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Vinícius Cardoso

Advogado
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca da
Capital/RJ.

ADRIANA GONÇALVES DOS SANTOS MENDES, brasileira, solteira, arquiteta,


portadora da carteira de identidade n. 11856963-1, expedida pelo IFP/RJ, inscrita no CPF/MF sob
o n. 081.288.487-63, residente e domiciliada à Estrada Intendente Magalhães, 391 casa, Vila
Valqueire, Rio de Janeiro, RJ. Cep: 21.341-300, por intermédio de seu bastante procurador ao
final assinado, constituído por meio do Instrumento Procuratório em anexo, desde já requerendo
que toda e qualquer publicação seja endereçada única e exclusivamente à pessoa do Dr. Vinícius
Cardoso Macedo, OAB/RJ 135.103, com escritório à Estrada de Jacarepaguá, 7.655, sala 227,
Freguesia, Rio de Janeiro, RJ., Cep.: 22.753-074, vem à presença de Vossa Excelência, propor:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de UNIBANCO – UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS, pessoa jurídica de direito privado


estabelecida nesta cidade, com endereço para citação e/ou intimação situado na Avenida Rio
Branco, n. 123, 3º andar, Centro, RJ, CEP: 20040-005, (conforme Aviso CGJ 275/2009, de 24 de
junho de 2009), pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:

PRELIMINARMENTE
Estrada de Jacarepaguá, 7655, sala 227, Freguesia, Rio de Janeiro, RJ.
Telefones: (21) 3899-7893, (21) 9170-1812
E-mail: vincardoso@yahoo.com.br
Vinícius Cardoso
Advogado

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Em face de ser um dos direitos básicos do consumidor, aliado à


verossimilhança das alegações consubstanciadas nas robustas provas documentais acostadas e
considerando ainda a condição de hipossuficiente da Autora, requer, nos termos do art. 6º, Inciso
VIII do Código de Defesa do Consumidor, a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA A SEU FAVOR.

DOS FATOS

A Autora, até 16 de julho de 2007, foi usuária dos serviços fornecidos pelo
Réu, uma vez que foi titular da conta corrente n.106381-6, da agência n. 7356, mantida pelo
mesmo.

Em 12 de abril de 2007, a Autora emitiu três cheques, no valor de R$ 890,00


(oitocentos e noventa reais) cada um, em favor de Valério e Costa Comércio e Serviço de
Aparelhos Auditivos LTDA (Centro Auditivo Telex), em virtude da aquisição de um aparelho
auditivo.

Decerto, o primeiro cheque, de n. 300006, possuía como data para


desconto, o dia 12/04/2007. O segundo, de n. 300007, possuía como data para desconto, o dia
12/05/2007 e, o terceiro, de n. 300008, data para desconto, o dia 12/06/2007.

Ocorre que, ao verificar seus extratos bancários no dia 12/06/2007, a Autora


percebeu que havia algo de errado no débito dos cheques, especialmente os dois últimos, de
números 300007 e 300008, com data para desconto em 12/05/2007 e 12/06/2007,
respectivamente. Ambos, com o mesmo valor, de R$ 890,00 (oitocentos e noventa reais).

Neste ínterim, o cheque de n. 300007, com data para desconto em


15/05/2007, foi debitado na conta da Autora, com o valor de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) e
o cheque de n. 300008, com data para desconto em 15/06/2007, foi debitado na conta da Autora,
com o valor de R$ 1.334,00 (mil trezentos e trinta e quatro reais). Ou seja, valores bem acima do
que foram passados.

Assim, a Autora entrou em contato com o serviço de atendimento ao cliente


mantido pelo Réu e ao indagar o motivo dos valores compensados equivocadamente em sua
conta, foi orientada pela preposta Silvia Lima a abrir um processo de averiguação de problema,
cujo número de protocolo era 2155990, tendo como prazo de resposta até o dia 20/06/2007.

Ainda no mesmo dia, a Autora entrou em contato com o SAC mantido pelo
Réu a fim de solicitar a microfilmagem dos cheques com envio para seu email, no valor de
R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) por cada ato. Foi atendida pelo preposto Fábio, que lhe
informou que o prazo para envio era até o dia 21/06/2007. Este atendimento teve o número de
protocolo 2197220.

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Além destes cuidados, a Autora também se dirigiu até o beneficiário dos
cheques, no caso, o Centro Auditivo Telex, e lá foi informada, que eles negociam os cheques pré-
datados com o próprio Réu, através de uma linha de crédito.

