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Impactos Ambientais do Turismo EFEITOS DO TURISMO NO MEIO AMBIENTE © turismo foi durante muito tempo considerado uma atividade econdmica limpa, ndo poluente, geradora de amplo leque de oportunidades e de empresas que nao langam fumaca na atmosfera, como as fabricas caracteristicas da Revolucdo Industrial. Embora esse cendrio tenha-se alterado nos anos recentes, com os diversos estudos do impacto provocado pelo turismo nas comunidades ¢ ecossistemas, hd muita contribuicéo potencial e efetiva do turismo para o gerenciamento do meio ambiente. Muitos animais afticanos poderiam ¢ mesmo extintos, se niio fosse o turismo, que em situagio muito grave, e alguns propiciou que um enorme niimero de pessoas os apreciasse em seu ambiente natural, deixando recursos finan: iros suficientes para serem criadas dreas naturais protegidas que acabariam Por gerar divisas para outros setores das economias nacionais nos diversos paises do continente, em particular Qui nda, Tanganica e Africa do Sul. A sobrevivéncia do gorila da montanha nas florestas de Ruanda é um dos hores exemplos do papel que o turismo pode exercer na preservacao da fauna selvagem. Da mesma forma, a sobrevivéncia ¢ o crescimento populacional dos grandes animais africanos - elefantes, rinocerontes, ledes, zebras, girafas etc, ~ devem-se ao turismo, pois geram mais divisas vivos como alvos em safi forograficos do que como objetos de caca nos safiris tradicionais. m outras partes do mundo, 0 mesmo vem ocorrendo. As baleias adativamente vio sendo incorporadas aos circuitos turisticos do mundo inteiro. 78 Tousuo Sistamva t Mio Anse No Brasil, renova-se e amplia-se a cada ano o interesse dos turistas em acom- panhar a procriagao desses animais. Modificam-se inclusive as rotas comerciais, de frotas de navios, para nao perturbar esses grandes animais, que geram mais divisas a0 longo de seus anos de vida, do que se fossem capturadas para 0 consumo de carne. No entanto, ha muitos aspectos negativos nos impactos do turismo no meio ambiente. Esses impactos surgem, por exemplo, no desenvolvimento da infra- estrutura para o turismo, num incorreto manejo dos residuos gerados pela atividade, nas cicatrizes na paisagem geradas pelo crescimento da infra- estrutura nas dreas naturais ¢ pelo volume de visitantes que afeta os ecossis- temas mais frageis. © crescimento do interesse dos turistas pelos ambientes naturais tem elevado as preocupagdes sobre os impactos gerados pela atividade, porque a maior parte dos lugares que despertam a curiosidade dos viajantes ¢ fragil, finita € apresenta, de modo geral, alto valor conservacionista. Observe-se 0 caso da Mata Atlantica, um dos ecossistemas mundiais que correm maior perigo e onde se encontra grande ntimero de espécies endémicas (que sé ali so encontradas), localizada préximo a grandes centros urbanos e que recebe um grande niimero de visitantes nos finais de semana e feriados prolongados. E uma cena comum a fuga dos grandes centros nessas épocas com destino as éreas rurais ou A orla maritima. Ocorre que as populagées da maior parte dos grandes centros, tais como Sao Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, entre outros, invade literalmente uma das dreas mais sensiveis do mundo, conside- rada como Reserva da Biosfera. Embora importante atrativo, que é utilizado por muitas cidades, & um recurso finito, e que pode correr 0 risco de desaparecer ou de alterar-se drasticamente, caso néo haja um acompanhamento permanente por pessoas especializadas e nao se desenvolva adequadamente a conscientizacao acelerada desse enorme contingente de pessoas. Na relacdo turismo com a natureza, segundo Western (2001:21), que importa ndo é a escala ou 0 objetivo, mas 0 impacto. Um virus acidentalmente transmitido por um tinico amante da natureza bem-inten- cionado pode ameacar o gorila da montanka, Umas poucas sementes, transportadas na lama das botas de wm caminhance, podem introduzir uma erva daninka intrusa em um frdgil ecossistema montanhoso”. Se analisarmos 0 desenvolvimento turistico nacional numa perspectiva hist6rica, podemos perceber que nas éreas onde predominou 0 turismo rela- cionado com o ambiente natural, particularmente nas reas costeiras, os efeitos negativos foram acentuados, prineipalmente os vinculados & falta de planejamento, No litoral paulista, com raras excecdes, as praias apresentam prédios enormes afetando enormemente a paisagem que poderia ser desfru- tada, além do prejuizo & qualidade de vida, pela maximizacio da exploracao da infra-estrutura, HA po conseguiu evitar a const Itanhaém, em Sao Paulo, de prédios, proibida a di altura dos mesmos. Um aspecto a ser « atividade de cresciment« conseguem em tempo sul que a atividade turistica ambiente em tempo bas cebem o turismo como at que implica maior preoc Posterior investimento. « obtenco dos recursos 01 sua recuperacao com 0 re infra-estrutura ~ alojame adiam-se os que poderiar que originalmente atraiu Em todo caso, expe tram que o turismo, quan infcio, pode produzir ef aspecto importante é que traces naturais ~ paisag sua preservacio. A conservacio dos 1 que provoca a criagdo dt tantes que buscam conher cia, ainda recente no Bras ecoldgica nos paises deser paises que apresentam, ai Centro-oeste, tem crescid estrangeiros e nacionais. 586 recentemente tem des turismo, inclusive como f MONITORAMENTO Para observar as dire internacionais, & necesséi dices ambientais. 0 mo pectos essenciais do dese Inmycros Aves oo TURES!O 7” dainfra-estrutura. Hé poucas excecdes de lugares onde o planejamento urbano tonseguiu evitar a construgio de verdadeiras ‘muralhas de prédios & beira-mar. feanaém, em Sio Paulo, & um lugar exemplar, onde s° normatizou a construgio de prédios, prosbida a determinada distncia da praia, e impés-se um limite & altura dos mesmos. > um aspecto a ser considerado é que 0 turisho apresenta-se como uma atvidade de erescimento muito rapido, € de modo geral as Prefeituras nao 4. conseguem em tempo suficiente dimensionar sts impactos. E nao ha dtivida de ate capacidade de alterar o meio que @ atividade turistica apresenta impor’ FD er sente em tempo bastante curto. corre que 0s agent econdmicos con. dabem o turismo como atividade cuja rentabilidade ‘en retorno a curto prazo, 0 am Jf aie implica maior preocupacio com * rapida obtencio de recursos, para um © posterior investimento. Ocorre que 2 paisagens naturals que serviram para Ip tbiengio dos recursos originals so degradar-se num prazo curto, impedindo UD sxarecuperacio com o retorne ‘io investimento. Aumentam os investimentos na 42D inr-esraura — alojamento e transpors eMque dardio retorno a CUItO PraZ0, ¢ 1 IP adiamse os que poderiam manor mté mesmo recuperar a paisagem natural, 19) Due originalmente atraiu os vistantes ma fim todo caso, experiéncias internacionais ¢ algumas Et \cionais demons- orla Jp tram que o turismo, quando integr ado a um proceso de planejamento desde seu tais [p jnlcio, pode produzir efeitos positives no trato com o meio ambiente. um ntre fp aspect importante é que o turismo atrai 9 ‘avencao dos poderes piblicos para as Side- BE anagbes naturais ~ paisagens, grutas, eachoeiras, Praass lagos etc., estimulando > por sua preservacio. erow “ ‘ ntl ‘A conservagdo dos recursos naturais & outro frure da atividade turistica, sen a: provera a crac ‘de parques ¢ reservas, explorados para atender a visi- ifs que buscam conhecer animais e plantas em ‘estado natural. Essa experién- th ainta recente no Brasil, em crescido em functo do aumento da consciéneia tenibgica nos paises desenvolvidos € tem provoe ‘ado um fluxo de turistas para os «rus fp fess ae apresentam ainda, uma narureza exuberante No Pantanal da regio Yrs Cniro-este, tm cress aie g nimero de fazendas que recepcionam os tarhise sinter excangiros ¢ nacional © Parque Nacional do Xingu é um dos mais anvigos, & nents 6 recentemente tem iso woleilo uma filosofia de fortalecer o vinculo com 0 fursmo, inclusive como forma de manté-lo spectiva aevcla: | MONITORAMENTO E CAPACIDADE DE CARGA iras, 08 falta de pata observar as diretrizes estabelecidas nos varios documentos nacionais ¢ cencamnipintemacionais, é necessério monitorar © deserever de forma continua as con- destruc fp diges ambientais. © monitoramert® deve ser identificado como um dos as ploragio fp gectos esseneiais do > crenwolvimento turistico sustentvel, particularment® nos 80 Toso Sustesoied & Mao Ase ambientes naturais mais sensiveis. 0 monitoramento de acordo com o Pnuma deve incluir a realizacao de avaliagdes permanentes, auditorias ambientais ¢ 0 exame continuo dos graus de mudanga. A Avaliagdo de Impacto Ambiental é utilizada hé algum tempo como mecanismo para o licenciamento de processos ou produtos que venham a agredir 0 meio ambiente. A avaliacdo permite aos dirigentes das organizacoes ¢ comunidades uma visio ampla de todas as agressées que 0 empreendimento Possa causar ao meio ambiente, ao ambiente de trabalho e a sua vizinhanca, A avaliagio é um processo que se inicia a partir dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA). Esses estudos constituem-se em um conjunto de atividades técnicas e cientificas que incluem o diagnéstico ambiental, que objetiva identi- ficar, prevenir, medir e interpretar os impactos ambientais. Como conseqiiéncia € claborado 0 Relatério de Impacto Ambiental (Rima), um documento que esclarece ¢ sintetiza as conclusdes dos estudos realizados. Desse modo, o Rima torna-se um instrumento bastante importante para toda a politica ambiental, pois avalia desde a proposta do empreendimento até 0 exame sistemiitico dos impactos ambientais de determinada aco ou agoes (TAVARES JR., 1997). Nos Estudos de Impactos Ambientais, é fundamental a participacio da comunidade, pois! “ndo se pode esquecer que a nogdo de impacto ambiental, social econé- ‘ico, em face de um novo projeto, pressupde julgamento de valores. ‘Tal Julgamento depende dos grupos sociais envolvidos e de sua capacidade de influir, tanto no processo de avaliagio dos impactos do projeto, quanto na escolha das alternativas menos impactantes e julgar as medidas propostas em face da protecdo ambiental, da satide piiblica e das modificagées do estado geral de suas vidas”. Para contemplar as expectativas de todos os envolvidos num projeto — investidores, comunidade, poder piiblico ete. -, é importante que a participacio ptiblica ocorra ao longo de todo o processo, com discusses com dtgios repre- sentativos da sociedade, organizagdes ndo governamentais ¢ universidades, entre outros. Outra metodologia, a Auditoria Ambiental, segundo Tavares Jr. (1997) & uma das mais importantes para a avaliacdo do desempenho de uma empresa quanto 4s questées ambientais, constituindo-se em importante instrumento de auxilio ao gerenciamento ambiental. Tem a grande vantagem de avaliar as condi- s6es ambientais das atividades de uma empresa, auxiliando assim 0 controle opetacional, trabalhando mecanismos de aco preventiva, corretiva e de avaliacao, 1 PORTUGAL, Gil. Agio popular em novos projetos. Gazeta Mercantil, 30 ago. 2001 Opinizo, p. 2. A industria do ‘Tur impacto ambiental e a p No que diz respeito permanente para verifice coneeito de Capacidade ci turistico. No entanto, esse simples na teoria, mas ba: conceito bastante itil, é u dificil utilizacao, se for er No informe da Comi Capitulo II, item 27, hé carga om relagio ao des devem impor-se limites ¢ ‘em processos locais nos q necessidades problema ‘As considera, em conta dimensoc tém que partir do, No turismo, a capac acomodados e atendidos significativas nos meios fi além do qual pode ocorr impactos fisicos. A defini mente discutida, Por exer “0 niimero méxin inaceitdvel alteragé na qualidade da ex Para outros autores Cooper et al. (1993), seg presenca turistica que cris para ambos, os turistas € A utilizagao do term do da estadia, a distribui 2 Resumen presentado diversas partes interessadas. Ca séptimo periodo de sesiones (1° de Econdmico e Social. Document Série Documentos oficiales, 199 —ESS 81 tunctos Avatars 00 TURES A industria do Turismo também 6 aplicado 0 proceso de avaliagao de ma impacto ambiental ¢ a prética das auditorias ambientai eo No que dia respeito ao exame dos niveis de mudance & £ ‘monitoramento imo ) permanente para verificar 0 limite axé 0 {qual as mudangas serao aceitivels, © wolvimento fa. | eonceito de Capacidade de Carga tem ‘sido utilizado na anallise do deser ese | turistico, No entanto, esse conceito tem recebido muitas criticas, pots éconsiderado, fento | simples na teoria, mas bastante ‘complexo na aplicagio pratica. E, ‘embora seja um a. | eonceito bastante til, 6 uma ferramenta de gerenciamento turfstico-ambiental de facto | iil utiliza, se for inpregado em pardmetros extremamente rigs dades No informe da Comisso sobre 0 Desenvolvimento Sustentivel, de 1999, no denti- | Capitulo Tl, item 27, ha ume importante ponderacao sobre @ capacidade de jéncia | carga em relagéo ao desenvolvimento turistico. O documento ‘aponta que nao ‘0 que } devem impor-se limites em Ambito mundial e que as decisées devem basear-se yRima | em processos locais nos quais participem diversas entidades. ois cada lugar ter viental, | necessidades e problemas diferentes. ico dos yn | vas consideragées retacionadas com a capacidade df Saree deve levar or ‘em conta dimensées econémicas, sociais, culturais e ambientais. As decisbes tam que partir do principio da informasdo ¢ consentimento prévios. second) __No turismo, @ capacidade de carga € o mimero de turisias 0° podem ser «eral acomodades & o cndiclos em uma destinagao turistica sem prover alteragées i$ Sinificaivas nos mes fisico e social e na exPS ativa dos visitantes. E o limite jade de lo sre do qual pode ocorrer © abarrotamento, & SAvwieeit, eo crescimento dos uanto na s oe "os fsicas, A definigao de capacidade de cars’ Nun tem sido ampla- propostas | 2 | res do mente discutide, Por crremplo, Mathieson e Wall (1982) definiram-na com: vp mimero mdximo de pessoas que pode utilizar Wr! lugar sem uma eitdvel declinio Paveitdvel alteragdo no meio ambiente fisico ¢ sem, ut inac projeto - , : articipagio| nna qualidade da experiéncia obtida pelos visitantes! xaos repre ; seid ios rep Para outros autores, a