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Frutiferas Diversas Nativas Meliferas
Frutiferas Diversas Nativas Meliferas
TAPIRIRA OBTUSA
AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS
QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS
FAMILIA DAS PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E
ANACARDINACEAE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS
GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO
TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO
ENVOLVIDOS PARA PODER
DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES
GRATUITAMENTE. DESSA FORMA
APRECIAREMOS SUA COLABORAÇÃO EM
ADQUIRIR OS GUIAS FRUTAS DO MATO OU
O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V. 2 PARA
AJUDAR A MANTER O PROJETO, OU
TAMBÉM ACEITAMOS DOAÇÕES QUE
PODERÁ NOS ESCREVER SOBRE NO E-MAIL
QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.
NÃO DISPONIVEL
ARVORE FLORES
FRUTOS VERDES FRUTOS ABERTOS E EMENTES
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: TAPIRIBA ou TAPIRIRÁ
vem do tupi guarani mais a etimologia ou significado ainda não foi
descoberto. Também recebe os nomes de Cedroí, Pau de pombo,
Peito de Pombo, Fruta de Pombo, Aroeirana e Guapiruba.
ORIGEM: Planta comum em terrenos úmidos, brejosos e nas
margens inundáveis dos rios, estando presente em quase todos os
estados brasileiros. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Tapirira_guianens
is
CARACTERISTICAS: A arvore na floresta pode atingir 15
metros de altura com diâmetro do tronco superior a 50 cm, mais
geralmente cresce até 5 metros de altura em lugares brejosos. A
copa é densa e globosa com ramos ascendentes e o tronco é reto
com fuste (comprimento da tora) de 3 a 6 m, podendo surgir
bifurcações. A casca é espessa escamosa quando jovem, se
tornando sulcada no sentido longitudinal a medida que envelhece,
com coloração cinzento esverdeada. Tanto a casca como os ramos
jovens tem um cheiro característicos quando feridos. As folhas são
compostas imparipinadas (com forma de pena, mais que termina
com um folíolo), a raque ou eixo central mede de 9 a 22 cm e por
ele se distribuem em média 4 pares de folíolos (folha única) com
textura cartácea, glabros (sem pelos), com coloração verde mel e
brilhante; estes tem forma oblonga (mais longa que larga) e
medem 9 a 11 cm de comprimento por 2 a 3,6 cm de largura, a base
é obtusa (arredondada) ou cuneada (com forma de cunha e o ápice
é apiculado (termina em ponta curta). As flores nascem em
panículas (tipo de cacho composto com forma piramidal) terminais,
com 10 a 25 cm de comprimento, chegando a ter mais de 200 flores
muito pequenas, com 2 a 3 mm de comprimento. Os frutos são
drupas (com uma semente), medindo de 0,7 a 1,4 mm de
comprimento, com casca fina, avermelhada, passando para o roxo
escuro quando totalmente madura. O arilo que envolve a semente é
branco, gelatinoso e tem gosto que lembra a manga e o caju.
DICAS DE CULTIVO: é de fácil cultivo e muito rústica, podendo
ser plantada tanto no sol como na sombra, bem como em solo seco
ou brejoso. No Brasil a planta se desenvolve desde o nível do mar
até 2.000 mil metros de altitude, ocorrendo em solos de cultura,
brejosos, arenosos, pedregosos e secos. Quanto ao clima a planta
adulta suporta temperaturas mínimas de até – 6 graus e máximas
de até 42 graus e pode ser cultivada onde a temperatura media
anual fique entre 10 a 30 graus. As plantas jovens têm os brotos
terminais queimados com as geadas, mais rebrota com facilidade.
Com respeito às chuvas pode ser cultivada onde caem de 800
a 2.700 mm anuais.
MUDAS: As sementes são amarelas esbranquiçadas, pequenas,
oblongas (mais longa que larga), medindo 7 a 10 mm de
comprimento. São recalcitrantes (perdem o poder germinativo
rapidamente), por isso, devem ser plantadas no máximo 30 dias
depois da colheita. O plantio é feito colocando 2 sementes
diretamente em embalagens individuais contendo substrato organo-
arenoso, desse modo a germinação inicia com 30 a 40 dias e as
mudas atingem 30 a 40 cm em 6 a 7 meses após a germinação. O
desenvolvimento das mudas no campo é rápido, iniciando a
frutificação com 3 a 4 anos após o plantio.
PLANTANDO: Para plantio de pomar caseiro e para consumo
próprio, recomendo plantar 2 pés no espaçamento de 6 x 6 m entre
plantas. As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e nos 30 cm
iniciais de terra, se faz a mistura com 5 a 6 pás de matéria orgânica
+ 500 g de calcário e 500 g de cinzas, misturando tudo muito bem,
voltando-a no buraco para curtir por pelo menos 2 meses antes do
plantio. A melhor época de plantio é de setembro a dezembro.
Depois irrigar nos primeiros 3 meses com 5 a 10 litros de água a
cada 15 dias se não chover.
CULTIVANDO: Planta resistente a pragas e doenças, sendo
necessário fazer apenas poda de formação, eliminando os galhos
voltados para baixo e os cruzados para o interior da copa. A
adubação é feita no inicio da primavera, por polvilhar 3 a 4 pás de
matéria orgânica e 30 a 60 gramas adubo químico (N-P-K 10-10-10)
debaixo das copas das arvores – pois o sistema radicular é
superficial.
USOS: Frutifica de fevereiro a abril. Os frutos são pequenos, mais
de sabor agradável podendo ser consumido in natura. A arvore é
ornamental podendo ser plantada em grandes parques e
estacionamentos. As flores são melíferas chegando a respingar
néctar de tanto que produz. A arvore é pioneira, tem crescimento
rápido, produz frutos consumidos por diversas espécies de aves e
primatas e por isso deve ser usada em projetos de
reflorestamentos.
Flores Frutos
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: ACAIBA vem do guarani
que significa “Fruta com semente volumosa”. Também recebe os
seguintes nomes: Acajá, Cajá-mirim, Cajá miúdo, Imbu da mata,
Manguinha de mico e Taperebá.
