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Processo: 5577185-49.2019.8.09.

0011

Usuário: Jose Pereira endonca Machado de Alkmim - Data: 10/07/2021 13:31:48


5ª CÂMARA CÍVEL
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Conhecimento -> Procedimento de Conhecimento -> Procedimento Comum Cível
Valor: R$ 19.875,54 | Classificador: INTIMAÇÃO-09/07/2021
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Guilherme Gutemberg Isac Pinto
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5577185-49.2019.8.09.0011

5ª CÂMARA CÍVEL

COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA

APELANTE: BANCO BMG S.A

APELADO : GERSON RODRIGUES DOS PASSOS

RELATOR : DES. GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO

VOTO

Como relatado, trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO BMG S.A (mov.
34) em face da sentença (mov. 31) proferida pelo Juíza de Direito da 5ª Vara Cível da comarca de
Aparecida de Goiânia, Dra. Lídia de Assis e Souza Branco, nos autos da ação de obrigação de
fazer c/c repetição de indébito ajuizada em seu desfavor por GERSON RODRIGUES DOS
PASSOS, ora apelado, nos seguintes termos:

“(…) Ante o exposto, julgo parcialmente procedentes os pleitos, nos termos


do inciso I do art. 487 do CPC, para, confirmando a liminar concedida:

a) declarar o recálculo da dívida levando-se em conta os valores efetivamente disponibilizados


à Autora e a taxa média de juros divulgada pelo Banco Central no mês da contratação para
efeito de crédito pessoal consignado para aposentado e pensionista do INSS, 2,00% ao mês,
sem capitalização;

b) condenar a instituição requerida à restituição, de forma simples, dos valores eventualmente


descontados a maior, acrescidos de correção monetária, pelo INPC, a contar de cada
desembolso, e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, incidentes a partir da citação (art.
405 do Código Civil), a ser apurado por meros cálculos aritméticos, e;

c) condenar a parte requerida ao pagamento de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a título de danos
morais, devendo a indenização ser corrigida monetariamente desde o arbitramento (súmula
362, STJ), pelo INPC, com incidência de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a
partir da citação (art. 405, CC).

Considerando que a Autora decaiu minimamente em seus pedidos, condeno o Réu ao

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pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil.”

O Banco apelante, em suas razões, alega que o Autor celebrou contratação de cartão
de crédito consignado, pelo qual recebeu o Cartão de Crédito e Débito BMG Card de número
5259.0959.2087.5749, conta cartão n°3783839, o qual assinou livremente o contrato, afastando-
se qualquer vício de consentimento ou defeito na prestação das informações. Em razão disso,
requer o conhecimento e provimento de seu recurso para reformar a sentença, julgando
improcedentes os pleitos inaugurais e, subsidiariamente, a compensação de eventual
condenação com os valores efetivamente recebidos, a ser apurados na fase de cumprimento de
sentença.

1. Da admissibilidade do recurso

Presentes os requisitos e pressupostos processuais, conheço do apelo, passando à sua


análise.

2. Do cartão de crédito consignado - Súmula n. 63/TJGO

De antemão, convém ressaltar que a relação jurídica existente entre as partes é


consumerista, aplicando-se, in casu, o Código de Defesa do Consumidor, nos termos dos arts. 2º
e 3º. Além disso, o enunciado da súmula n. 297, do Superior Tribunal de Justiça, prevê que “O
Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.

Assim sendo, admite-se o ajuste da autonomia da vontade e a flexibilização de sua


força obrigatória (pacta sunt servanda), em função das normas públicas protetivas do CDC.

Os arts. 4º e 6º do CDC, que positivam os princípios da informação e transparência,


imputam ao fornecedor o dever de prestar ao consumidor, todas as informações acerca do
produto ou serviço, de maneira clara e precisa, de modo que, havendo omissão de informação
relevante, prevalece a máxima contida no art. 47 do CDC, no sentido de que as cláusulas
contratuais devem ser interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor, autorizando a
revisão do pacto, admissível mesmo quando celebrado por instituição financeira (Súmula
297/STJ).

Pois bem. No caso dos autos, observa-se que foi contratado “Cartão de Crédito
Consignado emitido pelo Banco BGM S/A e Autorização para Desconto em Folha de Pagamento”,
contrato de adesão n. 50485171, sendo disponibilizado para saque o valor de R$ 2.651,45 (dois
mil, seiscentos e cinquenta e um reais e quarenta e cinco centavos), a ser descontado o valor

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mínimo indicado na fatura, de início R$ 103,37 (cento e três reais e trinta e sete centavos), para
pagamento do débito, taxa de 3,06% a.m. e 44,30% a.a. (Convênio INSS), porém sem fixar a
quantidade de parcelas. (vide mov. 21, arquivo 03)

Outrossim, extrai-se do extrato dos proventos juntados pela parte autora (mov. 1,
arquivo 06) que o desconto realizado pelo banco réu ocupa o campo de “margem consignável”,
sem apontar o número de parcela e apenas replicando o valor mínimo da fatura do cartão de
crédito.

