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Universidade Federal do Paraná

Centro Politécnico
Departamento de Engenharia Mecânica

Projeto Mecânico

TMEC043 – Aula 03

Planejamento estratégico de produtos

Prof. Flávio Issao Kubota

Curitiba, 2021
Agenda – Aula 03

• Introdução ao projeto mecânico


• Revisão aula(s) anterior(es)
• O Processo de Desenvolvimento de Produtos – Modelo de referência
(visão geral)
• Pré-Desenvolvimento: Fase de Planejamento estratégico de produtos
(Parte 01)
• Ferramentas de Planejamento Estratégico
• Matriz SWOT
Revisão aula(s) anterior(es)
Revisão aula(s) anterior(es)

Conceitos de projeto/produto/inovação
• Projeto: temporário e único
• Produto: resultado de um projeto; entrega VALOR
• Inovação: algo novo que tem sucesso de mercado
Planejamento da inovação
• Entender o negócio em que estamos posicionados
• Possibilidades diversas de inovação (novo produto para o
mercado ou para a empresa, reposicionamento, extensão de
linha de produtos etc.)
• Entender o produto que vendemos, e o VALOR que entregamos
O Processo de
Desenvolvimento de Produtos
– Modelo de referência

(visão geral)
O processo de desenvolvimento de produtos –
Modelo de referência (1/3)

Processo de Desenvolvimento de Produto

Pré Desenvolvimento Pós


Planejamento
Acompanhar Descontin
Estratégico
dos Produtos Produto/ uar
Processo Produto

Gates >>

Planejamento Projeto Projeto Projeto Preparação Lançamento


Projeto Informacional Conceitual Detalhado Produção do Produto

Processos Gerenciamento de mudanças de engenharia


de apoio
Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos
Rozenfeld et al. (2006)
Rozenfeld, H. et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: Uma Referência para a Melhoria do
Processo. São Paulo: Saraiva. 2006.
O processo de desenvolvimento de produtos –
Modelo de referência (2/3)
Entregas de cada gate – Fase de Desenvolvimento

Rozenfeld et al. (2006)


O processo de desenvolvimento de produtos –
Modelo de referência (3/3)

Processo de Desenvolvimento de Produto

Pré Desenvolvimento Pós


Planejamento
Acompanhar Descontin
Estratégico
dos Produtos Produto/ uar
Processo Produto

Gates >>

Planejamento Projeto Projeto Projeto Preparação Lançamento


Projeto Informacional Conceitual Detalhado Produção do Produto

Processos Gerenciamento de mudanças de engenharia


de apoio
Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de
produtos
Planejamento estratégico de projetos

Níveis estratégicos do PDP (Rozenfeld et al., 2006)


Planejamento estratégico de projetos

Tipos de PDP (Rozenfeld et al., 2006)


Planejamento estratégico de projetos

Planejamento estratégico de produtos


• É a primeira fase do modelo de referência (Rozenfeld et al. 2006)
• Realizado a partir do planejamento estratégico da empresa
• De modo geral, é feita a partir de uma análise de mercado, tecnologia,
recursos, clientes, concorrentes, oportunidades, ameaças, forças, fraquezas,
etc.
• Necessário para desenvolver projetos estratégicos para a
empresa (agregar valor ao negócio)
• Posicionar-se perante ao mercado, definir direções e
faixas/segmentos de mercados a serem explorados
• Tão importante quanto escolher as melhores ideias de produtos, é eliminar
as ideias ruins rapidamente (Crawford; Di Benedetto, 2016)
• Etapa fundamental para planejar a inovação em produtos e
processos da organização
Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Principal resultado:
documento simples
– Descrição do
escopo da mudança
e assuntos a serem
discutidos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

ATENÇÃO a possíveis erros em


pesquisa de mercado:
• Erros de amostragem
• Erros de não-amostragem
• Erros de projeto
• Erros de gerenciamento
• Erros de resposta
• Erros de não-resposta

Mais detalhes: ver Quadro 4.2 do


livro (Rozenfeld et al., 2006, p. 126)

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Coleta de informações tecnológicas