ORIGEM: Ocorre na beira de córregos, nas matas de altitude, na
Floresta amazônica e na Mata atlântica, sendo comum nos estados
do norte, desde o Acre até a Paraíba, descendo para o litoral até o
Rio de Janeiro e Minas Gerais, Brasil. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Spondias_mombin
CARACTERISTICAS: A arvore na floresta pode atingir 30
metros de altura com diâmetro do tronco superior a 70 cm, mais
geralmente cresce até 10 metros quando cultivada. A copa é alta,
densa e com forma de taça e o tronco pode é reto ou com fuste
(comprimento da tora) de até 5 a 15 m, ou pode surgir múltiplos
troncos se conduzida assim. A casca é espessa (grossa) com até 15
mm, sulcada, e com aculeos (pontas meio espinhosas), com
coloração cinza escura, passando para o cinza enegrecido. Os brotos
jovens são avermelhados e o pecíolo (haste ou suporte das folhas
novas também. As folhas são compostas imparipinadas (com forma
de pena, mais que termina com um folíolo), a raque ou eixo central
mede de 10 a 32 cm e por ele se distribuem de 7 a 12 pares de
folíolos (folha única) com textura papirácea (de papel), glabros
(sem pelos), e com forma lanceolada (formato de lança, medem 3
a 6,5 cm de comprimento por 2 a 2,7 cm de largura, a base é
cuneada (com forma de cunha), a margem é crenada (com recortes
muito pequenos) e o ápice é agudo (termina em ponta). As flores
nascem em panículas (tipo de cacho composto com forma
piramidal) terminais, multifloras e densas de 10 a 35 cm de
comprimento, chegando a ter mais de 100 a 300 flores muito
pequenas, com 3 mm, de cor esbranquiçada. Os frutos são drupas
(com uma semente), carnosas medindo de 3 a 6 cm de comprimento
por 2 a 3,5 cm de largura com exocarpo (casca) amarela e fina; o
mesocarpo (a popa) fibrosa e agridoce. A semente é oblonga (mais
longa que larga) e mede de 2 a 3,8 cm de comprimento.
DICAS DE CULTIVO: é de fácil cultivo e muito rústica,
desenvolvendo-se desde o nível do mar até 1.600 m de altitude,
ocorrendo em solos de cultura, arenosos, úmidos, profundos e ricos
em matéria orgânica. Quanto ao clima a planta adulta suporta
temperaturas mínimas de até – 3 graus e máximas de até 38 graus
e pode ser cultivada onde a temperatura media anual fique entre 10
a 32 graus. As plantas jovens têm os brotos terminais queimados
com as geadas, mais rebrota com facilidade. Com respeito às chuvas
pode ser cultivada onde caem de 850 m a 2.500 mm anuais,
tolerando inundações ou encharcamentos periódicos.
MUDAS: As sementes são grandes e ortodoxas (com casca fibrosa
e que entra em dormência), por isso as sementes podem ser
colhidas na safra, limpas e semeadas 3 a 4 meses depois no fim da
primavera. O plantio é feito colocando as sementes lado a lado em
jardineiras com 50 cm de comprimento e 20 cm de altura e largura,
contendo substrato organo-arenoso, desse modo a germinação
inicia com 35 a 70 dias. As plântulas podem ser transplantadas para
sacos individuais quando estiverem com 12 cm de altura. As mudas
atingem 30 a 40 cm em 6 meses após a germinação. A propagação
vegetativa se dá com facilidade, basta selecionar estacas de ramos
ou raízes com 1,5 cm de diâmetro e 20 cm de comprimento e
enterrar 10 cm da base em substrato arenoso e deixá-las em estufa
com micro-aspersão, pois, com 30 dias já apresentarão brotações. O
desenvolvimento das mudas é rápido, iniciando a frutificação com 3
ano para as mudas propagadas por estacas e 8 a 10 anos para
mudas propagadas por sementes.
PLANTANDO: Para o cultivo no pomar caseiro recomendo
plantar 2 pés de aroeira no espaçamento de 8 x 8 m entre plantas e
para reflorestamento recomendo o espaçamento de 4 x 4 m. As
covas de 50 por 50 cm e devem ser abertas 2 ou 3 meses antes do
plantio e preparadas com 5 a 6 pás de matéria orgânica + 500 g de
calcário e 500g de cinzas, misturando tudo muito bem, voltando a
terra no buraco para curtir. A melhor época de plantio é de
setembro a dezembro.
CULTIVANDO: Para se ter uma planta mais baixa as mudas que
devem ser podadas no inverno à 50 cm do chão no primeiro ano
após o plantio e depois, será preciso selecionar 4 galhos para que
crescem num raio de 90 graus, dos quais formarão muitos ramos,
que devem ser podados, deixando um ramo a cada 40 ou 50 cm para
que recebam bastante sol. Quando estes ramos crescerem mais do
que 1,5 metro, corta-se a metade superior do ápice. A adubação é
feita por polvilhar 3 a 4 pás de matéria orgânica e 30 a 60
gramas adubo químico (N-P-K 10-10-10) debaixo das copas das
arvores – pois o sistema radicular do Cajá mirim é bem superficial.
USOS: Frutifica em fevereiro a abril. Os frutos são saborosos para
consumo in natura, ótimos para serem usados na fabricação de
sucos e sorvetes. Os frutos colhidos de vez podem ser usados na
culinária e cozidos com frango, ficando muito saboroso. A arvore é
ornamental e pode ser plantada em grandes parques e
estacionamentos. As flores são melíferas e a arvore por ter
crescimento rápido e por ser pioneira, é muito usada em projetos de
reflorestamentos visando fornecer alimento para fauna em geral.
BUNCHOSIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS
FLUMINENSIS QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS
PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E
MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS
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FAMILIA DAS TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO
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MALPIGHIACEAE INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA
FORMA APRECIAREMOS SUA COLABORAÇÃO
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MATO OU O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V.
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NÃO
DISPONIVEL
PLANTA FLORES
LEANDRA AUREA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS
(Antes era Leandra QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS
PARA AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E
lacunosa) MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS
FAMILIA DAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO
TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO
MELASTOMACEAE ENVOLVIDOS PARA PODER DISPONIBILIZAR
INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA
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PLANTA FLORES
FRUTOS FRUTOS, POLPA E SEMENTES
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CARAXINGUI vem do Tupi
Guarani e significa “Erva de frutos que tinge”. Também recebe o
nome de Cabeludinha do cerrado ou do Brejo, Tinge-lingua, Pixirica,
Mexerica e Peludinha.
