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Tese Final 18 - 06
Tese Final 18 - 06
MODELO DE GESTÃO DE
DESEMPENHO
PARA A POLÍCIA NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Orientador:
DEDICATÓRIA
A minha mãe, que se estivesse entre nós, estaria orgulhosa de mim por ser parecido
com ela, quando se trata de persistência e dedicação…
i
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
AGRADECIMENTOS
ii
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
RESUMO
Numa sociedade cada vez mais global e competitiva, que impõe uma mudança
contínua em qualquer organização, seja ela pública ou privada.
As pessoas constituem, cada vez mais, recurso essencial, se não, o mais importante
para o bom desempenho das organizações, sendo elas o factor decisivo para se manter a
competitividade. Torna-se necessário, ter em conta as capacidades profissionais,
manutenção da motivação, satisfação e formação dos funcionários. Gestão de desempenho
surge como uma ferramenta importante para melhorar a eficiência e eficácia na produção
ou dos serviços prestados, caso seja sector privado ou público.
Nesse contexto o desenvolvimento da implementação de uma política eficaz de
gestão de pessoas é essencial para a Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe (PNSTP)
atingir o sucesso. No âmbito deste estudo pretende-se identificar, através do método
quantitativo e qualitativo, se modelo de avaliação utilizada na Polícia de Segurança Pública
PSP Portuguesa é adequada para a PNSTP e desenvolver um modelo de gestão de
desempenho para a PNSTP.
Realizou-se um estudo de caso no Comando Distrital de Água-Grande, onde se
realizaram entrevistas à cadeia de comando e se aplicaram questionários aos elementos da
PNSTP. Pôde-se verificar que, existe necessidade de implementação de um modelo de
avaliação de desempenho, que assenta numa política de gestão por objectivos, subsidiado
por um conjunto de competências que os trabalhadores têm de demonstrar durante um
determinado período em que são objecto de avaliação.
Conclui-se que o modelo de avaliação utilizado na PSP não serve para ser
implementado na PNSTP, porque o modelo baseia-se apenas na delimitação de um
conjunto de competências inscritas na ficha de avaliação, onde os avaliadores se limitam a
fazer uma classificação dessas competências, no final do ciclo de desempenho
estabelecido.
iii
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ABSTRACT
iv
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ................................................................................. i
AGRADECIMENTOS.......................................................................ii
RESUMO ......................................................................................... iii
ABSTRACT ...................................................................................... iv
ÍNDICE .............................................................................................. v
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................. viii
ÍNDICE DE GRÁFICOS .................................................................. ix
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................... x
ÍNDICE DE TABELAS .................................................................... xi
LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................xii
PARTE TEÓRICA
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1.2. ENQUADRAMENTO TEMÁTICO ...................................................................... 2
1.3 JUSTIFICAÇÃO DO TEMA ................................................................................. 3
1.4 PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO ...................................................................... 4
1.4.1. PERGUNTA DE PARTIDA ........................................................................................................... 4
1.4.2. PERGUNTAS DERIVADAS .......................................................................................................... 5
1.5 OBJECTO E OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO ............................................. 6
1.6 HIPÓTESE DA INVESTIGAÇÃO ........................................................................ 6
1.7 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO ............................................................. 7
1.8 SÍNTESE ................................................................................................................ 8
CAPÍTULO 2: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES ..... 10
2.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10
2.2 CONCEITO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS .................................. 10
2.3 SÍNTESE .............................................................................................................. 11
v
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 3: GESTÃO DE DESEMPENHO ............................................................... 13
3.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
3.2. CONCEITO DE GESTÃO DE DESEMPENHO ................................................. 13
3.3. MODELO DE GESTÃO DE DESEMPENHO .................................................... 16
3.3.1. GESTÃO POR COMPETÊNCIAS ................................................................................................ 16
3.3.2. GESTÃO POR OBJECTIVO ....................................................................................................... 17
3.3.3. ACOMPANHAMENTO .............................................................................................................. 19
3.3.4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ............................................................................................... 20
3.3.4.1. Responsável pela Avaliação ............................................................................................. 21
3.4. SÍNTESE .............................................................................................................. 23
CAPÍTULO 4: MODELOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EXISTENTES
EM OUTROS ORGANISMOS ........................................................................................ 25
4.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 25
4.2. MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA PSP.............................. 25
4.3. SISTEMA INTEGRADO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA (SIADAP) ........................................ 29
4.4. MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA POLÍCIA NACIONAL
DE CABO VERDE .......................................................................................................... 31
4.5. SÍNTESE .............................................................................................................. 35
PARTE PRÁTICA
CAPÍTULO 5: CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA
NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE ................................................................... 36
5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 36
5.2. MISSÃO E OBJECTIVO ..................................................................................... 37
5.3. ESTRUTURA E HIERARQUIA.......................................................................... 38
5.3.1. ESTRUTURA GERAL ................................................................................................ 38
CAPÍTULO 6: TRABALHO DE CAMPO E RESULTADOS....................................... 39
6.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 39
6.2. OBJECTIVOS DO ESTUDO ............................................................................... 39
6.3. METODOLOGIA ................................................................................................. 39
6.3.1. ENTREVISTAS ......................................................................................................... 40
6.3.2. INQUÉRITO ............................................................................................................. 45
6.3.2.1. Validação do Inquérito .................................................................................. 45
6.4. CARACTERIZAÇÃO DO UNIVERSO E AMOSTRA ...................................... 46
6.5. ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................................................... 47
6.5.1. CARACTERIZAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS DOS ELEMENTOS POLICIAIS
INQUIRIDOS………………………………………………………………………………47
6.5.2. ANÁLISE DESCRITIVA SOBRE OS RESULTADOS DA SEGUNDA PARTE DO
QUESTIONÁRIO ................................................................................................................. 48
CAPÍTULO 7: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .............................................. 51
vi
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
7.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 51
7.2. VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES .................................................................... 51
7.2.1. Hipóteses Teóricas ................................................................................................ 51
7.2.2. Hipóteses Práticas ................................................................................................. 52
7.3. CONFIRMAÇÃO DOS OBJECTIVOS ............................................................... 56
7.4. RESPOSTA ÀS QUESTÕES DA INVESTIGAÇÃO ......................................... 56
7.4.1. RESPOSTA ÀS PERGUNTAS DERIVADAS .................................................................. 56
7.4.2. RESPOSTA À PERGUNTA DE PARTIDA ..................................................................... 57
7.5. CONCLUSÕES FINAIS ...................................................................................... 57
7.6. MODELO FINAL................................................................................................. 59
7.7. RECOMENDAÇÕES ........................................................................................... 59
7.8. LIMITAÇÕES DA INVESTIGAÇÃO ................................................................. 59
7.9. INVESTIGAÇÕES FUTURA .............................................................................. 59
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 61
APÊNDICES ...................................................................................................................... 64
Apêndice A ...................................................................................................................... 66
Apêndice B ...................................................................................................................... 68
Apêndice C ...................................................................................................................... 71
Apêndice D ...................................................................................................................... 74
Apêndice E ....................................................................................................................... 77
Apêndice F ....................................................................................................................... 80
Apêndice G ...................................................................................................................... 83
ANEXOS ............................................................................................................................ 85
Anexo A ........................................................................................................................... 87
Anexo B ........................................................................................................................... 89
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ÍNDICE DE FIGURAS
viii
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ÍNDICE DE GRÁFICOS
ix
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ÍNDICE DE QUADROS
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ÍNDICE DE TABELAS
xi
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
LISTA DE ABREVIATURAS
xii
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
A sociedade actual pode caracterizar-se por um período de grande transformação
em vários níveis e nos diferentes sectores organizacional, político, social e económico,
consequências evidentes do fenómeno globalização. Nas organizações esta influência
gerou novos desafios e em termo de gestão impulsionou novas técnicas de racionalização e
optimização dos vários recursos. Neste novo ambiente fundamentalmente competitivo, e
que impõe uma mudança contínua em qualquer organização, seja ela pública ou privada,
uma definição de liderança estratégica com maior capacidade de tomar decisões em
momento certo para responder às necessidades sociais e do mercado.
Uma das grandes inovações neste novo processo, passa pelas pessoas constituírem
o recurso essencial para o bom desempenho das empresas ou das organizações, sendo elas
o factor decisivo para se manter a competitividade, cada vez mais é necessário ter em conta
as capacidades profissionais, manutenção da motivação, satisfação e formação dos
funcionários, que influenciam directamente a produtividade organizacional. Com isso a
gestão de desempenho surge como uma ferramenta importante para melhorar a eficiência e
optimização na produção ou dos serviços prestados, caso seja sector privado ou público.
Nesse contexto o desenvolvimento da implementação de uma política eficaz de
gestão de pessoas é essencial para a Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe (PNSTP)
atingir o sucesso. A gestão de desempenho constitui uma ferramenta de recursos humanos
bastante valiosa para o melhor cumprimento dos objectivos, tanto organizacionais como
dos funcionários, porque não constitui só o processo de avaliação no final do ciclo de
produção, mas traduz-se num processo mais completo. Envolve o acompanhamento ao
longo de todo o ciclo de trabalho de forma a garantir o sucesso e termina com a avaliação
de desempenho no final do ciclo de desempenho. Este processo tem implicações nas
políticas de formação, de recompensa e de desenvolvimento individual.
Com isso o presente trabalho, realizado no âmbito do mestrado Integrado em
Ciências Policiais (CMICP) no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
1
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
(ISCPSI), visa construir um modelo de gestão de desempenho para a PNSTP, com vista a
garantir o mais alto nível de motivação e satisfação, melhoria gradual e sustentada de
desempenho dos elementos que exercem funções policiais.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
de desempenho, que prevê a criação de um sistema de gestão por objectivo, que pode
incluir objectivos comportamentais. Envolve também o acompanhamento ao longo de todo
o ciclo de trabalho de forma a garantir o sucesso e termina com a avaliação de desempenho
no final do ciclo de desempenho, de harmonia com o plano de acção traçado inicialmente.
Esta ferramenta constitui uma base que, a partir da qual se desenvolvem as políticas
de Gestão de Recursos Humanos, em que o resultado dessa técnica tem efeitos directos nas
decisões sobre o salário, sobre a necessidade de formação, promoções, transferência e
mesmo na contratação de novos elementos.
Neste contexto, esta investigação procura dar resposta à seguinte questão de
partida:
O actual modelo de avaliação de desempenho da Policia de Segurança Pública
Portuguesa é adequado e ajustado para medir o desempenho dos elementos policiais
da Policia de São Tomé?
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Hipótese teórica:
Hipóteses práticas:
HP 1. A Avaliação de desempenho dos elementos policiais de São Tomé deve ser
medida apenas em dimensões comportamentais.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Ketele (1999, Cit. in Sousa, 2011:79), define a entrevista como “um método de
recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com
várias pessoas cuidadosamente seleccionadas, cujo grau de pertinência, validade e
fiabilidade é analisado na perspectiva dos objectivos da recolha de informações”
Um questionário visa recolher informações através da inquirição de um grupo
representativo da população em estudo (Sousa 2011). Para tal, é necessário elaborar
questões relacionadas com o tema a tratar sem interacção directa entre o investigador e o
inquirido.
1.8 SÍNTESE
O trabalho será composto por uma parte teórica onde se realizará pesquisa
bibliográfica e revisão da literatura para desenvolver o enquadramento conceptual do
estudo, onde se irá abordar os conceitos relativos ao tema de estudo tais como o conceito
de gestão e gestão de desempenho, avaliação de desempenho, constituem pilar essencial
deste trabalho de investigação. Numa segunda parte de natureza prática propõe-se
apresentar a caracterização da PNSTP e utilizar o método de estudo exploratório, como
objectivo de recolher dados para desenvolver os conceitos e chegar à compreensão de
fenómenos a partir de padrões que resultam da recolha de dados e informação sobre o
assunto em estudo. O trabalho será constituído por sete capítulos.
No Capítulo 1 está exposto a Introdução e o enquadramento teórico do estudo. Na
sequência deste descreve-se a justificação do tema, o problema da investigação e as
perguntas de partida e derivadas. Também são apresentados os diversos objectivos do
trabalho, bem como as hipóteses que se pretendem atestar e as metodologias a seguir no
presente trabalho.
Nos Capítulos 2 e 3 é desenvolvido com base na revisão bibliográfica sobre os
conceitos de gestão de recursos humanos, gestão de desempenho respectivamente. No
Capítulo 3 descrevem-se sobre os temas de gestão por competências e por objectivos,
apresentam-se as diferenças entre gestão de desempenho e a avaliação de desempenho.
No Capítulo 4 apresentam-se alguns modelos de avaliação de desempenho
existentes em outros organismos, nomeadamente o modelo de avaliação de desempenho da
PSP, o SIADAP, o modelo de avaliação de desempenho da PNCV.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 2
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NAS
ORGANIZAÇÕES
2.1 INTRODUÇÃO
A gestão é uma actividade essencial no que diz respeito às organizações, sendo que
a “Organização é uma entidade social, conscientemente coordenada, organizando de
fronteiras delimitadas, que funciona numa base relativamente contínua, tendo em vista a
realização de objectivos.” (Bilhim, 2004, p.21). As organizações devem desenvolver e
utilizar instrumentos de gestão que lhes permitam um certo nível de competitividade actual
e futuro, sendo que uma boa gestão é o primeiro passo para o sucesso organizacional.
Schein define a “organização como sendo a coordenação racional de actividades de
um certo número de pessoas, tendo em vista a realização de um objectivo ou intenção
explícita e comum, através de uma divisão de trabalho e funções, de uma hierarquia de
autoridade e de responsabilidade” (Schein, 1986 Apoud Bilhim, 2004, p.22).
A missão e o objectivo da função Recursos Humanos tem evoluído com as
alterações sucessivas envolventes a estrutura das próprias Organizações. Estes desafios
incluem as actividades mais tradicionais de identificar, recrutar e reter pessoas com o perfil
comportamental adequado e com um conjunto de aptidões que sirvam a Organização hoje
e no médio prazo (Camara et al. 2003). Ainda na ideia do autor, os responsáveis pelo
Recursos Humanos devem encorajar e propiciar um clima organizacional de mudança,
usando as palavras de Druckr o autor diz “ as pessoas são a única vantagem competitiva
sustentável” que uma organização pode ter. É nesta óptica de ideias que se torna
imprescindível focar a atenção devida, quando se trata de gestão de pessoas nas
organizações.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
2.3 SÍNTESE
“As pessoas são a única vantagem competitiva sustentável” que uma organização
pode ter. Druckr (cit in Camara et al. 2003). Com isso, constituem o recurso essencial para
o bom desempenho das empresas ou das organizações, sendo elas o factor decisivo para se
manter a competitividade, cada vez mais é necessário ter em conta as capacidades
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE DESEMPENHO
3.1. INTRODUÇÃO
Gestão de desempenho é um processo contínuo, em que as organizações alinham
continuadamente a contribuição dos seus trabalhadores com os objectivos organizacionais.
