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Departamento de Contabilidade

Contabilidade de Gestão I

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1

(EXERCÍCIOS 1 A 12)
EXERCÍCIO 1

Da contabilidade de janeiro de N da empresa TOOL retiraram-se os seguintes


elementos:
▪ Movimentos de inventários
a) Matéria-prima M:
Descrição Quantidades Valor (€)
Inventários iniciais 5.000 ton 67.500
Compras 10.000 ton 150.000
Consumos 12.000 ton ?

b) Produto acabado T:
Descrição Quantidades Valor (€)
Inventários iniciais 1.000 unid 32.500
Produção 4.000 unid 160.000
Vendas 3.000 unid 150.000

PRETENDE-SE:
Utilizando sucessivamente os critérios FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado
(CMP) determine o valor de:
a) Consumo e inventário final da matéria M;
b) Custo das vendas de T;
c) Inventário final do produto acabado T.

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Contabilidade de Gestão I
EXERCÍCIO 2

Relativamente à empresa OMEGA são conhecidos os seguintes elementos com


referência a março/N:

Descrição Valor (€)


 Compras de matérias-primas 3.500 ton a 110 €/ton
 Descontos comercias obtidos 2 € /ton comprada
 Despesas de transporte por conta da empresa compradora 3.500 €
 Salários do pessoal fabril 30.000 €
 Ordenados do encarregado da fábrica e engenheiros de 18.000 €
produção
 Compras de matérias subsidiárias para a área fabril 500 lt a 10 €/lt
 Consumo de materiais diversos para a área distribuição 7.000 €
 Depreciação mensal para a área administrativa 35.000 €
 Depreciação mensal para a área fabril 60.000 €
 Depreciação mensal para a área comercial 22.400 €
 Eletricidade e água para a fábrica 20.000 €
 Comissões dos vendedores da empresa 10 €/ton vendida
 Ordenados do pessoal administrativo 15.000 €
 Ordenados do pessoal afeto à distribuição 16.500 €
 Vendas 870 ton ao preço de venda
de 1.200 €/ton
 Despesas de comunicação da área fabril 8.200 €
 Depósitos a prazo 217.500 €
 Juros dos depósitos a prazo 540 €
 Juros de empréstimos bancários obtidos 2.250 €
 Créditos sobre o cliente J 20.000 €
 Inventário final de produtos em vias de fabrico* 3.575 €
* O inventário inicial é nulo.
Outras informações:
1) A empresa adotou como critério de valorimetria das existências o LIFO;
2) Sobre os ordenados e salários incidem encargos sociais à taxa teórica de
50%.
3) O movimento de inventários no mês de março/N foi o seguinte:

Descrição Quantidade
Inventários Iniciais PA 150 ton a 690 €/ton
Inventários Finais PA 80 ton
Inventários Iniciais de Matérias Subsidiárias* 150 lts a 12,5 €/lt
Inventários Iniciais Matérias-Primas 400 ton a 100 €/ton
Inventários Finais Matérias-Primas 250 ton
* Inventário final de matérias subsidiárias é nulo

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Pretende-se que determine relativamente ao mês de março:
a) O valor dos Gastos Gerais de Fabrico do mês;
b) O valor das matérias consumidas;
c) Os custos industriais do período;
d) Os custos da produção acabada;
e) O custo da produção vendida;
f) O Resultado Bruto do mês;
g) Os gastos de distribuição do mês;
h) O custo comercial (em sentido lato) do mês;
i) O custo complexivo do mês.

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EXERCÍCIO 3

A empresa RODINHAS dedica-se à produção e comercialização do produto R a


partir da transformação das matérias M1 e M2 .

a) Relativamente ao mês de janeiro do ano N foi registada a seguinte informação


sobre custos e réditos (valores em euros):

Função Função Função


Total
Industrial Distribuição Administrativa
FSE 70.000 25.000 5.000 100.000
Ordenados e salários 230.000 65.000 39.000 334.000
Outros custos/gastos 3.000 500 1.000 4.500
Depreciações 65.000 8.500 2.000 75.500
Gastos de financiamento 24.000