ORIGEM: distribui-se desde o Rio Grande do Sul até a Bahia e
Mato Grosso do Norte nos mais diferentes ecossistemas de solos
secos (CERRADO) ou úmidos (MATA ATLÂNTICA), Brasil. Mais
informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Leandra_aurea
Características: Arbusto de 40 cm a 2,5 m de altura, com copa
espalhada de 80 a 170 cm de diâmetro. Os brotos jovens são
avermelhados e densamente tomentosos (coberto de lanugem de
até 3 mm). As folhas são simples, opostas e cruzadas, revestidas
de tricomas (sinônimo de pelo), tem textura coriácea (semelhante a
couro) e nervação curvinérvia, ou seja, com duas ou três nervuras
secundárias que percorrem a periferia do limbo ou lamina foliar
saindo unidas desde a base e unindo-se novamente com a nervura
central no ápice. A folha mede 6 a 12 cm de comprimento por 2,5
a 6 cm de largura, com pecíolo de 1,5 a 3 cm de comprimento. A
base é cordada (tem forma de coração) e o ápice ou ponta é
lanceolado (com forma de lança). As flores são hermafroditas e
surgem em inflorescências racemosas (tipo de cacho piramidal)
de 10 a 30 cm de comprimento que nascem a partir das áxilas das
folhas superiores, com forma dicásia (com agrupamentos
sucessivos de 2 ou 3 flores). Cada cacho contém 10 a 30 flores
de 1,5 cm de diâmetro, diclamídeas (com 2 envoltórios), com
cálice (invólucro externo) com 5 sépalas triangulares e persistentes
e corola (invólucro interno) com 5 pétalas brancas ou rosadas de 3
a 4 mm de comprimento. Os frutos são bagas ovóides de 6 mm a 12
mm de diâmetro urceoladas (com pétalas persistentes
ou concrescidas) com casca fina de coloração roxa azulada e
densamente vilosa (cheia de pelos longos). A polpa tem a mesma
cor da casca e é doce e suculenta, contendo muitas sementes do
tamanho de grãos de areia.
Dicas para cultivo: É de fácil adaptação aos mais variados tipos
de solo e climas, e por isso pode ser cultivada em todo o território
brasileiro. Aprecia temperaturas medias de 10 a 32 graus, embora
seja resistente a quedas bruscas de temperatura de até - 3 graus
negativos. Pode ser cultivado em solos arenosos secos, vermelhos
ou argilosos ricos em matéria orgânica e que mantenham boa
umidade. Aprecia chuvas bem distribuídas e com uma estação seca
de pelo menos 90 dias. Pode ser cultivada com sucesso em vasos
de 35 cm de largura e 40 cm de altura contento substrato de 30%
de terra vermelha e 70% de terra vegetal. Começa a frutificar com 2
a 3 anos após o plantio.
Mudas: As sementes são milimétricas e recalcitrantes (perdem o
poder germinativo rapidamente), por isso devem ser plantadas logo
que beneficiadas. Para separar as sementes recomendo espremer os
frutos sob um papel toalha fino e deixar o conteúdo secar
totalmente no sol. Após isso remova e esfarele as sementes
grudadas. Após isso semear superficialmente numa jardineira
(com 40 cm X 20 cm X 20 cm) contendo húmus de minhoca. É
preciso irrigar delicadamente. A germinação se inicia em 20 a 40
dias e as plântulas podem ser transplantadas em embalagens
individuais quando tiverem com 8 a 10 cm de altura. Tanto a
sementeira como as mudas devem ser formadas em sombra plena.
As mudas crescem lentamente, ficando com 30 cm com 8 a 9 meses
de vida.
Plantando: Pode ser plantada no sol pleno ou na sombra plena,
num espaçamento mínimo 4 x 4 m entre plantas. As covas devem
ter 50 cm nas 3 dimensões e ser preparadas com 3 meses de
antecedência, adicionando aos 30 cm da terra da superfície 4 kg de
composto orgânico bem curtido, 50g de farinha de osso e 1 kg de
cinzas de madeira que tem potássio e beneficiará o crescimento. O
plantio deve ser feito no inicio das chuvas em setembro e outubro.
Nos primeiros 3 meses convém fazer uma irrigação com 10 l de
água a cada 15 dias.
Cultivando: Não é exigente a irrigações frequentes, mais requer
que a coroa de onde foi plantada tenha cerca de 07 cm de cobertura
morta (capim seco) para manter a umidade. Fazer podas de limpeza
e formação no inverno eliminando os ramos que brotarem na base
do tronco e os galhos cruzados ou voltados para o interior da copa.
A adubação é feita com 3 pás de esterco bem curtido, misturado
a 500 g de cinzas. No mês de novembro faz-se a adubação abrindo-
se valas de 10 cm de largura, 05 cm de profundidade com no
mínimo 20 cm distante do caule principal.
Usos: Frutifica nos meses de Novembro a Março. Os frutos são
adocicados, aquosos e refrescantes, próprios para consumo in
natura. A planta é de belo efeito ornamental e não podem faltar no
jardim de sua casa ou no pomar de sua chácara ou fazenda. Na
medicina popular as folhas da planta são usadas como calmante e
as cascas do caule e tronco servem para tratar à diabetes. Por
terem a polpa azulada, esses frutos devem ser ricos em
antioxidantes e outras virtudes nutricionais e medicinais que ainda
nem foram descobertas! Os frutos atraem dezenas de espécies de
pássaros da mata atlântica ou do cerrado.
MOURIRI AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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MEMECYLACEAE PARA PODER DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES
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PLANTA FLORES
PSIDIUM
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CATTLEIANUM e AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA
VARIEDADES AJUDAR A PRESEVAR NOSSA FLORA E
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araçá amarelo açú de araçá amarelo açú de
folhas grandes folhas grandes
Psisium cattleyanum var Psisium cattleyanum var
. robusta . robusta
NOMENCLARUTA E SIGNIFICADO: ARAÇÁ AMAREO
vem das palavras do tupi Guarani: ARÁ-Fruta + eçá - olhos,
referindo-se as sépalas persistentes que parecem formarem cílios.
Também recebe os nomes: Araçá amarelo, Araçá vermelho, Araçá de
coroa, Araçá do brejo, Araçá doce, Araçá do campo, Araçá de comer,
Araçá da praia, Araçá morando (Por causa do fruto de cor
vermelha), Goiabinha e Goiaba do Ipiranga.
ORIGEM: Espécie endêmica da Mata Atlântica que ocorre desde
o sul da Bahia até o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil,
aparecendo principalmente nas cabeceiras de várzeas e nascentes
de ribeirões e nas cerras de altitude onde o solo é bastante úmido ,
Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Psidium_cattleyanum
EUGENIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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ARVORE FLORES
PLINIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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(antes era A QUALIDADE DE VIDA. MAS GOSTARIA DE
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MYRCIARIA) CUSTOS ESTÃO ENVOLVIDOS PARA PODER
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EUGENIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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MYRCEUGENIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
MIERSIANA AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA
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FAMÍLIA DAS TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO
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ARVORE FLORES
EUGENIA MELANOGYNA AGRADECEMOS SUA VISITA E
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MYRTACEAE MAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE
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NÃO
DISPONIVEL
TRONCO FLORES
FRUTOS VERDES FRUTOS, POLPA E SEMENTES
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: PIÚNA – vem do tupi-
guarani e significa “FRUTA DA PELE OU CASCA PRETA”. Também
recebe o nome de Guamirim de Jacutinga, Mamona e Piranguinha.