Qualquer instituição que deseja ter sucesso precisa sistematicamente de alinhar os
objectivos individuais com os da organização, definir o que espera de cada um dos seus
colaboradores e desenvolver estratégias para que se consiga atingir os objectivos com
sucesso, criar mecanismos de acompanhamento e recompensar pelos resultados obtidos.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Avaliação de desempenho
Parte da identificação de perfis competências das várias funções que vão permitir
aos seus titulares desempenhá-las em consonância com a cultura da empresa e a sua
missão. Depois essas funções devem ser avaliadas e enquadradas numa matriz que as
hierarquize, de acordo com o seu grau de complexidade, exigência e nível de
responsabilidade. Sendo que os titulares dessas funções serão geridos por objectivos e o
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
seu desempenho avaliado, no final de cada ciclo de desempenho. Dessa avaliação pode-se
tirar as conclusões indispensáveis no sentido de:
Diagnosticar necessidade de formação, para colmatar gaps de competências
detectados e construção dos correspondentes planos de desenvolvimento
individuais;
Recompensar de forma adequada e equitativa o mérito demonstrado:
Criar planos de carreira que proporcionem oportunidades de desenvolvimento aos
colaboradores a quem for detectado maior potencial de evolução profissional.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Gestão por objectivos (GPO) foi desenvolvida na década de 50 por Peter Drucker,
segundo (Ferreira et al., 2010, p. 34-35), é uma forma de intervenção em toda a gestão da
empresa. A sua preocupação determinante é alcançar os objectivos globais e/ou
17
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Sendo certo que nem sempre os objectivos resumem-se unicamente aos resultados
individuais, muitas vezes é fruto do trabalho de uma equipa.
Ainda na linha do pensamento de Ferreira et al., as vantagens do GPO podem ser
resumidos ao aclaramento dos objectivos, a melhoria do planeamento, ao aumento da
motivação, à construção de padrões claros e objectivos de avaliação e controlo. Com uma
boa orientação pode-se alcançar alto nível de eficácia.
Por outro lado é necessário não se perder a visão da organização como um todo em
detrimento dos objectivos individualizados, bem como, a excessiva orientação para os
resultados a curto prazo.
3.3.3.ACOMPANHAMENTO
Não basta que seja estabelecida metas no início de cada período e depois avaliar o
grau de cumprimento no final do período.
Como refere Bernhoeft (2002, p.77), citado por Marras et al. (2012, p. 43) coaching
é definido como “ uma eficientíssima ferramenta motivacional para o desenvolvimento de
pessoas por seus responsáveis, focando aspectos que demandam treinamento, exploração e
novas responsabilidades, com uso intensivo de feedback e orientação”.
Segundo Camara (2012, p.59), “a chefia deve estar comprometida com o sucesso de
cada um dos seus colaboradores, além do mais, porque disso depende também o seu
sucesso, uma vez que os seus objectivos são a soma dos objectivos dos seus subordinados
directos”.
Portanto, para o autor é necessário fazer-se o acompanhamento tanto o informal, no
dia-a-dia, dando aconselhamento e apoio ao colaborador no envolvimento do seu trabalho,
como também ao longo do ano, um balanço intercalar do desempenho do colaborador,
através de uma entrevista individual. Sendo que o acompanhamento informal (coaching) e
as avaliações intercalar (feedback) têm regras próprias, a formação das chefias avaliadoras
é imprescindível.
Uma chefia deve manter, no dia-a-dia, canais aberto de comunicação informais e
fluidos com os seus colaboradores para os poder acompanhar no desenvolvimento do seu
trabalho, respeitando as suas autonomias. Este acompanhamento deve ser feito por
correcção, e fundamentalmente, por manifestar disponibilidade para apoiar e ajudar sempre
que os colaboradores precisarem.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
3.3.4.AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
De acordo com Chiavenato (1997, p.337), cit in Davi (2005, p.647) A avaliação de
Desempenho “é um método que visa, continuamente, estabelecer um contrato com os
funcionários, referente ao resultado desejado pela organização, acompanhar os desafios
propostos, corrigir os rumos, quando necessário, e avaliar os resultados conseguidos.
Avaliar o desempenho significa fazer um juízo de valor sobre a contribuição do
colaborador no passado (ciclo anterior), com o objectivo de lhe atribuir uma classificação
global de actuação, geralmente um processo unilateral, Camara et al. (2010, p. 411).
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
A auto-avaliação
A auto-avaliação é um processo de avaliação que permite que o avaliado seja
também um avaliador, ou seja, possibilita ao avaliado perceber em que medida o resultado
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
do seu desempenho foi ao encontro dos objectivos anteriormente definidos. Este tipo de
participação no processo de avaliação constitui um factor importante para a motivação do
colaborador.
McGregor, in Sousa (2006) considera que este tipo de avaliação pode ter várias
vantagens em relação as práticas tradicionais:
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
3.4. SÍNTESE
Gestão de desempenho é um processo contínuo em que as organizações precisam
de alinhar continuadamente a contribuição dos seus trabalhadores com os objectivos
organizacionais. O objectivo principal da gestão de desempenho consiste em medir a
contributo de cada colaborador no resultados do negócio, com intuito de corrigir os
problemas, potenciar as qualidades e melhorar a qualidade do desempenho individual, que
por um lado, terá a finalidade de premiar, corrigir e desenvolver as capacidades e os
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
desempenhos dos trabalhadores, e por outro lado, vai repercutir-se na eficácia e eficiência
geral da organização.
Gestão por competência é o modelo que se baseia nas dimensões comportamentais,
que apontam aos colaboradores quais os padrões de actuação é desejado pela organização,
na sua actividade diária. Este modelo pode ser bastante eficaz na identificação dos
trabalhadores com elevado potencial.
Na gestão por objectivo, preocupa-se em alcançar os objectivos da organização,
baseia-se no estabelecimento de metas no início de cada ciclo de gestão, de acordo com os
objectivos gerais. Os objectivos têm características comportamentais, porque os
colaboradores concordam previamente com eles e são responsáveis pelo seu cumprimento.
Não basta que seja estabelecida metas no início de cada período e depois avaliar o
grau de cumprimento no final do período. Com isso surge a figura de coaching, que deve
ser feito por correcção, e fundamentalmente, por manifestar disponibilidade para apoiar e
ajudar sempre que os colaboradores precisarem.
A avaliação de desempenho que significa fazer um juízo de valor sobre a
contribuição do colaborador no passado (ciclo anterior), com o objectivo de lhe atribuir
uma classificação global de actuação. Mas que também pode ter uma grande influência na
sua motivação, auto-estima e sentimento de pertença ao grupo. Geralmente é um processo
unilateral, entretanto, a avaliação pode ter vários responsáveis, sobretudo a chefia directa, o
próprio avaliado e através de múltiplos avaliadores.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 4
MODELOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
EXISTENTES EM OUTROS ORGANISMOS
4.1. INTRODUÇÃO
Neste subcapítulo pretende-se abordar alguns modelos de desempenho que alguns
organismos públicos, essencialmente as forças de segurança têm adoptados para avançar
nos seus sistemas de avaliação de desempenho dos seus colaboradores. Procurando nesse
sentido os que melhor se consegue adaptar a realidade que se pretende implementar o
modelo.
1
Constituição da República Portuguesa artigo 272º nº2.
