You are on page 1of 239

F2

TREINAMENTOS

Disciplina: Preparação de superfície


Instrutor: Fernando Fernandes

1 +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br


F2
TREINAMENTOS APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR

2 apenas para uso da f2 treinamentos


FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

Nascimento: 26/12/1960 Natural: São Paulo/SP Residência: Curitiba/PR


Telefone: (41) 99289-3499 e-mail: fernando@f2treinamentos.com.br

Formação: Curso: Instituição: Ano:


Superior Incompleto Engenharia Química Faculdade Oswaldo Cruz 1981 – 1985
Nível Médio Técnico Químico Colégio do Carmo 1976 – 1980

APRESENTAÇÃO Experiência profissional: 37 anos 1984 – 2021


DO
INSTRUTOR Empresas:
F2 Treinamentos Fernando Fernandes 01/12/2020 – até hoje
CORZIM Distribuidor: Akzo Nobel no Paraná 01/11/2012 – 01/10/2020
ABRACO Instrutor 01/01/2007 – até hoje
Akzo Nobel Especificador Sistema de Pintura 05/04/2005 – 01/11/2012
Sherwin-Williams Serviços à Clientes e Treinamento 01/03/1996 – 12/11/2004
GRC Chefe Controle de Qualidade 02/01/1995 – 28/11/1995
IPT Ensaios em Tintas e Inspeção 12/07/1985 – 07/02/1995
IPT Estágio: Laboratório de Tintas 27/06/1984 – 10/07/1985

3 GRC
FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

Publicações (coautor)
2021 Apostila de Pintura Anticorrosiva – CORZIM
2004 Tintas Ciência e Tecnologia 4ª Ed. – ABRAFATI (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
2004 Apostila Técnica – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
APRESENTAÇÃO
DO 2003 Tratamento de Superfície e Pintura Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS e Centro
INSTRUTOR Brasileiro da Construção em Aço - CBCA (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
2003 Manual do Vendedor – Tintas Sumaré (Celso Gnecco, Roberto Mariano)
1994 Manual de Pintura – IPT (Godofredo E. Winnischofer, Lígia A. A. A. de Souza)
1993 Cartilha do Pintor – Pinturas Ypiranga (Celso Gnecco)
1992 Desempenho de Sistemas de Pintura – ABRACO / IPT (Lígia A.A. A. de Souza)
1991 Manual de Pintura – ELETROPAULO / IPT (Celso Gnecco, Lígia A. A. A. de Souza)

4
F2 APRESENTAÇÃO DA
TREINAMENTOS
F2 TREINAMENTOS

5 apenas para uso da f2 treinamentos


F2
TREINAMENTOS A F2 TREINAMENTOS é uma empresa localizada em Curitiba/PR, dedicada a
treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.

Oferece aos profissionais da proteção anticorrosiva por pintura cursos


teóricos on-line, para aprimoramento na carreira.

Todos os cursos são baseados na literatura atualizada de tintas anticorrosivas


e em normas brasileiras e internacionais, como PETROBRAS, ABNT, ISO,
SSPC/NACE e ASTM.

6 apenas para uso da f2 treinamentos


Instrutores
Aprenda em casa ou onde quer que esteja, em sala de aula virtual, com instrutores
altamente experientes, com no mínimo 37 anos de atuação profissional.

• Celso Gnecco
• Fernando Fernandes
• Roberto Mariano

F2
TREINAMENTOS

7 apenas para uso da f2 treinamentos


Cursos teóricos on-line das 18:30 h às 22:30 h
1. Preparatório para exames de Qualificação de Inspetores de Pintura Industrial N1
2. Pintura Anticorrosiva para iniciantes
3. Básico de Preparação de Superfície na Pintura
4. Básico de Tintas Anticorrosivas
5. Preparatório para Vendedores de Tintas
6. A Pintura na Proteção Anticorrosiva
F2 7. Métodos de Aplicação de Tintas
TREINAMENTOS
8. Segurança, Saúde e Meio Ambiente na Pintura
9. Critérios para Elaboração de Esquemas de Pintura
10. Preparatório para Pintores de Tintas Anticorrosivas
11. Corrosão do aço-carbono
12. Cálculos Matemáticos na Pintura
13. Falhas e Defeitos na Pintura
14. Controle de Qualidade na Pintura
15. Técnico Teórico de “Ensaios de Laboratório em Tintas”
8 apenas para uso da f2 treinamentos
Participantes
Os cursos estão direcionados a qualquer aluno ou empresa interessada na pintura
anticorrosiva:

• Engenheiros de projetos;
• Especificadores;
• Técnicos de Controle de Qualidade;
• Compradores de tintas;
• Inspetores de Pintura;
• Assistentes Técnicos;
F2
TREINAMENTOS
• Vendedores técnicos;
• Assistentes internos de vendas;
• Fabricantes de tintas;
• Distribuidores de tintas;
• Representantes de tintas;
• Empresas aplicadoras;
• Jatistas e Hidrojatistas;
• Encarregados de Pintura;
• Pintores.

9 apenas para uso da f2 treinamentos


Patrocinadores

F2
TREINAMENTOS

10 apenas para uso da f2 treinamentos


CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

F2
TREINAMENTOS AGENDA

11 apenas para uso da f2 treinamentos


CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
1. Preparação de superfície
2. Inspeção visual
3. Limpeza da superfícies de aço por produtos químicos
4. Métodos de preparação de superfície

AGENDA

12 apenas para uso da f2 treinamentos


CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

AGENDA 1. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

13 apenas para uso da f2 treinamentos


Preparação de Superfície (NBR 15156)
Conjunto de operações que objetivam a remoção de contaminantes da superfície,
bem como promover a aderência da pintura e revestimento.

a) remoção de impurezas entre a superfície e a tinta (NBR 15185)


 imperfeições da superfície
 sais solúveis
 óleos
 poeiras
 água (condensação)
PREPARAÇÃO
DE
b) remoção da oxidação ou da camada de tinta sem adesão (NBR 15239 / 7348)
SUPERFÍCIE
 obter o grau de tratamento especificado

c) promoção de rugosidade (NBR 15488)


 promover aderência

A durabilidade da pintura é afetada pela preparação de superfície


14 apenas para uso da f2 treinamentos
Desempenho da pintura
O desempenho da tinta aplicada ao aço é significativamente afetado pelo estado da
superfície do aço imediatamente antes da pintura. Os principais fatores que
influenciam esse desempenho são:

• a presença de corrosão, carepa de laminação e pintura sem adesão;

• a presença de contaminantes na superfície como, sais, poeiras, óleos etc.;

PREPARAÇÃO
• a rugosidade superficial.
DE
SUPERFÍCIE

15 apenas para uso da f2 treinamentos


Etapas para serem seguidas na preparação de superfície:
1ª Inspeção visual (NBR 15185) de contaminantes na superfície:
 sem pintura:
 identificação e remoção de imperfeições superficiais (ISO 8501-3);
 graus de intemperismo (ISO 8501-1).
 com pintura:
 graus de enferrujamento (ASTM D610);
 defeitos de película.

PREPARAÇÃO
2ª Limpeza de superfícies de aço por produtos químicos (NBR 15158)
DE  remoção de contaminantes na superfície
SUPERFÍCIE 3ª Métodos de preparação de superfície (NBR 15239 ou NBR 7348)
 remoção de corrosão, carepa e tinta envelhecida:
 tratamento com ferramentas
 graus de preparação (ISO 8501-1)
 tratamento com jateamento abrasivo ou hidrojateamento
 graus de preparação (ISO 8501-1)
 perfil de rugosidade (NBR 15488)
4ª Inspeção visual (NBR 15185), antes da aplicação da tinta:
 contaminantes: sais, poeiras etc.
16 apenas para uso da f2 treinamentos
CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

PREPARAÇÃO
DE 2. INSPEÇÃO VISUAL
SUPERFÍCIE

17 apenas para uso da f2 treinamentos


INSPEÇÃO VISUAL DE SUPERFÍCIES PARA
PINTURA INDUSTRIAL

PREPARAÇÃO
DE
SUPERFÍCIE

18 apenas para uso da f2 treinamentos


Inspeção visual de superfícies para pintura industrial

INSPEÇÃO
VISUAL

ABNT NBR 15185

A inspeção visual antes da pintura anticorrosiva, deve ser realizada


para classificar superfícies com ou sem pintura, para identificar
contaminantes antes da preparação de superfície e aplicação.

19 apenas para uso da f2 treinamentos


Inspeção visual de superfícies para pintura industrial

INSPEÇÃO
VISUAL
CONTAMINANTES
ABNT NBR 15185

20 apenas para uso da f2 treinamentos


Inspeção visual de superfícies para pintura industrial

Classificação dos contaminantes:

 de superfícies de aço-carbono sem pintura:


 imperfeições superficiais (ISO 8501-3);
 óleo, graxa, terra, sal, poeiras, carepa, ferrugem ou outros materiais;
INSPEÇÃO
VISUAL  grau de intemperismo do aço: “A”, “B”, “C” ou “D” (ISO 8501-1).

 de superfícies de aço-carbono pintadas (nova ou envelhecida):


ABNT NBR 15185  óleo, graxa, terra, sal, poeiras, carepa, ferrugem ou outros materiais;
 grau de enferrujamento da pintura: “1” a “10” (ASTM D 610);
 defeitos de película (NBR 14951).

Os contaminantes de superfícies causam defeitos de película, como:


 adesão;
 crateras;
 bolhas;
 corrosão etc.
21 apenas para uso da f2 treinamentos
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

2.1 SUPERFÍCIE DE AÇO SEM PINTURA


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

22 apenas para uso da f2 treinamentos


GRAU DE INTEMPERISMO
Grau de intemperismo
Condições em que a superfície do aço-carbono se encontra antes da execução do
processo de limpeza com solvente.

Intemperismo (ABNT NBR 15156)


AÇO-CARBONO Condições climáticas naturais ou artificiais
SEM PINTURA

Carepa de laminação (ABNT NBR 15156)


INSPEÇÃO Camada superficial de óxidos de ferro, de cor preta azulada, dura e aderente ao aço,
VISUAL oriunda do processo de laminação a quente.
ABNT NBR 15185

23 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES SEM PINTURA

DEFEITO
DE 2.1.1 CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
PELÍCULA

Imperfeições da superfície:
Cordões de soldas, arestas, cavidades, defeitos de laminação, marcas dentadas

24 apenas para uso da f2 treinamentos


CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
Imperfeições superficiais (ISO 8501-3)
As áreas com imperfeições superficiais do aço afetam o desempenho da pintura, pois
promovem baixa espessura da camada de tinta. As superfícies devem estar livres de
imperfeições visíveis.

DEFEITO Aresta arredondada Aresta chanfrada Borda cortada termicamente Regiões soldadas
DE
PELÍCULA

Respingos de solda Porosidade de solda Escória de solda Mordedura de solda

25 Rechupe de solda Cavidades Delaminação Sucos e ranhura


apenas para uso da f2 treinamentos
CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
Critério de aceitação – ISO 8501-3: Remoção de imperfeições

O grau de preparação P3 é de responsabilidade do fabricante da estrutura para


DEFEITO durabilidade C4, C5 e CX, e Im1 a Im4 da ISO 12944. Acarreta em custos no projeto
DE
PELÍCULA

26 apenas para uso da f2 treinamentos


CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – ISO 8501-3

DEFEITO
DE
PELÍCULA

27 apenas para uso da f2 treinamentos


CONDIÇÃO DO SUBSTRATO
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – ISO 8501-3

DEFEITO
DE
PELÍCULA

28 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES SEM PINTURA

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

2.1.2 CAREPA DE LAMINAÇÃO


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

29 apenas para uso da f2 treinamentos


A laminação a quente do aço é realizada na faixa entre 1.250 °C e 1.000 °C,
temperatura em que o aço se encontra mais plástico e, portanto, mais fácil para levar
a espessura mais baixas.

FORMAÇÃO
Lingotes, tarugos ou placas

CAREPA
DE Carepa de laminação se forma
LAMINAÇÃO no resfriamento do aço entre
1250 °C e 450 °C

30 apenas para uso da f2 treinamentos


Laminação a quente de chapas, barras, tubos, perfis etc.
É um processo de conformação que consiste na deformação de um metal pela
passagem entre dois cilindros de laminação rotatórios que giram em sentidos
opostos. A força de atrito entre o aço e o cilindro provoca a deformação. O aço tem
sua espessura reduzida de acordo com a abertura entre os cilindros (decrescentes).
Fe2O3
Cilindros laminadores Fe3O4
Oxigênio do ar FeO
FORMAÇÃO O2 O2 O2 O2 O2
30 mm

6 mm
~ 1100 °C AÇO plástico
CAREPA
DE
LAMINAÇÃO O2 O2 O2 O2 O2
Resfriamento
Espessuras decrescentes

Laminação = redução de espessura


No resfriamento, o oxigênio reage com o aço e forma a carepa de laminação

A camada superficial formada de carepa de laminação preta-azulada é aderente,


impermeável, dura e lisa. Apresenta espessuras entre 15 µm e 1000 µm.
31 apenas para uso da f2 treinamentos
A carepa de laminação deve ser removida antes da pintura
Devido ao fato de a carepa possuir coeficiente de dilatação menor, que o do aço, ela
acaba se trincando durante os ciclos naturais de aquecimento e resfriamento.