No dia 16/06/2007, a Autora decidiu entrar em contato uma vez mais com o
SAC mantido pelo Réu, no intuito de indagar sobre o envio da microfilmagem dos cheques.
Embora o Réu ainda estivesse no prazo, a Autora foi informada pelo preposto Rodrigo Patroni,
que a microfilmagem dos cheques já havia sido enviada no dia anterior.

Contrariada, a Autora informou que não recebeu nenhum email do Réu com
os arquivos solicitados, embora tenha informado dois endereços eletrônicos de email. Desta
forma, a única solução oferecida à Autora pelo referido preposto, era requerer, novamente, o
envio do arquivo eletrônico contendo a microfilmagem dos cheques. No entanto, o prazo seria
dilatado para o dia 26/06/2007, tendo este pedido o número de protocolo 2723420.

Após dois dias, a Autora foi surpreendida com a devolução da quantia de R$


310,00 (trezentos e dez reais), referente à diferença debitada a maior de sua conta corrente,
somente em relação ao cheque de n. 300007 sem, no entanto, ser devolvido o valor referente à
CPMF. Além disto, nenhum preposto do Réu entrou em contato com a Autora para informar o
ocorrido.

Ao fim do prazo informado pelo Réu para solucionar o caso e tendo em vista
que nada fora feito em relação ao cheque de n. 300008, a Autora entrou em contato com o SAC
do Réu, no dia 20/06/2007, com a intenção de solicitar, uma vez mais, a devolução do valor
debitado a maior no cheque de n. 300008 e a CPMF, além de formalizar uma reclamação da
gerência de sua agência, uma vez que até o presente momento ninguém havia entrado em
contato, sequer para dar uma satisfação do ocorrido. Este atendimento for realizado pelo
preposto Antonio Soares e recebeu o número de protocolo 3121930.

No dia seguinte, 21/06/2007, pela primeira vez, a Autora recebe uma ligação
da gerência da agência onde sua conta se encontra e lhe informado que não ocorreu nenhuma
falsificação ou clonagem dos cheques, mas sim, um erro de compensação do Réu.

Ora, tal afirmativa beira ao absurdo! Como pode o mesmo erro grosseiro
ocorrer com a Autora em dois meses consecutivos e distintos? E em valores diferentes?

Na ocasião, a gerência ainda informou à Autora, que a diferença de


R$ 444,00 (quatrocentos e quarenta e quatro reais), referente ao cheque de número 300008 seria
estornada no dia seguinte, assim como a CPMF.

De fato, no dia seguinte, o valor é estornado na conta corrente da Autora,


constando no seu extrato, a estranha denominação crédito depósito caixa expresso confiança,
sendo estornado também, o valor referente à CPMF.

No dia 26/06/2007, é encerrado o prazo de envio das microfilmagens. A


Autora decide não requerer novamente, uma vez que seu problema já havia sido solucionado.

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Todavia, passado algum tempo, ao verificar seu extrato mensal, a Autora
percebeu que em 02/07/2007, é debitado de sua conta corrente o valor de R$ 10,00 (dez reais),
referente às cópias de 04 (quatro) documentos enviados por email. Ou seja, foram debitados
valores referentes a serviços que sequer foram prestados à Autora.

Indignada com a sucessão de erros do Réu, a Autora entrou novamente em


contato com o SAC mantido por aquele, sendo atendida pela preposta Daniele Sato, que abriu a
reclamação de n. 5325237, contestando a cobrança do encargo na conta corrente da Autora e
solicitando o estorno do valor debitado. A mesma preposta do Réu, na ocasião, informou que não
poderia realizar qualquer tipo de estorno, devendo a Autora aguardar.

No dia seguinte, a Autora decidiu entrar em contato com a gerência da


agência onde mantém sua conta e ao solicitar à preposta Renata Catapani o estorno dos valores
debitados na sua conta corrente referente às cópias não enviadas ao seu email, esta estornou os
referidos valores, bem como através de fax, enviou as cópias dos cheques de n. 300007 e
300008, solicitadas pela Autora.

Cansada de todo o descaso e sem poder manter qualquer confiança nos


serviços prestados pelo Réu, a Autora decidiu encerrar sua conta, no dia 16/07/2007, sendo de
fato, atendida na sua reivindicação.

Assim sendo, é induvidoso que a Autora, embora tenha sido reparada pelos
danos materiais, isto porque percebeu a tempo os ardis do Réu, também foi atingida em seu
íntimo, tendo sua moral abalada, motivo pelo qual se socorre ao Judiciário a fim de ser reparada
pelos danos morais suportados.

DO DIREITO

Ab initio, estamos diante de uma relação de consumo existente entre Autora


e Réu, tal como o especificado no Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90). Então lhe
é atribuível a condição de vulnerável conforme determina o art. 4o, inciso I, deste diploma legal.