2
Artigo 1º da Lei de Organização e Funcionamento da Polícia de Segurança pública, lei nº 53/2007, de 31 de
Agosto que revogou lei nº 5/99, de 27 de Janeiro.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
3
Artigo 2º da Portaria 881/2003, de 21 de Agosto.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
C Iniciativa e eficácia
D Determinação
E Autodomínio
G Capacidade de adaptação
J Capacidade de julgamento
L Capacidade de comunicação
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
4e5 Suficiente
6, 7 e 8 Bom
9 e 10 Muito Bom
4
Artigo 9º da portaria 881/2003 de 21 de Agosto
5
Ficha de Avaliação de Serviço do pessoal com funções policiais da PSP
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
6
Artigo 11º da portaria 881/2003 de 21 de Agosto
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
O SIADAP articula-se com o ciclo de gestão de cada serviço da Administração Pública que
integra as seguintes fases:
a) Fixação dos objectivos do serviço para o ano seguinte, tendo em conta a sua
missão, as suas atribuições, os objectivos estratégicos plurianuais determinados
superiormente, os compromissos assumidos na carta de missão pelo dirigente máximo, os
resultados da avaliação do desempenho e as disponibilidades orçamentais;
b) Aprovação do orçamento e aprovação, manutenção ou alteração do mapa do
respectivo pessoal, nos termos da legislação aplicável;
c) Elaboração e aprovação do plano de actividades do serviço para o ano seguinte,
incluindo os objectivos, actividades, indicadores de desempenho do serviço e de cada
unidade orgânica;
d) Monitorização e eventual revisão dos objectivos do serviço e de cada unidade
orgânica, em função de contingências não previsíveis ao nível político ou administrativo;
e) Elaboração do relatório de actividades, com demonstração qualitativa e
quantitativa dos resultados alcançados, nele integrando o balanço social e o relatório de
auto-avaliação.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
c) Permitir uma mais correcta apreciação das reais capacidades do pessoal policial
da POP;
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Temperamento
Cultura profissional
Personalidade Cultura geral
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
4.5. SÍNTESE
Como se verifica nos capítulos anteriores, existem vários modelos de avaliação de
desempenho adoptados pelas diversas organizações em estudo.
Contudo, todas elas assentam numa avaliação em dimensões comportamentais e
funcionais, excepto o modelo da Administração Pública Portuguesa em que é acrescentado
a componente de contratualização dos objectivos.
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 5
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA
NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
5.1. INTRODUÇÃO
A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um Estado insular localizado
no Golfo da Guiné a cerca de 300km da costa africana, designadamente costa do Gabão,
formado por duas ilhas, São Tomé e a ilha do Príncipe, que distam cerca de 150 km, e
vários ilhéus adjacentes. A superfície total do território é de 1001 km2, sendo a ilha de São
Tomé com uma extensão de 859 km2 e a do Príncipe com 142 km2.
A história escrita sobre São Tomé e Príncipe começa em 1470, ano em que a ilha de
São Tomé foi descoberta pelos navegadores portugueses João de Santarém e Pero Escobar.
No ano seguinte, os mesmos descobriram a ilha do Príncipe. Mas existe outra versão da
história, que não se encontra documentada segundo a qual a ilha de São Tomé já se
encontrava habitada pelos Angolares aquando da chegada dos portugueses. Os portugueses
só começaram a povoar o país a partir de 1485. Vários grupos uniram-se para formar a
população do arquipélago: europeus, filhos de judeus e escravos originários da costa
africana, para participarem no cultivo da cana-de-açúcar.
A população santomense em 2012 estima-se 187.356 mil habitantes7. O país está
dividido administrativamente em seis distritos e uma região autónoma. Nomeadamente, o
distrito de Água Grande onde situa a Capital São Tomé; distrito de Mé-Zóchi; o distrito de
Cantagalo; distrito de Lembá; distrito de Lobata; distrito de Caué e a Região Autónoma de
Príncipe.
A primeira força policial institucionalizada em São Tomé e Príncipe, de que se tem
memória designou-se de Corpos de Polícia Indígena e era composta principalmente por
soldados angolanos, apoiados por voluntários portugueses e trabalhadores contratados a
7
Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE) 2012
36
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
partir do século XVIII, com o ciclo de café e cacau. Não existe documentação fidedigna
que precise a data da criação desta força policial. O Corpo de Polícia Indígena foi extinto
pelo Decreto nº 42 223 de 18 de Abril de 1959 que criou o Corpo de Polícia de Segurança
Pública de São Tomé e Príncipe (CPSPSTP).
No ano 1961, deixa de existir o CPSPSTP e passa a existir o Corpo de Polícia de
São Tomé e Príncipe (CPSTP) pelo Decreto 43 527 de 8 de Março. Depois da
independência nacional de São Tomé e Príncipe em 12 de Julho de 1975, foi criada, por
Decreto-Lei nº 10/75 de 27 de Agosto, a Polícia Nacional, inicialmente com o nome de
Polícia de Segurança Popular que perdurou até ao dia 16 de Maio de 1979 e foi substituída
pelo Departamento da Polícia Nacional que funcionava sob tutela da Direcção de
Segurança de Ordem Interna. Em 23 de Abril de 1991, foi extinto este departamento pelo
Decreto-Lei 24/79, tendo sido criado em sua substituição, através do Decreto-Lei nº 20/91,
o Comando Geral da Polícia Nacional.
37
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
segurança nos espectáculos desportivos e culturais, bem como nas solenidades públicas e
outros aglomerados populacionais e regular toda matéria que tem a ver com armas de fogo.
38
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 6
TRABALHO DE CAMPO E RESULTADOS
6.1. INTRODUÇÃO
Os sistemas de gestão de desempenho ocupam um lugar central no conjunto das
ferramentas da Gestão de Recursos Humanos. É possível perceber-se a existência de vários
modelos de avaliação de desempenho, o que torna difícil a tarefa de escolher o método que
melhor se adequa as necessidades da organização, neste trabalho especificamente, o
modelo que melhor se ajusta as necessidades da PNSTP.
O sistema de avaliação de desempenho, com base no resultado da sua aplicação,
deve reforçar a motivação individual e o compromisso do avaliado com os valores, a
cultura e os objectivos da instituição. Através de sistema é possível fazer uma gestão de
salário de acordo com o desempenho profissional, identificar os trabalhadores com
potencial excepcional, gerir planos de carreira e identificar necessidade de formação para a
melhoria do desempenho dos colaboradores.
6.3. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização do trabalho prático, baseia-se na recolha
de uma amostra representativa do Comando Distrital da Cidade de São Tomé, na aplicação
do método qualitativo, através da utilização de entrevistas semi-estruturadas às chefias de
topo da PNSTP e na aplicação do método quantitativo com a elaboração de um inquérito
39
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
por questionário dirigido aos elementos policiais do comando distrital de Água grande,
Capital de São Tomé e Príncipe. Preferiu-se os elementos policiais de Comando Distrital
de Água Grande pelo facto de ser o maior Comando do País e com maior número de
efectivo, que por conseguinte é onde encerra o maior volume de trabalho realizado por esta
polícia, o que é relevante para a nossa hipótese de estudo.
6.3.1. ENTREVISTAS
Um questionário visa recolher informações através da inquirição de um grupo
representativo da população em estudo (Sousa 2011). Para tal, é necessário elaborar
questões relacionadas com o tema a tratar sem interacção directa entre o investigador e o
inquirido. É nesta ordem de ideia que, antes da preparação do inquérito emprega-se
entrevistas pessoais e estruturadas, com base num guião de oito perguntas (Apêndice B),
para compreender, o seu ponto de vista e enquanto chefias superiores, qual o modelo de
avaliação de desempenho que se deve aplicar aos elementos da PN.