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

A carepa de laminação é um contaminante superficial do aço


32 apenas para uso da f2 treinamentos
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES SEM PINTURA

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

2.1.3 PITES E ALVÉOLOS


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

33 apenas para uso da f2 treinamentos


Pites: são cavidades com diâmetro ≤ do que a profundidade
Alvéolo: são cavidades com diâmetro > do que a profundidade

CAVIDADES

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185
ALVÉOLO

PITE
AÇO-CARBONO
34 apenas para uso da f2 treinamentos
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES SEM PINTURA

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

2.1.4 GRAU DE INTEMPERISMO


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

35 apenas para uso da f2 treinamentos


Graus de intemperismo de superfície de aço laminado a quente
Condições em que a superfície de aço laminado a quente se encontra após exposição
ao intemperismo e antes da execução do processo de preparação de superfície

A superfície inspecionada deve ser classificada com o grau “Aˮ, “Bˮ, “Cˮ ou “Dˮ,
de acordo com os padrões visuais da norma ISO 8501-1.
GRAU DE
INTEMPERISMO
ISO 8501-1

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

36 apenas para uso da f2 treinamentos


GRAU A
CAREPA

GRAU DE
INTEMPERISMO
ISO 8501-1

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

GRAU A
Superfície de aço completamente coberta com carepa de laminação aderente, com
pouca ou nenhuma corrosão.
37 apenas para uso da f2 treinamentos
GRAU B
CAREPA + FERRUGEM

GRAU DE
INTEMPERISMO
ISO 8501-1

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

GRAU B
Superfície de aço com início de corrosão e que a carepa de laminação tenha
começado a desagregar.
38 apenas para uso da f2 treinamentos
GRAU C
FERRUGEM + ALVÉOLOS

GRAU DE
INTEMPERISMO
ISO 8501-1

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

GRAU C
Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pela
corrosão ou possa ser removida com uma espátula e possa apresentar poucos
pites visíveis a olho nu.
39 apenas para uso da f2 treinamentos
GRAU D
FERRUGEM + ALVÉOLOS

GRAU DE
INTEMPERISMO
ISO 8501-1

AÇO-CARBONO
SEM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

GRAU D
Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pela
corrosão e apresente pites generalizados visíveis a olho nu.
40 apenas para uso da f2 treinamentos
DESAGREGAÇÃO DA CAREPA DE LAMINAÇÃO - ISO 8501-1
Os 4 graus de intemperismos são designados pelas letras: A, B, C e D

Desagregação da carepa e graus de corrosão da aço com o tempo

Grau A Grau B Grau C Grau D

Graus de enferrujamento A B C D
Corrosão Carepa Carepa e ferrugem solta Ferrugem solta Ferrugem solta
Formação alveolar - - Pouca Generalizada

41 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES

AÇO-CARBONO
COM PINTURA

2.2 SUPERFÍCIE DE AÇO COM PINTURA


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

42 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES COM PINTURA

AÇO-CARBONO
COM PINTURA

2.2.1 GRAUS DE INTEMPERISMO


INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

43 apenas para uso da f2 treinamentos


Graus de intemperismo de superfície de aço pintado
Condições em que a superfície de aço pintado se encontra após exposição ao meio

Os padrões fotográficos da norma ASTM D 610 são apresentados em preto e


branco, que ilustram a porcentagem máxima de ferrugem permitida para cada
ASTM D 610 grau de ferrugem da superfície pintada, para 3 tipos de distribuição
(localizada – L, generalizada – G, pontual – P).
AÇO-CARBONO
COM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

44 apenas para uso da f2 treinamentos


Graus de intemperismo de superfície de aço pintado
Grau 8: pintura existente quase intacta. Menos de 0,1 % da área superficial pode se
apresentar afetada pela corrosão;

Grau 6: pintura de acabamento “calcinada”, podendo apresentar tinta de fundo


ASTM D 610 exposta; é admissível leve manchamento ou empolamento após o tratamento
das manchas. Menos de 1 % da área superficial pode se encontrar afetada
por corrosão, descascamento e tinta solta ou com fraca aderência;
AÇO-CARBONO
COM PINTURA Grau 4: pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação,
podendo ter até 10 % de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação,
tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão puntiforme);
INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185
Grau 2: pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação,
podendo ter até 33 % de sua superfície com corrosão, bolhas, tinta solta e
pequena incidência de pites (corrosão puntiforme);

Grau 0: presença intensa de corrosão acima de 50 % da área superficial, tinta sem


aderência e formação severa de corrosão por pites e alvéolos.

45 apenas para uso da f2 treinamentos


Graus de intemperismo de superfície de aço pintado

ASTM D 610

AÇO-CARBONO
COM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

46 apenas para uso da f2 treinamentos


Graus de intemperismo de superfície de aço pintado

ASTM D 610

AÇO-CARBONO
COM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

47 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES DE
SUPERFÍCIES COM PINTURA

INSPEÇÃO
VISUAL
2.2.2 DEFEITOS DE PELÍCULA
ABNT NBR 15185

48 apenas para uso da f2 treinamentos


Pintura Industrial – Defeitos e correções

INSPEÇÃO
VISUAL

ABNT NBR 15185

49 apenas para uso da f2 treinamentos


Defeitos de película com tinta líquida
Quaisquer alterações na pintura que ocorram durante a aplicação ou após a sua
exposição que, do ponto de vista técnico e/ou estético, sejam indesejáveis,
independentemente de suas causas.

Inspeção
visual

NBR 15185

50 apenas para uso da f2 treinamentos


INSPEÇÃO VISUAL

PERGUNTAS
INSPEÇÃO
VISUAL
ABNT NBR 15185

51 apenas para uso da f2 treinamentos


CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

PREPARAÇÃO
DE 3. LIMPEZA DE SUPERFÍCIE
SUPERFÍCIE

52 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

LIMPEZA DE
SUPERFÍCIE

MÉTODOS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 15158

Remoção de contaminantes entre a superfície metálica e o revestimento


A norma NBR 15158 estabelece o procedimento para a limpeza de superfícies de
aço-carbono, pintadas ou não, por meio de produtos químicos.

53 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

PREPARAÇÃO
DE 3.1 DEFINIÇÃO
SUPERFÍCIE

54 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

Limpeza de superfície (ABNT NBR 15156)


Processo de descontaminação da superfície.

LIMPEZA DE
SUPERFÍCIE

MÉTODOS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 15158

Os contaminantes formam uma barreira entre a tinta e o substrato.

55 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS
A limpeza de superfície do aço com solventes (produtos químicos) tem como
finalidade a remoção de contaminantes, como:
• água;
• óleo;
• graxa;
• sal;
LIMPEZA DE • terra;
SUPERFÍCIE • poeira;
• abrasivo;
MÉTODOS DE
LIMPEZA
• e outros materiais.

ABNT NBR 15158

SUPERFÍCIE DO AÇO SEM LIMPEZA

Contaminante não visível


56 apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

Os contaminantes prejudicam o contato da tinta com o substrato e


provocam a falha adesiva.

LIMPEZA DE
SUPERFÍCIE

MÉTODOS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 15158

57 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

PREPARAÇÃO
DE 3.2 MÉTODOS DE LIMPEZA
SUPERFÍCIE

58 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS
O método de limpeza de contaminantes é a somatória da ação de produtos químicos
e/ou mecânica que remove os contaminantes da superfície.
Métodos de limpeza:
• água pressurizada (hidrolavagem);
• solvente orgânico;
• soluções desengraxantes;
LIMPEZA DE • detergentes biodegradáveis;
SUPERFÍCIE
• outros materiais.
MÉTODOS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 15158

SUPERFÍCIE DO AÇO SEM LIMPEZA

LIMPEZA DE CONTAMINANTES DE SUPERFÍCIE


59 apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS
A escolha do método apropriado de limpeza deve levar conta:
 o tipo de contaminante (poeira, sais, óleo e tinta sem adesão);
 e o tamanho da área (pequenas ou grandes) a ser limpa.

a) Manual b) Hidrolavagem

LIMPEZA DE
SUPERFÍCIE

MÉTODOS DE a) para contaminações pequenas e localizadas:


LIMPEZA  esfregar a superfície com panos ou escovas embebidos com solvente
orgânico;
ABNT NBR 15158
 a limpeza final deve ser feita com solvente limpo e panos ou escovas
limpas.

b) para contaminações generalizadas ou em grandes áreas:


 soluções desengraxantes ou soluções com detergentes biodegradáveis
adequados;
 enxágue com água doce neutra.
60 apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

AÇÃO FÍSICO-QUÍMICA
Na pintura anticorrosiva os métodos de limpeza com solventes orgânicos e limpeza
por hidrolavagem são mais utilizados.

Método de limpeza Produto químico Contaminante Enxágue

LIMPEZA DE
Solvente solvente orgânico óleo e graxa -
SUPERFÍCIE Hidrolavagem água e detergente óleo e graxa água
Hidrolavagem água sal e poeiras -
MÉTODOS DE
LIMPEZA A limpeza com água pressurizada é classificada de duas formas:
ABNT NBR 15158 • baixa pressão;
• alta pressão.
Pressões de hidrolavagem (WC) NACE No 5 / SSPC-SP-12
Baixa pressão LP WC 1.000 a 5.000 psi
7 a 34 Mpa
Alta pressão HP WC 5.000 a 10.000 psi
34 a 70 Mpa
61 apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DE AÇO POR PRODUTOS QUÍMICOS

Enxágue
A medição do pH da superfície molhada é uma forma de se controlar a eficiência
do enxágue dos resíduos com água limpa, após a limpeza com água e
detergente. Utilizar fita indicadora de pH.

LIMPEZA DE
Qualidade da água de limpeza
SUPERFÍCIE Limpa, doce, sem de contaminantes, pH variando de 6,0 a 9,5 e condutividade
elétrica máxima de 100 μS/cm
MÉTODOS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 15158

Colocar a fita indicadora Comparar a cor da fita


na superfície molhada com a tabela de cores
disponível com o kit
62 apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA DE SUPERFÍCIE

PERGUNTAS

ABNT NBR 15185

63 apenas para uso da f2 treinamentos


CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4. MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
E TINTA

64 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Os métodos de preparação de superfície removem os contaminantes do aço por meio
de ferramentas manuais e mecânicas, ou jateamento abrasivo, ou hidrojateamento a
ultra alta pressão.

Contaminantes de superfície:
• oxidação (carepa e ferrugem)
 reação química metal/meio.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO • tinta envelhecida (solta e não aderida)
E TINTA  perda de adesão metal/revestimento e revestimento/revestimento.

65 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.1 NORMAS
E TINTA

66 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Normas
 ABNT NBR 15239: Tratamento de superfícies de aço com
ferramentas mecânicas

REMOÇÃO DA
 ABNT NBR 7348: Preparação de superfície de aço com
CORROSÃO jateamento abrasivo ou hidrojateamento
E TINTA

LIMPEZA COM
ABNT NBR 15239
ABNT NBR 7348

67 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.2 TRATAMENTO COM FERRAMENTAS MECÂNICAS
E TINTA

68 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS
Este método é recomendado na pintura de aço sem pintura, na pintura de
manutenção ou reparo ou, onde a superfície não se pode tratada por jateamento
abrasivo ou hidrojateamento.

• recomendada por razões técnicas ou econômicas;


REMOÇÃO DA • para áreas pequenas ou localizadas;
CORROSÃO
E TINTA • limpeza lenta e de baixa eficiência:
 remove óxidos soltos e tinta não aderente;
 não promove perfil de rugosidade adequado.
LIMPEZA COM
• o excessivo escovamento da superfície pode acarretar em perda de adesão
FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239 da tinta de fundo;
• a poeira deve ser removida após a limpeza;
• devem ser aplicadas tintas de fundo que toleram este grau de limpeza na
mesma jornada de tratamento.

69 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.2.1 MÉTODOS DE TRATAMENTO
E TINTA

70 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS
Métodos de limpeza com ferramentas:
 manuais;
 mecânicas;
 mecânicas abrasiva/impacto (promove rugosidade).

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

LIMPEZA COM
FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239

71 apenas para uso da f2 treinamentos


ABNT NBR 16378
Critérios para qualificação e certificação de pintores industriais, jatistas e hidrojatistas

REMOÇÃO DA
CORROSÃO Pintor industrial
E TINTA Profissional que atua na aplicação de tintas em instalações e equipamentos
industriais e navais, capacitado a executar tratamento manual e/ou mecânico de
superfície
PINTOR
INDUSTRIAL
ABNT NBR 16378

LIMPEZA COM
FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239

72 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.2.1.1 FERRAMENTAS MANUAIS
E TINTA

73 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MANUAIS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA Procedimentos que compreendem o emprego manual de:
• escovas de arames (aço ou bronze);
• espátulas;
LIMPEZA COM
• lixas;
FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239
• martelos;
• raspadores;
• picadores;
• e outras ferramentas manuais de impacto, ou a combinação das ferramentas
citadas.

É exigida a remoção da carepa, óxidos, ferrugem e tinta antiga soltas. É aceitável a


permanência de oxidação ou pintura firmemente aderida.
74 apenas para uso da f2 treinamentos
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MANUAIS

Existem 3 (três) tipos básicos de ferramentas manuais

Raspadores ou talhadeiras
Usados para remover tinta solta ou incrustações
REMOÇÃO DA • não remove crosta ou ferrugem.
CORROSÃO
E TINTA
Martelos ou picadores
Usados para remover:
LIMPEZA COM • crostas;
FERRAMENTAS • depósitos de ferrugem;
ABNT NBR 15239 • carepas soltas

Escovas de arame
Usadas para remoção de ferrugem não aderida.
• pode polir a superfície.

75 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MANUAIS

Procedimento de limpeza com ferramentas manuais

a) remoção de quaisquer depósitos de óleo ou graxa e sais contaminantes,


de acordo com a ABNT NBR 15158;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO b) remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de
E TINTA trabalho manual com martelos, picadores ou outras ferramentas manuais
de impacto, ou combinação das ferramentas citadas;

LIMPEZA COM c) remoção de toda a carepa solta e toda a ferrugem solta ou não aderente,
FERRAMENTAS pelo emprego manual de escovas de arame de aço, lixa, raspadores ou
ABNT NBR 15239 combinação das ferramentas citadas;

d) poeira e resíduos soltos devem ser removidos com escova manual;


soprar com ar comprimido limpo e seco; passar aspirador de pó;

e) aplicar a tinta antes da reoxidação.

76 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.2.1.2 FERRAMENTAS MECÂNICAS
E TINTA

77 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MECÂNICAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO Procedimentos que compreendem o emprego de ferramentas elétricas ou
E TINTA pneumáticas de:

LIMPEZA COM
• escovas rotativas;
FERRAMENTAS • lixadeiras ou esmerilhadeiras;
ABNT NBR 15239 • pistola de agulhas;
• ou outras ferramentas de impacto ou rotativas ou a combinação de
ambas.

É exigida a remoção de placas de ferrugem, ferrugem e tinta antiga soltas. É


aceitável a permanência de oxidação ou pintura firmemente aderida.

78 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MECÂNICAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

LIMPEZA COM
FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239

79 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS MECÂNICAS

Procedimento de limpeza com ferramentas mecânicas


a) remoção de quaisquer depósitos de óleo ou graxa e sais contaminantes, de
acordo com a ABNT NBR 15158;
b) remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de
REMOÇÃO DA trabalho manual com martelos, picadores ou outras ferramentas manuais de
CORROSÃO impacto, ou combinação das ferramentas citadas;
E TINTA
c) remoção de toda a carepa solta e toda a ferrugem solta ou não aderente, pelo
emprego mecânico de:
LIMPEZA COM • escovas de arame de aço rotativas, com forma e tamanho adequado;
FERRAMENTAS • ferramentas de impacto movidas mecanicamente, tais como: pistola de
ABNT NBR 15239 agulha ou marteletes picadores, descascadores ou outras ferramentas
de impacto similares, ou combinação das ferramentas citadas;
• rebolos ou lixas movidas mecanicamente;
• devem ser tomados cuidados especiais com ferramentas mecânicas
pneumáticas que usem óleo no ar comprimido para lubrificação de
suas partes móveis. O ar de descarga pode estar direcionado para a
superfície em tratamento, eventualmente contaminando-a com óleo.
80 apenas para uso da f2 treinamentos
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
GRAUS DE LIMPEZA COM FERRAMENTAS
ABNT NBR 15239
ISO 8501-1

81 apenas para uso da f2 treinamentos


GRAUS DE LIMPEZA COM FERRAMENTAS
Os graus de preparação de superfície por meio de ferramentas manuais ou
mecânicas devem ser avaliados e classificados após a preparação da superfície,
com os padrões fotográficos da ISO 8501-1.
AUMENTA O GRAU DE LIMPEZA

Limpeza com ferramentas manuais/mecânicas


Limpeza com ferramentas manuais/mecânicas
REMOÇÃO DA

GRAU DE INTEMPERISMO
CORROSÃO A
E TINTA

ABNT NBR 15239 B B St 2 B St 3


ISO 8501-1

C C St 2 C St 3

D D St 2 D St 3

82 apenas para uso da f2 treinamentos


CLASSIFICAÇÃO VISUAL DOS GRAUS E MÉTODO DE LIMPEZA – ISO 8501-1
6 Graus de LIMPEZA com ferramentas manual ou mecânica

4 Graus de INTEMPERISMOS
Designação dos graus C St 3 ?
C = Grau de intemperismo = corrosão + poucos pites
St = Método de Limpeza = ferramentas
3 = Grau de limpeza

• o grau de limpeza deve estar de acordo com o padrão especificado no esquema de pintura
• o grau de limpeza visual: está relacionado à remoção da
carepa de laminação, corrosão e pintura existentes.
83 apenas para uso da f2 treinamentos
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
PROCEDIMENTOS - NORMA ISO 8501-1
ABNT NBR 15239
ISO 8501-1

84 apenas para uso da f2 treinamentos


Grau St 2 – tratamento com ferramentas manuais ou mecânicas
 remoção da carepa de laminação solta, ferrugem e tinta não aderente:
 superfície de aço completamente raspada e/ou escovada manual ou
mecanicamente;
 a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico St 2;
 esta limpeza não se aplica às superfícies que apresentem grau A;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
E TINTA
 os padrões de limpeza são: B St 2, C St 2 e D St 2.

ABNT NBR 15239


ISO 8501-1

B St 2 C St 2 D St 2
85 apenas para uso da f2 treinamentos
Grau St 3 – tratamento com ferramentas manuais ou mecânicas
 Remoção da carepa de laminação solta, ferrugem e tinta não aderente:
 superfície de aço completamente raspada e/ou escovada manual ou
mecanicamente;
 a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico St 3;
 esta limpeza não se aplica às superfícies que apresentem grau A;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  limpeza mais rigorosa que para o grau St 2;
E TINTA
 remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
 a superfície deve apresentar brilho metálico claro;
ABNT NBR 15239
ISO 8501-1  os padrões de limpeza são: B St 3, C St 3 e D St 3.

B St 3 C St 3 D St 3
86 apenas para uso da f2 treinamentos
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO 4.2.1.3 FERRAMENTAS MECÂNICAS ESPECIAIS
E TINTA

87 apenas para uso da f2 treinamentos


Tratamento mecânico ao metal nu – SSPC-SP 11
Usos recomendados na preparação de superfícies, quando a contaminação por
abrasivos do jateamento não é aceitável:

• correção de danos mecânicos na pintura, onde o jateamento não é permitido;


• manutenções de pequenas áreas localizadas;
• aceitável para pintura interna de tanques e áreas aquecidas;
• limpeza de cordões de solda e áreas adjacentes.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

SSPC-SP11

Tecnologia de jato de cerdas, que utiliza uma cabeça rotativa


especialmente concebida, o qual removem ferrugem e revestimentos
e proporciona um perfil de ancoragem na superfície a ser tratada;

88 apenas para uso da f2 treinamentos


Tratamento mecânico ao metal nu – SSPC-SP 11
Esta norma de preparação de superfície com ferramentas mecânicas difere das
outras normas com ferramentas manuais ou mecânicas, porque expõe o metal nú e
promove um perfil de rugosidade mínimo de 25 µm (ASTM D 4417 método B), com
maior durabilidade da pintura, quando comparada as ferramentas tradicionais.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

SSPC-SP11 RUGOSÍMETRO
PROFUNDIDADE

O grau de tratamento mecânico ao metal nu, quando examinada a olho nu, seja
livre de contaminantes visíveis como óleo, graxa, poeira, corrosão, pintura velha,
óxidos, carepa de laminação, produtos de corrosão e outros materiais estranhos.
Leve resíduo de corrosão e pintura é permitido em fundo de alvéolos ou pites se a
superfície original apresentar este tipo de corrosão.
89 apenas para uso da f2 treinamentos
Ferramentas Mecânicas:
quaisquer ferramentas mecânicas, pneumática ou elétrica, que possua os meios
capazes de remover os contaminantes
Ferramentas de desgaste (abrasiva):
Usam mídias que contém grãos abrasivos colados para corte e remoção, que
colidem repetidamente na superfície.
Ferramentas de Impacto:
REMOÇÃO DA Usam arames que colide repetidamente contra a superfície podendo ser rotativo
CORROSÃO de impacto.
E TINTA

SSPC-SP11

90 apenas para uso da f2 treinamentos


TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES COM FERRAMENTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
PROCEDIMENTO - NORMA SSPC-SP 11
ABNT NBR 15239
ISO 8501-1

91 apenas para uso da f2 treinamentos


Procedimento de preparação de superfície
a) remoção de quaisquer depósitos de óleo ou graxa e sais contaminantes,
de acordo com a SSPC-SP 1 – limpeza com solvente ou outro método;
b) imperfeições de superfícies como cantos vivos, respingo de solda, dupla
laminação e escória de solda devem ser removidos;
c) para ferramentas pneumáticas, a limpeza do ar comprimido deve ser
verificada de acordo com a norma ASTM D4285 – método mata borrão
REMOÇÃO DA
CORROSÃO (isento de água e óleo);
E TINTA d) aplicar o tratamento mecânico até o grau de limpeza SSPC-SP 11. Utilizar
os padrões fotográficos de referência da norma SSPC-VIS 3.
SSPC-SP11 e) poeira e resíduos soltos devem ser removidos com escova manual;
soprar com ar comprimido limpo e seco; passar aspirador de pó;
f) aplicar a tinta antes da reoxidação.

O padrão visual de preparação SSPC-SP11 se assemelhe ao do jateamento


abrasivo, mas não pode ser comparado ao mesmo.

92 apenas para uso da f2 treinamentos


PADRÕES FOTOGRÁFICOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE - SSPC

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

SSPC-SP11

AS FOTOGRAFIAS COMPLEMENTAM AS DESCRIÇÕES DAS NORMAS SSPC


 SSPC-VIS 1 (jateamento abrasivo)
 1 SSPC-VIS 3 (limpeza com ferramentas manual e mecânica)

 SSPC-VIS 4 / NACE VIS 7 (hidrojateamento)
 SSPC-VIS 5 / NACE VIS 9 (jateamento abrasivo úmido)
93 apenas para uso da f2 treinamentos
SSPC-VIS 3 – Condição inicial (antes da limpeza)

PINTURA QUASE INTACTA

PINTURA QUASE INTACTA


REMOÇÃO DA
CORROSÃO CAREPA ADERENTE FERRUGEM
E TINTA
CAREPA E FERRUGEM FERRUGEM E PITE VISÍVEL

SSPC-SP11

PINTURA ENVELHECIDA
+ CORROSÃO

94 apenas para uso da f2 treinamentos


SSPC-VIS 3 – SSPC SP 11 - Condição inicial (após a limpeza)
Designação SSPC-VIS 3
 condição inicial A; B; C; D; E; F; G
 limpeza com ferramenta rotativa de impacto = SP11

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

SSPC-SP11

As ferramentas mecânias tradicionais tendem a polir o metal e deixar


95 contaminantes aderidos. apenas para uso da f2 treinamentos
LIMPEZA COM FERRAMENTAS

PERGUNTAS
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

96 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA JATEAMENTO ABRASIVO OU
HIDROJATEAMENTO
ABNT NBR 7348

97 apenas para uso da f2 treinamentos


Preparação de superfície de aço com jateamento abrasivo ou hidrojateamento

A remoção da carepa, ferrugem e tinta sem adesão ou envelhecida é realizada


pelos seguintes métodos limpeza:

• jateamento abrasivo a seco:


 ação de turbinas centrífugas;
REMOÇÃO DA  com ar comprimido.
CORROSÃO
E TINTA
• jateamento abrasivo úmido;
ABNT NBR 7348

• limpeza por hidrojateamento:


 com sem abrasivo;
 sem abrasivo.

98 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
JATEAMENTO ABRASIVO
ABNT NBR 7348

99 apenas para uso da f2 treinamentos


Preparação de superfície de aço com jateamento abrasivo
ABNT NBR 16378
Critérios para qualificação e certificação de pintores industriais, jatistas e hidrojatistas

Jatista
REMOÇÃO DA Profissional que atua na preparação de superfície para pintura anticorrosiva por
CORROSÃO jateamento com abrasivo seco ou úmido
E TINTA

JATISTA
NBR 16378

ABNT NBR 7348

100 apenas para uso da f2 treinamentos


Jateamento abrasivo seco
Método de preparação de superfícies para aplicação de tinta ou outros
revestimentos, pelo emprego de abrasivos, impelidos por meio de ar comprimido
ou por meio de turbinas por ação de força centrífuga

São os abrasivos que removem as oxidações e as tintas, e, imprimem a


rugosidade na superfície metálica.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

ABNT NBR 7348

101 apenas para uso da f2 treinamentos


LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO

Uma superfície jateada resulta em um aumento da área. Toda essa área rugosa
fornece a âncora que um revestimento precisa para uma adesão adequada.

A limpeza é realizada pelo impacto de um jato de abrasivos sobre uma superfície a


ser preparada

Energia Cinética

mv2
____ m = massa do abrasivo alta velocidade
Ec =
2 v = velocidade do abrasivo impacto

Ar comprimido A  remover:
Jateamento ou Ç tinta, carepa e ferrugem
Turbinas O
 promover rugosidade
superfície

102 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
ABRASIVO
ABNT NBR 7348

103 apenas para uso da f2 treinamentos


abrasivo
(1) material duro que será lançado a alta velocidade sobre a superfície do aço.
(2) material granulométrico utilizado na preparação de superfícies, com a
finalidade de limpeza e/ou de abrir perfil de rugosidade.

São os abrasivos que removem as oxidações e as tintas, e, imprimem a


REMOÇÃO DA rugosidade na superfície metálica.
CORROSÃO
E TINTA

ABRASIVOS

ABNT NBR 7348

104 apenas para uso da f2 treinamentos


Os tipos de abrasivos mais utilizados na pintura industrial são:
 não metálicos:
 mineral natural
 areia: conforme Portarias do Ministério do Trabalho no 99 e NR-15,
o processo de trabalho que utilize areia seca ou úmida está
proibido em todo o território brasileiro.
REMOÇÃO DA
 rocha basáltica
CORROSÃO  bauxita (óxido de alumínio)
E TINTA  subproduto
 escória de cobre
ABRASIVOS  fabricado
 bauxita sinterizada angular
 bauxita sinterizada esférica
ABNT NBR 7348
 metálicos:
 granalha angular (G);
 granalha esférica (S).
 impregnados em espuma
 Sponge Jet
105 apenas para uso da f2 treinamentos
Abrasivo não metálicos
Características:
 uso predominante no campo;
 duro e quebradiço:
 fratura (quebra) no impacto, gerando altos níveis de poeira.
Ciclos de reutilização:
REMOÇÃO DA  estes abrasivos são usados de 3 a 5 vezes e descartados, pois quebram com
CORROSÃO
o impacto com a superfície.
E TINTA
 recuperação manual do abrasivo.

ABRASIVOS

ABNT NBR 7348

106 apenas para uso da f2 treinamentos


ROCHA BASÁLTICA
Mineral vulcânico, recomendado para jateamento abrasivo seco ou úmido.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA Granulometria: não uniforme
Dureza: 6,5 Mohs
ABRASIVOS Forma: angular
Cor: cinza escuro
Geração de pó: alta
ABNT NBR 7348 Reciclagem: baixa
Custo: baixo

107 apenas para uso da f2 treinamentos


BAUXITA
A bauxita é uma rocha formada principalmente por óxido de alumínio.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA Granulometria: não uniforme
Dureza: 8 Mohs
ABRASIVOS Forma: angular
Cor: cinza/marrom
Geração de pó: alta
ABNT NBR 7348 Reciclagem: baixa
Custo: baixo

108 apenas para uso da f2 treinamentos


BAUXITA SINTERIZADA
Abrasivo fabricado a partir do minério de bauxita.

O óxido do alumínio eletro fundido é um material abrasivo, obtido pela fusão de


bauxita calcinada.

REMOÇÃO DA • forma dos grãos:


CORROSÃO  angular (sinterblast);
E TINTA  esférica (sinterball).

ABRASIVOS

ABNT NBR 7348

109 apenas para uso da f2 treinamentos


BAUXITA SINTERIZADA ANGULAR (SINTERBLAST)

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA Granulometria: não
uniforme
uniforme
Dureza: 8
8,5
Mohs
Mohs
ABRASIVOS Forma: angular
Cor: cinza/marrom
cinza
Geração de pó: alta
ABNT NBR 7348 Reciclagem: baixa
Custo: baixo
médio

110 apenas para uso da f2 treinamentos


BAUXITA SINTERIZADA ESFÉRICO (SINTERBALL)

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA Granulometria: uniforme
Dureza: 8,5 Mohs
ABRASIVOS Forma: esférica
Cor: cinza
Geração de pó: alta
ABNT NBR 7348 Reciclagem: baixa
Custo: médio

111 apenas para uso da f2 treinamentos


ESCÓRIA DE COBRE
É o subproduto (resíduo) da fundição do minério de cobre, gerado pelas siderúrgicas.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
Granulometria: não uniforme
Dureza: 7,5 Mohs
ABRASIVOS Forma: angular
Cor: preta
ABNT NBR 7348
Geração de pó: alta
Reciclagem: baixa
Custo: baixo

112 apenas para uso da f2 treinamentos


GRANALHA
Partículas de aço fabricado que são usadas como abrasivo, e estão disponíveis
em 3 formas:

• esférica (Shot);
• angular (Grit);
REMOÇÃO DA • arame cortado (Wire cut).
CORROSÃO
E TINTA A granalha de aço é o abrasivo metálico mais utilizado.
• uso predominante em:
 cabines de jateamento;
ABRASIVOS  equipamentos com turbinas de ação centrífuga.
• duro;
• não fratura no impacto (baixa geração de pó).
ABNT NBR 7348

Desvantagens
• custo inicial elevado;
• maior desgaste no equipamento;
• contaminação com água (oxidação).

113 apenas para uso da f2 treinamentos


DIVERSOS TAMANHOS DA GRANALHA DE AÇO
1,19 a 0,84 mm ESFÉRICAS
0,84 a 0,59 mm

0,71 a 0,30 mm 1,19 a 0,71 mm ANGULARES

114 apenas para uso da f2 treinamentos


GRANALHA
Cabine de jateamento: onde as granalhas são lançadas pelo bico de
jateamento pelo ar comprimido.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

ABRASIVOS

ABNT NBR 7348

115 apenas para uso da f2 treinamentos


GRANALHA
Equipamentos automáticos de jateamento:
• com turbinas que lançam as granalhas por ação de força centrífuga.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

ABRASIVOS

ABNT NBR 7348

Equipamentos com turbinas por ação de força centrífuga


116 apenas para uso da f2 treinamentos
GRANALHA ANGULAR

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
Granulometria: uniforme
Dureza: 45 HRC
ABRASIVOS Forma: angular
Densidade: alta (pesado)
ABNT NBR 7348
Cor: cinza metálico
Geração de pó: baixa
Reciclagem: alta (> 200)
Custo: benefício

117 apenas para uso da f2 treinamentos


GRANALHA ESFÉRICA

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
Granulometria: uniforme
Dureza: 45 HRC
ABRASIVOS Forma: esférica
Densidade: alta (pesado)
ABNT NBR 7348
Cor: cinza metálico
Geração de pó: baixa
Reciclagem: alta (> 200)
Custo: benefício

118 apenas para uso da f2 treinamentos


ABRASIVO IMPREGNADOS EM ESPUMA: (Sponge Jet ™)

Abrasivos envolvidos em espuma de poliuretano.


 muito baixa geração de pó;
 baixo ricochete (menor necessidade de contenção);
 uso no reparo e manutenção:
 onde não pode utilizar o jateamento ou hidrojateamento;
 ambiente livre de poeiras (reduz 99,9 %);
 reduz o impacto sobre o meio ambiente.

Origem:
 Fabricado
Prende os contaminantes durante o impacto
• espuma e óxido de alumínio (prata)
 dureza 9 Mohs;
 Perfil de rugosidade entre 50 e 100 µm.

Vantagens
• reciclável:
 entre 6 a 15 ciclos de reutilização.
119 apenas para uso da f2 treinamentos
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL PERFIL DE RUGOSIDADE


DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

120 apenas para uso da f2 treinamentos


Perfil de rugosidade (NBR 15156)
Medida relacionada a distância entre os picos e vales, após o tratamento da superfície

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

121 apenas para uso da f2 treinamentos


Um perfil superficial rugoso contribui para a aderência da tinta
TINTA DE FUNDO

AÇO
REMOÇÃO DA
CORROSÃO Jateamento abrasivo sobre superfície lisa e limpa
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE AÇO

ABNT NBR 7348 A rugosidade aumenta a área da superfície

AÇO

122 apenas para uso da f2 treinamentos


Uma regra geral é usar o menor tamanho de abrasivo que atenda ao
perfil de rugosidade especificado.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

A diminuição do tamanho das partículas abrasivas pode aumentar drasticamente


a taxa de limpeza porque mais partículas estão impactando na superfície por
unidade de tempo em comparação com uma partícula maior de abrasivo.
123 apenas para uso da f2 treinamentos
A seleção correta do abrasivo deve apresentar granulometria adequada de modo a
conferir à superfície o perfil de rugosidade indicado no esquema de pintura.

REMOÇÃO DA G 25
CORROSÃO G 40
E TINTA G 50

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348 100 µm 85 µm 50 µm

O tamanho da partícula do abrasivo determina


a altura do perfil de rugosidade

124 apenas para uso da f2 treinamentos


FORMA DA PARTÍCULA DO ABRASIVO

O perfil de rugosidade impresso na superfície é semelhante a forma do abrasivo

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348


Uma rugosidade predominante angular, vai melhorar
a ancoragem da película de tinta.

125 apenas para uso da f2 treinamentos


PERFIL DE RUGOSIDADE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO


DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

126 apenas para uso da f2 treinamentos


Os métodos para determinação do perfil de rugosidade de superfície de aço
preparadas por meio de jateamento abrasivo ou limpeza com ferramenta mecânica de
impacto/abrasiva, são:
• comparador visual;
• rugosímetro de profundidade;
• réplica reversa em fita.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE
Grit / Slag Comparator Testex Tape
NACE TM 01-70 NACE RP 0287
ABNT NBR 7348 ASTM D4417 - Método A ASTM D4417 - Método C
ISO 8503-1 & 2 ISO 8503-5
COMPARADOR VISUAL Surface Profile Gauges RÉPLICA REVERSA
ASTM D4417 - Método B
ABNT NBR 15488
RUGOSÍMETRO PROFUNDIDADE
127 apenas para uso da f2 treinamentos
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL COMPARADOR VISUAL


DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

128 apenas para uso da f2 treinamentos


Comparador visual
O comparador visual de rugosidade consiste de uma série de áreas, com perfis
diferentes de profundidade, impresso em um metal.

Cada área é marcada dando a profundidade do perfil nominal em mils ou


micrometros.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO As áreas do comparador são comparadas com a superfície tratada usando ou não
E TINTA
lupas iluminadas ​com ampliação de 5 a 10 de vezes.

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

129 apenas para uso da f2 treinamentos


Existem três tipos de discos comparadores:
• S: Sand (areia);
• G/S: Grit/Slag (abrasivos angulares);
• SH: Shot (abrasivos esféricos).

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348 Rugosidade:

Baixa: 37 µm a 60 µm
Média: 60 µm a 100 µm
Alta: 100 µm a 140 µm
130 apenas para uso da f2 treinamentos
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

131 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL RUGOSÍMETRO DE PROFUNDIDADE


DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

132 apenas para uso da f2 treinamentos


Rugosímetro de profundidade
Mede a rugosidade através da distância entre o pico e vale de superfície metálica em
micrometros ou milésimo de polegada, tratadas por meio de jateamento abrasivo ou
ferramenta mecânica especial, para avaliar se o resultado atende ao valor
especificado no esquema de pintura.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE Pico
60°
Perfil de Rugosidade
ABNT NBR 7348

Vale

O Perfil de Rugosidade é medido em µm ou mils


133 apenas para uso da f2 treinamentos
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

134 apenas para uso da f2 treinamentos


Execução do ensaio
a) o ajuste do zero de instrumento pode ser feito sobre uma superfície plana e
lisa, como uma placa de vidro, de acordo com as instruções do fabricante.
b) efetuar a medição do perfil de rugosidade no primeiro metro quadrado da área
jateada ou no primeiro metro linear, no caso de tubulações; prosseguir com as
REMOÇÃO DA medições para cada 30 m² ou 30 m, respectivamente.
CORROSÃO c) cada região selecionada deve medir 200 mm x 200 mm. Devem ser efetuadas
E TINTA
cinco medições, sendo uma no centro geométrico e as demais em suas
diagonais.
PERFIL d) evitar o deslizamento da agulha na superfície.
DE
RUGOSIDADE e) o valor do perfil de rugosidade é obtido pela média aritmética das cinco
medições efetuadas.

ABNT NBR 7348

135 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

136 apenas para uso da f2 treinamentos


MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL RÉPLICA REVERSA


DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

137 apenas para uso da f2 treinamentos


Réplica reversa
Determinação do perfil de rugosidade de superfícies metálicas, planas e não planas,
para pintura após o jateamento abrasivo.

Mede a distância a partir do fundo de muitos dos vales mais profundos para o topos
dos picos mais altos (perfis máximo).
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

138 apenas para uso da f2 treinamentos


São basicamente fitas deformáveis que tomam a forma do perfil de
superfície que está sendo medido, após esfregamento.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

139 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

PERFIL
DE
RUGOSIDADE

ABNT NBR 7348

O POF (Press-O-Film) quando comprimido contra uma superfície rugosa, replica com
precisão detalhes de sua rugosidade superficial.
140 apenas para uso da f2 treinamentos
Execução do ensaio
a) Localize uma área representativa para a medição;
• grau de limpeza mínimo: Sa 2 1/2 da norma ISO 8501-1;
• remover toda a poeira e abrasivo da superfície.

REMOÇÃO DA b) Selecionar a fita de réplica mais próxima do grau de perfil de rugosidade


CORROSÃO especificado:
E TINTA • fita X-COARSE: mede na faixa de perfil de rugosidade ente 40 e 115 µm.

PERFIL c) Prepare o micrômetro de pressão:


DE
RUGOSIDADE
• utilizar micrômetros com precisão de ± 5 µm;
• resolução 1 µm;
• batentes limpos;
ABNT NBR 7348 • ajuste do ponto zero.

d) Remova o papel protetor da fita com adesivo. O material de réplica Press-O-Film


é a película de plástico de 1,0 cm² branca no centro do papel com adesivo.

141 apenas para uso da f2 treinamentos


Execução do ensaio
e) Aplique a fita adesiva com o Press-O-Film (POF) à superfície jateada;
• dobrar um dos vérties da fita para facilitar a sua remoção.

f) Comprimir o filme de réplica sobre a superfície jateada esfregando o bastão de


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
extremidade arredondada e lisa na área de teste circular, aplicando uma pressão
E TINTA suficiente para produzir uma réplica com uma aparência uniforme:
• não aplicar força excessiva.
PERFIL
DE g) Remova a fita que produz uma réplica do perfil de rugosidade:
RUGOSIDADE • medir o perfil de rugosidade centralizando a área circular da fita entre os
batentes;
• descontar 2 mils ou 50 µm da fita poliéster;
ABNT NBR 7348
• a leitura do manômetro é uma medida da altura média entre os picos e os
vales da superfície jateada.

h) Registar o valor do perfil de rugosidade:


• definir o número de medições por unidade de área.
142 apenas para uso da f2 treinamentos
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
EQUIPAMENTO DE JATEAMENTO
EQUIPAMENTO
ABRASIVO SECO
DE
JATEAMENTO
(AR COMPRIMIDO + ABRASIVO)

ABNT NBR 7348

143 apenas para uso da f2 treinamentos


JATEAMENTO NO CAMPO (ABRASIVO + AR COMPRIMIDO)

1
12 1
4
9
2 2
10 6
5
3 11

8
13 7
3
1) compressor; 2) mangueira de ar; 3) filtro de ar; 4) válvula de controle remoto; 5) máquina de jato;
6) abrasivos; 7) válvula de mistura; 8) mangueira de abrasivo; 9) sistema de controle remoto; 10) bico de jato;
11) Vestimenta de segurança (couro ou borracha); 12) Capacete de ar respirável.
144 apenas para uso da f2 treinamentos
Compressor
O compressor é o fornecedor de ar comprimido do sistema de jateamento.

A capacidade de geração de ar comprimido de um compressor é medida em


pressão e volume (custo efetivo).

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

EQUIPAMENTO O compressor precisa atender a dois requisitos básicos:


DE
JATEAMENTO • deve produzir 7 kgf/cm² (100 psi) de pressão de ar necessária no bico;

• dever produzir o volume necessário de ar em função do diâmetro interno do


ABNT NBR 7348 bico.

145 apenas para uso da f2 treinamentos


Compressor
O dimensionamento adequado do compressor (pressão/volume) depende:

 número de jatista
 diâmetro interno do bico:
 pressão necessária de ar comprimido no bico;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  volume necessário de ar comprimido;
E TINTA  capacidade de abrasivo na máquina de jateamento.

Pressão (kgf/cm²) + Vazão (m3/min.) = CUSTO EFETIVO


EQUIPAMENTO 100 psi no BICO faz o DOBRO do trabalho de 60 psi
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

Estacionário (oficina): Portátil (obras externas):


• elétrico • diesel
146 apenas para uso da f2 treinamentos
DIÂMETRO INTERNO DO BICO X PRODUTIVIDADE DO JATEAMENTO

Volume Produtividade relativa (Grau A) para 100 psi


Compressor Abrasivo Mangueiras Ø bico
de Ar CHAPAS PLANAS

cfm lb/hr Ar in
hp Nº Área jateada (Sa 2 1/2) m²/h
(m³/min) (kg/h) (Abrasivo) (mm)

81 494 1 ¼ʺ 1/4ʺ 5
18 4 1,0 área
(2,29) (224) (1ʺ) (6,35)

137 982 1 ¼ʺ 5/16ʺ 8


31 5 1,6 áreas
(3,91) (368) (1 ¼ʺ) (7,94)

196 1154 1 ½ʺ 3/8ʺ 12


44 6 2,4 áreas
(5,58) (523) (1 ¼ʺ) (9,52)

254 1584 1 ½ʺ 7/16ʺ


57 7 3,2 áreas 16
(7,33) (718) (1 ½ʺ) (11,1)

338 2024 2ʺ 1/2ʺ


75 8 4,0 áreas 20
(9,63) (918) (1 ½ʺ) (12,7)

147 apenas para uso da f2 treinamentos


Pulmão
O Pulmão de Ar Comprimido é fundamental em um sistema de ar comprimido:
• expande o ar comprimido para trocar calor;
• decanta o residual de água e óleo para ser eliminado através do purgador;
• aumenta o tempo de carga e alívio do compressor;
REMOÇÃO DA • mantém o equilíbrio da pressão em momentos de pico de consumo.
CORROSÃO
E TINTA Um pulmão de ar comprimido deve, em geral, ser dimensionado de acordo com:
• a variação do consumo;
• o tamanho do compressor e a sua variação de produção.
EQUIPAMENTO
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

148 apenas para uso da f2 treinamentos


Mangueira de ar comprimido
A mangueira de ar transporta o ar comprimido do compressor até a máquina de jato.

