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ESTUDO HIDROLÓGICO

OBJETO: PROGRAMA DE SUBSTITUIÇÃO DE PONTES DE


MADEIRA COM RECURSOS DO FINISA – CAIXA (MAIS MT)

OBRA: SUBSTITUIÇÃO DE PONTES DE MADEIRA

MUNICIPIO: XXXXXXXX /MT

LOCAL / DATA: CUIABÁ – MT / FEVEREIRO / 2021

Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 - CPA | CEP: 78.050-902 - Cuiabá / MT


Contato: (65) 2123-1222 / E-mail: centraldeprojetosamm@gmail.com
INFORMAÇÕES GERAIS
Pretendente/Consumidor: Prefeitura Municipal de XXXX.

Obra ............................... : SUBSTITUIÇÃO DE PONTES DE MADEIRA

Localidade ...................... : XXXXXXXXX /MT

Data ................................ : Fevereiro / 2021


Descrição do Estudo ....... : O presente estudo tem por objetivo expor as variáveis
hidrológicas para a SUBSTITUIÇÃO DE PONTES DE MADEIRA,
localizadas em estradas municipais no município de XXXXX .

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente estudo estabelece as condições técnicas mínimas a serem obedecidas para
obtenção de elementos hidrológicos fundamentais no dimensionamento de obra de artes especiais,
atendendo os parâmetros mínimos a serem atendidos, seguindo o Manual de Hidrologia Básica para
Estruturas de Drenagem (DNIT,2005) e Caderno de Orientações Técnicas do Programa de Pontes –
Mais MT (Sinfra,2021).

INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS FORNECIDOS À OBRA


No caso de divergências de interpretação entre documentos fornecidos, será obedecida
a seguinte ordem de prioridade:
 Em caso de divergências entre esta especificação, e os desenhos/projetos
fornecidos, consulte a CENTRAL DE PROJETOS AMM;
 Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes, prevalecerão sempre
os mais recentes;

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1. INTRODUÇÃO

O Município de XXXXXXXXX está localizado na região norte do Estado de Mato Grosso,


possui cerca de 374 Km de estradas municipais, todas não pavimentadas. Nestas estradas, há 49
pontes de madeira que necessitarão serem substituídas por obras de artes especiais.
Neste presente estudo, serão apresentados 12 pontos para análise e dimensionamento de
obras de arte.
O Estudo Hidrológico, regulamentado pela instrução de serviço - IS-239, possui como objetivo
estabelecer o regime pluviométrico para a região atravessada pela rodovia, de modo a fornecer
subsídios para determinação das vazões de dimensionamento dos dispositivos de drenagem.
O Estudo desenvolveu-se, basicamente, nas seguintes fases:
 Coleta e análise dos dados, visando uma perfeita caracterização do meio-físico em que se
desenvolve a rodovia.
o Os dados brutos de pluviometria foram obtidos pela Agencia Nacional de Águas
(ANA).
o Dados cartográficos, aerofotogramétricos e topográficos:
 Sistema de informações geográficas (SIG).
 Imagens de satélite.
 Monitoramento de relevo via satélite - Modelo Digital de Elevação
(EMBRAPA).
 Cartas topográficas – (Exército Brasileiro)

 Determinação das descargas de projeto, descritos a seguir em síntese.

2. PLUVIOMETRIA
A) DEFINIÇÃO DO POSTO PLUVIOMÉTRICO

Os postos mais próximos da região são a Estação 1052001 e Estação 1052000, sendo a
Estação 1052001, a mais próxima região, no entanto, após o refinamento dos dados, observou-se
que a esta estação teria apenas 14 anos de dados consistidos para o estudo. A metodologia proposta
por Gumbel, recomenda no mínimo 15 anos de dados, não sendo a estação compatível para o
estudo. A segunda opção, apesar de mais distante, obteve-se maior série de dados consistidos para
o estudo, com 26 anos de dados e foi a estação utilizada. A seguir, são apresentados os dados da
estação selecionada.

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B) Estação pluviométrica

Dados da Estação
Código 1052000
Nome VILA SÃO JOSÉ DO XINGU
Município SÃO JOSÉ DO XINGU
Bacia Rio Amazonas
Sub-bacia Rio Amazonas, Xingú, Iriri, Paru
Estado MATO GROSSO
Responsável ANA
Operadora UFC
Latitude -10.8072
Longitude -52.7461

(Fonte: ANA)

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3. PROCESSAMENTO DE DADOS COLETADOS

Os dados coletados foram processados de modo a se obter os elementos de definição do regime climático da
região do projeto.

a) Histograma de dias de chuva

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MÉDIA DE NÚMERO DE DIAS DE CHUVA POR ANO = 131 dias/ano.