Foram entrevistados o Comandante Distrital de Mé-zóchi, o Comandante Distrital
de Cantagalo e o Comandante Distrital de Lobata, as quais constam nos (Apêndices C, D e
E).
Na primeira questão, representado no Quadro 5, os entrevistados, na ordem de
100%, concordam que a PNSTP tem necessidade de ter um instrumento de avaliação de
desempenho, que possa medir a contributo de cada profissional no serviço, com objectivo
de corrigir os problemas, melhorar a qualidade do desempenho individual e de equipas, de
forma a melhorar a eficácia e eficiência geral da organização numa filosofia de melhoria
contínua e sustentada.
Questão 1
Necessidade
ter um
instrumento Estão de 8.1 Instrumento de
X X X 3 100%
de avaliação acordo avaliação
de
desempenho
40
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Questão 2
41
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Questão 3
Questão 4
X X X
sim 11.1 existe 3 42,8%
Existe a
prática de se
atribuir 11.2 Carece de
X X 3 42,8%
objectivos de melhor execução
trabalho não
11.3 Não a todos
X 1 14,2%
níveis
42
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
respostas nos indicam que a PNSTP deve adoptar o modelo existente na PSP, mas
aperfeiçoa-lo com a introdução de um campo de avaliação que será complementado com
objectivos de equipas e individuais, cerca de 33,3% das respostas apontam para a criação
de um modelo diferente. Como se pode ver no Quadro 9.
Entrevistad
Subcategori Unidade de os Unidade de Resultado
Categoria
a registo enumeração %
1 2 3
Questão 5
Questão 6
43
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Entrevistado
Unidade de s Unidade de Resulta
Categoria subcategoria
registo enumeração do %
1 2 3
Questão 7
Falta de
14.2 carência X X 3 27,2%
formação
No que diz respeito a oitava questão, sobre as opiniões dos entrevistados acerca do
modelo de avaliação de desempenho para a PNSTP, 33,3 % das respostas vão no sentido
de que o modelo de avaliação de desempenho deve ser baseado em avaliação individual e
de equipas, 33,3% seria necessário apoiar-se o nível de escolaridade, para se poder criar
um modelo de avaliação e outros 33,3% com base num estudo, criar um modelo das
conclusões resultante desse estudo. Referenciado no Quadro12.
44
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Entrevistad
Unidade de os Unidade de Resultad
categoria subcategoria
registo enumeração o%
1 2 3
Questão 8
15.1 individuais e
X 1 33,3%
como deveria de equipas
ser construído competências
15.2 nível de
um modelo de X 1 33,3%
escolaridade
avaliação de
desempenho comportament 15.3 com base
X 1 33,3%
os num estudo
6.3.2. INQUÉRITO
Os inquéritos estão constituídos por duas partes, a primeira parte do Questionário
está composta por quatro questões e tem o propósito de caracterizar os inquiridos em
termos da idade, género, posto e habilitações literárias. A segunda parte está composta por
7 questões fechadas de escolha múltiplas.
As sete questões têm objectivo de identificar qual o modelo que melhor serve para
gerir o desempenho da Polícia com base nas opiniões dos inquiridos.
O inquérito final ficou composto por duas partes, a primeira parte constituída por
quatro questões e tem o objectivo de caracterizar os inquiridos, em termos
45
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Decidiu-se para o trabalho, apenas uma parte dos elementos que constituem o
Universo, que será a Amostra. De acordo com Sarmento (2008, p. 25), para calcular “o
tamanho da amostra aleatória simples (n), para uma população finita (N), quando se
pretende estimar uma proporção da população (p), com um nível de confiança () e um
grau de precisão (D)” utiliza-se a seguinte formula:
Desta feita obteve-se uma amostra 33 pessoas a inquiri, mediante a amostra obtida,
procedeu-se à estratificação das mesmas, obtendo o peso percentual de 20%.
46
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
47
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 37,3% 28
Concordo completamente 44,0% 33
Discordo 2,6% 2
Discordo completamente 12,0% 9
Não concordo nem discordo 4,0% 3
Total Geral 100% 75
Média 4,0
Desvio Padrão 1,3
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 6,6% 5
Concordo completamente 14,6% 11
Discordo 32,0% 24
Discordo completamente 28,0% 21
Não concordo nem discordo 18,6% 14
Total Geral 100% 75
Média 2,5
Desvio Padrão 1,4
48
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 10,6% 8
Concordo completamente 6,6% 5
Discordo 44,0% 33
Discordo completamente 24,0% 18
Não concordo nem discordo 14,6% 11
Total Geral 100% 75
Média 2,3
Desvio Padrão 1,1
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 36,0% 27
Concordo completamente 42,6% 32
Discordo 2,67% 2
Discordo completamente 5,3% 4
Não concordo nem discordo 13,3% 10
Total Geral 100% 75
Média 4,1
Desvio Padrão 1,1
49
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 5,3% 4
Concordo completamente 4,0% 3
Discordo 44,0% 33
Discordo completamente 25,3% 19
Não concordo nem discordo 21,3% 16
Total Geral 100% 75
Média 2,2
Desvio padrão 1,0
Respostas % Nº de Respostas
Concordo 36,0% 27
Concordo completamente 30,6% 23
Discordo 12,0% 9
Discordo completamente 9,3% 7
Não concordo nem discordo 12,0% 9
Total Geral 100% 75
Média 3,7
Desvio Padrão 1,3
No que diz respeito a pergunta 7 não concordam nem discordam com tendência a
concordarem, que o modelo de avaliação de desempenho deve ter requisitos iguais para
avaliar o que é igual em todas as classes, mas também ter requisitos diferentes para avaliar
o que é diferente entre as classes profissionais (média 3,8). Representado na Tabela 8.
50
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
CAPÍTULO 7
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
7.1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo final pretende-se, infirmar ou confirmar as hipóteses formuladas no
início do trabalho, bem como verificar o cumprimento dos objectivos propostos, responder
às questões da investigação, propor um modelo de avaliação para a PN e culminar com as
conclusões finais e propor recomendações com base nos resultados obtidos. Nesta parte
apresenta-se ainda uma reflexão sobres as limitações e investigações futuras.
51
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
52
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Pergunta 2 Concordo
6,7%
Concordo
completamente
18,7%
14,7% Discordo
28,0% Discordo
32,0% completamente
Não concordo
nem discordo
Pergunta 3 Concordo
Concordo
24,0% 14,7% completamente
Discordo
10,7%
Discordo
44,0% completamente
6,7% Não concordo
nem discordo
53
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Pergunta 4 Concordo
Concordo
42,7% completamente
Discordo
2,7%
5,3% Discordo
13,3% completamente
36,0% Não concordo
nem discordo
Pergunta 5 Concordo
Concordo
21,3% 5,3% completamente
4,0% Discordo
25,3%
Discordo
completamente
44,0%
Não concordo
nem discordo
54
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Pergunta 6 Concordo
12,00% Concordo
completamente
9,33% Discordo
36,00%
12,00% Discordo
completamente
30,67% Não concordo
nem discordo
No que diz respeito a modelo de avaliação de desempenho ter requisitos iguais para
avaliar o que é igual em todas as classes, mas também ter requisitos diferentes para avaliar
o que é diferente entre as classes profissionais, à semelhança das respostas à questão
anterior, com base no Gráfico 6 os inquiridos não concordam nem discorda com tendência
a concordar, com uma média das respostas na ordem dos 3,8.