– Orientações:
• Produto ≠ Tecnologia
• Aprovar cada tecnologia por meio de
processo formal (testes, experimentos)
• Em paralelo, pode-se alterar o produto
apenas em termos de aparência
(estética) ou introduzindo outros tipos de
inovação (incremental e arquitetural)
Rozenfeld et al. (2006)
• Inovação incremental: melhorias e
otimizações em produtos existentes Mais detalhes: ver Quadro
• Inovação arquitetural: melhorias na 4.5 do livro (Rozenfeld et al.,
combinação dos componentes, sem 2006, p. 129)
evolução de tecnologia básica
• Inovação modular: grande inovação
tecnológica restrita a um módulo
específico
Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


Aula Teórica – Primeira parte

Rozenfeld et al. (2006)


Aula Teórica – Segunda parte

Analisar

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Analisar

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Rozenfeld et al. (2006)


2. Planejamento estratégico de projetos

Efeito das diferentes fases do ciclo de vida sobre o custo


do produto

Fonte: Back et al. (2008)


Universidade Federal do Paraná
Centro Politécnico
Departamento de Engenharia Mecânica

Projeto Mecânico

TMEC043 – Aula 04

Planejamento estratégico de produtos

Prof. Flávio Issao Kubota

Curitiba, 2021
Planejamento estratégico de projetos

6 exemplos de ferramentas para planejamento estratégico:


• Missão, Visão e Valores
• Análise 360° de Oportunidades de Negócio
• Análise SWOT
• As 5 Forças de Porter
• Matriz BCG
• Definição de metas para pequenas e médias empresas

Material disponível no UFPR Virtual

Fonte: SEBRAE (2019)


Planejamento estratégico de projetos

6 exemplos de ferramentas para planejamento estratégico:


• Missão, Visão e Valores
• Análise 360° de Oportunidades de Negócio
• Análise SWOT
• As 5 Forças de Porter
• Matriz BCG
• Definição de metas para pequenas e médias empresas

Material disponível no UFPR Virtual

Fonte: SEBRAE (2019)


Planejamento estratégico de projetos –
Matriz SWOT
• Análise SWOT
• Serve para analisar os pontos fortes e fracos, e as
oportunidades e ameaças de um negócio
• Incentiva o empreendedor a analisar sua empresa sob Fonte: SEBRAE (2019)
diversas perspectivas de forma simples, objetiva e
propositiva
• O uso da ferramenta Análise SWOT é razoavelmente simples; o mais difícil
é identificar os reais pontos fortes e fracos da empresa, as oportunidades
mais vantajosas e as ameaças mais importantes do ambiente competitivo
em que o negócio está enquadrado
S – Quais são os pontos fortes? W – Quais são os pontos fracos?
Exemplos: Exemplos:
• Bom local com muito trânsito de • Limitações financeiras
pessoas que formam o público- • Equipe pouco comprometida
alvo (loja varejista); • Marca pouco conhecida
• Ter a patente de um produto • Equipamentos obsoletos
• Marca conhecida
• Equipe fortemente
comprometida
O – Quais são as oportunidades? T – Quais são as ameaças?
Exemplos: Exemplos:
• Crescimento do uso de apps; • Concorrentes qualificados
• Crescimento do mercado • Incertezas jurídicas
fitness (alimentos) • Mudança de governo
• Regulamentações
IMPORTANTE: Para elaborar essa • Cenário microeconômico
lista, é preciso que a empresa tenha (produtividade)
uma estratégica clara, com
objetivos, indicadores e metas bem
definidos
Planejamento estratégico de projetos

6 exemplos de ferramentas para planejamento estratégico:


• Missão, Visão e Valores
• Análise 360° de Oportunidades de Negócio
• Análise SWOT
• As 5 Forças de Porter
• Matriz BCG
• Definição de metas para pequenas e médias empresas

Material disponível no Moodle

Fonte: SEBRAE (2019)


Planejamento estratégico de projetos

6 exemplos de ferramentas para planejamento estratégico:


• Missão, Visão e Valores
• Análise 360° de Oportunidades de Negócio
• Análise SWOT
• As 5 Forças de Porter
• Matriz BCG
• Definição de metas para pequenas e médias empresas

Material disponível no Moodle

Fonte: SEBRAE (2019)


Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
• Cinco Forças de Porter
• Serve para analisar o ambiente competitivo em que a
organização está enquadrada e para determinar o melhor
posicionamento do negócio diante dos concorrentes
Fonte: SEBRAE (2019)
• Incentiva o empreendedor a analisar sua empresa sob
diversas perspectivas de forma simples, objetiva e
propositiva
• Principal benefício: o empreendedor passa a ter uma visão mais
abrangente da concorrência e de como pode tirar proveito disso
• Para desenvolver a análise é preciso refletir sobre cinco contextos em que
a empresa está inserida
• Uso: As 5 Forças de Porter tem uma lógica simples do ponto de vista
conceitual, mas exige uma visão abrangente do negócio
• Para executar a análise, é preciso apontar os fatos que caracterizam cada
força
3. Qual é o
poder de
barganha dos
fornecedores?

