Professional Documents
Culture Documents
JULHO 2007 1A
Provas: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Linha Inglesa e Língua
Espanhola.
INSTRUÇÕES
Leia, atentamente, as questões e escolha, para cada uma delas, a resposta certa, lembrando que
há somente uma alternativa correta.
ATENÇÃO: O candidato só poderá entregar a prova depois de transcorrida uma hora a partir
do seu início.
Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala de provas, até que os mesmos
entreguem as folhas de respostas e a redação.
Boa prova!
Nº de inscrição:
Nome do candidato:
REDAÇÃO
INSTRUÇÕES
2. A sua redação deve necessariamente referir-se ao texto de apoio ou dialogar com ele.
Evite mera colagem ou reprodução.
3. Organize sua redação de modo que preencha entre 20 (mínimo) e 30 (máximo) linhas
plenas, considerando-se letra de tamanho regular.
7. Use caneta esferográfica para transcrever a versão definitiva da redação. Evite rasuras.
1
Texto I
Maioridade penal: um dilema social
M – Em outros países não se tem uma idade penal, portanto até que ponto a faixa etária seria
uma atenuante ou agravante?
WJ – Ocorre que em países onde não se estabelece a faixa etária para punição, existem
políticas públicas voltadas para educação, cultura, lazer, moradia, trabalho, saúde e quaisquer
questões que garantam a dignidade da pessoa. Se ocorrer delinqüência, a solução é encontrada
na punição e aí, muito severa.
Texto 2
Inglaterra A partir dos 10 anos, o juiz decide a pena de acordo com a gravidade do
crime. O acusado pode ser julgado e condenado como adulto. Só cumpre pena
em instituições especiais.
EUA Em 26 dos 50 Estados, não há idade fixa – o juiz decide de acordo como caso
se o jovem será julgado como adulto. Há casos de adolescentes condenados a
50 anos de prisão.
Brasil A partir dos 12 anos, o infrator pode ser culpado de crime, mas, dos 12 aos 18
anos, o acusado cumpre pena em instituições para adolescentes. A pena
máxima é de três anos.
França A idade mínima para punição é 13 anos. Dos 16 aos 18, o infrator pode ser
preso. Não há limite para as penas, mas elas são menores que as de adultos,
cumpridas em instituições especiais.
Suécia A partir dos 15 anos, o cidadão pode responder por crimes cometidos. É raro
um menor de 18 anos ser preso. Se for, cumprirá pena em instituições para
adolescentes.
Polônia Dos 16 aos 18 anos, em caso de crimes graves como homicídio ou estupro, fica a
cargo do juiz decidir se o infrator será julgado como menor de idade.
Época, 7/05/2007.
PROPOSTA A
PROPOSTA B
3
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Responsabilidade política
Alba Zaluar
Muito se fala hoje sobre a responsabilidade social das empresas. Pouco se fala sobre
a responsabilidade política das novas lideranças comunitárias e ONGs que desenvolvem
projetos culturais. São elas que agora encaminham as tentativas de participação,
resistência ou reivindicação dos moradores das áreas pobres das cidades. Substituíram os
5 movimentos populares, hoje quase desaparecidos.
A responsabilidade política pode ser definida como a capacidade de transformar
necessidades, frustrações, ressentimentos locais em discurso político que conecte tais
fragmentos particulares em valores que repercutam em toda a sociedade. A defesa dos
destituídos não pode ser definida apenas pelo ressentimento ou pela frustração,
10 sentimentos negativos que não conduzem a nenhuma proposta política de transformação
social. A revolta tem que ser traduzida em defesa da igualdade, da eqüidade, da liberdade
para todos. Um jogo em que todos serão vencedores.
Ora, a ambigüidade de muitos dos projetos culturais para jovens faz justo o oposto.
Reforça o ressentimento, o ódio que vai ser depositado em quem não tem nenhuma culpa
15 no cartório. Alguns raps divulgados na internet conclamam os jovens da periferia a
assaltar, seqüestrar, matar os "playboyzinhos" de classe média baseados apenas na
diferença cultural entre eles. Não dá para construir uma saída para os destituídos com o
ódio e a destruição daqueles que não podem ser responsabilizados por essa destituição.
Por que em vez de estimular esses jovens a agir assim não vão fazer demonstrações
20 para exigir melhores escolas, melhor atendimento nas unidades de saúde, mais empregos,
um acesso universal ao direito de defesa e à resolução de conflitos com meios não
violentos?
Por que valorizar a arma, que é a armadilha do jovem pobre, a fazer crescer as
estatísticas de homicídio no país? A arma é um produto humano, manuseado e disparado
25 por seres humanos que sentem e pensam de certa maneira. Valorizar a arma significa
montar disposições interiorizadas pelos jovens que os fazem usar a arma para matar,
principalmente outros jovens como ele. É preciso, pois, haver programas educacionais
que desconstruam essa disposição para matar que contaminou tantos jovens em nosso
país.
Isso é urgente. Já estamos regredindo na educação para a civilidade, para os jogos
cooperativos em que todos ganham (e não apenas os pequenos grupos de aproveitadores),
para a tolerância entre diferentes. Era para começar ontem, em todas as escolas do país,
na mídia, nas músicas de nossos artistas.
3) Na frase do texto, linha 11 “Ora, a ambigüidade de muitos dos projetos culturais para
jovens faz justo o oposto.”, o recurso coesivo no início da frase pode ser substituído sem
alterar o sentido por:
a.( ) Mas
b.( ) Assim
c.( ) Como
d.( ) Realmente
e.( ) Contudo
4) Assinale a alternativa em que a função sintática do pronome relativo que esteja analisado
corretamente entre parênteses.
a.( ) “Reforça o ressentimento, o ódio que vai ser depositado [...]” (l. 11 e 12) (objeto
direto)
b.( ) “A revolta tem que ser traduzida em defesa da igualdade [...]” – (l. 9) (agente da
passiva)
c.( ) “É preciso, pois, haver programas educacionais que desconstruam [...]” (l. 23) (objeto
indireto)
d.( ) “São elas que agora encaminham as tentativas de participação [...]” (l. 3)
(complemento nominal)
e.( ) “...valorizar a arma, que é a armadilha do jovem pobre[...]” (l. 19) (adjunto adverbial)
a.( ) 3–1–4–5–2
b.( ) 1–3–5–2–4
c.( ) 2–1–5–3–4
d.( ) 3–1–5–4–2
e.( ) 3–1–5–2–4
5
As questões 6 e 7 se relacionam ao texto do capítulo II do livro Dom Casmurro.
6) No segundo período do texto, linha 1, ocorre uma figura de linguagem conhecida como:
a.( ) Catacrese.
b.( ) Ironia.
c.( ) Metáfora.
d.( ) Antonomásia.
e.( ) Eufemismo.
7) Na frase “Quando fomos para a casa de Mata-cavalos, já ela estava assim decorada; vinha
do decênio anterior.”, a justificativa do emprego da vírgula é:
I – A concordância nominal está correta uma vez que a palavra funciona como um advérbio,
portanto invariável.
II – A concordância nominal está incorreta, pois a palavra é um adjetivo, portanto caracteriza
o substantivo.
III – Como o adjetivo está sendo usado como um advérbio, o natural é que não haja a flexão,
portanto a concordância nominal está correta.
6
a.( ) Somente a proposição I está correta.
b.( ) Somente a proposição II está correta.
c.( ) Somente a proposição III está correta.
d.( ) Estão corretas as proposições I e II.
e.( ) Estão corretas as proposições II e III.
9) Use V ou F e assinale:
I - ( ) A obra O caso da Chácara Chão remete-nos aos ideais do Arcadismo, fugere urbem.
II- ( ) Morte e vida Severina é a mais conhecida e popular obra de João Cabral de Melo Neto,
representante máximo da geração de 30.