OBSERVAÇÕES: Existe uma outra espécie de piuna semelhante
a essa, porém as folhas são mais estreitas e sua ocorrência é
restrita a floresta semidecidual; trata-se da Eugenia dodonaefolia.
Origem: Ocorre nas beiras de rios e nascentes da floresta
ombrofila densa (floresta chuvosa) de altitude, bem como na
floresta atlântica desde o estado do Espirito Santo, Rio de Janeiro,
Paraná, São Paulo e Santa Catarina, Brasil. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Eugenia_melanogyna
Características: Arvore de 8 a 20 metros de altura, com tronco
castanho acinzentado de 30 a 50 cm de diâmetro (quando na mata)
com tronco reto, casca esbranquiçada a amarelada, descamante e
engalhamento grosso e tortuoso. As folhas são simples, opostas de
textura cartácea (como cartolina), ovadas ou oblongas, medindo 6 a
12 cm de comprimento por 2,5 a 5 cm de largura, com base aguda;
superfície glabra (sem pelos), mais claras embaixo e ápice
acuminado (com ponta longa) ou curto e obtuso (arredondado. As
flores nascem nos ramos com idade de 2 a 3 anos para cima em
umbelas (cacho com forma de guarda chuva), com 1 a 4 flores de
coloração creme esbranquiçada. Os frutos são oblongos (mais longo
que largo), monospermo (com uma semente) medindo 1,5 a 3 cm
de comprimento com polpa preta com gosto de xarope (remédio) de
tuti-frut.
Dicas para cultivo: planta de crescimento lento e resistente a
geadas de até – 3 graus; aprecia solos bastante úmidos e argilosos.
Pode ser cultivado desde o nível do mar até 1.000 m de altitude,
aprecia solos ricos em matéria orgânica e com pH por volta de 5,5. É
preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção.
Pode ser cultivada na beira de rios onde pode ocorrer inundações
periódicas.
Mudas: As sementes são alongadas, recobertas por membrana e
recalcitrante (perde o poder germinativo em 30 dias). A germinação
se inicia em 60 a 120 dias, e podem ser plantadas em jardineira com
substrato organo-arenoso. A repicagem ou transplante das mudas
deve ser feito quando esta tiver 6 folhinhas definitivas. Após o
transplante deixar as mudas em local sombreado por 40 dias com
irrigação diária, depois podem ir para local com 40% de
sombreamento. As mudas atingem 30 cm após 11 a 15 meses após
a germinação. As plantas iniciam frutificação com 6 a 8 anos.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com
arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x 6 m entre
plantas. É bom fazer covas de 50 cm nas três dimensões e prepará-
las com 2 meses de antecedência misturando aos 30 cm da terra
inicial da cova 1kg de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 6 pás de
matéria orgânica. A melhor época de plantio é de setembro a
novembro. Após o plantio irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3
meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto
orgânico, pode ser 5 pás de cama de frango bem curtido + 50 gr de
N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano,
depois manter essa adubação.
Usos: Frutifica nos meses de maio a julho. Os frutos podem ser
consumidos in natura, ou na forma de sucos e geleia. As flores são
melíferas e a arvore tem madeira de lei e não deve faltar em
projetos de revegetação permanente; pois seus frutos alimentam
diversos animais.
EUGENIA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS
PLICATOCOSTATA QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS
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Tronco da Arvore (foto: Fábio Longen) Polpa do Fruto (foto: Fábio Longen)
NOMENCLATURA: SAPIRANGA FRIZADA (Significado de Plicato)
vem do tupí e significa “Pele em sangramento” por causa da cor da
casca e pela seiva que oxida e fica vermelha quando se faz um corte
no tronco. Também recebe o nome de Pitanga verde ou Cambucá de
fruto rugoso.
CHIONANTHUS AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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FOLHAS DETALHE DOS TUFOS DE
PELOS
TRONCO FRUTOS
NOME INDIGENA: Pitaguará vem do tupi guarani. A Etimologia
e significado ainda não foi encontrada. Também é chamada
popularmente de Azeitona azul silvestre e Arvore da neve do Brasil.
Origem: Arvore rara que ocorre na borda de ribeirões da
floresta semidecidua (que perde as folhas no inverno) presentes na
região sudeste e sul (Até o Paraná) no Brasil. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Chionanthus_filiformis
Características: Arvore de 3 a 6 metros de altura com vários
troncos elípticos (retos) de 10 a 20 cm de diâmetro, com casca
marrom escura e um pouco suberosa. A folha é oposta, oblonga
(mais longa que larga), cartácea (textura de cartolina) e medem 11
a 19 cm de comprimento por 3 a 5,5 cm de largura. A espécie é
facilmente identificada por se observar o tufo de pelos nas axilas da
nervura do dorso das folhas. A base é cuneada (tem forma de
cunha) e o ápice é apiculado (com ponta curta). As flores nascem
em cachos cimosos (bifurcados) nas axilas das flores. A flor é
branca com 5 pétalas de 2 a 3 cm de comprimento
e caniculadas (como calha). O Fruto é uma drupa (com uma
semente) oblonga (mais longa que larga) de cor azulada quando
madura, com mais ou menos 1,5 centímetro.
Dicas para cultivo: Arvore de crescimento lento que é resiste a
geadas inferiores a - 3 grau, que vegeta bem em qualquer altitude.
Aprecia solos bastante úmidos pois na natureza aparece sempre nas
proximidades de ribeirões. O solo pode ser profundo, com pH
neutro, de constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho), mas
deve ter boa fertilidade natural. A arvore inicia a frutificação a
partir do 5 ou 7 ano após o plantio.
Mudas: As sementes são oblongas com 6 a 7 mm de comprimento
e são recalcitrantes (perde o poder germinativo rapidamente). Por
isso devem ser plantadas logo que despolpadas diretamente em
sacos individuais com substrato feito de 30% de argila, 40% de
terra vermelha e 30% de matéria orgânica bem curtida. Germinam
em 30 a 60 dias e as mudas atingem 35 cm com 7 a 10 meses no
viveiro.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com
arvores grandes bem espaçadas. Se dá muito bem em beiras de rios
onde ocorre inundações periódicas. O espaçamento entre as covas é
de 6 x 6; e suas dimensões devem ter 40 ou 50 cm de largura, altura
e profundidade, misturando a terra solta 500g de calcário e 1 kg de
cinzas e 8 kg de matéria orgânica bem curtida, deixando curtir por 2
meses. A melhor época de plantio é de novembro a dezembro.
Depois de plantada, irrigar a cada 10 dias nos primeiros 3 meses,
depois somente se faltar água na época da florada.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os galhos que nascerem na base do tronco e os ramos voltados para
dentro da copa. Adubar com composto orgânico pode ser 6 kg de
matéria orgânica bem curtida + 30 g de N-P-K 10-10-10 dobrando
essa quantia a cada ano até o 4ª ano.
