Professional Documents
Culture Documents
Lista de Exercícios - Crase
Lista de Exercícios - Crase
DEPARTAMENTO DE LETRAS
COLÉGIO DE APLICAÇÃO - COLUNI
A. apenas na sentença nº 1.
B. apenas na sentença nº 2.
C. apenas nas sentenças nºs 1 e 2.
D. em todas as sentenças.
3. (Unifesp 2016)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da tira.
a) Por que – à – a – porquê
b) Porquê – a – a – por que
c) Por que – à – à – porque
d) Por quê – à – à – porque
e) Por quê – a – a – porque
Em seu discurso de agradecimento pelo prêmio de Economista do ano em 2003, Pérsio Arida,
um dos idealizadores do Plano Real, utilizou um argumento inusitado para justificar a taxa de
juros de equilíbrio de 8% ao ano no Brasil. “Certas coisas são iguais à jabuticaba, só ocorrem
no Brasil”, explicou ele na época. Rapidamente, jornalistas e intelectuais passaram a citar a
frase como parte da chamada “Teoria da Jabuticaba”, com o objetivo de explicar em seus
textos o porquê de alguns fenômenos só acontecerem no Brasil.
Se nas Ciências Humanas a tal teoria parece fazer sucesso, do ponto de vista biológico ela está
equivocada. Quem garante isso é o pesquisador da APT (Agência Paulista de Tecnologia dos
Agronegócios) Eduardo Suguino que tratou de derrubar alguns mitos sobre a ocorrência do
famoso fruto. “A jabuticaba pode até ser nativa do Brasil, mas não ocorre só aqui”, explicou.
“Ela já apareceu em países como Argentina e México em sua forma natural”.
Ainda de acordo com Suguino, a jabuticabeira pode ser cultivada em qualquer canto do
planeta. Como se trata de uma planta propagada por semente, são necessárias apenas três
condições para que ela se desenvolva: água, oxigênio e calor. Mesmo assim, ele faz questão
de ponderar sobre a suposta universalidade do tradicional vegetal. “Apesar de possuir essa
capacidade de ser cultivada em qualquer lugar, a jabuticabeira pode ser prejudicada por alguns
fatores ambientais”, afirma. Depois, o pesquisador ainda forneceu exemplos de casos em que
o vegetal pode sofrer danos. “Se levar um exemplar para a Europa durante o inverno, ele
dificilmente sobreviverá fora de um vaso ou de ambiente protegido”.
(Disponível em http:// www.blogdoscuriosos.com.br . Acesso em 19.10.2013. Adaptado)
O cartaz de Ziraldo faz parte de uma campanha contra o uso de drogas. Essa abordagem, que
se diferencia das de outras campanhas, pode ser identificada
a) pela seleção do público alvo da campanha, representado, no cartaz, pelo casal de jovens.
b) pela escolha temática do cartaz, cujo texto configura uma ordem aos usuários e não usuários:
diga não às drogas.
c) pela ausência intencional do acento grave, que constrói a ideia de que não é a droga que faz a
cabeça do jovem.
d) pelo uso da ironia, na oposição imposta entre a seriedade do tema e a ambiência amena que
envolve a cena.
e) pela criação de um texto de sátira à postura dos jovens, que não possuem autonomia para
seguir seus caminhos.
6.(VUNESP) Assinala a alternativa em que o acento indicador da crase está corretamente
empregado.
a) Ele se dizia preso à cadeira de rodas há 10 anos.
b) De outubro à dezembro, ele conseguiu muito dinheiro.
c) Eles não conheciam à artimanha daquele pedinte.
d) Vários mendigos estão nas ruas de segunda à domingo.
e) Há mulheres que usam à criança para causar piedade.
No fragmento do texto “Tua nobre presença à lembrança; A grandeza da pátria nos traz”,
ocorre crase:
a) por haver um verbo, embora posposto, que reclama a preposição “a”.
b) por conta da presença da preposição “traz” que reclama a ocorrência de crase.
c) para evitar a ambiguidade gerada pela inversão dos versos, tratando-se de uso de acento
diferencial.
d) para que o leitor reconheça o sujeito “à lembrança”, por meio do acento grave em seu
adjunto adnominal “a”.
8.
O uso da crase está condicionado a diversas regras. Aprendê-las é muito importante para o
emprego correto do acento grave (`). Quais palavras preenchem adequadamente as lacunas
indicadas na tirinha?
a) há – às – há
b) à – às – a
c) a – as – à
d) a – as – a
Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como se o marco alemão mudasse de
nome para “euro” e passasse a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo
menos). Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países menos pibados
passariam a receber os impostos dos seus cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo
PIB alemão. Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além da lagosta dos
governantes. E agora os contribuintes pagavam em euros. Resultado: o mercado passou a
emprestar para os países bagunçados da Europa a juros baixíssimos. Aí choveu euro na
periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram
como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para
suportar o peso de uma moeda forte. Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação
deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais
dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.
Assinale a alternativa que apresenta a justificativa correta para o uso do acento indicativo da
crase no fragmento em negrito no texto: