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‘COLEGAO IMAYNCIDINE Estes action dy anerar oly GAE wise pone eon qv ‘Condes de frmacde, ndvausl cu scomagnhada, em conexts diver sieade \ NANUAL DE A compreentte de desenrtimentoeapend ua reeves ncotrnse a foraging 0 presente Mona! procur responder dretanent 3 neeuslage qe pifessas © alunes das ezelinas de Pacoloia do Debericimanio eda Arend zag (HDA) Psicologia da Educacdo, Introducéo & Psicologia butrasdiseiplinas bisicas da Paco logis em wind a sat a sue formagBo peste. Esso fesse fa ofa pales laos motores gue clbraram fom eu dane do Pato Deservtmertoe da Aprendzagery, nos anes less de 201282006, Pretend, assim que ae Mant sea pecene aa uefa oven. lo apenas paras aluns que eqletet sac} he de PON igre feds os genes educates, partculormetdpretedres lio, ntnaice construcso do conhaciento, do desenvolvimento humane edi ptendizagem, | | OF es ojos 8. oconhecmenta 8 carpeenao dag eps ra an tes do deservoimerio edo aprendzagems fe connie dlpelogs pais compreensio: @andlise dos processos de eset Wolk de ensine-aprendigajem consierandsainiervene os eens ageflds eucaluae a prgetojecesfnt- vento fumano numa perspetne espn dyensva a ad noses diversas fasts ~ inte, selesednes, overated e orb» senstosecso para cs ators prootores do sucesso acai 0 papi polis: fa mola des alin ¢ 0 apm anucles que tm neces ecu He espe airs sebagai dae prandageos Hs an iiiares ||| ‘ww: portoedtora pt «lignan i doud Taree é Professor Cateetico Jado deste mao de 2009. Coordenou a bre de Pscologia do Departamento de Chania d Educacdo da Universidade de Aveo de 1780 22009 2 Unidage de Ivestigacze Construcgo do Conhecimento Peagigis nos Sistemas de Forma [OCPSFI de 1995 2 2008 ‘fata do CINE (Centra ce Investigao, Divo e Inter ‘engdo Educational entre 191 © 2007. Oe detacar das suns publicagses, Psicologia do Desenvolmentoe Aprendeagem (1985, Ue Sooedbde que Aprende e a Deseo 1996) Far ‘marae Inova no Fina Super 1203 entre clo maitos titular @captlos de rose artges 30 nivel nacional e iter ‘nacional, no Smo aa sua espeiaidade. Em principos de 2011, ¢4 publicar um novo Ineo, no Brasil sabre Poder Mago de Conhecere Aprende “Anabela Sousa Pereira & doutrads em Psicologia ple Uni ‘recede de Hull Reino Unde, docertena Unwersdade de yer [UA nae dreds de Pacnogis da Esvcagio, siclogs do Dasenvotumento « Aprenditagem, Coordenadora d3 Comissho Cintiic do OCE 3 UA edo mestrado de Ata (he do Desenvaiwmento Psat, ‘na Allen Gomes é icenciada © mesire em Psicolega [Un \eredace de Coimbra] ¢doutorada em Ciéncine do Eaves (0 [Unnersidace de Avro. £ Professors Ausiia da Uni Nersidede de Aveiro ¢ tem leconaco diversas dscislinas de Paieaigia dos curses de Forma de Professorese Esuca Gores @ de Psicologia © centrado a sua investigagzo nos dominios gestae dos estadcs de ga € do so © possi vais implcardes ro sucesso academic. ‘Sara Marques Monteiro ¢Uicnciads em Patcologia« mesice (7 Patologia da Esucscdo peas Unverscades de Cobra f de Lisboa, respawvamente, € doutorasa em Paielogia 3 Educapao na Universidade de Aver, com ume desertaga0 Sobre 0 tema “‘Olimismo e vinculagho na iransigfo para 0 lnsino superior. Relag3o com sintornatologia psicopatas ies, bert-ester e rendimenio académico-. Desde 2002, olatora no desanvotimenta de médulos de lermogie com ste & promoso do deservauimento pessoal « educa 2 sew ber-star na Uwversdade de Avera rs Gomes ean Plog pla Umer eleem at especasio en Pacis Coc fat bres talent ress esos apo pecoptasia ns Ess Suster ETanersatc as or MANUAL DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM COLECAOIMCM/NCIDINE 1 MANUAL DE | PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Pe eats Tilo MANUAL o€PSCELOGA DO DESHOLIMENTOE AREMDGEM sores soos Toes oss Soa Pea ‘es Alan Gos Soa sues ao ana Gome copa ag Se Foes xubrorapes irs seneToncartngarenepen ame tpt vi or te do so, SS sped vnos anes CARH (cero erg Preticio Pré-requistos para 0 estudo da Psicot ( Aprendizagem do Desenvolvimento 1.4. Deinigdoe istéra de pscologie 1.2, Ramos da psicologia 113. Prncipais campos de interesse da psicologia A. Metadologias ds studo om psicoogia, "UA, Mensa em psioogia no actuaiad 142, Programas estas alicados as cine soras@huranas Desenvalvimente humane 21. Desenvolvimento humana 2.11, Aira do meio ed heresaiedade: Nate versus Nurture Y€ 212 Toots expcavas do desmsohimenta human 22 Fases do desenvolvimento 221. Inia 222, Adolesctcia 223, Jovem ao 224, Ader 225. Vebice Desenvolvimento © aprendiz 31, Coracterieagao da aprendizagem 32 Teotas da aprendizagem 321, Teviasbehavirsas 322, Teviascopitvstas £323, Teves humaristas o 18 19 1 18 1m | (CATO 0 desenvohine a | rendizagem renovados 4.1. O desenvolvimento e a aprendizagem do futuro, wm | 42. iors hvergones m | 44. A convergéncia de todos esses olhares Ww | eee 152. Consumo de substénc '3.Distrbiosalimontares ne adolescéncia 54, Dope cr) 18 2 suicidio na adolescéncia ‘Aplicagéo dos contributes da psicologia no contexto de sala de auafescola 17 81. pscologa no desenvolvimen humena: su ‘8 umcaso pratico 158 62, Etsito Pigmaliso 161 83. Aindisciplina na sala de aul 16 64 Hiperatidede e fice de atengae 167 15. Necessidades educativas especais (NEE) o escolainctusiva m 0 professor como 11.0 estudante do ensino supatior em desenvolvimento 1) 12.Estilos de vida saudavel em :ontexto académico 18 1121. Kimportrsa da cronobiogs no desenvolvimento humane 18 173.A pessoa eo desenvolvimento do professor 185 1714. dteas do teaching self 183 15.0 stesso professor 18 18.A profesdo dacente como pojeta de vi 1 Prefacio © desenvolvimento ¢ a aprendizagem sao constderals, la pomto de vista da psicologia, dots conceitas proeminewes nos eursas de farmagao de professores do Ensino Superior, em geral, eda Universidade dle Aveiro, em particular. Parece-nos fundamental, para a formagao psicolice dos funuros educaudores, 4 promogao de um espaco disciplinar onde a eccagio e 0 ensino sejam factores ladequados e eficazes, numa perspetiva dle sucesso pessoal, social v profissiona. este modo, estes dols votores ~ edueagao e formagdo ~ devon estar na base do ddesenvoleomento pessoal, social, condmico cultural do sdividuo, 0 presente manual surge da necessidae que profescres ¢ alunos ela discipline de Psicologia clo Desenvolvimento e da Aprendizagem (PDA) tam vinddo a sentir ao longo da docéucia desta diseiplina, Tal necessidade fot reforcada pelos alunos monitores que colaboraram no Junclonameno cla referida dlisciplina, nos anos leticos le 2002 a 2004, ¢ na qual foram tmplementedes metodologias tnovadoras, com particular rlevo para 0 uso da platform eletrinica WebCT2 (aualmente substituida pela Blackboard), © fiancionamento da disciptina de PDA envotven cocentes, wma equipa de apoio «a désciplna ~ observadores ~ e won grupo cle monitores, mpresentantes dos estudant tes e eletos pelos mesmos, com 0 papel de elo de liga entre a equipa docente e de mvestigagao ¢ 0 grupo discente gir ®, Teal como foi acima referido, cas reunides periédicas ca tolos estes tntervententes surgiramn vais sugesties, ene as queso manta de apoio aos ares, omgaizao & sstematizado tendo em covsideragao as conterides do programa da diseipina, a Fue. epesanisio denen e200. este modo, proende-se que este manual seja percebido como wn insiramento de apoio ¢ orlentacdo, nao apenas para os alos que frequentam a disciplina de PDA, mas pare todas os agentes educativos, particularmente professorese alusos, Imoeados na construgao lo conbecimento no dimbito do desenvolvimento bumano ‘eda aprendlizagem, A operacionalizagao do manual passa pela concretzagao de determinados objets, womeadanente- 0 conbecimento ¢ a compreeisdo das perspetitas mats Felesantes do desenvotuimento e da aprendizagem: os contributes da pscolgia para essa compreensdo; a andlise dos process de desenvolvimento ¢ de ensino- saprondizagem considerancdo a herensdo dos diferentes agentes educativos, a percep do desenvolvimento bumano numa perpetiva lifespan, coextensca a dlurojo da vida nas suas diversas fases = nfaca, adelscéncta,jovem adult, dadub €koso; a sensbzagao para os fatorespromotons do suceso academic; 0 pe do profesor na motieago dos alos; ec reflexao sobre a especificidade das ‘apreelizagens nos diferentes espagosdieipinares. Asin, forgo do mena so rababadas its ends conta — 0 dsewei- snes Puan, eprondizagen educa = etrturales em see capies es sor Pr-equsos pr 0 exudo da Pacologia do Desenvolvimento e Aprenlizgem (Coptule 1; Dexeswolvinerto Humane (Gaptnls 2) Deservobimento e aprengem (Captuio 3); 0 desenvolvimento & 2 aprendzaem renarades (Capitle 4) Probleme _ssocidis 20 desenvolvimento aprendizagem na akscénca (Capit 5: Api ‘os contribs ds pcoogia no content de sala de aulvescola (Capitulo 6 © etinte do ensino superior © professor como atores de desenvolvimento & aprenzagem (Capi 7). Cua capita & inicio con toe subtiues do qu atid ser abordado. Ao Jonge do mesmo, 0 letor tm oportunidad de se confromar com gas (lateral) dlosconcetos mais rdeuntes identifies a respetva tematic. Numa teat de ‘peracionlizar os conteides adquirdes, no fal do capitado cons una sitese to cue fo aboredo © 0 propostas aguas entuidades (onda ¢ de grape) Sequidas cle wo conjunto de palaras-chave eda respect bibliografia {Xo final do manual, encomtramse referincias bibliogrficas espectficas de cada cepinilo, alguma bibliggrajia recomendada para 0 enryquecinento cognition nas lemticas apresentadlase uma seegdo, designada por Webgeatia, nde o leitor por ter acesso a algumas fontes ce conbecimento, adapladas fis novas tecnologias a Informagao e cominicagao. ‘Tratause cle ume primeira edigao do manual, pelo que todas as suyestes serio bem-vindas para una atwazagdo e qualificacao sistematica deste insirumento de trabalbe. Pré-requisitos para o estudo da Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 1.1. Definigdo e historia da psicologia 1.2, Ramos da psicologia 1.3. Principais campos de interesse da psicologia 1.4, Metodologias de estudo em psicologi 1 na actualidade: Mensuragao em psicolo 1.4.2, Programas estatisticos aplicados ciéncias sociais e humanas Fur She np eed eta cra, ei, pica op Wath. ecw (© ser humano é 2 nie criatura que se cortempla asi prOpria. Ao pensar, sentir, sonhar e agit, 0 ser humano tenta descobrir porgh pouco mais de um século autocontemplagio humans assumiu um caricter cien- fico denominade pricologia. A psicologia pode ser definida como a ciénca que estuds o comportamento, tendo em consideragao as agbes observveis do sjeto e também as experiéncis subjetivas no imediatamente observiveis, como sensagies, perceges, meméras, pensumentos, sonhos e como o fir. Hi [Neste capitulo send apresentada temitica da psicologia atraves dt sua defini ‘0 e das primeinis abordigens que surgiram na tentativa de autonomizar esta rea do saber, Posterioemente, serio apresentidos os principals ramos di pricolo {ga, os seus principais objetivos e as correspondentes reas de extudo. Selo também apresentados, ainda que de forma sueint, os principais méo- dos de estudo «a psicologia © que cont ium para a sua autonomizacio como Por sikime, serio dics a conhceer algumas aogocs bisieas da psicologia, omeadimente sobre 0s processos cognitves, tat Come a Inteligénei, | meméria, 4 percegio, entre outs 1 oiadornaus cps ‘1 Definig&o e histéria da psicologia A pricologia resin tudo aguitle que o Homem sente, clo aquilo que ele pensa, tudo aquito que ee quer, nido aguilo que ele gata, tudo aquilo que ole rejetta. A unidaxde da psicologia nao éa de uma erstectura rigid, mas eee net Imagem que com 0 tempo se clefts ese reftze eiyasfutnagies nica que couthaua ita. Ammar (199-285) A psicologit dew es primeiras passos na Antiguidade Chissic, partcularmente a Grécia Antiga, onde © Homem comecou a olla para si proprio ¢ para o Mundo ‘numa tentative de se compreender. A pair di llosofia, so longo de séculos, desenvolveram se virios ramos do saber, alguns dos quai seabartam por se autononizar da devore-mae, constituiado A psicologia € um desses ramos que, embors sendo de recente autonomiza- ‘io, € dos primes u surgir. Nos finals do século XIX, com a eriagio do pprimeiro laboruério de psicologia experimental por Wilhslm Wand (Tundador da escola cestruturalist), em Leipzig, na Alemanha, a psicologia deu 0s primelros passgs a ‘st autonomizagio como ciéncia, reativamente 3 filosofa Esa recente srea do suler tem sofride wiriasalteragdes quanto a sua defini Glo, pela sua complexidade como ciéncia, Awalmente, adotindo a definigio {defend por Eysenck (2000), psicologia pode ser perspetivca como uma cig cia que, psicol6glcos, procura compreencler as processos que levam os seres humanos e Animals a agirem de determinada forma ravés da observigio e do estudo do comportamento ¢ dos Fenémenos Dada a complexiaade do ser humano, e consilerando que © componamento & \determinado por mitiplos e diversos fatores ~ eimulos, predisposicio sistema fsioldgico, sistema cogntivo, ambiente socal ¢ cultural, experiéacias pré- vias de vida e caractersicas pessoals -, a psicologia tem integrado ume divers- dade de abordagens no seu estudo. A histéria da psicologia &, entdo, caracterizads por miikiplos postulidos, hipé- ‘ses, objetes, meétodos e priticas cienicas, Investigadores como Wun, Pavlov, Watson, Freud, Kahler, Piaget © Rogers eseavolveram as primes abordagens da psicologia, marcanclo de forma decisive A sya autonomizacio € 0 seu desenvolvimento (Quo D. CARTUAD —Pbpinngce senna Pie esi easing seins nn Corre cea pic Ene a primis conceyes de polis deticese [SaaS =a T a © Estruturalismo ou Associacionismo, defendido por & tile Ges! do ceservalvneno [pron (reo |e ‘icin Wank. Segundo Windy, consclencts ~ obj Gated se [sn dle estudo do estraturalismo = pode ser decomposti nos seus elementos mais simples: as sensigbes. Deve modo, ‘Wundk vai procurar compreender como se rekicionam « ‘retort e| sock ioc conte ieee coon ners iodo de oosevegso Sa ‘oreitnc pela propia pessoa com ‘0 obpiio de ler acenea 8 au 50 as sensagdes através dt adogo do método dare [ime | nse rea pene f corpo ar | nevsny ampotunet Porat peserocans Geass ‘aroma stain gen s-Weein nd asasciobssis vam Seeonmns [Sine eines ‘hin a os: eceinet aoa pera |Past eas spe hos eine ace usados ma Joven ntts neces ae Adonis a seth cpa eo 2) wiht unde (0832-1920), forma em Mesins ois Unread de Heino, an Alenanta, ne: 'eesa-s pl pacelops adda ce 20 eso sos p> ‘cress sreatias Er 1879 nda, om Lap (era ‘tha)o pve lcoaira 22 pecooga experimental "ergo camo nase de aba o made de borate os cena eats Ay, ros pltagoe deserve 0 seu wabano, dvwlgando as eratcas da pscocaa come nova ona expen Ao oly 0 boone experimen, Yuna ga Zomo puna cbecvo & ‘uenomzerse ds pscacgs resent sole De ene of sous Ics, decane: Os alanents Se psa Isiaigea « Os conus pasa na aie ‘ae prcegde senaorte Yas marr eae a 30005 os dsc am qua res fntrospegio controlads, Process em condigoes labors ‘ora, a wire deste método contavs com 3 presenga de obseevadores teinados 11 parti de uma sitagio experiment ‘que descrevian as suas exper ‘wan Paso (194.1930, raseide na oe Con én, descobve Ue 02 Ccargorarento ao rte coorwsoe Alera ea valu 8 Oar, > figs da lara na sm norte, na nnerssar ee prcamente pels ih (28 Leercie seem 1879 9 coranu 3 seus estos em quia ¢ fiona. Exauanoesuda 3 gosto do cice de Sort, cauaimerte doce Se cotas sna prowecavam 2 salozao< a cazerdo esomacal Po anima. UT tea;80 que devens coer apenas quando cearess a ngte2o do aire ‘pes son eso expesmerias, an 808 Pao pubica os resus. cha mando so enene "Yeh coecara’ esse pela expend) © 59 tac o proces per ‘conceoremer anos om in papel insane Mo Camporese meno. A sun descoera ona so bass pra ua rove co ree pkoligea~o Behave nda pr John Wolzon en 1919. Peo weal ro Sau ibar@ ‘St e867 area dodo co ea lcrran Farha Ouirs concesao chissios da psicologit & a Reflexologia, de Ivan Pavlov, que cestabeoce a ligagio entre a fisiologia ea psicologia, Segundo Pavlov, © psiquismo 56 poce ser compreendide através do estudo do comportimento inato (do proprio ‘onnismo) ov adquitido (proveniente lo ambiente). Join Wason (781958, o8cdogo amteao, car da cena belo ita ak, vleno @eckecer, abancora a fama qian Walon tem £3 ‘nos Arbon @persiioteapecr ce pobre, cneenye ear pra Unvers= ‘ce Fuan acs 16 arcs. Recobe 9 doa do oar 9 ap ceo anos de ‘esucos, en 103, na Unvereidace de Oneago, timo rau do Dover em = tepicoogi A043 enc anos 6 ema oles do Pcdoga Exprieni ‘Corpaaca na Unwerskado doen Hopkre. em Bator. A pai dl Watson des Se ao esto ds deecobanas ota pa van Pare esol peau \ “= ss saraharies aos, fsdopa,corpatamerte ana oe ca Fars Jes.” Seameras da hangs, corcundo que ocoTparareteMuTaPO 6 £00 uo ‘pio, serena ao comperaanta seal Cam base nesta conse, © ‘espace nas descobaris de Pen, ce dora da pscogle una nova carers o Bava (Cor frrarertlaro) Sepurcs Won, cmparamena dos cgenstoscmplasos eporce stubs de Scerdo com 4a re newoss esa condconade pea epeténca En 1913, Watson pub @ so ‘Apekolgin coro tema ad expardo as ies es eeaacen asst aro ovens a pcanga, he sus pesqusas com clas rir sto rome com a Pnesa Guara Mund bra on que mgrese ro exéicin, artcipande nuns camparva mila em Fangs. Poser, fagiisa & Unveracade Jet Hopers a 1920, tra on qu & sbardara dodo a um der Iara toto, A ngiesa muna agérca de pusicdace,dodcando-se palearents & silos da ese ao: fag, poured un publica mas arp, Quando rtrrado, (ena as suse esheets em pcoog ‘Una das auce obras aia gad & Beravar una nvocupdo& pcg campaad bonnet A corrente behaviorista ou comportamentlista, apresentada pelo psicélogo lamericano John Watson, defende a idekt de que 0 comporamento de um indivi {duo (Cesposta) varia de acordo com os estimulos provenientes do ambiente, sendo 2 relagao estimulo-resposta (E—*R) uma consideracio fundamental ds sua teoris ‘Sigmund Freud (1856-1939) rasce em Freburp, na Moriva. Aust. Fito de Jacob Freud, um coment jude, @ de su oven eogun expo, Aras ‘Naan 060 cous a feline do cogs co pa sa ama mo st ‘als Vera, Em 1851, fora.s8 or Macicna. ra Unversisae do Via, D8 ‘oatendo 2s em neucloga, Aa iieJoades om preasequr ume cara geod ‘ea, vd 80 a6 de Sr uta wc to etre fama sumer. leva a orrcer chen pivads, cao puta. Ouran un aro (1835 8). Frag ctaa no Hosoul La Sptrare com pleaser Jean Charest So 08 apahcs¢ as experince decaraidae com Crreot que wo ze eg 8 ‘aes Je que exe um peneamentosepnraco da cricncia No eran, @ cm Sewer mln esecalian om doonae pencea,illeador ca mse cone terpia = que Freud apelunsa os aus catwsmanios puicarce, em cajun, a cba Eecoe ‘Sra Psoia. Ambes Gleaden ae de cu eas coarga& provocada pea eno ro censcaa co coal, de lerivangasvauaies. Em 1656, Fé andor o reba con com Bree @ al ‘esenvaiesazeh sub coreg Gu wo coneltinds or Karen oa sia or, denen er se Pocandise. Em 100, pics 8 sa pimera grade on A neers dos sons 8 arent taram ae comeciss no met cenlen 2 enuariemest, ho de mila creas Desde "a7 ae dla ea mano, Fue deren cura oe do nioTazto pa oe eau estudos 2 ein qiodaanaise a3 pepo Sigmund Freud, aravés di abordigem psicodinimics, vi apresentar a demons- luagSo posiiva da exiséncia de aividade psiquica inconsciente ¢ formulas leis do dinamismo inconsciente. Na sua teoria, Freud defende duas concesdes (6picas) sobre 0 psiquismo humano: a primeira ditingue o consciente, 0 pré-consciente © © inconsciente; ea seyunda 0 i, 0 oe 0 superego Wolf Kohler (1857-1967) rasce en Reval na Russa Fimo e pis ee ites. ofa os ene ats nas Usvesdedes de Tbing, Bon © Bern Faze dowteroment nesta tn asc, sen mas ples” no sia ie Picogia de Universidade de Frankiut Cowacs htax Werhame®@ Kat Kota, os poatoes do geile e com quom pubic, em v942 ura revsta de pscogie Em 1928 pubic olive Picola fama, Ss ont ae tarde, po ar expresso pubeseia asia poskto coma o azior. otiervt-e obigago a ebendonar a lama, emprando para os EVA. Nove anos mae ete ada enakeskdadeareicana. Dado ave la crore boraversta esi lotameni iplenentads, en concopebee gestae so 1 acest ‘ecards co cnecontanga por no 9¢ enqusaren ro exquima EA. No ear, Kolar Katia ‘to torar agrecentr« rpemeniar@ sa eds ees covuniade cerca americana © a prt ‘i das suas concapies 6 progesewomerie recone, deco que 2 goualias ssociam 8 umd ‘Xvamentn onus prc exerinectl Em 1858, Ker 6 naeado Pesdanie da AS20550 ‘Amacai ds Priel a vr corlerénciss poled, em 1965, em Pinclown, Em 8 a eu ‘ceca ecb tuo O papa da pacebpa dams Kee mt 6 00 tas. an New Henge ‘Our abordagem apresentads ¢ © Gestaismo ou Psicoloxia da Forma, que ter como pioneiros os psicdlogos Hurt Kofk, Wolfung Kahler e o flisofo Max. ‘Wertheimer, Esa comentedefende que. conbecimenia do-mundo.