b) Histograma de totais mensais de chuva

Média Mensais das Precipitações


350
300
Precipitação (mm)

250
200
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Precipitações Totais Anuais


3000

2500
Precipitação (mm)

2000

1500

1000

500

0
2000
2001
2002
1977
1978
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1990
1993
1996
1998

2003
2005
2006
2007
2008
2010
2012
2017
2018

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ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO ANUAL = 1981,1 mm/ano

c) Histograma de Máxima Chuva Diária Anual

Chuva Máxima Diária Anual


250

200
Precipitação (mm)

150

100

50

0
1987

1996

2002
1977
1978
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986

1988
1990
1993

1998
2000
2001

2003
2005
2006
2008
2010
2012
2017
2018
MÁXIMA REGISTRADA = 230,2 mm/dia

d) Histograma de máximas mensais de chuva

A metodologia empregada foi a da Probabilidade Extrema de Gumbel, o método foi


desenvolvido pelo Engenheiro José Jaime Toborga Torrico fazendo parte de sua obra “Práticas
Hidrológicas”, Rio de Janeiro, TRANSCON, 1974, 120p. Este método baseou-se nas observações do
autor, que em diferentes estações pluviográficas do Brasil, ao plotar as chuvas de 1 hora e 24 horas
no papel de probabilidades de Hershfield e Wilson, constatou que havia uma tendência das
semirretas, que relacionavam altura da chuva versus duração, interceptarem, ao serem prolongadas,
um mesmo ponto no eixo das abcissas. Cada região que apresentava estas características seria
classificada como Isozonas.
A primeira etapa do método é a coleta dos dados pluviométricos do posto mais próximo ao
projeto em estudo. Com os dados coletados, faz-se o estudo estatístico de acordo com o método de
Gumbel, com a utilização da maior altura de chuva ocorrida em cada ano durante todo o período.
Para tempos de duração menores que um dia são feitas correções pelo Método das Isozonas, que
permite deduzir de forma simples as precipitações menores do que 24 horas necessárias para os
projetos de drenagem.
A determinação das relações precipitação/descarga em projetos de drenagem requer o
conhecimento das alturas de precipitação para períodos muitas vezes inferiores a 24 horas.

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O Engº J.J.T. Torrico partiu da observação que para determinadas áreas geográficas, ao
desenhar em um papel de probabilidade as precipitações de 24 horas e 1 hora de diferentes estações
pluviográficas do Brasil, e prolongando-se as respectivas retas de altura de precipitação/duração,
estas tendem a cortar o eixo das abcissas em um mesmo ponto. Esta tendência significa que, em
cada área homóloga, a relação entre as precipitações de 1 e 24 horas, para um mesmo tempo de
recorrência, é constante e independe de alturas de precipitação.
As demais etapas do método, são descritas a seguir:

 A partir do estudo estatístico, calcula-se para a estação em estudo, a chuva de um dia, no


tempo de recorrência previsto;
 Converte-se esta chuva de um dia, em chuva de 24 horas, multiplicando-se esta, pelo
coeficiente 1.10, que é a relação 24 horas/1 dia;
 Determina-se no mapa das Isozonas do livro “Práticas Hidrológicas”, a isozona
correspondente à região do projeto;
 Através do mapa das Isozonas, identifica-se a isozona representativa para o local do estudo;
 Após ter-se determinado a isozona, fixam-se para a mesma as porcentagens
correspondentes a 6 minutos e 1 hora;
 Após a determinação das alturas de precipitação para duração de 24 horas, 1 hora e 6
minutos, para cada tempo de recorrência considerado, marcaram-se estes valores no papel
de probabilidades de Hershfield e Wilson, e ligando-se os pontos marcados, obtiveram-e as
alturas de precipitação para qualquer duração entre 6 minutos e 24 horas.

A partir daí processam-se os cálculos para a obtenção das intensidades pluviométricas


para os diversos tempos de recorrência para serem utilizados no projeto em estudo.

A seguir são apresentados os resultados obtidos pelo método descrito.