Sobre os ordenados e salários incidem encargos sociais teóricos à taxa de 60%,


utilizados quer no âmbito da Contabilidade Financeira quer na Contabilidade de
Gestão.

b) Movimento de matérias:
M1 M2
Inventários iniciais 1.000 unidades a 9 €/unidade 300 unidades a 25 €/unidade
Compras 10.000 unidades a 10 €/unidade 1.000 unidades a 20 €/unidade
Consumos 9.000 unidades ?
Inventários finais ? 300 unidades

c) Movimentos da produção
Produto Acabado R PVF
Inventários iniciais 2.000 unidades a 62 €/unidade 50.000 €
Produção 10.000 unidades -
Vendas 7.500 unidades a 95 €/unidade -
Inventários finais ? 15.000 €

d) A empresa adota o FIFO como critério de valorimetria das saídas.

Com base na informação disponmivel pretende-se que elabore a DR por naturezas e a


DR por funções.

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ANEXOS PARA RESOLUÇÃO

Elaboração da DRF
Descrição Valor (€)

Vendas
Custo das vendas
Subtotal
CINI
R Bruto
G. Distribuição
G. Administrativos
R operacional
G. Financiamento
RAI

Cálculos Auxiliares

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Elaboração da DRN
Rendimentos e Gastos Valor (€) Cálculos Auxiliares
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Variação nos inventários da produção
Inv. FPA
Inv. IPA
Inv. F PVF
Inv. I PVF
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Ajustamentos de inventários (perdas/reversões)
Provisões (perdas/reversões)
Outras imparidades (perdas/reversões)
Aumentos/reduções do justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultados antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de
amortização
Resultado operacional (antes de gastos de
financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos

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EXERCÍCIO 4

O movimento da empresa LTC que produz e vende um único produto foi em Maio/N
o seguinte:
▪ Vendas: 10.000 unidades a 12€/unidade
▪ Custos por naturezas e por funções (€):

Descrição F. Prod. F. Distr. F. Admin. F. Financ. Total


FSE 2.200 400 650 - 3.250
Gastos com pessoal * 23.040 17.920 17.920 - 58.880
Outros custos operacionais 1.030 270 600 - 1.900
Depreciações do exercício 3.600 2.200 1.100 - 6.900
Gastos de financiamento - - - 1.300 1.300
Total 29.870 20.790 20.270 1.300 72.230
* Os gastos com pessoal já incluem encargos sociais teóricos calculados à taxa de
60%. Na Contabilidade Financeira também é utilizada a mesma taxa teórica.

▪ Movimentos de armazéns

Descrição MP PA (unid) Pvf (€)


Inventário inicial 6.000 ton a 4€/ton 4.500 un a 7,2€/un 3.600
Compras 4.000 ton a 4,75 €/ton - -
Consumos 8.000 ton - -
Produção - 8.000 un -
Vendas - 10.000 un a 12€/un -
Inventário final 2.000 ton 2.500 un 4.870
▪ Consumo de matérias subsidiárias na produção: 400 €
▪ A empresa utiliza o critério valorimétrico LIFO.

Pretende-se:
1. Determine o custo da produção acabada, global e unitário (anexo 1);
2. Elabore as Demonstrações de resultados por naturezas e por funções (anexo 2 e 3).

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Anexo 1 - Determinação do custo da produção acabada, global e unitário

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Anexo 2 - Demonstração dos resultados por naturezas
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados
Variação nos inventários da produção
IfPA
IiPA
IfPVF
IiPVF
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Outros gastos e perdas
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e
impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos

Anexo 3 - Demonstração dos resultados por funções


Descrição
Vendas
CIPV
Subtotal
CINI
R Bruto
G. distribuição
G. administrativos
R operacional
G. financiamento
RAI

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EXERCÍCIO 5

A empresa VIVER dedica-se à produção e comercialização de um único produto V, a


partir da transformação da matéria-prima M.

