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ei08i2021 Decreto n? 6759 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 6,759, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2009, Regulamenta a administragdo das atividades aduanelras, e a fiscalizagao, 0 controle @ a tributacao das operacoes de comércio exterior. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuigéo que Ihe confere o art. 84, inciso IV, da Constituigdo, DECRETA: Art, 12 A administragio das atividades aduaneiras, © a fiscaliza¢ao, 0 controle © a tributago das operagées de ‘comércio exterior serdo exercidos em conformidade com o disposto neste Decreto. Livro DA JURISDIGAO ADUANEIRA E D0 CONTROLE ADUANEIRO DE VEICULOS TITULO! DA JURISDIGAO ADUANEIRA CAPITULO | DO TERRITORIO ADUANEIRO Art 22 O territério aduaneiro compreende todo 0 territério nacional Art. 32 A jurisdigao dos servigos aduaneiros estende-se por todo o territério aduaneiro e abrange (Decrato-Lei n® | - zona priméria, constitulda pelas seguintes dreas demarcadas pela autoridade aduaneira local! a) a érea terrestre ou aquatica, continua ou descontinua, nos portes alfandegados, b) a érea terrestre, nos aeroportos alfandegados; e ©) a area terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; Il -a zona secundaria, que compreende a parte restante do terrtério aduaneiro, nela incluidas as aguas terrtoriais © 0 espaco aéreo. § 12 Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportagao, referidas no art. 534, constituem zona primaria (Lein® 11,508, de 20 de julho de 2007, art, 12, paragrafo dnico), § 22 Para a demarcagao da zona primaria, deverd ser ouvido 0 6rgao ou empresa a que esteja afeta a ‘administragao do local a ser alfandegado § 32 A autoridade aduaneira poderd exigir que a zona primaria, ou parte dela, seja protegida por obstaculos que impegam o acesso indiscriminado de veiculos, pessoas ou animais. § 42 A autoridade aduaneira poderd estabelecer, em locais e recintos alfandegados, restrigées & entrada de pessoas que ali ndo exergam atividades profissionais, @ a veiculas no utlizados em servigo, § 52 A jurisdigdo dos servigos aduaneiros estende-se ainda as Areas de Controle Integrado criadas em regiées limitrofes dos paises integrantes do Mercosul com o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para a Facilitagao do Comércio n& 5 -Acordo de Recife, aprovado pelo Decreto Legisiativo n2 66, de 16 de novembro de 1981, ¢ promulgado pelo Dectato e Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de Recife, Anexo - Acordo de Alcance Parcial de Promogtio do Comércio n®-5 para a Facillagao do Comércio, art. 38, ainea ‘a’, intemalizado pelo Decreto n° 3,761.de 5 de margo de 2001), Art. 42 O Ministro de Estado da Fazenda poderé demarcar, na orla maritima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilancia aduaneira, nas quais a permanéncia de mercadorias ou a sua circulagdo e a de velculos, pessoas ou animais, \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 182 ei08i2021 Decreto n? 6759 ficaréo sujeitas as exigéncias fiscais, proibigdes e restriges que forem estabelecidas (Decroto-Lei n* 37, de 1966, ark. 3% ‘33, pardgrafo tnico) § 12 O ato que demarcar a zona de vigilancia aduaneira podera: |.- ser geral em relagdo @ orla maritima ou a faixa de fronteira, ou especifico em relagdo a determinados segmentos delas; Il estabelecer medidas especificas para determinado local; e lil ter vigéncia temporaria § 22 Na orla maritima, a demarcagéo da zona de vigilancia aduaneira levaré em conta, além de outras circunstancias de interesse fiscal, a existéncia de portos ou ancoradouros naturais, propicios & realizagdo de operages clandestinas de carga e descarga de mercadorias. § 32 Compreende-se na zona de vigllancia aduaneira a totalidade do Municipio atravessado pela linha de demarcagao, ainda que parte dele fique fora da area demarcada. CAPITULO I DOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS ‘Art. 52 Os portos, aeroportos @ pontos de fronteira serdo alfandegados por ato declaratorio da autoridade ‘aduaneira competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro | - estacionar ou transitar vefculos procedentes do exterior ou a ele destinados; Il + ser efetuadas operagies de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; e lil - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados. Art. 62 alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira sera precedido da respectiva habilitagao 20 trafego intemacional pelas autoridades competentes em matéria de transporte. Pardgrafo tinico, Ao iniciar 0 processo de habilitagao de que trata o caput, a autoridade competente notificard a Secretaria da Receita Federal do Brasil. Art. 72 © ato que deciarar o alfandegamento estabelecera as operagdes aduaneiras autorizadas e os termos, limites e condigées para sua execuco. Art, 82 Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados podera efetuar-se a entrada ou a saida de mercadarias procedentes do exterior ou a ele destinadas (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 34, incisos Ile ll) Pardgratort isposte-no-caput née se-aplice-drimportagie-e-&exportaga rea fap de Receite Federatde Srasi- Paragrafo Unico. O disposto no caput nao se aplica: (Redagao dada pelo Decreto n? 8,010, de 2013) ||- a importagao e exportagio de mercadorias conduzidas por linhas de transmissao ou por dutos, ligados a0 exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receila Federal do Brasil; e (Redacao dada pelo Decreto n° 8.010, de 2013) Il_- a outros casos estabelecidos em ato normative da Secretaria da Receita Federal do Brasil (Redacao dada pelo Dacreto n° 8,010, de 2013) CAPITULO I DOS REGINTOS ALFANDEGADOS Seco Das Disposigées Preliminares Art, 92 Os recintos alfandegados serdo assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primaria ou na zona secundaria, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentagao, ermazenagem e despacho aduansiro de: | - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; \wwu.planato.govbricehil_08/_st02007-20 10/2009)eecretol45758.htm 21182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Il -bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e Ill -remessas postais internacionais, Paragrafo Gnico, Poderao ainda ser alfandegados, em zona priméiria, recintos destinados a instalagao de lojas francas. Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil podera, no ambito de sua competéncia, editar atos normativos para a implementaco do disposto neste Capitulo. Segaoll Dos Portos Secos Art. 11. Portos secos so recintos alfandegados de uso piblico nos quais so executadas operagdes de movimentac&o, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. § 12 Os portos secos nao poderdo ser instalados na zona primdria de portos e aeroportos alfandegados. § 22 Os portos secos poderdo ser autorizados a operar com carga de importagéo, de exportagao ou ambas, tendo ‘em vista as necessidades e condigées locais. Art. 12. As operagées de movimentagéo ¢ armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem como a prestagao de servigos conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessio ou de permissdo (Loin? 9.074, de 7 do julho de 1995, art, 12, inciso VI) Paragrafo tinico, A execugdo das operagées © a prestacao dos servigos referidos no caput serdo efetivadas mediante o regime de permissao, salvo quando os servigos devam ser prestados em porto seco instalado em imével pertencente & Unido, caso em que sera adotado o regime de concessio precedida da execugio de obra publica CAPITULO IV DO ALFANDEGAMENTO Art. 13, O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente poderd ser efetivado: |- depois de atendidas as condigdes de instalagao do érgao de fiscalizagdo aduaneira © de infra-estrutura indispensavel a seguranga fiscal, Ilse atestada a regularidade fiscal do interessado, IiL- se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV-se 0 interessado assumir a condigao de fiel depositario da mercadoria sob sua guarda. § 12 0 disposto no caput aplica-se, no que couber, ao alfandegamento de recintos de zona priméria e de zona secundaria, § 22 Em se tratando de permissao ou concessao de servigos piiblicos, o alfandegamento poderd ser efetivado somente apés a concluséo do devido procedimento licitatério pelo rao competente, e o cumprimento das condigses fixadas em contrato. § 32 0 alfandegamento poderd abranger a totalidade ou parte da area dos portos ¢ dos aeroportos. § 42 Poderdo, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, localizados ‘em areas contiguas a porto organizado ou instalagGes portuérias, ligados a estes por tubulacGes, esteiras rolantes ou similares, instaladas em carater permanente, §.52 0 alfandegamento de que trata 0 § 42 6 subordinado a comprovacao do dirsito de construgao e de uso das tubulagées, esteiras rolantes ou similares, e a0 cumprimento do disposto no caput. § 62 Compote a Secretaria da Receita Federal do Brasil deciarar o alfandegamento a que se refere este artigo © editar, no 2mbito de sua competéncia, atos normativos para a implementagdo do disposto neste Capitulo. Art, 13-A, Compele a Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisilos técnicos e operacionais para o alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob controle