Já da análise das faturas do cartão de crédito acostadas aos autos pela instituição
financeira (mov. 20, arquivo 02 evento 12), vislumbra-se: a) os lançamentos do saque do valor
contratado (R$ 2.599,20); b) saques adicionais ((13/05/219 – R$ 300,25 (trezentos reais e vinte e
cinco centavos)– fl. 120 do PDF; 17/07/2020 – R$ 362,83 (trezentos e oitenta reais) – fl. 134 do
PDF; 03/08/2020 – R$ 139,02 (cento e nove reais e dois centavos – fl. 135 do PDF); c) encargos
e taxas bancárias; d) valores refentes ao acréscimo dos juros; e) o valor descontado em folha em
torno de R$ 101.35.

Observa-se que o referido instrumento não traz número, o valor das parcelas, nem o
termo inicial e o final do pagamento do empréstimo, isto é, não possui prazo para acabar, em
descumprimento ao inciso III do artigo 6º do CDC.

Verifica-se que, apesar de restar comprovado ter sido descontado mensalmente do


benefício previdenciário do autor o mínimo da fatura, o valor da dívida não diminui ao longo do
tempo, em decorrência das taxas pactuadas e demais descontos obscuros que constam dos
extratos, tais como “encargos rotativos”, “proteção perda roubo”, “seguro prestamista”, “encargos
financiamento faturados”, dentre outros que poderão, inclusive, ser questionados em ação
própria.

Ademais, percebe-se que o desconto mensal efetuado para pagamento mínimo do


cartão praticamente abate apenas os encargos de financiamento, vez que o valor principal da
dívida é mensalmente refinanciado, acrescido, ainda, de juros exorbitantes, dentre outros
encargos, deixando claro que o apelado possui enorme dificuldade em quitar o débito inicial,
mesmo com os descontos sucessivos efetuados diretamente de seu benefício previdenciário.

Desse modo, forçoso concluir pela ausência de boa-fé contratual (artigos 113 e 187 do
CC), sobretudo porque o referido cartão de crédito não foi utilizado para realização de compras
diversas em estabelecimentos comerciais e, mesmo havendo saques complementares –
disponibilizados via TED (evento 20), apenas o pagamento mínimo faz com que a dívida se torne
uma “bola de neve” e, portanto, em uma dívida impagável.

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Logo, não restam dúvidas de que o banco réu/recorrente violou direito básico do
consumidor à informação, previsto no art. 6º, inciso III, da lei consumerista, mormente
considerando a falta de clareza na contratação do instrumento contratual, bem como o não
esclarecimento dos parâmetros do contrato.

Diante deste contexto, é de se concluir que o contrato entabulado possui natureza de


empréstimo pessoal consignado. E, uma vez constatado que ao consumidor, no momento da
contratação, não foi dada ciência da real natureza do negócio, ficando a apelante em
desvantagem na relação negocial, resta caracterizada a abusividade, o que impõe a revisão do
contrato, nos moldes do entendimento sumular supracitado.

De acordo com a Circular nº 3.549/11 do Banco Central, equipara-se o cartão de crédito


consignado às demais operações tradicionais de crédito pessoal consignado e, aplicando ao caso
o art. 47 do CDC, a avença deve ser interpretada como contrato de crédito pessoal consignado
(servidor público), no intuito de restabelecer o equilíbrio contratual entre a instituição financeira e
o consumidor, com a devolução, de forma simples, de eventuais valores pagos a maior.

Esse, aliás, é o entendimento uníssono deste Tribunal, que editou súmula para sepultar
a controvérsia:

Súmula nº. 63, TJGO - “Os empréstimos concedidos na modalidade ‘Cartão de Crédito
Consignado’ são revestidos de abusividade, em ofensa ao CDC, por tornarem a dívida
impagável em virtude do refinanciamento mensal, pelo desconto apenas da parcela mínima
devendo receber o tratamento de crédito pessoal consignado, com taxa de juros que
represente a média do mercado de tais operações, ensejando o abatimento no valor devido,
declaração de quitação do contrato ou a necessidade de devolução do excedente, de forma
simples ou em dobro, podendo haver condenação em reparação por danos morais, conforme o
caso concreto.”

Sendo assim, não merece reparos a sentença, no particular, devendo ser mantida a
revisão contratual, descaracterizando-se o contrato para empréstimo consignado, com incidência
de juros à taxa média de mercado para a operação desta natureza, tal como assentado pela
magistrada singular.

E, caso ao final haja valores a serem restituídos ao consumidor, tendo em vista o


recebimento de valores além da quitação da dívida pelo apelante, este deve ser feito nos termos
da sentença recursada (de forma simples), a ser realizado na fase de cumprimento de sentença.

3. Dos danos morais

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Vislumbra-se, in casu, que a indenização pretendida ampara-se na alegação de
abusividade da contratação, mediante dolo de aproveitamento, engodo e publicidade enganosa
por parte da instituição financeira. No entanto, isso, por si só, não configura dano moral, mas tão
somente enseja a declaração de abusividade e o reestabelecimento do equilíbrio contratual.