definigao deve incluir os anfitriées, como para versidades, fi eo | cooper et al. (1993), segundo os quais ‘a capacidade de carga seria 0 nivel de presenca turistica que cria impactos ne gomunidade anfitria que sao aceitveis fz (1997) Gpara ambos, os turistas © @ comunidade receptora, a empresa 7 ooo ae 3) Autilizacio do termo presenga permite considerar varisv'® ento de) -5 da estadia, a distribuica cn ea sazonalidade. Todas essas varidveis ramen i> desta, 0 dst Spuigao geogrdfica ea sazonalidade, Todas esses vanes no controle Me avaliacSOl Resumen presentado por el Presidente del cilogo sor ave cent Tata I, Cosi sobre et Desarvallo saxtenih, io sobre st ra de 1998, ¢ 19 230 de abril de 1999). Conse}o /29-/CN.17/1999/20): como a dura- fe celebraron las liversas partes interess tino periodo de sesiones (* de mayo ¢ 27 de 49 ago. 2001feandmico © Social. Documenses ‘Sfiiales, Suplemento n° 9 (E/1999/ Beenie «os oficiales, 1999, Nueva York: Naciones Uaidas 1999. 82 Tunswo Susrerr. & Mao Ase podem mudar sem considerarmos um aumento do niimero absoluto de turistas chegando ao destino. Ha uma predominancia de abordagens privilegiando a quantidade de turistas nas consideragdes sobre a capacidade de suporte das areas turisticas. Para Wallace (2001:127), “o conceito de capacidade de suporte evoluiu em diversos paises desenvol- vidos, tornando-se uma medida mais sofisticada em relag@o ao que real- mente estd ocorrendo nos recursos de um parque ou na experiéncia do visitante. Sabemos que ndo hd correlacdo direta entre o niimero de visi- tantes e os impactos negativos que ajetam 0 solo, a vegetagéo, a vida selvagem ou as experiéncias das outras pessoas. O grau de impacto depende de muitas varidveis que se somam & quantidade de visitagao”. Nas definigdes de capacidade de carga, dois pontos importantes podem ser identificados: 1. A capacidade de carga néio é 0 nivel apés 0 qual os impactos surgem. Qualquer nivel de desenvolvimento turistico tera seus proprios impac- tos. Isso ocorre em funcao da chegada dos turistas, seu envolvimento em diversas atividades ¢ a necessidade de acomodé-los durante sua estada. Os impactos simplesmente aumentam com a magnitude do crescimento da chegada dos turistas. Portanto, qualquer nivel de presenga turistica poderd causar impactos, mas ha um limite de presenca de visitantes além do qual os impactos tornam-se in: ei 2. O ponto de capacidade de carga nao é: ite de saturacio. E impor- tante distinguir a capacidade de limite de saturacdo. A conceituagao de capacidade de carga traz consigo alguma nocio de sustentabilidade. Portanto, a capacida carga pode ser o cendrio no qual a qualidade do meio ambient er mantida eo valor da experiéncia do visitante continua alta, 4 Em teoria, a capacidade de carga é w ativamente simples de compreender, mas na pratica ¢ dificil de o| alizar, Determinar a capacida- grande ntimero de componentes que a da fauna ete., as modalidades de interv ou permanente) e 0s tipos de lazer pra a distribuigdo no tempo 35 excessos, e na escolhia de De nosso ponto de vi lizacdo da determinacao d 1. 0 ponto de capa conflitante por diferentes ; determinado destino pode anfitria acima dos eventua dade de carga é determir perspectiva de quantos se! mesmo na comunidade a ‘mentos de capacidade de estardo vindo com um at mente influenciados pelo tencio dos ecossistemas it visitantes; 0s comerciante quererfio muitas modifica A perspectiva do tu totalmente diferente, mas capacidade de carga turis Ow seja, quando o dest! buscarao destinos alterna turistico imediatamente « mais comercializado e tal ‘as principais qualidades requer que os gestores de etc. estabelecam qual ot H4 que se considers “as complicagées apropriado a um como entidade st diferentes necessic @ tolerdncia des canoistas) varia”, Em determinado ¢ cificas e comuns, cada suas expectativas quant diretamente relacionad todos reagem de modo Cada individuo possui determinado lugar. Se ——_ Inoseros Asmastas no Ten 83 futo de turistas be nosso ponto de vista, algumas das razdes que dificultam @ ‘operaciona- Tizagio da determinaglo da capacidade de carga si0 as seguintes quantidade de 1. 