Sendo assim, emerge como seu direito básico a inversão do ônus da prova,
eis que é parte hipossuficiente nesta relação de consumo. Portanto, mister a aplicação do art. 6 o,
inc. VIII da acima mencionada lei em favor da Autora.

Na seqüência, a carta magna deste país determina, em seu art. 5 o, inciso X,


que:
“Art. 5o ...:

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Nossa legislação pátria preconiza que direitos imateriais, de cunho subjetivo,


tais como a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, devem ser validos de
ataques atentatórios, tal como o praticado pelas empresa rés.
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Tanto é verdade que assegura o direito a uma indenização pelo dano moral
decorrente de sua violação.

Sendo assim, o erro reconhecido pelo Réu em compensar cheques emitidos


pela Autora em valores superiores aos que foram inicialmente emitidos, é verdadeira ação
voluntária danosa à sua honra.

Tal ato também se amolda perfeitamente ao preceito do art. 186 do Código


Civil, quando diz que:

“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”

Sendo assim, e como existe o necessário nexo causal entre a ação


voluntária danosa da empresa ré e o dano suportado pela Autora, estamos diante de verdadeiro
ato ilícito violador de direito constitucional de proteção a honra e boa imagem da pessoa que gera
aos ofensores o dever de indenizar, tal como determina nosso Código Civil, em seu art. 927,
quando, disciplinando a Responsabilidade Civil, impõe de forma objetiva:

“Aquele que, por ato ilícito, (arts. 186 e 187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo ”.

Ademais, importante ressaltar, que a tecnologia trouxe uma série de


inovações aos serviços prestados pelos bancos, sendo hoje possível a realização, por exemplo,
de compras através de débito automático e a realização de saques por meio de caixa eletrônico.

Os bancos se beneficiam sobremaneira de tais mudanças tecnológicas na


medida em que reduzem o quadro de funcionários, esvaziam suas agências, reduzem a estrutura
física de seus estabelecimentos e, consequentemente, o custo de instalação e manutenção,
dentre outras vantagens.

Logo, onde estão os bônus também deverão estar os ônus. A


responsabilidade do banco, independentemente de culpa, assenta-se no risco da atividade.

A responsabilidade objetiva do fornecedor, como se sabe, tem no seu


fundamento a equidade, pois seu intuito é garantir a igualdade entre sujeitos de uma relação
jurídica, cuja desigualdade é intrínseca, como é o caso da relação de consumo. Decorre deste
fundamento a desnecessidade do consumidor de serviço bancário que tiver seu cartão clonado
ou débitos indevidos efetuados em sua conta-corrente provar a culpa do fornecedor. A
responsabilidade dele decorre do risco da atividade escolheu desenvolver, bem como da forma
em que esta é desenvolvida (utilização de caixas eletrônicos para diminuição do quadro de
pessoal e consequente aumento no lucro).

A mera exploração de serviços de natureza bancária com a finalidade


lucrativa traz em si o dever anexo de segurança, eis que a própria essência do serviço oferecido
constitui risco.
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Desta forma, mais uma vez é importante salientar que não é necessário o
consumidor demonstrar a culpa do fornecedor ao ser vítima de débitos indevidos em sua conta-
corrente. Atribuir ao consumidor tal ônus seria desprezar o risco da atividade desenvolvida pelo
banco, é dizer que o risco é do próprio consumidor que utiliza a tecnologia, reconhecendo-se o
banco como vulnerável e não ao consumidor. Seria agir contrariamente ao artigo 14 do CDC, bem
como se insurgir contra o texto constitucional, desconsiderando a política pública disposta no art.
5º, XXXII que determina a proteção do consumidor. Tal entendimento é ilegal e inconstitucional.

DO DANO MORAL

Cumpre-se destacar que além dos danos materiais já anteriormente


narrados à exaustão, sofreu a Autora, inegavelmente, graves danos morais.

A conduta da empresa Ré causou à Autora inegável constrangimento, tendo


esta que por inúmeras vezes solicitar ao Réu comercial daquela a fim de tentar resolver a
situação da forma mais célere possível.

Todo este desgaste sofrido pela Autora frente ao Réu, não pode ser
traduzido como um mero aborrecimento. A Autora sentiu-se diminuída, impotente, frente a todo o
descaso com que fora tratada pelo Réu, eis que esta só visa o lucro desmedido, ainda que para
isso seus consumidores sejam sacrificados à exaustão.

A atitude desrespeitosa e irresponsável da empresa Ré causou à Autora,


forte insatisfação, frustração, angústia e perturbações, não sendo, todavia, considerados meros
dissabores, constituindo assim, o dano moral.

