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Creatinina Directa Po
Creatinina Directa Po
directa
Métodos para a determinação de creatinina em soro
ou urina
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• TÉCNICA DE PONTO FINAL onde:
MATERIAL NECESSÁRIO (não fornecido) V = volume da diurese expresso em litros/24 hs
- Espectrofotômetro ou fotocolorímetro A fórmula surge de:
- Micropipetas e pipetas
D1 - D2
- Proveta
Creatinina na urina (g/24 hs) = x 0,020 g/l x 50 x V
- Tubos ou cubetas espectrofotométricas
P
- Banho-maria a 37oC
- Relógio ou timer onde:
0,020 g/l = concentração do Padrão
CONDIÇÕES DE REAÇÃO 50 = fator de diluição
- Comprimento de onda: 510 nm em espectrofotômetro ou
em fotocolorímetro de filtro verde (500-520 nm) 3) Depuração de Creatinina Endógena (D.C.E.):
- Temperatura de reação: 37oC Creatinina na urina (g/24 hs)
- Volume de amostra: 0,1 ml D.C.E. ml/min = x 694 ml/min
- Volume de Reagente: 1 ml Creatinina no soro (mg/l)
- Volume final de reação: 1,15 ml
onde:
- Tempo de reação: 15 minutos
g/24 hs 1.000 mg x 1.000 ml 1.000.000 ml
694 ml/min = = =
PROCEDIMENTO mg/l 1 mg x 1.440 min 1.440 min
Em três tubos marcados B (Branco) P (Padrão) e D
(Desconhecido), colocar: LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
B P D É importante verificar que a mistura depois de adicionar
cada reagente seja correta para evitar erros nos resultados.
Água destilada 0,1 ml - -
Vide Substâncias interferentes conhecidas em Amostra.
Padrão - 0,1 ml - O uso de plasma proporciona resultados falsamente dimi-
Amostra - - 0,1 ml nuídos em 8 a 15%.
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CONVERSÃO DE UNIDADES AO SISTEMA SI
PROCEDIMENTO Creatinina (mg/l) x 8,84 = Creatinina (umol/l)
Trazer o Reagente de trabalho até a temperatura de
reação (25oC). Antes de adicionar a amostra, levar o MÉTODO DE CONTROLE DE QUALIDADE
aparelho a zero com água destilada. Processar 2 níveis de um material de controle de qualidade
Em dois tubos ou cubetas de espectrofotômetro marca- (Standatrol S-E 2 niveles) com concentrações conhecidas
dos P (Padrão) e D (Desconhecido), colocar: de creatinina, com cada determinação.
P D
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
Reagente de Trabalho 1 ml 1 ml Vide Substâncias interferentes conhecidas em AMOSTRA.
Padrão 0,2 ml - Outras causas de resultados errôneos são:
- Temperatura: embora a temperatura de reação admita uma
Amostra - 0,2 ml variação entre 22 e 30oC, uma diferença entre a tempera-
Misturar imediatamente, disparando ao mesmo tempo o tura de incubação do padrão e a das amostras diminui a
cronômetro e prosseguir a incubação. Aos 30 segundos precisão do método.
exatos medir a absorbância (P1 e D1), e continuar a - Tempo de leitura: ligeiras variações na medição do tempo
incubação. Medir novamente a absorbância (P2 e D2), afetam marcantemente a exatidão do método. As leituras
aos 5 minutos (4 minutos e 30 segundos após a primeira deverão ser realizadas exatamente em 30 segundos após
leitura). haver misturado a amostra com o reagente e aos 5 minutos
(4 minutos e 30 segundos após a primeira leitura).
- O uso de plasma proporciona resultados falsamente dimi-
CÁLCULOS DOS RESULTADOS nuídos em 8 a 15%.
1) Creatinina no soro (mg/l) = (D2 - D1) x f
20 mg/l DESEMPENHO
f= a) Reprodutibilidade: processando-se simultaneamente
P2 - P1 duplicatas das mesmas amostras, obtiveram-se os seguin-
D2 - D1 tes dados:
2) Creatinina na urina (g/24 hs) = x V Nível D.P. C.V.
P2 - P1 8,6 mg/l ± 0,31 mg/l 3,6 %
20,2 mg/l ± 0,61 mg/l 3,0 %
onde:
V = volume da diurese expresso em litros/24 hs b) Recuperação: adicionando quantidades conhecidas de
A fórmula surge de: creatinina a soros distintos, obteve-se uma recuperação
entre 96 e 101% para níveis de creatinina de até 60 mg/l.
D2 - D1
c) Linearidade: a reação é linear até 60 mg/l de creatinina.
Creatinina na urina (g/24 hs) = x 0,020 g/l x 50 x V
P2 - P1 Para valores superiores, diluir a amostra 1:2 ou 1:4 com
água destilada e repetir a determinação. Corrigir os cálculos
onde: multiplicando pelo fator de diluição utilizado.
0,020 g/l = concentração do Padrão
50 = fator de diluição APRESENTAÇÃO
3) Depuração de Creatinina Endógena (D.C.E.): - 240 ml (Cód. 1260551).
Creatinina na urina (g/24 hs) REFERÊNCIA
D.C.E. ml/min = x 694 ml/min
- Butler, A.R. - J. Chem. Soc. (Perkin Trans. II), 853 (1975).
Creatinina no soro (mg/l)
- Henry, R.J.; Cannon, D.C. & Winkelman, J.K. - Clinical
onde: Chemistry - Principles and Technics - Harper & Row, New
g/24 hs 1.000 mg x 1.000 ml 1.000.000 ml York - 2ª Ed., pág. 541/53 (1974).
- Martinek, R.G. - J. Amer. Med. Technol. 32/6:700 (1970).
694 ml/min = = =
mg/l 1 mg x 1.440 min 1.440 min - Owen, J.A.; Iggo, B.; Scandrett, F.J. & Stewart, C.P. - Bio-
chem. J. 58:426 (1954).
- Popper, H.; Mandel, E. & Meyer, H. - Biochem. Z. 291:351
VALORES DE REFERÊNCIA
(1937).
Soro: 8 - 14 mg/l
- Lorenzo, L.; Demaría, I.; Setta, F.; Taborda, M. - Clin. Chem.
Urina: 0,9 - 1,5 g/24hs
36/6:935, 1992.
D.C.E.: 80 - 140 ml/min (média 125 ml/min) para adultos
- Young, D.S. - "Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests",
até 60 anos.
AACC Press, 4th ed., 2001.
Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seus pró-
prios valores de referência.
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Símbolos
Os seguintes símbolos são utilizados nos kits de reagentes para diagnóstico da Wiener lab.
C
Este produto preenche os requisitos da Diretiva
Europeia 98/79 CE para dispositivos médicos de M Elaborado por:
diagnóstico "in vitro"
Irritante
H Data de validade
Não congelar
Calibr. Calibrador
b Controle
F Risco biológico
Wiener lab.
2000 Rosario - Argentina
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