¢.o. compos de conjunos ornanizados na 508-0 scordo com aquilo que se perceciona, io idade. Assio, atividade humans ‘dese ser consideradi como um somatorio de respostas a determinados estimulos, tmes ums onginizagio determinada pelo mundo exterior, itegrads a totaidade dosujcit, “ean Pings (1896-1980 sce em Neve ne Sug, Com 10 anes pubes lum arign robe opardl aro @ rae a sccescence, wea ne seegbo ‘e mcacos ce um mas esrova vos age ste zdoga Com 21 ‘ros lcencace em Cénie Naka oun aroma de, cen 0 au Se Deuter em Zecloga. Em Zane comosa a werssarse palo esuo da ps0 Joga peiqvatia, Mes tron, no abort do Aired Bel. em Pat, Piet ‘nvestga o desnvehineri iiaectal da cian a pr de eis labore os pa iat Ete Waban al promeor un inesso cad vee mar ra tea tt peeciogia co Sasmvcrnania Com 27 snot publen © s0y pmax lr ‘Ge pieogis- A inquagem e 9 pansaranto ra cana, Xo longo cia fxoee mae de 00 vos © atgos erie des $08 esuaes de Pico. A siucto do rea na eimea A epistsroiagl gence, O desenahirento da mao de ono na tanga e Oa ica da ean ¢igca do aodescents, Page! desencleeeidoe sore os proceseot ‘oicolgicos po inplementas,nomesdameneo metodo cnc © a cbearaza0 natal, Cada Sorma erpethada, ei, inarcepinare eva core orercy a8 ae hwesigare, Page ‘consdorad una gua earamsiea Alé mover, Page esucou esceveug ari\pau am congress @ pes pubis Fad lon a Na décala de 50 do século XX, Jean Piaget “revolucionow as concepgbes de inteligéncia e de deserwolvimento cognitivo patindo de pesquisas centradas na obaermugio © em didlogos que esbelecia com as criangas” tuna & San 19950 46). O invesigador francés desenvolve os seus estudos na sea do comportamento imclecual e cognitivo da criangs © do adolescente, defendendo o earicter ativo que ‘ser humano desempenha no processo « na consiracio do conhecimento ~ cons tratvismo. faa Piaget, a vida psiquica desenvolve-se através ds interagBes progress ‘Abraham Maslow, flac em 1970, pleSogo eesioso do compe 1 ersy. tsnocnsens verte o canceled price des necessidoses y Segutco 0 aul una va slsletas ab necosidaces fica bicas (a almetacSo a0 cate do um artes cena eesrrado ces Sdados mas slovaca do autoosia e resizarao pessoal poder set premchias. Para Maslow, exci una herarqva natu! ense a natreza es necesita anhua soos @abcalua, quando ura 8 proorahan. aproosupayso oom = ‘alstegae dessparse. A cont bisa de Masow adqure avérca ao prov cneutienca ota ‘ue procter mae ener, ar Hogers (1902-1987) nasoe eo Ease de mrs, Eta Uren Po logo comecdo por ura kia piotgca vlc psncratente para ecuca- (0 cos ovens, De una lait protunament elgea do mei ia al eh ar wclogi. Apts a sun icant, em 1824, esa com Helen Hol @ a ‘esa Nova erp, cade equais 0 Seino bea i Unio Tol. iva pola nocasidede de arcu comecinets na sa Sea dea. bao, va) seca psclole na Unvorscade de Camb, Keencando e om 1928, Em 1940 va cone picloga na Unericade Eada! co Oho un ‘0 que vee 2oongo de ence anes. Curtvarrie com enio unt fro, ea 80 sorte exoetvo do Coto co Oientagta ds Usworscace {4 Cneago om 1945.0 su pci! vabaho, Tena conrad no cna, 6 pubtcace on 1951, ger horessa 80 poo deseclmeni da pereoraidase © pal rnp ‘ns, procrtnco ser 9 clare cm os cnmecimanos que he posta sr is para compreend as gw a= Cat hge Sus propisexpanéncas er com ease sob asa cre. 3o, scot propio as Sues. As ‘unt idess adquren grande scpterdo na pscctgasica» ma ofniagn eaicacoa. Sane ‘ene, Rogers era planing na dea a plone na soko de colo ragoras@inra ‘Soni. Em racentacrero do eu taba na Wana na Ali do Su ane Ambrca Catal Rogers & ‘sceado ca cand asnicana ao Promo Nobel dt Pa, en 1987, ano os llamar, A abordagem humanist introduzida por Carl Rogers € Abraham Maslow nos anos 50 do scculo XX, focaliza.se na experigncia nica e subjetiva do ser humano © nos acontecimentes imprevisivels da vida humana, Esta aboedagem baseiase no conceito de fencmenologia, 0 & ea do sujeto poderse-a compreender o significado das experigncias pessoas sia humina tal como 1.2. Ramos da psicologia ‘Tal como aconteceu com outnss ciéncias, o desenvolvimento di psicologia permis que esta se diferenciasse em varios fimos do suber. Em seul spresentados, de forma sucints alguns desses sames, Psicologia experimental Com a fundacio do laboritério de psicologia experimen século XIX, com of estudas do comrortamento.humano e animal dai decorrentes, surge a psicologia experimental, Est drea fem como principal objetivo o estabele- Cimento de leis genuis acerca de diversos Fendmenos, tals como percesio, mem fia, inteligencks, motivagio, ete. Tal como © none sugere, esta & ums dea de estudo que ulilizou 0 metodo experimental, ‘em finais do Psicofisiologia e neuropsicotogi ‘Eates ramos do suber surgem dh relagio estabelecica entre a fisologite a psicoo- i, tenda como principal objetivo 0 eselarceimento cas fundamentos biologicos do ‘omporumento, Pir tl psicofsiologts procura estabelecer as interreabes entre © Ccomporamento € os drgos sensors, 0 funcionamenio do sistema nervos0 € do sis- tema endéerino € os éryaes efeions (misculos & glinduls), A nex chr neuropsicaloe {i focaliza-se na esata, no Funcionamento e nas peturbagdes do sistema nerves, Psicologia social 0 ramo da psicologla que tem como principal objetivo. 0 estudo dis inten «8¢8 do sujeito com oviras pessoas € na sociedude em que vive, focalizando-se has relagbes que o individuo estabelece com 2 eultura, no processo de socializa 20, no estudo das atitudes e na dinmica de grupos. Baseiu-se no pressuposto de que as pessoas inveragem conlinuamente-eniee sie 9 seu componamento é for mente influenctado pela presenga dos outros. Psicologia comparada A psicologia comparada pretende conhecer us vriagoes das caracterticas bio- Psicossociais manifestadas entre diferentes grupos soeiais ou Einicos ou entre os individuos no mesmo grupo social. De gual modo, tem como objetivo de estudo ompreender a influéncia da heredituriedade e do mio nos diferentes individuos, Psicopatologia e psicolog De um modo geral, a psicopatologia dedics-se wo estudo da etiologia dos dis ‘bios mentais e do tratamento adequido desses cistisbios. A pricologte clinics ‘etd intimamente ligads 8 psicopatologia, na medic em que analisa as teaoes do indiwidue de acorda com a sua historia © contextos de vida, recorrendo, sobre caro tpi sesinds Pde Demin pen Psicologia da educagao e psicopedagogia © objetivo da psicologia di educagio cenita-se nos aspetos pslcolégicos da cedueagio, desde a infinca A idade adult. Conceitos como aprendlizagem, escola familia e onentagio escolar sto alvo de investigng eevengio nesta res dt Psicologia. A psicopedagogta Focaliza 0 s coli, isto &, no processo de ensino-aprendlizagem & em cancetos como os curriculos, cestude em questoes de ord (0 recursos educativos, os materas escolaees, entre Outros Psicologia cognitiva Tal como & denominada, a psicologia cognkiva estuda a cognigao, iso &, 0 | processo mental de aquisi:io do conhecimento atraves de operagbes, | atenglo, 4 perce nguagem, a eriaividade Iemdria, As teoriss cognitivas so Fundamentals no estudo cht psicolowin soc ‘da psicopatologia e da psicologia do desenvolvimento © pensamento, © ric Psicologia da saiide A psicologis dt save, um dos dominios mais eecentes da. psicologi ‘como principals objetivos de atuagio a promosio e manutencao da said, pr venclo © 6 trtamento di doengs, a idenuficicio di etiologia e do-dingndstico sociclos i sauce a melhoria dos cuididos dos sistemas publico poliica.de ‘suide, Este ramo da psicologia distingue-se do chi psicologia clinics sobretudo pelo seu campo dle atwagio ~ 4 sade global -, 0 que leva & adogio de uma dologia mais abrangente. A psicologia da suude relaciona-se com dreas ais, tam de eecente atuallzagao. Essas dress sto: 1 medicina psicossomitiea ~ dedicad so estudo da interaglo entre 08 fatores psicossocias e biolégicos na sitide «mt dong ~ e 8 medicina comporamental ~ aplicigio sistemities dos principios € tecnologia dt psicologia compontamental no campo ds medicina, especificamente 1a prevengio, dliagnéstico, atamento ¢ reabilitagio, ologia do desenvolvimento A psicologia do desenvolvimento, com sstonomizich em como objeto de estudo as virias etapas do cielo de vida humano, desenvolvimento biopsicoldgico resulante da interagio entee © sujcto & 0 meio. Ese ramo dh psicologia pare do pressuposto de que os fndividuos se modifica e desenvolvem a0 Jongo do seu. ciclo vital &, por 10, contempla no seu estudo todos os suyjeitos desde a vida intriuterina até A mente, Desa forma, 1, do adolescente, do auto & 0s Finis do Destine: progresia o cond ri dere genio, dase 0 Fasemato ai 8 rer 1.4 Prineipais campos de interesse da psicalagia A psicologi tem dedicado parte significaiva do seu estudo « mdltiplos proces- 05 copnitivos, tis como a sensigio, a perceco, a meméra, a motivagio, a intl g2ncla, entre outros. Eses processos, embora com caractersticas « metodotogias de testudo propras, eso interligados entre si inluenciando o funcionamento de cid tum, Em seguids, 0 upresentads peincipais euracteristicas. alguns desses processos, nomeadamente a suas Sensagéo Sio os dries des sentidos que p mitem a recegio da informagio. do mundo exterior, estubelacendo © contacto entre © sueito € © meio. A sensagio &, pois, 0 processo pelo qual todos 0s est mulos s40 detetadas e identiicados. “Ter sensagbes & detenie de forma imediats 0 fro, © calor, a picads da aula, se San, 19953 27). * (on: Percegao ge os se Maga Na tentativa de resposta