Da contabilidade do mês de janeiro/N retiraram-se as seguintes informações:


▪ Custos e gastos por funções (em €):

Função Função de Função


Descrição Total
Industrial Distribuição Administrativa
Cons. Matérias Subsidiárias 3.550 4.250 1.300 9.100
FSE 21.640 5.180 4.620 31.440
Remunerações 20.000 9.000 7.000 36.000
Depreciações do Exercício 12.810 5.490 5.560 23.860
Total 58.000 23.920 18.480 100.400

 Sobre as remunerações incidem encargos teóricos calculados à taxa de 60%.


Esta taxa é utilizada quer na DRN quer na DRF.
 As remunerações da função industrial respeitam apenas a MOD;
 Os gastos de financiamento do mês totalizaram 10.000 €.

Movimento mensal dos inventários de matérias-primas:

Descrição UF Quantidade Custo Unitário


Inventário Inicial ton 1.000 tons 25 €
Compras ton 2.000 tons 20 €
Consumos ton ? -
Inventário Final ton 450 tons -

Movimento mensal dos inventários de produtos:

Descrição Produto Acabado PVF


Inventário Inicial 1.500 unidades a 17 €/unidade 14.000 €
Produção 7.500 unidades -
Vendas 8.000 unidades a 25 €/ unidade -
Inventário Final ? 5.000 €

A empresa adota o FIFO como critério de valorimetria das saídas.


Com base na informação disponível pretende-se que elabore a DR por naturezas e a
DRF.

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ANEXOS

Elabore as Demonstrações de resultados por naturezas e por funções


Cálculos Auxiliares

Elaboração da DRF

Descrição Cálculos auxiliares

Vendas
CIPV
Subtotal
CINI
R Bruto
G. distribuição
G. administrativos
R operacional
G. financeiros
RAI

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Elaboração da DRN
Cálculos
Rendimentos e Gastos Valor (€)
auxiliares
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Variação nos inventários da produção de PA
IfPA
IiPA
Variação nos inventários da produção de PVF
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Ajustamentos de inventários (perdas/reversões)
Provisões (perdas/reversões)
Outras imparidades (perdas/reversões)
Aumentos/reduções do justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultados antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
Resultado operacional (antes de gastos de
financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos

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EXERCÍCIO 6

A empresa ALVO dedica-se ao embalamento de produtos alimentares que adquire no


mercado a diversos fornecedores. A empresa comercializa os produtos embalados em
caixas uniformizdas, consideradas cada uma delas como uma unidade de produto
acabado.
Relativamente ao ano N conhecem-se os seguintes dados:
1. Demonstrações dos resultados por funções elaboradas pelos vários sistemas de
custeio:
Valores em euros

Descrição A B C

Vendas 300.000 300.000 300.000


Custo das vendas (CIPV + CINI) 183.000 192.000 180.000
Resultado Bruto 117.000 108.000 120.000
Gastos não industriais
Variáveis 22.500 22.500 22.500
Fixos 60.000 60.000 60.000
R. Antes de Impostos 34.500 25.500 37.500

2. Informações adicionais
 Vendas: 5.000 unidades
 Produção real: 6.000 unidades
 Produção normal (capacidade instalada): 8.000 unidades
 Inventários iniciais de produtos acabados: não havia
 Custos industriais:
o Variáveis: 144.000 €
o Fixos: 72.000 €
Pretende-se:
1. Identifique o sistema de custeio utilizado em cada demonstração de resultados;
2. Justifique a diferença de resultados de cada sistema de custeio, relativamente ao
sistema de custeio total completo

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1. Identificar o sistema de custeio
SCTC SCTR SCV
C. Variáveis industriais
C. Fixos Industriais
CIPA
Qt produzida
CIPA unitário
Qt vendida
CIPV
CINI
CIPV + CINI

2. Justificação da diferença de resultados


2.1Através da noção de custos fixos incorporados na DR
SCTC SCTR SCV
C.Fixos ind. incorporados na DR
No CIPV
No CINI
Total
Dif. Custos fixos industriais
Diferença no Resultado Bruto

2.2 Pela valorização da variação de inventários

SCTR SCTR SCV


Diferença no Resultado Bruto
Valorização inventário final
Dif. na valorização do inv.