Usos: Frutifica de setembro a novembro. Os frutos podem ser
consumidos in natura quando estiverem com coloração azul celeste.
Ainda não saboreei o fruto mais os pássaros comem avidamente
porque com certeza são muito bons. Arvore rara muito ornamental
quando em flor. Deve ser cultivada, pois corre o perigo de extinção.
PHYTOLACCA DIOICA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS
QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS
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FAMÍLIA DAS MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS
PHYTOLACCACEAE GOSTARIA DE LEMBRAR QUE MUITO
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ARVORE TRONCO
FLORES FRUTOS
NOME INDIGENA: CARURU-GUASSÚ vem do tupi e significa
“erva gorda gigante”. Também recebe o nome de Ceboleira –
porque o tronco ou galhos tem a mesma montagem da cebola,
podendo também ser usada para temperar comida -, Bela sombra,
Fruta de Pomba e Imbú no Sul na Argentina e Uruguai.
Origem: Ocorre na Bacia do rio Paraná até o Uruguai, e
Floresta semidecidua (que perdem as folhas numa época do ano) da
mata atlântica desde o estado de Minas Gerais ao Rio grande do Sul,
Brasil. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Phytolacca_dioica
Características: Arvore de grande porte atingindo 15 a 20
metros mesmo em cultivo com sapopemas (ou raízes escoras) e
tronco grosso castanho esverdeado, medindo 60 a 100 cm de
diâmetro, com casca castanho esverdeada com lenticelas (glândulas
de trocas gasosas) na faze juvenil, tornando-se estriada (com rugas
e depressões). As folhas são simples, alternadas e espiraladas,
agrupadas no ápice dos ramos, sob pecíolo (haste ou suporte)
cilíndrico e avermelhado de 8 a 15 cm de comprimento. A lamina
foliar é membranácea (textura delicada), ovaladas, glabras (sem
pelos), com base e ápice arredondados ou sub-agudos (com ponta
curta), medindo 10 a 25 cm de comprimento por 5 a 9 cm de
largura. As flores surgem na ápice dos ramos na brotação da
primavera, surgindo no lugar de uma folha, com forma racemosa
com uma raque central de 8 a 15 cm de comprimento com inúmeras
flores brancas minúsculas espalhadas sem nenhuma ordem. Como o
nome cientifico diz a espécie é dióica ou seja com flores masculinas
em uma arvore e femininas em outra, mais eu nunca observei
arvores somente com flores, todas produzem frutos portanto
encontrar uma arvore masculina na natureza é muito difícil. Os
frutos são bagas agregadas e unidas formadas em cacho com forma
de haste de cebolas trançadas e amarradas.
Dicas para cultivo: Planta indicativa de solo fértil, que gosta de
clima subtropical, mais é crescimento mais lento em climas sulinos,
podendo na juventude sofrem com geadas inferiores a – 2 graus
negativos e por esse motivo recomendo que a planta seja coberta
no inverno nos 2 primeiros anos. Depois de adulta a arvore resiste a
mínimas de até – 4 graus sem sofrer danos. Pode ser cultivada em
todo o Brasil, desde o nível do mar até altitude de até 900 m;
apreciando solos arenosos ou vermelhos ricos em matéria orgânica,
bem drenados e profundos.
Mudas: As são discóides achatadas e de cor preta, podendo
conservar o poder germinativo por mais de 2 ano se foram
armazenadas limpas e secas. Recomendo semear numa jardineira
com substrato organo-arenoso. A germinação tem porcentagem
superior a 80% e ocorre em 25 a 42 dias. A repicagem ou
transplante das plântulas deve ser feito quando esta tiver com 10
a 15 cm de altura. Após o transplante deixar as mudas em local
sombreado por 40 dias com irrigação diária, depois podem ir para
local com 40% de sombreamento. As mudas atingem 40 cm após 6
a 7 meses após a germinação. As plantas iniciam frutificação com 5
a 7 anos em dependendo do solo e tratos culturais.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com
arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x 6 m entre
plantas. É bom fazer covas de 50 cm nas três dimensões e prepará-
las com 2 meses de antecedência misturando aos 30 cm da terra
inicial da cova 500 g de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 6 pás de
matéria orgânica. A melhor época de plantio é de setembro a
novembro. Após o plantio irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3
meses, depois somente se faltar água na época da florada. Por
causa dos galhos frágeis, plante a arvore onde não passem ventos
fortes.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto
orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-
10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. A planta
armazena água e é resistente a seca.
Usos: Frutifica nos meses de Dezembro a Fevereiro. Os frutos
maduros são muito doces e tem o gosto de uvas passas. Estes
podem ser secos ao sol e consumidos secos ou usados para fazer
licor de gosto exótico. A madeira ou lenho jovem pode ser usada
refogada ou asada no lugar da cebola, pois tem o mesmo gosto . A
arvore não deve faltar em projetos de revegetação para preservação
permanente pois no seu tronco se formam cavidades onde as
abelhas nativas gostam de fazer seus ninhos.
RHAMNIDIUM AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
ELAEOCARPUM AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA
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PLANTA FLORES
PAULLINIA THALICTRIFOLIA
FAMÍLIA DAS SAPINDACEAE
ACIMA: FLORES E FRUTOS VERDES
À ESQUERDA: DETALHE DAS FOLHAS
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CAMAIUÁ-CIPÓ tem
origem tupi guarani, mais a etimologia ou significado ainda não foi
descoberto. Também recebe o nome de Guaranáí samambaia, Cipó
de abelha e Samambaia de fruta.
Origem: Nativa das matas de galerias dos rios e no interior das
florestas semideciduais em morros com solos úmidos e férteis. É de
ocorrência ocasional e rara que aparece nos estados de Mato
Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo,
Brasil. Mais informações no
link: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/
BemVindoConsultaPublicaConsultar.do
OBSERVAÇÃOES: Espécie rara descoberta em nossas
expedições em 2.011. Ao cruzar um ribeirão afluente do Rio Guarí
no município de Angatuba – SP (especificamente no bairro Guarei-
Velho), fomos surpreendidos pelo barulho da dança das abelhas em
inicio de novembro – quando achamos que seriamos atacados por
algum enxame em mudança – mais ao observar melhor era o som
das abelhas trabalhando no alto de uma arvore onde a primeira
vista estava tomada por uma espécie de samambaia trepadeira. Ao
observar melhor, notei que aquela planta não era uma samambaia,
somente as suas folhas se pareciam; na realidade era esta a planta
em plena floração e que estava sendo competida por diversas
espécies de abelhas. Meu acompanhante na época (Ilson) disse que
seu pai conhecia aquela planta como cipó abelha. Até o momento,
este é o primeiro registro e ocorrência da espécie que foi observada
em minhas expedições.