aduaneiro, movimentacao, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ole destinados, e remessas postais intemacionais (Lei n® 12.350, de 20-de dezembro de 2010, art, 34, caput). {lncluido pelo Docrata n® 8,010,.do 2013) \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 1182 ei08i2021 Decreto n? 6759 § 12 Na definicao dos requisitos técnicos e operacionais de que trata o caput, a Secretaria da Receita Federal do Brasil deverd estabelecer (Lei n® 12.350, de 2010, art. 34, § 1°): ((ncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) | ~ segregacao © protegdo fisica da area do local ou recinlo, inclusive enlre as areas de armazenagem de mercadorias ou bens para exportagao, para importagao ou para regime aduaneiro especial; (Uncluido pelo Decreto n® 8.010, de 2013) II disponibilizagao de edificios e instalagdes, aparethos de informatica, mobiliério e materiais para o exercicio de suas atividades e, quando necessério, de outros érgdos ou agéncias da administragao publica federal; {lncluido pelo Decreto n’ 8,010, de 2013) IIL - disponibilizagao © manutengéo de balancas © outros instrumentos necessérios fiscalizagao © ao controle aduaneiros; {Incluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) Iv - disponibilizagao e manutengao de instrumentos e aparelhos de inspe¢ao nao invasiva de cargas e veiculos, ‘como os aparelhos de ralos X ou gama; (Incluldo pelo Decreto n® 8.010, de 2013) V - disponibiizagao de edificios e instalagdes, equipamentos, instrumentos e aparelhos especiais para a verificagéio de mercadorias frigorificadas, apresentadas em tanques ou recipientes que néio devam ser abertos durante o transporte, produtos quimicos, toxicos e outras mercadorias que exljam cuidados especiais para seu transporte, manipulago ou armazenagem: (Incluido pelo Decreto n° 8,010, de 2013) VI- disponibilzagao de sistemas, com acesso remoto pela fiscalizagdo aduaneira, para: (ncluido pelo Decreto n’ 8,010, de 2013) a) vigilancia eletrénica do recinto; & (Incluido pelo Decreto n? 8.010, de 2013) b) registro @ controle: (Incluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) 1. de acesso de pessoas e veiculos; (Incluido pelo Decreto n® 8.010, de 2013) 2. das operacdes realizadas com mercadorias, inclusive seus estoques. (Incluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) § 2 A uilizagao dos sistemas referidos no inciso VI do § 1 deverd ser supervisionada por AuditorFiscal da Receita Federal do Brasil e acompanhada por ele por ocasiao da realizagao da conferéncia aduaneira (Loin? 12.350, da 2010, at. 34, § 2°), (Incluido pelo Decreto n® 8.010, de 2013) § 3° A Secretaria da Receita Federal do Brasil podera dispensar a implementagao de requisito previsto no § 1%, considerando as caractersticas especificas do local ou recinto (Lei n® 12.350, de 2010, ar. 34. §. 39) (lncluide pelo Decreto n* 8,010, de 2013) Art, 13-B, A pessoa juridica responsavel pela administracao do local ou recinto alfandegado, referido no art. 13-A, fica obrigada a observar 0s requisitos técnicos @ operacionais definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Le. n? 12.350, de 2010, art. 35) (Incluido pelo Decreto n? 8.010, de 2013) Art, 13.C. 0 dispasto nos arts. 13-A e 13-B aplica-se também aos responsdveis que jé exerciam a administrago de locais e recintos alfandegados em 21 de dezembro de 2010 (Lei n® 12,350, de 2010, art, 36, caput), _Incluido pelo Decreto n? 8.010, de 2013) Art, 13-D. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no ambito de sua competéncia, disciplinara a aplicagao do disposto nos arts. 13-A, 13-B, 13-C © 735-C (Lei n® 12.350, de 2010, art, 39). 8.010, de 2013) Art. 14. Nas cidades frontelrigas, poderdo ser alfandegados pontos de fronteira para o trafego local e exclusive de veiculos matriculados nessas cidades, § 12 Os pontos de fronteira de que trata 0 caput serao alfandegados pela autoridade aduaneira regional, que poderd fixar as restrigdes que julgar convenientes. § 22 As autoridades aduaneiras locais com jurisdigao sobre as cidades fronteiricas poderdo instituir, no interesse do controle aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira (Decrelo-Lei n® 37, de 1966, art. 34, inciso ). CAPITULO V DA ADMINISTRAGAO ADUANEIRA Art. 15. 0 exercicio da administragao aduaneira compreende a fiscalizago o controle sobre o comércio exterior, ‘essenciais a defesa dos interesses fazendérios nacionais, em todo 0 territério aduaneiro (Consiituicao, art. 237). \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm ane2 ‘eroer0z1 Decretor* 6759 Pardgrafo tinico. As atividades de fiscalizacao de tributos incidentes sobre as operacdes de comércio exterior serdo supervisionadas e executadas por Auditor-Fiscal da Recelta Federal do Brasil (Lei n® 5.172, de 1966, arts. 142, 194 @ 196; Lein® 4.502, de 1964, art 93; Lei n® 10.593, de 6 de dezembro de 2002, art. 6%, com a redago dada pela Lei nf 11.487, de 16 de margo do 2007, art. 92). {lncluido polo Decroto n* 7,213, do 2010), Art. 16. A fiscalizagao aduaneira podera ser ininterrupta, em hordrios determinados, ou eventual, nos portos, aeroportes, pontos de fronteira e recintos alfandegados (Decreto-Lei n? 37, de 1966, art. 36, caput, com a redacao dada pela Lei n2 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 77) § 12. A administragéo aduaneira determinaré os horérios € as condigdes de realizagao dos servigos aduaneiros, nos locals referidos no caput (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 36. § 18, com a redagao dada pela Lein® 10.833, de 2003, art. 77) § 22 atendimento em dias © horas fora do expediente normal da unidade aduaneira 6 considerado servico extraordinario, devendo os interessados, na forma estabelecida em ato normative da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ressarcir a administragao das despesas decorrentes dos servigos a eles efetivamente prestados (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 36, § 28, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n? 2.472, de 12 de setembro de 1988, art, 12), Art. 17. Nas éreas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados, bem como em outras areas nas quai se autorize carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem precedéncia sobre as demais que ali exercam suas aibuicées (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 35). (Redacao dada pelo Decreto n® 7,213,..de 2010), § 12 A precedéncia de que trata 0 caput implica et | - a obrigacao, por parte das demais autoridades, de prestar auxilio imediato, sempre que requisitado pela autoridade aduaneira, disponibiizando pessoas, equipamentos ou instalagdes necessérios & acdo fiscal; € (Redago dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010). i Ps g 3 readin Ila competéncia da autoridade aduaneira, sem prejulzo das atribuigSes de outras autoridades, para disciplinar a ‘entrada, a permanéncia, a movimentagao @ a salda de pessoas, velculos, unidades de carga © mercadorias nos locais, referidos no caput, no que interessar & Fazenda Nacional (Redacdo dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010), & disp ia ist te der 8 § 22 (0 disposto neste artigo aplica-se igualmente & zona de vigilincia aduaneira, devendo as demais autoridades prestar & autoridade aduaneira a colaboragao que for solicitada. (Redacao dada pele Decroto n? 7.213,.de 2010), Art. 18, © importador, 0 exportador ou 0 adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem tém a ‘obrigagaio de manter, em boa guarda e ordem, os documentos relativos as transagdes que realizarem, pelo prazo decadencial estabelecido na legislagao tributaria a que estao submetidos, e de apresenté-los a fiscalizagao aduaneira quando exigidos (Lei n® 10.833, de 2003, art, 70, caput): § 12 Os documentos de que trata o caput compreendem os documentos de instrugao das deciaragoes aduaneiras, a correspondéncia comercial, incluidos os documentos de negociagéo e cotacao de precos, os instrumentos de contrato ‘comercial, fanceiro e cambial, de transporte @ seguro das mercadorias, os regstros contabeis © os correspondentes documentos fiscais, bem como outros que a Secretaria da Receita Federal do Brasil venha a exigir em ato normativo (Lei n? 10.833, de 2003, art 70, § 19) § 22 Nas hipéteses de incéndio, furto, roubo, extravio ou qualquer outro sinistro que provoque a perda ou deteriorago dos documentos a que se refere o caput, deverd ser feita comunicagao, por escrito, no prazo de quarenta ito horas do sinistro, a unidade de fiscalizacao aduaneira da Secretaria da Receita Federal do Brasil que jurisdicione 0 domicllio matriz do sujeito passivo, instrulda com os documentos que comprovem o registro da ocorréncia junto & autoridade competente para apurar o fato (Lein® 10,833, de 2003, art, 70, §§ 2° 4°) \ww.planato.govbricoil_09/_ato2007-2010/2009/¢ecretold6758.ntm 51182 ei08i2021 Decreto n? 6759 § 3 No caso de encerramento das atividades da pessoa juridica, a guarda dos documentos referidos no caput serd atribulda & pessoa responsével pela guarda dos demais documentos fiscais, nos termos da legislagdo especttica (Loint 10.833, de 2003, art. 70, § 5°). § 42. 