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N-505 REV.

F MAR / 2007

LANÇADOR E RECEBEDOR
DE “PIG” PARA DUTOS SUBMARINOS E
TERRESTRES

Padronização
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 13 CONTEC - Subcomissão Autora.

Oleodutos e Gasodutos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 19 páginas, Índice de Revisões e GT


N-505 REV. F MAR / 2007

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma padroniza as dimensões e características básicas das instalações de


lançadores e recebedores de “pigs”.

1.2 Esta Norma não substitui o projeto de detalhamento dos lançadores, recebedores e
lançadores-recebedores que deve conter dimensões complementares.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. Também se
aplica a instalações/equipamentos já existentes na ocasião de manutenção ou reforma de
instalações/equipamentos.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e


Transporte;
PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulações e Equipamentos;
PETROBRAS N-1487 - Inspeção de Dutos Rígidos Submarinos;
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;
PETROBRAS N-1693 - Critério para Padronização de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;
PETROBRAS N-2098 - Inspeção de Dutos Terrestres em Operação;
PETROBRAS N-2247 - Válvula Esfera de Aço - Requisitos Suplementares;
PETROBRAS N-2726 - Dutos;
ASME Section VIII - Division I - Boiler and Pressure Vessel Code.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas na norma


PETROBRAS N-2726, complementadas pelos itens 3.1 a 3.7.

3.1 Bandeja (Berço)

Acessório em forma de calha, construído em material não magnético, utilizado durante os


lançamentos e recebimentos de “pigs” instrumentados com objetivo de suportar o peso do
“pig” e facilitar a operação de colocação e retirada do “pig” na câmara de lançamento ou
recebimento.

Nota: A bandeja ou berço não é a cesta de recebimento de “pigs” espuma referida no


item 4.24.

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3.2 Lançador Compartilhado

Instalação destinada ao lançamento de “pigs” em dutos interligados através de “pig diverter”


ou acessórios similares.

3.3 Lançadores-Recebedores Automáticos

Instalações projetadas de forma a possibilitar o lançamento e recebimento automático de


“pigs”. Tais instalações possuem características e arranjos de tubulação próprios de acordo
com o tipo de aplicação ou fabricante.

3.4 “Pig Diverter”

Acessório de tubulação para interligar um duto a outros dutos e que permite a seletiva
passagem de “pigs”, possibilitando o direcionamento do “pig” ao duto desejado.

3.5 Recebedor Compartilhado

Instalação destinada ao recebimento de “pigs” em dutos interligados através de “Y”


convergente ou acessórios similares.

3.6 Válvula “Through-Conduit”

Válvula de passagem plena que não apresenta reentrâncias, na sua superfície interna, que
comprometam a passagem do “pig”.

3.7 “Y” Convergente

Acessório de tubulação para interligar 2 dutos a um terceiro e que permite a passagem de


“pigs” pelo ponto de interseção entre os dutos.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Recomenda-se que a elevação da geratriz inferior da câmara seja de 1 m em relação ao


piso de operação. [Prática Recomendada]

Nota: O espaço livre entre a geratriz inferior da câmara e o piso de operação deve ser
suficiente para instalação das conexões de drenagem, caixa coletora e outros
acessórios.

4.2 Deve ser previsto espaço livre diretamente atrás da câmara (ver FIGURA 1), de acordo
com as dimensões mínimas de área indicadas na TABELA 1, que se referem às instalações
para operação com “pigs” instrumentados. Para uso exclusivo de “pigs” que não sejam
instrumentados, as dimensões da área podem ser reduzidas conforme indicado nas Notas
da TABELA 1.

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Y
ÁREA
LIVRE

X
VER ITEM 4.1

ØA

FIGURA 1 - DEFINIÇÃO DA ÁREA LIVRE PARA LANÇADORES E


RECEBEDORES

TABELA 1 - ÁREA LIVRE PARA LANÇADORES E RECEBEDORES DE “PIGS”


INSTRUMENTADOS

Diâmetro Nominal Área Livre


ØA (mm) “X” (mm) “Y” (mm)
100 a 350 (4” a 14”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 000
400 a 750 (16” a 30”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 400
800 a 1 100 (32” a 42”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 750

Notas: 1) Para o caso do dimensionamento da área livre para lançadores e recebedores


de dutos que só operam com “pigs” que não sejam instrumentados, a cota “X”
deve ser 1 500 mm para diâmetros nominais até 12” e 2 000 mm para os
diâmetros nominais 14” e 16”, e a cota “Y” deve ser 750 mm.
2) Dimensão L1 referente à TABELA A-1 ou TABELA A-2 do ANEXO A.