4. Como 1. Como é a 5. Qual é o


evitar/atrapalhar rivalidade poder de
a entrada de entre os barganha dos
novos concorrentes? clientes?
concorrentes?

2. Quais são Qual será o


os produtos posicionamento
ou serviços competitivo da
substitutos? sua empresa?
Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
1. Como é a rivalidade entre os concorrentes?
• Compreender quem são seus atuais concorrentes diretos
• Mesmo vendendo os mesmos produtos, tais empresas
podem não ser concorrentes, necessariamente Fonte: SEBRAE (2019)

• Quem são os concorrentes diretos (e como ser melhor do que eles)?


• Como as empresas estão agrupadas (se houver grandes grupos já
formados poderá haver mais força para negociar com fornecedores)?
• Suas marcas já estão consolidadas e são admiradas/ respeitadas (é
sempre bom entender o porquê disso)?
• Quais são as vantagens competitivas das concorrentes (elas têm custos
menores, conseguem margens maiores, estão bem localizadas, têm alto
índice de fidelidade etc.)?
Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
2. Quais são os produtos e serviços substitutos?
• Listar outros produtos que também podem oferecer o
mesmo benefício ou algo similar
• Exemplo: um brinquedo entretém e/ou educa uma Fonte: SEBRAE (2019)
criança; que outros produtos fazem o mesmo?

• Livros, games, filmes e parques de diversões também contribuem para a


educação e/ou divertem as crianças
• Por isso, podem ser considerados como soluções substitutas ao
brinquedo
Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
3. Qual é o poder de barganha dos fornecedores?
• Se a empresa depende de poucos fornecedores –
sobretudo se o fornecimento for de algo raro e difícil de
encontrar –, ficará à mercê das decisões deles sobre
preços, prazos e níveis de qualidade Fonte: SEBRAE (2019)

• Os problemas podem piorar se o fornecedor decidir abastecer também


(ou exclusivamente) o seu concorrente
• Mais do que responder a esta questão, o empreendedor precisa refletir
sobre como ter acesso a excelentes fornecedores, sem depender
exclusivamente de um ou outro
Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
4. Como evitar/atrapalhar a entrada de novos
concorrentes?
• Para um empreendedor de primeira viagem ou de uma
empresa de pequeno porte, é difícil responder a esta
questão Fonte: SEBRAE (2019)

• Desde o início do negócio é preciso pensar em criar barreiras de entrada


• Exemplos de abordagens:
• Patentes
• Marcas fortes (devidamente registradas)
• Contratos de exclusividade
• Ações de precaução para o trade dress (concorrência desleal)
• Empreendedor deve planejar essas ações para evitar ou atrapalhar a
chegada de novos concorrentes ao seu mercado
Planejamento estratégico de projetos
mecânicos – 5 Forças de Porter
5. Qual é o poder de barganha dos clientes?
• Inicialmente, essa força fazia mais sentido para
empresas que vendiam para um número reduzido de
clientes, que tinham um grande poder de negociação
com a empresa Fonte: SEBRAE (2019)

• Isso vale até hoje e cabe ao empreendedor buscar uma solução para não
depender de poucos consumidores
• Na internet, um único cliente pode ter um grande poder de barganha com
uma empresa que vende para milhões de clientes se ele usar, por
exemplo, as redes sociais
• Além de ter um leque diversificado de clientes, é preciso tratar todos com
excelência

Depois de todas estas análises, é preciso definir como a


empresa se posicionará em relação a seus concorrentes.
4- Exercícios
Exercício 01

Desenvolver a matriz SWOT de um


produto/serviço qualquer que você tenha
interesse em desenvolver

Podem utilizar as propostas desenvolvidas nas


aulas anteriores

Apresentação e discussão ao final da aula


Podem registrar (foto) antes de entregar
Atividade em grupo (3-5 pessoas)
Exercício 02

Aplicar as 5 Forças de Porter, considerando o


mesmo produto/serviço que utilizou para realizar
o Exercício 03

Opcional: aplicar para uma nova ideia de


produto/serviço

Material de suporte disponível no Moodle

Fazer em grupo (3 a 5 pessoas)


3. Qual é o
poder de
barganha dos
fornecedores?

4. Como 1. Como é a 5. Qual é o


evitar/atrapalhar rivalidade poder de
a entrada de entre os barganha dos
novos concorrentes? clientes?
concorrentes?