III-( ) Podemos enquadrar todas as personagens femininas machadianas no estilo realista.
IV-( ) Todos os autores do Romantismo brasileiro foram extremamente nacionalistas e
cultivaram a poesia social.
V -( ) A primeira produção literária do Brasil ficou conhecida como Literatura dos Viajante e
dos Jesuítas, não sendo considerada uma produção artística e cultural brasileira de
fato.
a.( ) Todas as afirmativas estão incorretas, exceto a afirmativa II.
b.( ) As afirmativas III e V estão corretas.
c.( ) Apenas a afirmativa V está correta.
d.( ) A I e a V alternativas são corretas.
e.( ) As alternativas II e IV são as únicas corretas.
10) “O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não
estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra,
montão. E, outra coisa: o diabo, é as brutas; mas Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de
traiçoeiro – dá gosto! A força dele, quando quer – moço! – me dá o medo pavor! Deus vem
vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do mansinho – assim é o milagre. E Deus ataca
bonito, se divertindo, se economiza.
A pois: um dia, num curtume, a faquinha minha que eu tinha caiu dentro dum tanque, só
caldo de casca de curtir, barbatimão, angico, lá sei. – “Amanhã eu tiro...” – falei comigo.
Porque era de noite, luz nenhuma eu não disputava. Ah, então, sabia: no outro dia, cedo, a
faca, o ferro dela, estava sido roído, quase por metade, por aquela agüinha escura, toda quieta.
Deixei, para mais ver. Estala, espoleta! Sabe o que foi? Pois, nessa mesma da tarde, aí: da
faquinha só se achava o cabo...o cabo – por não ser de frio metal, mas de chifre de galheiro.
Aí está: Deus... Bem, o senhor ouviu, o que ouviu sabe, o que sabe me entende...”
(Rosa, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 7.ed.Rio de Janeiro. J.Olímpio, 1970.p.20-1.)
Não está coerente com o trecho ou com a obra Grande Sertão: Veredas:
a.( ) Por este fragmento percebe-se que a obra em análise traz-nos a idéia de que as coisas
estão em constante movimento, tudo flui incessantemente e que tudo se transforma.
b.( ) Pode-se classificar esta obra como um longo monólogo no qual Riobaldo nos traz
suas lembranças, as lutas sangrentas das quais participou nos sertões da Bahia, de
Mato Grosso e Goiás.
c.( ) A presença do diabo neste trecho mais uma vez acentua as preocupações metafísicas
de Riobaldo, que se vê constantemente questionando a existência ou não do diabo, o
que hesita em aceitar, pois pode ser a certeza de sua condenação, uma vez que
pactuou com ele.
d.( ) Pela leitura do trecho e da obra percebe-se que tanto Deus quanto o diabo existem e
ambos têm força para penetrar em todos os domínios da criação; um age
mansamente, o outro, abruptamente, sem sutileza.
e.( ) Assim como a corrosão que ocorreu à noite, Deus age de mansinho, de modo
imponderável, imprevisível, o que ressalta o tema do milagre, que resulta do
inesperado e não do espalhafatoso, que é coisa do diabo, não de Deus.
7
11) Não se pode depreender da leitura de Morte Vida Severina:
a.( ) Mal-do-século.
b.( ) Bucolismo.
c.( ) Poesia condoreira.
d.( ) Poesia nacionalista.
e.( ) Religiosidade.
13) Capitu
(Luiz Tatit)
De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom
8
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante
Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu
Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu
9
Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu
Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu
10
14) “Foi mistério e segredo
e muito mais
foi divino o brinquedo
e muito mais
se amar como dois animais”
( Alceu Valença )
a.( ) Naturalista.
b.( ) Romântica.
c.( ) Modernista.
d.( ) Árcade
e.( ) Barroca.
