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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO CARVALHO


DFCI – DEPARTAMENDO DE FÍSICA

WISLAN DE OLIVEIRA SANTOS 201700005812


ITALO BARBOSA SANTOS 201700144066

PRATICA 2: 1a LEI DE OHM

DISCIPLINA: Laboratório de Física B


PROFESSOR: Dr. Luciara Benedita Barbosa
TURMA:01

Itabaiana/SE
2019
ÍNDICE
1. Resumo..................................................................................................................................3
1.1. Abstract..........................................................................................................................3
2. Introdução.............................................................................................................................4
3. Objetivos...............................................................................................................................5
4. Materiais e
Método................................................................................................................5
4.1. Materiais........................................................................................................................5
4.2. Metodologia...................................................................................................................6
5. Resultados.............................................................................................................................6
6. Discussão..............................................................................................................................8
7. Conclusão .............................................................................................................................8
8. Bibliografia...........................................................................................................................9

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1. RESUMO
Essa aula experimental tem características que buscam a interação dos alunos para que
ajam em equipe e possam atingir conclusões concretas de acordo com os diferentes resultados
obtidos. Esta aula tem como objetivo estudar empiricamente a 1ª Lei de Ohm e suas
consequências, como a análise de resistores individualmente. Sendo assim, as diversas
informações devem ser anexadas e organizadas para que possam ser analisados os dados
obtidos e se tire conclusões com a teoria e a prática de cada experimento.
Palavras-Chave: Experimental, resistores, dados, teoria.
1.1. ABSTRACT
This experimental class has characteristics that seek the interaction of students to act
as a team and can reach concrete conclusions according to the different results obtained. This
class aims to study Ohm's 1st Law empirically and its consequences, such as the analysis of
individual resistors. Thus, the various information must be attached and organized so that the
data obtained can be analyzed and conclusions drawn with the theory and practice of each
experiment.
Keywords: Experimental, resistors, data, theory.

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2. INTRODUCAO
Georg Simon Ohm (1787 - 1854) nasceu na Bavária, Alemanha. Trabalhava como
professor secundário de Matemática no Colégio dos Jesuítas, em Colônia, mas desejava
lecionar na universidade. Para tanto, foi-lhe exigido, como prova de admissão, que realizasse
um trabalho de pesquisa inédito. Optou por fazer experiências com a eletricidade, e para isso
construiu seu próprio equipamento, incluindo os fios.
Experimentando diferentes espessuras e comprimentos de fios, acabou descobrindo
relações matemáticas extremamente simples envolvendo essas dimensões e as grandezas
elétricas. Inicialmente, verificou que a intensidade da corrente era diretamente proporcional à
área da seção do fio e inversamente proporcional a seu comprimento. Com isso, Ohm pôde
definir um novo conceito: o de resistência elétrica.
Em 1827, Ohm conseguiu formular um enunciado que envolvia, além dessas
grandezas, a diferença de potencial: "A intensidade da corrente elétrica que percorre um
condutor é diretamente proporcional à diferença de potencial e inversamente proporcional à
resistência do circuito". Tal enunciado é até hoje conhecido como Lei de Ohm. Tais relações
haviam também sido apontadas, meio século antes, pelo inglês Cavendish, que, no entanto,
não as divulgou.
Mas o que seria essa resistência elétrica? O fluxo de elétron ao longo do fio ou cabo
elétrico tem de passar por entre os átomos que o compõe, chocando-se constantemente com
eles. Desse modo, o fluxo de elétrons é brecado pela resistência que os átomos opõem à sua
passagem, assim se da a resistência elétrica.
George Simon Ohm em uma das suas primeiras experiências no século XIX, ele
observou que ao ligar um resistor a uma fonte de tensão elétrica, ele conseguia verificar a
resistência de determinados condutores. Assim, através dessa experiência, ele conseguiu
definir tanto o conceito de resistência elétrica, como demonstrou que em um condutor a
corrente elétrica é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicado.
Matematicamente para materiais ditos ôhmicos a corrente é proporcional ao potencial
aplicado:
V
I=
R

A unidade de resistência elétrica é o (Ohm) Ω.


