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ROTEIRO PRA LER DURANTE A APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

TÁCIO E TAUÃ

CAPA
INTRODUÇÃO
ENTENDENDO O LIVRO
POR QUE PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

*******CAPITULO 1: Prática Docente: primeira reflexão*********


- Não a docencia sem discência – Docência é: o ato de ser professor, discência é: ser aluno.
A primeira discussão desse capítulo trata da Importância de: para ser Professor, o Professor deve se
colocar na posição de aluno. A reflexão da sua prática, a reflexão daquilo que você faz é fundamental
para que você possa fazer uma relação daquilo que você sabe com aquilo que você faz. É uma reflexão
de teoria e prática. Essa reflexão é necessária que a gente possa melhorar aquilo que já fazemos.

Além disso, este capítulo traz questões muitos importantes do que é ser um bom professor:

1.a Ensinar exige rigorosidade metódica


Metodico é algo muito organizado e certinho, muito planejado. A rigorisidade metódica está
exatamente na organização do trabalho, tão bem organizado, de modo que faça que os alunos de modo
a fazer com que esses alunos desenvolvam sua capcidade crítica, a capacidade de curiosidade, a
capacidade de análise e sua insubimissão. INSIBUMISSÃO NÃO É REBELDIA. Insubimissão é
recorrente a sujeição a autonomia do outro, ou seja, ninguém deve ser sujeito da autonomia de
ninguém. Os alunos devem ser seres autonomos, individuos com opiniões e vontades. E com
capacidade de expressá-las

1.b Ensinar exige pesquisa


Não existe ensino sem pesquisa ou pesquisa sem ensino. Enquanto ensino, continuo buscando,
procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Educo e me educo
pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e para comunicar o novo.

1.c Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos


A escola deve respeitar os saberes socialmente construídos pelos alunos na prática comunitária.
Discutir com eles a razão de ser de alguns saberes em relação a ensino de conteúdos. Discutir
problemas por eles vividos. Estabelecer uma intimidade entre os saberes curricular e fundamentais aos
alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos. Discutir as implicações políticas e
ideológicas, e a ética de classe relacionada a descasos.

1.d Ensinar exige criticidade


Criticidade é fazer com que o aluno vá além daquilo que ele aprendeu no seu saber empírico, na sua
vivência por si só. É fazer com que o aluno venha questionar de que forma os conhecimentos
aprendendidos na escola se relacionam com as vivências que eles tem em casa. E de que forma essa
relação pode contribuir para a transformação do seu meio e pra sua melhoria quanto invidíduo. Ensinar
exige criticidade para que nós possamos construir um trabalho que faça com que o aluno tenha a
oportunidade de fazer essas conexões. Então, como professores nos devemos transceder nossa prática
teórica e alcançar uma discussão que permita o aluno fazer conexões entre a realidade, entre aquilo que
ele sabe na teoria, daquilo que ele sabe do saber popular e empírico e fazer com que essa conexão e
essa reflexão sobre tudo isso. Permitindo o aluno alcançar conhecimento e aprimorar seus saberes.

1.e Ensinar exige estética e ética


Quando a gente fala em estética acaba sendo um conjunto de fatores que tornam algo bonito, bem feito,
belo de se ver e de se analisar. Ensinar exige estética e ética:
Por que? Porque a gente precisa construir algo bonito, que agrade quem vê! Ética porque devemos estar
pautados em princípios que norteiam a nossa vida social.
Como a educação é um ato político, nós estamos impregnados de social e da socialização. Exatamente
por vivermos uns com os outros, precisamos ter uma bagagem de ética para construir toda nossa prática
pegagógica e de vida, postulados em principios que contribuem para uma convivência harmoniosa, que
constrói a sociedade cada dia melhor

1.f Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo


Sabe aquela frase “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”? Deixe-a de lado. Um educador
precisa não só pensar certo, mas também fazer certo. Alunos não têm boa impressão de quem uma hora
fala uma coisa e na outra, faz o oposto.