Características: Trepadeira, perene com gavinhas (estruturas
de sustentação) enroladoras, com caule lenhoso e fino meio
cilíndrico ou 4 a 5 costados com 2 a 4 cm de diâmetro, de casca
castanho escura, crescendo em círculos no chao até encontrar local
adequado para subir até a copa das arvores, com ramos flexíveis
de 5 a 8 m de comprimento. Essa espécie é facilmente reconhecida
por se observar as partes vegetativas (em crescimento) que tem
indumento (pelinhos ou casca) amarelo esverdeado, observando
isso também nas inflorescências. As folhas são opostas, tripinadas
(como pena e 2 pinas na base da raque) com 4 a 8 jugas (pares de
folíolos). A raque principal mede 4 a 12 cm de comprimento e é
marginada (tem pequena margem foliar de 1 a 2 mm) e os folíolos
são sésseis (desprovido de pedúnculo ou haste), medindo 6mm
a 2,4 cm de comprimento por 4 mm a 1,3 cm de largura, sub-
rombidais (com forma de losango) de textura cartácea (como
cartolina), com ápice arredondado, agudo ou bilobado e terço
superior dentado com domáceas (casa ou alojamento). A
inflorescência nasce no ápice dos ramos em tirsos (com eixo central
dividido em 3) racemiforme (cacho comprido) de 4 a 6,5 cm de
comprimento, contendo diversas flores masculinas ou femininas
de 3 a 4 mm. Os frutos são cápsulas tri-aladas (com 3 asas),
obovóides (forma de ovo invertido) de 1,5 a 2 cm de comprimento,
por 1 a 1,6 cm de largura ficando amarelo tomentoso (coberto de
lanugem) ou avermelhadas na maturação, abrindo em 3 partes,
deixando aparecer 1 semente ovoide de 5 a 6 mm recobertas por
arilo amarelo esbranquiçado, gelatinoso e doce.
Dicas para cultivo: Trepadeira de lento na faze inicial (no
primeiro ou segundo ano) que resiste a baixas temperaturas (até -4
graus) e a secas de 4 ou 5 meses. Pode ser cultivada desde o nível
do mar até altitudes superiores a 1.000 m. O solo deve ser
profundo, úmido, com pH neutro, com constituição arenosa ou
argilosa (solo vermelho). É preciso plantas no mínimo 2 plantas
para uma melhor produção. Pode ser cultivada em todo o Brasil,
mais a planta prefere ambientes sombreados. É preciso fazer uma
parreira na horizontal com arames formando uma malha da 40
cm entre arames.
Mudas: As sementes são ovadas, de cor preta e com hilo (parte
onde nasce a raiz) na base de cor branca; são recalcitrantes
(perdem o poder germinativo se forem secadas). A germinação
ocorre em 30 a 40 dias se plantadas substrato feito de 30% de
areia, 30 % de terra e 40% de matéria orgânica curtida. Pode ser
plantada em sementeira (embalagens com 40 cm de
comprimento, 20 cm de largura e altura) e depois quando as
plântulas estiverem com 10 a 15 cm de altura, podem ser
transplantadas para embalagens individuais. As mudas crescem 40
cm com 9 a 10 meses após a semeadura. Começa a frutificar no 3 ou
4 ano após o plantio.
Plantando: Pode ser plantada no meio de outras arvores grandes
ou em local onde pegue sol apenas parte do dia. Plantar num
espaçamento entre plantas 4 x 4 m. A parreira deve ter 6 mourões,
distanciados a 2,5 m entre si e 2 metros entre os pares, com altura
de 1,60 para facilitar a colheita dos frutos. As covas devem ter 50
cm nas três dimensões e com os 30 cm de solo fértil da superfície se
deve misturar 500 g de calcário e 1 kg de cinzas e 6 a 8 pás de
matéria orgânica, deixar curtir por 2 meses antes do plantio. Pode
ser plantada em qualquer época do ano se for irrigada. Irrigar a
cada quinze dias com 10 litros de água nos primeiros 3 meses se
faltar chuva.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os brotos que nascerem na base do caule, manejando os ramos num
tutor até se fixarem na parreira. Adubar com composto orgânico,
pode ser 2 pás de cama de frango bem curtida + 30 gr de N-P-K 10-
10-10 nos meses de outubro a novembro, distribuído-os a 30 cm do
tronco. Depois de 6 anos é bom fazer uma poda drástica para
eliminar toda a ramagem velha, permitindo que a planta forme
novamente de maneira mais bonita.
Usos: Frutifica nos meses de Março a Junho. Os frutos são
cápsulas se abrem, expondo um arilo branco adocicado e
comestível. Ainda faltam estudos para verificar se a semente tem
algum potencial para fazer uma bebida igual ao guaraná. A planta é
de grande beleza por causa das suas folhas com aspecto semelhante
a samambaia. É ideal para ser cultivada como ornamental. A planta
também não pode faltar no pasto apícola das abelhas indígenas pois
suas flores produzem néctar e pólen em abundancia. Os frutos
atraem inúmeras espécies de pássaros.
LEMATICISSUS AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
SIMSIANA AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA
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(antes Cissus) MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS
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VITÁCEAE INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA
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PLANTA FLORES
FOTO
NÃO
DISPONIVEL
F FRUTOS, POLPA
RUTOS E SEMENTES
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: Uva do mato de cinco
folhas. O nome indígena é Bariri, etimologia não decifrada ainda.
Também é chamada de uva roxa do mato ou Uva folha de ipê.
OBSERVAÇÕES: ENCONTRADA NAS EXPEDIÇÕES DE 2.010 NO MUNICIPIO DE BURÍ,
SP. DAS CERCA DE 35 ESPÉCIES DE CISSUS DE ORIGEM BRASILEIRA ESSA É A MAIS
EXUBERANTE POR TER FOLHAS FORMADAS POR CINCO FOLIOLOS SEMELHANTE A FOLHA DE
UM IPÊ. ANTES SEU NOME CIENTIFICO ERA CISSUS QUINQUIFOLIA (ISTO É COM 5 FOLHAS).
OS FRUTOS CHEGAM A QUASE 2 CM DE DIAMETRO, PODEM SER ROXOS OU AMARELOS
QUANDO MADUROS E É O DE MELHOR SABOR DO GRUPO DESSE GENERO. SENDO ESSA UMA
UVA SILVESTE COM POTENCIAL PARA A FRUTICULTURA.
