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ESCOLA TÉCNICA YMBALO

Curso Técnico em Enfermagem

Saúde Terciária

Alunos:
Ana Lívia Silva Morais
Dayane dos Santos
Gleidson Gonçalves Cruz
Juliete Tomaz
Kelly Francine Moreira Coelho
Mirielly Thalia Raimunda de Jesus
Otavio Cristian Santos Silva
Paula Cristina Silva Martins Moura
Viviane Ribeiro

Professor: Marcos Constantino

Turma : 03 manhã

Serro, 2021.

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SUMÁRIO
1 Saúde terciária .................................................................................03

2 O que é a atenção terciária à saúde?..............................................03


3 Quando o atendimento hospitalar é recomendado? ....................03
4 O que é um atendimento ambulatorial hospitalar? .......................04
5 Qual é a diferença entre urgência e emergência? .........................04
6 Qual a diferença entre urgência e emergência em saúde? ..........04
7 Integração entre os níveis ..............................................................06
8 Quando o atendimento hospitalar não é uma boa opção? ..........07
9 Referência --------------------------------------------------------------------------08

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Saúde terciária

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu três níveis de atenção: a


atenção primária, a atenção secundária e a terciária, que se distinguem pelo nível de
complexidade do problema. A gestão em saúde, seja na esfera pública ou privada,
constantemente passa por mudanças e sofre com vários problemas que envolve,
principalmente, a falta de visão estratégica. Saber em que fase está cada paciente ou
cliente possibilita pensar em melhores estratégias, sua finalidade é proteger, restaurar
e manter a saúde dos cidadãos.

O que é a atenção terciária à saúde?

A atenção terciária, como o próprio nome diz, está um nível acima da


secundária. Portanto, ela atende pacientes encaminhados da categoria anterior e que
estão com quadro de saúde instável, risco de vida ou que precisam de intervenção
altamente especializada.

Nela enquadram-se pacientes já internados e que apresentam pioras ou que


não respondem aos tratamentos em centros de terapias, bem como pacientes que
necessitam de exames e cirurgias mais invasivas. Pacientes que precisam de
cuidados constantes para a reabilitação também se encaixam nesta fase.

O setor terciário geralmente é representado por hospitais de grande porte e que


fornecem toda a estrutura necessária para que o paciente se recupere bem e de
maneira adequada. Eles possuem tecnologia de ponta e equipamentos avançados,
como ressonância magnética e equipamentos de suporte e monitoramento à vida,
entre outros.

Quando o atendimento hospitalar é recomendado?

Apesar de parecer óbvio, existem algumas regrinhas que diferem uma


internação de uma Day Clinic. A internação hospitalar é caracterizada pela ocupação
de um leito por mais de um dia. Existem condições em que pacientes são internados
para procedimentos cirúrgicos ou que ficam até menos de 24 horas ocupando um leito
e sendo supervisionado, sendo caracterizado como Day Clinic.

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O que é um atendimento ambulatorial hospitalar?

Caracterizado quando o paciente vai ao hospital e não demanda a internação


hospitalar ou Day Clinic, mesmo sendo urgência, emergência ou atendimento
programado, em casos de encaminhamento.

Para um bom funcionamento de um sistema de saúde, precisamos de uma boa


coordenação, mas também da consciência da população em relação ao uso dos
sistemas de saúde. Portanto, existem duas condições que o atendimento hospitalar
deve ser procurado: de modo espontâneo, mas em caráter de urgência e emergência
ou por encaminhamento médico, por meio de uma consulta anterior.

Assim, devemos procurar um hospital quando em casos críticos ou agudos.


Resfriados, febres baixas ou com menos de três dias, por exemplo, não são quadros
que se encaixam em caráter emergencial ou de urgência, nesses casos, um
atendimento primário ou secundário pode atender você de modo mais eficaz e orientá-
lo para restauração completa da saúde, além de proteger você da exposição à
quadros infecciosos mais graves na sala de emergência de um hospital.

Qual é a diferença entre urgência e emergência?

Muitos não sabem a diferença entre a urgência e emergência quando vão à


procura de um atendimento hospitalar, acham, inclusive, que resultam na mesma
assistência. Apesar das palavras terem praticamente o mesmo significado, na saúde
elas são diferenciadas pelo conceito, a grande diferença entre as duas é que uma traz
ameaça imediata à vida e a outra oferece ameaça futura.

A emergência é dada quando há risco de vida iminente. Já a urgência se dá


quando há um risco futuro caso o problema não seja tratado brevemente e, com isso,
gerar uma emergência.

Qual a diferença entre urgência e emergência em saúde?