1.g Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminalização
O novo não deve ser recusado ou acolhido só porque é novo, nem o velho deve ser negado, por apenas
ser velho. O que deve ser rejeitado é qualquer tipo de prática preconceituosa, seja com raça, gênero,
classe ou qualquer outra que negue a democracia. Isso deve ser ensinado em sala de aula e praticado
diariamente.

1.h Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática


Envolve o movimento dinânimico, dialético entre fazer e pensar sobre o fazer. Ou seja, quando nós
fazemos algo, precisamos analisar aquilo que fazemos, precisamos avaliar e após avaliarmos o que
fizemos, precisamos fazer uma reflexão se deu certo ou se não deu. O que pode melhorar e o que
precisa ser mantido.
Essa reflexão precisa ser crítica, ou seja, uma análise real e verdadeira que busca melhoria. Uma
reflexão crítica é aquela que o Professor faz verificando o que ele pode melhorar para na próxima
realização ser ainda melhor.
Portanto o pensar certo deve superar o pensar ingênuo. Entretanto, o Professor não deve deixar de
reconhecer o valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade e da intuição proviniente de sua
prática docente.

1.i Ensinar exige o reconhecimento e a assunção de identidade cultural


Nós educadores devemos se assumir como seres sociais e históricos, comunicadores, transformadores e
criadores, porém sem excluir ninguém. A dimensão individual e de classe dos educandos, com a
questão de identidade cultural, devem ser respeitadas.
A missão do Professor é estimular seus alunos a assumirem suas identidades culturais, reconhecê-los,
reconhecer seu perfil, sua identidade e suas características. E fazer com que ele ele tenha orgulho de ser
quem ele é. E que venha assumir aquilo que ele vive
Não fazendo a aculturação, levando o aluno a seguir minha cultura. Mas torná-lo um ser ativo e
auntõnomo dentro de sua concepção cultural e dentro de suas vivências
Afinal o aluno é um ser social e histórico, ser pensante, transformador, criador, capaz de raiva porque é
capaz de amar. O aluno é um ser autônomo
*******CAPITULO 2:ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO*********
mas criar possibilidades ao aluno para sua construção. Este é o primeiro saber necessário para a
formação de um docente, numa perspectiva progressista. É uma postura difícil a assumir diante dos
outros e com os outros, frente ao mundo e aos fatos. Tendo em vista que crescimento através de um
ensino tradicional, com uma educação bancária, que tem uma relação vertical Professor-aluno. Com o
professor depositando conhecimento para os alunos, onde esses não questionam, não levantam…
Enfim, a gente sabe que o professor não é o transmissor do conhecimento ou seja, ensinar não é
transmitir conhecimento. Ensinar é criar possibilidade ao aluno para sua construção!
E vamos ver mais nesse capítulo:

2.a Ensinar exige consciência do inacabamento


A inconclusão é próprio da experiência de vida. A cada momento vivenciamos o novo e esse novo
permite com que nós aprendemos. Permita com que a gente aumente a nossa bagagem de
conhecimento, bagagem de vivências. E a consciência do inacabamento é entender a compreensão de
que nós nunca estaremos 100% prontos. Nós estamos prontos para encarar os desafios, mas é entender
que não somos perfeitos e sem falhas (Isso é uma consciência muito ingênua). A consciência que
precisamos ter é do Inacabamento que nós sempre podemos ser acabados, ser trabalhados e aprender
mais. O professor que se coloca nessa posição, consciente do seu inacabamento, ele se coloca na
posição de aprendente ou seja, de aprendiz.