0 descumprimento de obrigacdo referida no caput implicaré 0 ndo-reconhecimento de tratamento mais bonéfico de natureza tariféria, tributéria ou aduaneira eventualmente concedido, com efeitos retroativos 8 data da ‘ocorréncia do fato gerador, caso no sejam apresentadas provas do regular cumprimento das condigées previstas na legislagao especifica para abt § 52 disposto no caput aplica-se também ao despachante aduaneiro, ao transportador, ao agente de carga, 20 depositario © aos demais intervenientes em operagao de comércio ex‘erior quanto aos documentos e registros relativos as transagées em que inlervierem, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receila Federal do Brasil (Le. 1° 10.833, de 2003, art. 71) Art. 19. As pessoas fisicas ou juridicas exibirBo aos Auditores-Fiscais da Recelta Federal do Brasil, sempre que ‘xigidos, as mercadorias, livros das escritas fiscal e geral, documentos mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, ¢ todos os documentos, em uso ou ja arquivados, que forem julgados necessérios a fiscalizagao, e Ines, franqueardo 05 seus estabelecimentos, depésitos ¢ dependéncias, bem assim veiculos, cofres © outros méveis, a qualquer hora do dia, ou da noite, se & noite 05 estabelecimentos estiverem funcionando (Lei n® 4,502, de 30 de novemibro de 1964, art 94 e paragrafo nico; e Lei n® 9.430, de 27 de dezemibro de 1996, art. 34), § 12 As pessoas fisicas ou juridicas, usuarias de sistema de processamento de dados, deveréo manter documentagao técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutengao em meio magnético, sem prejuizo da sua emissao grafica, quando solicitada (Lei n® 9,430, de 199 3 att § 22 As pessoas juridicas que utilizarem sistemas de processamento eletronico de dados para registrar negécios @ atividades econémicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contabil ou fiscal ficam. obrigadas a manter, disposi¢ao da Secretaria da Receita Federal do Brasil, 0s respectivos arquivos digitais ¢ sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legisiagao tributaria (Lei n® 8,218, de 29 de agosto de 1991. art, 11._caput, com a redagdo dada pela Medida Proviséria n® 2,158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 72). § 32 Na hipdtese a que se refere o § 22, a Secretaria da Receita Federal do Brasil: | - podera estabelecer prazo inferior ao ali previsto, que podera ser diferenciado segundo o porte da pessoa Juridica (Lei n° 8.218, de 1991, art 11, § “°, com a redagao dada pela Medida Proviséria n° 2.158-35, de 2001, art. 72); Il expedira ou designaré a autoridade competente para expedir os atos necessérios ao estabelecimento da forma e do prazo em que os arquivos digiaise sistemas deverdo ser apresentados (Lei n® 8.218, de 1901. art. 11, §§ 3° e 4°, com a Fedagao dada pela Medida Provisoria n® 2.158-35, de 2001, art. 72). Art. 20. Os documentos instrutivos de dectaragao aduaneira ou necessarios ao controle advaneiro podem ser cemitides, iransmitidos e recepcionados eletronicamente, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Recelta Federal do Brasil (Lei n° 10.833, de 2003, art. 64, caput) § 12 A outorga de poderes a representante legal, inclusive quando residente no Brasil, para emitir e firmar os documentos referidos no caput, também pode ser realizada por documento emitido @ assinado eletronicamente (Lei n® 10,833, de 2003, art, 64, § 1°, com a redagao dada pela Lei n® 11.452, de 27 de fevereiro de 2007, art. 12). § 22 Os documentos eletronicas referidos no caput sao validos para os efeitos fiscais ¢ de controle aduaneiro, observado o disposto na legislagao sobre certificacao digital e atendidos os requisitos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lein® 10,633, de 2003, art. 64, § 2°, com a redago dada pela Lei n? 11.452, de 2007, ar. 12). Art. 21, Para os efeitos da legislagéo tributéria, ndo tém aplicagéo quaisquer disposigées legais excludentes ou limitativas do direto de examinar mercadorias,lvros, arquivos, documentos, papéis de efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigacao destes de exibi-los (Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 198, caput) Parégrafo nico. Os livros obrigatérios de escrituragao comercial e fiscal e os comprovantes dos langamentos neles efetuados serdo conservados até que ocorra a prescrigéo dos créditos tributarios decorrentes das operagées a que se refiram (Lein’ 5.172,.de. 1966, art, 195. paragrafo Unico), Art. 22. Mediante intimagao escrita, sao obrigados a prestar 4 autoridade fiscal todas as informagées de que disponham com relagao aos bens, negécios ou atividades de terceiros (Lei n® 5.172, de 1966, art. 197, caput): | +08 tabelides, os escrivaes e demais serventuarios de offcio; Ilo bancos, as casas baneérias, as caixas econémicas e demais instituigdes financeiras; \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 61182 ei08i2021 Decreto n? 6759 lil -as empresas de administracao de bens; IV - 0s corretores, os leilosiros © os despachantes oficiais; V-08 inventariantes; VI-08 sindicos, os comissarios e os liquidatarios; Vil - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razdo de seu cargo, oficio, fungao, ministério, atividade ou profissao. Paragrafo Unico, A obrigagao prevista no caput nao abrange a prestacao de informagdes quanto a fatos sobre os {uais 0 informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razao de cargo, ofci, funcao, ministéro, alividade (0u profssao, nos termos da legislagao espectfica (Lein® 5.7/2. de 1966, at. 197, pardgrafo tinica Art. 23. A autoridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer procedimento fiscal lavrara os termos necessérios para que se documente o inicio do procedimento, na forma da legislagao aplicavel, que fixara prazo maximo para a sua conclusao (Lei n® § 12 Os termos a que se refere 0 caput serdo lavrados, sempre que possivel, em um dos livros fiscais exibidos pela pessoa sujeita a fiscalizagéo (Lein’ 5.172, de 1966, art. 196, parSgrafo tnico) § 22 Quando os termos forem lavrados em separado, deles se entregard, & pessoa sujelta a fiscalizacdo, copia ‘utenticada pela autoridade aduaneira (Lei n® 5,172, de 1966, art, 196, pardgrafo dnico) Art. 24, No exercicio de suas atribuigbes, a autoridade aduaneira terd livre acesso (Lei n® 8.630, de 25 de feversiro de 1993, art. 36, § 29) - a qualsquer dependéncias do porto e as embarcagées, atracadas ou nao; e Il - 20s locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. Parégrafo Unico. Para o desempenho das atribuigées referidas no caput, a autoridade aduaneira poderd requisitar Papéis, livros @ outros documentos, bem como 0 apoio de forca piblica federal, estadual ou municipal, quando julgar necessério (Le! n° 8.630, de 1993, art. 36, § 2" Art. 25. A estrutura, competéncia, denominagao, sede e jurisdi¢ao das unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil que desempenham as alividades aduaneiras serdo reguladas em ato do Ministro de Estado da Fazenda TITULO I DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEICULOS CAPITULO I DAS NORMAS GERAIS Segaol Das Disposiges Preliminares Art. 26. A entrada ou a salda de velculos procedentes do exterior ou a ele destinados s6 poder ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. § 12 O controle aduaneiro do verculo serd exercido desde o seu ingresso no terrtério aduaneiro até a sua efetiva saida, ¢ serd estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. § 22 0 titular da unidade aduaneira jurisdicionante podera autorizar a entrada ou a saida de veiculos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira nao alfandegado, em casos justficados, e sem prejuizo do disposto no § 12. Art. 27. E proibido ao condutor de veiculo procedente do exterior ou a ele destinado: | - estacionar ou efetuar operagdes de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo, fora de local habilitado; Il -trafegar no territério aduaneiro em situagao ilegal quanto &s normas reguladoras do transporte internacional correspondente a sua espécie; e Il - desvielo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justificado, [Att 28. & proibido 20 condutor do veiculo colocé-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedente do coxtorior ou a ele destinado, de modo a tomar possivel 0 transbordo de pessoa ou mercadoria, sem obsorvancia das normas de controle aduaneiro \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 71182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Pardgrafo Unico. Excetuam-se da proibigao prevista no caput, os velculos: | - de guerra, salvo se utllzados no transporte comercial; Il-das repartigoes piblicas, em servigo; lil - autorizados para utilzagdo em operagées portudrias ou aeroportuarias, inclusive de transporte de passageiros, e tripulantes; e IV- que estejam prestando ou recebendo socorro, Art. 29. O ingresso em veiculo procedente do oxterior ou a ele destinado sera permitido somente aos tripulantes Passageiros, as pessoas em servigo, devidamente identificadas, e 45 pessoas expressamente autorizadas pela autoridade aduaneira (Decreto-Lel n® 37, de 1966, art. 38), Art. 30. Quando conveniente aos interesses da Fazenda Nacional, podera ser determinado, pela autoridade aduaneira, 0 acompanhamento fiscal de veiculo pelo territério aduaneiro, Segao Il Da Prostagdo de Informagées pelo Transportador Art. 31. 