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Estratégia Concursos Aula 10 PETROBRAS (Comeércio e Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) Autor: Equipe Exatas Estratégia Concursos 26 de Janeiro de 2022 ia Concursos Indice 4) Limite 3 2) Derivada 28 3) integral 6 4) Questées Comentadas - Limite - Cebraspe 129 5) Questées Comentadas - Derivada - Cebraspe 131 6) Questées Comentadas - Integral - Cebraspe 148 7) Lista de Questées - Limites - Cebraspe 174 6) Lista de Questées - Derivadas - Cebraspe 176 9) Lista de Questées - Integrais - Cebraspe 182 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 2 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we (00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Nocoes DE CALcu | Limite © estudo dos limites tem como objetivo estudar 0 comportamento das fungdes & medida que elas se aproximam a determinado valor. Vamos supor que a funcao f(x) = 2.x seja vilida no intervalo [0, 2), isto é, para valores 0 x Essa fungo no esté definida para x = 2, mas est definida para valores muito préximos desse valor. Por exemplo, para x = 1,999, 0 valor da funcao nesse ponto é: £(4,999) = 2 x 1,999 = 3,998 A fungao também existe para x = 1,999, para x = 1,99999, ... enfim, para valores extremamente préximos de 2 € 0 seu resultado seré um valor extremamente préximo de 4. Assim, dizemos que o limite de £(2) quando x tende a 2 ¢ igual a 4: jim f@) Nesse caso, calculamos o limite da fun¢do substituindo o valor de x pelo seu limite: lim 2x = we x2=4 Vejamos outro exemplo: lim x*—2x41 Para resolver esse limite, basta substituirmos x por 3, que é o valor de seu limite: lim x?-2x+1=3?-2x3+1=9-6+1=4 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 3 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Assintotas 1 t, ilustrada a seguir: Agora, vamos considerar a fungao f(x 12 Podemos observar que a medida que x se aproxima de 0, a funcdo assume valores cada vez maiores. Nessa situagio, temos que o limite de f(x) quando x tende a 0 é infir li , me ‘Sempre que houver uma diviséo de um numero finito por 0, o limite serd igual a 10, se 0 numerador for positivo (ou menos infinito, se o numerador for negativo), o que caracteriza uma assintota vertical. De maneira geral, uma assintota ocorre quando uma fungio se aproxima cada vez mais a uma reta sem intercepté-la. Em uma assintota vertical, a fungdo se aproxima de uma reta vertical (no caso, da reta x = 0). Por outro lado, 0 grafico acima também mostra que 4 medida que x cresce, a fungo assume valores cada vez mais préximos de 0. Nessa situagdo, temos a chamada assintota horizontal, pois a fungdo se aproxima horizontalmente a uma reta, no caso, 0 eixo x (reta y = 0). Em outras palavras , o limite de f(x) quando x tende a infinito é 0: 1 me Sempre que houver uma divisdo de um numero finito por infinito, o resultado serd igual a zero. Mas hé outras assintotas possiveis. Por exemplo, uma funcao do tipo f(x) = — = em que a é uma wo constante qualquer, apresenta uma assintota vertical para x — a. Isso porque o denominador é nulo para x = de, assim, teremos uma razdo entre um nimero finito e zero, cujo resultado é infinito: PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 4 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Por exemplo, para f(x) = — 5, temos uma assintota vertical para x —> 2, conforme ilustrado no grafico a seguir: 2017 ~ IFB - Adaptada) Julgue a seguinte afirmacao relativa & fun¢io =. Tem uma assintota vertical em x = 4 Comentario: Substituindo x = na fungao, obteremos: 2x4-2K4_ 2x64-8 128-8 120 P-5x444 16-2044 0 0 Como temos um ntimero finito dividido por zero, o resultado é infinito. Em outras palavras, essa funcdo tende a infinito, quando x tende a 4: im 2822 im xn Sax 4 sso significa que temos uma assintota vertical para x — 