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8005 Indústria e Ambiente - Formando
8005 Indústria e Ambiente - Formando
MODULFORM
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ
Depósito Legal
ISBN
Copyright, 2000
Todos os direitos reservados
IEFP
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP.
Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
pela União Europeia, através do FSE.
M.S.06
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Índice Geral
ÍNDICE GERAL
I - DEMOGRAFIA
• Demografia I.2
• Evolução e distribuição da população I.2
• Componentes da evolução demográfica I.3
• Estruturas demográficas e familiares I.4
• Ordenamento do território I.6
• Resumo I.7
• Actividades / Avaliação I.8
III - ENERGIA
Indústria e Ambiente IG . 1
Guia do Formando
Índice Geral IEFP · ISQ
IV - CONSUMO E POLUIÇÃO
BIBLIOGRAFIA B.1
M.S.06
IG . 2 Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ A - Apresentação Global do Módulo
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Demografia
OBJECTIVOS
TEMAS
• Demografia
• Ordenamento do território
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.S.06 Ut.01
Indústria e Ambiente I . 1
Guia do Formando
Demografia IEFP · ISQ
DEMOGRAFIA
De uma forma sucinta importa referir que existem aspectos que são
determinantes para a evolução demográfica.
Também os saldos migratórios são outro factor a analisar dado que ocorreram
naquela década grandes transformações no padrão da emigração e das
migrações internas: houve variações nas taxas de atracção demográfica,
reorganização interna nas grandes áreas metropolitanas e fenómenos de
acessibilidade (meios de transporte e estruturas) que alteraram as motivações
no dinamismo económico das diversas regiões.
• N.º de idosos por cada 100 indivíduos de 15 anos passou de 45 para 69.
• N.º de jovens e de idosos por cada 100 indivíduos em idade activa passou de
58 para 50.
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
M.S.06 Ut.01
RESUMO
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.S.06 Ut.01
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais
OBJECTIVOS
TEMAS
• Considerações gerais
• Caracterização sumária
• Estratégia de conservação
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.S.06 Ut.02
Indústria e Ambiente II . 1
Guia do Formando
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais IEFP · ISQ
CONSIDERAÇÕES GERAIS
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA
• Costeiros (dunas);
• Florestais.
M.S.06 Ut.02
ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO
NORTE
CENTRO
Publicadas em DR
Submetidas à CNREN
Parecer favorável
LISBOA E VALE
DO TEJO Em apreciação
Não apresentadas
ALENTEJO
ALGARVE
RESUMO
• a estratégia nacional;
M.S.06 Ut.02
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Energia
Fr.S.03
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Energia
OBJECTIVOS
TEMAS
• Fontes de energia
• Transformação de energia
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.S.06 Ut.03
O que é a energia?
Esta atitude manteve-se até fins do século XIX, altura em que o conceito
económico, estratégico e militar de energia - e suas potencialidades - vem
alterar a história da humanidade.
FONTES DE ENERGIA
Com este tema pretende-se apresentar uma classificação das fontes de energia,
tendo em atenção o tipo de utilização para que se dirigem. E nesta abordagem,
para sistematização adequada aos objectivos, faz-se uma divisão entre fontes
exteriores e fontes terrestres, conforme a energia seja externa ao nosso planeta,
ou seja extraída dele.
TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA
Sistemas Energia
Energias susceptíveis de
de aproveitamento Obtida
Conversão
Os sistemas de conversão não são mais que todas as máquinas criadas pelo
Homem para desenvolver aquelas transformações: máquinas frigoríficas, electro-
mecânicas, termo-eléctricas, etc.
As energias mais comerciais são aquelas que mais facilmente podem ser
transformadas e que dão maior lucro a quem as detém ou produz.
• o petróleo;
• o carvão;
• o gás natural;
• o urânio.
Mas pelo facto de serem recursos finitos e também pelo facto de a sua produção
e consumo conduzirem a problemas ambientais, existe hoje preocupação/
/obrigação de se implementarem medidas para se fazer um uso mais eficiente
da energia, utilizando tecnologias de produção, meios e comportamento de
consumo que permitam uma melhor utilização.
Deste conjunto, poder-se-ão referir, pelo seu contributo para o balanço energético
as seguintes energias:
• a biomassa;
• a hídrica;
M.S.06 Ut.03
• a solar;
• a eólica;
• a geotérmica.
Água quente
Aplicações Aquecimento
térmicas Vapor de processo industrial
Aplicações Bombagem
eléctricas Aquecimento de fluidos
RESUMO
• conceitos teóricos;
M.S.06 Ut.03
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
• petróleo
• carvão
• gás natural
• energia nuclear
• petróleo
• carvão
• biomassa
• energia hídrica
• energia solar
• energia eólica
• energia geotérmica
M.S.06 Ut.03
• biomassa
• água
• sol
• vento
• calor
• a nível do cidadão
M.S.06 Ut.03
Consumo e Poluição
Fr.S.03 UT.01
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Consumo e Poluição
OBJECTIVOS
TEMAS
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.S.06 Ut.04
Indústria e Ambiente IV . 1
Guia do Formando
Consumo e Poluição IEFP · ISQ
Assim, por exemplo, um rio não poluído pode ser utilizado para captação de
água para consumo humano e de rega, pesca e recreio aquático, além de
suportar um ecossistema rico e diversificado, ao passo que um rio poluído não
permite nenhuma destas actividades.