0 ponto de capacidade de carga pode ser visto de forma diferente Fri turisticas. | confitante por diferentes grupos. Por exemplo, a Perspect dos residentes em aoatitvado destino pode dar prioridade a protecio dos valores da comunidade ered neima dos eventuais beneficios econémicos. Dessa perspeetvay & 2M aang carga € determinada por quantos turistas serao necessiris "aN da perspectiva de quantos sero atraidos, Deverd ser levado 6m consideracio que, cere na comunidade anfitrid, existirio diferentes pontos de Vist dos ele- ventas de capacidade de carga. Por exemplo: para muitas pessoas © beneficios metygo vindo com um aumento macigo do niimero de turistas; OmS forte- ‘a estar do venciados pelo movimento ecol6gico poder dar prioridade a manu- tengdo dos ecossistemas mais frigels, buscando dessa forma limitar o nimero de arhantes: os comerciantes desejardo aumentar suas verdas; os mals velhos nao fuererao muitas modificagées em seu modo de vida ete- paises desenvol- ‘gdo ao que real- ia experiéncia do > nuimero de visi- vegetagdo, a vide impacto depende, stantes podem ser simpoctes surgern| A Porpectva do turista em relagio A capacidade de carga poderd ser nrpnos impacy mente diferente, mas igualmente relevante, Os turist#s poderdo entender a Peo prgenna empapacdade de carga nisin como o ponto além do qual 6 turismo dectinard. error caxedags £8, quando @ destino turistico cessar de satisfazer aos vistantes cles ura Seneimenta] sea destines alternatives. Iso nao sigifiea necessariamenre ave © destino a renga tursticeltseo estinvamente caird em declinio. O destino ou localidade comma st asenca de visitantes seu charme e qualidades auténticas — que so fs prineipais qualidades que inicialmente atraem o inversse dos turistas. 1880 = # Fequer que os gestores do destino turstico, operadores erishoe ambientalistas caruragéo. F import, estabelegam qual o tipo de turismo que desejam desenvolver. ite de saturacio. A jo alguma nogio de pode ser 0 Son os “as complicagées surgem quando se considera nivel ou limite de uso pertida € 0 AOTC oranda a um recurso especifico. De acordo com a naiinn do recurso so imtidade subjtiva e perceptina, diferentes tipos de usuarios terao ddjorentes necesidades e expectatinas em relagdo a ee. Conseqiientemente, vs grupos de usudrias (p. eX, ustrios de jetski ¢ que se considerar, também, como afirma Fennell (2002 112), que ativamente simples dé eterminar a capacids le pois resulta de ut canoistas) varia”. ooregime das chu) Em determinado grupo de turistas, que desenvolvem atividades espe- page (semana mporragiicas © comulss vida individuo reagiré de modo diferente, de acordo com Prambem co comportal NT Crativas quanto & experiéneia que ird passar. Ess ‘expectativa esté firetamente relacionada com o processo de socializaglo do individuo; nem odos reagem de modo uniforme a qualquer desafio ou problema enfrentado. & quantidade de gente em a tolerdncia dess sua distribuigdo no tempi " ena escolha ada individuo possul um gra de toleranci JgCHMANN, 2001:118Heterminado lugar 84 Tuo SustesrAm, & Meo Asm 2. No contexto do turismo, a capacidade de carga incorpora dois elementos: a. 0 meio ambiente fisico; ¢ b. a qualidade da experiéncia do visitante. Os diferentes atores envolvidos no turismo, tais como a comunidade anfi- tia, turistas, empresérios, governos, ambientalistas, operadores turisticos etc., terao diferentes opinides sobre esses dois elementos da capacidade de carga, ¢ 6 provavel que a capacidade aplicada no meio ambiente ser diferente da capa- cidade aplicada na qualidade da experiéncia. O interessante & que sao terdependentes, pois a qualidade da experiéncia do visitante é diretamente relacionada com a manutengéio da capacidade de carga do meio ambiente. 3. Os aspectos da capacidade de carga a serem considerados variam de acordo com as caracteristicas do turista. Isso inclui todas as caracteristicas do estranho que visita a comunidade anfitria, sejam elas socioeconémicas (nivel de renda, idade, sexo, classe social), caracteristicas psiquicas (motivacées, expectativas ¢ atitudes), aspectos do comportamento turistico (padrées de comportamento, atividades turisticas que podem estar relacionadas com na- cionalidade, raca, etnia, religido) e padrées do turismo (por exemplo: sazonalidade, nivel das instalagoes turisticas, duragao da permanéneia, densi dade de visitantes). Esses fatores influenciam a magnitude, a freqiiéncia e a interagao com os atributos fisicos do destino. A capacidade é também estabelecida pelo caréter do destino turistico e sua populacio. Isso inclui o meio ambiente e suas caracte- risticas, estrutura econémica e estdgio do desenvolvimento econémico da comu- nidade local e nivel do desenvolvimento turistico. 4. Ha imimeros aspectos relacionados com o turismo que desafiam a concepgio predominante de querer relacionar a capacidade de carga, unica- mente, com o niimero de turistas que ocupam determinado espaco territorial. Entre estes, podem-se enumerar: 0s fisicos, os relacionados com os residentes, 0 social e 0 temporal. 