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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

Objetivos

 Revisar a anatomia e fisiologia do sistema circulatório;


 Identificar causas de doenças cardiovasculares;
 Reconhecer sinais e sintomas dessas doenças;
 Saber realizar o tratamento adequado, a necessidade de suporte avançado
e transporte imediato;
 Saber a possibilidade de reversão por RCP e uso do DEA.

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Emergências Cardiovasculares

 Doenças cardiovasculares foram responsáveis pela morte de 149.486


pessoas no Brasil durante 2005.
410 mortes por dia.
 Doenças cardiovasculares são responsáveis por 15% de todas as mortes.
Uma a cada 6 mortes.

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Fatores de Risco

 Fatores Imutáveis:
Hereditariedade (raça negra)
Idade (>65 anos)
Sexo (masculino)
 Fatores Mutáveis:
Fumo
Colesterol Elevado
Pressão Arterial Elevada
Diabete Melito
Sedentarismo
Obesidade

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Comprometimento Cardíaco

 Dores torácicas resultam de isquemia.


 Doença cardíaca isquêmica envolve diminuição do fluxo
sanguíneo para o coração.
 Se o fluxo sanguíneo não é restaurado, o tecido morre.

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Ateriosclerose

 Tecidos crescem dentro do vaso sanguíneo.


 Isto diminui ou obstrui o fluxo sanguíneo.
 Fatores de risco colocam a pessoa em risco.

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Ataque Cardíaco

 Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).


 A dor sinaliza a morte de células.
 Desobstruir a artéria coronária na
primeira hora pode prevenir
danos.
 O transporte imediato é essencial.

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Sinais e Sintomas

 Aparecimento repentino fraqueza, náusea e sudorese excessiva sem


causa óbvia.
 Desconforto/dor torácica

Normalmente em aperto ou compressão


Não muda a cada respiração
 Dor nos braços, costas, abdômen ou pescoço.
 Arritmia repentina ou síncope.
 Diminuição da respiração ou dispnéia.
 Edema pulmonar.
 Morte repentina.

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Dor no Ataque Cardíaco

 Região Vermelha:

Área típica
 Região Rosada:

Também possível.

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Desfibrilador Externo Automático (DEA)

 Existem vários modelos de DEA’s.


 Um computador especializado reconhece
ritmos cardíacos que necessitam de
desfibrilação.

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Causas Comuns de Doenças Cerebrais

 Muitas doenças cerebrais causam disfunções cerebrais e podem afetar


a fala e o controle muscular.
 Se o problema é causado pelo coração ou pulmão, todo cérebro pode
ser afetado.
 Se o problema é no cérebro, somente aquela porção do cérebro será
afetada.
 Em 2005, 90.006 brasileiros morreram devido a doenças
cerebrovasculares, 10% do total de óbitos.

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Fatores de Risco

 Fatores Imutáveis:
Hereditariedade (raça negra)
Idade (>65 anos)
Sexo (masculino)
 Fatores Mutáveis:
Fumo
Colesterol Elevado
Pressão Arterial Elevada
Diabete Melito
Sedentarismo
Obesidade 12
Estrutura e Função Cerebral

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Causas Comuns de Doenças Cerebrais

 Acidente Vásculo Cerebral – AVC – é uma causa comum de doenças


cerebrais e é tratável.
 Convulsão e estado mental alterado são outras causas de doenças
cerebrais.

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AVC e Isquemia

 Isquemia

Interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro que


resulta na perda da função cerebral.
 AVC

A perda da função cerebral que resulta da


isquemia.

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Resultados do AVC

 Trombose
Coágulo nas artérias
cerebrais.
 Ruptura arterial
Ruptura de uma artéria
cerebral.
 Embolismo cerebral
Obstrução de uma artéria
cerebral causada por um
coágulo formado em
qualquer parte que foi para
o cérebro.
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AVC Hemorrágico

 Resulta de hemorragia no cérebro.


 Alta pressão sanguínea é um fator de risco.
 Algumas pessoas nascem com predisposição para aneurisma.

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AVC Isquêmico

 Ocorre quando o fluxo sanguíneo para um local específico do cérebro é


interrompido por bloqueio de um vaso sanguíneo.

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Arteriosclerose

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Ataque Isquêmico Transitório

 AIT é em “mini-AVC”.
 Os sintomas de AVC desaparecem em 24 horas.
 Todo AIT é uma emergência.
 AIT pode ser um sinal de aviso para um AVC maior.
 Pacientes com possível AIT devem ser avaliados por um médico.

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Simulação de AVC

 Hipoglicemia.
 Pós convulsão.
 Hemorragia subdural ou epidural.

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Decisão de Transporte

 Trombolíticos podem reverter os


sintomas de AVC se dados entre 2
a 3 horas do início da crise.
 Fique o mínimo de tempo
possível na cena.
 Eleve a cabeça aproximadamente
6".

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Convulsões

 Convulsões generalizadas

Inconsciência e contração severa generalizada dos


músculos do corpo que dura alguns minutos.
 Convulsão de ausência

Convulsão caracterizada por um lapso de


atenção.