Pergunta 7 Concordo
Concordo
21,33% 5,33% completamente
Discordo
2,67%
45,33% Discordo
25,33%
completamente
Não concordo
nem discordo
55
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
e os graus de concordância serem próximos, leva a concluir que esta hipótese não pode ser
verificada na sua totalidade, isto é, pode ser considerada de modo parcial, pois a diferença
entre as médias é reduzida.
56
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
57
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
58
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
7.7. RECOMENDAÇÕES
Tendo por base o modelo proposto recomenda-se a sua aplicação na PNSTP.
59
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Com base neste estudo, pode-se desenvolver novas políticas de validação das
práticas de recrutamento e de selecção bem como criar ferramentas de trabalho no campo
da formação e do desenvolvimento pessoal e da gestão de recompensas.
60
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
BIBLIOGRAFIA
61
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
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Sarmento, M. (2008). Guia Prático sobre a Metodologia Científica para a Elaboração,
Escrita e Apresentação de Teses de Doutoramento, Dissertações de Mestrado
62
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
63
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
APÊNDICES
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
APÊNDICES
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice A
Pedido de autorização para a realização de entrevistas
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
_______________________________________
Eridson Trindade
N.º 14 ST/800015
67
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice B
Guião de entrevista
68
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Assim, com presente a entrevista temos como objectivo obter a opinião dos
entrevistados sobre o tipo de modelo de gestão de desempenho que mais se adequa à
Policia Nacional de São Tomé e Príncipe.
Entrevista Nº 1
Local: ____________ Data ____/____/____ Hora de inicio: ____ Hora de fim: ____
Pergunta 1.9: Uma vez que a PNSTP não possui um instrumento de avaliação de
desempenho para os seus elementos, como faz para recompensar os melhores
desempenhos?
Pergunta 1.10: Acha que os elementos da PNSTP (Oficiais, Chefes e Agentes) tem noção
das competências que devem possuir para o exercício do seu trabalho?
69
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Pergunta 1.15: Na sua opinião como deveria ser construído um modelo de avaliação de
desempenho para a PNSTP
70
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice C
Entrevista ao comandante Distrital de Lobata, Sr. Subintendente Adulcino de Ceita
Tavares Daniel, em 10 de Março de 2014
71
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Estimula-los, propor louvores, disponibilizar aos mesmos meios que lhes possibilitem na
execuçãos dos serviços;
3 – Acha que os elementos da PNSTP (Oficiais, Chefes e Agentes) tem noção das
competências que devem possuir para o exercício do seu trabalho?
A noção das competencias que devem possuir os Oficiais, Chefes e Agentes da PNSTP
para o exercicio do seu trabalho, como profissional acho que todos têm, mais necessário
se torna o reforço do processo de formação continuação e de especialização;
Sim existe, mais esta atribuição carece de mais e melhores execução efectiva dos
profissionais desta Polícia;
72
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
73
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice D
Entrevista ao comandante Distrital de Mezó-Che, Sr. Comissário Samuel da Conceição
António, em 12 de Março de 2014
74
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
3 – Acha que os elementos da PNSTP (Oficiais, Chefes e Agentes) tem noção das
competências que devem possuir para o exercício do seu trabalho?
Sim, os elementos da PNSTP, principalmente os oficiais e Chefes têm bem patente a noção
das competências que lhes são requeridas.
75
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
promoção é feita apenas com base em tempo de serviço. Portanto, o único mérito para a
promoção é o tempo de serviço e o demérito para a não promoção é a existência de
processo disciplinar.
76
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice E
Entrevista ao comandante Distrital de Cantagalo, Sr. Comissário Aurito dos Santos da Vera
Cruz, em 12 de Março de 2014
77
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
A PNSTP sendo força de segurança nacional ao serviço do povo, tera que ter um
instrumento de avaliação de desempenho dos seus Agentes de forma que o serviço seja
mais eficiente, e que haja reconhecimento institucional exemplar dos elementos na questão
de desempenho profissional.
3 – Acha que os elementos da PNSTP (Oficiais, Chefes e Agentes) tem noção das
competências que devem possuir para o exercício do seu trabalho?
No meu entender todos têm, mas não está propriamente sistematizada e definida
formalmente.
Bom sobre o presente assunto, se existe ou não a prática, devo dizer que existe. Mas é
necessário tornar esta prática mais corrente do dia a dia do serviço policial. Nota-se que
esta prática de esclarecer os elementos sobre os objectivos do serviço não tem sido muito
usado por muitos que estão na classe de chefia.
Relativamente a esta questão, tenho a dizer que o modelo praticado em Portugal pode
servir de exemplo e uma linha de orientação para PNSTP adaptar e implementar dentro
78
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
No que concerne a esta questão, sou de opinião que o modelo a ser adoptado pela PNSTP
deve corresponder as necessidades e objectivos preconizados pela PN. As competências a
serem avaliadas nas diferentes classes devem obedecer criterios proprios, ou seja, existirá
sim competências de avaliação que serão iguais em todas as classes, e também
competências proprias diferenciadas por cada classes.
A PNSTP precisa a todos os niveis do seu serviço recursos humanos qualificados para
corresponder com eficiencia e eficácia as exigencias da sociedade contemporanea. A PN
dispõe de quadros licenciados na área de ciencias policiais e de segurança interna, que
muito tem contribuido para o reconhecimento, o desenvolvimento e a profissionalização
da PNSTP, mas é necessario formar mais elementos, em diversas áreas de interesse
policial, de modo a tornar o serviço policial mais moderna, mais capacitada e mais
profissionalizada.
No que diz respeito a esta questão, sou apologista que em primeiro lugar deve-se avaliar o
nível de escolaridade dos elementos da PN, definir parâmetros avaliativos e submetê-los a
análise e avaliação ministerial e institucional. Após seguir estas linhas de orientações,
deve-se fazer um estudo conclusivo das diversas recomendações extraídas e elaborar o
modelo de avaliação de desempenho para PNSTP.
79
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice F
Questionário aplicado aos elementos policiais
80
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Assim, com o presente inquérito temos como objectivo obter a opinião dos inquiridos
sobre o tipo de modelo de gestão de desempenho que mais se adequa à Policia Nacional de São
Tomé e Príncipe.
As suas respostas sinceras são fundamentais para o sucesso deste estudo. As respostas
são rigorosamente anónimas e serão tratadas de forma agregada, não permitindo a identificação
individual.
Parte I
1 – Idade:
2 – Género:
Masculino Feminino
3 – Posto:
3.1 Agente da Segunda Classe
3.2 Agente da Primeira Classe
3.3 Agente Principal
3.4 1º Subchefe
3.5 2º Subchefe
3.6 Subchefe Principal
3.7 Chefe de Esquadra
81
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
4 – Grau académico:
4.1 Licenciatura
4.2 Bacharelato
4.3 12º Ano
4.4 11º Ano
4.5 10º Ano
4.6 9º Ano
4.7 Outro
Parte II
No exercício das suas funções, enquanto Funcionário da Polícia Nacional, indique, para cada
afirmação, aquilo que considera o ser mais adequado para avaliação do seu desempenho como
profissional da Polícia, colocando um “x” nos respectivos espaços, de acordo com a escala abaixo
indicada.
Competências desempenhadas 1 2 3 4 5
3 – Considera que o seu desempenho deve ser avaliado apenas com base
no cumprimento dos objectivos que lhe são determinados.