2) fisicos: a capacidade de carga fisiea pode ser ampliada por meio do desenvolvimento de passarelas especiais para o transito de pedestres, insta- lagées de banheiros piiblicos, estacionamentos e outras instalagées que ampliam a capacidade de atendimento local etc., diminuiindo consegiientemente os im- pactos de uso; b) relacionados com os residentes: a qualidade da experiéncia percebida pelos membros da comunidade anfitrid é muitas vezes diferente das experimen- tadas por muitos visitantes; ©) social: a capacidade ¢ como a capacidade das instala gua disponivel provocaré un mero de visitantes), que influ aos visitantes, podendo aume @) temporal: a capacida: estacées ete. Isso 6 particularn gem, em que espécies poden periodo de criagao. No curso ficar mais sensivel a impactos« com épocas de chuva. Por outt gua cresce nas localidades r buigdo entre a populagao resic Devido a esses fatores né de capacidade de carga ¢ diff dade em medir e quantificar ferramenta de planejamento, entre estes podemos considere muitas vezes, estabelecer w percepeio, uma varidvel ba: ‘a capacidade de carga poc intengao de uso, motivagéet a capacidade de carga fisie objetivos do planejamento ¢ as capacidades de carga poc a capacidade de carga pod capacidade, classificagao, + instalagdes ou muitas veze: Por exemplo, pode-se infla para incentivar a instalagac atraidos. Uma prefeitura pr impostos ow taxas pela ne em determinadas dreas, ju est em seu limite. Assim, a capacidade de sistema turistico. Esses co! interagindo, Sua interagéo re ne 85 macros Aviets 00 THES «) social: a capacidade de carga social pode ser determinada por fatores como a eapacidade das instalabes (por exemplo, wma diminuigao do volume de Tovocard uma diminuigao da capacidade de suport do ni- sm relagio ‘que influenciaro a expectativa dos residentes © resistencia a vinda dos turistas; elementos: {qua cisponivel mero de visitantes), foo visitantes, podendo aumentar & aida ee femoral: @ capacidade de carga pode muda Toya, © AHS eC Isso & paticularmente verdadelto 89 gerenciamento da vida selva ee ooee me eae podem estar mais susceptives a impnctos durante 0 S Piyso de determinado periodo, o meio ambient pode que sagennd de criacao. Ne Perr mais sensivel a impactos de uso, por exemPlo ‘comparando periodos de seca diretamentieer 7 QF exer eee. Bm épocas de chuva, For roe jad ha perfocis do ano em que o consumo de Hgua eresce nas localidades mais quentes podendo gerar problemas de distr ios variam dbuicio entre @ populacio residente e a visitante reteristicas Ad eras couveg, _Devido esses Zatones poderem ser conside Tmotivacpege capacidade de cargs i aifiel de ser operacionalizado no turismo, dificul- 5 tpadrbes dgade em medir ¢ quantificar os limites tem restringido sud utilizagio como > de com nderamenta de planejamen’9, Muitos fatores contribuem para essa restrigio, © por exemploente estes podemos considerar anéncia, dens) (i 4 Suites vezes, estabelecer um niimero aceitivel de p wyel bastante subjetiva; 1 ser estabelecida em fungao de uma colvimento escolhido abelecida em fungao dos com a época do ano, srados isoladas, 0 conceito ressoas $6 é possivel pela percepcao, uma varié teragiio com a veto carster dh ® capacidade de carga pode canibn 3 Peovas caracte acoes e tipo de desenv ibmico da com a capacidade de carga fis objetivos do planejamento } escapacidades de carga podem mud artificialmente inflada para aumentar sua 0, construgio de novas intengio de uso, motive ea também pode ser est técnicas de gerenciamento; iar ao longo do tempos que desafiam 1 a0 longo do temp de carga, unict a capacidade de carga pode & sspaco territorid capacidade, classificagéio, caminhos de certificagé stesidentes;p instalagdes ou muitas veves PAM ‘desenvolvimento de atracoes paralelas. | por exemplo, pode-se inflar a capacidade de cars de determinada regio pata incentivar a instalacao de horéis que de outra forma nao se sentiriam raidos. Uma prefeitura poderd justifiear @ solicitagao de um aumento de ‘dade de aumentar as instalagdes publicas e a capacidade de carga do local jada por meio 4 Fpedestes Bll inpostos ou xa pela neces agoes que amplial em determinadas Areas, justificando qu entemente 0 HH est em seu limite: Assim, a capacklade de carga & fungio de numereste componentes do ema turistico. Esses componentes esto todos inter-relacionados © Preragindo. Sua interagéo resulta em malor ddificuldade de implementar a periéncia percebi ante das experim 86 “Tortswo Susremvel & Meo Aso capacidade de carga na pritica. A capacidade de carga pode contribuir para 0 desenvolvimento de um plano estratégico de gerenciamento para o turismo, mas nao pode ser considerada como uma estrutura de gerenciamento em si mesma. Para Faria e Carneiro (2001:56), “a multiplicidade de fatores envolvidos na definigao da capacidade de carga, decorrente de novas abordagens nas quais a preocupaciio com 0 “quanto de uso’ & substitu(da pela preocupacdo com o ‘efeito do uso’ sobre o local e os usudrios, revela a existéncia de diferentes niveis de capacidade