2.b Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado


Quando falamos do reconhecimento de ser condicionado, a gente tá falando do saber da nossa
inconclusão de forma assumida. Ou seja, estamos condicionados a diferentes fatores. Condicionados a
fatores genéticos, sociais, culturais, políticos, históricos...Todos esses fatores permeiam a nossa
realidade. Agora a diferença está na forma como eu irei me portar diante desse condicionamento que
possuo. Todos esses fatores influenciam minha vida mas eu preciso escolher em: ser objeto de todas
essas condições e todas essas condicionantes ou, SER UM SUJEITO DA MINHA HISTÓRIA.
Posso ser objeto manipulável ou manipulado, Posso ser um sujeito que constrói e faço história.

2.c Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando


O respeito a autonomia e dignidade do outro é obrigatório. Quando acontece este tipo de desvio ético,
há transgressão.
Alguns exemplos disso são:
Quando um professor ironiza um aluno mandando que ele “se ponha em seu lugar”
Ou quando o professor desrespeita a curiosidade do aluno
O professor que não aceita o gosto estético ou linguagem do aluno
Um professor autoritário acaba com a liberdade de um aluno, porque ele não pode ser curioso para
aprender. E isso, quando acontece, não pode ser visto como uma virtude, mas como ruptura com a
docência.

2.d Ensinar exige bom senso


É preciso ter bom senso e ética a todo o momento. E isso deve ser levado em conta, principalmente,
durante uma tomada de decisão, já que é preciso sempre respeitar a autonomia, dignidade e identidade
do outro.
Por exemplo, sempre quando a gente for fazer alguma coisa, pergunte: Preciso fazer isso? Pra que vou
fazer isso? Vai ajudar alguém? Eu gostaria que alguém fizesse isso comigo? Questões como essas
norteiam a boa convivência e sem fazer coisas desnecessárias. Ensinar exige isso também na
organização da nossa forma de indagar, discutir e aprimorar o nosso bom senso.

2.e Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores
Um professor precisa aprender a lidar com as diferenças, desenvolver amorosidade aos educandos e
cultivar a humildade e a tolerância. Além disso, deve entender que a luta pelos seus direitos é um
momento importante enquanto a prática ética. Não é algo de fora, é algo que faz parte. Não pode
aceitar o discurso cansado de “não há o que fazer”. É preciso lutar por respeito e por melhores
condições de trabalho.

2.f Ensinar exige apreensão da realidade


Como educadores estamos imersos em um mundo dinâmico e multifacetado, o que nós precisamos
promover nos alunos é uma perpeção uma capacidade de transformar a realidade.
O papel essencial desse professor progressista é contribuir positivamente para que o educando seja
agente da sua formação, e ajudá-lo nesse empenho. Deve estar atento a dificil passagem da
heteronomia para a autonomia para não perturbar a busca e investigações dos educandos.

2.g Ensinar exige alegria e esperança


Esperança de que professor e alunos juntos podem aprender, ensinar, produzir e resistir aos obstaculos
da alegria. O homem é um ser naturalmente esperançoso. Esperança crítica é indispensável para a
experiência histórica que só acontece onde há problematização do futuro. Um futuro não determinado,
mas que pode ser mudado.

2.h Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível


Não estamos falando que o ser humano por ser naturalmente esperançoso, ele possui uma visão do
futuro e faz tudo para que a gente alcance alguém melhor no futuro. Apesar do futuro ser algo incerto,
nós podemos construir ações e executar práticas que façam com que o nosso futuro seja mudado. Nós
podemos contruibuir para a mudança. A mudança é possível, vimos isso na história que através de
iniciativas tiveram grandes mudanças sociopoliticas.

2.i Ensinar exige curiosidade


Procedimentos autoritários impedem o exercício da curiosidade do educando e do próprio educador. O
bom clima pegagógico-democrático levará o educando a assumir eticamente limites, percebendo que a
sua curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade do outro, nem expô-la aos demais.
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, não aprendo e nem ensino. É
fundamental que os alunos se assumam curiosos. Saibam da importância da sua postura dialógica,
aberta, curiosa, indagadora, não apassivada, enquanto fale e ouve.
A prática educativa-crítica é o que adverte da necessária promoção da curiosidade espontânea para
curiosidade epistemológica.