11
LÍNGUA INGLESA
The news shocked Japan, riling conservatives who had already claimed that
Jikei's baby hatch would only encourage parents to abandon their children. "Parents
have an obligation to raise their children," government spokesman Yasuhisa Shiozaki
said. "This is very regrettable."
5 Yet, while the stork cradle drew the headlines, something far more regrettable
happened in the shadows three days later. On May 18, a young Japanese couple were
arrested after their one-year-old baby was found wrapped in a plastic bag and dumped
in a gutter. Four months before, the boy had allegedly been stuffed into the luggage
compartment of a motorcycle while the parents gambled at a pachinko parlor, and
10 may have suffocated to death while they played.
The connection between a grisly death and an abandonment unimaginable for
most parents is clear: In a country that already has one of the lowest birthrates in the
world, Japanese parenting is in a crisis. Children are paying the obvious price, but so
is society. If the country can't find a way to save its fractured families, any hope of
15 preventing rapid depopulation might be lost. "In the last 15 years, [child] abuse cases
have increased so much," says Masami Ohinata, a developmental psychology
professor at Keisen University. "I consider this increase an SOS sign that tells us we
live in a society where parenting is very hard."
Social workers say that it's paradoxically the shrinking size of the Japanese family
20 that is raising pressure on parents. Where young couples would have once been able to
draw on the extended clan for support and advice, urbanization and atomization have
amputated those ties. "Families are more isolated now, and parents are backed into a
corner," says Jun Saimura, head of social work research at the Japan Child and Family
Research Institute. "In the old days, if young parents had a problem, they could seek
25 advice from the neighbors in their community. But that local community is
weakened."
Instead, stressed parents are turning to the government — there were 30,000
consultations with child welfare offices during fiscal 2005, more than 30 times the
total in 1990. Critics say that Japan's social welfare services are too passive, doing too
30 little to head off crises until it's too late. Shortcut solutions like Jikei Hospital's stork
cradle are more common, giving anxious parents an anonymous out rather than
providing them with meaningful support. But an increasingly budget-conscious
government doesn't appear eager to allocate the necessary funding. "The child
consultation services are very understaffed and suffering hard," says Saimura.
35 Jikei Hospital's stork cradle is also a reminder that options are few for Japanese
couples facing unwanted pregnancies. Many opt for abortion. Japan has no legal or
moral opposition to ending pregnancies, and the abortion rate is a relatively high
22.2% — 22.2 abortions for every 100 live births — and is rising fast among women
below 25, despite the fact that premarital cohabitation is rare in Japan. But while
40 abortion is common, adoption in Japan is virtually unheard of, although there are
many couples eager to take in children. But the law is stacked in favor of birth parents'
rights, even in cases of abuse, neglect or outright abandonment.
As child abuse and parental stress receive more sympathetic attention in the
Japanese media, there's hope that the country may be able halt this growing social rot.
Prime Minister Shinzo Abe has run on a platform of restoring Japan's traditional
values — the right kind of rhetoric if he can actually help reknit Japan's broken
families. Saimura notes that the health ministry just began funding a new service that
will dispatch volunteers to visit the homes of new parents and provide support if
12
they're struggling. The program is tragically too late for some children, but it sure
beats the stork cradle.
I – Aos olhos da lei japonesa, os pais têm direitos irrestritos sobre a criança.
II – O berço da cegonha em Jikei Hospital é um meio de diminuir o aborto no Japão.
III – A adoção no Japão realmente não possui precedentes.
a.( ) Somente a I.
b.( ) Somente a II.
c.( ) Somente a III.
d.( ) I e II.
e.( ) I e III.
18) The best translation for the verb to raise (l. 2) in Portuguese is:
a.( ) Elevar.
b.( ) Fortalecer.
c.( ) Achar.
d.( ) Educar.
e.( ) Promover.
Which of them could complete the sentence “— there were 30,000 consultations with child
welfare offices during fiscal 2005 […]” (l. 22 e 23)?
a.( ) Only I.
b.( ) Only II.
c.( ) Only III.
d.( ) Only I and III.
e.( ) Only II and III.