a varias ‘questdes, tis como. Serd a informagao Jornecida pelos nossos sentidos aquela ‘que correspond a realidacde? Sera um ‘mesmo objeto percecionado de forma diferente por sujettos diferentes? Como sere apreendido o mantdo?, surge uma frea de estudo de relevante interesse para a psicologia ~'a percecio. Exe conceito ultrepassa a informa Gio dada pelos Srgios sensoriais, Podendo definir-se como o processo pelo qual toda a infermagie sensorial (Objetos ou acontecimentos externos) & selecionads, organizada e interpreiada Pelo sistema nervoso no sentido de se Cobterem representacées signficantes subjetivas. A percegie obriga, assim, a lum processo de couiicagio e descoxicagio. Tal como as sensagdes, exitem per esBes do tipo visu, suditivo,olfaivo, gustative © quinestesico. ‘pre 12 Sapo eB. str atvidade cognitiva resulta dh interagio enite @ meio € 0 suicto, tendo ‘ete Uhimo um papel ative no processo percetiva, A mesma situaglo ou o mesmo: objeto sio percecionados de forma diferente por suitos diferentes, pois estes Dbuemsne significados distinios. Por exemplo, as ondas do mar podem asstat 3) crianga e deliciar 0 surfs; a mesma misici pode ser aciminid pelo adolescente deprectada pelos seus pals. Deste modo, o precesso de atribuigio de significa: dos depende dla idade, do sexo, dos contextos familie, social, cultural, entre outros, ¢ € seletivo, pois @ sujeko pet ciona pena determinados estimuilos em | dletimento de outeos. No processo percetivo hei wm mecanismo que permite que © sujeito tena consciéneia apenas de alguns scontecimentos, objetos ow sit goes. ‘A percegio, embort nalyuns aspetes seja considera in passivel de modificagio através dt aprendizagem, As situagées mas fcilmente per cecionadas sujcto, Ao sentizse motivado por determinido oto ou sitagio, resultantes |, NOUIEOS aspetos & 20 aS que VIO Ao Encontro dis motivagSes mals signficativas €o we cetivas anteriores, 0 sujeto irk orientar a sti tengo pura O mesmo objeto ¢ aprofundar a perceco do mesmo, experigncias Mem Seri que & possivel pensar a vida humana sem meméria? Provavelment Cada momento da vida & cheio de memérias. Todas os pensamentos, aprendiza~ Rens comportmeniy sto Luseados mai meme & esta que permite 40 sujet. gen = asin ce Mena aD © reconheeimento di su Mentidade pessoal, Tudo © que € vivido por cada un constitu 0 sew patrimonio pessoal, diferente das outs, conferindo a individual dade a cach um, Assim, a memorkt pode ser definkls com «totic de infor: smagio mental do su que permitam 2 evocagie.e0 reconhecimento desss informagio sempre que necesdo, O estudo di memoria ‘obriga a ung investigagio interdisciplinar, til como outtas Areas de estudo da psi cologis, no qual colabora 1 medicina, a neurofsiologa, a pricologia e, mais nee remente a intligencka afc 10 € 0 conjunto de process © proceso da meméria ing tts fuses aquisigio, a retengio & a reeordae lo, Part que possi haver recordagio & necessiio aprecnder a informagio, isto sdquitta, sei pelt percegio ou através de atvidides mis complexas. Uma vez sdquirds, a informagio € aemazenada por periodas temporas mais 01 menos lone 0%, depencendo di importincia e dos processos mentais subjicentes ess rete. 20 ou snrizenamento. Por dltimo, quind € necessrio recuperar essa informagd0 aravés de ckterminados mecanismos, informagho reid ¢ evocada reconhecida pur ser utiizadk na experiéncks quotiduims. Dagui poderse- definir a mem ‘como um sistem aero através do qual a informo entei ~ aqusigio -.€ am ‘zenada ~ retengio ~ ¢, quando necessiris, € recupert ~ recordaso. © petiato de retengio da informagiio pode varlar descle poucos segundos até ‘uma vida irteira. A panic deste eftério a meméria pode ser clasificada em t tipos, de acordo com forma de armazemsmente da infor ‘uado2~Tipos de memriaevespetvas caractarisicas omit [mts as) [a is twat [oven (ome oss Maio nce [Ceca de Ssepndes ns dik somes | omcoratamen [mm aes Sores seco ) |e cokes “= sett 3 das no sistema |Poue Modus etnies |ocwnnnm |eawanomew faousuome ‘ne aia 8) a er 1 Necesidade/Ditce 1 Dining Tair 4 doimpaise (icelsicalpicobaia) i Ene Y Tee, Mats ~C tabesvssteangaco, Fer Corot Motivagio ‘A motivagio tem sido objeto de estudo central da psicologia, dado ser um Impomente fator no comportamento, em paricular, nas ates, clado & motivagho encontram-se outros processos mentals, como © pensaimento, 3 lingvagem, a aprendizagem, a meméria, a emacio, a personalidad, ee em eral. Ass0- © sistema motivacional pode ser definido como uim processo mental dindmico que diige 0 componamento a um determinado objetivo. Exe processo obedece 2 um cilo = 0 cielo motivacional yur 10 Gerado_por ums necessidade (psicolbgica ou fisioligiew), surge © impulso, [ste ineta no sujeto a adogio de determinados compontamentos ~ resposts ins- teumentas ~ part atingir © objetivo ~ meta ~ que inicialmente provocou a necessi- dale. Assim, € com a satisfasao dessa necessidlade que o sujeito finaliza a adlogio esses comportamentos orientados. Quando objetivo € aleangado, o impulso ini- cial & reduzido (ou eliminado), podendo recomegar posteriormente, Existem virios tipos de_mativagio, de acordo com as necessidades geradas com as metas aleangadas, entre as quals as motivagies fsiolgicas (ome, sede, somo.) as motivagdes combinacts (comportamento sexval, maternal.) € as mote vvagbes Sociis ¢ cognitivas (afiliagio, realizagio, necessidade de poder, obtenglo de conhecimento... Inveatigadores como Maslow, Freud Nuttin dedicaram-se ao estudo da moti vvagao, desenvolvendo teorias motivacionais de grande relevo para estidos poste- notes ¢ aplicveis a outras dreas do conhecimento. Até uo momento atual inteligéncia & um dos conceitos mais equivocos & com- plexos e, por iss0, objeo de intimeros estudes multidisciplinares. Ao longo dos cultura, historees € morsis. Amlmente, & sublinkado 6 cardetee multfacerado & a complexidade da inelixen: cia, De um mado geral, © conceito de inteligeneis parece integrir és aspetos: a capacidade de adaplaglo 40 meio, a cipicidade de pensar abstratamente ¢ a apstcklade de aprender Msi & Sts, 1595). Neste contexto,visios autores ffm vindo a desenvol ver instramentos de medida da inteligéncia, o que tem sido objeto de coniroversia © modificagoes constants, dduda 3 complexidide do conceito. Binet e Simon crise 4 Escals Métrics de Inteligéneia, constituida por rentes tees, com 0 objetivo de medi as capacis- Fu 1th, ites. No final ert obtido um osu taco ~ dade mental ~ e comparado com a idade cronoldgica do sujet. Mais tarde, em 1916, & usido pel primeira vez o termo Quociente de Inteigene cia (QD, d-sutorin de Stern & ia de Inteligeneia Binet: ‘Adapradia e revista, esta escala passa a denominar-se Escala Sanford-Binet. © QI per rite, asin, determina a centre u idade mental (IM) ¢ a idade eronol6gics ((C) através da selene frm 100 Este resultado &, entio, analisade segundo. uma esc, qual indica que valor 1s abaixo de 80 representam um sco de debilidade mentale acim de 130 uma invligencla superior. fa ded de 30 do séeulo XX, Wechsler desenvalve um texte de inteligéneia pars adultos = Escala de Iieligencta dle Wechsler para Adultos (WeeblerIuelgence Seale “for Adults ~ AIS). Mais tarde, conste6l duas escalas especiicas para cangas: uma Indica par: o nivel pré-ecokie até ao inicio da dade escolar (idades compreendicas lente os 3 08 7 anos) ~ Eseaka de Inelgtnca dle Wechsler pars dade Pré-Escolar © Piinisia (Weeder Preschool Seake of lueligonce— WDPSD ~ ¢ a Kseals de letligincia de Wechsler part Crangas (Wecbsler Intelligence Scale for Children ~ WSC), indicacla pura o perolo escoli, desde © 1° ciclo de ensino isco até 20 ensino secunditio Geludes comoreendidis entre 08 6 & 08 16 anos). Quer a WAIS, quer a WPPSI © a WIC, sind hoje 0 utizacks como meio complementar de dygncsic. 1.4. Metodologias de estudo em psicologia Para conseguir chegar ao seu fim, a psicologa fez uso de diferentes métodos definidos como planos de atuagie que dirige seflo referidos numa perspetiva histérica «pesquisa cientifica e que aqui eniclo interior ~ permite conhecer a vivéncia investgidores io’ mais sistem 1dlos clentticos, adotande cestrategs bem definidas. Assim, part ums investiaio credivel, € necessirio wma fundamentaglo teérica que sustente 3 invest toma amestra que possi ser representativa da populaglo estudada e es medida dis variveis em estudo (Quad 3. 108 na aplicagio de Icio, uma metodologia adequacs, de niro3~Caraciorisicas da invesigagio em pseoogia subj po pda ste dos seus fendrenos us, Eau mtd note Beene valor doc, send sponta» poso de que © sujeto que obsess eo objeto que € observado S10 © mesmo, ‘Apes diso, intospegio ainda hoje é um complemento de outs metodos, dado que 0 recurso 3 auto observagio pode forccer dos sobre experéncis ieerires, como os sentimentos, 3s fansise os pensamentos No método da observagio natural, o psicdlogo observa as diferengas no c PPoruminto tal como elis existem na Natureza e como esti relacionadas com a8 solagem, tal como noulras metodo, € 0 facto de nio serem compreeadidos os fenémenos na sua toulidade, na media cm que a atengho se fst seletivamente sobre uns aspetes, desprezindo oDUOS Um tercciro metodo muito uiiizdo & 0 método psicométrico ~ aplicacdo de testes. Exe método consnte no estado dos fenomenos psfqucos através de sa bes esperimentas-normalizadas cue atuam como ewimulos pars determinadas Tespostas experiments. O fndividuo que se submete a um texte deve responder Js questdes e executie Um conjunto de tres sob condigdes bem defini. A apheygto de testes procur, ssi, avila as capacklades inelectuis, os tagos de ‘peronulidide e as aptdoes isis do sujeo e/ou de ua anos, © mérodo experimental pemite que o psicélogo minipule vines, escolhendo a respostis a seman meas ¢ eonselando, deco Jo posi 4 lnflcneias esianhss que poderam afer os resultados di sua experimentago, 0 se: objeto € 0 eaelecimento de lls gers, nO sendo por iso aplcivel a casos individuas, Part estes Chios esos, € ulizado 0 método einico, que conse ma ‘obsenrigio interpretigio