0 transportador deve prestar a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma e no prazo por ela estabelecidos, as informagdes sobre as cargas transportadas, bem como sobre a chegada de veiculo procedente do exterior ou a ele destinado (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 37, caput, com a redacao dada pela Lei n° 10.833, de 2003, att. 77), § 12 Ao prestar as informagées, o transportador, se for 0 caso, comunicara a existéncia, no veiculo, de mercadorias ou de pequenos volumes de facil extravi. § 22 O agente de carga, assim considerada qualquer pessoa que, em nome do importadar ou do exportador, contrate 0 transporte de mercadoria, consolide ou desconsolde cargas e preste Servigos conexos, © 0 operador portuario também deve prestar as informacées sobre as operagbes que executem e as respectivas cargas (Decreto-Lel n® 37, de 1966, art. 37,.§ 1°, ‘com a redagao dada pela Lei n® 10.833, de 2003, art. 77) Art. 32. Apés a prestagio das informagées de que trata o art. 31, @ a efetiva chegada do veiculo ao Pais, serd emitido o respectivo termo de entrada, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil Pardgrafo dnico, As operagdes de carga, descarga ou transbordo em embarcagées procedentes do exterior somente poderdo ser executadas depois de prestadas as informagées referidas no art. 31 (Decreto-Lei n° 37, de 1966, atl, 37..§ 2%, com a redagao dada pola Lei n® 10.833, de 2003, art. 77). Ad, 38. As empresas de transporte intemacional que operem em linha regular, por via aérea ou maritima, deverdio prestar informages sobre tripulantes e passageiros, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lein® 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 28, capul). Pargrafo Gnico. O disposto no caput poder ser estendido a outras vias de transporte, na forma e no prazo ‘estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Incluido pelo Decrato n? 7.213, de 2010), Segao Il Da Busca em Velculos Art. 34. A autoridade aduaneira poderd proceder a buscas em qualquer veiculo para prevenir e reprimir a ‘ocorréncia de infragdo a legislagao aduaneira, inclusive em momento anterior & prestacdo das informagées referidas no art. 31 (Decreto-Lein® 37, de 1966, art. 37, § 4°, com a redagao dada pela Lei n® 10.833, de 2003, art. 77). § 12 A busca a que se refere o caput serd precedida de comunicacao, verbal ou por escrito, ao responsavel pelo vefculo, § 22 A Secretaria da Receita Federal do Brasil dispora sobre os casos excepcionais em que sera realizada a visita a embarcagées, prevista no art, 32 da Lei n® 5,025, de 10 de junho de 1966 (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 37, § 3°, ‘com a redagao dada pela Lein® 10.833, de 2003, art. 77), Art. 35. A autoridade aduaneira poderd determinar a colocago de lacres nos compartimentos que contenham os volumes ou as mercadorias a que se refere 0 § 12 do art, 31 @ na situagao de que trata o § 12 do art, 37, podendo adotar ‘outras medidas de controle fiscal. Art. 36. Havendo indicios de falsa declaracao de contetido, a autoridade aduaneira podera determinar a descarga de volume ou de unidade de carga, para a devida verificagdo, lavrando-se termo. \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 81182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Segao IV Do Controle dos Sobressalentes e das Provisdes de Bordo Art. 37, As mercadorias inclufdas em listas de sobressalentes e provisoes de bordo deverao corresponder, em quantidade e qualidade, as necessidades do servico de manutengao do veiculo e de uso ou consumo de sua tripulago @ dos passageiros, § 12 As mercadorias mencionadas no caput, que durante a permanéncia do vetculo na zona priméria nao forem necessérias aos fins indicados, serdo depositadas em compartimento fechado, o qual podera ser aberto somente na presenga da autoridade aduaneira ou aps a saida do veiculo do local. § 22 A critério da autoridade aduaneira, podera ser dispensada a cautela prevista no § 12, se a permanéncia do vefculo na zona primatia for de curta duragao. Art. 38. A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinara o funcionamento de lojas, bares e instalagdes semelhantes, em embarcagGes, aeronaves e outros veiculos empregados no transporte internacional, de modo a impedir a venda de produtos sem o atendimento ao disposto na legislagao aduaneira (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 40). SegdoV Das Unidades de Carga Art. 39, E livre, no Pais, a entrada © a salda de unidades de carga © seus acessérios © equipamentos, de ‘qualquer nacionalidade, bem como a sua utilizagao no transporte doméstico (Lei n° 9,611, de 19 de fevereiro de 1998, art 26) § 12. Aplica-se automaticamente 0 regime de admissao temporaria ou de exportagdo tempordria aos bens referidos no caput. § 22 Poderd ser exigida a prestagao de informagées para fins de controle aduaneiro sobre os bens referidos no ‘caput, nos termos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil § 32 Enlende-se por unidade de carga, para os efeitos deste artigo, qualquer equipamento adequado a unitizagao cde mercadorias a serem transportadas, sujeitas a movimentagéo de forma indivisivel (Lei n° 9.611, 1998, art 24, capul). Segao VI Da Identificagao de Volumes no Transporte de Passageiros Art. 40. O transportador de passageiros, no caso de vefculo em viagem internacional ou que transite por zona de vigilancia aduaneira, fica obrigado a identificar os volumes transportados como bagagem em compartimento isolado dos viajantes e seus respectivos proprietarios (Lei n° 10.833, de 2003, art. 74, caput) § 12 No caso de transporte terrestre de passageiros, a identificagao referida no caput também se aplica aos volumes portados pelos passageiros no interior do vefculo (Lei n® 10.833, de 2003, art. 74, § 1°) § 22 As mercadorias transportadas no compartimento comum de bagagens ou de carga do veiculo, que nao constituam bagagem identificada dos passageiros, devem estar acompanhadas do respeclivo conhecimento de transporte (Lei n° 10,833, de 2003. art. 74. § 2°), § 32 Presume-se de propriedade do transportador, para efeitos fiscais, a mercadoria transportada sem a identificagao do respectivo proprietario, nos termos deste artigo (ei n? 10,893, de 2003, art, 74. § 3°), § 42 Compete a Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar os procedimentos necessérios para fins de ‘cumprimento do disposto neste artigo (Lei n? 10.833, de 2003, art. 74, § 4°) CAPITULO II DO MANIFESTO DE CARGA. Art. 41, A mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via, serd registrada em manifesto de carga ou em outras declaragoes de efeito equivalente (Decreto-Lein® 37, de 1966, art, 39, caput), Art. 42. O responsavel pelo veiculo apresentara a autoridade aduaneira, na forma e no momento estabelecidos ‘em ato normative da Secretaria da Recelta Federal do Brasil, o manifesto de carga, com cépia dos conhecimentos correspondentes, e a lista de sobressalentes e provisées de bordo (Decroto-Lei n® 37, de 196% § 12 Se for 0 caso, o responsével pelo veiculo apresentard, em complemento aos documentos a que se refere o ‘caput, relagao das unidades de carga vazias existentes a bordo, declaragao de acréscimo de volume ou mercadoria em \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 9182 ei08i2021 Decreto n? 6759 relacao ao manifesto e outras deciaragées ou documentos de seu interesse. § 22 0 conhecimento de carga deverd identiicar a unidade de carga em que a mercadoria por ele amparada esteja contida, Art, 43. Para cada ponto de descarga no territério aduaneiro, o veiculo devera trazer tantos manifestos quantos, forem os locais, no exterior, em que tiver recebido carga, (0 equivalente, em relagdo a qualquer Pardgrafo nico, A no-apresentagao de manifesto ou declarago de ef ponto de escala no exterior, sera considerada declaragao negativa de carga, Art, 44, O manifesto de carga conteré: | a identficagao do veiculo e sua nacionalidade; Ilo local de embarque € 0 de destino das cargas; Ill-0 numero de cada conhecimento; IV -a quantidade, a espécie, as marcas, o niimero € o peso dos volumes; V-anatureza das mercadorias; VI--0 consignatario de cada pa a; VII - a data do seu encerramento; & Vill - o nome e a assinatura do responsével pelo velculo. Art. 45. A carga eventualmente embarcada apés 0 encerramento do manifesto sera incluida em manifesto ‘complementar, que deverd conter as mesmas informagdes previstas no art. 44, Art. 46, Para efeitos fiscais, qualquer correcao no conhecimento de carga deverd ser feita por carta de correcao dirigida pelo emitente do conhecimento a autoridade aduaneira do local de descarga, a qual, se acelta, implicara corrego do manifesto, § 12 A carta de corregdo deverd estar acompanhada do conhecimento objeto da corregao e ser apresentada antes do inicio do despacho aduaneiro. § 22 A carta de corregio apresentada apés o inicio do despacho aduaneiro, até o desembarago da mercadoria, poderd ainda ser apreciada, a crtério da autoridade aduaneira, e nao implica dentincia espontanea, § 32 O cumprimento do disposto nos §§ 12 e 22 ndo elide o exame de mérito do pleito, para fins de aceitagdio da carta de corregao pela autoridade aduaneira. § 4° Os procedimentos para corregéo do conhecimento de carga de que trata este artigo poderao, ainda, ser efetuados de forma eletrénica, na forma estabelecida pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia. _(Incluido pelo Decreto n° 10.550, de 2020) Art. 47. No caso de divergéncia entre o manifesto e 0 conhecimento, prevalecerd