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Ligia Giovanella Ba Rene Mies RZ Ceentes NeR IN Knee UiciToa Lobato EYRZlLATe} rc oui ied eee ee ec POLITICAS E SISTEMA DE SAUDE NO BRASIL 2° edigfo revista e amplada Todos os direitos desta edicio reservados 2 * edicio: 2008, Assessors do poe 22 edigo revista ¢ ampliada: 2012 Assessora pedagégica Edigio comemorativa, 25 anos do SUS: 2014 ingel Dias (1° edigéo) Capa e projeto grific Maria Cléudia Vater Romero Goncalves ¢ Ménic Carlota Rizs (13 ¢ 2 edigio) Alunos leitores ilustragées eda), Luna Escorel Arouca (18 edigio), Carlota Rios (1* e 2 edigéo), Ramon Carles (GPedigio), Leonardo G. Kampmann (22 edicio) sdigho), Robson Lima (28 edicio) enfermagem, servigo socal, pedagogic biologa) Revisio e copidesque Primeira revisao (1* edigéo) "Remanda Vonewe Janaina de Souza Siva (18 edigio) Eliana Ribeiro Granja Ana Licia Proa ¢ Jorge Moutinho (18 2 ediclo) — Formatagio dos textos M. Cecilia Gomes B. Morera (1 € 2 edigio) Apoio administrativo (I? 2 edigio) fndice udio Gui da Silva de Andrade (22 edigio) (Cebes ~ Secretaria Executiva ‘Cunha, luis Gomes da Silva Jr Altra Jorge, Ana Luiza Queiroz Vilasbéas, Catharina Matos Soares, ClaciFitima Weirich, Cristian ¥ Machado, Cristina Rolim Neumann, kdina Alves Costs, Ei Iola Gurgel Andrade, Fsron Soares Carvalho Re Braga Neto Isabela Cardoso Pint silva Liliana Santos, Luis Eugenio a, Francisco Campos ienlson Silva Paim, José Antonio Ituri de La Mata, Ligia Babia, Ligia Rangel, Ligia Vieira da yhela Fle Sura, Ltt Antonio Neves, Maria Sella de Castro Lobo, Monique Azevedo Esperidio Paulo Duarte de Carvalho Amarante, Raphael Aguiay, Regina Ferra do Lago, Reinaldo Guimaries¢ Ricardo Ventura Santos, Gatalogagio na fonte Centro de Informagio Cientifica e Teenol Biblioteca da Escola Nacional de Satide Pablica Sergio Arouca Giovanella, Liga (org) Politcas e Sistema de Satide no Brasil. 2. ed. rev. e amp. / organizado por Lfgia Giovanella, Sarah Escorel, Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato etal. -Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2012. 1100 p. iL, tab, gra ISBN: 978-85-7541-117-0 1. Politica de Satide. 2, Sistemas de Saiide, 3. Nivel de Satide. 4. Inig 6. Teenole idade Social. 5. Gigncia ia. 7. Pesquisa. 8. Servigos de Satide. 9. Recursos Humanos em Saiide. 10. Sistema Unico de Saiide. 11. Alocagio de Recursos. 12, Cobertura de Servigos Privados de Satide. 13. Atencio a Satie. 14. Vigilncia Epidemiol6gica. 15. Vigilancia Sanitaria. I. Escorel, Sarah (ong.). II. Lobato, Lenaura de Vasconcelos Costa (org.). IIL Titulo cpp 2014 EDITORA FIOCRUZ Av. Brasil, 4036 ~ Térreo — sa 21040-361 ~ Rio de Janeiro - RJ Tels: (21) 3882-9039 / 3882-9007 Telefax: (21) 3882-9006 comercialeditora@ fiocruz.br swwfiocrua.br Manguinhos 3. SisTEMAS DE SAUDE: ORIGENS, COMPONENTES E DINAMICA Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato gia Giovanella Este capitulo trata dos sistemas de satide: como surgem, 0 que so, como se orgganizam, quais as suas caracteristicas e como funcionam. O objetivo é dar ao leitor uma visio geral dos componentes e da dinmica dos sistemas de satide na atualidade O estudo dos sistemas de satide da satide. Diversos grupos de especialistas se dedicam a conhecer ¢ analisar os sistemas de Seus pr6prios pafses ¢ de outros, muitas vezes distantes, com idiomas, culturas e tradicées distintas. Qual é a importancia de estudar os sistemas de satide Os sistemas de satide, como 08 conhecemos hoje ~ estruturas puiblicas e privadas de atencio a satide -, si recentes na historia e s6 se consolidaram como tal em meados do Século XX. Eles se desenvolveram por conta do crescimento da participagio dos Estados no Controle dos diversos mecanismos que afetam a satide e o bem-estar das populagbes e com- Prometem o desenvolvimento das nagoes. Assim, os Estados foram consolidando estruturas que garantiram a prevengio de doencas, a oferta direta de servigos de cura e reabilitacio, Mdluindo o controle e a definigao de regras para a produgio de alimentos, medicamentos, €quipamentos, protecio do meio ambiente etc, Ou seja, os diversos temas e problemas rela vos A satide dos individuos e paises sdo hoje uma preocupagio coletiva de todas as nacbes. Ossistemas de satide tém como funcao solucionar esses problemas de forma mais ou menos abran, fishes de satide da populacdo, cuidar das pessoas ¢ aliviar seu sofrimento. A forma como Bediio financiamento das agées, 0 tipo e o alcance da regulamentagio do setor privado e a Biagio com o setor piiblico sio alguns dos exemplos de mecanismos que podem interfer Ba qualidade da assiseencia Aanilise comparada é uma drea importante dos estudos de sistemas de satide. Esse Pocesso tem tornado Mas de diversos « Paises. Embora os paises sejam diferentes, com historias, culturas ¢ sistemas 9 Tacio que se concretizam fem organizacoes, regras de saide prevalecente na ociedade diversos, é possivel aprender com a experiéncia dos demais p melhorar nossas politicas e programas da satide, ’ estrutura deste capitulo parte do pressuposto de que todo sistem de saiide possui alguns componentes basicos. As caracterist Jcas desses componentes podem mudar de acordo conto tempo ou podem ser diferentes entre os paises. Mas os component permanecem fevendo parte do sistema, Estudar um sistema de save € conhevsr a6 aracteristicas de cada vem de seus componentes (organizacbes, profissionais, rede de servicos, ‘neo tecnolo: tase conhecimentos) e como eles se relacionam entre si (fnancamed gestao, regulacao, restagho de servigos). Ou seja, como é a dinamica do sistema. F preci 101 mente que eieto ex componentes do sistema quanto a sua dinamica propria esto relacionados, em menor ou maior grau, com caracteristicas historicas, econdmicas politicas ¢ culturais de cada pais, A sociedade consti seus sistemas de sacle 20 longo do tempo. A forma como esses sistemas funcionam e se organizam, os result Jos que alcangam na vida € na sadide

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