de carga e a subjetividade embutida no conceito. A sua aplicagao transforma-se, assim, em uma questio de selegio de valores mais do que uma questo técnica.” (grifo nosso). Mesmo assim, consideradas essas ponderagées € restricdes, 0 conceito de capacidade de carga tem grande relevancia no desenvolvimento turistico. Entre- tanto, é necessério entender que nenhuma capacidade de carga singular poderé ser definida, de forma permanente, pois certamente vatios limites criticos de capacidade deverao ser utilizados para guiar um desenvolvimento turistico. Desse modo, a capacidade de carga turistica € operacionalizada mais eficien- temente quando direcionada para uma drea especifica de gerenciamento ou alguma forma de prioridade da estrutura de planejamento para o desenvol- vimento. A capacidade de carga pode ser utilizada em coordenac&o com pro- gramas de treinamento e diego, programas de interpretacao do perfil dos visitantes ¢ 0 atendimento de suas necessidades, programas de conservacao, iniciativas de planejamento turistico comunitério e outras semelhantes. IMPACTOS AMBIENTAIS DO TURISMO DE MODO GERAL Ha no Brasil uma crescente literatura abordando os impactos ambientais do turismo, entre os quais: Ruschmann (2001); Seabra (2001); Pires (2001); Faria e Carneiro (2001); Lemos (2001); Kinker (2002); Rose (2002); Costa (2002); Coriolano (2002); Seabra (2003); e Marinho e Bruhns (2003), s6 para citarmos os mais recentes. Esse fato nos permite abordar os problemas ambientais provocados pelo turismo, levando em conta nossas particularidades, lusos © costumes, 0 que deve facilitar o planejamento do desenvolvimento turistico, particularmente em dreas onde os recursos naturais esto razoavel- mente preservados. Ao longo deste livro, explicitamos diversas vezes que a qualidade do meio ambiente, tanto 0 natural quanto 0 construfdo pelo homem, é essencial para 0 turismo. Entretanto, é necessario reforgar que 0 relacionamento do turismo com © meio ambiente é bastante complexo. Envolve muitas ati idades que podem ter efeitos ambientais adve trugio de obras de inf instalagGes turisticas, inc reas de lazer, marinas turfstico. Ocorre que 0 gradualmente destruir 0: Por outro lado, 0 t meio ambiente, contribu caminho para o crescime como ferramenta para fi importancia econdmica. Podemos identifica ambientais do turismo d com a poluigéo, e os imp A. Relacionados com © Turismo pode exe © ntimero de pessoas na: devido ao aumento da di A dgua Particularmente, a gidos. A indiistria turisti piscinas e para 0 uso pe (que saturam a rede de lencol fredtico) Recursos da terra Importantes recurso férteis, florestas, terras ¢ ‘GGes direcionadas ao turi gens pitorescas. O impact ‘como os nao renovaveis, uso de recursos da terra estrutura, com a utilizag? ‘As matas muitas vez desflorestamento causadc Ges e outras instalacées, serdo feitas construcdes. em toda a costa brasileire cro Anes 0 TONS 87 para o | efeitos ambientais adversos muitos desses impactos esto ligados @ come Fmmas | rugdo de obras de infravesy wk vromo as rodovias € 08 aerOportos, & aS ihstalacoes turisticas, incluindo resorts, hoté'ss restaurantes, pontos comerciais, mesma. aaa iazet, matinas eftc., que so fundamentals FA © desenvolvimento Sens go, corre que os impactos negatives desse desenvolvimento podem decarga, ) Tesualmente re feos recursos ambientais dos quais depende 0 turismo. quanco de | Por outro lado, © turismo tem um potencial de criar efeitos enéficos no Maile os | meio ambiente, contsibuindo Port protecio ambiental € a conservaciio. FW sarge e a } camino para o crescimene Peonserancia dos valores ambientais e pode serv “eersesim, como ferramenta Pare cre iar a protecao das dreas maturais € aumentar su ‘Stzeniear” | amportancia economica- | | podemos identificar trés areas principals de ocorréneia dos impactos sonceito de | ambientais do turismo de modo geral: relacionados com os recursos naturais, fico. Entre- | com a poluicio, ¢ os impactos fisicos de modo geral. ular poder uiviuees de | a, Relacionados com os recursos naturals to turistico. 