Origem: Ocorre no interior das florestas semideciduais e nas
bordas de matas primárias ou secundárias das mais diversas
formações florestais desde o norte até o sudeste do Brasil. Mais
informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Clematicissus_simsiana
Características: Planta trepadora, perene, com ramos
cilíndricos, glabros (sem pelos), glaucos (verde azulado) lisos e
engrossados nos nós. As gavinhas são sempre opostas às folhas e
surgem no ápice dos ramos, estas são perenes e prendem
fortemente as plantas na floresta. As folhas são digitadas (como
dedos) sob pecíolos (haste ou suporte) de 1,5 a 72 cm de
comprimento facilmente identificado por ser caniculado (como
calha). Na base do pecíolo existem estipulas (tipo de folha
modificada) deltóides (forma triangular) e persistentes. A lamina
foliar é elíptica (meio alongada) ou obovadas (forma de ovo
invertido) com base cuneada (forma de cunha) e ápice agudo (com
ponta longa), de textura membranácea (delicada), glabras (sem
pelos) na face adaxial (superior) e vilosas (com pelos longos). A
medida da lamina central é de 2,7 a 10,3 cm de comprimento
por 1,3 a 5 cm de largura e os folíolos intermediários medem 1 a 7
cm de comprimento por 0,7 a 3,7 cm de largura. As flores surgem
em umbelas (cacho em forma de guarda-chuva revirado) com
pedúnculo (haste ou suporte) de 2 a 5 cm de comprimento. Estas
inflorescências contem flores verde amareladas com interior
avermelhado de 1 a 2 mm de comprimento.
Dicas para cultivo: A planta é resistente a geadas de até – 3
graus, podendo suportar algum período de seca. Pode ser cultivada
em qualquer altitude à pleno sol ou em ambiente sombreado. O solo
deve ser profundo, úmido, com constituição arenosa ou argilosa
(solo vermelho), pH entre 5,5 a 6,2 e rico em matéria orgânica.
Pode ser cultivada em cercas de arames ou em parreiras feitas com
4 ou 6 mourões ou postes que tenham 2,20 m de comprimento que
devem ser fincados numa distancia de 2 m de largura entre filas
e 2,5 m entre mourões. As covas para se fincar os mourões devem
ter 60 cm de profundidade de modo que sobre 1,60 na altura, aonde
na cabeça dos mourões deve ser fixados arames que vão tutorar os
galhos trepadores. Depois que os arames das bordas e centrais
forem bem fixados, deve-se fazer uma malha passando arames
nº 18 a 40 cm de distancia no sentido do comprimento e largura.
Depois de pronta a parreira, fazer uma ou 2 covas de cada lado e na
hora de plantar a muda é bom fincar uma taquara para guiar a
planta.
Mudas: As sementes são subcordiformes (semelhante ao coração)
de 5 mm de comprimento. Conservam o poder germinativo por até 4
meses depois de despolpadas e secas na sombra. Germinam em 40
a 60 dias, se plantas em substrato feito de 50% de terra vermelha e
50 % de matéria orgânica bem curtida. As mudas atingem 30
cm com 5 a 6 meses no viveiro. A planta também reproduz-se
facilmente por estacas lenhosas ou maduras com 25 cm de
comprimento e 1 cm de diâmetro que devem ser plantadas na
primavera. As plantas iniciam frutificação com 2 a 3 anos após o
plantio.
Plantando: As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e ser
preenchidas principalmente com folhas em decomposição + 1 kg de
cinzas, 500g de calcário e 8 kg de esterco bem curtido. Pode ser
plantada num espaçamento de 3 x 3 m ou 4 x 4 m entre plantas.
Após o plantio irrigar com 10 l de água, depois repetir a mesma
irrigação a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente
se faltar água na época da florada. A melhor época de plantio é de
novembro a dezembro.
Cultivando: Deve-se observar o crescimento dos ramos e guiá-
los até a malha de arame da parreira aonde as gavinhas vão se
prender naturalmente. A cada 3 anos é bom fazer uma poda de
limpeza tirando o excesso de ramos sobre a parreira. Adubar
anualmente no inicio do verão com composto orgânico, pode ser 4
kg de composto orgânico bem curtido + 20 gr de N-P-K 10-10-10,
distribuindo apenas na coroa do pé da planta, distanciados a 20
cm do caule.
Usos: Frutifica de março a maio. Os frutos são grandes de 1,5 a 2
cm de diâmetro e tem ótimo sabor para ser consumida in natura. A
planta é muito ornamental devido a folhagem igual a do ipê,
podendo ser plantada para como cerca viva em jardins e fachadas.
GUETTARDA AGRADECEMOS SUA VISITA E DESEJAMOS QUE
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TRONCO FOLHAS
FLORES Frutos
NOME INDIGENA: O nome indígena e seu significado ainda
não foi encontrado. Popularmente é chamado de ARAÇÁ BRANCO,
VELUDO BRANCO, PAU JANGADA.
OBSERVAÇOES: Essa frutífera tem vasta dispersão pelo Brasil,
mais ocorre em baixa frequência em biomas da mata de galeria e
em transição para o cerrado. Recentemente eu plantei algumas
sementes e mudas que trouxe de uma expedição realizada em 12 de
maio de 2.009. Clik aqui para ler o relatório da expedição.
Origem: nativa de diversos ecossistemas florestais, aparecendo
no Pará e Maranhão até o estado de São Paulo, norte do Paraná e
Mato Grosso do Sul, Brasil e no Paraguai. Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Guettarda_viburnoid
es
Características: Arvore de porte médio, atingindo 4 a 8 m de
altura, formando copa com muitos galhos laterais, com forma de
guarda-chuva; com tronco cilíndrico castanho claro e
casca lenticelada (com glândulas semelhantes a escama de peixe).
Os ramos jovens são comprimidos lateralmente, e tem coloração
cinza claro. Esta espécie não tem acúleos. Como toda rubiácea esta
também tem estipulas (tipo de folha modificada) caduca e
triangular de 5 a 6 mm de comprimento. As folhas são simples,
opostas, cartáceas (textura de cartolina), com forma oval (de ovo)
ou romboidal (com meio largo, igual losango), e notavelmente
pilosa (coberta de pelos) nas nervuras da face adaxial (nas costas)
e esparso-lanosa na face abaxial (superior). A lamina foliar é verde
clara, medindo de 10 a 15 cm de comprimento por 5,5 a 11 cm de
largura, com base obtusa (arredondada) ou aguda (pontuda) e
ápice apiculado (com ponta curta). As flores são em numero de 17
a 23 e nascem unidas em inflorescência do tipo umbela (com forma
de guarda-chuva) com nas axilas das folhas em pedúnculos (haste
ou suporte) de 7 a 9 cm de comprimento, surgindo na axila das
folhas e ligeiramente dilatado na base. As flores são tubulosas,
brancas medindo 1,2 a 2,5 cm de comprimento e com 5 a 6 lobos
(recortes e o mesmo numero de estames (órgãos masculinos).
