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Laboratorio de Pecas 03 e 04 - Slides - Prof. Patricia Madeira
Laboratorio de Pecas 03 e 04 - Slides - Prof. Patricia Madeira
✓ Não rasurar
✓ Letra legível
Em 29 de janeiro de 2019, Alexandre de Andrade proferiu ofensas contra Geisa Hart, conhecida
influenciadora digital, por meio de postagens em seu twitter. Na data mencionada, por volta das 23h15,
Alexandre postou, publicamente, que Geisa seria “ladra” e “estelionatária”, como parte de todo um
discurso a respeito de sua personalidade, sempre de forma a denegri-la.
Diante disso, munida das provas de tais postagens, Geisa procurou um advogado, o qual, mediante
procuração específica, ofereceu queixa-crime contra Alexandre ao juízo competente, detalhando em sua
petição inicial todo o ocorrido e juntando os respectivos documentos.
Todavia, o juízo competente rejeitou a inicial acusatória, com fundamento no artigo 395 do
Código de Processo Penal, entendendo pela ausência de prova cabal do dolo do agente, o que
impediria o recebimento da queixa-crime no caso concreto, independentemente das provas
que seriam produzidas ao longo da instrução.
Cliente – Geisa Hart (objetivo de fazer com que a peça seja recebida)
Crime/Pena – Injúria (art. 140 do CP) – pena de 1 a 6 meses, com causa de aumento de pena de
Ação Penal – Privada. Como identificar? Previsão expressa na lei. ( Art. 145 - Nos crimes previstos neste
Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta
lesão corporal).
Rito – Sumaríssimo: trata-se de crime de menor potencial ofensivo (art. 394, § 1.º, III, do
CPP, e art. 61 da Lei 9099/95).
Pedidos: Que o recurso seja conhecido e provido para que a queixa-crime seja recebida.