- Ruído;
- Radiações.
- Poluição do ar;
- Poluição urbana.
Deve notar-se ainda que algumas das matérias consideradas como poluentes
também podem ter origem natural. São exemplo disso as situações de existência
de um elevado teor de sólidos suspensos nas águas que tanto pode ter origem
num efluente industrial como na erosão do solo por efeito da chuva.
Como é que se mede se uma água é ou não boa para uma determinada utilização?
Ou se a poluição atmosférica é prejudicial para a saúde?
FACTORES BIOLÓGICOS
FORMAS DE ENERGIA
Monitorização
Tratamento de Efluentes
Qualquer que seja a medida considerada, e por muito eficiente que ela ou os
equipamentos utilizados na sua concretização sejam, todas têm a desvantagem
de deixar uma certa poluição residual, uma vez que não existem sistemas
eficazes a 100%. Verifica-se ainda que, em muitos casos, estas medidas não
fazem mais que transferir a poluição de uma componente do ambiente para
outra, com consequências por vezes até mais perniciosas. Por exemplo, o
tratamento de gases ácidos por torres de lavagem origina águas extremamente
ácidas, assim como o despoeiramento de gases origina frequentemente grandes
quantidades de partículas sólidas por vezes tóxicas e sem aparente destino
final.
Daqui resulta que o tratamento de efluentes não constitui, por si só, uma resposta
para muitos problemas de poluição. Na realidade, só por meio de uma abordagem
integrada que assegure o respeito pelas diversas componentes do ambiente
que podem ser afectadas, e, de preferência, pela utilização de tecnologias que
reduzam a quantidade de poluição gerada, é que se pode garantir a manutenção
de boa qualidade do ambiente em muitos processos e situações reais.
Reciclagem
Medidas Internas
Tecnologias “Limpas”
Fiscalização
Prevenção
Recuperação ou Descontaminação
Para uma análise mais aprofundada remete-se para essas fontes. A título de
exemplo poder-se-ão referenciar os seguintes aspectos:
248,869
250,000 244,820
245,000
240,000
235,000 232,487
230,000
225,000
220,791
220,000
215,000
210,000
205,000
Fig. IV.1 - Emissões antropogénicas dos gases responsáveis pelo efeito de estufa
(Gg poluente)
M.S.06 Ut.04
1 180,000 CO 1686,229
1 160,000 1 146,934
1 140,000
1 109,001
1 120,000
1 086,448
1 100,000
1 080,000
Fig. IV.2 - Emissões antropogénicas dos gases responsáveis pelo efeito de estufa
(Gg poluente)
CO2
62,000 60,954
60,000
57,365
58,000 55,925
56,000
53,158
54,000
52,000
50,000
1990 1991 1992 1993
Fig. IV.3 - Emissões antropogénicas dos gases responsáveis pelo efeito de estufa
(Gg poluente)
100
Percentagens
80
60
40
20
1992/93 1993/94 1994/95
90 74 Em Insuficiente
Total perigo Extintas Vulneráveis Raras Indeterminadas Conhecimento
293 12 1 4 20 10 8
Quadro. IV.5 - Espécies de plantas que ocorrem em Portugal Continental e estatuto das
espécies ameaçadas.
Periferias Lisboa
20%
24%
Lisboa
47%
Urbana
51%
Rural Rural
25% estradas
a) b) 33%
Fig. IV.5 - a) Distribuição da população exposta a níveis sonoros Leq ]65,75] db(A)
b) Distribuição da população exposta a níveis sonoros Leq > 75 db (A).
A)
B)
Fig. IV.6 - A) Produção de resíduos urbanos e respectiva capitação
B) Percentagem de população servida por serviços de recolha de resíduos urbanos
RESUMO
M.S.06 Ut.04
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Esquema A Esquema B
Esquema C
Indústria e Ambiente
Guia do Formando
IEFP · ISQ Gestão e Controlo Ambiental: Instrumentos Legislativos e Áreas de Intervenção
OBJECTIVOS
• Licenciamento Industrial;
• Impacte Ambiental;
• Qualidade das Águas;
• Qualidade do Ar;
• Resíduos;
• Ruído;
• Atmosferas Interiores.
• Enunciar as principais implicações da legislação nas mais importantes áreas
de intervenção no domínio do ambiente.