Dicas para cultivo: Planta de crescimento moderado, que pode
ser cultivada em todo o Brasil adaptando-se a climas mais variados,
onde a temperatura média é de 12 a 29 graus, resistindo a mínima
de até – 3 graus. Pode ser plantada desde o nível do mar até 1.650
m de altitude, apreciando índices de chuvas que variam de 770
a 1.800 mm anuais, bem distribuídos. Aprecia qualquer tipo de solo
que seja profundo e tenha boa retenção de umidade. Pode ser
plantada em solos bom drenados ou úmidos (nunca encharcados)
apreciando terras arenosas, argilosas, vermelhas ou amareladas e
com pH mais ou menos acido. Começa a frutificar com 3 a 4 anos
após o plantio.
Mudas: As sementes são arredondadas, esbranquiçadas e com
fibras no sentido vertical. Para limpa-las é preciso deixar os frutos
num saco plástico para apodrecer e depois lavar em água corrente
para serem limpas. Depois de secas, elas podem ser armazenadas
por mais de 1 ano. Mais recomendo que sejam plantadas frescas
diretamente em saquinhos (7 por 22 cm) individuais, colocando 1
sementes á 2 cm de profundidade. O composto utilizado deve ser
feito com 40% de matéria orgânica bem curtida, 20 % de areia e
40% de terra. A germinação ocorre em 45 a 90 dias com índice
médio de 70%. Desde a germinação até a formação das mudas,
recomendo que fiquem em viveiro protegido por sombrite que corte
40% da intensidade do sol. As mudas atingirão 30 a 40 cm de altura
com 8 a 10 meses após a germinação.
Plantando: Plantar no espaçamento de 6 x 6 m entre plantas,
abrindo covas com dimensões de 50x50x50 cm. O preparo se inicia
reservando os 30 cm de terra da superfície para ser misturada
com 6 pás de esterco bem curtido, 500 g de calcário e 500g de
cinzas. Após a mistura estar homogenia, volta-se a terra no buraco
e deixa curtir por 2 meses. A melhor época do plantio é nos meses
de outubro a dezembro. Irrigar generosamente uma vez por semana
nos primeiros 2 meses e depois somente quando faltar umidade.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os galhos que nascerem na base do tronco, ou aqueles que
nascerem cruzados ou voltados para dentro da copa. Adubar com
composto orgânico, pode ser 6 kg composto orgânico + 40 gr de N-
P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano,
depois manter essa adubação. Essa espécie é muito
resistente a seca e a após estar estabelecida no campo, não precisa
mais irrigar.
Usos: Frutifica nos meses de março a maio. Os fruto mede de 2 a 4
cm e tem casca verrucosa e branca quando totalmente madura. A
polpa é branca (lembra sabor de leite de coco) e envolve uma
semente apenas. São ótimos para o consumo in natura. Também
podem ser despolpados e utilizados na forma de sucos, geleias e
sorvetes. A floração é produtora de néctar e pólen e a arvore não
deve faltar nos quintais e na arborização urbana, pois seus frutos
atraem e alimentam dezenas de pássaros e outros animais
silvestres.
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FRUTOS FRUTOS, POLPA E SEMENTES
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: PIÚNA DA FLORESTA
SEMIDECIDUAL– vem do tupi-guarani e significa “FRUTA DA PELE
OU CASCA PRETA”. Também recebe o nome de Guamirim Preto e
Mamona do brejo. Existe outra espécie de Piuna que só ocorre na
floresta ombrofila densa, trata-se da Eugenia melanogyna.
Origem: Ocorre nas beiras de rios e nascentes da floresta
semideciduas (que perdem as folhas) de media e alta altitude,
aparecendo nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, Brasil.
Mais informações no
link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Eugenia_dodonaeifoli
a
Características: Arvore de 3 a 6 metros de altura, com copa
cilíndrica e tronco bi ou trifurcado com casca fina de coloração
castanho olivaceo, medindo de 10 a 20 cm de diâmetro. Os galhos
são cilíndricos e ascendentes ou laterais. Pode-se identificar
facilmente a espécie por se observar as brotações novas de cor
cinzenta e a face abaxial (inferior) das folhas novas que são
cobertas de tricomas (pelos em forma de T) de coloração ocre. As
folhas são simples, opostas, de textura coriácea (rija como couro),
oblongas (mais longa que larga, medindo 5 a 8 cm de comprimento
por 1,8 a 3 cm de largura, com base cuneada (forma de cunha) e
decorrente no pecíolo (cresce a partir da lateral do cabinho) e ápice
acuminado (com ponta longa) ou curto e obtuso (arredondado). As
flores nascem em umbelas (cacho como guarda chuva) ramifloras
com 4 a 5 flores de cálice (invólucro externo) esverdeado. Os
frutos são oblongos (mais longo que largo) irregulares, com pele
fina e polpa meio rija de cor arroxeada envolvendo 1 ou 2 sementes.
O fruto mede 1,5 a 3 cm de comprimento por 1 a 1,7 cm de largura.
Dicas para cultivo: planta de crescimento moderado e
resistente a geadas de até – 3 graus; é natural de solos bastante
úmidos e argilosos, mais pode ser cultivada em solos bem drenados
e na sombra. Pode ser plantada em altitudes entre 350 a 1.000 m e
aprecia solos ricos em matéria orgânica e com pH por volta de 5,5. É
preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção.
Pode ser cultivada na beira de rios onde pode ocorrer inundações
periódicas.
Mudas: As sementes são arredondadas ou reniformes (forma de
rim), com coloração creme e recalcitrante (perde o poder
germinativo em 30 dias). A germinação se inicia em 60 a 120 dias, e
devem ser plantadas (1 ou 2 sementes) diretamente em sacos
individuais com 8 cm de diâmetro e 20 cm de altura contendo
substrato de 30% de terra vermelha, 30% de areia de rio e 40% de
composto orgânico. As mudas atingem 35 cm após 11 a 15 meses
após a germinação. As plantas iniciam frutificação com 4 a 5 anos.
Plantando: Pode ser plantada em pleno sol como em bosques
com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 5 x 5 m entre
plantas. É bom fazer covas de 50 cm nas três dimensões e prepará-
las com 2 meses de antecedência misturando aos 30 cm da terra
inicial da cova 1kg de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 6 pás de
matéria orgânica. A melhor época de plantio é de setembro a
novembro. Após o plantio irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3
meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar
os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto
orgânico, pode ser 2 pás de cama de frango bem curtido + 30 gr de
N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano,
depois manter essa adubação.
Usos: Frutifica nos meses de junho a agosto. Os frutos podem ser
consumidos in natura, ou na forma de sucos e geleia. As flores são
melíferas e a arvore não deve faltar em projetos de revegetação
permanente nas áreas brejosas e inundáveis. Os frutos alimentam
diversas espécies de aves, animais e peixes.