidade escolar onde
podemos evidenciar na mudança de atitudes depois que o projeto foi aplicado, os alunos
demonstraram interesse nas atividades foram criativos e motivados nas propostas, desta
forma construíram o seu conhecimento e puderam aplicá-los nas suas famílias.
Preparação da escola para o início do ano letivo, pintura de bancos e limpeza do pátio.
O meio ambiente pode ser definido como o local onde se desenvolve a vida na
terra, ou seja, é a natureza com todos os seres vivos e não vivos que nela habitam e
interagem. Desta forma, qualquer ação que ocorra nele terá uma consequência, ou um
impacto nos indivíduos que nele habitam. Nas últimas décadas, o meio ambiente vem
sofrendo cada vez mais com a ação humana, como essa intervenção nem sempre é
harmônica e de forma sustentável, surgem diversos problemas ambientais que afetam
nossa saúde entre outras coisas.
A epidemiologia aponta que as arboviroses são doenças que caracterizam um grave
problema de saúde pública no Brasil, propiciadas por alterações climáticas, no ambiente, e
muitas vezes por haver o desconhecimento da etiologia do vetor.
A partir de uma Educação Ambiental contextualizada nas diversas disciplinas,
referenciando as principais arboviroses como temas transversais, aliando às inúmeras
ações preventivas e trazendo o tema de forma sistematizada em programas educativos e
contínuo podem trazer bons resultados para o controle desses agravos, e traze maior
qualidade de vida.
Hoje sabemos que o modo de vida dos seres humanos está intimamente relacionado
com a ocorrência de inúmeras doenças, as quais podem ser oriundas de algum fator
ambiental alterado, principalmente pelas ações antrópicas. E por sua vez, essas interações
humanas com o meio ambiente têm exercido grande influência no aumento significativo de
doenças como a dengue. De maneira geral, a disseminação da dengue se dá devido a
elevada capacidade reprodutiva do mosquito, aliada a condições favoráveis de clima, e às
condições ambientais produzidas pelos seres humanos e o acesso ao alimento.
Desta forma, o primeiro passo para a prevenção da dengue é quebrar a cadeia de
transmissão, eliminando os locais de proliferação do mosquito. Um caminho para a
prevenção contra essa doença se dá pela participação da comunidade no controle da
enfermidade, através de atividades educacionais que conscientizem a população para que
possam também atuar no controle do vetor, não basta só tirar a água parada dos
recipientes, precisamos evitar a super produção de lixo, diminuir a poluição, acabar com o
desmatamento e queimadas.
A dengue é uma doença que ainda assola o Brasil, diante disso, podemos constatar
que os problemas socioambientais, como o processo de urbanização desenfreado, a falta
de saneamento básico, abastecimento de água e o descarte inadequado do lixo, são os
elementos que aumentam a sua incidência nas distintas regiões do território brasileiro.
Júlia Birnie Farias, possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal
de Santa Maria (2017). Atualmente é Médica Veterinária Residente em Programa de
Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Coletiva na Universidade Federal do
Pampa, atuando na Vigilância Ambiental em Saúde, na Estratégia Saúde da Família e no
Laboratório Municipal. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em
Saúde Coletiva.