*******CAPITULO 3: Ensinar é uma especificidade humana*****


Ensinar é algo nosso, a gente tem essa capacidade. O homem é naturalmente esperançoso, é caloroso,
apaixonante, maquina nenhuma substitui isso. Por isso o ato de ensinar é humano

3.a Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade


A Segurança é fundamentada na competência profissional, portanto a incompetência profissional
desqualifica a autoridade do professor. A autoridade deve fazer-se generosa e não arrogante. Deve
reconhecer o que é ético e moral. Essa autoridade é construída a partir de um bom trabalho e na
segurança do trabalho.

3.b Ensinar exige comprometimento


Compromentimento é buscar fazer muito daquilo que estou pregando, com aquilo que eu faço, com
aquilo que é minha prática diz, com aquilo que minha teoria diz. A presença do Professor por si só
política, sendo assim o professor não pode ser um sujeito omisso. O professor deve fazer justiça e se
compromentendo de forma integra e verdadeira.

3.c Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
Ensinar exige de nós a compreensão que o ensino é uma forma de intervir no mundo, como eu vou
conhecendo o mundo e me apropriando daquilo que me permite modificá-lo e é isso que educação faz.
A educação é a nossa possibilidade de mudar o mundo. A educação é a chave de mudança

3.d Ensinar exige liberdade e autoridade


Afinal nós somos seres livres e essa liberdade dar a possibilidade de sermos seres autonômos. Nós
temos a posibilidade de expressar o que pensamos, sentimos e queremos. E isso é ser autonomo,
ensinar aquilo que a gente deve e quer e não aquilo que o outro deseja,

3.e Ensinar exige tomada consciente de decisões


Precisamos ser críticos, reflexivos e indagar cada momento tudo o que nós fazemos. Essa curiosidade
para saber mais e ir mais. Criticidade para refletir e analisar o que fazemos, ela é fundamental para que
a gente tenha sabedoria e tomar decisões coerentes.

3.f Ensinar exige saber escutar


Aprendendo a escutar, escutando. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, e
sem precisar se impor. Ou seja, a gente tem que escutar nossos alunos, dialogar com eles

3.g Ensinar exige reconhecer que a educação é uma ideologia


A ideologia tem que ver com a ocultação da verdade dos fatos, com uso da linguagem para esconder a
realidade, ao mesmo tempo que nos torna míopes. Essa miopia faz muitas pessoas aceitarem discursos
cinicamente fatalistas neoliberais que proclama ser o desemprego no mundo um desgraça do fim do
século.

3.h Ensinar exige disponibilidade para diálogo


Um professor não deve deixar de lado a oportunidade de testemunhar aos alunos a segurança com que
se comporta ao discutir um tema, ao analisar um fato, ao expor a posição em face de uma decisão
governamental. Testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios,
são saberes necessários a prática educativa

3.i Ensinar exige querer bem aos educandos


É importante entender que querer bem aos educandos não significa gostar igualmente de todos. Na
verdade, só quer dizer que um educando precisa estar aberto a afetividade. Entretanto, é preciso tomar
cuidado para que esse carinho com os alunos não afete o cumprimento ético do saber.
Mesmo agindo amorosamente, o professor deve continuar lutando politicamente para o respeito da
dignidade das tarefas e pelos direitos, assim como ter zelo pelo espaço pedagógico em que atua com os
alunos.

CONCLUSÃO

Conclui-se que as propostas de Paulo Freire são e serão de vital importância para a sociedade em que
vivemos e que os educadores formados ou em formação devem sempre estar atentos ao que se passa a
sua volta, aperfeiçoando e refletindo de forma crítica sobre a importãncia de sua prática pedagógica,
colaborando no desenvolvimento integral e saudável do educando, levando sempre em consideração a
liberdade, solidariedade e ternura.

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