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REDUTORES E ACOPLAMENTOS

REDUTORES

TIPOS DE REDUTORES:

• Redutores planetários;
• Redutores de rosca sem fim;
• Redutores com trem de engrenagens; • Redutores de engrenagens
cônicas;
• Redutores magnéticos.

ALUNOS:

JULIO CESAR DUARTE DIAS

FELIPE AUGUSTO DE SOUZA SILVA

RAMON VICTOR OLIVEIRA DE SA









 O QUE É UM REDUTOR?
É um dispositivo mecânico que tem como função principal a redução da
velocidade da rotação de um acionador, que na maioria das vezes é um motor
elétrico. Utiliza-se um redutor de velocidade quando existe a necessidade de
adequar a rotação do motor para a rotação requerida pelo dispositivo a ser
acionado.

REDUTORES PLANETÁRIOS:

A ação de um redutor planetário se define em transformar a alta velocidade de


um motor elétrico em uma aceleração menor e com ampliação do torque. O
seu funcionamento básico é configurado pela potência de entrada, que gira a
engrenagem solar em uma velocidade elevada. Então os planetas (azul)
engrenam com o componente solar (amarelo) e com o anel externo (rosa),
obrigando-os a movimentar-se em círculo, à medida que giram.
Os planetas estão organizados em um único elemento giratório que, enquanto
rola, proporciona uma saída de velocidade baixa e torque elevado. É composto
de três tipos de engrenagens; uma engrenagem solar, engrenagens
planetárias
e uma engrenagem anelar. A engrenagem solar está no centro e transmite
torque para as engrenagens planetárias, que são montadas em uma
transportadora móvel (verde). O planeta engrena em torno da engrenagem
solar enquanto engrena com o anel externo. Os sistemas de engrenagens
planetárias podem variar dependendo da aplicação.

REDUTORES DE ROSCA SEM FIM:

A ação de um redutor de rosca sem-fim resume-se em equipamentos que são


compostos basicamente de um parafuso sem-fim, de uma coroa e de mancais
de rolamento. O parafuso sem-fim é engrenado à coroa e efetua transmissão
de torque por meio de movimento rotativo. Este tipo de redutor de velocidades
é extremamente eficiente na obtenção de redução de velocidade e torques
elevados. Quanto maior o diâmetro da coroa, maior sera a relação de redução
e o torque na saída do redutor.

REDUTORES COM TREM DE ENGRENAGEM:


A ação de um redutor com trem de engrenagens se define por engrenagens em


contato, é chamado de engrenamento ou engrazamento. É uma sequência de
várias engrenagens acopladas de tal forma que a velocidade de saída, o torque
ou o sentido de rotação desejados são obtidos utilizando-se condições de
entrada específicas. Podem ser classificados em simples quando existe apenas
uma engrenagem no mesmo eixo, ou composto quando temos duas ou mais
engrenagens juntas em um mesmo eixo. Se a roda menor do par está no eixo
do motor, o trem de engrenagem atua de maneira a reduzir a velocidade e
aumentar o torque; se a roda maior está no eixo do motor o trem atua como um
acelerador da velocidade e redutor do torque.

REDUTORES DE ENGRENAGENS CÔNICAS:


A ação de um redutor cônico resume-se a um dispositivo desenvolvido


especialmente para uma transmissão caracterizada pelo seu eixo de entrada e
de saída estarem dispostos em direções contrárias. Esta particularidade o
torna perfeito para aplicações em que a linha do eixo deve ser convertida em
um ângulo de 90º. O redutor cônico possui uma suavidade muito maior, os
torques transmissíveis são menores comparados com os do tipo reto e
simples.
O mesmo também pode ser utilizado em conjunto com outro tipo de
engrenagem, como o redutor planetário. Esse fator aumenta ainda mais a
variedade de aplicações em que os dispositivos podem ser utilizados.