As mangueiras de ar comprimido, são


 de borracha sintética;
 resistentes a pressão de ar comprimido;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  reforçadas com lonas têxteis, com fio antiestático incorporado.
E TINTA
A mangueira de ar deve ter diâmetro interno e comprimento adequado para conduzir o
ar comprimido sem criar quedas de pressão devido ao atrito nas paredes. Como regra
EQUIPAMENTO geral, a mangueira de suprimento de ar deve ter de 3 a 4 vezes o diâmetro do orifício
DE do bico de jateamento.
JATEAMENTO
O ar comprimido flui melhor através de menos conexões (engates) e em linha reta.

ABNT NBR 7348

149 apenas para uso da f2 treinamentos


Máquina de jato
A máquina de jato é um reservatório de abrasivo pressurizado, portátil ou
estacionário, com várias capacidades de armazenamento.
A definição da capacidade da máquina de jato depende do compressor e do bico de
jateamento, para alta produção, em função do consumo de:
REMOÇÃO DA  ar comprimido, e;
CORROSÃO  abrasivo.
E TINTA
Escolher uma máquina de jato, com capacidade mínima para 30 minutos de
jateamento constante.
EQUIPAMENTO
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

150 apenas para uso da f2 treinamentos


Mangueira de ar comprimido e abrasivo
A mangueira transporta ar comprimido e abrasivo da máquina de jato até o bico.

Pressão nas mangueiras


O diâmetro interno do bico determina o diâmetro interno da mangueira.
• diâmetro interno adequado;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO • mangueiras o mais curto possível;
E TINTA • evitar curvas;
• evitar muitos engates externos.

EQUIPAMENTO
DE Ø grande Bico + Ø grande Mangueira = alta produtividade
JATEAMENTO Ø pequeno Bico + Ø grande Mangueira = baixa produtividade
Ø grande Bico + Ø pequeno Mangueira = baixa produtividade

ABNT NBR 7348

151 apenas para uso da f2 treinamentos


Sistema de controle remoto do jateamento
É um comando de acionamento do jateamento a distância entre a alça de segurança
no bico e a válvula de segurança de controle remoto na máquina de jato, usando uma
linha de mangueira de ar comprimido, permitindo ligar/desligar a máquina de jato.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

EQUIPAMENTO
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348


O jatista controla o fluxo de ar e abrasivo do jateamento apertando ou soltando a alça
(válvula) de segurança de proteção para iniciar o jateamento ou cortar o jateamento
em caso de acidente ou de necessidade de parada rápida.

152 apenas para uso da f2 treinamentos


Bico de jateamento
O bico de jateamento direciona os abrasivos até a superfície a ser jateada.
Forma do orifício do bico
Os bicos de jateamento têm duas formas básicas:

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
Reto Venturi

EQUIPAMENTO Bico reto


DE
JATEAMENTO Os bicos de furo reto são usados para jateamento a distâncias de até 90 cm, e o
abrasivo atingirá a velocidade de 300 km/h .

ABNT NBR 7348 Bico Venturi


Os bicos Venturi têm um estreitamento no desenho interno que dobra a velocidade
das partículas de abrasivos, sendo assim mais eficiente que o bico reto. O bico de
venturi possui uma grande garganta de entrada, afunilando gradualmente em uma
seção reta, que se alarga levemente em direção à extremidade de saída.
153 apenas para uso da f2 treinamentos
Tamanhos de bicos:
• curto: espaços apertados;
• longo: maior produtividade (até 15%).

Todos os bicos são fornecidos com anel de vedação de borracha específico para
suporte de nylon ou alumínio. Os anéis de borracha devem ficar entre o suporte do
REMOÇÃO DA bico e o bico e são projetados para ajudar a reduzir a perda de pressão.
CORROSÃO
E TINTA

EQUIPAMENTO
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

154 apenas para uso da f2 treinamentos


DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE BICO
O estreitamento do diâmetro interno do bico Venturi dobra a velocidade do ar comprimido e, portanto a
velocidade das partículas de abrasivos, em comparação ao bico reto.

155 apenas para uso da f2 treinamentos


Técnica de jateamento
O jatista aponta o bico de jateamento em direção à superfície a ser limpa e move
suavemente a uma taxa que produz o grau de limpeza desejado. Cada passe deve se
sobrepor levemente o anterior.
Tempo de jateamento x grau de limpeza
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

TÉCNICA
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

156 apenas para uso da f2 treinamentos


Técnica de jateamento
O ângulo de inclinação e distância do bico de jateamento com o substrato devem
ser mantidas para uma eficiência adequada no jateamento.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

TÉCNICA
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

 distância menor e ângulo de ataque próximo a 90°, mais fácil será a limpeza.
 para materiais mais aderentes mais longo será o tempo da limpeza.

157 apenas para uso da f2 treinamentos


Técnica de jateamento

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

TÉCNICA
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

BICO VENTURI CURTO: distância do bico e o substrato entre 30cm a 45cm


Alta produção em estruturas, reentrâncias, vigas, perfis, etc.

BICO VENTURI LONGO: distância do bico e o substrato entre 45cm a 60cm


Alta produção em superfícies planas como tanques, chapas, vasos etc.
158 apenas para uso da f2 treinamentos
Taxa de limpeza
A taxa de limpeza depende dos seguintes fatores da superfície a ser preparada:

• do tipo de óxido (carepa ou ferrugem);


• do grau de limpeza necessário (Sa 1, Sa 2, Sa 2 1/2 ou Sa 3);
REMOÇÃO DA • do tipo de revestimento que será removido (espessura e dureza).
CORROSÃO
E TINTA Os prestadores de serviços de jateamento levarão em consideração esses fatores em
consideração ao determinar o preço por metro quadrado.

TÉCNICA
DE
JATEAMENTO

ABNT NBR 7348

159 apenas para uso da f2 treinamentos


Procedimentos de execução do jateamento abrasivo seco
a) remover óleo, graxa, sais e outros contaminantes em conformidade com os
métodos estabelecidos na ABNT NBR 15158.
b) tratar as imperfeições superficiais até o padrão de acabamento P3 da ISO 8501-3.
c) remover a carepa de laminação, corrosão e pintura antiga até o grau de
preparação especificado no esquema de pintura:
• o abrasivo deve apresenta granulometria adequada, de modo a
REMOÇÃO DA
conferir à superfície o perfil de rugosidade especificado (NBR 16267);
CORROSÃO
E TINTA • o abrasivo não deve apresentar qualquer sinal visível de
contaminação.
d) limpar imediatamente a superfície jateada com ar comprimido limpo e seco,
ABNT NBR 7348
aspirador ou escova limpa.
e) examinar a superfície a ser pintada quanto à presença de traços de óleo, graxa,
sujeira e sais, que devem ser removidos de acordo com as exigências da ABNT
NBR 15158. antes da aplicação da primeira demão de tinta.
f) aplicar a tinta de fundo no menor prazo de tempo possível e enquanto a superfície
jateada estiver atendendo ao padrão especificado.

160 apenas para uso da f2 treinamentos


As normas brasileiras ABNT NBR 15239 e ABNT NBR 7348 não têm padrões visuais
de preparação de superfície próprios e por isso adotam normas consagradas e
respeitadas como as ISO – Organização Internacional para Padronização e AMPP
(após a união da SSPC e NACE) – Associação para Proteção de Desempenho de
Materiais.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348

As fotografias apresentadas nas normas, se usadas em conjunto com as definições


correspondentes, constituem-se numa “ferramenta” auxiliar importante no processo de
avaliação.

161 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
ISO 8501-1
GRAUS DE Graus de enferrujamento e graus de preparação de substratos de
LIMPEZA aço sem pintura e de substratos de aço após remoção total da
pintura existente
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1

162 apenas para uso da f2 treinamentos


A parte 1 da ISO 8501 especifica uma série de graus de intemperismo e graus de
preparação de superfície de aço laminado a quente. Os graus são definidos
descritivamente e acompanhados de padrões fotográficos.

4 Graus de Intemperismo de superfícies de aço sem pintura

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

6 Graus de preparação com ferramentas manual / mecânica


GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1
14 Graus de preparação por jateamento abrasivo seco

163 apenas para uso da f2 treinamentos


ESTADOS INICIAIS DE CORROSÃO E PREPARO DE SUPERFÍCIE (ISO 8501-1)

AUMENTA O GRAU DE LIMPEZA

LIMPEZA FERRAMENTAS MANUAL / MECÂNICA

LIMPEZA FERRAMENTAS MANUAL / MECÂNICA

JATO AO METAL QUASE BRANCO


A A Sa 2 1/2 A Sa 3

JATO AO METAL BRANCO


GRAU DE INTEMPERISMO

JATO COMERCIAL
B B St 2 B St 3 B Sa 1 B Sa 2 B Sa 2 1/2 B Sa 3

JATO LIGEIRO
C C St 2 C St 3 C Sa 1 C Sa 2 C Sa 2 1/2 C Sa 3

D D St 2 D St 3 D Sa 1 D Sa 2 D Sa 2 1/2 D Sa 3

164 apenas para uso da f2 treinamentos


ESTADOS INICIAIS DE CORROSÃO E PREPARO DE SUPERFÍCIE (ISO 8501-1)

1) Marque a descrição correta do grau de intemperismo da ISO 8501-1:


a) Grau B: carepa de laminação + ferrugem + poucos alvéolos
b) Grau D: carepa de laminação + ferrugem
c) Grau C: ferrugem + alvéolos generalizados
d) Grau A: carepa de laminação

2) Marque a descrição correta do grau de intemperismo da ISO 8501-1:


a) Grau A: ferrugem + poucos alvéolos
b) Grau D: ferrugem + alvéolos generalizados
c) Grau C: ferrugem + carepa de laminação
d) Grau B: carepa de laminação

165 apenas para uso da f2 treinamentos


ESTADOS INICIAIS DE CORROSÃO E PREPARO DE SUPERFÍCIE (ISO 8501-1)

3) Marque a série correta:


a) B St 1, C St 2, D St 3
b) A Sa 2, C St 2, A Sa 2 1/2
c) A Sa 2 1/2, A Sa 1, C St 2
d) D St 2, C St 3, A Sa 2 1/2

Respostas:
Não existe o grau de limpeza com ferramentas manual/mecânica St 1

Não existe o grau de intemperismo A para os graus de limpeza:

 A St 2
 A St 3
 A Sa 1
 A Sa 2

166 apenas para uso da f2 treinamentos


ESTADOS INICIAIS DE CORROSÃO E PREPARO DE SUPERFÍCIE (ISO 8501-1)

4) Marque a série correta:


a) A St 2, B St 2, C St 2
b) A St 3, B St 3, D St 3
c) C St 2, C St 3, C Sa 2 1/2
d) A St 1, A St 2, A St 3

 Não existe o grau de limpeza com ferramentas manual/mecânica St 1


 Não existe o grau de intemperismo A para os graus de limpeza:
 St 2
 St 3
 Sa 1
 Sa 2

167 apenas para uso da f2 treinamentos


Os graus de preparação de superfície por meio de jateamento abrasivo devem ser
avaliados e classificados após a preparação da superfície, com os padrões
fotográficos da ISO 8501-1.
GRAU DE LIMPEZA

JATO AO METAL QUASE BRANCO


REMOÇÃO DA

JATO AO METAL BRANCO


CORROSÃO A A Sa 2 1/2 A Sa 3
E TINTA GRAU DE INTEMPERISMO

JATO COMERCIAL
GRAUS DE B B Sa 1 B Sa 2 B Sa 2 1/2 B Sa 3

JATO LIGEIRO
LIMPEZA

ABNT NBR 7348 C Sa 1 C Sa 2 C Sa 2 1/2 C Sa 3


C
ISO 8501-1

D D Sa 1 D Sa 2 D Sa 2 1/2 D Sa 3

Nota: Dependendo da cor do abrasivo, é comum a superfície apresentar, para um mesmo grau de limpeza
visual, uma coloração mais clara ou mais escura, em relação à dos padrões visuais da norma ISO 8501-1.
168 apenas para uso da f2 treinamentos
Grau Sa 1 – jateamento abrasivo ligeiro

 remoção da carepa de laminação solta, ferrugem e tinta não aderente:


 a superfície deve apresentar, coloração avermelhada;
 a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico Sa 1;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  esta limpeza não se aplica às superfícies que apresentem grau A;
E TINTA
 remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
 os padrões de limpeza são: B Sa 1, C Sa 1 e D Sa 1.
GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

B Sa 1 C Sa 1 D Sa 1

169 apenas para uso da f2 treinamentos


Grau Sa 2 – jateamento abrasivo comercial

 remoção de quase toda a carepa de laminação, ferrugem e tinta:


 a superfície deve apresentar, coloração acinzentada;
 remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO  a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico Sa 2.
E TINTA
 esta limpeza não se aplica às superfícies que apresentem grau A;
 os padrões de limpeza são: B Sa 2, C Sa 2 e D Sa 2.
GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

B Sa 2 C Sa 2 D Sa 2
170 apenas para uso da f2 treinamentos
Grau Sa 2 1/2 – jateamento abrasivo ao metal quase branco:
 remoção total da carepa de laminação, a ferrugem e tinta;
 remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
 a superfície deve apresentar manchas tênues;
REMOÇÃO DA  a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico Sa 2 1/2;
CORROSÃO
E TINTA  os padrões de limpeza são: A Sa 2 1/2, B Sa 2 1/2, C Sa 2 1/2 e D Sa 2 1/2.

GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

A Sa 2 1/2 B Sa 2 1/2 C Sa 2 1/2 D Sa 2 1/2


171 apenas para uso da f2 treinamentos
Grau Sa 3 – jateamento abrasivo ao metal branco:
 remoção total da carepa de laminação, a ferrugem e tinta;
 remoção do pó, com aspirador, com ar comprimido ou escova;
 coloração metálica uniforme;
REMOÇÃO DA  a aparência final da superfície deve corresponder ao padrão fotográfico Sa 3;
CORROSÃO
E TINTA  os padrões de limpeza são: A Sa 3, B Sa 3, C Sa 3 e D Sa 3.