de ida €i80 indivi, em recurso insramentos de laboratrio. Ente procedimento limite & formulagio de hipdteses buseadas a jobsengio de easos anteriores ¢o seu principal insrumento & a enrevsa clinic 1.41, Mensuragao em psicologia na atualidade Nox titimos anos, a metodoloyia de investigagio em psicologia tem vindo a desenvolver-se-acentuadamente, contribuindo part a descoberu de novos fictos premissas nesta ciéncia {As tarefas de um invesigador em psicologla, ao tentar compreender a natureza humana, estio, de cert forms, relacionadas com as tarefas que desenvolvemos dliariamente para predizer © comporamento das outras pessoas. Contudo, os es, ine mi —8 paeay Sg tm a Perera esate ceo oatsmpeotana | Metis Science (Peotone lapemormenean | Oem iowareners el Sateen ag : ‘sete Fonizetnne ain ge dsinm ata psa avast “event 8 Gicnstinias | (que modem dmensdes eu ati pee feteeasa0eraiio [press rea ras) ‘and er Vn OS) Enquadramento teérico Os psicslogos estucam um detemminado fendmeno dada sa importncia pri fica. Ume teoria € una form sistemitcn de onganizar e explicar as ohservagbes © inclu ums série de proposigoes sobre a relagio entre as variaweis desse fendmeno. Ao coniririo do que se poss! ems, uma teoria € uaa constnigio mental, & perspes tiva de ume determinacs comunidide cient, com mator fu menor evidenclt empirca. Na maior das situa teoria proporciona uma base para o levantamenio dk hips cis ents ites: propecia etl eu Prosions reaseranse cat os mss Vaidves para possivel solurto (esse poder vant easeaieten ov aoa quo pda sesumi lereries vale Ou nga. es, est relacionando das ou mais va © procedimento estandasdizado numa investgago centfea expe os partici punts nos estucos situagbes experiments o mais semelhantes poss 10 rexulacos obtidos se possi dever apenas 3 alteragio das varidveis em stud, par que Generalizagdo da amostra De um modo ger}, a investigagio em psicologia estuck © comportamento de um grupo de pessoas, na temtatva de predizer esse coms Porzmento num grupo consideravedmente maior ma com [Pde SHS OSS cabs com ensnegoes onde ET et Caracteristicas semelhantes 20 estudido - populagio. A da daamteds {enim ese subgrupo extra da populagio designs AMOS. eae: cays dso, cass 5 Quando o estudo € dlrecionado 1 casos individuis, 0 [Reenereal parka Se ura popu temo mais utiizado & 0 de sue (, KO €, cada um dos 6 (APTAD Pts cmsimenee keene nore je IRnesiniaide Ws amass enone) vlementos que compoem a amosira. A amosirr seleio- | A elabonagio de um phino de investigacio pode ser operacionaliz rida numa investgaglo cientifica deverd ser representa | diversis formas, Estas slo, em sepuid, resumidamente apresentidss (Quadeo 0. para que os resultados finals passam ser ‘popuicao-alvo da investigagio, eared Apresentago econparagio unr os métados dlivestigago or peeoogia = ssnoga este Vanoes etna |Untagter 1s provedimentos de } 7 amostragem deverio ser validos, obedecendo 3 dois tipos de ertérios a validade ae as fea fidelidade anata eres ens A validade dt invesigacio integra, entre outros, dots tipos a nalidade interna e a npéognce wines | pape oxcu pt [eras zoltoas salidade eterna, A validade imeria clsigs i ilzigio de um méiodo que eealmente | | eter enter |_| to paaseeiier Ores ices caeniaseeemii| noes sazhes oimaocaar sme (tase aods ao mie sswtesmt wares Jovem! teste as hipdeses, permitindo estabelecer uma adequds inferences crusiefeta, Seo rare cantie, cetudo apresentar falas, tis como a no representativkkide dt amostct ou «no cetandardizagio de aspetos do estudo em si que afetem © modo como os sujetosres- fraca validade interna, A walidade _| externa significa a generalzagio dos resuitaclos da investigagio a outras amostras © | [ase bs eam ens lao es marae aes sSiuagdes ou 2 populiglo em ger. Para tl, & necessiio Considerar as condighes pean pec txemas qe pelem afer representa: da amen learatel pee ng here A fideldade das esas de meds noms inventigigio cones 3 oportniade inom’ [seeamednans | ilatfonasi de conhecer o grau de confianga ou de exatido que € possivel obter na informa hesnsptunakarnen oe mpassibldade em pica 680" Cobia eal 200 Para fa, € essen sverige se 0 metodo wtiade sean | |MmMAeeen [pune non ses san (6 mesma quando aplicado em dois momentos die a roeene frmcetrate ar oe jars ctoee oa [Pecan ge” Daren esa itens que compaem esse metodo Se encontram entrturiden homogenesiene ee maa (et 9). ose es enti Escalas de medida once [eat s deel ado bora, | Sm Tal como €sclecionas wma amos de ums determinida popula, os nse sect ea | eaten ee tigudoresretza uma “mostra” da varve, st &, lz uma esa pars medic coegoéruniniise |temencrgnn” /Se@eashors uma determina variv, proporionando asim ima forma eonereta de oper- | lommmaga asia |setnnnehwi fesomeaonen |BUY ionsliza *A validade de im teste rferene 40 que 0 texte meee gio em © Sonora Jommeuimee [PPE aneit fea" Cannon ing, 00712) Una ver ue oda #8 cae de mada posse Praccioratoge | SMAN lum imervalo de erro, os investigudores adouum miliplas escalas para medir uma see aT eee eit: pale fetes | Da ma Métodos de investigagio sintrenascis “Umma investigagio nil se realiza sem um problema devidamente equacionado & eostnomeesmas it |e opaque sem a definigio de um plano que oriente a su concretizag0" (Ais & Fr, 19070. eon steer | outa ect carlson Jeoatireaceuaae [Satta eu Apés a operacionalizagio dos objetivos da investigagao, & fundamental a orgie Sopetencsimasaoua tes feet rizaglo de um processo de recolha de dados, com o intuito de testir objtiva- Pete egartipo mente a(3) hipétese(s) formolada(s). Deste mod, ¢ fundamental “saber 0 que se segs ete tes, val fazer, quando © como vai set feito, unto de quem e por quem sera feito, ou ‘como vio ser 0s efetos avaliados" (Aimed & Fae, 1997.71), Tratase, assim, da ela- Doragio de um plan de investigacio. Adan ow Wes 8) relacionadas entre si de modo nv idapedene: caracort (qa wvosigac® rains deere Senin pra comaco’ 9 eau lrBac rou vert ue depends cescisicn ue Sage o1 mation avon ome Cormanipsa (2 &. spice, supers ‘Auravés do método de investigigio experimental, deter rminados fatores de uma situagio x0 menipalados ~ varie vel independents ~ © & examinado o seu impacto na forma como os sajeitos reagem ~ varlvel dependlente. Compare igual a zero significa que as duas variveis no est finear. Um coeficiente de correlagio elevado (Positivo ou nezativo) sig fone religio entre dixie variives, isto €, os resultados obtidos numa varivel S30 bons predicteces. dos resultados obaidos na outra. A principal limitagio do metodo ubelecer relagdes de causalldide dos os resultados em diferentes condigSes experiments, os | correlicional deve-se1o facto de ser impossivel investigadores podem ter acesso a unmet regio de dade significante. © metodo experimental varia n0 design esperimental € nos seus abjetivas, contudo, 0s Passos pe + Formulagao de hipéteses peed das relagbes entre dus ov mals variveis, * Operacionalizagio das variaveis. conversio de conceitos absteatos en for mas testiveis e manipubivels + Desenvolotmento de um plano experimental definigio das condigdes experi> ments ¢ de controle; + Selegdo da amostre: obtengio aleatéria (oN no) de sujetos panicipantes ma investigacio, + Aplicagao de procedimentes experimentais: descrigio da informagio «das diferengas entre as condigdes experimentais refletinds causal adn + Blaboragdo dle conelusies: realizagio de estudos postriores; apres realizado; elaborago de questOus pertinentes para estuds futuro. © método experimental é 0 dinico ni psicologia que permite a definigdo de ‘conelusdes aio ambigus refleindo causilidade. Contido, a extrema dffculdade ‘em transpor um fenémeno complexo para condigdes laboratoriais, ¢ a aplicabil- dade dos resultados daf retiidos para © contexto natural, limitam a utlizgio deste meétodo pela psicolowa (ck, 199). ‘Tal como é denominado, 0 método de investigacio deseritivo estuds 0 fenémend tal como ele existe, aio minipulandlo, por iso, as vardvels A investigaglo deseritva xle ser de varios tipo, entre cles, 0 ex le caso a oberg naturalist. © estuco de caso consiste na observagio de ums pessoa ov de um grupo rudurido de pextons. Ente tipo de investigagao deseritiva € bastante til pat a for nmulagio de hipotexes, explorando um fenémeno de elevada complexidade & impossivel de ser extudado sob condlioes experimentais ou laborstoras. A observaio naturalisa & a observagno de um fenomeno no seu coniexto natural, E um ipo de investigigae Fundimental na deserigne de um fenomeno complexe tal como ele existe em condigoes natura Por dikimo, 0. metodo coreacional crmive verificar o gray de relagio entre ‘coxficlente de corelagdo, © coufcionte de corelagao quantiica 3 asso cago. rarkiveis evans de =1,0 a +10. Um covtci tents variveis (Sener, 1989), 188 questOes éicas tornamse ce [No processo de investi is ma negocis. {go entre dois sistemas de valores. Por um lado, existe uma erenga no valor e na ecessidade de investiggio para a evolugio do conhecimento humana. ¢. por ‘out, no menor, & cena Ha dignidade humana e no dinvito a sa privacidad [Neste sentido, aquando de um processo de investigacio cients, nomeadls- mente no contexto das cigncias socisis e humans, deverse-30 adotar deren ds attudes no que corceme 3 manutengio de uma posturs ica no decorrer da investigaglo. Assim: 1.0 invenigador deve assumir a responsabilidad de eferuar uma avaltagio ccuicd dh aceitibildade ctics do seu estudo antes de inicti-o, evitando {que 0 sueitos do sew estudo. passim ser prejuidicidos fsica e psicologica 2. Dever’ ser vlaberido um conirato entre 0 investigador & os sujeitos da amostrs, no qual const arigigoes, diteitos e responsabilidades de cada um, de forma clira e 6 mais precisa possivel, 3, Dever ser preseevads a intepridade fis cipantes, evtando-se investigagies que os coloquem em perigo, & mental © moral dos suiitos pus 4, 0 investigator deve assegurar e assumir a confidencisldade. dos resultados «di panicipagio dos suieitos, exceto se for estabelecid algom acordo com fs sujeitos que