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1 INTRODUÇÃO
Os dons do Espírito são de suma importância para a igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus,
pois os mesmo têm como objetivo equipar a igreja do Mestre para a obra que lhe foi confiada. Os
dons são o poder do Cristão, uma arma poderosa que Deus confiou a nós, crentes em Jesus, pois é
através deles que podemos guerrear contra o inimigo. Além de nos dar poder e autoridade, os dons
também são de suma importância para a vida da igreja, para sua edificação e também para
edificação pessoal do cristão.
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2 DONS ESPIRITUAIS
São conhecidos também como carismas, palavra que vem do grego charis,que equivale a:
graça, presente, favor, poder, ofício, missão.
Os dons são presentes que Deus nos entregou para que sejam administrados na igreja, para a
sua edificação e para glorificar o nome de Jesus.
O profeta Joel fala sobre a descida do Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais
sobre a Igreja.
“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas
profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. E também sobre os servos e
sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito”. (BÍBLIA, A.T. Joel 2:28-29).
Em I Coríntios 12:1-11, encontramos nove dons distribuídos em três categorias, com três
dons cada uma:
a. DONS DE REVELAÇÃO: Sabedoria, Ciência e Discernimento de espíritos.
b. DONS DE PODER: Fé, Cura e Operação de maravilhas.
c. DONS DE INSPIRAÇÃO: Profecia, Línguas e Interpretação.
Deus dá uma palavra de sabedoria a Moisés através de seu sogro: Delegar. (Êxodo 18: 14-
27)
É trabalhar sob a direção plena do Espírito Santo. Provérbios 2:6, nos afirma, “Porque o
SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.” (BÍBLIA N.T)
E Tiago 3:17 diz, “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica,
moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocresia.”
(BÍBLIA. N.T).
É uma revelação sobrenatural do Espírito Santo ao ser humano de fatos e informações que
seriam impossíveis de serem conhecidos se não fossem liberados da mente de Deus e pode envolver
pessoas, lugares e objetos. É uma palavra de conhecimento do presente ou de alguma coisa do
passado que Deus quer revelar, para que seu nome seja engrandecido e glorificado. Não pode ser
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Habilidade conferida pelo Espírito Santo para reconhecer a identidade dos espíritos que
estão envolvidos nas atividades terrenas. É um dom que traz clareza a igreja do Senhor, traz à luz as
confusões e orienta. Tem como propósito proteger, guardar, guiar e alimentar os Filhos de Deus
(Atos 16:16-18).
Uma das artimanhas do inimigo é recorrer ao engano e á mentira, pretendendo afastar o
crente da verdade, por isso é necessário que este dom seja avivado em nossos corações, para que
possamos manter a pureza da verdade e evitar qualquer doutrina de engano (Efésios 6: 10-13).
Jesus, como a luz deste mundo, aonde ia revelava as obras das trevas e o demônio
mascarado era vencido. Quando o dom do discernimento de espíritos opera dentro da igreja,
facilmente vamos agir de acordo com a direção divina.
Este é um dos dons que mais deve fluir nos encontros para que a ministração seja eficiente
(atos 16:17-18)
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2.2.1 Dom da fé
Os dons de poder estão encabeçados pelo dom da fé, porque é exigido fé em todas as facetas
de nossa vida cristã.
É a liberação dada pelo Espírito Santo de Deus para que aquele que crê possa receber os
milagres em sua vida cristã. Crer em Deus para aquelas causas impossíveis sabendo de antemão que
esta é a vontade divina e que a resposta é certa. Para você entender com clareza, precisa saber que a
Bíblia fala de quatro tipos de fé. 1) Fé Salvadora ( João 1:12; Ef. 2:8). A fé que nos faz entrar no
Reino de Deus. 2) Fé Geral. (Rm. 12:3).
O grande inimigo da fé é a dúvida esta vem acompanhada pelo medo. No entanto Deus
permitiu que através da nossa fé em Jesus, todos tenhamos acesso a Ele. Em Hebreus 11:6 diz que,
“Sem fé é impossível agradas a Deus” (BÍBLIA. N.T)
Necessitamos de fé para podermos nos relacionar de forma intima com o todo poderoso.
(Tiago 2:23). Em Marcos 11:22-24, Jesus disse: “tenhamos fé, a fé em Deus” (BÍBLIA, N.T)
O dom da fé nos tira do contexto natural e nos leva a trilhar o sobrenatural, dando
capacidade aos nossos olhos espirituais de perceber claramente o invisível ao mesmo tempo a
palavra de Deus adquire um significado genuíno para nossas vidas, produzindo uma força sobre
humana para desafiar e conquistar o impossível.
Este dom evitou que Sadraque, Mesaque e Abed nego morressem queimados (Daniel 3:28-
29).
O Senhor não pede uma montanha de fé, e sim a fé necessária para moer montanhas (Lucas
17:6,7)
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É o único dom que está no plural, pois opera em vários níveis de curas, pois existem vários
tipos de doenças e enfermidades. Sempre acompanhado por uma medida do dom da fé e também
pelo dom da palavra do conhecimento, os dons de curar é uma habilidade dada pelo Espírito Santo
para que o corpo humano seja liberto das enfermidades. Faz parte do evangelho pleno, completo,
onde as pessoas são salvas, curadas, libertas, transformadas e passam a desfrutar da vida eterna. A
cura pode ser instantânea (Mateus 8:3), pode ocorrer também através da comunhão (I Coríntios
11:27 a 34).