ISOZONAS DE IGUAL RELAÇÃO


TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS
1 Hora / 24 horas chuva 6min 24h Chuva
ZONA
5 10 15 20 25 30 50 100 1.000 10.000 5-50 100
A 36,2 35,8 35,6 35,5 35,4 35,3 35,0 34,7 33,6 32,5 7,0 6,3
B 38,1 37,8 37,5 37,4 37,3 37,2 36,9 36,6 35,4 34,3 8,4 7,5
C 40,1 39,7 39,5 39,3 39,2 39,1 38,8 38,4 37,2 36,0 9,8 8,8
D 42,0 41,6 41,4 41,2 41,1 41,0 40,7 40,3 39,0 37,8 11,2 10,0
E 44,0 43,6 43,3 43,2 43,0 42,9 42,6 42,2 40,9 39,6 12,6 11,2
F 46,0 45,5 45,3 45,1 44,9 44,8 44,5 44,1 42,7 41,3 13,9 12,4
G 47,9 47,4 47,2 47,0 46,8 46,7 46,4 45,9 44,5 43,1 15,4 13,7
H 49,9 49,4 49,1 48,9 48,8 48,6 48,3 47,8 46,3 44,8 16,7 14,9

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Altura da precipitação em relação ao tempo de chuva e os anos recorrência:
T ALTURA DA PRECIPITAÇÃO ( mm )
( anos ) 0,10 h 0,25 h 0,50 h 1h 2h 4h 8h 14 h 24 h
15 21,5 40,9 56,8 73,8 90,5 109,6 131,2 150,4 170,4
25 23,9 45,3 63,3 81,8 100,2 121,5 145,6 167,1 189,4
50 27,1 51,0 70,6 91,5 112,8 137,2 164,8 189,2 214,8
100 26,9 54,5 77,1 101,2 125,2 152,7 183,6 211,2 239,9

Intensidade Pluviométrica:
T INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA ( mm/h )
( anos ) 0,10 h 0,25 h 0,50 h 1h 2h 4h 8h 14 h 24 h
15 214,7 163,7 113,6 73,8 45,2 27,4 16,4 10,7 7,1
25 238,7 181,2 124,2 80,6 50,0 30,4 18,2 11,9 7,9
50 270,6 204,1 141,2 91,5 56,4 34,3 20,6 13,5 8,9
100 268,7 218,2 154,3 101,2 62,6 38,2 23,0 15,1 10,0

CURVAS DE INTENSIDADES PLUVIOMÉTRICAS

220
INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA ( mm/h )

200

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5
DURAÇÃO ( horas )

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4. DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS DE PROJETO

De acordo com a IS-203, os métodos de cálculo das vazões de projeto são função da área da bacia
de contribuição, devendo ser adotados os limites constantes descrito abaixo:

Área da Bacia Método de Cálculo

Até 4 Km² Racional

4 Km² a 10 Km² Racional com Coeficiente de Retardo

Acima de 10 Km² Hidrograma Unitário Triangular

5. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

O tempo de concentração foi determinado pela Fórmula de KIRPICH MODIFICADA, conforme


indicação das “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Instruções
para acompanhamento e Análise - DNIT” (2010).
A fórmula de KIRPICH MODIFICADA:
0,77
0,294 𝐿
𝑇𝑐 = ( )
√𝑖
onde:

Tc = tempo de concentração, em horas;

L = comprimento do talvegue, em km;

i = declividade do talvegue em %

6. DEFINIÇÃO DOS TEMPOS DE RECORRÊNCIA

Os tempos de recorrência foram adotados seguindo as orientações do programa Mais MT:

Para bueiros trabalhando como canal TR =15 anos


Para bueiros trabalhando como orifício com HW/H – 1,2 TR = 25 anos
Pontilhões TR = 50 anos

7. CÁLCULO DA VAZÃO DAS PEQUENAS BACIAS

Para estas bacias com áreas de até a 4,00 km², utilizar-se-á o método racional, cuja fórmula é:
Q = 0,0028*C*I*A

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Onde:
Q = descarga de projeto; em m³/s;
A = área da bacia drenada, em ha;
I = intensidade de precipitação, em mm/h, obtida na curva de frequência-intensidade-duração. O
tempo de duração foi tomado igual ao tempo de concentração da bacia;
C = coeficiente de deflúvio do R. Peltier – J.L Bonnenfant - coeficiente adimensional variável com a
natureza da bacia (solo, vegetação, forma, declividade, etc.). Para isto analisaram-se fotografias
aéreas, cartas de região, relatórios de análise geológica, observações locais sobre o uso da terra e
uma idéia aproximada da permeabilidade do solo.

Fonte: Jabôr,2019

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8. CÁLCULO DA VAZÃO DAS GRANDES BACIAS

Para bacias com áreas entre 4 a 10 Km 2, utiliza-se o Método Racional com coeficiente de retardo.