GRAUS DE
LIMPEZA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

A Sa 3 B Sa 3 C Sa 3 D Sa 3
172 apenas para uso da f2 treinamentos
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS E MÉTODO DE LIMPEZA
14 Graus de LIMPEZA por jateamento abrasivo seco

4 Graus de INTEMPERISMOS

Designação A Sa 2 1/2 ?
A = Grau de intemperismo = carepa
Sa = Método de Limpeza = jateamento abrasivo seco
2 1/2 = Grau de limpeza = metal quase branco
• o grau de limpeza deve estar de acordo com o padrão especificado no esquema de pintura
• o grau de limpeza visual: está relacionado à remoção da
carepa de laminação, corrosão e pintura existentes.
173 apenas para uso da f2 treinamentos
JATEAMENTO ABRASIVO – ISO 8501-1
Graus de intemperismo B, C e D B, C e D A, B, C e D A, B, C e D
Método Sa Sa Sa Sa
Graus de limpeza 1 2 2 1/2 3
Nome Ligeiro Comercial Metal Quase Branco Metal Branco
Aspecto Amarronzado Acinzentado Manchas -
Área de óxidos/tinta 100 % a 33 % 33 % a 15 % 15 % a 1 % 0%

174 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE CONTROLE DE QUALIDADE NO


DE
QUALIDADE JATEAMENTO ABRASIVO

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

175 apenas para uso da f2 treinamentos


Determinação de água e óleo nas linhas de ar comprimido
A norma ASTM D4285 (método mata-borrão) determina a presença de óleo e/ou
água na linha de ar comprimido antes do jateamento abrasivo, da limpeza com
sopro de ar na superfície e da aplicação de tinta.

REMOÇÃO DA A presença de água e óleo no substrato


CORROSÃO vai provocar defeitos de película.
E TINTA
Aparelhagem e materiais
• coletor absorvente: papel de filtro ou pano branco;
CONTROLE • suporte rígido para montagem do coletor.
DE
QUALIDADE Procedimento
• remover a condensação acumulada no filtro de ar;
• fixar o coletor no suporte;
ABNT NBR 7348 • evitar o contato pessoal com o fluxo de ar comprimido;
ISO 8501-1 • realizar o teste de descarga no local de uso, após o filtro e separador;
• posicione o coletor a uma distância de 45 a 61 cm com a descarga de ar
comprimido;
• manter o jato de ar sobre o coletor por um tempo mínimo de 1 minuto;
• examinar visualmente o coletor para a presença ou ausência de óleo ou de
176
água, ou ambos.
apenas para uso da f2 treinamentos
Condições do ar comprimido

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

177 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de óleo no abrasivo – TESTE DO FRASCO
A norma ASTM D7393 determina a indicação visual da presença de óleo nos
abrasivos utilizados no jateamento de superfícies de aço, que podem interferir na
adesão da tinta.

REMOÇÃO DA O objetivo deste teste é verificar se durante o processo de jateamento, os abrasivos


CORROSÃO
foram contaminados com óleo.
E TINTA

O óleo presente no abrasivo vai contaminar a superfície a ser limpa através do


CONTROLE jateamento abrasivo. Isto pode causar defeitos na película de tinta, afetar na
DE
QUALIDADE
aderência da pintura e prejudicar o desempenho final do sistema de pintura.

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

178 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de óleo no abrasivo – TESTE DO FRASCO – ASTM D7393

Aparelhagem e materiais

REMOÇÃO DA a) frasco ou pote de vidro transparente com tampa capaz de 250 ml.
CORROSÃO
E TINTA
b) termômetro.
c) água potável.
CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

179 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de óleo no abrasivo – TESTE DO FRASCO
Execução do teste
1. colocar uma amostra do abrasivo num recipiente limpo (250 ml), com tampa
de, para cerca de metade da sua altura.
REMOÇÃO DA 2. adicionar água potável para um nível de pelo menos 2,5 cm acima do topo
CORROSÃO
do abrasivo. A temperatura da água deve estar entre 20 e 35 °C
E TINTA
3. fechar com tampa o recipiente e agitar vigorosamente durante 1 minuto
CONTROLE 4. retire a tampa do recipiente e deixe descansar por 5 minutos
DE
5. Examinar se a superfície da água por presença de um brilho de óleo ou
QUALIDADE
gotículas de óleo. Se o óleo for detectado, teste novamente.
6. Avaliação visual: a presença de óleo rejeita o lote do abrasivo
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1

180 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA
A norma ISO 8502-3 avalia a quantidade de poeira na superfície do aço jateado
comparando visualmente a área da fita adesiva colada na superfície com a
classificação da quantidade de poeira, que podem interferir na adesão da tinta.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE Após o jateamento abrasivo seco, a superfície deve ser limpa imediatamente com:
QUALIDADE  sopro de ar comprimido limpo e seco;
 aspirador de ar;
 escova limpa.
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1

181 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA
Materiais
a) lupa com capacidade de ampliação de 10 vezes com iluminação.
b) fita adesiva transparente (adesividade 190 N/m).
REMOÇÃO DA c) tesoura.
CORROSÃO d) folha plástica transparente e folha branca para contraste.
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

182 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA
Execução do teste
a) remover as três primeiras voltas de fita adesiva transparente no início de
cada série e descartar;
REMOÇÃO DA
CORROSÃO b) remover 200 mm de comprimento da fita e cortar com a tesura;
E TINTA
c) tocar apenas nas extremidades adesiva da fita e pressionar firmemente
cerca de 150 mm sobre a superfície em teste;
CONTROLE
DE d) pressionar o dedo polegar sobre uma das extremidades e movê-lo três vezes
QUALIDADE em cada sentido, enquanto se mantém uma pressão firme, numa
velocidade constante em cada sentido entre 5 e 6 segundos. Remover a
ABNT NBR 7348 fita da superfície de ensaio e colar no visor plástico;
ISO 8501-1
e) avaliar a quantidade de poeira comparando visualmente a área da fita
colada no visor (de vidro ou plástico) com a figura de referência. Registar a
classificação correspondente a referência mais próxima da quantidade de
poeira.

183 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

184 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA
Comparar visualmente a área da fita adesiva que foi colada na superfície do aço
com a classificação da quantidade de poeira, para avaliar a contaminação por pó.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO DA QUANTIDADE DE POEIRA
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE
FIGURA DE REFERÊNCIA: GRAUS DE POEIRA

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

185 apenas para uso da f2 treinamentos


Teste de poeiras na superfície do aço – MÉTODO DA FITA ADESIVA

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

186 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de sais solúveis no abrasivo – ASTM D4940
Os abrasivos usados ​para jateamento de superfícies podem estar contaminados com
sais solúveis no recebimento ou na reutilização do jateamento abrasivo.

Esta contaminação pode ser transferida para a superfície limpa por jateamento e
REMOÇÃO DA resultar em condições de corrosão acelerada e também causar falha prematura da
CORROSÃO pintura, se essa contaminação não for removida antes do jateamento.
E TINTA
ASTM D4940
Um volume medido do abrasivo é misturado com o mesmo volume de água
CONTROLE
DE
destilada e agitado para permitir que quaisquer sais solúveis se dissolvam na
QUALIDADE água. Deixar sedimentar o abrasivo, filtrar a solução e medir a condutividade.

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

187 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de sais solúveis no abrasivo – ASTM D4940

Aparelho e materiais
a) luva de látex
b) água destilada
REMOÇÃO DA
c) 2 copos graduados em mililitros (ml)
CORROSÃO
E TINTA d) bastão de vidro (baqueta)
e) papel de filtro (125 mm)
f) funil
CONTROLE g) condutivímetro
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

188 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de sais solúveis no abrasivo – ASTM D4940
O teste segundo a norma ASTM D4940 descreve o procedimento quanto à presença
de contaminação salina no abrasivo, determinando a concentração total de
contaminantes iônicos solúveis em água por meio de um teste de condutividade.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO Execução do teste
E TINTA 25ºC 1000 ml 1. 300 ml água (destilada ou deionizada = < 5 µS/cm )
900 ml
800 ml 2. 300 ml de abrasivo em copo graduado
CONTROLE 700 ml 3. agitar com um bastão de vidro durante 1 minuto
600 ml
DE 4. descansar por 8 minutos
500 ml
QUALIDADE ÁGUA 400 ml 5. agitar novamente com bastão por 1 minuto
300 ml
200 ml
6. filtrar o líquido sobrenadante em outro copo graduado,
200 ml
ABRASIVO 100 ml
descartando os primeiros 10 ml do filtrado.
ABNT NBR 7348 7. verificar a calibração do condutivímetro
ISO 8501-1 8. lavar a célula do condutivímetro com água destilada
9. medir a condutividade da água destilada
10. medir a condutividade (µS/cm) do filtrado

189 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de sais solúveis no abrasivo – ASTM D4940

Cálculo da condutividade do abrasivo


REMOÇÃO DA
CORROSÃO Exemplo
E TINTA Condutividade do extrato (filtrado) 464 µS/cm
Condutividade água destilada - 4 µS/cm
CONTROLE Condutividade dos sais solúveis do abrasivo = 460 µS/cm
DE
QUALIDADE
1 mS/cm = 1000 µS/cm

ABNT NBR 7348 Critério de aceitação


ISO 8501-1 Contaminação iônica no abrasivo novo ou reutilizado
• medir a condutividade no abrasivo antes do jateamento
• a condutividade máxima de 1000 µS/cm

190 apenas para uso da f2 treinamentos


Análise de sais solúveis no abrasivo
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

191 apenas para uso da f2 treinamentos


Monitoramento do desgaste do bico de jateamento
Os bicos (reto e Venturi) para jateamento possuem núcleo em metal duro, com
altíssima resistência a abrasão (DESGASTE).
Revestimento interno:
REMOÇÃO DA • carbeto de tungstênio;
CORROSÃO • carbeto de silício;
E TINTA • carbeto de boro.

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

192 apenas para uso da f2 treinamentos


Monitoramento do desgaste do bico de jateamento
O monitoramento do desgaste do diâmetro interno (D.I.) do bico de jateamento,
pelo abrasivo, é realizado com o cone calibrador.

O desgaste do orifício do bico resulta em:


REMOÇÃO DA • queda de pressão;
CORROSÃO • perfil de rugosidade inadequado;
E TINTA • menor produtividade;
• maior consumo de abrasivo.
CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1
CONE CALIBRADOR: medidor de desgaste do bico de jateamento
Equipamento para medir o diâmetro interno do bico de jato - Clemtex PBAG
Elcometer 103 Blast Nozzle Gauge

193 apenas para uso da f2 treinamentos


Monitoramento do desgaste do bico de jateamento
Procedimento
• desaparafuse a tampa do corpo do medidor de desgaste do bico de
jateamento (1/4ʺ a 5/8ʺ);
REMOÇÃO DA • remova o lápis de cera do interior corpo do medidor;
CORROSÃO • esfregue o lápis de cera ao longo do lado arredondado do medidor;
E TINTA
• volte a colocar o lápis de cera e aparafuse a tampa no corpo do medidor;
• despressurize o sistema de jateamento e remova o bico do acoplamento da
CONTROLE mangueira de jateamento;
DE • insira o medidor na parte traseira (lado rosqueado) do bico de jateamento;
QUALIDADE
• gire o medidor contra o revestimento do bico de jateamento;
• remova o medidor e registre o tamanho do orifício (da escala em polegadas)
ABNT NBR 7348 no ponto da marca do lápis de cera.
ISO 8501-1

https://www.gardco.com/pages/surface_pro/blast-nozzle-gage.cfm

194 apenas para uso da f2 treinamentos


PROCEDIMENTO

Insira o calibrador na parte traseira do bico

Esfregue o lápis de cera remova o calibrador


registre o tamanho do orifício (polegadas)
no ponto da marca do lápis de cera

O bico de jateamento deve ser substituído quando o desgaste do orifício for maior que 1/16ʺ do diâmetro
original, pois esse é o ponto em que o desempenho diminui drasticamente, entre 15 e 20 %.

Exemplo: DI = 1/4 + 1/16 = 4/16 + 1/16 = até 5/16


195 apenas para uso da f2 treinamentos
Monitoramento da pressão no bico de jateamento

Manômetro de agulha
É utilizado para medir a pressão do jato na mangueira de ar e abrasivo junto ao bico,
para verificar se o compressor é capaz de manter pressão de 7 kgf/cm² (100 psi)
REMOÇÃO DA durante o jateamento.
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

196 apenas para uso da f2 treinamentos


Monitoramento da pressão no bico de jateamento
A pressão do bico normalmente pode estar 20 psi abaixo da pressão de saída do
compressor em muitos sistemas de jateamento.

A queda de pressão é responsável pela redução das taxas de produtividade,


REMOÇÃO DA aumento do consumo de abrasivo e perfil de rugosidade reduzido nos sistemas de
CORROSÃO jateamento abrasivo:
E TINTA
• a pressão de saída do ar do compressor deve ser verificada no manômetro;
• a pressão de saída no bico deve ser verificada com o manômetro de agulha
CONTROLE
DE inserindo no final da mangueira de ar comprimido e abrasivo.
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

https://ktagage.com/product/hypodermic-needle-pressure-gauge/
197 apenas para uso da f2 treinamentos
Monitoramento da pressão no bico de jateamento

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
Procedimento de medição com o manômetro de agulha
• desaparafuse e remova a proteção da agulha do medidor (0 – 160 psi);
CONTROLE
DE • usando a extremidade usinada da proteção da agulha, aperte a agulha no
QUALIDADE corpo do medidor;
• lubrifique a agulha e a área da mangueira onde a agulha será inserida com um
pouco de água;
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1 • insira o medidor de pressão de agulha lentamente na mangueira em um
ângulo de 45° com o fluxo de ar comprimido, como mostrado abaixo;
• registre a leitura de pressão no manômetro;
• remova o manômetro da mangueira;
• aparafuse novamente a proteção da agulha no medidor.
198 apenas para uso da f2 treinamentos
JATEAMENTO ABRASIVO – PRESSÕES NO BICO DO JATISTA
A cada 1 psi abaixo de 100 psi está custando 1,5 % em produtividade.
• Exemplo: se a pressão do bico for 90 psi, perde-se 15 % de produtividade no jateamento.

 o jato abrasivo se torna ineficiente e improdutivo em pressões abaixo de 60 psi.

 já pressões de trabalho acima de 100 psi aumentam a produtividade em até 50% mas também
aumentam o risco de explosão dos vasos de pressão ou das mangueiras por excesso de
pressão.
199 apenas para uso da f2 treinamentos
Extração de sais solúveis da superfície para análise
Análise da limpeza da superfície, através da extração de sais solúveis da superfície
jateada, para determinar a quantidade de massa de sal por área (µg/cm²).

REMOÇÃO DA Efeitos prejudiciais dos sais solúveis:


CORROSÃO • falha adesiva prematura na pintura;
E TINTA • provoca bolhas na película (empolamento osmótico);
• acelera a corrosão sob a pintura.