2. Quais são Qual será o


os produtos posicionamento
ou serviços competitivo da
substitutos? sua empresa?
Universidade Federal do Paraná
Centro Politécnico
Departamento de Engenharia Mecânica

Projeto Mecânico

TMEC043 – Aula 05

Planejamento estratégico de produtos

Prof. Flávio Issao Kubota

Curitiba, 2021
Tópicos Especiais

Exemplos de Produtos não


Planejados
2. Exemplos de Produtos não Planejados (1/2)

• “O acaso favorece a mente


planejada”
• Cerca de duas dezenas de cientistas
observaram fungos destruírem suas
colônias de bactérias antes de
Alexander Fleming investigar o
fenômeno e descobrir a penicilina
• Pesquisadores da Pfizer –
Perceberam que vários homens
participantes de um teste de novo
medicamento contra angina¹ relataram
a ineficácia do mesmo para tal
objetivo, produzindo outro efeito
inesperado sobre o corpo
¹ Angina é uma dor no peito temporária ou uma sensação de pressão que ocorre quando o músculo cardíaco não
está recebendo oxigênio suficiente. O indivíduo com angina sente desconforto ou pressão abaixo do esterno.
Normalmente, a angina ocorre em resposta ao esforço e é aliviada durante o repouso (Howlett, 2016).
2. Exemplos de Produtos não Planejados (2/2)

• Cientista não conseguia fazer o plástico se misturar


uniformemente quando fundido em peças automotivas
• Indignado, colocou um chumaço de palha de aço em um dos lotes antes
de ir embora à noite; posteriormente, percebeu que as fibras de aço
haviam conduzido rapidamente o calor para fora do líquido, resfriando-o
uniformemente e misturando-o melhor
• A partir disso, a Bendix desenvolveu diversos produtos com esse novo
material – como por exemplo, a lona de freio
• Uma pesquisadora da 3M derrubou uma proveta contendo um
composto industrial e algum tempo depois percebeu que seu
tênis se manteve limpo nas partes em que o líquido havia
respingado
• Disso resultou o protetor de tecidos ScotchGard
• Um químico da DuPont estava intrigado com uma substância
de refrigeração experimental que não se dissolvia em
solventes convencionais nem reagia a temperaturas externas
• Diante disso a empresa procurou identificar o que posteriormente se
tornou o Teflon
Crawford e Di Benedetto (2016, p. 11) – Gestão de Novos Produtos. 11ª Ed. Porto Alegre: AMGH. 2016.
2. Exemplos de Produtos não Planejados (2/2) Em todos os
casos, uma
mente
preparada!!!

• Cientista não conseguia fazer o plástico se misturar


uniformemente quando fundido em peças automotivas
• Indignado, colocou um chumaço de palha de aço em um dos lotes antes
de ir embora à noite; posteriormente, percebeu que as fibras de aço
haviam conduzido rapidamente o calor para fora do líquido, resfriando-o
uniformemente e misturando-o melhor
• A partir disso, a Bendix desenvolveu diversos produtos com esse novo
material – como por exemplo, a lona de freio
• Uma pesquisadora da 3M derrubou uma proveta contendo um
composto industrial e algum tempo depois percebeu que seu
tênis se manteve limpo nas partes em que o líquido havia
respingado
• Disso resultou o protetor de tecidos ScotchGard
• Um químico da DuPont estava intrigado com uma substância
de refrigeração experimental que não se dissolvia em
solventes convencionais nem reagia a temperaturas externas
• Diante disso a empresa procurou identificar o que posteriormente se
tornou o Teflon
Crawford e Di Benedetto (2016, p. 11) – Gestão de Novos Produtos. 11ª Ed. Porto Alegre: AMGH. 2016.

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