4. Resposta: Certo PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 5 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Diversas questées de calculo envolvem fungées trigonométricas. Por isso, antes de seguirmos com o estudo de assintotas, veremos um breve resumo de raz6es trigonométricas (incluindo as raz6es inversas), seguido das fungées de arco, que correspondem ao inverso das funcdes trigonométricas. Raz6es Trigonométricas As raz6es trigonométricas so relacionadas aos triéngulos retangulos, isto 6, aqueles que possuem um Angulo de 902, Sao elas: seno, cosseno e tangente. cateto oposto seno = 2 hipotenusa 3 cateto adjacente 8 cosseno =~ Stace g hipotenusa cateto oposto __seno tangente =———______ = —___ cateto adjacente sm cateto adjacente cosseno No circulo trigonométrico, representado a seguir, o seno corresponde & projecdo vertical (no eixo y) para o Angulo 6 desejado; e 0 cosseno corresponde a projecdo horizontal (no eixo x)*. 4 Considerando que 0 circulo tem raio 1 e que o seu centro corresponde ao ponto (0,0), observa-se que o seno e 0 cosseno variam de [-1,1]. O seno é positivo para Angulos entre 0° e 1802; e negativo para Angulos entre 1802 e 3602. Por outro lado, 0 cosseno ¢ positivo para dngulos entre 0° e 90 e entre 2702 e 3602; e negative para angulos entre 902 e 2702, Jd a tangente é representada por uma reta vertical tangente e corresponde a intersego entre a reta do Angulo @ desejado e essa reta vertical. O seu valor equivale & distancia entre esse ponto de intersecdo e 0 eixo y horizontal. Pontue-se que a tangente pode assumir qualquer valor real, (—00, 0). A partir do circulo trigonométrico, podemos deduzir as razdes trigonométricas para os seguintes 4ngulos: * Se precisar de ajuda para lembrar qual fungao esté associada a qual eixo, memorize que 0 cosseno esta “com sono” (deitado, no eixo horizontal) e que o seno estd “sem sono” (em pé, no eixo vertical) PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 6 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos sen(0)=0, cos(0)=1, —tg(0) = sen(90' 0 » cos(90! sen(180°)=0, cos(180°)=-1, —tg(180°) = sen(270°) = 1, cos(270°) =0 A tangente nao esta definida para x > 90% e x > 180°. Vale ressaltar 0 chamado limite trigonométrico fundamental: sen) xa Os angulos também podem ser representados em rai comprimento de um arco e o seu angulo: anos, cuja medida corresponde a razio entre o atrad) = 4 r Para um circulo completo, 0 comprimento do arco (perimetro do circulo) é L = 2mr, em que m 6 uma constante irracional (isto é, sem dizima periddica) aproximadamente igual @ 3,14. Assim, o angulo medido em radianos que corresponde a 360° é: (rad) = = =2n Considerando que 3602 = 27 radii 1802 = 1 radianos, 902 = = radianos, 2702 = 105, podemos representar os demais arcos em radianos. Por exemplo, 3 Pela formula de Pitdgoras, de que 0 quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos, obtemos a Primeira Relaco Fundamental da Trigonometria, qual seja de que o quadrado do cosseno mais © quadrado do seno é igual ao quadrado do raio do circulo trigonométrico (raio = 1 + raio® = 1? = 1): [cos (x)]? + [sen (x)]? = PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 7 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos Vamos com *®) TUDO! sen(a + b) = sen(a).cos(b) + sen(b).cos (a) Em relacio ao cosseno, temos: cos(a + b) cos(a).cos(b) F sen(a).sen (b) Pode ser til conhecer a formula do seno da soma ou diferenca de dois arcos: ira/SP) Quanto vale? tin Gaxwo) ubstituindo x = 0 na expresso do limite, obteremos: 2 2 in axww) “ww xu0 x43 x cos (xy) 0 +3 x cos (0) abendo que cos(0) = 1, temos 2 —— x0 \x + 3 x cos (x), PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matemati www.estrategiaconcurses.com.br 2021 (Pés-Edital) we 00911757040 - Bruno Diniz Machado 189 Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Razées Trigonométricas Inversas As razGes trigonométricas inversas sao a secante (inverso do cosseno), a cossecante (inverso do seno) e a cotangente (inverso da tangente): 1 secante = ——— cosseno 1 cossecante = —— seno 1 cotangente = ———— tangente No circulo trigonométrico, a secante e a cossecante podem ser visualizadas tracando-se uma reta perpendicular ao circulo no ponto corresponde ao Angulo 6 desejado. A secante ser a interceptacao dessa reta no eixo x (mesmo eixo do cosseno) e a cossecante sera a interceptaco dessa reta no eixo y (mesmo (0 do seno), conforme ilustrado a seguir. Pode-se deduzir qu: cosec(2702) = — Pontue-se que a secante nao est definida para 902 e nem para 2702, em que o cosseno ¢ igual a zero; similarmente, a cossecante nao esté definida para 02 e nem para 1802, em que o seno ¢ igual a zero. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 8 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Inverso das Funcées Trigonométricas © inverso das fungdes trigonométricas sio as chamadas fungdes de arco. Enquanto as funcdes trigonométricas retornam um valor real para um Angulo, as fungées de arco retornam um valor de angulo para um valor real. De modo geral, se uma fungdo f tem o conjunto A como dominio e 0 conjunto B como contradominio, na fungdo inversa f~', esses conjuntos se invertem: Para calcular a funcdo inversa de uma fun¢do y = f(x), procuramos isolar a incégnita x, em vez de y=f@rx=f70) Por exemplo, sendo y = x2, a sua inversa é: él") Logo, a funcdo inversa de y Para que essa inversao seja possivel, a funcao f precisa ser bijetora, ou seja, nao pode haver mais de um elemento do dominio associado a um mesmo elemento da imagem. A funcao y = x* nao é bijetora, pois hd dois valores de x associados a um mesmo valor de y, conforme representado no grafico a segui Logo, para que a funcdo y = x? admita inversa, é necessario restringir 0 seu dominio, de modo que cada elemento da imagem esteja associado a um Unico elemento do dominio. Por exemplo, essa funcdo admite inversa para 0 conjunto dos nimeros reais positivos. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 10 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 No entanto, as fungdes trigonometricas sao ciclicas, apresentando um mesmo valor de imagem para diversos valores do dominio, conforme ilustrado a seguir para a fungao seno: Logo, para admitirem inversas, o domin subconjunto dos nimeros reais. das fungées trigonométricas precisa ser restrito a determinado © dominio da funcdo seno precisa estar limitado entre [-,2] e a sua imagem corresponde ao intervalo [-1,1]. Assim, podemos definir a fungo arco seno, cujo dominio € o intervalo [-1, 1] e a imagem é 0 intervalo [-,4]: y= sen(a) > arcsen(y) Vale pontuar que quando aplicamos as funcdes f e f~* uma sobre o resultado da outra, voltamos para 0 mesmo ponto de partida, conforme ilustrado a seguir. Consequentemente, temos: sen(arcsen (x)) = x Graficamente, uma funcdo qualquer f ¢ simétrica & sua inversa f~* em relacdo ao eixo y = x. A seguir, representamos as fungées seno (f) e arco seno (g): @B__PeTROBRAS (Comércio o Suprimonto) Matemética - 2021 (Pés-Edital) " y www.estrategiaconcursos.com.br 189 00911757040 - Bruno Diniz Machado Analogamente, o domi io da fungao cosseno precisa estar limitado entre [0,71] e sua imagem também corresponde ao intervalo [-1, 1]. Assim, a fungo arco cosseno, cujo dominio 0 intervalo [-1, 1] e cuja imagem é 0 intervalo [0,1], € dada por: y = cos(x) + x = arccos(y) Consequentemente, temos: cos(arccos (x)) A seguir, representamos as fungSes cosseno (f) e arco cosseno (g): Ofdominio da fungao tangente também precisa estar limitado entre [— corresponde a todos os numeros reais e cuja imagem é o intervalo |. 