este, podendo a corrego daquele ser feita de ofcio. Art. 48. Se objeto de conhecimento regularmente emitido, a omisséio de volume em manifesto de carga poderd ser suprida mediante a apresentagao da mercadoria sob declaragao escrita do responsavel pelo veiculo, anteriormente ‘ao conhecimento da irregularidade pela autoridade aduaneira, Art. 49. Para efeitos fiscais, no sero consideradas, no manifesto, ressalvas que visem a excluir a responsabilidade do transportador por extravios ou acréscimos. Art. 50. E obrigatoria a assinatura do emitente nas averbagées, nas ressalvas, nas emendas ou nas entrelinhas langadas nos conhecimentos e manifestos. An. 51. A Secretaria da Receita Federal do Brasil podera estabelecer normas sobre a tradugao do manifesto de carga e de outras declaragées de efeito equivalente, escritos em idioma estrangeiro, Art. 52. A competéncia para autorizar descarga de mercadoria em local diverso do indicado no manifesto & da autoridade aduaneira do novo destino, que comunicaré 0 fato @ unidade com jurisdi¢ao sobre o local para onde a mercadoria estava manifestada. Art. 53, © manifesto serd submetido a conferéncia final para apuragdo da responsabilidade por eventuais diferengas quanto a extravio ou a acréscimo de mercadoria (Decreto-Lei n? 37, de 1966, art. 39, § 1°). \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 01182 ei08i2021 Decreto n? 6759 CAPITULO II DAS NORMAS ESPECIFICAS Segaol Dos Veiculos Maritimos Art, 54, Os transportadores, bem como os agentes autorizados de embarcacées procedentes do exterior, deverao informar autoridade aduaneira dos portos de atracagao, na forma e com a antecedéncia minima estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a hora estimada de sua chegada, a sua procedéncia, o seu destino @, se for 0 caso, a quantidade de passageiros. Art. 58. responsdvel pelo velculo deverd apresentar, além dos documentos exigidos no art. 42, as declaragées de bagagens dos viajantes, se exigidas pelas normas especificas, e a lista dos periences da tripulagao, como tais ‘entendidos os bens e objetos de uso pessoal componentes de sua bagagem, Pardgrafo tinico, Nos portos seguintes ao primeiro de entrada, sera ainda exigido o passe de saida do porto da escala anterior. Segao ll Art. 66. Os agentes ou os representantes de empresas de transporte aéreo deverdo informar 8 autoridade aduaneira dos aeroportos, com a antecedéncia minima estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, os horarios previstos para a chegada de aeronaves procedentes do exterior. ‘Att, 57, Os volumes transportados por via aérea serdo identificados por etiqueta propria, que conteré o nome da ‘empresa transportadora, o ndmero do conhecimento de carga aéreo, a quantidade e a numeragao dos volumes neste ‘compreenidos, os aeroportos de procedéncia e de destino eo nome do consignatario, Art. 58. As aeronaves procedentes do exterior que forem obrigadas a realizar pouso de emergéncia fora de aeroporto alfandegado ficardo sujeltas ao controle da autoridade aduaneira com jurisdigao sobre o local da aterrissagem, ‘a quem o responsavel pelo veiculo comunicard a acorréncia. Parégrafo Unico. A bagagem dos viajantes e a carga ficardo sob a responsabilidade da empresa transportadora ‘até que sejam satisfeitas as formalidades de desembarque e descarga ou tenha prosseguimento 0 véo. Art, 59, As aeronaves de aviagdo getal ou nao engajadas em servigo aéreo regular, quando procedentes do ‘exterior, ficam submetidas, no que couber, as normas desta Secao. Paragrafo Unico. Os responsaveis por aeroportos séo obrigados a comunicar a autoridade aduaneira jurisdicionante a chegada das aeronaves a que se refere o caput, imediatamente apés a sua alerrissagem. Segao Ill Dos Veiculos Terrestres Art. 60. Quando a mercadoria for destinada a local interior do territério aduaneiro e deva para la ser conduzida no mesmo veiculo procedente do exterior, a conferéncia aduaneira deverd, sempre que possivel, ser feita sem descarga Pardgrafo tinico, Aplica-se o disposto no caput & mercadoria destinada ao exterior por via terrestre. Art. 61. No caso de partida que constitua uma sé importagao e que no possa ser transportada num tnico veiculo, seré permitido o seu fracionamento em lotes, devendo cada veiculo apresentar seu proprio manifesto e 0 conhecimento de carga do total da partida, § 12 A entrada, no territério aduaneiro, dos lotes subsequentes ao primeiro deverd ocorrer dentro de trinta dias contados do inicio do despacho de importagao. § 22 A autoridade aduaneira local poderd, em casos justificados, estabelecer prazo superior ao previsto no § 12, § 32 Descumprido 0 prazo de que trata 0 § 12 ou o estabelecido com base no § 22, 0 célculo dos tributos correspondentes aos lotes subseqiientes serd refeito com base na legislagao vigente @ data da sua efetiva entrada. §42 O conhecimento de que trata o caput sera apresentado por cépia, a partir do segundo lote, uma para cada um dos veiculos, com averbagao da quantidade de volumes ou de mercadorias de cada um dos lates. \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 182 ei08i2021 Decreto n? 6759 § 52 Cada manifesto teré sua conferéncia realizada separadamente, sem prejuizo da apuragao final de eventuais ‘extravios ou acréscimos em relagao & quantidade submetida a despacho de importaco. Art, 62. A Secretaria da Receita Federal do Brasil podera estabelecer procedimentos de controle aduaneiro para o trafego de veiculos nas localidades fronteiricas do Brasil com outros paises. CAPITULO IV DA DESCARGA E DA CUSTODIA DA MERCADORIA Art. 63. A mercadoria descarregada de veiculo procedente do exterior sera registrada pelo transportador, ou seu representante, e pelo depositario, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Recelta Federal do Brasil, § 1% 0 volume que, ao ser descarregado, apresentar-se quebrado, com diferenca de peso, com indicios de violagao ou de qualquer modo avariado, devera ser objeto de conserto © pesagem, fazendo-se, ato continuo, a devida anotacao no registro de descarga, pelo depositario, ((ncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) § 2* A autordade aduaneira poderé determinar a aplicagao de cautelas fiscais e o isolamento dos volumes em local préprio do recinto alfandegado, inclusive nos casos de extravio ou avaria,(Incluido pelo Decreto n® 8.010, de 2013) CAPITULO V DAS DISPOSIGOES FINAIS Art, 64. © veiculo sera tomado como garantia dos débitos fiscais, inclusive os decorrentes de multas que sejam aplicadas ao transportador ou ao seu condutor (Decreto-Lei n® 37, de 1966. art 39, § 2°) § 12 Enquanto nao concluidos os procedimentos fiscais destinados a verficar a existéncia de eventuais débitos para ‘com a Fazenda Nacional, a auloridade aduaneira poderd permitir a saida do veiculo, mediante termo de responsabilidade firmado pelo representante do transportador, no Pais (Decreto-Lei n* 37, de 1966, art. 39, § 3°, com a redagao dada pelo Decreto-Lein® 2.472, de 1988, art. 12) § 22 A exigéncia do crédito tributario constituido em termo de responsabilidade, na forma do § 12, sera feita de acordo com o disposto nos arts. 761 a 766, Art. 65. A autoridade aduaneira poderd impedir a saida, da zona priméria, de qualquer veiculo que nao haja satisfeito 4s oxigéncias legais ou regulamentares (Decroto-L oi n° 37, de 1966, ari. 42). Pardgrafo dnico. Poderd ser vedado o acesso, a locais ou recintos alfandegados, de veiculos cuja permanéncia Possa ser considerada inconveniente aos interesses da Fazenda Nacional, Art. 68, O responsavel por embarcagao de recreio, aeronave particular ou veiculo de competigao que entrar no Pais por seus proprios meios devera apresentar-se 4 unidade aduaneira do local habilitado de entrada, no prazo de vinte © quatro horas, para a adogo dos procedimentos aduaneiros pertinentes. Art. 67. O disposto neste Titulo aplica-se também aos veiculos militares, quando utllizados no transporte de mercadoria (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 43), Art. 68. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderd, no Ambito de sua competéncia, editar atos normativos para a implementacao do disposto neste Titulo. LIVRO I DOS IMPOSTOS DE IMPORTACAO E DE EXPORTAGAO TITULO| DO IMPOSTO DE IMPORTAGAO capiTuLo| DA INCIDENCIA Art. 69. O imposto de importagao incide sobre mercadoria estrangeira (Decreto-Lei n° 37, de 196 ‘com a redagao dada pelo Decroto-Lei n® 2.472, de 1988, art. *°). Pardgrafo nico. O imposto de importagao incide, inclusive, sobre bagagem de viajante ¢ sobre bens enviados ‘como presente ou amostra, ou a titulo gratuito (Decreto n® 1.789, de 12 de janeiro de 1996, art. 62). Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidéncia do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada ‘exportada, que retome ao Pais, salvo se (Decreto-Lei n® 37. de 1966, arl, 1° § 1°, com a redagao dada pelo DecretoLei \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 121182 ei08i2021 Decreto n? 6759 ne 2.472, de 1988, art. 1°) | - enviada em consignagao e nao vendida no prazo autorizado; Il -devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituigao; IIl-por motivo de modificagées na sistemdtica de importagao por parte do pais importador; IV - por motivo de guerra ou de calamidade publica; ou \V - por outros fatores alheios & vontade do exportador. Pargrafo Unico. Serdo ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no caput, os equipamentos, as maquinas, os vefculos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as pegas, 0s acessérios © os components, de fabricagao nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia, e exportados para a ‘execugéo de obras contratadas no exterior, na hipétese de retornarem ao Pals (Decreto-Lein® 1.418, de 3 de setembro de 1975, art. 2%, caput e § 2°) Art. 71. 