Esta Corte de Justiça firmou o entendimento de que a não utilização do cartão de


crédito pela consumidora, ora segunda recorrente, demostra que acreditou realizar um
empréstimo pessoal, contudo, foi ludibriada. Veja-se, verbis:

“(…). Os precedentes que alicerçaram a edição do enunciado da súmula nº 63 deste Tribunal


cuidam de situações em que os consumidores acreditaram que haviam contratado tão
somente empréstimo consignado, circunstância que era evidenciada pelo fato de jamais terem
utilizado o cartão para compras a crédito. (…).“ (TJGO, 1ª CC, AC nº 5297391-
71.2018.8.09.0051, Relª. Desª. Maria das Graças Carneiro Requi, DJe de 02.02.2021);

“(…). Na linha da jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, convertida no


enunciado sumular nº 63, ‘os empréstimos concedidos na modalidade 'cartão de Crédito
Consignado' são revestidos de abusividade, em ofensa ao CDC, por tornarem a dívida
impagável em virtude do refinanciamento mensal, pelo desconto apenas da parcela mínima
devendo receber o tratamento de crédito pessoal consignado, com taxa de juros que
represente a média do mercado de tais operações, ensejando o abatimento no valor devido,
declaração de quitação do contrato ou a necessidade de devolução do excedente, de forma
simples ou em dobro, podendo haver condenação em reparação por danos morais, conforme
o caso concreto’. (…). São devidos danos morais consubstanciados pelos débitos infindáveis
cobrados mensalmente, os quais foram fixados em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). (…).”
(TJGO, 5ª CC, AC nº 5571559-45.2019.8.09.0174, Rel. Des. Marcus da Costa Ferreira, DJe
de 26.04.2021).

No caso em exame entende-se que o desconto reiterado de parcelas é apto a gerar o


dano moral, principalmente quando não explicitada de forma inequívoca a modalidade da
contratação e a data do término do empréstimo, pois a dívida cobrada compromete a verba
alimentar do consumidor por período infindável, causando séria repercussão em sua vida
econômica, ato que se distancia do mero dissabor cotidiano.

Nesse intelecto, a compensação da lesão sofrida deverá observar os critérios de


proporcionalidade e razoabilidade, além de considerar as condições econômicas dos envolvidos e
do bem jurídico lesado, o grau de culpa do agente e, por fim, a dor experimentada pela vítima.

Desta forma, o quantum indenizatório deve ser fixado em R$ 6.000,00 (seis mil reais),
valor este que está em estrita observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade,

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além de se encontrar dentro de patamares similares aplicados por este Tribunal em ações
semelhantes, verbis:

“ (…). O peso da dívida que, apesar do contínuo abatimento na remuneração do


contratante/consumidor, não é aliviado por uma correspondente redução/quitação do débito,
por anos seguidos, extrapola o mero dissabor, afigurando-se hábil para caracterizar o dano
moral, que tem sido arbitrado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) nos precedentes deste Tribunal
de Justiça. (...).” (TJGO, 5ª CC, AC nº 5197177-09.2019.8.09.0093, Rel. Des. Mauricio Porfírio
Rosa, DJe de 19.04.2021);

“(…). São devidos danos morais consubstanciados pelos débitos infindáveis cobrados
mensalmente, os quais foram fixados em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). (…).” (TJGO, 5ª CC,
AC nº 5571559-45.2019.8.09.0174, Rel. Des. Marcus da Costa Ferreira, DJe de 26.04.2021).

Destarte, não há dúvidas da ocorrência do dano moral.

4. Dispositivo

Ante o exposto, CONHEÇO DA APELAÇÃO CÍVEL E NEGO-LHE PROVIMENTO,


mantendo no mais, a sentença recorrida, por esses e por seus próprios fundamentos. Com fulcro
no art. 85, § 11, do CPC/15, majoro a verba honorária em 5% (cinco por cento), que somados aos
10% (dez por cento) já fixados na sentença a quo, totalizam 15% (quinze por cento) sobre o valor
atualizado da condenação, em prol do causídico do autor da demanda.

É o voto.

(Datado e assinado em sistema próprio).

DES. GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO

Relator

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5577185-49.2019.8.09.0011

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APELADO : GERSON RODRIGUES DOS PASSOS

RELATOR : GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº5577185-


49.2019.8.09.0011.

Acorda o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pela Terceira Turma Julgadora de


sua Quinta Câmara Cível, à unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento a Apelação
Cível, nos termos do voto do Relator.

Votaram acompanhando o Relator, os Excelentíssimos Desembargadores Marcus da


Costa Ferreira e Maurício Porfírio Rosa.

Presidiu a sessão de julgamento o Excelentíssimo Senhor Desembargador Maurício


Porfírio Rosa.

Representou a Procuradoria-Geral de Justiça a Dra. Sandra Beatriz Feitosa de Paula


Dias.

(Datado e assinado em sistema próprio).

GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO

Desembargador

Relator

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