82
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Apêndice G
Estrutura Geral da PNSTP
83
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
84
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
ANEXOS
85
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Anexos
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Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Anexo A
Postos da PNSTP
87
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
SUPERINTENDENTE
INTENDENTE SUBINTENDENTE
COMISSÁRIO SUBCOMISSÁRIO
CHEFE DE SUBCHEFE 1º
ESQUADRA PRINCIPAL 1.º SUBCHEFE 2.º SUBCHEFE
88
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Anexo B
Quadro das Listas de Competências
89
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
LISTAS DE COMPETÊNCIAS
COMUNICAÇÃO
Capacidade de comunicação: Capacidade para avaliar o uso claro e eficiente da capacidade comunicativa
nas suas vertentes de compreensão e expressão, orais e escritas.
Capacidade de relacionamento interpessoal: Capacidade para interagir com pessoas com diferentes
características e em contextos sociais e profissionais distintos, tendo uma atitude facilitadora do
relacionamento e gerindo as dificuldades e eventuais conflitos de forma ajustada. Domínio da função: Visa
demonstrar o conhecimento e o à vontade com que executa a sua tarefa.
Capacidade para compreender as pessoas e os seus problemas: Capacidade para perceber os outros de
forma a prestar ajuda quando necessário.
Capacidade de escutar atentamente as outras pessoas: Visa avaliar a disponibilidade de ouvir os outros de
forma a prestar ajuda quando necessário.
EXPERIÊNCIA
Capacidade de saber estabelecer prioridades: Visa avaliar a capacidade de saber analisar e decidir as
prioridades de acção quando se lhe deparam várias situações ao mesmo tempo.
Capacidade para definir os objectivos das intervenções: Visa avaliar a capacidade de analisar e determinar
previamente o resultado esperado nas suas intervenções.
Capacidade de utilizar os equipamentos mais adequados a cada situação: Saber definir e utilizar as
ferramentas de que dispõe de forma a não haver desperdícios de material.
Capacidade para gerir os recursos sem desperdícios de material: Capacidade para utilizar os recursos e
instrumentos de trabalho de forma eficaz e eficiente de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade.
Capacidade para reconhecer e manifestar apreço pelo trabalho dos outros: Visa avaliar a capacidade
para saber reconhecer e elogiar o desempenho dos pares, superiores e inferiores hierárquicos.
Capacidade de partilhar saberes e experiências com outros: Avalia a forma e a disponibilidade que tem
para com os outros no sentido de partilhar os seus conhecimentos.
DEDICAÇÃO E EMPENHAMENTO
Capacidade para sentir e transmitir entusiasmo no trabalho: Visa avaliar o modo como partilha a sua
atitude positiva de forma a criar um bom clima no local de trabalho.
90
Modelo de Gestão de Desempenho para a Polícia de São Tomé e Príncipe
Capacidade para sentir interesse por todas as tarefas a realizar: Capacidade para demonstrar o seu
interesse naquilo que faz.
Capacidade para estabelecer um clima de confiança com os outros: Visa avaliar a capacidade de
aceitação pelos pares, superiores e inferiores hierárquicos.
Capacidade para prestar ajuda pronta quando solicitada: Avalia a disponibilidade do avaliado para com
os outros.
Capacidade para ajudar os colegas mais jovens: Avalia a disponibilidade para partilhar os seus
conhecimentos e experiências de forma a ajudar os colegas mais jovens.
Capacidade de se adaptar e sincronizar com os interesses do grupo: Visa avaliar a forma de se relacionar
e de se integrar nos grupos a que pertence, sem entrar em conflito com ninguém.
ORGANIZAÇÃO
Capacidade de iniciativa e eficácia: Avalia a capacidade para actuar quando são necessárias decisões, sem
esperar instruções do escalão superior, conjugada com o resultado dessas mesmas acções.
Capacidade para manter uma boa apresentação pessoal preocupando-se com a imagem da PSP: Esta
aptidão refere-se ao aprumo, designadamente no que se refere à apresentação pessoal, postura e uso de
uniforme, conjugado com uma atitude positiva em relação ao serviço, bem como a capacidade de representar
a PSP no exterior.
Capacidade para interagir com pessoas e grupos: Visa avaliar o modo das suas intervenções quer com
pessoas isoladas ou em grupo.
Capacidade de organização: Capacidade para organizar as suas tarefas e actividades e realizá-las de forma
metódica.
SEGURANÇA
Sentimento de segurança no que faz: Visa avaliar o modo como enfrenta as situações com que se depara e
a certeza de actuação no exercício das suas funções.
Capacidade de ser flexível: Avalia a capacidade de desenvolver outras actividades ou funções para além da
que está normalmente destinada a executar.
Capacidade de análise da informação e sentido crítico: Capacidade para identificar, interpretar e avaliar
diferentes tipos de dados e relacioná-los de forma lógica e com sentido crítico. Sentimento de autoconfiança:
Considerar a confiança em si próprio e a que inspira no trabalho, bem como a assunção determinada de riscos
calculados e indispensáveis.
Capacidade de ser tolerante, mesmo em situações de stress: Capacidade para lidar com situações de
pressão e com as contrariedades de forma adequada e profissional.
RESPONSABILIDADE
Responsabilidade e compromisso para com o serviço: Avalia a forma como assume as responsabilidades e
acata as instruções.
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Capacidade de disponibilidade para o trabalho e para os outros: Visa avaliar a sua postura e a prontidão
perante situações de trabalho para além do que está obrigado a fazer, bem para com as outras pessoas.
CONHECIMENTO
Capacidade para integrar os conhecimentos nas decisões: Capacidade para aplicar, de forma adequada, os
conhecimentos e experiência profissional essenciais para o desempenho das suas tarefas e actividades.
COMUNICAÇÃO
Capacidade para compreender as pessoas e os seus problemas: Avalia a capacidade para perceber os
outros de forma a prestar ajuda quando necessário.
Capacidade de relacionamento interpessoal: Capacidade para interagir com pessoas com diferentes
características e em contextos sociais e profissionais distintos, tendo uma atitude facilitadora do
relacionamento e gerindo as dificuldades e eventuais conflitos de forma ajustada.
Capacidade de comunicação: Capacidade para avaliar o uso claro e eficiente da capacidade comunicativa
nas suas vertentes de compreensão e expressão, orais e escritas.
Capacidade para reconhecer e manifestar apreço pelo trabalho dos outros: Visa avaliar a capacidade
para saber reconhecer e elogiar o desempenho dos pares, superiores e inferiores hierárquicos.
Capacidade de escutar atentamente as outras pessoas: Visa avaliar a disponibilidade de ouvir os outros de
forma a prestar ajuda quando necessário.
Capacidade para ajudar os colegas mais jovens: Avalia a disponibilidade para partilhar os seus
conhecimentos e experiências de forma a ajudar os colegas mais jovens.
Domínio da função: Visa demonstrar o conhecimento e o à vontade com que executa a sua tarefa, a nível
elevado.
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SEGURANÇA
Sentimento de autoconfiança: Considerar a confiança em si próprio e a que inspira no trabalho, bem como a
assunção determinada de riscos calculados e indispensáveis.
Sentimento de segurança no que faz: Visa avaliar o modo como enfrenta as situações com que se depara e
a certeza de actuação no exercício das suas funções.
Capacidade de aceitação da mudança: Avalia a capacidade de estar aberto e disponível para fazer coisas
novas ou trabalhar em ambientes diferentes do usual.
Capacidade de saber estabelecer prioridades: Visa avaliar a capacidade de saber analisar e decidir as
prioridades de acção quando se lhe deparam várias situações ao mesmo tempo.
Capacidade de ser tolerante, mesmo em situações de stress: Capacidade para lidar com situações de
pressão e com as contrariedades de forma adequada e profissional.