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EXERCÍCIO 7
A empresa TRADING, que produz e comercializa um único produto, iniciou a sua
atividade em N-1. Relativamente ao ano N, em que a empresa utilizou 85% da sua
capacidade conhecem-se os seguintes elementos:
 Produção normal 10.000 unidades
 Custos fixos industriais 227.500 €
 Custos variáveis industriais 170.000 €
 Gastos variáveis não industriais 10 €/unidade
 Gastos fixos não industriais 37.100 €
 Variação de inventários de produtos acabados + 300 unidades
 Inventários iniciais de produtos acabados 0
 Preço de venda 65 €/unidade

Pretende-se, indicando os cálculos, que:


1. Elabore a Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio racional;
2. Explique, recorrendo à noção de custos fixos industriais, a diferença dos
resultados obtidos pelos sistemas de custeio total completo e variável;
3. Explique a diferença dos resultados obtidos pelos sistemas de custeio variável e
total racional, atendo à variação de inventários.

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Anexo (DR)

Vendas
CIPV
CINI
Resultado Bruto
Gastos não industriais
Variáveis
Fixos
Resultado Operacional

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Anexo ( Justificação diferença de resultados)
Descrição SCTC SCV Diferença
Resultados
Custos fixos industriais na DR
- no CIPV
- no CINI
Total

Anexo

Descrição SCV SCTR Diferença


Resultados
Inv F PA

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EXERCÍCIO 8

A empresa QUASE, que produz e comercializa um único produto, iniciou a sua


atividade em N-1. Relativamente ao ano N, conhecem-se os seguintes elementos:

 Produção normal 10.000 unidades


 Produção vendida 7.000 unidades
 Custos fixos industriais 275.000 €
 Custos variáveis industriais 187.500 €
 Gastos variáveis não industriais 35.000 €
 Gastos fixos não industriais 35.000 €
 Variação de inventários de produtos acabados + 500 unidades
 Inventários iniciais de produtos acabados 0
 Preço de venda 80 €/unidade

Pretende-se, indicando os cálculos, que:


1. Elabore a Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio racional
2. Elabore a Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio total e pelo sistema
de custeio variável
3. Explique a diferença dos resultados obtidos pelos sistemas de custeio variável e
racional, atendo à variação de inventários
4. Explique a diferença dos resultados obtidos pelos sistemas de custeio variável e
total, atendendo à noção de custos fixos industriais incluídos na DR

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Contabilidade de Gestão I
Anexo 1

Vendas
CIPV
CINI
Resultado Bruto
Gastos não industriais
Variáveis
Fixos
Resultado Operacional

Cálculos auxiliares

Anexo 2

SCTC SCV
Vendas
CIPV
CINI
Resultado Bruto
Gastos não industriais
Variáveis
Fixos
Resultado Operacional

Cálculos auxiliares

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Anexo 3

Descrição SCTR SCV Diferença


Resultado Bruto
Valorização da Variação dos Inventários

Anexo 4

SCTC SCV Diferença


C.Fixos ind. incorporados na DR
No CIPV
No CINI
Total
Resultado Bruto

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EXERCÍCIO 9

A empresa XZC elaborou para o ano N a seguinte demonstração dos resultados por
funções pelo sistema de custeio total racional:

Demonstração dos resultados


Vendas 450.000
CIPV + CINI 369.000
Resultado Bruto 81.000
Gastos não industriais
Variáveis 19.200
Fixos 28.800
Resultado Operacional 33.000

Outras informações:
Produção real: 12.000 toneladas
Produção normal: 15.000 toneladas
Inventários iniciais de produtos acabados = 0
Variação de produção = + 2.000 toneladas
Custos fixos industriais: 225.000 €

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Pretende-se, indicando os
cálculos, que:

1. Determine o ponto crítico e a margem de segurança da empresa para o ano N


(anexo 1);
2. Elabore a Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio variável
(anexo 2);
3. Elabore a Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio total
(anexo 3);
4. Explique a diferença de resultados entre os três sistemas de custeio (custeio
variável, total completo e custeio total racional) recorrendo à noção de custos
fixos industriais (anexo 4);
5. Explique a diferença de resultados entre os três sistemas de custeio (custeio
variável, total completo e custeio total racional) recorrendo à diferença na
valorização da variação dos inventários (anexo 5);
6. Calcule o preço de venda que a empresa deveria praticar para que o atual nível
de vendas correspondesse a uma margem de segurança de 20% (anexo 6);
7. Determine qual o resultado que a empresa obteria caso produzisse e vendesse
o máximo de unidades possível, dentro da sua capacidade instalada (anexo 7);
8. A administração da empresa considera que os resultados obtidos estão aquém
das suas expectativas, pelo que solicitou ao diretor comercial para equacionar
medidas a tomar de forma a melhorar os mesmos. Nesse sentido, a
administração foi confrontada com uma proposta de aumento das comissões
aos vendedores em 0,2 € por tonelada. O diretor comercial argumenta que
desta forma as vendas vão aumentar em 20%. Considera que a administração
deve aceitar a proposta? Justifique (anexo 8).

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Contabilidade de Gestão I
Anexo 1 - Determine o ponto crítico e a margem de segurança da empresa para o ano
N

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Anexo 2 - Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio variável

SCV
Vendas
CIPV
CINI
Resultado Bruto
Gastos não industriais
Variáveis
Fixos
Resultado operacional

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Anexo 3 - Demonstração dos resultados pelo sistema de custeio total

SCTC
Vendas
CIPV
CINI
Resultado Bruto
Gastos não industriais
Variáveis
Fixos
Resultado operacional

Anexo 4 - Diferença de resultados entre os três sistemas de custeio recorrendo à


noção de custos fixos industriais

Anexo 5 - Diferença de resultados entre os três sistemas de custeio recorrendo à


diferença na valorização da variação dos inventários

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Anexo 6 - Calcule o preço de venda que a empresa deveria praticar para que o atual
nível de vendas correspondesse a uma margem de segurança de 20%

Anexo 7 - Determine qual o resultado que a empresa obteria caso produzisse e


vendesse o máximo de unidades possível, dentro da sua capacidade instalada.

Anexo 8 - A administração da empresa considera que os resultados obtidos estão


aquém das suas expectativas, pelo que solicitou ao diretor comercial para equacionar
medidas a tomar de forma a melhorar os mesmos. Nesse sentido, a administração foi
confrontada com uma proposta de aumento das comissões aos vendedores em 0,2 €
por tonelada. O diretor comercial argumenta que desta forma as vendas vão aumentar
em 20%. Considera que a administração deve aceitar a proposta? Justifique

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EXERCÍCIO 10
A empresa EMBALA produz e comercializa um tipo de embalagens designadas por
MBL. Presentemente a empresa apenas utiliza 75% da sua capacidade instalada,
vendendo apenas para o mercado nacional.

Relativamente ao ano N foi elaborada, pelo Sistema de Custeio Total Completo, a


seguinte DRF:

Descrição Valor (€)


Vendas 300.000
CIPV + CINI 200.000
R. Bruto 100.000
G. Distribuição
Variáveis 20.000
Fixos 30.000
G. Administrativos (fixos) 15.000
R. Operacional 35.000
G. Financiamento (fixos) 15.000
RAI 20.000

Conhecem-se ainda os seguintes elementos:


▪ Inventário inicial: 0
▪ Inventário final: 10.000 unidades
▪ Admita que não existe Produção em Vias de Fabrico
▪ Capacidade instalada: 40.000 unidades
▪ Custos industriais do mês:
- Variáveis 120.000 €
- Fixos 180.000 €

Pretende-se, indicando os cálculos:


1. Elabore as Demonstrações dos resultados pelo sistema de custeio total racional e
pelo sistema de custeio variável;
2. Explique, recorrendo à noção de custos fixos industriais, a diferença dos
resultados obtidos pelos sistemas de custeio total racional e variável;
3. Determine o ponto crítico e a margem de segurança da empresa no ano N;
4. Recorrendo à Equação CVR do Resultado, determine o resultado estimado caso a
empresa venda a totalidade da sua produção;
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5. Para conseguir aumentar a sua quota de mercado, os gestores da empresa
equacionam a diminuição do preço de venda em 5€ por unidade. Indique que
quantidade mínima a empresa deveria passar a vender para atingir o seu limiar de
rendibilidade, considerando que se mantêm todos os restantes pressupostos;
6. A empresa admite a possibilidade de exportar para o mercado externo 6.000
unidades ao preço de venda de 10 €/unidade, com um acréscimo dos gastos de
distribuição variáveis unitários em 1,5 €/unidade. Deve a empresa avançar com
este negócio, mantendo a sua produção para o mercado nacional?.

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Contabilidade de Gestão I
Anexo 1

Descrição SCTR (€) SCV (€)


Vendas
CIPV+CINI
R. Bruto
Gastos Distribuição
Variáveis
Fixos
Gastos Administrativos (fixos)
R. Operacional
Gastos Financeiros (Fixos)
RAI

Cálculos Auxiliares

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Anexo 2

SCTR SCV
Custos fixos industriais:
No CIPV
No CINI
Total
Dif. Custos fixos industriais
Resultados Bruto
Diferença no Resultado Bruto

Cálculos Auxiliares

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Questão 3

Questão 4

Questão 5

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EXERCÍCIO 11

A Carlota e o Vasco são dois economistas que após terem terminado a licenciatura e o
mestrado no ISCTE foram viver e trabalhar para Madrid. Neste momento ponderam a
possibilidade de regressar a Portugal e com o dinheiro que receberam de uma herança
comprar uma propriedade no Alentejo que possa ser convertida num B&B (‘bed and
breakfast’). Um agente imobiliário propos-lhes vender por 1.000.000 € uma
propriedade composta por uma casa principal (com seis quartos) e uma casa para o
caseiro. Como bons economistas que são, a Carlota e o Vasco imediatamente
efetuaram algumas estimativas sobre os custos que suportarão com a atividade de
B&B caso decidam avançar com a proposta do agente imobiliário:
 Seguro da propriedade: 5.000 €/ano
 Impostos sobre a propriedade: 10.000 €/ano
 Energia, água, gás e despesas de manutenção da propriedade: 8.000 €/ano + 5€
/quarto diariamente alugado
 Pequeno almoço: 3 €/pessoa (admita que cada quarto é alugado a duas
pessoas)
 Serviço de limpeza: 15 € /quarto diariamente alugado
 Por simplificação, admita que o valor das depreciações anuais = 0 €

A Carlota e o Vasco planeiam durante o primeiro ano operar a 50% da capacidade


instalada. Admita que os seis quartos da casa principal estão disponíveis para serem
alugados durante os 365 dias do ano e que a casa principal destina-se integralmente ao
negócio do B&B (a Carlota e o Vasco planeiam viver na casa do caseiro).

PRETENDE-SE:

1. Ajude a Carlota e o Vasco a determinar o preço minimo a fixar por quarto e


noite (pequeno almoço incluído) relativo ao négocio do B&B de forma a que
não tenham prejuízo nesta atividade (ANEXO 1);

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Contabilidade de Gestão I
2. Admita as seguintes estimativas em relação aos rendimentos e custos
suportados pela Carlota e pelo Vasco em resultado de viverem e trabalharem
em Madrid:
 Ordenado total (no conjunto dos dois): 100.000 €/ano
 Custos relativos a viverem em Madrid
o Renda do apartamento: 2.500 €/mês
o Gastos com energia e água do apartamento: 1.250 €/mês
o Despesas de transporte (deslocação de e para o trabalho): 150€/mês
(apenas para o Vasco – A Carlota desloca-se a pé para o trabalho.
Admita, ainda, que o Vasco trabalha 11 meses por ano)
 A Carlota e o Vasco valorizam em 25.000 € anuais o facto de viverem no
campo.

Caso venham a viver no Alentejo (na casa do caseiro), não terão nem que
pagar renda nem despesas de eletricidade e água do apartamento em Madrid, e
deixarão de suportar despesas com a deslocação para o trabalho. Contudo,
estimam suportar despesas variadas associadas ao facto de viverem na casa do
caseiro de 100 € / mês.

Com base na informação disponível, pretende-se que indique o preço mínimo


a estabelecer diariamente para o aluguer de cada quarto de forma a justificar
em termos financeiros a decisão da Carlota e do Vasco deixarem os seus
empregos em Madrid e dedicarem-se ao B&B no Alentejo. Há mais algum
aspeto que considere relevante a considerar na decisão? (ANEXO 2)

3. Se existir um quarto que não se encontre alugado na casa principal para o dia
seguinte e um cliente (acompanhado da mulher) contatar o B&B e propor uma
diária mais baixa que o ‘preço de tabela’ devem a Carlota e o Vasco aceitar
essa proposta? Explique qual deve ser a decisão, apresentando cálculos de
suporte. (ANEXO3)

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4. Na análise que estão a efetuar, a Carlota e o Vasco gostariam de incluir a
possibilidade de virem a ter um restaurante associado ao B&B. Esta decisão
irá aumentar o valor dos custos fixos suportados em 112.600 €/ano. O custo
médio variável estimado para o fornecimento de cada refeição é de 12 €. A
Carlota e o Vasco acreditam que dispor de um restaurante associado ao B&B
irá permitir-lhes aumentar o preço da diária para 100 € /quarto. O preço
previsto para cada refeição servida é de 40 € / pessoa. Tendo por base esta
informação, qual o número de quartos e refeições a vender anualmente de
forma a que não haja prejuízo no conjunto dos dois negócios? (admita que o
mix de serviços é de 66,(6)% e 33,(3)%, respetivamente para os quartos e
refeições). (ANEXO 4)

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ANEXO 1

ANEXO 2

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ANEXO 3

ANEXO 4

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EXERCÍCIO 12

A Companhia de Ópera (CO) dedica-se à produção de espetáculos de ópera


desde 2000. Relativamente ao ano N+1, a CO planeia alugar um auditório com
a capacidade de 500 lugares, distribuidos da seguinte forma:

Descrição Capacidade
Lugares de 1ª categoria 150
Lugares de 2ª categoria 200
Lugares de 3ª categoria 150

As óperas a serem produzidas em N+1 são duas: a ‘Aida’ e o ‘Rigoletto’.


Dispõe-se, ainda, da seguinte informação para o mesmo período:

a. Número de espetáculos de ópera


Descrição Aida Rigoletto
Número de espetáculos 15 12

b. Preço dos bilhetes (unitário)


Descrição Aida Rigoletto
Lugares de 1ª categoria 25 € 25 €
Lugares de 2ª categoria 17,5 € 17,5 €
Lugares de 3ª categoria 10 € 10 €

Não se prevê alterações no preço dos bilhetes durante N+1 e espera-se que
todos os bilhetes venham a ser vendidos, independentemente do seu preço.

c. Custos variáveis (com o número de espetáculos)


 Aluguer do auditório: 950 €
 Salários dos músicos e cantores: 1.100 €

d. Custos fixos específicos para cada uma das óperas ‘Aida’ e ‘Rigolleto’

Descrição Aida Rigoletto


Ensaios 16.000 € 14.300 €
Guarda-fato e acessórios 18.500 € 10.100 €
Outros 15.500 € 15.600 €

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e. Os custos fixos da Companhia de Ópera (comuns às operas Aida e
Rigoletto) incluem publicidade para os espetacúlos, ordenados do pessoal
administrativo, seguro e outros custos fixos: 27.500 €

PRETENDE-SE:
1. Apresente a Demonstração de Resultados para N+1 estruturada por
objeto de custeio, refletindo o conceito de margem de contribuição;
2. Recorra à análise CVR para calcular o número de espetáculos para
cada uma das óperas (Aida e Rigoletto) que a Companhia de Ópera
deve realizar de forma a não ter lucro nem prejuízo;
3. Assumindo que o número de espetáculos previsto não se altera e que a
proporção de lugares por categoria é a mesma que a indicada
anteriormente (30% lugares de 1ª categoria, 40% lugares de 2ª
categoria, e 30% lugares de 3ª categoria), qual o número de bilhetes a
serem vendidos por categoria para que não haja prejuízo?
4. Estime o impacto nos resultados da Companhia de Ópera se o preço
dos bilhetes aumentar em 5% (recorra à equação custo-volume-
resultado para efetuar a estimativa).

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