4.3 O tampão deve ser do tipo abertura e fechamento rápido, possuir dobradiça e ser
equipado com dispositivo de segurança que impeça a abertura caso haja pressão no interior
da câmara, e atender ao código ASME Section VIII - Division I.

Nota: Recomenda-se que o tampão tenha um sistema de travamento distribuído


uniformemente e continuamente ao longo de toda a região de vedação. [Prática
Recomendada]

4.4 As dimensões para lançador, recebedor e lançador-recebedor de “pigs” devem ser


conforme as TABELAS A -1 e A -2 do ANEXO A.

Nota: O dimensionamento das espessuras do lançador, recebedor e lançador-recebedor


de “pigs” deve ser conforme a norma aplicada no do projeto do duto.

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4.5 Para dreno em circuito aberto, deve ser prevista uma bacia de contenção com
capacidade de 1,2 vez o volume total do lançador ou do recebedor; para circuito fechado,
adotar 0,6 vezes o mesmo volume. A bacia deve ser posicionada sob a câmara conforme
FIGURA 2 e coberta com grade removível. A profundidade da bacia deve ser, no mínimo, de
150 mm.

2Y

L1
VER NOTA 1

Z VER NOTA 2

VER NOTA 3

BACIA PARA
CONTENÇÃO
ØA

NOTAS: 1) DIMENSÃO “Y” REFERENTE A TABELA 1 OU SUA NOTA, CONFORME O CASO.


2) DIMENSÃO L1 REFERENTE A TABELA A-1 OU TABELA A-2.
3) DIMENSÃO MÍNIMA DE “Z” É DE 1 m.

FIGURA 2 - POSICIONAMENTO DA BACIA DE CONTENÇÃO PARA


LANÇADORES, RECEBEDORES E LANÇADORES-RECEBEDORES

4.6 Deve ser instalado um conjunto de válvulas de bloqueio e regulagem para equalização
de pressão da câmara (item 16 da TABELA A-3, do ANEXO A). Deve ser utilizado diâmetro
nominal de 25 mm (1”) para dutos com diâmetro nominal até 150 mm (6”) e 50 mm (2”) para
os demais.

4.7 Devem ser instalados 2 manômetros (item 8 da TABELA A-3, do ANEXO A), sendo 1 na
câmara, próximo ao tampão, e outro no duto, junto à válvula de bloqueio da câmara.

4.7.1 Os manômetros devem ser selecionados de modo que a Pressão Máxima de


Operação (PMO) do duto possa ser lida no terço médio das escalas.

4.7.2 Recomenda-se a instalação de um terceiro manômetro na câmara provido de


bloqueio e dreno ou suspiro. [Prática Recomendada]

4.7.2.1 O terceiro manômetro da câmara deve ser um mano-vacuômetro de escala de


medição 760 mmHg (vácuo) - zero - 2,0 kg/cm2.

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4.7.2.2 O mano-vacuômetro deve ser instalado com protetor de sobre-pressão (em


2,2 Kg/cm2) e o conjunto mano-vacuômetro mais protetor deve ser selado com líquido limpo
e adequado (etileno glicol ou glicerina).

Notas: 1) A selagem da linha de impulso deve ser realizada com sifão.


2) A válvula de dreno ou suspiro da linha de impulso do mano-vacuômetro não
deve drenar o líquido de selagem.

4.8 Devem ser instalados suspiros para viabilizar o adequado enchimento ou drenagem da
câmara (item 10 da TABELA A-3, do ANEXO A).

4.9 Quando prevista a passagem de “pig” instrumentado, deve ser instalada no lançador e
no recebedor, uma derivação para a atmosfera, com bloqueio, posicionada à montante do
bloqueio do suspiro, conforme FIGURA A-6.

