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FILOSOFIA GERAL E DO

DIREITO

Filosofia Antiga
ª
Prof . Larissa Castilho
Cosmologia
O PONTO DE PARTIDA DA FILOSOFIA

ANTIGA
Período Cosmológico da
Filosofia

OBJETO DE
CRITÉRIO CIENTÍFICO
INVESTIGAÇÃO:
causalidade.
Mundo natural. (physis)

TEORIAS
ELEMENTO
busca de explicações
FUNDAMENTAL
causais para os fenômenos
arqué

da natureza
COSMOS
Mundo natural

LOGOS
Discurso Racional
PERÍODO PRÉ-
SOCRÁTICO
OU COSMOLÓGICO

PERÍODO SOCRÁTICO
OU ANTROPOLÓGICO

PERÍODO METAFÍSICO
OU SISTEMÁTICO

PERÍODO HELENISTICO
OU GRECO-ROMANO
ESCOLA JÔNICA
ESCOLA ELEATA
Tales de Mileto
Parmênides de Eléia
Anaxímenes e Anaximandro de Mileto
Zenão de Eléia
Heráclito de Éfeso

ESCOLA DA PLURALIDADE
ESCOLA ITÁLICA Empédocles de Agrigento

Pitágoras de Samos Leucipo de Abdera

Filolau de Crotona Demócrito


TALES DE MILETO ANAXÍMENES DE KIARA HOLLOWAY
MILETO
Água como elemento Ar como elemento fundamental Fogo como elemento

fundamental fundamental
EMPÉDOCLES
DEMÓCRITO
Átomo como elemento Terra, fogo, água e ar como

fundamental elementos fundamentais


Anaximandro foi o principal discípulo e sucessor de Tales.
Propôs, no entanto, o apeiron (o ilimitado ou o
indeterminado) como primeiro princípio, tendo sido talvez o
primeiro a usar a noção de arqué nesse sentido.
Destacou-se por introduzir uma noção nova, que não se
confunde com nenhum dos elementos tradicionais, e que pode
ser considerada um esforço na direção de uma explicação
mais abstrata ou genérica do real, uma primeira versão da
noção de matéria.
MARCONDES, 2010.
HERÁCLITO PARMÊNIDES
Realidade marcada pelo conflito Defende a existência de uma realidade

opostos que se complementam única

dialética da natureza acredita que "o ser" é esférico e pleno.

valoriza a experiência sensível Apenas o permanente e o imutável

Tudo está em fluxo mas a realidade podem ser considerados como "o Ser". A

possui uma unidade básica, composta mudança e o movimento constante

por opostos que se complementam. (fluidez) são o "Não ser".


“Dando ouvidos não a mim, mas ao logos, é sábio concordar que todas as coisas são
uma única coisa.” Assim, tudo é movimento, tudo está em fluxo, mas a realidade
possui uma unidade básica, uma unidade na pluralidade. Esta “unidade na
pluralidade” pode ser entendida também como a unidade dos opostos. Heráclito vê a
realidade marcada pelo conflito (pólemos) entre os opostos (fr.53, 126, 80), conflito
que todavia não possui um caráter negativo, sendo a garantia do equilíbrio, através
da equivalência e reunião dos opostos (fr.10). Assim, dia e noite, calor e frio, vida e
morte são opostos que se complementam (fr.67, 126). A existência do movimento e da
pluralidade do real é parte de nossa experiência das coisas, e Heráclito parece ser
um filósofo que valoriza a experiência sensível (fr.55). O fogo (pyr) é tomado como
elemento primordial (fr.30, 31, 66, 90) ou, pelo menos enquanto chama, energia que
queima e se autoconsome, simbolizando o caráter dinâmico da realidade.
MARCONDES, 2010.
Em seu Poema, o mais extenso dos textos dos pré-socráticos que chegaram até
nós, Parmênides afirma que “aquilo que é não pode não ser”, formulando assim
uma versão inicial da lei da identidade, um princípio lógico-metafísico que
consiste em caracterizar a realidade em seu sentido mais profundo como algo de
imutável; exclui assim o movimento e a mudança como aquilo que não é, porque
deixou de ser o que era, e não veio a ser ainda o que será, e portanto não é nada;
por isso apenas o permanente e imutável pode ser caracterizado como o Ser.
Parmênides afirma também que “é o mesmo o ser e o pensar” (fr.2, 6), o que
significa que a racionalidade do real e a razão humana são da mesma natureza, o
que permite ao homem pensar o ser. Mas para poder pensar o ser, conhecê-lo, o
homem deve seguir o caminho da Verdade (fr.2, 8), isto é, do pensamento, da
razão, e afastar-se do caminho da Opinião, formada por seus hábitos,
percepções, impressões sensíveis, que são ilusórias, imprecisas, mutáveis.
MARCONDES, 2010.

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