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1- No tocante a prática das infrações descritas nos art. 28, 33, §3.

º e 38,
todos da Lei 11.343/2006, qual o procedimento a ser adotado?

Segundo o disposto no artigo 28, caput, foram abolidas as penas privativas de


liberdade cominadas na antiga lei. Pois não cabe autuação em flagrante ao
usuário, sendo então, o não cabimento da prisão - ele apenas é conduzido ao
Distrito Policial para elaboração de Termo Circunstanciado (TC). Se houver o
descumprimento das penas do art. 28, cabe nesse caso a admoestação verbal
(reprimenda, “puxão de orelha”) e multa. E, se não cumprir, também há a
possibilidade de não haver consequência alguma, sendo que a multa aqui
aplicada, poderá não ser objeto de inscrição de dívida ativa, pois, o valor
poderá ser baixo para tanto nas atuais regras para tal cobrança. Já as penas
para o art. 28 estão elencadas em seus incisos I - advertência sobre os efeitos
das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de
comparecimento a programa ou curso educativo. As penas do II e III serão
aplicadas pelo prazo máximo de 5 meses. (§ 3º) Na reincidência, pelo prazo
máximo de 10 meses. (§ 4º) Caso o agente se recuse, injustificadamente, a
cumprir tais medidas, o juiz poderá submetê-lo, sucessivamente a
admoestação verbal e multa.

Vejamos o que diz a jurisprudência:

É firme a jurisprudência desta Corte (STF) no


sentido de que não se aplica o princípio da
insignificância aos delitos relacionados a
entorpecentes. V – A Lei 11.343/2006, no que se
refere ao usuário, optou por abrandar as penas e
impor medidas de caráter educativo, tendo em vista
os objetivos visados, quais sejam: a prevenção do
uso indevido de drogas, a atenção e reinserção
social de usuários e dependentes de drogas. VI –
Nesse contexto, mesmo que se trate de porte de
quantidade ínfima de droga, convém que se
reconheça a tipicidade material do delito para o fim
de reeducar o usuário e evitar o incremento do uso
indevido de substância entorpecente. VII – Habeas
corpus prejudicado (HC 102940 / ES - ESPÍRITO
SANTO;Relator (a): Min. RICARDO
LEWANDOWSKI. Julgamento: 15/02/2011. Órgão
Julgador: Primeira Turma. DJe-065 DIVULG 05-04-
2011 PUBLIC 06-04-2011.1

2 – Quando da prática da infração do art. 28, da Lei 11.343/2006 é possível


a prisão em flagrante? A doutrina e a jurisprudência são pacíficas quanto
à leitura do disposto no art. 48, § 2.º, da Lei 11.343/2006, especialmente
quanto à leitura do disposto no art. 69, parágrafo único, da Lei 9.099/95
em caso do suposto autor se recusar a assumir o compromisso de
comparecer ao juizado? Justifique a sua resposta.

Quando se tratar da prática das condutas previstas no art. 28 da lei e,


salvo se houver concurso com os crimes previstos nos artigos 33 a 37, “será
processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no. 9.099, de 26
de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais”. Aqui
uma observação: como o § 3º. Do art. 33 tipifica infração penal de menor
potencial ofensivo, é óbvio que, ainda que conexo com o art. 28, ambas as
condutas devem ser levadas ao conhecimento do Juizado Especial Criminal,
por imposição constitucional (art. 98, I, CF/88).

Tal como ocorre com as infrações penais de menor potencial ofensivo, nas
condutas previstas no art. 28 (porte ou plantação para consumo próprio), “não
se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente
encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso
de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se
as requisições dos exames e perícias necessários.” Exatamente como está
previsto no art. 69 da Lei nº. 9.099/95. Caso ausente a autoridade judicial, tais
providências “serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em
que se encontrar, vedada a detenção do agente.” Aqui, diversamente do que
ocorre nas infrações penais de menor potencial ofensivo, não deve ser lavrado,
em nenhuma hipótese, o auto de prisão em flagrante, ainda que o autor do fato

1
https://jus.com.br/artigos/14471/juizados-especiais-criminais-e-a-conduta-de-posse-de-drogas-para-
consumo-pessoal
não assine o referido termo de compromisso. Está vedada expressamente a
detenção do agente.

Após tais providências, deve “o agente ser submetido a exame de corpo de


delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia judiciária entender
conveniente, e em seguida liberado.”

Já no Juizado Especial Criminal, o Ministério Público deverá propor a transação


penal (art. 76 da Lei no. 9.099/95); a proposta terá como objeto uma das
medidas educativas (como define a própria lei) previstas no art. 28 desta Lei, a
saber: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à
comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso
educativo.