E tais danos ainda poderiam ser piores, caso a Autora não fosse uma
pessoa atenta.

Neste sentido leciona Yussef Cahali afirmando serem distinguíveis no âmbito


dos danos, duas categorias: os danos patrimoniais, de um lado, consistindo no prejuízo
econômico; e os danos extrapatrimoniais de outro, representados pelo sofrimento psíquico ou
moral, as dores, as angústias e as frustrações infligidas ao ofendido. (Dano moral, p. 19.).

Não difere deste entendimento Ronald A. Sharp Junior:

“Configuram danos morais a violação de direitos da personalidade, como


sofrimento psíquico, perturbação às relações anímicas, à esfera ética ou ideal do indivíduo, às
suas afeições, atentado à segurança, à tranquilidade de espírito, à paz interior, aos valores
internos, inflição de aborrecimentos, incômodos, transtornos, pânico, desconforto, desgostos,
mal-estar, sentimentos de impotência, susto, emoção, espanto, dor, constrangimento, angústia,
humilhação, mágoa, e tristeza causadas injustamente a uma pessoa, sem qualquer repercussão
patrimonial.” (Dano moral, p.5).

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Qualquer pessoa que se encontrasse no lugar da Autora, à mercê dos
desmandos da empresa Ré teria sofrido fortes danos morais, que devem ser ressarcidos por ser
medida de direito e justiça.

DA PROVA DO DANO MORAL

Silvio de Salvo Venosa salienta que “A razão da indenização do dano moral


reside no próprio ato ilícito”. (Direito civil – Responsabilidade civil, p. 35). Ou seja, provado o
evento danoso apto a causar dano ao patrimônio imaterial da pessoa, provado estará o dano
moral e sua reparabilidade.

Neste mesmo sentido José de Aguiar Dias assevera que o dano moral é
consequência irrecusável do fato danoso, e este o prova per se. (Da responsabilidade civil. p.
226.).

Demonstrados estão os fatos danosos impingidos injustamente ao Autor,


não mais há que se falar em prova do dano moral sofrido.

DO VALOR DA INDENIZAÇÃO

Deve-se, primeiramente, atentar para a função social da reparação moral,


que deve abranger três causas: a compensação de perda ou dano derivado de uma conduta; a
imputabilidade desse prejuízo a quem, por direito, o causou; e a prevenção contra futuras perdas
e danos.

Possui a indenização caráter punitivo-educativo-repressor, não apenas


reparando o dano moral, repondo o patrimônio abalado, mas também atua de forma intimidativa
para impedir perdas e danos futuros.

E, na hipótese de lesão, dano, não é somente a patrimônio, quer moral ou


material, do ofendido que resta abalado, mas o próprio direito, a lei é ofendida. Deixar de reparar
de forma primorosa e exemplar a ofensa é a maior das ofensas que poderia ser imposta ao
lesado e à própria ideia de Justiça.

Assim, por arrebatadores que são os entendimentos no sentido de acolher a


reparação por via de indenização do dano moral, e considerando ainda a natureza pedagógica da
condenação em danos morais, notadamente tendo em vista todo o acima exposto, para que não
se estimule o ilícito através de condenações ínfimas em danos morais, REQUER SEJA
ESTIPULADA A CONDENAÇÃO DA RÉ A PAGAR UMA INDENIZAÇÃO COM VALOR NÃO
INFERIOR À R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

Por derradeiro, considerando o caráter dúplice da reparação, e para que esta


venha a atingir os seus fins, e levando ainda em consideração a função estatal de
restabelecimento do equilíbrio do meio social, abalado pela repercussão do evento danoso, a

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Autora entende que a condenação da Ré deve ser aplicada como medida proporcional do dano
causado.

DOS PEDIDOS

ISTO POSTO, requer à Vossa Excelência:

1 - A citação do Réu para que, querendo, conteste o presente pedido, nos


termos do artigo 18, in totum, da Lei 9.099/95, sob pena de confissão e revelia se assim não
proceder;

2 - A inversão do ônus da prova em desfavor do Réu e em favor da Autora,


nos termos do artigo 6º, inciso VIII da Lei 8.078/90;

3 - Seja a presente ação julgada totalmente procedente para condenar o Réu


a pagar, a título de indenização pelo dano moral efetivamente causado, o importe de R$
15.000,00 (quinze mil reais), mais juros e correção a partir da citação efetuada, sendo o valor
suficiente à reparação pelo dano moral causado.

Pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas,


dentre eles depoimento pessoal dos prepostos do Réu, testemunhas e documentos.

Dá-se a causa o valor de R$ R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2009.

VINÍCIUS CARDOSO MACEDO - OAB/RJ 135.103

         

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