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Resultados

Estudo de Caso - Análise da eficiência elétrica devido a sistemas de controle de


iluminação

Relé Fotoelétrico

Além de estar diretamente ligada à segurança pública no tráfego, a


iluminação pública previne a criminalidade, embeleza as áreas urbanas, destaca e
valoriza monumentos, prédios e paisagens, facilita a hierarquia viária, orienta
percursos e aproveita melhor as áreas de lazer.

A melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública traduz-se em


melhor imagem da cidade, favorecendo o turismo, o comércio, e o lazer noturno,
ampliando a cultura do uso eficiente e racional da energia elétrica, contribuindo,
assim, para o desenvolvimento social e econômico da população.

Figura 1 – Avenida iluminada.

Fonte: Belvedere,2021.
Para que se tenha uma iluminação pública de qualidade, os governos
destinam uma grande porcentagem dos recursos financeiros para este setor. Dessa
forma é desejado que se tenha uma grande eficiência energética visando a redução
de custos, podendo destinar para outras áreas, os impostos da população.

Visando obter a maior eficiência energética possível, as lâmpadas dos postes


são ligadas apenas no período em que não temos a luz natural. Mas como que é
feito todo esse processo nas milhares de cidades ao redor do mundo? Seriam
pessoas que acionam as lâmpadas ao anoitecer, gerando custos exuberantes? E a
resposta é não, antigamente realmente o acionamento era feito por funcionários,
porém com o crescimento das cidades se tornou inviável esse modelo de
acionamento, então dentre os vários tipos de acionamentos existentes, tivemos a
predominação na utilização dos relés fotoelétricos para a iluminação pública.

O relé fotelétrico tem sido amplamente utilizado, pois atende aos requisitos
para este tipo de acionamento, ou seja, horário específico para acionamento
relacionado aquele em que a iluminação natural já não é suficiente, noite ou céu
com nuvens carregadas, por exemplo, além de construção simplificada, robustez e
baixo custo.

Figura 2 – Relé fotoelétrico.

Fonte: Dimensional,2021.

Sensor de Presença

Esquecer as luzes de um cômodo acesas, por pura distração, é algo bem


comum. Esse esquecimento sai caro no fim das contas, pois paga-se pela energia
que foi gasta de modo desnecessário. A tecnologia, desse modo, surge como uma
solução para evitar que isso continue acontecendo.

Como os sensores podem controlar os interruptores de um edifício, de forma


a acender ou apagar as luzes, tornam-se uma ótima ferramenta para instalar em
corredores, garagens, salões, banheiros e até mesmo em cômodos da casa, como
quartos e salas. Na figura 3 podemos verificar a imagem de um sensor de presença.
Figura 3 – Sensor de Presença.

Fonte: intelbras,2021.

Dessa forma, quando os detectores percebem a presença de uma pessoa, as luzes


imediatamente se acendem. Se deixam de senti-la, então as luzes se apagam.

Esse uso inteligente da luz contribui enormemente com a economia de energia, pois
a iluminação só é ativada quando necessária.

Um estudo com sensores de presença implementados na UFERSA no bloco de


engenharia 2, demonstrou que os sensores proporcionaram uma grande economia de
energia em relação ao acionamento manual das lâmpadas.

No gráfico da figura 4, podemos visualizar a economia mensal alcançada com o uso


dos sensores, sendo ela em torno de 60,59%

Figura 4 – Comparação entre o acionamento manual das lâmpadas e o acionamento


automático utilizando sensores.
Fonte:UFERSA,2018.

O valor do investimento com o sistema de controle foi em torno de 770 reais, logo
em 10 meses e 6 dias de utilização do sistema, ele se pagaria e geraria uma economia
constante, evitando desperdícios e contribuído para um ambiente mais sustentável, pois
além de minimizar o consumo desnecessário iria contribuir para a vida útil das lâmpadas e
assim evitar seu descarte precoce, com isso evitando um impacto ambiental pois a
reposição e descarte desses materiais são geralmente muito danosos ao meio ambiente.

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