Em caso de recusa injustificada do Ministério Público em formular a proposta


de transação penal, predomina na doutrina [15] e na jurisprudência [16] a
aplicação por analogia do artigo 28 do Código de Processo Penal.

3 - Para lavratura do auto de prisão em flagrante quando da prática das


condutas não abarcadas pelo procedimento especial da Lei 9.099/95 é
imprescindível a confecção de qual tipo de laudo? Esse laudo é suficiente
para eventual condenação?

É imprescndivel na confecção do laudo de constatação para lavratura do auto


de prisão em flagrante. Por derradeiro é oportuno lembrar que essa validade do
“laudo de constatação” provisório para a comprovação da materialidade é
precária, ou seja, somente aplicável para fins da lavratura do flagrante e
oferecimento/recebimento da denúncia. Eventual condenação jamais poderá
sustentar-se apenas no laudo provisório, pois, como alerta Gomes, “sem a
comprovação definitiva da natureza da droga não pode o juiz proferir sentença
condenatória”.

4 - Após a conclusão e remessa do inquérito policial ao juízo, quais são


as possíveis condutas do MP? Qual o prazo tem o MP para tomar essas
providências? Caso o MP ofereça denúncia quantas testemunhas podem
ser arroladas?
Recebido o inquérito, a Justiça dá prazo de cinco dias para o Ministério Público
(MP) se manifestar. Caberá ao órgão analisar o caso e as provas
apresentadas.

A partir disso, há três caminhos: denunciar os indiciados (formalizar a


acusação), pedir mais investigações à Polícia Civil ou arquivar o caso.

O artigo 46, primeira parte, do Código de Processo Penal dispõe que o prazo
para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado
da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito
policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.

O limite máximo de 8 (oito) testemunhas descritas no artigo 398, do Código de


Processo Penal, deve ser interpretado em consonância com a norma
constitucional que garante a ampla defesa no processo penal (art. 5.º, LV, da
CF/88).

Para cada fato delituoso imputado ao acusado, não só a defesa, mas também
a acusação, poderá arrolar até 8 (oito) testemunhas, levando em conta o
princípio da razoabilidade e proporcionalidade.

5) Após o oferecimento da denúncia, segundo o procedimento da lei de


drogas, qual deve ser o ato judicial seguinte? Qual será o prazo para
oferecimento da defesa prévia pelo denunciado, quais serão as
finalidades dessa defesa e quantas testemunhas podem ser arroladas?
(obs: lembrar que no procedimento da Lei 11.343/2006 o juiz não recebeu
a denúncia quando da determinação da notificação para o oferecimento
da defesa prévia).

Conforme o art. 55 da Lei de Drogas, oferecida a denúncia, o juiz ordenará a


notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias.

Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá


argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5
(cinco), arrolar testemunhas (§ 1º do art. 55).
6) Após o oferecimento da defesa prévia, o juiz deve decidir à respeito do
quê?

Deverá decidir sobre o recebimento ou rejeição da denúncia.

7) Nos moldes do art. 57, da Lei 11.343/2006, qual a ordem para o


interrogatório do réu? Fazendo uma leitura constitucional do processo e
em observâncias as alterações proporcionadas ao art. 400, CPP pela Lei
11.719/2008, essa sistemática se mantém?

Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a


inquirição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao
representante do Ministério Público e ao defensor do acusado, para
sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável
por mais 10 (dez), a critério do juiz.
Parágrafo único. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes
se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas
correspondentes se o entender pertinente e relevante.

Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60


(sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à
inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta
ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

§ 1º As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir


as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.

§ 2º Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das


partes.”

8) Desconsiderando os crimes contra a honra que possuem pena igual ou


inferior a 2 anos, cuja de competência é dos Juizados Especiais
Criminais, e as hipóteses em que esses delitos não admitem retratação ao
oferecimento da denúncia (art. 25, CPP), em qual hipótese se aplicaria o
procedimento especial previsto no CPP para julgar o delitos contra a
honra?

Sursis é uma suspensão condicional da pena, aplicada à execução da pena


privativa de liberdade, não superior a dois anos, podendo ser suspensa, por
dois a quatro anos, desde que, o condenado não seja reincidente em crime
doloso, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do
agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do
benefício; e não seja indicada ou cabível a substituição por penas restritivas de
direitos.

9) Após o oferecimento da queixa, qual a conduta a ser adotada pelo juiz


nesse rito?

Segundo pensamos, oferecida a denúncia ou queixa, caberá ao juiz proceder à


análise da inicial acusatória sob o aspecto formal e verificar os elementos de
prova que a instruem, e, sendo caso, rejeitá-la liminarmente, a teor do disposto
no art. 395 do CPP (clique aqui), assim procedendo quando for manifestamente
inepta; faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação
penal, ou faltar justa causa para o exercício da ação penal. Para ser viável, é
imprescindível que a inicial acusatória esteja formalmente em ordem e
substancialmente autorizada.