4.10 Em dutos para transporte de produtos na fase líquida, deve ser instalada uma válvula
de alívio térmico (item 3 da TABELA A-3, do ANEXO A) na câmara, conectada,
preferencialmente, ao duto.

4.11 A redução da câmara do lançador e do lançador-recebedor (item 6 da TABELA A-3, do


ANEXO A) deve ser excêntrica e a da câmara de recebimento (item 6 da TABELA A-3, do
ANEXO A) deve ser concêntrica. Para lançador instalado na posição vertical, a redução da
câmara deve ser concêntrica. O comprimento da redução deve manter uma relação de
inclinação máxima de 1:5. O ângulo de inclinação da redução concêntrica deve ser, no
máximo, igual a 11°, em relação à linha de centro.

4.12 Os indicadores de passagem de “pig” (item 4 da TABELA A-3, do ANEXO A) devem


ser instalados a uma distância mínima da válvula de bloqueio da câmara, conforme
dimensão L2 das TABELAS A-1 e A-2, do ANEXO A.

4.13 Recomenda-se prever suportes para a fixação de equipamento de manuseio de carga


para permitir a introdução ou remoção do “pig” no interior da câmara.
[Prática Recomendada]

4.14 Recomenda-se que os lançadores e recebedores sejam instalados paralelos ao piso


(sem declividade). Em instalações onde haja restrições de espaço é admitido o arranjo de
lançadores, recebedores e lançadores-recebedores sobrepostos ou na vertical.
[Prática Recomendada]

Nota: Esta recomendação não se aplica a lançador e recebedor automático.

4.15 O lançador, recebedor e lançador-recebedor devem ter placa de identificação


informando, em Português, no mínimo, as seguintes características:

a) identificação da instalação conforme as normas PETROBRAS N-1710 e


N-1521, como se segue:

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XX-YYYY.YYZZ

Onde:
XX = LP (lançador de “pig”) ou RP (recebedor de “pig”), obtido da
norma PETROBRAS N-1521;
YYYY.YY = é obtido do ANEXO B da norma PETROBRAS N-1710;
ZZ = número seqüencial na instalação para lançador ou recebedor
de “pig”;

b) fabricante ou montador;
c) ano de fabricação ou montagem;
d) norma de projeto, citando a revisão;
e) pressão de projeto;
f) pressão de teste hidrostático;
g) temperatura máxima e mínima de operação.

4.16 O diâmetro interno da câmara dos lançadores, recebedores e dos


lançadores-recebedores deve ser, no mínimo, 89 mm (3 1/2”) maior do que o maior diâmetro
interno do duto.

4.17 As válvulas com diâmetro nominal igual ou maior que 300 mm (12”) devem ser
motorizadas, acionadas através de sistemas eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos.
É indispensável também o acionamento manual tenha engrenagem de redução em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1693.

4.18 As válvulas (itens 5, 12 e 13 da TABELA A-3, do ANEXO A) devem ser do tipo


passagem plena, montagem interna “trunnion” do tipo efeito pistão duplo (“double piston
effect”) conforme norma PETROBRAS N-2247. A válvula descrita no item 5 da TABELA A-3,
do ANEXO A, deve ser também do tipo “through-conduit” (conforme norma
PETROBRAS N-2247) e para qualquer variação entre o diâmetro interno da válvula e do
tubo, o degrau deve ser chanfrado com inclinação máxima de 1:4 (30° com a parede da
tubulação).

4.19 As derivações com diâmetro igual ou superior à metade do diâmetro nominal do duto,
devem ser providas de barras de direcionamento, conforme FIGURA A-4 do ANEXO A. Em
dutos com diâmetro variável considerar o menor diâmetro como o diâmetro nominal.

4.20 As derivações de “by-pass” e principal devem ser montadas na horizontal (posições


3 h ou 9 h) ou geratriz superior.

4.21 Para uso com “pig” instrumentado, os lançadores para dutos com diâmetro nominal a
partir de 200 mm (8”) devem ter um bocal flangeado com diâmetro nominal de 50 mm (2”),
para auxiliar a introdução do “pig” no interior da câmara, utilizando cabo para tracionar (ver
item 18 da TABELA A-3 e FIGURAS A-2 e A-3 do ANEXO A). Este bocal deve ser instalado
na horizontal (posições 3 h ou 9 h), inclinado a 45° e não interferindo com a válvula de
bloqueio da câmara.