2 imagem corresponde a todos os numeros reais (—0,00). E a fungio arco tangente, cujo dominio |, € dada por: y = tg(x) > x = arctg(y) Consequentemente, temos: tg(arctg (x)) = x A seguir, representamos as fungées tangente e arco tangente: PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematic: www.estrategiaconcurses.com.br 2021 (Pés-Edital) we 00911757040 - Bruno Diniz Machado | (assim como 0 seno), mas sua 189 Observa-se que essas funcdes se tangenciam no ponto (9,0), pois tg(0) = 0, logo arctg(0) Ademais, a funcao tangente possui assintotas verticais para os limites do intervalo, x => e x = enquanto a funcdo arco tangente possui assintotas horizontais para y = ge y= Acrescente-se que as raz6es trigonométricas inversas (secante, cossecante e cotangente) também possuem suas respectivas fungdes de arco. A partir da Primeira Relagdo Fundamental da Trigonometria e das definigdes das funcdes arco que vimos, é possivel demonstrar as seguintes identidades: cos(arcsen(x)) = 1 — x? sen(arccos(x)) = y1 x? sec(arctg(x)) = v1+x? INDO MAIS. FUNDO! % Vamos as demonstragées. Para encontrar a primeira identidade, utilizamos inicialmente a Primeira Relacdo Fundamental da Trigonometria, [cos(x)]* + [sen(x)]* = 1, temos: [cos(arcsen(x))]” + [sen(arcsen(x))]” = 1 Sabendo que sen(aresen(x)) = x, temos: [cos(aresen(x))]° + x? [cos(aresen(x))]* = 1 — cos(arcsen(x)) = VI — x? Utilizamos 0 mesmo caminho para encontrar a segunda identidade: [sen(arccos(x))]* + [cos(arccos(x))]* Sabendo que cos(arccos(x)) = x, temos: [sen(arccos(x))]” +x? =1 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 13 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos [sen(arccos(x))]? = 1- x? sen(arccos(x)) = VI—a? Em relacdo a terceira identidade, utilizamos a mesma relagao: [sen(arctg(x))]° + [cos(arctg(x))]? = 1 Dividindo ambos os lados da equacéo por [cos(arctg(x))]”, temos: [sen(arctg(2))]? +[cos(arctgtx))|” 1 [eos(areig@)) [eos(arctgoo™ Sabendo que tg(x) = sat e que sec(x) = =, temos: [te(arctg2)))? +1 = [sec(arctg(x))]? Sabendo que tg(arctg(x)) = x, temos: [sec(arctg(x))]° = 1 +2? sec(arctg(x)) = V1 + x? (2018 — Prefeitura de Barra Velha/SC - Adaptada) Quanto as particularidades matematicas das funces rigonométricas, julgue o item subsequente. \proximando a funcdo tan (x) de x = > a funco tende a uma assintota horizontal. ‘omentario: funco tangente no esta definida para = = 902, conforme grafico da tangente a seguir, para o intervalo e[-F4 odemos observar que a funco apresenta uma assintota, porém trata-se de uma assintota vertical e ndo jorizontal. Logo, a afirmativa esta incorreta. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 4 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Limites Indeterminados Pode ser que ao aplicarmos 0 valor do limite, encontremos um resultado que no seja possivel de calcular, 008 i como ¢ e =. Nessas situagées, precisaremos trabalhar as expresses para encontrarmos o valor do limite, se existir, seja ele finito ou infinito. Vamos supor o seguinte limite: x? lim — xum ox Se substituirmos x por 0, 0 resultado seré = = =, que é indefinido. Porém, podemos simplificar a expressdo: Logo, o limite desejado xe lim == lim x=0 xe rt De modo geral, quando temos um limite para x tendendo ao infinito de uma razdo entre polindmios (isto &, soma ou diferenca entre poténcias de x), podemos resolver a indeterminaco dividindo todos os termos da expresso pela maior poténcia de x que ocorre no denominador. Suponha o seguinte exemplo: ti 3x2 45 we 648 Se aplicarmos x + 0, obteremos a razdo =, que é indefinida. Para resolver essa indefinicao, vamos dividir todos os termos pela maior poténcia de x que aparece no denominador, no caso, x: PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 18 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado ia Concursos ey 3x2 +5 5 5 + 34 im Grae” 1S azo 7 im 6+ 8 wet ez A razo de um numero finito dividido por um infinito é igual a zero: im ao? Bm Logo, o limite desejado é: 3x2 +5 lim xe 6X2 480 x40 Vejamos outro exemplo: Novamente, devemos dividir todos os termos pela maior poténcia de x presente no denominador, x*. 