Não identificando qualquer das causas justificadoras da rejeição liminar e,


portanto, entendendo viável a acusação, o juiz deverá proferir despacho de
recebimento da peça acusatória e ordenar a citação do acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

Apesar da redação do art. 399 do CPP1, que também fala em recebimento da


denúncia ou queixa, não há falar em mero juízo preliminar de admissibilidade
da acusação por ocasião do art. 396, caput, do CPP.

A lei é clara ao determinar o efetivo recebimento da denúncia já por ocasião do


art. 396 (... o juiz, se não a rejeitar liminarmente, "recebê-la-á" ...), e o curso do
procedimento com a citação do acusado de molde a permitir que o processo
tenha completada sua formação, como explicita o art. 363 do CPP, havendo
harmonia entre estes dispositivos.

10) Sendo a audiência de reconciliação de designação obrigatória, qual a


consequência para o querelante, devidamente intimado, caso não
compareça ou no outorgue poderes específicos a seu advogado para
renunciar a queixa em caso de ausência?

Não é obrigatória a presença do querelante na audiência de conciliação e sua


ausência não é motivo para extinção da queixa-crime, vejamos o entendimento
da Jurisprudência sobre o caso:

JUIZADOS ESPECIAIS. QUEIXA-CRIME .


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. PEREMPÇÃO.
NÃO É OBRIGATÓRIA A PRESENÇA DO
QUERELANTE NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO.
DESSE MODO, A SUA AUSÊNCIA NÃO É MTIVO
PARA A EXTINÇÃO DE QUEIXA-CRIME POR
CRIMES CONTRA A HONRA COM FUNDAMENTO
NA PEREMPÇÃO. RECURSO PROVIDO.2

11) Sendo frutífera a audiência de reconciliação, o juiz poderá extinguir a


punibilidade com fulcro em qual inciso do art. 107, CP?

Poderá ser extinta a punibilidade em audiência quando o ofendido aceita o


perdão do acusado, ou renúncia seu direito de queixa, conforme a lei
determina:

V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão


aceito, nos crimes de ação privada3

2
https://tj-df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2991962/apelacao-criminal-no-juizado-especial-acr-
20020110976018-df?ref=serp
3
Vade Mecum Saraiva, 2019.
12) Em que consiste a exceção da verdade? Em quais hipóteses ela será
admitida? (art. 138, § 3.º, CP, a contrário senso, e art. 139, parágrafo
único, CP). É possível exceção da verdade em se tratando de ação penal
condicionada à representação?

São os crimes que relativamente atingem a honra objetiva das pessoas, e se


faz possível o exercício da exceção da verdade, além disso, consiste na
possibilidade jurídica dada ao querelado de provar que os fatos que imputara a
outrem é verdadeiro. É admitida nos crimes de calúnia e difamação. E a
retratação espontânea, será expressa e cabal, e será feita antes de iniciado o
procedimento judicial, excluindo a ação penal contra o responsável pelos
crimes praticados. Evidente que mesmo na hipótese de os crimes contra a
honra serem de alçada dos Tribunais, e malgrado o procedimento seja o
traçado em leis especiais, as particularidades que oferece o estatuto
processual penal devem ser observadas, tais como conciliação, exceção da
verdade e exceção da notoriedade do fato, em se tratando de difamação.

13) Em qual momento a exceção da verdade deve ser oferecida? (observe


que se infrutífera a conciliação o procedimento a ser adotado é o
ordinário, norma de extensão 394, § 4.º, CPP).

Entende-se que o prazo para ser apresentada da exceção da verdade no curso


do processo será no primeiro momento para a defesa se manifestar nos autos,
após o efetivo início da ação penal, o que de fato ocorreu no presente caso.

14) Qual o prazo para que o querelante “conteste” a exceção da verdade?

Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato


imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias,
podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras
indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o
máximo legal.
15) A quais crimes praticados por servidores públicos o rito previsto no
CPP pode ser aplicado?

Sobre o seguinte caso, observamos o que diz a doutrina:

Rito especial: o Código de Processo Penal prevê rito


próprio para o julgamento de funcionários públicos
acusados de crimes funcionais (arts. 513 a 518).
Frise-se que o rito é somente aplicável aos crimes
praticados nos arts. 312 a 326 do CPP, afastados os
demais crimes contra a Administração Pública.
Nesse sentido, STJ: 1. O procedimento especial
previsto nos artigos 513 a 518 do Código de
Processo Penal só se aplica aos delitos funcionais
típicos, descritos nos artigos 312 a 326 do Código
Penal. Precedentes. 2. No caso dos autos, os
recorrentes foram denunciados pelo crime de fraude
à licitação, o que afasta a incidência do artigo 514 do
Estatuto Processual. (STJ, RHC 37309/PE, Relator
Ministro Jorge Mussi, j. 03.09.2013).4

16) Havendo o oferecimento da denúncia, qual a decisão a ser tomada


pelo juiz segundo esse procedimento especial? Qual o prazo para o
oferecimento da defesa preliminar?