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4.22 Nos trechos percorridos pelo “pig”, o diâmetro interno do trecho entre a redução da
câmara e o tê da derivação principal, incluindo os acessórios, não deve ser inferior ao menor
diâmetro interno do duto, nem superior ao maior diâmetro interno do duto. Caso o diâmetro
interno dessas instalações seja diferente, a transição entre os diâmetros deve ser cônica,
com inclinação máxima de 1:4 (30° com a parede da tubulação).

4.23 Deve ser instalada uma tomada de amostra de diâmetro nominal de 25 mm (1”) no
pescoço do dreno próximo ao tampão conforme a FIGURA 3.

4.24 A cesta descrita na FIGURA A-5 deve ser utilizada no recebimento de “pigs” espuma.

Ø 1"

150 mm

TAMPÃO ROSCADO

FIGURA 3 - TOMADA DE AMOSTRA

_____________

/ANEXO A

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TABELA A-1 - DIMENSÕES PARA LANÇADOR, RECEBEDOR E


LANÇADOR-RECEBEDOR DE “PIGS” NÃO INSTRUMENTADOS
(SOMENTE PARA INSTALAÇÕES QUE UTILIZAM DUTOS
FLEXÍVEIS OU DUTOS SEM PREVISÃO PARA INSPEÇÃO COM
“PIG” INSTRUMENTADO)

Diâmetro Dimensões para as FIGURAS A-1, A-2 e A-3


Nominal Ø Dreno
L1 - L1 -
ØA L2 ØB
Lançador Recebedor
80 (3”) 1 000 1 000 1 150 80 (3”) 50 (2”)

100 (4”) 1 000 1 000 1 400 80 (3”) 50 (2”)

150 (6”) 1 100 1 100 1 500 100 (4”) 50 (2”)

200 (8”) 1 350 1 350 1 700 150 (6”) 50 (2”)

250 (10”) 1 600 1 600 1 700 200 (8”) 80 (3”)

300 (12”) 1 800 1 200 1 800 200 (8”) 80 (3”)

350 (14”) 1 800 1 600 1 800 200 (8”) 80 (3”)

400 (16”) 2 000 1 600 2 000 250 (10”) 80 (3”)

Notas: 1) Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.


2) Verificar as normas PETROBRAS N-1487 e N-2098 quanto a exigência de
inspeção com “pig” instrumentado.

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TABELA A-2 - DIMENSÕES PARA LANÇADOR, RECEBEDOR E


LANÇADOR-RECEBEDOR DE “PIGS” PARA DUTOS COM
PREVISÃO DE PASSAGEM DE “PIGS” INSTRUMENTADOS

Diâmetro Dimensões para as FIGURAS A-1, A-2 e A-3


Nominal Instalação L1 - L1 - Ø Dreno
ØA L2 ØB
Lançador Recebedor
Mar
100 (4”) 2 350 2 400 2 350 80 (3”) 50 (2”)
Terra
Mar 2 000 1 950 2 000
150 (6”) 100 (4”) 50 (2”)
Terra 2 850 2 850 2 850
Mar
200 (8”) 3 050 3 000 3 050 150 (6”) 50 (2”)
Terra
Mar 2 900 2 750 2 900
250 (10”) 150 (6”) 80 (3”)
Terra 4 000 3 850 4 000
Mar 3 600 3 400 3 600
300 (12”) 200 (8”) 80 (3”)
Terra 4 700 4 500 4 700
Mar 3 700 3 450 3 700
350 (14”) 200 (8”) 80 (3”)
Terra 4 800 4 600 4 800
Mar 3 300 3 050 3 300
400 (16”) 250 (10”) 80 (3”)
Terra 5 000 4 700 5 000
Mar 3 600 3 250 3 600
450 (18”) 300 (12”) 80 (3”)
Terra 5 000 4 650 5 000
Mar 2 000 1 650 3 000
500 (20”) 300 (12”) 100 (4”)
Terra 4 600 4 250 4 600
Mar 2 100 1 650 3 350
550 (22”) 350 (14”) 100 (4”)
Terra 4 600 4 150 4 600
Mar 2 000 1 550 3 700
600 (24”) 400 (16”) 100 (4”)
Terra 5 000 4 550 5 000
Mar 3 200 1 550 4 100
650 (26”) 400 (16”) 100 (4”)
Terra 4 500 3 950 4 500
Mar
700 (28”) 3 600 2 950 4 500 450 (18”) 100 (4”)
Terra
Mar 3 100 2 450 4 900
750 (30”) 500 (20”) 100 (4”)
Terra 3 600 2 950 4 900
Mar 2 600 1 850 4 000
800 (32”) 500 (20”) 100 (4”)
Terra 3 800 3 150 4 000
Mar
850 (34”) 3 100 2 300 4 300 550 (22”) 150 (6”)
Terra
Mar 3 200 2 370 4 850
900 (36”) 600 (24”) 150 (6”)
Terra 4 600 3 750 4 600
Mar
950 (38”) 3 200 2 370 4 850 600 (24”) 150 (6”)
Terra
1 000 Mar
4 200 3 250 5 150 650 (26”) 150 (6”)
(40”) Terra
1 050 Mar
4 200 3 250 5 450 650 (26”) 150 (6”)
(42”) Terra