4x3 xt act tm Be 22 Geex I 4 = tim “4 Arazao de um numero finito dividido por um infinito é igual a zero: lim 4 =0 xm x2 Logo: Assim, temos a razdo entre infinito no numerador e um numero finito no denominador, cujo resultado é infinito: xt t+ 4x3 lim im Zt ot = lim ee S$ we PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematic: www.estrategiaconcurses.com.br 2021 (Pés-Edital) 00911757040 - Bruno Diniz Machado 189 Para resolver limites de expressdes polinomiais envolvendo outros valores de x, & produtos notéveis, que poderao ajudar a simplificar expressdes: portante lembrar os (a+b)? =a? +2ab +b? 2 (a—b)? =a? —2ab +b? (a+b).(a=b) = a? - b* Por exemplo: raat 4 lim xan x2 224204 4B _ 0 Se substituirmos x = 2 diretamente na expresso, obteremos = > = 5° Logo, para calcularmos © limite, precisamos simplificar essa expresso. O numerador pode ser representado como (produto notavel): x? — 4x +4=(x— 2)? Logo, o limite desejado corresponde & seguinte expresso: lim, xen Vejamos outro exemplo: Se substituirmos x = 3 diretamente na expressdo, obteremos ser representado como (produto notavel): Porém, o denominador pode F959 7G 9=(+3).@-3) Assim, temos: x-3 1 1 7 . 1 im Gya.@ly ES @ey asa 6 Caso a expresso de segundo grau nao possa ser simplificada por um dos produtos notdveis, pode ser necessario utilizar as suas raizes para apresenté-la como um produto de dois fatores. Por exemplo, suponha 0 seguinte limite: _ xn4 2 x12 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 7 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Se substituirmos x = 4 na expresso, obteremos =* =~ Porém, podemos representar o denominador como um produto de dois fatores, encontrando as raizes da equagio: xtox-125 Utilizando a férmula de Bhaskara, temos: A= b? — 4ac = (-1)? - 4x 1x (-12) =14+48 = 49 —bt+vVA_-(-1)4V49_ 1247 2a 2xt 2 147 2 x Portanto, podemos representar o denominador como um produto de (x — x4). (x — x2), em que x, e x, S30 as raizes que acabamos de calcular: x? —x—12 = (x-4).(@ +3) x4 hi x-4 - 1 11 =12 "3 @-A.@t3) 2 Fd) 4437 Outro recurso importante é a substituicao de varidveis, principalmente quando a expressio envolver a raiz de uma varidvel, Vx, por exemplo. Nessa situacio, o primeiro passo é substituir VX por uma outra varidvel, como y. Consequentemente, se x também estiver presente na expressio, ele deverd ser substituido por y?. Por exemplo, considere a seguinte expresso: Se substituirmos x = 4 na expressiio, obteremos Porém, podemos substituir vx por y. Consequentemente, x deverd ser substituido por y? Ve>y xy? Assim, teremos a seguinte expresso: PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 18 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Pelo produto notavel (a + b). (a — b) = a® — b?, podemos representar o denominador como: y?-4=(y +2). —2) Assim, a expressao se torna: yr2 yo? y-4 (42).-2) yr? Sabendo que y = Vx, podemos calcular 0 valor do limit 1 1 li mn Yer2 Va+2 (2020 - COTEC) Considere as afirmagoes a seguir: correto afirmar que apenas ) Le II sd verdadeiras. ) Ile Ill so verdadeiras. ) Le Ill s3o verdadeiras. ) Il 6 verdadeira, ) 16 verdadeira. omentario: m relacdo a primeira afirmagdo, se substituirmos x = 2 na expresso, obteremos: 22-7x2+10 4-14+10 0 4 4-4 0 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 19 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos Jo entanto, podemos simplificar tanto 0 numerador quanto 0 denominador. Utilizando a férmula de haskara para o numerador, x? — 7x + 10, temos: A= b? — 4ac = (-7)?