TEMAS
• Resíduos
• Ruído
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.S.06 Ut.05
• acção curativa;
• acção preventiva;
• princípio do poluidor pagador;
• controlo da poluição na origem;
• evitar transferência de poluição;
• responsabilidade partilhada.
Poluição atmosférica
Contudo, este critério, se bem que evidente nas situações anteriores, já não
resulta assim no caso das emissões gasosas a partir das unidades industriais.
Isto deve-se a que as emissões gasosas industriais ocorrem geralmente a partir
de chaminés com alturas mais ou menos grandes, mas a um nível de altura no
qual não é possível encontrar indivíduos expostos.
M.S.06 Ut.05
Bragança
Viana do Castelo
Vila Real
Porto
Viseu
Aveiro
Guarda
Coimbra
Portalegre
Santarém
≤ 100
Beja
1 000 a 5 000
5 000 a 15 000
15 000 a 20 000
20 000 a 40 000
0 50 km > 40 000
Faro
Fonte: DGQA
Neste caso, os valores-limite são fixados não tanto pelos efeitos toxicológicos
dos poluentes, mas pelo estado de avanço das tecnologias, ou seja, os valores-
-limite de emissão são os correspondentes ao nível de emissões que é gerado
pela melhor tecnologia disponível (best available technology) para o processo
industrial em causa.
Bragança
Viana do Castelo
Vila Real
Porto
Viseu
Aveiro Guarda
Leiria
Santarém Portalegre
Évora
Beja ≤ 1 000
1 000 a 2 000
2 000 a 7 000
7 000 a 10 000
0 50 km > 10 000
Faro
Fonte: DGQA
Viana do Castelo
Porto
Aveiro
Figueira da Foz
Coimbra
Castelo Branco
1 Centrais Térmicas
2 Cimenteiras
3 Indústria Química
Barreiro 4 Pasta de papel
Lisboa
5 Refinarias
Setúbal
6 Siderurgias
Localidades
Sines
Faro 0 20 40 60 80 100
Esc.
Quilómetros
Fonte: IM
PORTO
Bragança
Viana de Castelo
PORTO
Tapada do Outeiro
ESTARREJA
Coimbra
ESTARREJA
Castelo Branco
Pego
LISBOA Carregado
Redes Autónomas
LISBOA
BARREIRO / SEIXAL
Setúbal
Estações de
Medição
Madeira
Em termos da qualidade da água dos rios, de onde é captada uma grande parte
da água para consumo humano e também para usos industriais, verifica-se que
cerca de 75% tem uma qualidade boa ou aceitável, 20% está medianamente
poluído com fortes restrições ao uso da água, enquanto os restantes 5% está
extremamente poluído, e impróprio, para qualquer utilização.
0 50 km
Num estudo recente, estimava-se a carga poluente bruta num valor superior a
45 milhões de habitantes-equivalentes (um habitante-equivalente é, por definição,
igual à carga poluente produzida por uma pessoa, por dia, em média). Destes,
11 milhões correspondem a efluentes de origem doméstica, sendo os restantes
de origem agro-industrial.
Como a grande maioria dos efluentes não sofre qualquer tratamento ou passa,
simplesmente, por sistemas que não funcionam devidamente, as cargas
poluentes são muito superiores ao permitido pela legislação actual, estimando-se
em cerca de 10 vezes.
As áreas que se consideram críticas para uma correcta gestão dos recursos
hídricos, sendo por isso áreas privilegiadas de intervenção, são as seguintes:
RESÍDUOS
No que diz respeito ao destino final, estima-se que 28% vão para aterro sanitário
(aterro em que as camadas de resíduos são colocadas em camadas alternadas
com terra), 10% para compostagem (fabrico de composto como aditivo e correctivo
de solos) e os restantes 62% para lixeiras sem qualquer tratamento.
Produção de
resíduos sólidos
por concelho
(toneladas/ano)
≤ 1 000
1 000 a 10 000
10 000 a 50 000
Fonte: DGQA
M.S.06 Ut.05
Produção de resíduos
sólidos urbanos por
concelho
(toneladas/ano)
< 5 000
5 000 a 10 000
10 000 a 25 000
25 000 a 50 000
0 50 km > 50 000
Fonte: DGQA
RUÍDO
Como se sabe, o ruído pode levar à surdez e causar fortes estados de stress.
RESUMO
i) a poluição atmosférica, que resulta das emissões de gases que devem ser
obrigatoriamente medidas e tomadas as acções necessárias para garantir o
respeito dos valores-limite;
iv) o ruído que constitui um problema geral das actividades industriais, pelo que
se encontram definidos níveis máximos de ruído nas actividades industriais
e ainda se torna necessário efectuar o rastreio audiométrico regular dos
trabalhadores expostos.
M.S.06 Ut.05
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.S.06 Ut.05
BIBLIOGRAFIA
Indústria e Ambiente B . 1
Guia do Formando
Bibliografia IEFP · ISQ
B . 2 Indústria e Ambiente
Guia do Formando