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COLÉGIO LICEU BARRETOS DATA:

LÍNGUA PORTUGUESA – Gramática e Literatura Série: 3ºEM Nota:


PROFESSOR: Janahyna Marques Flausino Silva

NOME DO ALUNO:

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO PARALELA


GRAMÁTICA

Texto para as questões de 1 a 4.


TRANSPLANTE DE AMOR

Gastrite é uma inflamação do estômago. Apendicite é uma inflamação do apêndice. Otite é uma inflamação dos ouvidos.
Paixonite é uma inflamação do quê? Do coração.
Cada órgão do nosso corpo tem uma função vital e precisa estar 100% em condições. Ao coração, coube a função de
bombear sangue para o resto do corpo, mas é nele que se depositam também nossos mais nobres sentimentos. Qual é o órgão
responsável pela saudade, pela adoração? Quem palpita, quem sofre, quem dispara? O próprio.
Foi pensando nisso que me ocorreu o seguinte: se alguém está com o coração dilacerado nos dois sentidos, biológico e
emocional, e por ordens médicas precisa de um novo, o paciente irá se curar da dor de amor ao receber o órgão transplantado?
Façamos de conta que sim. Você entrou no hospital com o coração em frangalhos, literalmente. Além de apaixonado por
alguém que não lhe dá a mínima, você está com as artérias obstruídas e os batimentos devagar quase parando. A vida se esvai,
mas localizaram um doador compatível: já para a mesa de cirurgia.

(MEDEIROS, Martha. Non-Stop. Porto Alegre: L & PM, 2001. p. 43)

1. No primeiro parágrafo do texto, as palavras gastrite, apendicite e paixonite são formadas por qual processo de formação de
palavras?

2. Retire do texto outra palavra formada pelo mesmo processo da questão 1.

3. Levando em consideração as definições que a autora dá às palavras no primeiro parágrafo, qual seria o sentido o afixo “ite”?

4. Retire do segundo parágrafo uma palavra formada pelo processo de derivação imprópria, justificando sua resposta.

5. Explique o processo de formação das palavras destacadas:


a) Ao anoitecer é que se inicia a luta dos pequenos animais.
b) Todos ficaram boquiabertos ao receberem a notícia de que o não fora a resposta mais votada.

6. Leia a tirinha e responda às questões abaixo.

a) No texto, predominam frases interrogativas cujas respostas são bem curtas. Se as respostas fossem tomadas isoladamente, elas
continuariam funcionando plenamente como frases? Por quê? 

b) A resposta para a pergunta feita no quarto quadrinho, considerado o contexto, é uma frase não verbal. Transforme-a em uma
frase verbal, sem alterar o seu sentido.
FAMÍLIA 7. A respeito do texto ao lado, faça o que se pede.
Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo. a) Classifique os substantivos destacados em:
A cozinheira preta, a copeira mulata, - simples ou compostos;
o papagaio, o gato, o cachorro, - comuns ou próprios;
as galinhas gordas no palmo de horta - concretos ou abstratos;
e a mulher que trata de tudo. - contáveis ou incontáveis;
- biformes, uniformes, comuns de dois gêneros, sobrecomuns ou epicenos.
A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza, b) Reescreva a primeira estrofe invertendo o gênero e o número de todos os
a goiabada na sobremesa de domingo, substantivos possíveis, fazendo as adaptações necessárias.
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda a noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,


o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia.
1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

“Olá, guardador de rebanhos, 8. Leia o poema ao lado e responda às questões.


Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?” a) Identifique os pronomes pessoais oblíquos presentes no poema e os associe às
suas respectivas pessoas do discurso.
“Que é vento, e que passa,
E que já passou antes, b) Apesar de não estarem manifestados, os pronomes pessoais retos também
E que passará depois. estão presentes e se ligam aos personagens do poema. Quais seriam, então, eles?
E a ti o que te diz?”
c) Se os pronomes pessoais retos estão implícitos, como podemos saber de sua
“Muita cousa mais do que isso. existência?
Fala-me de muitas outras cousas.
De memórias e de saudades
E de cousas que nunca foram.”

“Nunca ouviste passar o vento.


O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira.
E a mentira está em ti.”
PESSOA, Fernando. Poesia completa de Alberto
Caieiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005,
p. 35.

9. Leia as frases que seguem.


I. “Para eu viajar de avião é um tormento.”
II. “Para eu viver no campo é melhor do que na cidade.”
a) Corrija essas frases de acordo com o uso adequado dos pronomes.
b) Justifique por que as frases estão equivocadas quanto ao uso padrão da língua.

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