- 4x 1x (10) = 49-40 =9 —b+VA_ -(-7)+V9_743 *y xoy? Assim, teremos a seguinte expresso: 25 y? = 15 -2y Pelo produto notavel (a + b). (a — b) = a® — b®, podemos representar 0 denominador como: y? — 25 = (y+5).(y-5) Para representar o denominador por fatores, precisamos encontrar as raizes da equacao y? — 2y — 15 = Utilizando a férmula de Bhaskara, temos: A= b? — 4ac = (—2)*- 4x 1x (-15) = 4+ 60 = 64 bve 2)+V6F 248 “2x1 =144 Logo, o denominador pode ser expresso como: y?—2y- 15 = (y—5).(y +3) Portanto, podemos simplificar a expresso da seguinte forma: y? = 25 &+5).@—5)_O +5) ye-1S—2y (y- 5). +3) +3) Sabendo que y = Vx, podemos calcular o limite desejado: 25 _ Vk+5 V25+5_ 5+5 tim Vet _V25+5 MB e+3 i543 543 jim ————_ 995 x15 — 2Ve Gabarito: A PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 2 www.estrategiaconcurses.com.br 189 y 00911757040 - Bruno Diniz Machado Limite e Continuidade O limite da fung8o quando x tende a determinado valor a pode ser diferente do verdadeiro valor da fun¢do naquele ponto a: lim f@) + f@ Poderiamos definir, por exemplo, uma fungao da seguinte forma: 2x, para0 R continua em um intervalo | = (a, b), julgue as seguintes afirmacées Para todo c € 1, tem-se que lim f(x) = f(c). I -Para todo ¢ € | existe lim f(x). II- € possivel que lim f (x) = 00 Comentario: A definigao de fungo continua em um dominio é de que o limite da fun¢ao existe para todos os pontos do dominio e, para cada ponto, valor do limite é igual ao valor da funco no referido ponto. Logo, as afirmativas le Il esto corretas, pois para todos os pontos do dominio (que a questo chamou de 1), o limite da funcdo existe (afirmativa | correta) e é igual ao valor da fungo no ponto (afirmativa II correta). Em relagdo a afirmativa Ill, é possivel que o limite de uma fungo continua seja infinito para um ou ambos os extremos do intervalo do dominio. Logo, é possivel que o limite da funco para quando x tende ao extremo inferior do intervalo seja infinito ! Resposta: Todas as afirmativas corretas. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 25 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Teorema do Valor Intermediario 0 Teorema do Valor Intermedidrio afirma que sendo f uma fungdo continua no intervalo [a, b], entdo para qualquer valor Lda funcdo entre f(a) e f(b), isto &, f(a) < L < f(b), haverd um valor c entre ae b, isto éa 0, essa fungdo eresce com 0 aumento de x, isto é, apresenta derivada positiva. Além disso, a taxa de variago muda para cada valor de x. Observe que para x entrede1(0. A definigao da derivada da fungao y = f(x) em um ponto x = Xo (j4 que ela pode variar para cada ponto da funcdo) é definida como: af £@o + Ax) ~ F%o) ax) = fim, ae No numerador, a diferenca f (xo + Ax) — f (xo) corresponde a variago de y (que estévamos chamando de Ay), pois f (x9 + Ax) corresponde ao valor da funcdo no ponto x9 + Ax, isto é, no ponto um pouquinho depois de x9 (Yfinat), & f (0) corresponde ao valor da funcao no ponto X» (Yiniciat)- ‘Também representamos a derivada da fungio y = f(x) em um ponto x = x» como = f(xy) ou f'(x9)- Para calcular a derivada da funcao f(x) = x, 0 primeiro passo & calcular f(x + Ax): S(%q + Ax) = (Xo + Ax)? = x} + 2.x9.Ax + Ax? Sabendo que f (xo) = xj, o numerador da formula f (Xo + Ax) — f (Xo) = x3 + 2.x9-Ax + Ax? — x3 = Xq.Ax + Ax? Em seguida, dividimos por Ax: F(%9 + Ax) — fo) _ 2x9. Ax + Ax? ie ix = 2.x + Ax Agora, aplicamos o limite Ax — 0: af gy 0) = fim, 2axo + Ax = 2.x9 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 3 & y vw astatagiaconcursos.com br 189 00911757040 - Bruno Diniz Machado 2020 — Prefeitura de Cerquilho/SP) A taxa de variacao de uma curva quando seu intervalo tende a zero, é conhecida como: a) Derivada b) Limite ) Soma de quadrados d) Integral e) Taxa de variagao Comentari A taxa de variacdo de uma funcao y = f(x), isto