CONTROLE
DE
Parâmetros de análise:
QUALIDADE • condutividade elétrica: µS/cm
• concentração na superfície: µg/cm²
• concentração volumétrica: ppm = µg/cm3 = mg/L
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1
“Um pequeno aumento de 1 µg/cm² de cloretos (Cl-) leva a uma diminuição de 200%
na vida útil do revestimento”.

O sal solúvel é contaminante salino de superfície e reage com o substrato metálico.

200 apenas para uso da f2 treinamentos


Osmose
Processo mediante o qual a água penetra através de uma membrana semipermeável,
movendo-se em direção a uma solução com maior concentração de sal.

Empolamento osmótico:
ÁGUA  a umidade/água é absorvida pela
REMOÇÃO DA
película de tinta;
CORROSÃO TINTA
E TINTA
SAIS SOLÚVEIS  a velocidade de absorção é
causada pela presença de sais
CONTROLE AÇO na (cloretos, sulfatos, nitratos) na
DE superfície;
QUALIDADE
 os sais solúveis são dissolvidos e
isso cria uma pressão osmótica
ABNT NBR 7348 BOLHA ÁGUA
(vapor de água);
ISO 8501-1
TINTA
 Mais umidade é absorvida,
SOLUÇÃO SALINA aumenta a pressão osmótica para
CORROSÃO um nível que causa a formação
AÇO de bolhas e corrosão.
201 apenas para uso da f2 treinamentos
Extração de sais solúveis da superfície para análise

A tabela abaixo apresenta valores aproximados da condutividade a 25 °C

REMOÇÃO DA CONCENTRAÇÃO CONDUTIVIDADE


SOLUÇÃO
CORROSÃO (%) (µS/cm)
E TINTA Água destilada - 1
Água potável 0,025 500
CONTROLE Água do mar 3,5 50.000
DE
QUALIDADE
A única variável que podemos controlar é o SAL.

ABNT NBR 7348  os sais são HIGROSCÓPICOS (absorvem água/umidade).


ISO 8501-1
 todos os revestimentos são permeáveis. Os sais solúveis vão acelerar a
passagem da umidade pela película de tinta (eletrólito = sal + água).

 alguns revestimentos são mais permeáveis que outros.


202 apenas para uso da f2 treinamentos
Extração de sais solúveis da superfície para análise

Dificuldades:

 o jateamento abrasivo não remove todos os sais;


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA  não é possível identificar os sais através da inspeção visual;

 os sais solúveis exigem teste para serem identificados.


CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

203 apenas para uso da f2 treinamentos


Extração de sais solúveis da superfície para análise
A norma ISO 8502-6 avalia a limpeza de sais da superfície jateada, através da
extração dos sais totais com água destilada ou deionizada.

Teste Bresle é uma “célula adesiva” descartável, que é presa a uma superfície e
REMOÇÃO DA usada para obter uma amostragem de contaminantes. Injeta-se água que dissolve os
CORROSÃO sais da solúveis da superfície. Esta água é então retirada e analisada para estimar o
E TINTA nível total de sal na superfície.

CONTROLE
DE
QUALIDADE

Aparelhos e materiais
ABNT NBR 7348 • luva látex.
ISO 8501-1 • células adesivas BRESLE (12,5 cm², para 3 ml de água).
• água destilada ou deionizada (< 5 µS/cm).
• seringa hipodérmica (volume < 8 ml; diâmetro da agulha 1 mm).
• condutivímetro.
• pirômetro laser (temperatura da superfície entre 5 e 35° C).
204 apenas para uso da f2 treinamentos
MÉTODO BRESLE - ISO 8502-6

O teste Bresle uma "célula adesiva" descartável,


que é colada a uma superfície e usada para
obter uma amostragem de contaminantes.
REMOÇÃO DA
CORROSÃO Injeta-se água destilada (3 ml) que dissolve os
E TINTA sais solúveis da superfície.

Esta água é então retirada e analisada para


CONTROLE estimar o nível total de sal na superfície.
DE
QUALIDADE
A condutividade encontrada na solução é
transformada em massa de sal por área.
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1 O condutivímetro portátil mede a condutividade
(µS/cm) da amostra de teste usando uma única
gota, que é convertida para massa de sais por
área (µg/cm²).

205 apenas para uso da f2 treinamentos


Execução do teste (5 medições aleatórias para cada 100 m²)
• calibrar o condutivímetro;
• medir a condutividade da água destilada (ΔY1 = água injetada < 5 µS/cm), para ser
subtraída da amostragem da extração (ΔY2 = água extraída);
REMOÇÃO DA • retirar o papel e a espuma protetora da célula adesiva (12,5 cm²);
CORROSÃO • pressionar o perímetro da célula Bresle na superfície;
E TINTA
• retirar o ar da célula Bresle com a seringa furando no perímetro;
• carregar a seringa com 3 ml de água destilada ou deionizada;
CONTROLE • inserir a agulha no perímetro da célula Bresle (30° em relação a superfície) e
DE injetar toda a água;
QUALIDADE
• remover a água e reinjetar 10 vezes por 10 minutos sem retirar a agulha;
• extrair a maior quantidade possível da solução e medir a condutividade (ΔY2);
ABNT NBR 7348 • Calcular a condutividade (ΔY = ΔY2 – ΔY1 = µS/cm)
ISO 8501-1

206 apenas para uso da f2 treinamentos


Cálculo de conversão de condutividade para massa de sal por área

Fórmula
REMOÇÃO DA
ρA = C x V x Δγ / A
CORROSÃO Onde:
E TINTA
ρA = massa de sal solúvel na superfície do aço por área expressa em μg/cm²
C = constante para mistura de sais 5 Kg/m²/S (0,5 μg/cm²/μS)
CONTROLE V = o volume total de água injetada na célula BRESLE (3 ml)
DE
QUALIDADE Δγ = (γ2 - γ1) é a diferença entre a condutividade da amostra γ2 e a
condutividade da água destilada γ1 (μS/cm)
A = Área do adesivo BRESLE (12,5 cm²)
ABNT NBR 7348
ISO 8501-1

0,5 x 3 / 12,5 = 0,12


Nota: A condutividade (γ1) da água destilada ou deionizada deve ser < 5 μS/cm

207 apenas para uso da f2 treinamentos


Cálculo de conversão de condutividade para massa de sal por área
Para calcular a quantidade de sais na superfície, multiplique o valor da leitura obtido
no condutivímetro em μS/cm por um dos fatores da tabela abaixo, para uma área de
12,5 cm2 e 3 mL de água injetada.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO FATOR QUE MULTIPLICA A CONDUTIVIDADE
E TINTA Leitura do condutivímetro ISO 8502-6 IMO PSPC
(sais totais) (equivalente NaCl)
CONTROLE µS/cm mg/m² µg/cm² mg/m² µg/cm²
DE x 1,2 x 0,12 x 1,1 x 0,11
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

elcometer E138 (0 a 2399 µg/cm²)


208 apenas para uso da f2 treinamentos
Critério de aceitação após o jateamento abrasivo seco
Se a tinta for aplicada em uma superfície contaminada, que não está devidamente
preparada, ela pode falhar prematuramente, resultando em repintura de manutenção
com altos custos.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

CONTROLE
DE
QUALIDADE

ABNT NBR 7348


ISO 8501-1

209 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
JATEAMENTO ABRASIVO ÚMIDO
ABNT NBR 7348

210 apenas para uso da f2 treinamentos


Ferrugem instantânea (‟flash rust”)
A oxidação instantânea ocorre devido a utilização da água no processo de
jateamento úmido ou hidrojateamento, que dependendo do tempo de exposição,
acelera o aparecimento de formação de ferrugem, pode ser leve (L), moderada (M)
ou severa (H).
FERRUGEM
INSTANTÂNEA • a oxidação ocorre rapidamente;
• é contaminante de superfície;
• interfere na aderência da tinta.
Jato úmido
SSPC VIS 5
NACE VIS 9

Hidrojateamento
SSPC VIS 4
NACE VIS 7

Os fabricantes de tintas desenvolveram produtos que toleram superfícies molhadas


até um certo grau de ferrugem instantânea.
211 apenas para uso da f2 treinamentos
Ferrugem instantânea LEVE (L)
a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma finíssima camada de
oxidação superficial numa cor levemente alaranjada sendo facilmente observada no
substrato de aço; a oxidação pode apresentar-se distribuída de forma uniforme, ou
através de manchas localizadas, sendo fortemente aderida e de difícil remoção
através da limpeza por meio de trapos.
FERRUGEM
INSTANTÂNEA
Ferrugem instantânea MODERADA (M)
a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma fina camada de oxidação
Jato úmido superficial na cor laranja que obscurece a superfície original do aço; a camada de
SSPC VIS 5 oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de manchas localizadas,
NACE VIS 9 mas é razoavelmente bem aderida, causando ligeiras marcas em um trapo quando
este é esfregado levemente sobre a superfície.
Hidrojateamento
Ferrugem instantânea SEVERA (H)
SSPC VIS 4
NACE VIS 7
a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma camada de oxidação
intensa na cor laranja/marrom que esconde completamente a condição inicial da
superfície; a camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou apresentar-
se sob a forma de manchas, mas a oxidação é fracamente aderida e de fácil remoção,
deixando marcas significativas em um trapo quando esfregado levemente sobre a
superfície.
212 apenas para uso da f2 treinamentos
A norma NRSP SP 3 da National Shipbuilding Research Program Surface Preparation and
Coatings Panel – Orientações recomendadas para avaliação da oxidação instantânea.
A coloração da superfície imediatamente após o jateamento úmido ou hidrojateamento do aço limpo
fica cinza fosca e se torna amarelada com o tempo de exposição.
Procedimento para classificar o grau de oxidação superficial:

Trapo branco de algodão e trincha de 4ʺ com cerdas de nylon

Leve (L) Moderada (M) Intensa (H)


Idem ao grau L,
Camada superficial fina, Oxidação intensa,
Graus de flash rust porém deixa marca
bem aderida, pouca aderida,
no trapo branco,
de coloração: alaranjada de coloração:
quando esfregado
(difícil remoção no trapo) vermelha/marrom
levemente
213 apenas para uso da f2 treinamentos
Jateamento abrasivo úmido
método de preparação de superfícies de aço para aplicação de tinta ou outros
revestimentos, pelo emprego de abrasivos molhados, impelidos por meio de ar
comprimido. Neste processo, a mistura de água e abrasivo deve ser feita no interior
do equipamento.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

JATEAMENTO
ABRASIVO
ÚMIDO

ABNT NBR 7348 Objetivo do jateamento abrasivo úmido


Eliminar a formação de poeiras.

Inibidor de corrosão
Composto químico ou mistura de compostos, capaz de retardar o processo corrosivo
214 apenas para uso da f2 treinamentos
A adição de inibidores de corrosão na água utilizada no processo de hidrojateamento
destina-se a impedir a formação de oxidação superficial (“flash rustˮ) na superfície do
aço.
 caso se utilizem inibidores, estes devem ser devidamente lavados com água
limpa antes de aplicar a tinta.
REMOÇÃO DA  o uso de inibidores de corrosão que contenham sais solúveis como o nitrito
CORROSÃO
de sódio, podem comprometer o desempenho da pintura aplicada
E TINTA
posteriormente (bolhas, descolamentos, corrosão prematura, etc.) se a
etapa final de lavagem não for bem executada;
JATEAMENTO
ABRASIVO  quando utilizados inibidores de corrosão, deve-se informar o tipo, o
ÚMIDO mecanismo de proteção anticorrosiva e a concentração máxima permitida.

O uso de inibidor de corrosão nos processos de jateamento abrasivo úmido e


ABNT NBR 7348
hidrojateamento deve ser tecnicamente avaliado de acordo com as condições de
utilização dos esquemas de pintura.

Os fabricantes devem ser consultados para assegurar que os inibidores a serem


utilizados não interfiram no desempenho do esquema de pintura.
215 apenas para uso da f2 treinamentos
Método similar a limpeza por jateamento abrasivo com ar comprimido, mas com a
adição de uma quantidade muito pequena de água (limpa e fresca), no bico,

JATEAMENTO ÚMIDO = AR COMPRIMIDO + ABRASIVO INERTE + ÁGUA

Tem a vantagem de reduzir ou praticamente eliminar a formação de poeiras e de


REMOÇÃO DA
CORROSÃO imprimir rugosidade, ao contrário do hidrojateamento somente com água
E TINTA

JATEAMENTO
ABRASIVO
ÚMIDO

ABNT NBR 7348

216 apenas para uso da f2 treinamentos


Durante o jato úmido, ocorre a formação de “lamas” na superfície jateada, que
deve ser lavada com água doce antes da pintura.

A superfície deverá secar antes de se aplicar a pintura.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

JATEAMENTO
ABRASIVO
ÚMIDO

ABNT NBR 7348

No caso de jateamento abrasivo úmido ou hidrojateamento, a superfície deve ser


rigorosamente limpa por meio de jato de água doce, de forma a remover, antes do
início da aplicação da tinta, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de corrosão
(quando necessário) e outros resíduos presentes na superfície.
217 apenas para uso da f2 treinamentos
Procedimentos de execução do jateamento abrasivo úmido
a) remover óleo, graxa, sais e outros contaminantes em conformidade com os
métodos estabelecidos na ABNT NBR 15158.
b) tratar as imperfeições superficiais até o padrão de acabamento P3 da ISO 8501-3.

REMOÇÃO DA c) remover a carepa de laminação, corrosão e pintura antiga até o grau de


CORROSÃO preparação especificado no esquema de pintura.
E TINTA
d) limpar a superfície por meio de jato de água doce (pH 6,0 a 9,5), de forma a
remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de
JATEAMENTO corrosão (quando necessário) e outros resíduos presentes na superfície.
ABRASIVO e) a superfície pode apresentar “flash rust” leve (L).
ÚMIDO
f) examinar a superfície a ser pintada quanto à presença de traços de óleo, graxa,
sujeira e sais, que devem ser removidos de acordo com as exigências da ABNT
ABNT NBR 7348 NBR 15158. antes da aplicação da primeira demão de tinta.
g) aplicar a tinta de fundo no menor prazo de tempo possível e enquanto a superfície
jateada estiver atendendo ao padrão especificado.

218 apenas para uso da f2 treinamentos


GRAUS DE LIMPEZA (SSPC-VIS 5 & NACE VIS 9)
2 graus de enferrujamento do aço não pintado: (C) e (D).
2 graus de limpeza:
 SSPC-SP 6: jato comercial – WAB-6
 SSPC-SP 10: jato ao metal quase branco – WAB-10
3 graus de flash rust após a limpeza (Leve, Médio e Alto).