0 imposto néo incide sobre: | - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao Pals por erro inequivoco ou comprovado de expedigao, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; Il - mercadoria estrangeira idéntica, em igual quantidade © valor, e que se destine a reposi¢éo de outra anteriormente importada que se tenha revelado, apés o desembarago aduaneiro, defeituosa ou imprestavel para 0 fim a ‘que se destinava, desde que observada a regulamentagdo editada pelo Ministério da Fazenda; IIL mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipétese em que nao seja localizada, tenha sido consumida ou revendida (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 1°, § 4°, inciso |||, com a redagao dada pela Lei n2 10.833, de 2003, art. 77); IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaragao de importagao, observada a regulamentagdo editada pelo Ministério da Fazenda; V - embarcagées construidas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegagao para subsididria integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem (Lein® 9.432. de 8 de janeiro de 1997. art. 11. § 10); Vi = mercadoria estrangeira destrulda, sob controle aduaneiro, sem énus para a Fazenda Nacional, antes de desembaragada (Decreto-Loi n® 37, de 1966, art, 1%, § 4°, inciso |, com a redacao dada pela Lei n® 12,350, de 2010, art. 40}; (Redagdo dada pelo Decreto n 8.010, de 2013) VII - mercadoria estrangeira em transito aduaneiro de passage. acidentalmente destruida (Qecrelo-Lei n° 37._de 1966, art, 1°, §.4°, nciso Il, com a redago dada pela Lei n° 10.833, de 2003, art. 77). § 12 Na hipétese do inciso | do caput: | - sera dispensada a verificagao da correta descrig4o, quando se tratar de remessa postal internacional destinada indevidamente por erro do correio de procedéncia; e Il « considera-se erro inequivoco de expedigao, aquele que, por sua evidéncia, demonstre destinagao incorreta da mercadoria, § 22 A mercadoria a que se refere o inciso I do caput poderd ser redestinada ou devolvida ao exterior, inclusive apés o respective desembarago aduanciro, observada a regulamentagao editada pelo Ministerio da Fazenda, §2°-A. A autoridade aduaneira poderd indeferir a solicitagdio da destruig&o a que se refere o inciso VI do caput, ‘com base em legislacao especifica, (Incluido pelo Decreto n® 8,010, de 2013) § 32 Seré cancelado o eventual langamento de crédito tributario relativo a remessa postal internacional | - destrulda por deciséo da autoridade aduaneira; Il -liberada para devolugo ao correio de procedéncia; ou Ill lberada para redestinagdo para o exterior. \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 131182 ei08i2021 Decreto n? 6759 CAPITULO I DO FATO GERADOR Art. 72. fato gerador do imposto de importagao 6 a entrada de mercadoria estrangeira no territério aduaneiro (Decreto-Lei i? 37, de 1966, art. 12, caput, com a redacao dada pelo Decreto-Lei n° 2.472, de 1988, art. 1°) § 18 Para efeito de ocorréncia do fato gerador, considera-se entrada no territorio aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 4°, §.2° com a tedagao dada pelo DecretoLei n° 2.472, de 1988, art. 1°) (Redacao dada pelo Decreto n? 5.010, de 2013) § 22 O disposto no § 12 ndo se aplica as malas e 8s remessas postais internacionais, § 3° As diferengas percentuais de mercadoria a granel, apuradas na verificagdo da mercadoria, no curso do despacho aduaneiro, nao serao consideradas para efeitos de exigéncia do imposto, até o limite de um por cento (Lei n? 10.833, de 2003, art. 66). $42 Ne hip i * iperior --seré-exigide--imp teen i queexcecer um portento- § 42 0 disposto no § 3# ndo se aplica a hipétese de diferenca percentual superior a um por cento. (Redagao dada pelo Decreto n° 8.010, de 2013) ; Pr ric s ‘23capute paréorafersnico} Atl. 73. Para efeito de célculo do imposto, considera-se ocorrido 0 fato gerador (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 23, caput e pardgrafo Unico, este com a redacio dada pela Lei n? 12.350, de 2010, art. 40}; (Redacdo dada pelo Decreto n* 8,010, de 2013) |-na data do registro da declaragao de importagéo de mercadoria submetida a despacho para consumo, II no dia do langamento do correspondente crédito tributario, quando se tratar de: a) bens contidos em remessa postal internacional ndo sujeltos ao regime de importagao comum; ») bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; a s i tenherside-apurade pela autoridade advaneiraou ¢) mercadoria constante de manifesto ou de outras deciaragées de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido vorificado pela autoridade aduaneira; ou (Redagao dada palo Decrota n’ 8,010, do 2013) constimidercerrevendide,-otrnée-sejetocalizade:out d) mercadoria estrangeira que nao haja sido objeto de declaragao de importacao, na hipétese em que tenha sido ‘consumida ou revendida, ou nao seja localizada; Ill = na data do vencimento do prazo de permanéncia da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipétese a que se refere 0 779, de 19 de \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 14182 ei08i2021 Decreto n? 6759 IV -na data do registro da declaragao de admissao temporéria para utlizagao econémica (Lein®.9.430, de 1996, att. 79, caput) (Incluido pelo Decreto n° 7.213, de 2010), Paragrafo unico. © disposto no inciso | aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributaglio, ¢ de mercadoria contida ‘em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de importagao comum. Art. 74. Nao constitu’ fato gerador do imposto a entrada no territério aduaneiro: | - do pescado capturado fora das aguas terrtoriais do Pais, por empresa localizada no seu territério, desde que salisfeitas as exigéncias que regulam a atividade pesqueira; e Il - de mercadoria a qual tenha sido aplicado o regime de exportagao temporaria, ainda que descumprido o regime (Decreto-Lein’ 37, de 1966, art. 92, § 4°, com a redagio dada pelo Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, ar.1°) Pardgrafo Unico. Na hipétese de descumprimento de que trata o inciso II, aplica-se a mulla referida no art. 724, CAPITULO II DA BASE DE CALCULO. Segaol Das Disposigées Preliminares Art. 75, A base de célculo do imposto 6 (Dacroto-Lei n® 37, de 1968. art, 2°, com a redagao dada pelo Decreto-Lei ne 2.472, de 1988, art. 1°, © Acordo sobre a Implementagao do Artigo Vil do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994 - Acordo de Valoracao Aduaneira, Artigo 1, aprovado pelo Decreto Legislative n® 30, de 1 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto n® 1.355, de 30 de dezembro de 1994); | = quando a aliquota for ad valorem, valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Comércio - GATT 1994; I= quando a aliquota for especifica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida. Segao ll Do Valor Aduaneiro Art. 76. Toda mercadoria submetida a despacho de importagao esta sujeita ao controle do correspondent valor aduaneiro, Pardgrafo ‘nico, O controle a que se refere o caput consiste na verificagao da conformidade do valor aduaneiro declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valoracao Aduaneira. S seg dep Adtrarwiter Artige B-paragr eprovade-pel gi 238-ce +804 promalgade pelo Secrets 426Grde $004} Ai. 77. Inlegram 0 valor aduaneiro, independentemente do método de valoracao utilizado (Acordo de Valoragdo Aduaneira, Artigo 8, paragrafos 1 € 2, aprovado pelo Decreto Legislativo n2&30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n& 1.355..de 1994; e Norma de Aplicagéo sobre a Valoragao Aduaneira de Mercadorias, Artigo 72, aprovado pela Deciséo CMC n® 13, de 2007, internalizada pelo Decreto n® 6.870, de 4 de junho de 2009) (Redacdo dada pelo Decrato n® 7.213. de 2010) | +0 custo de transporte da mercadoria importada alé o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou 0 ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no territério aduaneiro; Il - 08 gastos relativos a carga, a descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso |; € IIL-0 custo do seguro da mercadoria durante as operacdes referidas nos incisos | e Il Art. 78, Quando a declaragao de importagdo se referir a mercadorias classificadas em mais de um cédigo da Nomenclatura Comum do Mercosut | - 0 custo do transporte de cada mercadoria sera oblido mediante a divisdo do valor total do transporte proporcionalmente aos pesos Iiquidos das mercadorias; € Il = © custo do seguro de cada mercadoria seré obtido mediante a divisfo do valor total do seguro proporcionalmente aos valores das mercadorias, carregadas, no local de embarque, \ww.planato.govbricoil_09/_ato2007-2010/2009/¢ecretold6758.ntm 151182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Art. 79. Nao integram 0 valor aduaneiro, segundo o método do valor de transacdo, desde que estejam destacados do prego efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentag&o