13
20) The word virtually (l. 33) could be replaced, without any change in meaning by:
a.( ) Likely.
b.( ) Practically.
c.( ) Frankly.
d.( ) Certainly.
e.( ) Hardly.
23) Passando a frase “You ate the entire thing” para o discurso indireto temos:
14
24) Assinale a alternative em que o verbo can esteja analisado corretamente.
25) Choose the alternative that offers the best way to complete the given sentences in the
fragment.
“ Life is slow ___ the breathtakingly beautiful Egyptian oasis ___ Siwa, nine hours drive
from Cairo. Palm and olive trees seem to float ___ vast expanses of salt lakes surrounded by
serene sand dunes enveloping warm water springs. Siwa’s inhabitants are ___ Berber origin,
and live according to centuries-old traditions. But the forces of globalization and economic
development have started a slow-motion social revolution in this remote oasis.” (Time, Jun. 7,
2007)
a.( ) on – off – in – of – on
b.( ) in – of – into – off – under
c.( ) in – of – on – of – in
d.( ) in – of – on – of – by
e.( ) on – at – in - out of – by
15
LÍNGUA ESPANHOLA
16
16) Según el texto, es INCORRECTO afirmar que la pobreza es un concepto relativo
porque:
a. ( ) I, II, III.
b. ( ) I, III y IV.
c. ( ) I, II y IV.
d. ( ) II, III y IV.
e. ( ) I y III
18) En el texto, la palabra que puede ser reemplazada por la que está entre paréntesis es:
a. ( ) deudas = (dudas)
b. ( ) hogares = (hoguera)
c. ( ) chabolas = (chal)
d. ( ) choza = (casa)
e. ( ) empezar = (entender)
19) “Por muy humilde que sea la familia, el niño es el rey de la choza…”. El empleo de muy
está INCORRECTO en:
20) “Pero son miles - cristianos, hindúes, musulmanes o ateos, indios o extranjeros- los que se
dedican de una forma u otra a socorrer a los más débiles…”. El empleo del término u está
CORRECTO en:
a. ( ) Los padres pueden contar con los niños u niñas para ayudarles.
b. ( ) No les importa si hay riqueza u comodidad.
c. ( ) No hace falta la plata u oro.
d. ( ) La felicidad es independiente del consumo u de las condiciones materiales.
e. ( ) En las chabolas no hay higiene u red asistencial básica.
17
21) “No hay semana que la prensa india no refiera uno de estos casos.” Este fragmento hace
referencia:
a. ( ) a los suicidios de campesinos.
b. ( ) a las luchas contra la miseria.
c. ( ) a la capacitación de las mujeres.
d. ( ) al trabajo infantil.
e. ( ) a l crecimiento demográfico y económico.
22) Según el texto, es CORRECTO afirmar que “los ángeles” que pueblan los barrios más
desamparados:
a. ( ) son solo las Misioneras de la Caridad.
b. ( ) es una ciudad .
c. ( ) son los religiosos.
d. ( ) son las personas que se dedican a socorrer a los más débiles.
e. ( ) son todos los pobres del pais.
23) Según el texto, es INCORRECTO decir que, al intentar frenar la natalidad, el Gobierno
de Indira Gandhi:
24) “Luchar contra la miseria es el gran reto de la India moderna y tecnológica. Para empezar,
hay que desactivar el crecimiento demográfico, que se come el crecimiento económico. Ahora
se sabe que para lograrlo es imprescindible capacitar a las mujeres, darles educación y
trabajo.” Los términos destacados se refieren respectivamente:
25) “Los pobres de las chabolas no se consideran forzosamente pobres, aunque a nuestros
ojos vivan como tales.” En el texto, sin cambiar el sentido, se puede sustituir aunque por:
a. ( ) puesto que
b. ( ) a pesar de que
c. ( ) a fin de que
d. ( ) por consiguiente
e. ( ) por eso
18