219 apenas para uso da f2 treinamentos


graus de preparação de superfície por meio de jateamento abrasivo úmido
conforme a NACE WAB-1/SSPC-SP 5 (WAB), NACE WAB-2/SSPC-SP 10 (WAB), NACE
WAB- 3/SSPC-SP 6 (WAB) e NACE WAB-4/SSPC-SP 7 (WAB) e NACE VIS 9/SSPC-VIS 5

NOTA 1 No Guia NACE VIS 9/SSPC-VIS 5 são apresentadas, para fins ilustrativos,
orientativos e como suplemento às definições descritas nesta norma, fotografias referentes
REMOÇÃO DA aos graus de limpeza NACE WAB-2/SSPC-SP 10 (WAB) e NACE WAB-3/SSPC-SP 6
CORROSÃO (WAB), considerando-se os graus de intemperismo C e D das superfícies de aço carbono.
E TINTA Também são apresentados, para a mesma finalidade, fotografias correspondentes aos
graus de flash rust leve (L), moderado (M) e severo (H) para os dois graus de limpeza
mencionados.
JATEAMENTO
ABRASIVO
ÚMIDO NOTA 2 Os graus de limpeza visual WAB-6 e WAB-10, previstos no Guia NACE VIS
9/SSPC-VIS 5, estão relacionados às normas NACE WAB-3/SSPC-SP 6 (WAB) e NACE
WAB-2/ SSPC-SP 10 (WAB), respectivamente.
ABNT NBR 7348

NOTA 3 É importante ressaltar que as definições descritas nesta norma são o fator
decisivo na avaliação correta dos dois graus de limpeza de superfície. As fotografias
apresentadas no Guia, se usadas em conjunto com as definições correspondentes,
constituem-se numa “ferramenta” auxiliar importante no processo de avaliação.
220 apenas para uso da f2 treinamentos
NACE WAB-1 - jateamento abrasivo úmido ao metal branco:
A superfície, quando vista a olho nu, deve estar livre de toda contaminação visível, tais
como óleo, graxa, poeira, sujeira, carepa de laminação, ferrugem, pintura ou revestimento,
produtos de corrosão e outras matérias estranhas.

NACE WAB-2 - jateamento abrasivo úmido ao metal quase branco:


REMOÇÃO DA
A superfície, quando vista a olho nu, deve estar livre de toda contaminação visível, tais
CORROSÃO
como óleo, graxa, poeira, sujeira, carepa de laminação, ferrugem, pintura ou revestimento,
E TINTA
produtos de corrosão e outras matérias estranhas. Áreas aleatórias com “manchamento”
devem ser limitadas, no máximo, a 5% de cada unidade de área da superfície,
(aproximadamente 5 800 mm2 [9,0 pol2], ou seja, um quadrado de 76 mm x 76 mm [3,0 pol
JATEAMENTO
x 3,0 pol), e podem consistir de sombras leves, listras leves ou pequenas descolorações
ABRASIVO
causadas por manchas de ferrugem, manchas de carepa de laminação ou manchas de
ÚMIDO
pintura ou revestimento previamente aplicado (Ver Nota 2).

ABNT NBR 7348

221 apenas para uso da f2 treinamentos


NACE WAB-3 - jateamento abrasivo úmido ao grau comercial:
A superfície, quando vista a olho nu, deve estar livre de toda contaminação visível, tais
como óleo, graxa, poeira, sujeira, carepa de laminação, ferrugem, pintura ou revestimento,
produtos de corrosão e outras matérias estranhas. Áreas aleatórias com “manchamento”
devem ser limitadas, no máximo, a 33% de cada unidade de área da superfície,
(aproximadamente 5.800 mm2 [9,0 pol2], ou seja, um quadrado de 76 mm x 76 mm [3,0 pol
x 3,0 pol), e podem consistir de sombras leves, listras leves ou pequenas descolorações
REMOÇÃO DA causadas por manchas de ferrugem, manchas de pintura ou de outro revestimento
CORROSÃO previamente existente (Ver Nota 2).
E TINTA

JATEAMENTO NACE WAB-4 - jateamento abrasivo úmido ao grau “brush-off”:


ABRASIVO A superfície, quando vista a olho nu, deve estar isenta de contaminantes visíveis, tais
ÚMIDO como óleo, graxa, sujeira, poeira, carepa de laminação solta (fraca aderência), ferrugem e
pintura ou revestimento com fraca aderência. Carepa de laminação, ferrugem e pintura
que estiverem firmemente aderidos ao substrato podem permanecer na superfície.
ABNT NBR 7348

222 apenas para uso da f2 treinamentos


JATEAMENTO ABRASIVO

PERGUNTAS

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

223 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA
HIDROJATEAMENTO
ABNT NBR 7348

224 apenas para uso da f2 treinamentos


Hidrojateamento sem abrasivo
método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo emprego de água
sob ultra alta pressão [acima de 210 MPa (30 000 psi)].

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

HIDROJATEAMENTO

ABNT NBR 7348 Pressões de hidrojateamento (WJ) sem abrasivo


NACE No 5 / SSPC-SP-12
10.000 a 30.000 psi
Alta Pressão HP WJ
34 a 70 MPa
> 30.000 psi
Ultra Alta Pressão UHP WJ
> 70 MPa
225 apenas para uso da f2 treinamentos
Hidrojateamento sem abrasivo (waterjetting)
Método de preparação de superfície para remoção de pinturas envelhecidas, pelo
emprego de água sob ultra-alta pressão.

• este processo não confere rugosidade à superfície metálica e nem remove a


carepa de laminação;
• recomendado para manutenção e repintura, onde um perfil de rugosidade
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
já estava presente.
E TINTA

HIDROJATEAMENTO

ABNT NBR 7348

226 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

HIDROJATEAMENTO

ABNT NBR 7348

227 apenas para uso da f2 treinamentos


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

HIDROJATEAMENTO

ABNT NBR 7348

Bomba a diesel Bomba elétrica

228 apenas para uso da f2 treinamentos


Procedimentos de execução do hidrojateamento sem abrasivo
a) remover óleo, graxa, sais e outros contaminantes em conformidade com os
métodos estabelecidos na ABNT NBR 15158.
b) tratar as imperfeições superficiais até o padrão de acabamento P3 da ISO 8501-3.
c) remover corrosão e pintura antiga até o grau de preparação especificado no
REMOÇÃO DA esquema de pintura.
CORROSÃO d) limpar a superfície por meio de jato de água doce (pH 6,0 a 9,5), de forma a
E TINTA
remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de
corrosão (quando necessário) e outros resíduos presentes na superfície.
HIDROJATEAMENTO
e) a superfície pode apresentar “flash rust” leve (L).
f) examinar a superfície a ser pintada quanto à presença de traços de óleo, graxa,
ABNT NBR 7348 sujeira e sais, que devem ser removidos de acordo com as exigências da ABNT
NBR 15158. antes da aplicação da primeira demão de tinta.
g) aplicar a tinta de fundo no menor prazo de tempo possível e enquanto a superfície
jateada estiver atendendo ao padrão especificado.

229 apenas para uso da f2 treinamentos


Hidrojateamento com abrasivo
método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo emprego de água sob
ultra alta pressão [acima de 210 MPa (30 000 psi)] utilizando abrasivos especiais com
a finalidade de abrir perfil de ancoragem e/ou remover carepa aderente graus A e B.

REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

HIDROJATEAMENTO

Pressões de hidrojateamento (WJ) sem abrasivo


ABNT NBR 7348 NACE No 5 / SSPC-SP-12
10.000 a 30.000 psi
Alta Pressão HP WJ
34 a 70 MPa
> 30.000 psi
Ultra Alta Pressão UHP WJ
> 70 MPa

230 apenas para uso da f2 treinamentos


Procedimentos de execução do hidrojateamento com abrasivo
a) remover óleo, graxa, sais e outros contaminantes em conformidade com os
métodos estabelecidos na ABNT NBR 15158.
b) tratar as imperfeições superficiais até o padrão de acabamento P3 da ISO 8501-3.
c) remover corrosão e pintura antiga até o grau de preparação especificado no
REMOÇÃO DA esquema de pintura.
CORROSÃO d) limpar a superfície por meio de jato de água doce (pH 6,0 a 9,5), de forma a
E TINTA
remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de
corrosão (quando necessário) e outros resíduos presentes na superfície.
HIDROJATEAMENTO
e) a superfície pode apresentar “flash rust” leve (L).
f) examinar a superfície a ser pintada quanto à presença de traços de óleo, graxa,
ABNT NBR 7348 sujeira e sais, que devem ser removidos de acordo com as exigências da ABNT
NBR 15158. antes da aplicação da primeira demão de tinta.
g) aplicar a tinta de fundo no menor prazo de tempo possível e enquanto a superfície
jateada estiver atendendo ao padrão especificado.

231 apenas para uso da f2 treinamentos


graus de intemperismo de superfície de aço para hidrojateamento

REMOÇÃO DA Grau E: superfície de aço pintada com tinta de cor clara, aplicada sobre
CORROSÃO
superfície jateada. A maior parte da tinta está intacta.
E TINTA
Grau F: superfície de aço pintada com tinta rica em zinco aplicada sobre
HIDROJATEAMENTO superfície jateada. A maior parte da tinta está intacta.

Grau G: pintura aplicada sobre aço nu, com carepa de laminação,


ABNT NBR 7348 totalmente envelhecida pelo intemperismo, com bolhas ou
manchas. Não se recomenda a aplicação do hidrojateamento
nesta condição, visto que não há possibilidade de remoção da
carepa de laminação.

Grau H: pintura degradada aplicada sobre aço, totalmente envelhecida


pelo intemperismo, com bolhas ou manchas.
232 apenas para uso da f2 treinamentos
Graus de preparação de superfície por meio de hidrojateamento
A superfície metálica, quando vista a olho nu, deve estar isenta de óleo,
graxa, sujeira, pó.

WJ-1: acabamento fosco. 100 % limpa.


REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA WJ-2: acabamento fosco. São aceitas áreas com manchas não a 5 %.

HIDROJATEAMENTO
WJ-3: são aceitas áreas com manchas de oxidação e pintura firmemente
aderidos ao substrato metálico, desde que a área nestas condições não
ABNT NBR 7348 seja superior a 33 %.

WJ-4: todos os materiais remanescentes devem estar firmemente aderidos ao


substrato.

233 apenas para uso da f2 treinamentos


GRAUS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES PINTADAS
SSPC-VIS 4 & NACE VIS 7

Graus de limpeza por WJ-1 WJ-2 WJ-3 WJ-4


hidrojateamento 100 % 95 % 33 % Remove apenas
sem abrasivo da superfície limpa da superfície limpa da superfície limpa material não aderente

Pintura envelhecida
Grau E Grau F Grau G Grau H
Tinta de cor clara Tinta rica em zinco Esquema de Pintura Esquema de Pintura
aplicada sobre aplicada sobre aplicada sobre com camadas
aço jateado aço jateado carepa de laminação deterioradas

E WJ-1 F WJ-1 G WJ-1 H WJ-1


E WJ-2 F WJ-2 G WJ-2 H WJ-2
E WJ-3 F WJ-3 G WJ-3 H WJ-3
E WJ-4 F WJ-4 G WJ-4 H WJ-4
234 apenas para uso da f2 treinamentos
Guia e Padrões fotográficos SSPC-VIS 4 & NACE VIS 7

Padrão fotográfico
G WJ-4
G = grau de intemperismo;
WJ = método de preparação;
4 = grau de limpeza

235 apenas para uso da f2 treinamentos


Guia e Padrões fotográficos SSPC-VIS 4 & NACE VIS 7 – COM ABRASIVO
Condição inicial da superfície antes do hidrojateameto

Condição inicial
Grau de oxidação da superfície
Hidrojateamento
Grau C Grau D
Flash rust Grau de preparação após o hidrojateamento
100% de ferrugem
100% de ferrugem
+ pites
Grau de WJ-2 WJ-3 WJ-2 WJ-3
preparação (95 %) (33 %) (95 %) (33 %) São 3 os graus de oxidação superficial após o hidrojateamento

Sem flash rust C WJ-2 C WJ-3 D WJ-2 D WJ-3


Flash rust (L) C WJ-2 L C WJ-3 L D WJ-2 L D WJ-3 L
Flash rust (M) C WJ-2 M C WJ-3 M D WJ-2 M D WJ-3 M
Flash rust (H) C WJ-2 H C WJ-3 H D WJ-2 H D WJ-3 H
Critério de aceitação mínimo de hidrojateamento (WJ-2)
 o grau máximo de oxidação superficial deve ser
LEVE e BEM ADERIDA.

236 apenas para uso da f2 treinamentos


Comparação Jateamento Úmido Hidrojateamento (UHP)
Combinação de ar + abrasivo + água,
Descrição Água pressurizada como fonte de energia
utilizando o ar comprimido como energia
Água Doce, isenta de contaminantes, pH 6,5 a 7,5
Pressão Ar e Abrasivo = 100 psi
Ultra Alta Pressão (UHP) > 30.000 psi
Água = 118 psi
Abrasivos Rocha basáltica ou escória de cobre Sem abrasivo = sem rugosidade
Aspecto superf. Lama Úmido
Limpeza Remoção de óxidos e/ou tinta até o metal

Após limpeza Lavar com água a baixa pressão e secar com ar comprimido
Grau Limpeza Padrão fotográfico NACE VIS 9 / SSPC-VIS 5 Padrão fotográfico NACE VIS 7 / SSPC-VIS 4
Teor sais ISO 8502-6 / ISO 8502-9. Condições: Atmosférica até 7µg/cm² e imersas ou enterradas 3µg/cm²

Aspecto Cinza claro fosco

Oxidação Flash rust (amarela-amarronzada → laranja → vermelha-amarronzada)

Grau aceitável Isento de oxidação ou no máximo grau de oxidação superficial leve (flash rust – Leve)

Tintas Surface Tolerant ou Damp Tolerant

237 apenas para uso da f2 treinamentos


HIDROJATEAMENTO

PERGUNTAS
REMOÇÃO DA
CORROSÃO
E TINTA

238
238 apenas para uso da f2 treinamentos
apenas para uso da f2 treinamentos
FERNANDO FERNANDES
Especialista em Pintura Anticorrosiva

F2
TREINAMENTOS OBRIGADO !!!!

239 +55 (41) 99289-3499 cursos@f2treinamentos.com.br www.f2treinamentos.com.br

You might also like