comprobatéria (Acordo de Valoragdo Aduaneira, Artigo 8, pardgrafo 2, aprovado pelo Decreto Legislative n2 30, de 1994, © promulgado polo Decreto n° 1.355,.de 1994): I~ 08 encargos relativos a construgao, a instalagao, a montage, @ manutengao ou a assisténcia técnica, relacionados com a mercadoria importada, executados apés a importacao; Il - 08 custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorridos no territério aduaneiro, a partir dos locais referidos no inciso | do art. 77. Art. 80. Os juros devidos em razéo de contrato de financiamento firmado pelo importador e relatives & compra de mercadorias importadas nao seréo considerados como parte do valor aduaneiro, desde que (Acordo de Valoragao Aduaneira, Artigo 18, paragrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislative n2 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n® 1.355, de 1994; e Decisao 3.1 do Comité de Valoragaio Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995): | - sejam destacados do prego efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias; Ilo contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; e IL-0 importador possa comprovar que: a) as mercadorias sejam vendidas ao preco dectarado como o efetivamente pago ou por pagar: € ) a taxa de juros negociada nao exceda o nivel usualmente praticado nesse tipo de transagao no momento @ no pafs em que tenha sido concedide o financiamento. Pardgrafo Unico. O disposto no caput aplica-se: | - independentemente de o financiamento ter sido concedido pelo vendedor, por uma instituigéo bancaria ou por ‘outra pessoa fisica ou juridica; e ll-ainda que a mercadorla seja valorada segundo um método diverso daquele baseado no valor de transagao, Art. 81. © valor aduaneiro de suporte fisico que contenha dados ou instrugdes para equipamento de processamento de dados sera determinado considerando unicamente o custo ou valor do suporte propriamente dito (Acordo de Valoragao Aduaneira, Ariigo 18, paragrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n® 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n° 1.355, de 1994; ¢ Decisdo 4.1 do Comité de Valorago Aduaneira, aprovada em 12 de malo de 1995). § 12 Para efeitos do disposto no caput, 0 custo ou valor do suporte fisico sera obrigatoriamente destacado, no documento de sua aquisi¢ao, do custo ou valor dos dados ou instrugées nele contidos. § 22 suport fisico referido no caput no compreende circuitos integrados, semicondutores e dispositivos similares, ou bens que contenham esses circuitos ou dispositivos. § 32 Os dados ou instrugées referidos no caput ndo compreendem as gravagées de som, de cinema ou de video Art. 82. A autoridade aduaneira podera decidir, com base em parecer fundamentado, pela impossibilidade da aplicagio do matodo do valor de transago quando (Acordo de Valoragiio Aduaneira, Artigo 17, aprovado pelo Decreto Legislative n? 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n® 1,355, de 1994): | + houver motives para duvidar da veracidade ou exatidao dos dados ou documentos apresentados como prova de uma declaracao de valor; e Il - as explicages, documentos ou provas complementares apresentados pelo importador, para justificar 0 valor declarado, ndo forem suficientes para esclarecer a divida existente. Paragrafo Unico. Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poderd solicitar informagoes & administracao aduaneira do pais exportador, inclusive 0 fornecimento do valor declarado na exportagao da mercadoria, Art. 83. Na apuragao do valor aduaneiro, serdo observadas as sequintes reservas, feitas aos pardgrafos 4 © § do Protocolo Adicional ao Acordo sobre a Implementagao do Artigo Vil do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneras & Comércio, de 12 de abril de 1979 (Acordo sobre a Implementago do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas ‘Aduaneiras e Comércio, aprovado pelo Decreto Legislative n2 9, de 8 de maio de 1981, e promulgado pelo Decreto n? £92,930, de 16 de julho de 1986): | -a inverséo da ordem de aplicagao dos métodos previstos nos Artigos 5 e 6 do Acordo de Valoragao Aduaneira somente sera aplicada com a aquiescéncia da autoridade aduaneira; & Il - as disposig6es do Artigo 5, parégrafo 2, do Acordo de Valorago Aduaneira, serdo aplicadas de conformidade ‘com a respectiva nota interpretativa, independentemente de solicitagao do importador, \wwu.planalto.govbricehil_03/_st02007-20 10/2009/eecretol46758.ntm 161182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Segao Ill Das Disposigdes Finais Art. 84, © valor aduaneiro ser apurado com base em método substitutivo ao valor de transago, no caso de descumprimento de obrigagao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentos comprobatérios da relacao comercial ou aos respectivos registros contabeis, quando houver divida sobre o valor aduaneiro declarado (Lei_n’ 10,833, de 2003, art, 70, inciso |, alinea "a", Art. 85. Na apuragao do valor aduaneiro, presume-se a vinculagao entre as partes na transagao comercial quando, ém razao de legislagdo do pals do vendedor ou da pratica de arificlo tendente a ocultar informagoes, nao for possivel (Madida Proviséria n° 2,158-35, de 2001, art, 87): | - conhecer ou confirmar a composicao socieldria do vendedar, de seus responsaveis ou dirigentes; ou Il-verificar a existéncia, de fato, do vendedor. Art. 88. A base de calculo dos tributos demais direitos incidentes sera determinada mediante arbitramento do prego da mercadoria nas seguintes hipéteses: | fraude, sonegago ou conluio, quando nao for possivel @ apuragéio do prego efetivamente praticado na importagao (Medida Proviséria n° 2,158-35,.de 2001, art, 88. caput); @ Il - descumprimento de obrigacao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentos obrigatérios de Instrugdo das declaragdes aduaneiras, quando existir divida sobre 0 preco efetivamente praticado (Lei n? 10.833, de 2003, art, 70, inciso I, alinea “a"), Pardgrafo Unico. © arbitramento de que trata o caput sera realizado com base em um dos seguintes critérios, observada a ordem seqiencial (Medida Proviséria n® 2,158-35, de 2001, art, 88. caput; © Lei n® 10,833. de 2003. art, 70, inciso Il, linea “a’) | - prego de exportacdo para o Pais, de mercadoria idéntica ou similar; ou II- prego no mercado internacional, apurado: a) em cotagdo de bolsa de mercadoria ou em publicagao especializada; b) mediante método subst ivo ao do valor de transagao, observado ainda o principio da razoabilidade; ou ) mediante laudo expedido por entidade ou técnico especializado, {Norma-de-Aplicagie-retativa-ac-Regime-de-Bagagemne-Mercosa\Artigo-4- item 2-aprovade pela Becied de Art. 87, Para fins de determinagao do valor dos bens que integram a bagagem, sera considerado o valor de sua aquisigao, a vista da fatura ou documento de efeito equivalente (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 42 inciso 1, aprovado pela Deciséo CMC n® 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n° 6.870, de 2009), (Redagéo dada pela Decrato n? 7.213. da 2010), Pardgrafo tinico, Na falta do valor mencionado no caput, por inexisténcia ou por inexatido da fatura ou documento de efeito equivalente, sera considerado o valor que, em carater geral, estabelecer a autoridade aduaneira (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 4°, inciso 2, aprovado pela Deciséo CMC n® 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n® 6.870, de 2009). (Redagdo dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010) ‘Art. 88. Na apuragdo do valor tributavel da mercadoria importada por tréfego postal, sera também considerado, ‘como subsidio, 0 valor indicado pelo remetente na deciaracao prevista na legisla¢o postal, para entrega a unidade aduaneira, Art. 89. No caso de avaria, o valor aduaneiro da mercadoria serd reduzido proporcionalmente ao prejuizo, para efeito de calculo do imposto, a pedido do interessado (Decreio-Lei n° 37. de 1966, ari, 25. caput, com a redagao dada \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 782 ei08i2021 Decreto n? 6759 pela Lei n® 12,360, de 2010, art. 40). (Redacdo dada pelo Decreto n° 8,010, de 2013) CAPITULO IV DO CALCULO, Segdo | Da Aliquota do Imposto ‘Art, 90. © imposto seré calculado pela aplicagao das aliquotas fixadas na Tarifa Externa Comum sobre a base de calculo de que trata o Capitulo Ill deste Titulo (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 22), Pardgrafo tnico, O disposto no caput nao se aplica (Redacao dada pelo Decreto n® 8,010. de 2013) trbutagde-especiatde-que-tratero-ar Il - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributagao especial de que tratam os arts. 101 e 102 (Decroto-Lel n® 2.120, de 14 de maio de 1984, art. 2°); e (Redagso dada pelo Decreto n° 8.010, de 2013} Ill - 8s mercadorias procedentes da Repiiblica do Paragual, importadas por via terrestre, quando aplicado o regime 8.010, de 2013) Art, 91. © imposto poderd ser calculado pela aplicagao de aliquota especifica, ou pela conjugagdo desta com a aliquota ad valorem, conforme estabelecido em legislagao prépria (Lei? 3.244, de 14 de agosto de de 1957, art. 2°, ‘caput, com a redacao dada pelo Decreto-Lei n°.2.434, de 19 de maio de 1988, art. 92). Pardgrafo tinico, A aliquota especifica poderd ser determinada em moeda nacional ou estrangeira (Lei n® 3,244, de 1957, art. 2°, paragrafo