Capacidade para interagir com pessoas e grupos: Visa avaliar o modo das suas intervenções quer com
pessoas isoladas ou em grupo.
INOVAÇÃO E MUDANÇA
Capacidade de ser criativo no desempenho, evitando as rotinas: Visa avaliar o espírito empreendedor e
de iniciativa de acção.
Capacidade de se adaptar e sincronizar com os interesses do grupo: Visa avaliar a forma de se relacionar
e de se integrar nos grupos a que pertence, sem entrar em conflito com ninguém.
Capacidade para estabelecer um clima de confiança com os outros: Visa avaliar a capacidade de
aceitação pelos pares, superiores e inferiores hierárquicos.
Capacidade para sentir e transmitir entusiasmo no trabalho: Visa avaliar o modo como partilha a sua
atitude positiva de forma a criar um bom clima no local de trabalho.
CONHECIMENTO
Capacidade para aprender ao longo da vida: Avalia a auto valorização pessoal. Capacidade para manter
actualizados os conhecimentos profissionais: Visa avaliar a preocupação de se actualizar permanentemente
sobre toda a matéria que está ligada ao seu conteúdo funcional.
Capacidade para reconhecer erros e limitações: Avalia a capacidade de aceitar as suas falhas e reconhecer
até onde pode chegam os limites da sua competência.
Capacidade de disponibilidade para o trabalho e para os outros: Visa avaliar a sua postura e a prontidão
perante situações de trabalho para além do que está obrigado a fazer, bem para com as outras pessoas.
DEDICAÇÃO E EMPENHAMENTO
Capacidade para sentir satisfação pessoal e profissional: Avalia a forma como encara o serviço e o gosto
pela actividade que exerce.
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Capacidade para sentir interesse por todas as tarefas a realizar: Capacidade para demonstrar o seu
interesse naquilo que faz. Organização
Capacidade para gerir os recursos sem desperdícios de material: Capacidade para utilizar os recursos e
instrumentos de trabalho de forma eficaz e eficiente de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade.
COMPETÊNCIA
Capacidade de gerir conflitos: Capacidade de mediar e solucionar as situações que requerem decisão no
sentido de minimizar e solucionar os problemas.
Capacidade de análise da informação e sentido critico: Capacidade para identificar, interpretar e avaliar
diferentes tipos de dados e relacioná-los de forma lógica e com sentido crítico.
Capacidade para integrar os conhecimentos nas decisões: Capacidade para aplicar, de forma adequada, os
conhecimentos e experiência profissional essenciais para o desempenho das suas tarefas e actividades.
COMUNICAÇÃO
Capacidade para compreender as pessoas e os seus problemas: Avalia a capacidade para perceber os
outros de forma a prestar ajuda quando necessário.
Capacidade de relacionamento interpessoal: Capacidade para interagir com pessoas com diferentes
características e em contextos sociais e profissionais distintos, tendo uma atitude facilitadora do
relacionamento e gerindo as dificuldades e eventuais conflitos de forma ajustada. Capacidade de
comunicação: Capacidade para avaliar o uso claro e eficiente da capacidade comunicativa nas suas vertentes
de compreensão e expressão, orais e escritas, a nível elevado.
Capacidade de escutar atentamente as outras pessoas: Visa avaliar a disponibilidade de ouvir os outros de
forma a prestar ajuda quando necessário.
Capacidade para prestar ajuda pronta quando solicitada: Avalia a disponibilidade do avaliado para com
os outros.
Capacidade para estabelecer um clima de confiança com os outros: Visa avaliar a capacidade de
aceitação pelos pares, superiores e inferiores hierárquicos.
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INOVAÇÃO E MUDANÇA
Capacidade de aprender e aperfeiçoar os saberes-fazer com cada situação: Avalia a auto valorização
pessoal e a preocupação em melhorar as suas práticas.
Capacidade de ser criativo no desempenho, evitando as rotinas: Visa avaliar o elevado espírito
empreendedor e de iniciativa de acção.
Capacidade de utilizar os equipamentos mais adequados a cada situação: Saber definir e utilizar as
ferramentas de que dispõe de forma a não haver desperdícios de material.
Capacidade de ser flexível: Avalia a capacidade de desenvolver outras actividades ou funções para além da
que está normalmente destinada a executar.
RESPONSABILIDADE
Capacidade de reflectir antes de tomar as decisões importantes: Avalia a forma como encara e soluciona
os problemas. Se pondera todos os pontos positivos e negativos antes de tomar uma decisão ou toma as
decisões sem pensar.
Capacidade de autocontrolo: Avalia a postura do indivíduo perante qualquer situação. A maneira como se
mantém controlado face à sua actividade no seu dia a dia.
Capacidade de saber estabelecer prioridades: Visa avaliar a capacidade de saber analisar e decidir as
prioridades de acção quando se lhe deparam várias situações ao mesmo tempo.
LIDERANÇA
Capacidade de iniciativa e eficácia: Avalia a capacidade para actuar quando são necessárias decisões, sem
esperar instruções do escalão superior, conjugadas com os resultados dessas mesmas acções.
Capacidade de julgamento: esta aptidão visa avaliar o juízo crítico, o sentido das proporções e o sentido da
realidade sobre situações ou factos, bem como de raciocinar para desenvolver soluções correctas e eficazes.
Capacidade de análise da informação e sentido crítico: Capacidade para identificar, interpretar e avaliar
diferentes tipos de dados e relacioná-los de forma lógica e com sentido crítico.
Capacidade para gerir os recursos sem desperdícios de material: Capacidade para utilizar os recursos e
instrumentos de trabalho de forma eficaz e eficiente de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade.
Capacidade para aprender ao longo da vida: Avalia a auto valorização pessoal permanente.
DEDICAÇÃO E EMPENHAMENTO
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Capacidade para sentir interesse por todas as tarefas a realizar: Capacidade para demonstrar o seu
interesse naquilo que faz.
Capacidade para ajudar os colegas mais jovens: Avalia a disponibilidade para partilhar os seus
conhecimentos e experiências de forma a ajudar os colegas mais jovens.
Capacidade de partilhar saberes e experiências com outros: Avalia a forma e a disponibilidade que tem
para com os outros no sentido de partilhar os seus conhecimentos.
Capacidade para sentir e transmitir entusiasmo no trabalho: Visa avaliar o modo como partilha a sua
atitude positiva de forma a criar um bom clima no local de trabalho.
Capacidade de ser tolerante, mesmo em situações de stress: Capacidade para lidar com situações de
pressão e com as contrariedades de forma adequada e profissional.
SEGURANÇA
Sentimento de autoconfiança: Considerar a confiança em si próprio e a que inspira no trabalho, bem como a
assunção determinada de riscos calculados e indispensáveis.
Sentimento de segurança no que faz: Visa avaliar o modo como enfrenta as situações com que se depara e
a certeza de actuação no exercício das suas funções.
Capacidade de se adaptar e sincronizar com os interesses do grupo: Visa avaliar a forma de se relacionar
e de se integrar nos grupos a que pertence, sem entrar em conflito com ninguém.
ORGANIZAÇÃO
Capacidade de organização: Capacidade para organizar as suas tarefas e actividades e realizá-las de forma
metódica, a nível elevado.
Capacidade de gerir conflitos: Elevada capacidade de resolver e mediar todo o tipo de problemas.
Capacidade de adaptação a novas situações e melhoria contínua: Avalia a capacidade de estar aberto e
disponível para fazer coisas novas ou trabalhar em ambientes diferentes do usual. Avaliar a preocupação de
se actualizar permanentemente sobre toda a matéria que está ligada ao seu conteúdo funcional.
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