1 volt
1 ohm=
1 ampere

Entretanto, para que sua experiência desse certo, Ohm precisou estar muito atento em
manter a temperatura dos resistores sempre constante, para que não houvesse nenhuma
dilatação, o que o mesmo alteraria nos resultados. Dessa forma, a primeira lei de Ohm
postulou que as relações entre a tensão aplicada (V) e intensidade da corrente elétrica (I)
permaneceria constante. Mas, para que isso ocorresse, foi preciso que ele realizasse várias
medidas variando a tensão da fonte e medindo a intensidade da corrente.
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Representada da seguinte forma:
V
R= ou V=RI
I

Onde:

 V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V);


 I é a corrente elétrica, cuja unidade é o Ampére (A);
 R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω).

O uso da lei de ohm é muito amplo, sendo usada para definição e especificação de
equipamentos, bitola de cabos, seleção de equipamentos de segurança e proteção de circuitos,
definição de resistências para equipamentos e circuitos elétricos e eletrônicos, seleção de
tensão de trabalho para certos equipamentos e circuitos e outra infinidades de utilizações.
Invariavelmente em eletricidade qualquer que seja o estudo ou a aplicação a lei de ohm será
usada por isso é tão importante conhece-la e dominá-la.
3. OBJETIVOS
O objetivo desta atividade prática é contribuir para a compreensão da 1ª Lei de Ohm.
Descobrir o valor da resistência de um resistor através da construção de gráficos e comparar o
valor obtido com a resistência nominal.
4. MATERIAIS E MÉTODO
4.1. MATERIAIS
Os materiais necessários para esse experimento são:

 Dois Resistores Ôhmicos;


 Multímetro;
 Placa de Circuito;
 Fonte de Tensão;
 Fios diversos;
 Jumper;

Segue abaixo imagem dos materiais.

[1]
Figura 1. Imagem dos materiais utilizado no experimento.
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4.2. METODOLOGIA
Inicialmente ligamos os equipamentos de medição (Fonte, Multímetro), pegamos os
dois resistores a serem analisados e observamos a resistência nominal, após isso medimos a
resistência de cada um com o multímetro, após esse procedimento, conectamos os cabos da
fonte a placa de circuito e da placa de circuito ao multímetro.
Assim com tudo pronto para do início ao experimento, posicionamos o resistor na
placa de circuito e usando a fonte aplicamos uma tenção e fazendo uso do multímetro
colocamos na escala que mede corrente elétrica as melhores escalas encontrada capas de
medir a corrente foi de 20mA. Logo após, fazendo uso da fonte aplica-se uma variação de
tenção iniciando em 0,5 volts e variando essa quantidade fomos até 5,5 volta. Esse
procedimento foi utilizado nos dois resistores e coletamos os dados da corrente e montamos
uma tabela, que será mostrada posteriormente.
5. RESULTADOS
Segue abaixo os resultados coletados durante a realização do experimento:
Tabela 1. Resultados coletados no experimento.
Tenção σ b Corrente (A)
(V) (V) Resistor 1 σ b(A) Resistor 2 σ b(mA)
1° 1,0 0,1 0,9 0,01 0,64 0,01
2° 1,5 0,1 1,4 0,01 1,01 0,01
3° 2,0 0,1 1,9 0,01 1,33 0,01
4° 2,5 0,1 2,5 0,01 1,69 0,01
5° 3,0 0,1 3,0 0,01 2,00 0,01
6° 3,5 0,1 3,5 0,01 2,33 0,01
7° 4,0 0,1 4,0 0,01 2,69 0,01
8° 4,5 0,1 4,6 0,01 3,02 0,01
9° 5,0 0,1 5,1 0,01 3,37 0,01
10 0,1 0,01 0,01
° 5,5 5,6 3,68