REDUTORES MAGNÉTICOS

A ação de um redutor magnético se resume em um mecanismo redutor ou


multiplicador de velocidade. Para cada estágio de redução se usam dois
conjuntos de polos magnéticos dispostos lateralmente e paralelamente entre si,
sendo um com movimento orbital proporcionado por um came excêntrico na
entrada do redutor e com o outro conjunto de polos magnéticos sendo
posicionado de forma centralizada ao elemento de entrada, os polos
magnéticos dos dois conjuntos se faceiam fazendo a transmissão de torque
magnético entre os dois conjuntos.
ACOPLAMENTOS:

O QUE É?
A principal função do acoplamento é a transmissão de torque e rotação. Ele é
o responsável por fazer a ligação do eixo do motor para o equipamento que
será acionado

 ACOPLAMENTO FIXO:

Eles são rígidos, portanto eles não possuem flexibilidade. Além disso, eles não
absorvem choques, vibrações e desalinhamentos radiais, axiais e angulares.
Máquinas de embalagens;
• Agitadores;
• Elevadores de cargas;
• Transportadores;
• Compressores;
• Extrusoras;
• Dentre outras.
Entre os segmentos industriais que utilizam algum tipo de acoplamento fixo
em seu processo, estão as indústrias e empresas de: Mineração,
Siderurgia, Petróleo e gás, Alimentícia, Metalurgia.

TIPOS DE ACOPLAMENTOS FIXOS:

⦁ Fixado ou rígido de compressão

⦁ Acoplamento rígido

⦁ Acoplamento de feixe

⦁ Acoplamento de fole

⦁ Acoplamento de pino com bucha

⦁ Acoplamento de flange do tipo pino bucha

⦁ Com base na velocidade constante: junta Rzeppa, junta Double Cardan e


acoplamento Thompson.

⦁ Grampo ou acoplamento split-muff

⦁ Acoplamento de diafragma

⦁ Acoplamento de disco

⦁ Acoplamento donut

⦁ Acoplamento elastomérico:

⦁ Flexível,

⦁ Acoplamento Geislinger,

⦁ Acoplamento de grade,

⦁ Acoplamento hidrodinâmico (acoplamento de fluido),

⦁ Acoplamento da mandíbula,

⦁ Acoplamento magnético,

⦁ Acoplamento Schmidt-Oldham

⦁ Luva, caixa ou acoplamento de abafador


 ACOPLAMENTO FLEXÍVEL:

O acoplamento é flexível e absorve desalinhamentos e minimiza choques


mecânicos. Sua função também pode incluir reduzir pequenos ruídos e
vibrações.

• Compressores;
• Elevadores de carga;
• Aparelhos de produção de embalagens;
• Transportadores;
• Bombas;
• Entre diversos outros casos.

Os acoplamentos flexíveis também podem ser utilizados em todos os tipos de


indústrias que utilizem máquinas rotativas: metalúrgica, alimentícia,
construção civil, etc.
TIPOS DE ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS

Acoplamento flexível de garra

O acoplamento de garra é aplicado em maquinário que necessita transmissão


de potência e requer resistência moderada do seu componente. É capaz de
amortecer choques de nível médio e vibrações de nível baixo.

É chamado de acoplamento de garra pois possui formato de pequenas garras


ou, às vezes, semelhante a uma estrela, permitindo encaixe no elemento
flexível.

Acoplamento flexível de pneu

O dispositivo está disponível em várias opções de flange e é torcionalmente


elástico, adequando-se à grande maioria das aplicações.

Por conter um elemento flexível em formato de roda de borracha, lembrando


um pneu, leva esse nome. É usado para minimizar o desalinhamento de todos
os planos ao mesmo tempo, não impondo sobrecarga a nenhum rolamento.

Acoplamento flexível de bucha

Uma bucha de uretano é o principal elemento flexível do acoplamento de


bucha. Ele é composto por duas flanges com sulcos, capazes de se encaixar
nos seus dentes internos.

Cada flange é fixa a um respectivo eixo, possibilitando a transmissão do torque


e absorção de choque pela deflexão de cisalhamento na bucha. Por essa
razão, os acoplamentos flexíveis de bucha são a melhor opção para cargas de
alto impacto.

Acoplamento flexível de correia

Duas correias planas parafusadas e interligando os cubos do acoplamento


compõem o acoplamento flexível de correia. Esse formato anatômico
permite desalinhamento angular e axial em praticamente todas as direções.

É outra excelente opção de absorção de altos impactos e níveis de vibração e


ruído.

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