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Ë QUE PENSO DA VISITA DO PAPA A PORTUGAL?

ƒË Sendo Joá„áo Paulo II o Cabe}a


visi{vel e Chefe espiritual da

Igreja Romana nada tenho a dizer em rela}á„áo a` sua visita a

Portugal, uma visita de cara{cter pastoral para aquela igreja,

como tem sido alia{s referido. Portanto, sob esta o{ptica ná„áo me

cabe comenta{-la. Como Cristá„áo Evange{lico, ou Protestante, so{

reconhe}o a Cristo como Chefe Supremo e Cabe}a u{nica da Igreja. Na o{ptica, pore{m, de
um certo Ecumenismo, ha{ algo que

gostaria de sublinhar em rela}á„áo a esta visita de Joá„áo Paulo II,

sobretudo no que toca a` data escolhida e ao seu propo{sito

u{ltimo. Revela aquilo que, a meu ver, e{ uma lamenta{vel

caracteri{stica do seu pontificado, um "Marianismo" exacerbado! E eu, entá„áo, pergunto:


como e{ possi{vel o dia{logo ecume{nico

quando continua a ser dada uma tal e^nfase a um culto que divide

os Cristá„áos? E quero salvaguardar aqui que Maria, como Má„áe da

humanidade de Jesus, merece- -me o maior respeito e venera}á„áo.

Mas, como Evange{lico convicto que sou, ná„áo posso aceitar o papel

que Roma lhe atribui na nossa salva}á„áo, papel que, segundo a

Bi{blia, cabe exclusivamente a Jesus Cristo, u{nico Redentor e

Mediador nosso. Creio que a unidade dos Cristá„áos so{ pode dar-se em Cristo e

ná„áo fo{ra d'Ele, so{ pode ser fruto da fidelidade aos Seus

ensinos. Lamento profundamente que numa altura em que, em tanto

sectores da Igreja Romana, se fala num retorno a` leitura e

estudo da Bi{blia, o Papa continue a defender uma certa

mentalidade que e{ um travá„áo precisamente a esse retorno ao puro

ensino bi{blico.Ë CELESTINO TORRES „

ÄË (Pastor na I Igreja „

ÄH6ÄBaptista de Lisboa)„

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