𝑄 = 0,28 × 𝐶 × 𝐼 × 𝐴 × ∅
Q = Vazão (m³/s);
C = coeficiente de deflúvio de Burkli - Ziegler;
I = Intensidade de precipitação (mm/h);
A = Área da bacia (ha);
Ø = Coeficiente de retardo;
A expressão para o coeficiente de retardo é
1
∅= 1⁄
(100 𝐴) 𝑛

.*Para A em km 2

n = 4, pequenas declividades, inferiores a 0.5 % (Burkli Ziegler)


n = 5, médias declividades, entre 0.5 e 1 % (MC MATH)
n = 6, fortes declividades, superiores a 1 % (BRIX)

Fonte: Jabôr, 2019

Para bacias com áreas acima de 10 Km 2, utiliza-se o Método do Hidrograma Triangular Sintético.
0,20836 𝑥 𝐴 𝑥 𝑞𝑚
𝑄=
0,6𝑇𝑐 + √𝑇𝑐

Onde:
Q = vazão (m3/s);
A = área da bacia em km2;
Tc = tempo de concentração de Kirpich;
qm = precipitação efetiva (acumulada).
(𝑃 − 5,08𝑥 𝑆)2
𝑞𝑚 =
𝑃 + 20,32 𝑥 𝑆

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Onde:
P = Altura acumulada de precipitação, a contar do início da chuva, em mm, em função do tempo de
concentração da bacia;
1000
𝑆= − 10
𝐶𝑁

CN = Curva correspondente ao complexo solo/vegetação.

9. DELIMITAÇÃO E ANÁLISE DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso de água ou
por um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda a vazão afluente é descarregada no
exutório ou saída, e constitui um sistema que coleta a chuva e a transforma em vazão.
É possível definir características fisiográficas para as bacias, com finalidade de obter os
resultados do comportamento hidrológico.

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1ª Prioridade – Ponto 01

Caracterização Inicial

O Ponto 01, trata-se de uma ponte com estrutura de madeira, tem aproximadamente 9,00
metros de comprimento. No dia da vista em campo constatou-se uma altura de lamina d’água de 0,50
metros, tendo um conhecimento local de que a máxima cheia de vestígio chega a 1,30 metros. A
distância da ponte até o leito do rio encontra-se em 3,70 m, com largura da água de
aproximadamente 4,50 metros. Este ponto se localiza nas coordenadas: XXXXXXXXX;
XXXXXXXXXX. Largura da via: 7,00 metros.

Preferência por estrutura: tubo metálico, pelo município ter experiência nesse tipo de
execução.

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Fonte: Relatório Fotográfico elaborado pela Prefeitura de Santa Cruz do Xingu (2021)

No local passa o Rio Igarapé Fonturinha, a área da bacia foi delimitada com base na carta
topográfica do Exército Brasileiro, denominada “Córrego do Pedro” – Folha SC 22-Y-B-I MI-1636.

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Fonte: BDGEx - Folha SC 22-Y-B-I MI-1636

Houve a verificação da bacia com a imagem de satélite do Bing, onde foram feitos alguns
ajustes na área da bacia, para se adequar ao máximo a realidade do local.

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Fonte: Bing
Dados da Bacia:
 Rio Igarapé Fonturinha
 Área – 75,19 Km2
 Comprimento do talvegue principal – 14,21 Km
 Declividade – 0,25%
 Vazão TR 15 anos – 15,69 m3/s
 Vazão TR 25 anos – 24,74 m3/s
 Bacia plana com alguns pontos de retardo.
 Curso d’água normal a estrada.

Os demais dados de cálculo seguem em anexo.

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Croqui

Dimensionamento

De acordo com o nomograma elaborado pelo “U.S. Bureau of Public Roads”, para o
dimensionamento, para bueiro trabalhando como canal, TR 15 anos - Hw/H = 1,0, obtém-se Bueiro
Simples Tubular Metálico DN 2,50 metros, para bueiro trabalhando como orifício TR 25 anos - Hw/H=
1,2, Bueiro Simples Tubular Metálico DN 3,05 metros ou Bueiro Duplo Tubular Metálico DN 2,50
metros.
Pelas características da ponte, como sua altura de 3,70m, largura de 7,0m, largura do leito do
rio de 4,5m, e característica de retardo a montante bem como a declividade do local, recomenda-se a
utilização de Bueiro Duplo Tubular Metálico DN 2,50 metros.

FORMA DE EXECUÇÃO
O Município optou por execução direta, com recursos próprios e sem licitação.

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NOTAS E OBSERVAÇÕES
 Todas as informações necessárias para sanar possíveis dúvidas estão descritas
neste memorial e nas pranchas dos projetos;
 Caso haja dúvidas na execução das instalações e as mesmas não forem sanas após
a leitura deste memorial, o proprietário poderá entrar em contato com o autor dos projetos;
 Quaisquer alterações nos projetos deverão ter a autorização do autor dos mesmos.

Cuiabá, 09 de fevereiro de 2.021.

________________________________________________
THAIANA TODESCHINI
Engenheira Sanitarista e Ambiental
CREA MT 43100

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