1 ‘Turismo pode exercer presséi sobre os recursos NanTS quando aumenta ais eficien- |: : tas eens | miner de pessoas Tas is Sa ezas onde esses recursos podem escassear amen, | devo a0 aumento da demanda. io com pro- | jo perfil dos | Adgua 2 pert cao, Partcularmente, a égua porivel 6 ee essenciais mais atin antes. | gidos. A indkistria turitica usa em excesso 0S ‘eeursos d’4gua em hotéis, €™ ech ¢ para US0 pessoal, 0 qUE ger $H7N0e volume de residuos d'igua (que saturam a rede de esgoto, ov, Guando esta nao existe, contaminam 0 ) GERAL | Jengol freatico) tos ambientais | Recursos da terra 3 Pires (2000);| Importantes recursos da terra ineluem minerais, combustivel fossil, solos (2002); Costa} furteis, florestas, terras \imidas e vida selvagem. Com o aumento das construe (2003), 86 pata) ces direcionadas ao turismo, ‘cresce a pressiio sobre esses Tecursos © 36 paisa je problems} gens pitorescas. O impacto direto sobre 0s reset naturais, tanto os renovaveis saricularidades,} como os ndo renovaveis, que abastecer? Ne jnstalagées turisticas, é causado pelo ravolvimento} ys de recursos dia terra para construcao de instalagoes ¢ outras obras de infr estfio razoavel-) estrutura, com @ uutilizagio de materiais de construcio locais, por exemplo. As raatas muitas vezes sofrem impactos negatives do ‘wrt na forma de slidade do meio} deslorestamento causado pela rer ade da madeira para construgbes de habite areencial para Of cies e ours instalacdes, 916% Tanecessidade de abertura de dreas livres onde Sj turismo com sero feitas construcdes. 0% Toeamentos para construgao de casas de vera tes que podem ter} em toda a costa eractiia tem contribuido para a destruico da Mara ‘Atlantica. 88 Tunswo Susi Mluo Anew Os loteamentos em areas rurais para a construcao de chacaras, sitios e fireas de lazer nas regides onde hd remanescentes de Mata Atlantica também constituem forte pressio sobre os recursos. Muitos dos desmatamentos em dreas de Sao Paulo, Parand, Rio de Janeiro, Espirito Santo e Bahia ocorrem para atender a esse tipo de turista, que tem aumentado muito em ntimero por causa da melhoria das estradas e das facilidades de aquisicdo de veiculos. A segunda residéncia, a que é utilizada somente nos feriados, férias e fins de semana, tem aumentado proporcionalmente ao progressivo decréscimo da qualidade de vida nos grandes centros. Outros recursos locais © turismo pode criar uma pressiio muito grande sobre varios recursos locais, como a energia, 0 alimento e outros produtos que podem existir em quantidade suficiente para abastecer a populagio local. Um aumento da extra- do e transporte desses recursos aumenta os impactos associados com sua exploragiio. Devido ao carter sazonal do turismo, muitas localidades tém um aumento excessivo no ntimero de habitantes durante a alta estagdo em compa- raglo com a baixa. Surge, portanto, uma alta demanda sobre os recursos locais para atender as expectativas que os turistas na maioria das vezes trazem (comida apropriada, égua quente, potdvel, ar condicionado etc.). B. Relacionados com a poluicéo turismo pode causar os mesmos tipos de polui¢do que outras indiistrias: emissdes gasosas, barulho, lixo e residuos sélidos, langamento de esgoto, de 6leo e produtos quimicos e poluicdo visual e arquiteténica. Poluigio do ar transporte aéreo, rodovidirio e ferrovidrio esta continuamente crescendo, correspondendo ao aumento do mimero de turistas que apresentam grande mobilidade. As estimativas da OMT e WTTC apontam para um formiddvel crescimento das viagens nos préximos anos. Uma das conseqiiéncias desse aumento no transporte aéreo é que o turismo torna-se cada vez mais responsavel por uma parcela significativa de emisses gasosas na atmosfera. As emissdes de gases motivadas pelos transportes (vefculos de todo tipo, avides, automéveis, dnibus etc.) e as emissdes que tém origem na produgo & uso da energia contribuem, por exemplo, para a formacao de chuva dcida, para © aumento do aquecimento global € outros problemas ambientais. No nivel local, a poluigéio causada pelas emissGes de gases, particularmente o didxido de carbono (CO,), & muito mais grave por cauisa da alta concentracio desse gas num espago menor, Alguns desses impactos, causados por emissGes de gases, podem ser especificos das atividades turisticas. Por exemplo, em lugares muito frios ou excessivamente quen motores ligados, enquanto os ar-condicionado ligado para A poluigao sonora A polttigao sonora, por s vefculos utilizados pelos tri nando um problema crescent provoca irritagao, estresse & humanos, causa problemas 1 sensiveis, modificando os pac Deve-se considerar que gio, 0 ruido produizido pelos haver pouco movimento. Na barulho torna-se fator de per profunda diferenca no ambiet que, de modo geral, vem dos provocado pelos congestional lixo e os residuos sélidos Em reas com alta cor servem de apoio para observ de morros, uma pedra saliente problema sério, e esse langat cipal causa de poluigao em de com belas paisagens e bei degradar a aparéncia fisica di de animais aquaticos. Nas reas montanhosas cheias de lixo deixado pelos rante, papéis, sacos plistico muito visitadas foram apelida e€ Tatas desse refrigerante qu Monte Kilimanjaro, na Africa Na Ilha de Fernando det pois nao ha nenhuma possibil lixo deixado pelo turismo e p Poluigo causada pelo esgoto Construgées de hotéis, & problema da destinacao do es

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