tinico, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n° 2.434, de 1988, art. 9°). Art, 92. Compete a Camara de Comércio Exterior alterar as aliquotas do imposto de importagao, observadas as paragrafo Unico, ‘este com a redagao dada pela Media Provisria n° 2,158-35, de 2001, art. 62). Art. 93, Os bens importados, inclusive com aliquota zero por cento do imposto de importagao, estao sujeltos aos tributos internos, nos termos das respectivas legislagoes (Lei n® 8,032, de 12 de abril de 1990. art, 7%), Art. 94, A aliquota aplicével para 0 calculo do imposto a correspondente ao posicionamento da mercadoria na Tarifa Externa Comum, na data da ocorréncia do fato gerador, uma vez identificada sua classificacao fiscal segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul, Paragrafo Unico. Para fins de classificago das mercadorias, a interpretagéo do contetido das posigé desdobramentos da Nomenclatura Comum do Mercosul sera feita com observancia das Regras Gerais para Interpretagao, das Regras Gerais Complementares e das Notas Complementares e, subsidiariamente, das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designacao © de Codificagao de Mercadorias, da Organizacao Mundial das Art. 95. Quando se tratar de mercadoria importada ao amparo de acordo intemacional firmado pelo Brasil, prevalecerd o tratamento nele previsto, salvo se da aplicagao das normas gerais resultar tributagao mais favoravel. Art. 96, As alquotas negociadas no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio sao extensivas as importagoes de mercadorias origindrias de paises da Associacao Latino-Americana de Integracao, a menos que nesta tenham sido negociadas em nivel mais favoravel, Segao Il Da Taxa de Caml Art. 97. Para efeito de cAlculo do imposto, os valores expressos em moeda estrangeira deverao ser convertides ‘em moeda nacional a taxa de cAmbio vigente na data em que se considerar acorrido o fato gerador (Dai 8 37, de 1966, art. 24, caput), \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 181182 ei08i2021 Decreto n? 6759 Pardgrafo tinico, Compete ao Ministro de Estado da Fazenda alterar a forma de fixagdo da taxa de cémbio a que se refere o caput (Lel n® 8,981, de 20 de janeiro de 1995, art. 106). Segao Ill Da Tributagao das Mercadorias nao Identificadas Art. 98. Na impossibilidade de identificagéo da mercadoria importada, em razao de seu extravio ou consumo, e de descrigéo genérica nos documentos comerciais e de transporte disponiveis, sero aplicadas, para fins de determinagao dos impostos e dos direitos incidentes, as aliquotas de cingiienta por cento para o célculo do imposto de importagao e de § 12 Na hipétese de que trata 0 caput, a base de calculo do imposto de importagao sera arbitrada em valor ‘equivalente a média dos valores por quilograma de todas as mercadorias importadas a titulo definitivo, pela mesma via de transporte intemacional, constantes de declaragées registradas no semestre anterior, incluidas os custos do transporte © do seguro internacionais, acrescida de duas vezes 0 correspondente desvio padrao estatistico (Lei n® 10,833, de 2003, art. 67,.§ 1°). § 22 Na falta de informagao sobre o peso da mercadoria, deve ser adotado 0 peso liquido admitido na unidade de carga utlizada no seu transporte (Le! n° 10.833, de 2003, art. 67. § 2°) Segdo IV Do Regime de Tributacao Simplificada Art, 99, O regime de tributagao simpificada € 0 que permite a classificagdo genérica, para fins de despacho de importaco, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicagao de aliquoias diferenciadas do imposto de importagao, e isengao do imposto sobre produtos industrializados, da contribuigéo para 0 PIS/PASEP-Importagao e da COFINS-Importagao (Decreio-Lein® 1,804, de 1980, ar. 1°, capute § 2"; e Lei n® 10,865, de 30 de abril de 2004, art. 9°, inciso I, alinea "c" Pardgrafo Unico. Compete ao Ministério da Fazenda: | - estabelecer os requisitos e as condigées a serem observados na aplicacdo do regime de tributagdo simplificada (DecrotorL ein? 1.804, de 1980, art. 1°, §.4°); @ Il definir a classificago genérica dos bens e as aliquotas correspondentes (Docroto-L oi n® 1.804, de 1980, art. 18, 82 Art. 100. O disposto nesta Segao podera ser estendido as encomendas aéreas internacionais transportadas ao amparo de conhecimento de carga, observada a regulamentagéo editada pelo Ministério da Fazenda (Decreto-Lei n° 1,804, de 1980, art, 2°, pardgrafo Unico; e Lein® 10,865, de 2004, art, 9° inciso | alinea “c’) Pardgrafo unico. Na hipétese de encomendas aéreas intemacionais destinadas a pessoa fisica, haverd isengao da contribuigdo para 0 PISIPASEP-Importagao e da COFINS-Importagao (Lei n® 10,865, de 2004, ar, 9°, inciso | alinea is SegioV Do Regime de Tributacao Especial doen aie-per te fade pole aphoagio de afi Art. 101. 0 regime de tributagdo especial é 0 que permite o despacho de bens inlegrantes de bagagem mediante ‘a exigéncia tao somente do imposto de importagao, calculado pela aplicagao da aliquota de cinquenta por cento sobre 0 valor do bem, apurado em conformidade com o disposto no art, 87 (Decreto-Lei n® 2,120, de 1984, art, 2° caput; Lei n® 10.865, de 2004, art. 92, inciso I alinea “c"; ¢ Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigos 12, inciso 1, @ 13, ‘aprovado pela Decisdo CMC n2 53, de 2008, interalizada pelo Decrato n® 6,870, de 2009) dada pelo Decreto n®7,213,.de 2010), Art. 102. Aplica-se o regime de tributagao especial aos bens: i rade Aptiencd egime-de-Bagagt teres tig provede-pele \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 191182 ‘ei06r2021 Decreton* 6759 | - compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global a que se refere 0 inciso Ill do art. 157 (Decrelo-Lei n®.2.120, de 1984, art 2°, caput; e Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 13, aprovado pela Dec'séo CMC n® 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n? 6.870, de 2009); ¢ (Reda: Decreto n?7.213..de 2010), rme-de-Apleagie telative-ae-Regime-de-Bageg Mercostt-Artige-+3- item 2 aprovade peta Be ME n2-48-de-41004--e-intemaliende-pele-Bectele-nit-765—de A806} Il - adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de iseng&o a que se refere o art 169 (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 14, aprovado pela Decistio CMC n2 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n® 6,870,.de 2009). (Redacdo dada nelo Decreto n* 7,213,de 2010), ‘Seco VA Do Regime de Tributagao Unificada (Incluido pelo Decreto n® 7.213, de 2010), An. 102-A. © regime de tributagdo unificada € 0 que permite a importagao, por via terrestre, de mercadorias, procedentes do Paraguai, mediante 0 pagamento unificado do imposto de importagéo, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuicao para o PIS/PASEP-Importagao e da COFINS-Importagao, observado o limite maximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo especifico (Lein® 11.898, de 8 de janeiro de 2009, arts. 1 Bea) (Incluido pelo Decreto n? 7.213, de 2010) § 12 Poderdo ser importadas ao amparo do regime de que trata o caput somente as mercadorias relacionadas ‘em ato normativo especifico (Lei n® 11.89% {Incluido pelo Decreto n° 7,213, de 2010), § 22 E vedada a inclusdo no regime de que trata o caput de quaisquer mercadorias que nao sejam destinadas 20 consumidor final, bem como de armas e munigées, fogos de artificios, explosivos, bebidas, inclusive alcodlicas, cigarros, veiculos automotores em geral e embarcagées de todo tipo, inclusive suas partes e pecas, medicamentos, pneus, bens usados ¢ bens com importagéo suspensa ou proibida no Brasil (Lei_n® 11.898, de 2009, art. 3°, paragrafo tunica). {Incluido pelo Decreto n° 7,213..d¢ 2010), § 32 O habiltado no fara jus a qualquer beneficio fiscal de isengao ou de redugéo dos impostos @ contribuigdes Teferidos no caput, bem como de redugéo de aliquotas ou bases de calculo (Lei n® 11,898, de 2009, art_9%_§ 2) {Incluido pelo Decreto n® 7.213, de 2010) Segao VI Das Disposig6es Finais Art. 103. No caso dos bens a que se refere o paragrafo tinico do art. 70, 0 imposto sera apurado com base no valor residual, calculado em conformidade com a escala de depreciagao aplicada ao valor constante do registro de ‘exportagaio ou de documento de efeito equivalente (Decreto-Lein® 1.418, de 1975, art. 2°, § 1°, alinea "c’, e § 2°) Paragrafo Unico. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda fixar os prazos ¢ os percentuals da escala de depreciagao, bem como estabelecer as normas para aplicagao do disposto no caput (Decreto-Lel n* 1,418, de 1975. art, BSD. CAPITULO V DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSAVEIS Art. 104. E contribuinte do imposto (Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, art. 1°) art. 31, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n? de 196 |= © importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no territério aduaneiro; Il -0 destinatario de remessa postal internacional indicado pelo respective remetente; € Ill -0 adquirente de mercadoria entrepostada. Art. 105. E responsavel pelo imposto: | -0 transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 32, caput, inciso |, com a redac&o dada pelo Decreto-Lei n° 2.472, de 1988, art. 1°); \wwu.planalto.govbricehil_0/_ste2007-20 10/2009/decretol46758.htm 201182

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