é, Ay, quando o intervalo da varidvel Ax tende a zero é a definigo da derivada da fungao. Gabarito: A. Calculo da Reta Tangente a Funcao A partir da derivada da fun¢ao, podemos calcular a fungao da reta tangente 4 funcao em cada ponto. A inclinagao da reta = No ponto xq corresponde justamente a derivada no referido ponto. Para a mesma funcao f (x) = x?, a reta tangente ao ponto xp = 3 esta representado a seguir: 3 BB i rcrrcsrnn ecoret omer ener arrcreay 2 y www.estrategiaconcursos.com.br 189 00911757040 - Bruno Dinie Machado E 0 coeficiente angular (que representa a inclinagao) da reta tangente a funcao nesse ponto x» = 3 é: ar Fag) = 2x Sp (ho) = 2x9 df _ Gz =2x3=6 Para calcular 0 coeficiente linear (ou intercepto) da reta tangente, utilizamos o ponto conhecido da reta, qual seja 0 ponto xo = 3 pertencente a curva f(x) = x? ¥ = FX) = xp? = 37 =9 Sendo a reta tangente uma fungio da forma y = a + bx, em que b = 6 (coeficiente angular), podemos calcular o valor de a, utilizando 0 ponto x = 3ey 9=at+6x3=at18 -9 2018 ~ Prefeitura de Barra Velha/SC - Adaptada) Do Calculo, a derivada em um ponto de uma funcao y f(x) representa a taxa de variagdo instantdnea de y em relagao a x nesse ponto. A utilizagdo de derivadas amplamente significativa dentro da Matemdtica e em outras ciéncias e suas propriedades sao intimeras. Com relagio a elas, julgue a afirmativa a segui A derivada de uma fungao de uma varidvel, no limite, é a inclinagdo da reta tangente no ponto avaliado. Comentari A derivada da funcio corresponde a inclinagio 2 da reta tangente 8 funcSo, para o ponto x» em questi. Resposta: Certa. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 33 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Regras de Derivagao Para ndo termos que sempre efetuar os célculos do limite para obter a derivada, existem alguns resultados que so importantes de memorizar*: * Aderivada de uma fungao da forma f(x) dQ") dx not nx’ Esse resultado vale para qualquer expoente diferente de 0. Nao podemos utilizé-lo para f(x) Por exemplo, jd verificamos que, para n = 2, temos: d(x’) 2-1 = 21 de ee xt = 2x Para n = 5, isto é, f(x) = x°, temos: d(x®) 5.x5-1 = 5x4 Para n= 1, isto é, f(x) = x, temos: dQ) _ d(x" ~ =ixtta1x9= det gg x Para n = ~1, isto é, f(x) = 5, temos”: 2G) _ ao txt = 4,2 ie 77 Lax 1x + Aqui, iremos omitir xo, para que facilitar a visualizacdo da formula. 2 5 1 Podemos representar uma poténcia de ~, elevando x ao mesmo expoente, mas com sinal contrario: ey» PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematic: www.estrategiaconcurses.com.br 2021 (Pés-Edital) we 00911757040 - Bruno Diniz Machado o produto den por x""4, para n # 0. Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos Para n = 1/>, isto é, f(x) = Ve, temos* az) _ acx'/2) dx dx ‘+ Aderivada de uma constante é igual a 0. d(a) “dx Por exemplo, a derivada de 3 ¢ igual a zero; e a derivada de -5 6 igual a zero. Afinal, uma funcao constante nao apresenta variaco, por isso, a sua derivada é nula. Yt ‘© Quando multiplicamos uma fungdo por uma constante, a sua derivada seré multiplicada por essa constante: dla. f@) _ , @)) dx Por exemplo: d(3.x5) ds) sl) esa Ze Ga = 3 Sx) = 15x 3 1 , > Podemos representar a raiz de x, pela poténcia de x elevado a >. De maneira geral, a raiz n-ésima de x pode ser representada pela poténcia de x elevado a : Yea! PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 35 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos © Aderivada da funcao f(x) = e* é elamesma: de) dx Em que e 6 a constante neperiana, aproximadamente igual a 2,718. * Aderivada da fungao f(x) = Inxé 2 d(nx) 1 dx x Em que In & 0 logaritmo na base e, chamado logaritmo natural. ax") 1 o 1 logo, néo obtemos x~* = 2 por essa regra. A funcSo cuja derivada 6 x-* = ¢ diferente, qual seja 0 logaritmo natural