Quando for recebida a denúncia por ato decisório fundamentado do juiz ele irá
analisar se é caso de absolvição sumária, se é caso de não recebimento da
denúncia etc. Após isso marca-se a Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ)
que é trazida no artigo 400 do Código de Processo Penal com todo um
procedimento, temos primeiro a oitiva da vítima, segundo a testemunha de
acusação, terceiro a testemunha de defesa, entre outras como acareações,
reconhecimento de coisas e pessoas, oitiva de peritos e, por último o
interrogatório. Art. 8º - O prazo para defesa prévia será de cinco dias, contado
do interrogatório ou da intimação do defensor dativo. (Vide Lei nº 8.658, de
1993)
4
https://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/121943510/legislacao-comentada-crimes-praticados-
por-funcionario-publico-introducao
17) A notificação para o oferecimento de defesa preliminar é obrigatório?
(atentar para a súmula 330, STJ). Se o juiz não determinar a notificação
para o oferecimento da defesa preliminar, qual o procedimento deverá o
processo seguir?

Grande é a discução quanto a importância da notificação para o oferecimento


da denúncia, e existem julgados divergentes, vejamos:

Mais uma vez foi julgada pelo STF a


prescindibilidade (ou não) da notificação do
funcionário público antes do recebimento da
denúncia, para o oferecimento de defesa, nos
termos do art. 514 do CPP (Código de Processo
Penal).5

“A inobservância ao disposto no artigo 514 do CPP,


para configurar nulidade, exige o protesto oportuno e
a demonstração de prejuízo daí decorrente quando a
acusação está supedaneada em inquérito
(Precedentes do STJ e do Pretório Excelso)” (Resp.
481.974/RJ, DJ de 20.10.2003 e ainda STF, RTJ
110/601)[3]. RE ainda: r“Habeas Corpus – crime
funcional afiançável – denúncia oferecida com
fundamento em inquérito policial – ausência de
notificação prévia (CPP, art. 514)– nulidade
processual inocorrente – pedido indeferido – Revela-
se indispensável a notificação prévia, para efeito de
defesa preliminar (CPP, art. 514) nos casos em que
a denúncia é apresentada com base em inquérito
policial. Doutrina. Precedentes”. (HC n. 85.560/SP, j.
13.06.06, 2ª Turma).6

5
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/960142/ausencia-de-defesa-preliminar-do-art-514-do-cpp-
nulidade-absoluta-novo-entendimento-do-stf
6
https://silviomaciel.jusbrasil.com.br/artigos/121819105/sumula-330-do-stj-violacao-dos-principios-do-
devido-processo-criminal-do-contraditorio-e-ampla-defesa
18) Caso a denúncia seja recebida qual o procedimento deverá o
processo seguir?

Conforme o que preceitua o disposto no artigo 517, após o recebimento da


denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no
Capítulo I do Título X do Livro I.

REFERÊNCIAS

https://danielvaz2.jusbrasil.com.br/artigos/169726864/a-nova-lei-de-drogas-lei-
11343-06

https://jus.com.br/artigos/14471/juizados-especiais-criminais-e-a-conduta-de-
posse-de-drogas-para-consumo-pessoal

https://romulomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/161001893/o-procedimento-na-
lei-de-drogas

https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/121938021/lei-de-drogas-laudo-
provisorio-e-denuncia

https://www.tribunapr.com.br/blogs/decisoes-em-destaque/processo-penal-
numero-de-testemunhas-art-398-do-cpp-limite-maximo-de-8-para-cada-fato-
imputado-ao-acusado/

https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2014/05/Quais-sao-os-proximos-
passos-apos-a-conclusao-do-inquerito-pela-policia-4499592.html

https://renatomarcao.jusbrasil.com.br/artigos/160172542/procedimento-
jurisdicional-na-lei-de-drogas

http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,sursis-suspensao-condicional-da-
pena,52750.html

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI73990,81042-
Recebimento+da+denuncia+ou+queixa+os+arts+396+caput+e+399+do+CPP
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=153

https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/2583/crimes-contra-honra-
acao-penal-privada

https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/
ccbd8ca962b80445df1f7f38c57759f0

https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/451946163/a-excecao-da-verdade-nos-
crimes-contra-a-honra-no-codigo-penal

https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+8+da+Lei+8038%2F90

https://joselalves148.jusbrasil.com.br/artigos/462616309/principio-da-verdade-
real-no-processo-penal

DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

Vade Mecum Saraiva, 2019.

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