Notas: 1) Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.


2) A dimensão ØA corresponde ao diâmetro nominal do duto. Em dutos com
diâmetro nominal variável considerar como ØA o maior diâmetro nominal do
duto.
3) Em instalações com lançadores ou recebedores compartilhados, adotar para
ØA o maior diâmetro nominal dos dutos interligados a estas instalações.

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TABELA A-3 - LISTA DE ITENS DAS FIGURAS A-1, A-2 E A-3

Item Descrição
1 Duto (ØA).
2 Junta de isolamento elétrico (ver Nota 2).
3 Válvula de alívio térmico.
4 Indicador de passagem de “pig” (ver Nota 5).
5 Válvula de bloqueio da câmara (passagem plena).
6 Redução.
7 Dreno (ver Notas 3 e 7).
8 Indicador de pressão.
9 Câmara de lançamento ou recebimento.
10 Suspiro (ver Notas 7 e 8).
11 Tampão de fecho rápido.
12 Válvula de “by-pass”.
13 Válvula principal.
14 Linha de “by-pass” (ver Nota 9).
15 Linha principal (entrada/saída) (ver Nota 6).
16 Linha de equalização de pressão com válvula (ver Nota 9 e item 4.6).
17 Suportes (ver Nota 1).
18 Conexão flangeada conforme item 4.21 (ver Nota 4).

Notas: 1) O tipo, quantidade e a localização dos suportes devem ser definidos pelo
projeto de detalhamento.
2) A junta de isolamento elétrico deve ser instalada em trecho reto, logo após o
afloramento do duto e antes de qualquer suporte.
3) Diâmetro conforme TABELAS A-1 e A-2.
4) Conexão para puxar “pig” instrumentado conforme item 4.21 desta Norma.
5) Os indicadores de passagem de “pig” devem ser capazes de detectar a
passagem de “pigs” de espuma, sendo locados na seguinte posição:

a) na geratriz superior ou lateral;


b) deve estar na cota do limite da dimensão L2.

6) Diâmetro do duto conforme projeto de detalhamento.


7) Para padronização de suspiros e drenos ver norma PETROBRAS N-108.
8) Lançadores e recebedores para os quais seja recomendada inertização
com N2, devem ter suspiro com derivação conforme FIGURA 3.
9) Para dutos em que haja possibilidade de formação de depósitos, estas linhas
devem ter flanges para facilitar desmontagem e limpeza interna. A linha
(item 16) deve ser instalada o mais próximo possível da câmara e da linha de
“by-pass” adequadamente suportada.

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(CONCLUSÃO)

NOTAS: 1) AS BARRAS DE DIRECIONAMENTO, DEVEM ESTAR DE ACORDO COM AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

BARRAS DE DIRECIONAMENTO
Ø DERIVAÇÃO NÚMERO DE BARRAS INTERVALO “A’’
≤ 80 (≤ 3”) 1 1/2 X ∅ DERIVAÇÃO
100 e 150 (4” E 6”) 2 1/3 X ∅ DERIVAÇÃO
200 a 300 (8” A 12”) 3 1/4 X ∅ DERIVAÇÃO
350 a 550 (14” A 22”) 5 1/6 X ∅ DERIVAÇÃO
600 a 750 (24” A 30”) 7 1/8 X ∅ DERIVAÇÃO
800 a 1 050 (32” A 42”) 9 1/10 X ∅ DERIVAÇÃO

Nota: Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.