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Causas de Convulsão

 Congênito (epilepsia);
 Febre alta;
 Problemas estruturais no cérebro;
 Desordens metabólicas;
 Desordens químicas (veneno, drogas);
 Febre alta repentina.

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Estado Pós Convulsão

 A vítima tem respiração difícil;


 Pode haver hemiparesia: debilidade em uma parte do corpo;
 A vítima pode estar letárgica e confusa.
 Considere as seguintes condições:

Hipoglicemia;
Infecção.

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Intervenções

 A maioria das convulsões terminará antes que você chegue ao local;


 Trate trauma como você faria em qualquer outra vítima;
 Para vítimas com convulsões, aspire as vias aéreas, providencie
oxigenação, transporte rapidamente ao hospital;
 Considere auxílio do suporte avançado, que possui medicamentos que
param convulsões prolongadas.

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Sistema Respiratório

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Anatomia e Função dos Pulmões

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Características de Respiração Adequada

 Taxa e profundidade normais;


 Padrão regular de respiração;
 Bons sons de respiração em ambos os lados do peito;
 Subida e descida iguais do peito;
 Pele do pulmão seca, aquecida e rosada.

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Características de Respiração Inadequada

 Vasos pulmonares se tornam obstruídos;


 Alvéolos são danificados;
 Passagens de ar são obstruídas;
 O fluxo sanguíneo aos pulmões é obstruído;
 O espaço pleural é preenchido.

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Sinais de Respiração Inadequada

 Menos de 12 respirações/min ou mais • Pele pálida ou cianótica;


que 20 respirações/min;
 Expansão desigual do peito; • Pele gelada, úmida
 Sons decrescentes de respiração;
(pegajosa);
 Retrações musculares; • Respirações profundas ou
irregulares;
• Lábios enrugados;
• Alargamento nasal.

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Dispnéia

 Respiração curta ou dificuldade em respirar;

 Paciente pode não estar alerta o suficiente para detectar deficiência na


respiração.

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Edema Pulmonar Agudo

• Fluido invadindo os pulmões;


• Sinais e sintomas:
 Dispnéia;
 Saliva
rosada e espumada.
• Histórico de falha crônica congestiva do coração;
• Alta recorrência.

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

• DPOC é resultado de danos diretos aos pulmões e


vias aéreas provenientes de infecções repetidas ou
inalação de agentes tóxicos;
• Bronquite e enfisema são dois tipos comuns de
DPOC;
• Sons respiratórios anormais também podem estar
presentes:
 Roncos e respiração ruidosa.

34
Asma

• Doença comum porém séria;


• Asma é um espasmo agudo dos bronquíolos;
• Respiração com dificuldades pode ser audível sem uso
de estetoscópio.

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Reações Anafiláticas

• Um alergênico pode ser o gatilho de um ataque de


asma;
• Reações anafiláticas (alérgicas) e de asma podem ser
similares;
• Febre do feno é uma conseqüência sazonal da
presença de alergênicos.

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Efusão Pleural

• Recoleta de fluidos do lado


de fora dos pulmões;
• Causa dispnéia;
• Causada por irritação,
infecção ou câncer;
• Sons decrescentes de
respiração na região do peito
onde o fluido se movimentou
para o pulmão vindo da
parede do peito;
• Detecção facilitada se o
paciente está sentado. 37
Sinais e Sintomas

 Conjuntiva pálida;
 Sons anormais de
respiração;
 Dificuldades em falar;
 Uso de músculos acessórios;
 Tosses;
 Posição de tripé;
 Peito em forma de barril.

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Intervenções

 Trate imediatamente ameaças de vida;


 Intervenções possíveis:

• Oxigênio via máscara a em baixa concentração;


• Ventilação com pressão positiva;
• Adjuntos de via respiratória;
• Posicionamento.

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Dor Abdominal

 Reclamação comum;
 A causa geralmente é difícil de se identificar; não é necessário determinar
a causa;
 É preciso reconhecer problemas que ameacem a vida e agir
imediatamente.

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Fisiologia do Abdômen

 A dor é geralmente interpretada como


cólica; uma dor severa, intermitente e
espasmódica;
 Dor recorrente;
Dor percebida num ponto distante do
corpo causada por irritação do
peritônio visceral.

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Causas de Dor Abdominal Aguda

 Praticamente todo tipo de problema abdominal pode causar dor abdominal


aguda;
 Substâncias dentro ou adjacentes à cavidade abdominal.

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Causas de Dor Abdominal Aguda

 Perfloração de úlcera;
 Cálculos biliares que levam à inflamação (colecistite);
 Inflamação do pâncreas (pancreatite);
 Inflamação ou infecção do apêndice;
 Inflamação de bolsas no intestino grosso (diverticulite).

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Exame Segmentar

 Determine se o paciente consegue


relaxar o abdômen ao seu comando;
 Determine se o abdômen está macio
se apalpado;
 Apalpe uso
gentilmente
excessivo de força pode
causar danos futuros.

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Sinais Vitais de Referência

 Monitore para ventilação adequada;

 Certifique-se de que as mudanças nos sinais vitais não são resultados de


choque séptico ou hipovolêmico.

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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

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