eoplicite 0 contritio. [Em psicalogia sie igualmente eealizados estudes experimentals com aint pelo que deverto ser implementadas e regpeitades principios deontolégicos, tats como: @) 0 uso de aninais na experimentagdo psicolégica deverd ser devidamente justitcado ¢ limitarse uo estrtamente.necessitio; e b) 6s animais devem permane: cer em condigoes confertivels ¢ santariamente boas. [Embont se alvo de discussio Ii bastante tempo, 3 questo étci na investiga- ‘80 nunca se espots, devendo ser cada ver mais aprofundada, no sentido de ume, Invesigagao euda ver ras clara & precist 14.2. Programas estatisticos aplicados as ciéncias sociais e humanas No decorrer da investigagio mas cine sto utiizados vitlos programs esisicos com 0 objetivo de proceder andl dos resultados obtidos. Consoante a estrutura desses resultados, a sus anise pode ser qualitativa ‘ou quant sociais ¢ humana cece eee Para uma andlise qualtativa dos resultados pode recorter-se aos seyuintes progrs- mas informaticas: NUDIST, askSAM, ETHNO, InfoSeleto, QUALPRO, HyperQual2 & ATLAS/A, Aquando da realizago de uma anilse quantiativa, podem uuiizar-se, entre ‘outras programas de alse esatisica, 0 SPSS (Statistical Packages for Social Scien- ed), 0 Statview € 0 Syst ‘A paicologi, ful da sua autonomizagao apart 6 Fosofa, tem como principal objeto {de estudo 0 compodament, Multplas abordagons dervaram desta ciéncia, desde © Fstruturalsmo de Wurel, passando pela Psicandlise de Freud até ao Consumo de Piaget 0 seu desenvolvimento permitu uma dlerenciagdo em diversas dreas de inves tigagso @intervencéo, tas como a psiclogia expermental, a pecolgia soil, a psico logia edueacional a pslociogla da saide,a pscologa do deserwolviment, tc esse mode, a psicologia lem decicado grande parte da sua atuacio ao estudo de ivorsas tematic, ene elas a sensagio, a perceréo, a memiria, @ molivagao @ & inlaligéncia, Para tal, a pscologa adola diferentes metodoiogias de estudo, desde 0 ‘étodo introspeive até 20 método experimental, considerando a multiplcidade de caracteristicas © métodos de invesigagé, BBatavras-chave Psicologia Psicologis experimental Introspec30 Autonomizagio Psicofisiolog Observagio naturalists Exirataralismo Psicologia social Método psico ellesologia Psicologis comparid —_Sensagio Behaviorismo Psicologia clinica Perego Psicanalise Psicologia da edueagio — Meméria Gestalime Psicologia cognitivs ——-Motivagio Constraivisme Paicologia da sadde Teoria Humsnismo Inveigéncia Valdas Popubagio Amos Método coreetacional setodo experimer Método deseriivo Bhividades I Recordando 0 que aprendeu neste capitulo, una nome do investigador ao termo que Ihe est assecadoe dentfique a crrente da psiclogia correspondent a cada autor. Terma ‘ator Comet (tito wun EsMatuacliiene senago ‘watson Dena: naisone [com gucheants ito —_ kohler Gecka\Hisena, reosoete °c ravtow ————~ Be Clove lagita _ Fume 7S. Freud Diced ee tstulo Pant CoosTaunh\isene BEE assim que boje, nun poroco de transformagies aceloradas, a psicologia se situa tno tmenso campo das eéncus exatas, boliglcas, naturats e bumanas. Todas as dlsciplinaspsicoigicas encontrann Ingar na picoloa [.]. A diversdade ds cam. os qe a pritica nas forga a disngulr ndo inpade © reconbecimento das suas ‘obreporigdes. A diversi os métedos nao compromete em ada 0 rigor cteutt ‘fico. Peo contrri, &.a sua qarantia: os problemas nao so criades para os mio dos, mas sn mitts pare os problemas Ao longo do capitulo apercebeu-se da multipiidade de abordages tedicas, metodologias€ ‘reas de trabalho que @psicologia integra em si. Baseando-se no texto acina apresentado, refit eepst acerca da compesiade da psicologiae a petingnca de milipls ramos © metodo para o estudo do sar humana Biitiogratia especitica ci FTO Ab de eg om et tg. Cle wow tue C9, Bact, en de (p20) ke Ante An, (090 Phe ag) oy Pe 190, Ch LL Con, mga aco to PsN dk MW, (000), pcb Stade: Heol ast Suse: Psychology pes od, HM, 1S) Iara Pda el. ten Fag Cals Kowal a Westen, D-(205), Pacha oni 8, Sos, A 1995). Melia (Lola, Hot Poe Elo, Moni, M.& Sain, MR (1995) Pata (2° vom), Yon: Poro Ede Otic Ls Perce, A. & Santi, HCone) QOD, fnesigage om Hducazn eran Cancers, Cal. CINE. Pot: Pont Edo Ne oreo Wik & Sone. Desenvolvimento humano 21. Desenvolvimento humano 2.1.1, A influéncia do meio e da hereditariedade: Nature versus Nurture 2.1.2. Teorias explicativas do desenvolvimento humano_ 22 Fases do desenvolvimento 2.21. Infancia 2.22. Adolescéncia 2.23, Jovem adulto 2.24, Adultez 2.25.Velhice Carman 2-Deeeine nae 2.1, Desenvolvimento humano © deseo humans tem indo a er bjt de et em der rt ea plo Complexo, dese © em pemunene esto, 0 roceto do rnenta amano, sn @resllado de mp fates pac ocx, lS ‘socials € culturiis, -, tem Inicio no Momento da concesio € evolui ao longo de todo 0 ciclo de vids “Toad “desenvelvimeto" enmendeme ax mucagas que vo ecomendo a longs dass a lira mo extunr nse petunia Cm eae is eS Tei Us MATEO Se hikes lghce «coca for msripn So pei cos css «a J Cando Tavis Aledo (am), °p densolvmento uno presspte acum ula enntur personalidad, que a Gesenvlv mo eP0 Sou noe popeniv. erence lb aan deen ea thos de dierereoao” De fico, a nego de eto, ma polgt 6 ind a RTE SEE a, pol aan de eo de desenvohio e ee ¢rcpsta 2 wel fn tos ao sins taper Gat corks ra ans ene, oboe cada un © deg de forma erent, nomeatamentetsson Cite), Plage el Sater Comune), Vigoaey Cao cepa) e ran Csona eigen teimente, consider que eats ec de desenvovento & uma esr com since prop, fra uit apie ils wer melo Jo suk 20] sro annals signa un sequlnc pucks Cenboeaadipelvels cal ro) e sogundo uma evolu ica, qe as eaminnas adds mi ee cpm ds Tonms como 9 said tecor€ irene, se niyed Sto stint De micmo edo, conan ue s eos nos etn Fraceae ar onconvdascrceraue de Un cco no sme no a ‘Adres dscns humana que masse em dead 0 edo do desevol vient honano 2 Peng Desenolvinent, Ea eagle ouenomd wea tai do ascalo 20%, acompanundo 3 evelug da cnc « ds prpeal to deetvobinene hurano, eh pees eu, em pani, A Pog 3 Desenvolvimento smo ew de endo weildide cas ep do lo Tins iacenobiathn ik romemoe poh e ioSgcs ©» pea Tne, © dexewolmen humuno foie noel Dc od \ectnen Poelarmen ton sae com onc 1 ape «eva hana ‘Shut auton ao longo de odes de qos const pas qu, aimee. ecwohncnts bclgco oh penpeids deco macme9 a oe 2.1.Ainfluéneia do meio e da hereditariedade: Nature versus Nurture {A questio primordil do estudo do desenvolvimento humane tem passido por lscutir qual dos fivones — meio ambiente c heredtatiedade ~ see determinate este processo. Neste sentido, sungiram virias concecdes decorrentes de diferentes ies, er80 apresentadas ‘Uma primeint abordigem ~ abordagem maturiconisa -; desenvolvla por Amotd Gesell a pair da décic de 20 do seculo XX, perspetva 0 desenvolvimento humano ane TEIUER O CeRG ats eRe des abode a hed. taedade & concebida deforma determinanve no desenvolvimento humane, sendo ss G35 ent os sjetOs um re ‘ela em torno do su}sto adquitem, por so, significado ielevae, Asta abordagem 9pde-se a woris behaviorist, segundo «qu sto 0% fatore do meio e ds aprencizagem 0% elementos primordiais: no desenvolvimento ‘uais adquirem um papel esencial ¢ determinsnte.no.deseavolvinente humana ~ De uma perspetiva globalizante e interatva surge & abordagem interacionista, 8 qual valori2i quer 0% fates hereditirios © maturativas quer os fatores conte: tuais & de-aprendizagem. A titulo de exemplo, Piaget, aravés da cortente const tivista,e Erikson, segundo a comente psicossocil, def a coimportinc flo e di hereditiiedsde no desenvolvimento humano ‘Aivalmene @ invkivel a defest da oposigio rida entre o biolbgico/inato & o sovalédquirida, As medangis deseavolvimenais sssentam numa base mulkifstorial Tate, pacooyico, focal, MetGncos © cul. A mort das agu [ois na ma Formugho esto presence ftones inatos © ado, send que ee, fnvenem ent to numa peryptiva nt ‘Asim, 0 indviduo representa uma unidade biopscossocis des interme necessitan de um meio exude como 08 procestos de aprendiayem se tomam dice, sendo impossivels, na susGncia da estratura interns pura esa aquiigh ~ 2.1.2. Teorias explicativas do desenvolvimento humano Com 0 objeto de orgunizare sitematizar 0 conhect Mento decoctente de vary perspetivas, surgem as 1eo- Es. Uma teoria @ um conjunto de principion e general agdes que esplicim uma determinads area do saber “ew: clang cu cons de ces br colarinacos sspetos co uni ‘els usados para explicar fates (bterdb rede! notes as, = ese caso, 0 desenvolvimento human), gurndo hipdtees © promovendo wn creo coneptal part invesiigoes Fats (tye, b) A ted ulMapass 0 senctdo de oncctos pols rela slo xaecede agdes ene facts obser sence ensueraa + Beni dos detalles ela nam todo sige, ts tert € wm sistema abet e dndmico, ra media em qUe esd em ‘Soatntemediiecioyaraves de novos dados restate de fequents iavestia- Goer Newe caso expect, 9 esudo Jo desenvolvimento hynaRo nunca A Cmte pols nele esd ineyad un uliplidade de-conceos, stuagOes © tnetolgs conan tag. ‘este cpt, serio apesadss a sof mas sans. do dsenineta tuamano:pakomaltis, behaviors, cognac hans. Num prime momo Sato apecenacs av pins coc de id tense, nme segund pare, tras ero considers mas rene Ges do desenvolvimento humane. as. [As teorias psicanalticas interpretam © desenvolvimento humano a partir de Teorias psicanal Iimpulsos e metivagdes internas (a maioria Inconsciemls e iracionais) e segundo, estidios. Sigmund Freud & 0 responsivel pelt origem e desenvolvimento, desta tor através do trabalho clinica com doentes mestais. Freud vai apresentar ums teora focalizada nos confites mentais inconscientes originados na,infnci aaa etteenTaGis|45 Gome'qi@) De aconlo com esta perspetiva, o desenvolvimento Gumnao estrulede o& pazer eval humano & explicado através da evolucio psicossexusl do, ‘die a0 longo dos Bites FSH syieito, A sexualidade, integrada no desenvolvimento, (enous: desde © nascimento até a puberdade, evolul através de Pie 0S no plc 2S (cinco) estidios psicossesuais, com predomtinio de uma (en recon Sramcom rina (nce) exiiion Psicossens paeraaee Fae ee eras tenmera, 70a crdgena. Em cid estidio, osujeto vivencit um con Imertos 8 alos. como objet do fio entre as pulsdes sexual ~ libido ~ e respetvas forgas ‘ed i etc oto erase pura ecto cpa Freud, 30 considensr 2 ering como o pai do Homenn, suibui d infincia um papel central na esrucucio da personalidad do sujito (&i 0) ‘conceit Tera Testa lors sofa sealihie ina Para ee ser pré-genital ~ sunge apes 0 wtoersuica ‘Slo com o prsprio compo. (0s estos desenvolvidos por Freud forim alvo de interese © dedicagio por muitos outros investigadores, os quis vieram 2 tonnarse relevantes psicanalistss ‘Um dos seguidores desta teori fol Erikson, que formulou e desenvolweu a sta propria versio da tora psicanalitics bora Erikson, enquanto psicanalista, reconhecs a importincia dss forcas Inconscientes e iacionsis, considers que 2 natureza que orienta_o-desenvolve gem psicossocal imento a & mone, ates de (© autor vai perspetivar 0 desenvolvimento desde oes: 10 estidios desenvolvi- ments onganiz-dos sequenct influencialos por fatoees biolbgics, individuals © socisis, Segundo Enkson ecuos aque oa reese 6 (ier), existe um plano desenvolvimentul organizado em Fs anes oto idades do cilo de vi, cada idade atravessids por uma crise psicossocal steht lente uma vererte poskiva e um negativa. Para a esohigio adecquad dessa cise & recessira a sobepasiclo di vertene postiva, embora seit fundimental a presengi de amas as venentes furs que hak um equilibio interno, O mado como eds ense & resolvkta € influenciado pela experiencia de resolugio de crises anteriores ¢ ini ‘nfluencir 3 nescucio dos confitos posterorey, nomeidamente na ihe adults, Behaviorisno Nos principios do século XX sunge a si 1 clentifica do estudo do comport mento humano ~ behuviorisma, Segundo est abordgem, © objeto de estudo da psicalogia & 0 comportamento observivel, mo considerindo os pensimentos, sonlios Ou sentimentos inerentes ao comporsamente, (8 bchaviousts neve «que a uprendizager © 0 — Gesewaimerta humo derram dos prseopatc: ince EERE RENE te 0 condiionamem cisico, resttado do taba de Tan Plow, poustonent, de John Wits, 10 conde ‘namento operant de Frdene Skinner, sis lors asentam no conceto do fk Jofin ateannen 7 locke (1632-1701 de “tibua ris”. Segundo esta perspe- gamaue Sane ines du anes sss, 0 ser humsno nasce sem ideas. concegbes inatas, ali covdPgees ao por seido 0 ambiente o responsive pe “wepao” dos ses enero era Pas Cognitivismo Jean Piaget, através ds observacio € didlogos este Teeidos com crangas, revolucionaw is concedes de inte ligéncia © desenvolvimento cognitive, O objetivo primor- dal dos seus exudes passe por compreender narureza evolugio do conhcimento, ito & a sa estrutua = estruturalismo, Segundo este penspetiva teria, indviduo, aquando do seu nascimento, possi um patrimsnio penctico que possibilia a interagio com as stages qutidianas ue val experienciando Assim, esti € ume teora psicobiol6gca intericionst, na meds fem que reflete um process dindmico entre 0 onanismo vo melo ~ acaptasho -, considerando 0 indivduo sn agente tivo i construgio do sew proprio conhesl- eno ¢ reallade ~ consinutivisno, Para os cognitvistas, o desenvolvimento intelectual ocorre através de mudun- 8 mis estrutuas do conhecimento, como resultado da presenga dhe mecunismos cexpecifcos de adaptgo, is como ass Perante ima nova situagao, © aman a Beaeaerees aos Sates ‘mecéo 8 de nova eaperénces: GIES Seino incorpora esses noves dados nos esquemas.mentais | See eat eee eared Este processo desenvolvimentalassenta em quatro fatores (rat, 1973 1. A herediariedade & 4 maturagio ines 2. A-experiénci fisica & a ago sobre os objets; 3. A transmissio social (Fator educativo no sentido lato); & 4a librago progressiva, como principal fator do desenvolvimento, dolescen cia, considerando que as grandes aquisigoes mentals sto obvidas durante ests tise Na sua teoris, Paget perspetiva 0 desenvolvimento cognitive até cena infncl, urro autor que propde uma teorls do desenvolvimento cognitive & Lev ‘Vigotsky. Este autor no propde uma teoria de estidios, como Piaget, mas oper ionaliza 0 desenvolvimento psicologico como um proceso dinimico consttuida or *mudangas bruscas ¢ inversoes [..] & concz, em dikima andilise, & formigadl ‘de Fungbes mentaisculturis elevalas” omlin,1985 26) ‘Vigotsky Gon considers que 0 desenvolvimento humana reflee a interalizagao ‘emadual de competéncias de regula, experimentadas anteriomente em situacoed sociais, © autor far a ditingio entre fungdes intelectais clementarey/naturss, tai como a perceqio, 1 meméra, steno & a motivagdo,¢ as fungoes elevadas/cul csas expeciicamente humans © que vio surgindo gradwalmente a panir da tansfor smagio radial das fungGes elementanes. Contrariamente & perspatva de Plage, Vigotsy salen 0 papel da sociekide na consinigio dis fungde infeletuals superiores, sendo esta fundamental para que © funcionamento cognitive surja de formas cuturalmente onganizadas e das inteigBes Assim, 3 perspetva vigor formula Ze Gel do Desenvubinent Catal (mts, 1970, segundo a qual qualquer funga0 9 desenvolvimento. cultural do sujeto surge duas vere, ov em dus esfera, fo & primero no plino socal e onnente no plino psicolgico; primciro entre suigtos «- depom Merent sujet. Nesa penpetiva, sue um conosioRirdamental Jenominad 3 Inidade (ov potenca. st cov foi refed cos assent Falmente entre Jo nivamente os problemas, Incilmente ma presen das ous pessoas c,progressvamente pase wali lon guuonomamente £, deste moco, um proceso gad do intralzao, que, fie ciament, 0 adulo onena ¢ contol auvidide.d. crane, progressiamente accu por cedero conta 8 mean, assumind apenas um papel de Supt tahulho. Ee suport, e a regulagBo dai emergent, deve manterse na zona de pe imide, io &, 9a distinc eve 6 nivel de desenvolvimento anil ~ deteinade pelt cpacklide de rolugio de problemas = eo nivel de-d Wo pote a= determinado pela resolugio Je pmblemas sob orentagio extern. rings. a Humanismo 4s woris humanistas surgiram em meds do séeulo XX, numa tentatva de ‘eforgur o extudo da personalidade. Estas (worias apresentanrse como tage 20 eterminismo da perspetiva behaviorista (ao defender a suprems feuemo no des fia Freudian, ia do meio eavolvimento mano) ¢ aos impulsos sexual e agressivos di teo- Nesta perspetiva & promovida uma visio holstica da personalidad, rejetando 6 determinismo de impulsos,instinios ou caractersicas ambientais. Os humanistas defendem que_as pessoas sio espontiness, autodeterminas, eriatvas © tomam decides auténomas ao longo da_sua vids. Esta corrente enfatiza a consciéncia como um processo hisico para o desenvolvimento, maximizando © potencial do Ser humano, As teoras hhumanistas estabelecem ligagdes estretas com 0 existenci- amo — sieea do saber di filosotia que defeade o individvo como um ser na busca Permanente pelo significado da sua exiséncia © no exercicio da liberdade Ponssbilidide no alcunce de um modo de vida regio pela cca (cig, 1590). Ao nivel educacional, 0 pedlagogo A. S. Neil (1883-1973) Fund uma escola, em Summerhill, na qual meia centena de eriancas de ambos os sexos estabelece 4% suas proprias regras e vive aulonomamente, Esta escola vem a ser conhecida or lo-faga-o-que-quiser, ji que as crkingas sio autogestonts: vo Ais aulas S optarem por iso, tendo apents que observar as repras que a propria c Ade extabelece. Neil vai desprezar os grandes te6ricos da edlucacio, deixandorse Ifluenciar por Freud e Reich. x92 Demonbane UUmn dos mais importantes humanistas & Abraham Mastow (1908-1970), De corde com 4 sua perspetiva tesa, cada pessoa possi uma necessihde nats de ‘utoatualizagio ~ desenvolvimento total das suas potencialidades. Assim, a8 neces des de autoatulizagio encontram-se organizadas segundo uma hierarquia, sendo tot represcntada através Ge una pirimide na qual esto referenciadas as necessih- des humans Na base da pirimile encontramse as necessiddes fundamentsis ~ fisokdeicas e de sewuranga ~e no cume as necessidadkes mas elevckss € compless = autorealizgio. Segundo esta teort, s6 depois das necessidades hisicas estarem. sequia part a saisfagio das necessiades mais 190 progride nt hie waft persed esende a Seva fea a longo do seu desenvolvimento, ose topo, exo se for conn com obi cones wt deena por Bio presente ua so fii dame mana to speed algunas cris mo le concer 3 UVES dae ds mie que Naw considers que tose ees amin irae Mavis ne noceatids do mesmo edo Soo wax exces da univers “hue das Nnrgu, as come as reves fore como map da dfs de Soins les ot ssi spon tdi am neces squat dc onglnoeu dds Do meso nod, nu haar ds nes ee Smeg eto eno fees Invik, soase clas. Am {hon 6 fase una mecenidde sr sats mo agi qe dea. NO nm, 4 tia de Melo & adam Sl peinete na plein an nie ds onanzago do hao Resumo ‘Odosenvolvimento humane apresenta-se como um processo conplexo & em constan erolugdo, como resuitado de fatores psioldgicos, bildgicos, socials e cura. Desa processo ¢ salentada nogdo de estado, uma esutura com caracteristoas préprias permiindo uma adaptacéo cada vez melhor do sujeto 30 mato. Nb estado do desenvoivimento humane surge uma quest prirordal— 0 pape! deter rrinano do meio # da hetedtaredade ~ a parir da qual varias azordagens salientam 0 pel de um ator er dotimento de out Para tertar explcar 0 desenvolvimento hurano surgem 2s teoias mais relevantes, a saber: pscanali rnbiodo de estudo espectcns. Oagu ¢ retirada uma questo tuntamental: 0 ind parspelvaco come uma unidade biopscossocial a, behaviors, cognmivisa @ humanist, cada uta com um objeto a 10 d HBatovras-chave Desenvolvimento Assimilaglo Teoria psicanaltica Estilo Acomodisio Pulsio Nature Adipuagio Nurture Fquileagio Teoria CConsinatvismo Behaviorsmo squema mental Cognitivism Aprendizagem social Estruuelisme ‘ona de desenvolvimento préxime Bhtividades “No desenvolvimento dos mésculos e da aqusigdo da mobliade a cianga pica de dois anos & comparsvel a um chimpancé bebé de dos meses, a um coelha de duas semanas © ‘um poo de duas horas." que expla estes ritmos diterntes de desenvolvimento? 