2) AS BARRAS DE REFORÇO TRANSVERSAIS DEVEM ESTAR, DE ACORDO COM AS SEGUINTES


INFORMAÇÕES:

BARRAS DE REFORÇO TRANSVERSAIS


Ø DERIVAÇÃO NÚMERO DE BARRAS INTERVALO “B’’
≤ 150 (≤ 6”) NÃO HÁ NECESSIDADE DE BARRA DE REFORÇO
200 a 550 (8” A 22”) 1 1/2 X ∅ DERIVAÇÃO
600 a 750 (24” A 30”) 2 1/3 X ∅ DERIVAÇÃO
800 a 1 050 (32” A 42”) 3 1/4 X ∅ DERIVAÇÃO

Nota: Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.

3) AS BARRAS DEVEM SER AJUSTADAS E MONTADAS NA PEÇA DE CONEXÃO, EM OFICINA, ANTES DA


PEÇA SER ENVIADA AO CAMPO PARA INSTALAÇÃO NO DUTO.
4) A EXTREMIDADE DAS BARRAS DE DIRECIONAMENTO QUE ENTRA EM CONTATO COM O “PIG” DEVE SER
AJUSTADA COM PRECISÃO NO DUTO, DE ACORDO COM O SEU DIÂMETRO INTERNO, PARA PERMITIR A
LIVRE PASSAGEM DO “PIG”. ELIMINAR CANTOS VIVOS PARA NÃO DANIFICAR OS “PIGS”.
5) MATERIAL DAS BARRAS: AÇO ESTRUTURAL ASTM A-36 OU EQUIVALENTE.
6) AS BARRAS DE DIRECIONAMENTO DEVEM SER SOLDADAS À BARRA DE REFORÇO POR SOLDA DE
FILETE, EM TODO O CONTORNO.
7) TODAS AS BARRAS DEVEM SER SOLDADAS À TUBULAÇÃO POR SOLDA DE FILETE, EM TODO O
CONTORNO.
8) AS DIMENSÕES DAS BARRAS DEVEM ESTAR DE ACORDO COM AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

DIMENSÕES DAS BARRAS

LARGURA (mm)
DIÂMETRO DA DERIVAÇÃO ESPESSURA BARRA DE BARRA DE REFORÇO
(mm) (mm) DIRECIONAMENTO TRANSVERSAL
(L5) (L6)

100 e 150 (4” E 6”) 6,5 35 -

200 a 300 (8” A 12”) 9,5 40 35

350 a 550 (14” A 22”) 9,5 50 45

600 a 750 (24” A 30”) 12,7 60 55

800 a 1 050 (32” A 42”) 12,7 70 65

9) DIMENSÕES EM MILÍMETROS.

FIGURA A-4 - BARRA DE DIRECIONAMENTO DE “PIGS” EM DERIVAÇÃO

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N-505 REV. F MAR / 2007

(CONCLUSÃO)

NOTAS: 1) DIÂMETRO INTERNO DA CÂMARA DO RECEBEDOR MENOS 10 mm.


2) DIMENSÕES L1 DAS TABELAS A-1 E A-2.
3) ESPAÇADORES PARA SUPORTE DA PARTE CILÍNDRICA E CENTRALIZAÇÃO DO DISPOSITIVO,
CONFECCIONADOS A PARTIR DE CHAPAS OU BARRAS DE ALUMÍNIO EM DIMENSÕES COMPATÍVEIS COM
O PESO DO DISPOSITIVO. AS CESTAS DEVEM SER FABRICADAS A PARTIR DE CHAPAS OU TUBOS DE
ALUMÍNIO OU EM OUTRO MATERIAL NÃO CENTELHANTE, COM ESPESSURA MÍNIMA DE 3 mm.
4) FUROS IGUALMENTE ESPAÇADOS COM DIÂMETRO CONFORME AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

DIÂMETRO DO DUTO DIÂMETRO DOS FUROS


(mm) (mm)

100 a 250 (4” a 10”) 19,05 (3/4”)


300 a 500 (12” a 20”) 22,2 (7/8”)
550 a 700 (22” a 28”) 25,4 (1”)
750 a 1 050 (30” a 42”) 44,45 (1 3/4”)

5) OS 2 TRECHOS PERFURADOS DE COMPRIMENTO IGUAL A 2 VEZES O DIÂMETRO A (TABELAS A-1 E A-2),


CUJA SOMA DAS ÁREAS DOS FUROS DE CADA UM DEVE SER, NO MÍNIMO, IGUAL A 2 VEZES A ÁREA DE
SEÇÃO INTERNA DE UM “BY-PASS”. CADA TRECHO DEVE SER POSICIONADO DE FORMA QUE A SUA
MEDIATRIZ COINCIDA COM A LINHA DE EIXO DE UM DOS “BY-PASS”.
6) DIÂMETRO INTERNO DO DUTO (∅A) DAS TABELAS A-1 E A-2 ACRESCIDO DE 5 %.
7) AS CESTAS DEVEM SER BI-PARTIDAS LONGITUDINALMENTE E ARTICULADAS COM DOBRADIÇAS.
8) DIÂMETRO INTERNO DA CÂMARA DO RECEBEDOR DIVIDIDO POR 2. PREVER FOLGA QUE PERMITA
MOVIMENTAÇÃO DA CESTA DENTRO DO CANHÃO.
9) ESTA DIMENSÃO É LIMITADA PELA SOMA DOS COMPRIMENTOS DOS "PIGS" QUE POSSAM SER
RECEBIDOS SEM A ABERTURA DA CÂMARA.
10) EM FUNÇÃO DA DIMENSÃO L1 (TABELAS A-1 E A-2), AS CESTAS DEVEM SER CONFECCIONADAS EM
PARTES, DE FORMA A FACILITAR SEU TRANSPORTE E MANUSEIO.
11) DIMENSÕES EM MILÍMETROS, SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO.

18
N-505 REV. F MAR / 2007

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 Revisado
3.2 Revisado
3.9 Incluído
4.2 e 4.3 Revisados
4.6 Revisado
4.9 e 4.10 Revisados
4.13 Revisado
4.15 Revisado
4.18 à 4.22 Revisados e Renumerados
FIGURAS A-1 e A-3 Revisadas
TABELA A-1 Incluída
TABELAS A-2 e A-3 Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisado
3 Revisado
3.1 e 3.2 Eliminados
3.3 à 3.9 Renumerados
4.1 à 4.5 Revisados
TABELA 1 Revisada
4.6 à 4.11 Revisados
4.13 à 4.19 Revisados
4.20 Revisado e Renumerado
4.21 Eliminado
4.22 Revisado
4.23 e 4.24 Incluídos
FIGURA A-1 Revisada

IR 1/2
N-505 REV. F MAR / 2007

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
FIGURA A-2 Revisada
FIGURA A-3 Revisada
TABELA A-1 Revisada
TABELA A-2 Revisada
TABELA A-3 Revisada
Notas da TABELA A-3 Revisadas
FIGURA A-5 Revisada
FIGURA A-6 Incluída

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IR 2/2
N-505 REV. F MAR / 2007

GRUPO DE TRABALHO - GT-13-18

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Jeter Pacheco de Freitas TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/INTEG 811-9266 K075
Fernando Borja Pereira CENPES/PDP/TS 812-6286 BXM6
Antônio Carlos Ferreira Lino CENPES/PDP/TE 812-6870 BD01
Luiz de Carvalho Dias Correia ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 816-5786 SG78
Paulo Roberto Vieira de Moraes TRANSPETRO/PRES/CORP/GEDIT 811-9251 DT23
Aldo Franzoi UN-BC/ST/EMI 861-4161 KMEX
Eduardo Moreira Florence ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EDI 816-5221 CSNC
Eliezer Curvelo TRANSPETRO/PRES/SE/STSE/INSP 813-6667 TGP4
Luiz Antonio Ribeiro TRANSPETRO/DT/SUPORTE/SP 852-9664 TPVG
Secretário Técnico
José Luiz Gonçalves Lages ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3090 EI0F

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