Para a construção do gráfico da tensão (V) versus corrente (A) foi feita a seguinte
analise comparadora:
Sendo,
V = R•I
Observa-se que o R (resistência) cumpre o mesmo papel do coeficiente angular (a) da
equação do primeiro grau,
y = ax + b
e contém coeficiente linear (b) igual a zero. Portanto o R (resistência) será realmente
descoberto através da construção do gráfico de (V x I).
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GRAFICOS 1 E 2 EM ANEXO.
A partir dos gráficos (1) e (2) confeccionado foi possível obter os valores dos
coeficientes angulares das retas, bem como as suas respectivas incertezas, sabendo que:
a=R
temos,
Dados obtidos a partir do gráfico do resistor 1.
V −V 0 5,35−1
a= = =953,9 Ω
I −I 0 ( 5,46−0,9 ) × 10−3

V c −V a 5,484−0,89
a max= = =1007,5 Ω
I c −I a (5,46−0,9)×10−3

V d −V b 5,218−1,138
a mim= = =894,7 Ω
I d −I b (5,46−0,9) ×10−3

1007,5−894,7
σ a= =56,4 Ω
2

Dados obtidos a partir do gráfico do resistor 2.


V −V 0 5,389−0,968
a= = =1492,6 Ω
I −I 0 ( 3,602−0,64 ) × 10−3

V c −V a 5,5−0,834
a max= = =1575,3 Ω
I c −I a (3,602−0,64) ×10−3

V d −V b 5,256−1,1
a mim= = =1403,1 Ω
I d −I b ( 3,602−0,64)×10−3

1575,3−1403,1
σ a= =86,1 Ω
2

Foi possível encontrar o valor da resistência dos dois resistores a partir do coeficiente
angular da reta. Abaixo temos os valores da leitura nominal, medida e o calculado dos dois
resistores:
Tabela 2. Comparação de resultados.

Leitura Tolerância Leitura σb Calculado σ


Nominal Nominal Medida
Resistor 1000 Ω ±5% 975 Ω 0,01 A 953,9 Ω 56,0 Ω
1
Resistor 1500 Ω ±5% 1474 Ω 0,01 A 1492,6 Ω 86,1 Ω
2

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Comparando os valores, percebesse que mesmo dentro do intervalor das incertezas os
valores são bem próximos tanto da Leitura Nominal, assim como da Medida.
Podemos concluir que as medidas de corrente registradas pelo o multímetro está de
acordo com a 1º Lei de Ohm e mantém certas proporcionalidades a partir dos valores da
tensão.
6. DISCUSSÃO
A tabela 1 mostrou que se aumentarmos a tensão, a corrente aumenta, ou seja, a
resistência é constante. Então já que a resistência é constante a relação da diferença de
potencial aplicada e a corrente elétrica são diretamente proporcionais.
De acordo com a Primeira Lei de Ohm, espera-se que o comportamento do Gráfico (V
x I) para os resistores seja uma reta, e a inclinação dessa reta deve corresponder ao valor da
resistência elétrica do material.
Os dois gráficos confeccionados mostram bem essa afirmação, mesmo observado que
o valor da resistência experimental e nominal deu uma pequena diferença, mas ainda obedece
a 1ª Lei Ohm.
7. CONCLUSÃO
Foi possível compreender com mais clareza os estudos sobre a 1ª Lei de Ohm. Por
meio dos gráficos de (V x I) foi possível verificarmos que o procedimento obtido para os dois
resistores foi o esperado, pois o comportamento da curva foi da forma de uma reta, assim
demonstramos a proporcionalidade entre a tensão e a corrente elétrica.
Comparando os valores das medidas, percebemos que mesmo dentro do intervalo das
incertezas, os valores foram bem próximos. Constatamos que as medidas de corrente
registradas pelo multímetro estão de acordo com a 1º Lei de Ohm e mantém certas
proporcionalidades a partir dos valores da tensão.
Com base nos resultados experimentais chegamos à conclusão que, de fato, tem sido
satisfatório compreender tais fenômenos e, que os mesmos nos deram a prova de que a Lei de
Ohm é válida.

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8. BIBLIOGRAFIA
 SO FÍSICA. Georg Simon Ohm. Disponível em:<
https://www.sofisica.com.br/conteudos/Biografias/Georg_Ohm.php >. Acesso em: 23
maio 2019.
 YOUNG, Hugh; FREEDMAN, Roger. Física III: Eletromagnetismo. 12ª Edição. São
Paulo. Pearson Education, 2009.
 HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
Eletromagnetismo. 10° Edição. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2016.

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