1 terry Goddard, em 1912, estudou a genealogia de duas finhapens de dois ramos da familia XKallkak Um soldado da guerre americana tave dois envolvimentos amorasos: um com “uma mulher de bem e com quem casou ~ os "bons" Kallak— ecu com uma raparga emente,empregada de uma tabera 0s “aus” Kalkak A muler de bem deu-lhe sete ‘ios de “bom porte e dos qua descenderam centenas de melhores tes de sereshuma~ nos, midios, avogados, negoiantes@ aléretoes, A empregada de taberna due um ‘ano Teitimo, mais ard conherdo por velho terror. Nos descendents dos maus Kalllak sb encontrou ladies de caval, prosttuas, aleodics e todos com um nivel bao de imeligncia ‘que. que os estudos de Godcard tentaram provar? ED Watson, em 1927, proclamow a sua famosa frase: "Deem-me um bebé e eu frei dole 0 que ‘user, um adr ou um juz um pistler ou um médico..” ‘Soment esta aiemagao. ‘histéria de Victor de Averon fo apresentada no ime famoso dF. Truffaut: Omenino se ‘agen fi uma cianga abandorada 8 rascenga ecriada com bos. Quando a enconraram apacentava ter ceca de 12 anos. oi reinada eeducada pela eaupa do Or. tard. Consegu ‘azar algunas aquisgdes a nivel da posture, da linguagem e consegu expcimir alto. ‘ontudo, nao conseguiu ating s ives de deserwoiimento tpcns da sua ida. ‘ais seriam os argument utizados pelos defensoes da hereitariedadee pelos defen- sores do meio ambiente relativaente aos progressos desta rlanga? a [ED cua ter mir inna vo processo da aprenizager, nature (rlacionada com fates ‘ereiios) ou nurture (relat intuéncia do meio ambiente)? Juttique a sua opin, G1 uma das formas de veriicar até que ponto as crengas ou atitudes estao enraizadas em cada um de nds & responder as questdes qu se segue. _ Assinaleo seu grav de concordncia elativamente a cada uma ds atirmagbes Dass | ele cy | Comet caer [Oho ems obese spe map felaew-rarca Al dpe: a eds tego rn oa mala feelminatediramasceaea qt ot. ib. dra ma Ese ds (enpealhe pt desc ecg eoiapds dems osname | inte fe wat suo NE nai Sim amet eae po en ose bara Sec impart eng, pee el re Ses exon 0s np, Seer epoca dei wey oo [rorsedenrémas pes ett ‘Ocampo da desi apt amc ecana te {|__| a) ‘nn de Sao & Sra |__ liografia especifica ht K. $2000 The Pepin en, Tra Ciba anl Alcon. Fp ton ew Vor: Won Pbtshers Chg, G5. 1996), ranean, New Jey. Pret Hal Jn: Zl. on, £1. (1970, roude os (2* el). We ami, A (1886), The concer ftv inset psycho: Vt, Une and ‘its meron Peg, 41), 266 24, Hon, ML & Sno MH (190, Peli volume, Pano Pato dos Page 1972) Proms Peg Gentes: Dom Quon ovine J Alaa, CQMD). Pope as Dewelementa eda Apdo. Co: Akvis iy, L$. 978, aad sack: ae dein hr sk ese Cais MO anand Unis Ps. 2.2. Fases do desenvolvimento 2.2.1 Infancia Durante muito tempo ~ aprosimadamente té 30 século XVII ~ a inBincks nao & considerida uma fase com caricterisicas proprias © as erlangas Slo perspetivadas com adultos em miniaurt. A uiulo exemplieativo, na Epoca medieval os diven- entos ¢atvidades labors mo exam disinguidos entre os mals novos & 0s adultos 0 fil6sofo inglés John Locke (século XVID) defende que a erianga é uma “ibaa ras" sobre a qual 0 meio extemo “regis” tudo 0 que esta vivencie, tomandé fur adulto avo e competente No século XIX, Charles Darwin, seyundo a perspetiva evolucionists, a0 estudar as diferencas ¢ semelhangas entre 0 animal e 0 ser humano, chant: tengo part 4 patingnci dos estudas sobre a infineia, A pair de entlo esta etapa passa a see pespetivada de outra forma, sendorlhe atribuido um significado cukt vex mais relevante no ciclo de vida humano. Embora a define do conceito no sejt totalmente clara e objetiva, dads a su ambiguidade social (a criangs, geralmente, & percecionach como indefest, necesstada de protegio, dependente, ingénua, mas tambem divenids, expontinea, verdadeira, etc), atualmente sabe-se que © contributo da infincia no ciclo desen: volvimental é fundamental pels elevantes aquisgbes nests etapa, M0 55 a nivel fico, mas também aos niveis cogntivo e social A criangs passa assumir um novo papel na familia © na Sociedade, 0 que se refktw nas responsabilidades soclas relaivamente 2 infincia, ests traduzidas no rusimento exponencial de jadins de inflncia,insitvigbes de acolhimento infant, excess com diferentes graus de ensino e centres de ocupacao de tempos lives Nese ponto do capitulo, infincia lume englobando carscteisicas fisieas, psicalogicn fases slo: os clos primetras anes devia, 0 perodo pré-escolar eo periodo escolar. As ides indicadas em cada fase sio referenciadas como marcos de desenvol- vimento, pelo que deverio s fem cada estilo. Faves etirias, cad widas como indicadores etirios aproximados 0s dois primeiros anos de vida 0 desenvolvimento fisico e sensorial O recénvnascdo chess 4o novo mundo com esteuturss que the permitem ver, uv, saborear, cheirar © sentir 0 toque, Contuclo, este ainda & fsicamente imaturo Edependente, apresentando limitadas capacidades cognitivas (mes Pesko, 198 Brazelton e Cramer (isi) defendem uma concegie bastante diferente das Aneriores, pois consieram que o recéar-ascido & um ser competent. a Nos dois primeiros anos de vids, e, sobretdo, nos primelios meses, o eres mento do bubs € mas acentusdo do que em qualquer outro periodo, abandando ro segundo ano de vidi, Neste periodo, 0 bebé sofre imponantes « aceleradas imoificagoes, tals como gatinhae,sentat, andar ¢ falar. Estas modifieagdes clever 2 evoludo da sa esrutura corporal 90 longo do primeito ano de vids, nome: Gamente, 10 dumento acekrado do peso (cerca de trés vezes mais) © dt rigider dos ossos e tonicidacke muscular, 4 moclfieagio da proporgae corporal (a cubes parece maior rebtivamente 2 restante parte do corpo € 0 tronco & eelaivamente ‘maior que os bragas e pees) 20 inicio da dentigio (por volta dos 3-4 mes). “Tal como em qualquer etapa desenvolvimental, cada aquisgio esti assente em cexperiencias prévias ¢ condlicionam # aquisiglo e 6 desenvolvimento de esirturas pposteriores. Nu base deste processo encontram-se os fatores yendticos ¢ amie luis (nutrigio, atengio © cuidados primrios prestados a0 beb@), com um papel eterminante no seu desenvolvimento, Por exemplo, uma alimentagio desequili Dyadit nos primeizos dois anos de vida pode provecar um atraso significative no, ‘rescimento € no desenvolvimento do sistema nervaso centel (Cai, 1990. (© desenvolvimento do sistema sensorial © percetivo também & condicionado pela iniragio entre & maturagio © os fatores ambient Uni dos primeiros autores a defender © papel tivo do (oem cata reese) recémoascido no processo de aprendizagem e no conse- Sesto oecpocilaasso ce vce quente desenvolvimento cognitive & Jean Piget. torts fata Piaget (1962) considera 0 ser humeino, em ger, e a cekangt, em panicular, como lum ser ativo © crativo na consirugio € interpretiglo da realidade © do. conlec- mento, pemiindostne una adapeacio cada vez melhor 40 ambiente que rode. Este proceso depenile dos esquemas met is de cade evinga, presente desde 9 nascimento, que se vio tomando cad vez mais absiitos e complexos com © A abordagem pingetina focaliza-se, assim, na evolugdo das estruturas mentais ‘eno modo como as crimigas, desde © nascimento, se adiptam 30 meio ambiente Squndo Piaget (96), 0 extidio que carcterza 0 desenvolvimento cognitive desde 0 mascimento até s0s 1824 meses & 0 esto sesorionoor, Neste periodo, © Ini aprende acerca de prio edo mundo aris do desenvolvimento da ate Aide sensorial e motor, um estilo que se carter prncpalmente por uma inte linc pica apicad 8 resolu de problems, tas como procarar um bringvedo, agra un bok, atrar um objet, et. poranto, uma ineligéncis anterior 3 ligguagem © a0 pensamenio © que ea aR oe {As questdes relativas &funcionalickcle dos drygios sensoriais tém sido objeto dell porencia, sobretudo, i pereyio « o movimento. aeeegs eee cuando 9 bab cetudo di investigagio, Durante muito tempo, acreditouse que 0 bebé nio via To ) ” _ re omaha, bie Oriente Gun ca durante as primeess semanas de vida e nl ouvia darunte 0s primeiros das, Nog Het Us) va dvi exe etidio em seis subesticlos nei do oases a inane rt estos realzados nesta eva perriticam novas abordayens sobre all CAVES qUE se esenvolvem 3 media que as esquemas niles esd pa exe hires anes, os © do eb se toma cach ver mais elaborados (Quad, ——_‘SRUMUE capaicidades sensorias do hebé. De um modo geri, a erkanga nasce com o sistema sensorial clarunenteativado, embont ese necessite de pas Sf por um processo de maturigio. Ca 1 Subestdios do perio sensorimotor segundo Piaget tae escalates eo ‘Seanaée peroneal, pos ores inspracce on deserve. Desde © nascimento até aos 34 meses, a maorkt dsl ‘hos motores mais complexos di fh ‘bind Denorinagto. ude (aprorimaca) eens 288 angas apresenta divers reflexos combinados enw si Ss Assim, considera-se que a atividade reflexa_ Ages reas Athidade retiey: capacitade do ros- . faimae Ot mis _~ Aste née dt pemantrla ooo: objeto inde apace 8 Ea cpenivo, na mid em que permite n A ee ubrtcepercetemene i opens: recénnastido no sentido de un se Sa mmahor a0 melo que o rode Res te ee ico asea Ricci |, RR RR TRE ‘O desenvolvimento cognitive da linguagem serie tan eemetca en “Tal como acontece com o desenvolvimento sco, nos primis dois anos de vill lesa x ee deserwolve maliplas capackdides cogniivas, como resuhado ct crescenilf | them sorties tome [fistieiomesiodatie curiositade pelo meio que a rods e peti respetiva nccessidade de comunians. : —— aE RaRR REET Comba=eane pecessosmer:) Nests fase, # cognisdo ~ proceso que envolve esavelllantie =a pee Gn alne esdaet fas eve nctom vara ora Se mas mentals, tals como inteligencia, sprendirage | ‘ensure flsydo do carat, CPS yemiia,linguagem, factos e conceitos ~ adqire Uh [kids epemapn Sieh aS pan noe TTT paca lopeenser sone Peete Ih crags vo meio enh [als ‘watnens | Aro epemaincn ee mis Sopmmeamerdra efoes doe goss Papel fordamental na adapagio da eranga so me —= | mfeema eet ee mance @peseonadee compre que se desenvolve k= (ee st op 92 “ 6

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