O propósito deste dom é para que o povo do Senhor tenha saúde total: corpo, alma e espírito.
É importante que você fique sabendo que a enfermidade não provém de Deus e sim de Satanás.
(Atos 10:38)
Davi afirmou que Deus está interessado em curar todas nossas doenças (salmos 103:1-4).
Pedro disse que Jesus tinha a unção para curar a todos os oprimidos do diabo, porque Deus
estava com Ele (Atos 10:38).
Jesus disse que isto seria por sinal para respaldar seus servos (Marcos 16:17-18).
O senhor sempre usou curas para abençoar as pessoas e para que a porta fique aberta, a fim
de que recebam a palavra da salvação.
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Moisés foi um dos homens da antiguidade que Deus mais usou em milagres: as dez pragas
do Egito, a separação das águas do mar vermelho, a cura das águas amargas, a chuva de maná por
quarenta anos, a água que brotou da rocha, a chuva de codornizes, etc. Tudo isto não tem outra
explicação a não ser a intervenção divina.
Josué fez deter o sol e a lua, na batalha contra gibeão e não houve outro dia como esse
(Josué 10:12-14).
Deus fez retroceder o tempo em dez graus (40 minutos), respondendo ao pedido sinal de
Ezequias.
Jesus, nas bodas de cana da Galiléia, transformou a água em vinho. (João 2:1-12).
Os ventos e o mar obedeciam à palavra de autoridade que saía dos lábios de Jesus.
“E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do
que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação” (BÍBLIA, N.T.
1 coríntios 14:5)
1 Tessalonicenses 5:19-22 diz, “Não extingais ao Espírito; não desprezeis as profecias. Mas
ponde tudo a prova. Retende tudo o que é bom. Abstende de toda espécie de mal”.(BÍBLIA, N.T)
É a expressão vocal ou habilidade dada pelo Espírito Santo para que haja comunicação numa
língua desconhecida. É o mais polêmico de todos os nove dons, pois a maioria dos cristãos
desconhece que a Bíblia apresenta três categorias de línguas. Em primeiro lugar a Bíblia fala das
línguas que todo crente fala quando recebe o Espírito Santo. (At.2:4-6). Depois fala das línguas
usadas freqüentemente para a comunhão pessoal com o Criador. (I Co. 14:1-4). E por último as
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línguas faladas quando a igreja está reunida para comunicar ao Corpo alguma mensagem por meio
da interpretação de línguas, o que chamamos de dom de variedades de línguas. (I Co. 12:10; 14:5).
Foi exatamente isso que o Senhor revelou a Paulo para corrigir a Igreja de Corinto. Em
Marcos 16:17 o próprio Senhor deixou claro que os salvos falariam novas línguas. O dom de
variedade de línguas é para a edificação do Corpo de Cristo, desde que seja interpretada, senão não
há mensagem alguma a não ser para quem está falando. Ninguém saberá o que Deus está querendo
dizer. Agora, o enchimento do Espírito Santo, que é a primeira língua que Paulo disse que todos
deveriam falar, é para edificação individual e não do Corpo de Cristo. O dom de variedades de
línguas tem também como propósito ser um sinal ao incrédulo (I Cor. 14:21-22).Variedades de
línguas com interpretação equivalem a profecia. O dom de variedades de línguas não é para todos
na igreja, mas o enchimento do Espírito Santo é para todos. (I Coríntios 14:27,28).
É uma revelação sobrenatural do Espírito Santo dando um significado daquilo que está
sendo falado em variedades de línguas. Jamais pode ser uma tradução, pois vemos servos de Deus
falando em variedades de línguas alguns minutos e quando a interpretação é feita, somente algumas
palavras são ditas, ou vice-e-versa. Veja o exemplo em Daniel 5:25. A mão escreveu na parede:
Mene, Mene, Tequel e Parsim. A interpretação foi nove vezes maior.
“E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja
intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”
(BÍBLIA, N.T. 1 coríntios 14:27-28)
Paulo previne e convida a evitar a desordem na igreja, reconhecendo que assim como foi
dado o dom de línguas, também o Espírito Santo se manifesta mediante o dom de interpretação
delas.
“E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do
que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação” (BÍBLIA, N.T.
1 Corintios 14:5)
Em 1 Coríntios 14:13 afirma que devemos orar por interpretação, “Por isso, o que fala em
língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.” (BÍBLIA, N.T)
3 CONCLUSÃO
Para receber os dons é necessário deixar que o fruto do Espírito controle nossas vidas. O
Espírito Santo é a essência de nosso ministério, pois nos capacita para exercê-lo com poder. Todo
cristão deve buscar receber os dons do Espírito santo, para edificação do corpo de Cristo e para sua
própria edificação, pois os dons nos levam a ter mais intimidade e comunhão com Deus.
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4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS