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Lição 1 - Autoridade Da Bíblia
Lição 1 - Autoridade Da Bíblia
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A ORIGEM DA BÍBLIA E REVELAÇÃO DIVINA
II – EVIDÊNCIA DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA
III – A MENSAGEM DA BÍBLIA
CONCLUSÃO
Esta primeira lição tem três objetivos que os professores devem esmerar-se em atingi-los:
O propósito desta primeira lição é responder a seguinte pergunta: Por que a Bíblia deve ter autoridade final em nossa
vida? É preciso motivar a classe a pensar sobre isso.
Em sua revista de professor, na seção Plano de Aula, mais especificamente na subseção Motivação, sugerimos
algumas perguntas para motivar os alunos a estudar o tema desta primeira lição. Nesse sentido, é preciso motivar os
discentes a pensarem com seriedade a respeito da autoridade final da Bíblia.
Para atestar a autoridade final da Bíblia, o segundo o tópico traz pontos importantes sobre as evidências internas,
além de externa, da autenticidade da Bíblia. Vemos que as evidências internas da autenticidade das Escrituras são
caracterizadas por sua unidade e consistência, ação do Espírito Santo e profecias de eventos futuros; já as evidências
externas referem-se a acontecimentos narrados nas Escrituras são conformados por outras fontes históricas. Essas
evidências nos mostram que a Bíblia, a Palavra de Deus, é uma fonte segura, confiável e divina.
Para aprofundar mais a respeito das evidências internas da autenticidade da Bíblia, reproduzimos um fragmento
textual da obra “A Supremacia das Escrituras”, do pastor Douglas Baptista, comentarista da revista Lições Bíblicas
deste primeiro trimestre:
A palavra autenticidade tem origem no grego “authentês” com o significado daquilo que é
“verdadeiro”. Quando aplicado às Escrituras, o termo indica a autoridade e a
fidedignidade da Bíblia Sagrada. Significa que todos os livros que compreendem o cânon
bíblico são autênticos. Dessa forma, a Bíblia autentica-se a si mesma (2 Tm 3.16). O
apoio em favor dessa autenticidade divide-se em “evidência interna” e “evidência
externa”. Dentre as evidências internas que examinam o conteúdo da Bíblia destacam-se:
Essa unidade não é superficial, mas profunda. John Higgins reproduz a compreensão de
que “quanto mais profundamente a estudamos, mais completa essa unidade se nos
revela”.
Porém essas objeções são contraditórias e podem ser refutadas do seguinte modo: (i) nem
todos os autores tiveram acesso aos outros livros enquanto escreviam a revelação divina:
Ezequiel escreveu no exílio; Ester, em país estrangeiro; o escritor de Hebreus, no Oriente;
e João, na Ásia Menor; entre outros; (ii) nem todos os autores tinham consciência de que
seus escritos fariam parte do cânon, portanto, não os escreveram buscando harmonizar
sua obra com as demais; (iii) não é verdade que os livros foram aceitos centenas de anos
após serem escritos. Por exemplo, os livros de Moisés foram guardados próximo à Arca
da Aliança logo após serem escritos (Dt 31.26).
Os livros eram aceitos à medida que a autenticidade era confirmada por seus
destinatários; e (iv) mesmo que os autores tivessem tomado conhecimento prévio de todos
os livros, a Bíblia continuaria tendo uma unidade que ultrapassa a capacidade humana.
(b) Ação do Espírito Santo: Por meio da leitura da Bíblia, é possível ouvir a voz de Deus
agindo como uma espada que “penetra até à divisão da alma, e do espírito” (Hb 4.12).
Como os discípulos no caminho de Emaús, aquele que aceita a mensagem da Palavra
experimenta a chama do Espírito arder no coração e passa a compreender o plano da
salvação (Lc 24.31,32).
Nossa Declaração de Fé ensina “que o Espírito Santo possui o papel de regenerar,
purificar e santificar o homem e a mulher e que é Ele quem convence o mundo do pecado,
da justiça e do juízo (Jo 16.7,8)”. O apóstolo João disse que escreveu para que seus
leitores cressem no Filho de Deus e recebessem a vida eterna (Jo 20.31; 1 Jo 5.13). João
também registrou que o Consolador, o Espírito de verdade, que procede do Pai, é Ele
quem testifica de Cristo, o Filho de Deus (Jo 15.26). Desse modo, o Espírito Santo dá
testemunho da Bíblia como Palavra de Deus, e de que o Cristo nela revelado é o Filho de
Deus.