Emergência

Como vimos, a emergência necessita de atendimento imediato. Portanto, quando


existem dois pacientes em estado grave, mas um em estado de urgência e outro de

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emergência, o paciente que apresenta risco de vida imediato terá atendimento
prioritário, independente da ordem de chegada.

São exemplos de riscos que solicitam atendimento emergencial:

Picadas e mordidas de cobras e outros animais peçonhentos;


Convulsões;
Dores intensas no peito, abdômen e cabeça;
Agressões físicas;
Acidentes de trânsito ou quedas;
Reação alérgica grave (quando há fechamento da glote, por exemplo);
Choques elétricos;
Cortes profundos;
Hemorragia;
Infarto;
Falta de ar grave;
Sangue em vômitos, fezes ou urina;
Intoxicação (seja por alimento ou remédios);
Desmaio;
Formigamento acompanhado de perda de função em braços ou pernas;
Queimaduras;
Afogamento;
Febre alta (acima de 39ºC) e permanente.

Urgência

São situações de urgência quando em pacientes graves e que precisam de


atendimento rápido, mas sem risco de vida próximo. No entanto, se não cuidado, se
torna um caso emergencial. Podemos ter como exemplos:

Crise de bronquite asmática;


Retenção urinária em idosos;
Torções e luxações;

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Fraturas;
Transtornos psiquiátricos;
Dor no abdômen moderada;
Febres acima de 38 graus com persistência de 48 horas ou mais;
Mais de um episódio de vômito em 12 horas;
Dores na coluna;
Diarreia;
Dores no ouvido ou cabeça.

Integração entre os níveis

A atenção básica é primordial em um sistema de saúde organizado e deveria


atuar a partir de atributos essenciais e derivados. Os primeiros incluiriam a
possibilidade de atendimento contínuo, fácil acesso, proximidade das pessoas e
integralidade, ou seja, o olhar para o paciente levando-se em conta toda a sua
complexidade. Quanto aos atributos derivados, haveria a necessidade de
contextualizar o histórico do paciente a partir de seu contexto familiar e comunitário,
bem como de se levar em consideração os seus valores, crenças e expectativas.

É papel da atenção primária a coordenação do cuidado, que dependeria


substancialmente de uma boa relação com as atenções secundária e terciária.
Contudo, é chamada a atenção para o fato de a carência de profissionais
especializados em número suficiente no nível secundário ser um gargalo encontrado
no SUS, gerando sobrecarga ao primário.

A atenção primária tem como característica poder resolver até 80% dos
problemas de saúde que das pessoas que o procuram, e só serão encaminhados para
a atenção secundária, teoricamente, 20% ou menos dos casos. Mas, para ser
resolutiva nisso, é preciso que os outros 20% não estejam comigo.

Um fator agravante neste aspecto é o fato de municípios de pequeno porte


possuírem recursos escassos até para a contratação dos médicos de família, da
atenção primária. Isso dificulta ainda mais a admissão de especialistas para as outras
categorias de atendimento, realidade atual e ascendente no país.

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Destaco ainda a necessidade de haver um diálogo direto entre os níveis
primário e terciário, para encaminhamento médico, decisão sobre procedimentos e
acompanhamento de pacientes. Como por exemplo, ao receber alta após um
tratamento clínico ou cirúrgico, uma pessoa não receberia cuidados domiciliares do
especialista que a operou, o processo seria realizado pelo médico de família da
atenção básica.

O diálogo entre as partes do sistema é fundamental para que a gente entenda


que não adianta só investir na atenção primária, secundária ou terciária.

Quando o atendimento hospitalar não é uma boa opção?

Precisamos avaliar inicialmente se o caso em questão se encaixa em urgência


ou emergência e a necessidade de atendimento rápido, se sim, não tenha dúvidas e
procure um atendimento hospitalar. Porém, existem casos em que a atenção primária
ou secundária seja mais adequada para o seu problema.

Entre os anos de 2020 e 2021, passamos a enfrentar uma pandemia. Mas


mesmo em anos mais “comuns”, principalmente, em épocas quando viroses e
doenças sazonais crescem, a procura e o risco de contaminação em prontos-socorros
crescem

também. Por isso, em casos de menor gravidade, evite o ambiente hospitalar,


procurando por atendimentos primários e secundários, o ideal é manter e preservar a
sua qualidade de vida.

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Referência :

https://blog.hygia.com.br/niveis-de-atencao-a-saude.

https://www.sanarmed.com/os-tres-niveis-de-atencao-a-saude-colunistas.

https://proxis.com.br/conheca-os-niveis-de-atencao-a-saude-e-estrategias-de-
gestao.

https://www.saude.mg.gov.br/sus.

https://aps.saude.gov.br/smp/smpoquee.

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