de x. Pode ser util notar que a primeira regra de derivacao que vimos, nx", nfo se aplica para n = 0, * Aderivada da soma ou da diferenca de fungées é igual 4 soma ou diferenca das derivadas: aig@)] dx af) + 9) _ Alf] dx dx Por exemplo: dix? +27] dx = 3x? +221 ‘© A derivada do produto de duas fungées é igual a derivada da primeira funcdo multiplicada pela segunda fungo, mais a primeira funcao multiplicada pela derivada da segunda funcao: af) x g@)) _ af) alg) SO EO x g(a) +f) x Por exemplo: PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 36 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos d[x? xInx]_ d[x?] d{inx] eae EFEX d[x? x Inx] dx 1 2.x! xInx +x? xe d[x? x Inx] Ge ee Ina tx ‘+ Aderivada do quociente entre duas funcdes é igual a derivada da primeira funcao multiplicada pela segunda fungo, menos a primeira funcao multiplicada pela derivada da segunda funcao, sendo essa diferenca la pelo quadrado da segunda fungao: a[Z@] alif@) “lacol Tae XI) — Fea) x 19) [9@P Por exemplo: 3x] [3x] jinx] ales) SR x inx—3xx Sl dx [nx]? 2 2 1 3xInx—3xxz [nx]? ‘© Em relagdo as fungées trigonométricas, a derivada do seno é 0 cosseno e a derivada do cosseno é menos 0 seno: dfsen)] _ a 08) d{cos(x)] _ a = a sen (x) Para lembrar esses resultados, o circulo trigonométrico pode ajudar. Imagine que a derivada corresponda a um giro de 902 no sentido anti-hordrio, como ilustrado a seguir. Assim, partindo do seno (+1 no eixo vertical), chegamos ao cosseno (+1 no eixo horizontal) e partindo do cosseno chegamos a menos seno (-1 no eixo vertical). PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 37 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos asen(a) ee) © Apartir da formula da derivada do quociente, é possivel demonstrar que: afta) _ ft = (sects)? INDO MAIS. FUNDO! , sen(x) Vamos a demonstracao. Sabendo que tg(x) = Zor gp’ entdo devemos aplicar a férmula da derivada do quociente para calcular a derivada da tangente: sens) tea) az enc dicowe) Asn cos) -—sente tse dx [eos @ol® Sabendo que a derivada do seno é 0 cosseno e que a derivada do cosseno é menos 0 seno: lea (x)) _ costx).costx)-sen(x).{-sen(2)) _ [cos @o]?4{sen (I ax [costa]? (cos Pela Primeira Relacdo Fundamental da Trigonometria temos [cos (x)]* + [sen (x)]* leg (x) 1 ax [eos FP Sabendo que sec(x) = — ay temos: lego) 909) [seca]? PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matemati 2021 (Pés-Edital) www.estrategiaconcurses.com.br we 00911757040 - Bruno Diniz Machado (2018 ~ Prefeitura de Barra Velha/SC - Adaptada) Do Calculo, a derivada em um ponto de uma funcao y f(x) representa a taxa de variacao instantanea de y em relacdo a x nesse ponto. A utilizacao de derivadas é amplamente significativa dentro da Matematica e em outras ciéncias e suas propriedades sao inumeras. Com relacdo a elas, julgue as afirmativas a seguir. ‘As derivadas das fungdes trigonométricas sin x e cos x so, respectivamente, cos x e sin x. I~ A derivada da funcSo exponencial é uma func3o bem peculiar, pois = , ou seja, a derivada é a propria fungo Comentirios: Em relagdo a afirmativa |, temos que a derivada do seno 6 0 cosseno, “8% = cos (x), mas que a derivada a afeos(2)] do cosseno é menos o seno, “5! = —sen (x). Logo, a afirmativa | estd incorreta so a a s ‘al é de _ ox Em relacdo a afirmativa Il, temos que a derivada da funcao exponencial é ela mesma, “— = e*. Logo, a afirmativa Il esté correta. Resposta: | - Errada; II - Certa. ira de Porcitincula/RJ) Obtenha a derivada de f(x) = 3x 2x° + 5 ~ 3x e assinale a alternativa CORRETA. a) 15x* — 6x- 3. b) 3x*= 2x72, cx? = 3, d)- 2045. Comentarios: A derivada da funcdo f{x) = 3x°~ 2x? + 5 - 3x é dada por: d(3x°—2x5 + 5-3x) _ d(3x°)_ d(2x*) | d(5)_ (3x) dx dx de dex Calculando cada derivada em separado, temos: d(3x°) dx dx? 3x S.x6-D = 15x4 = 2x 3.200 = 6x? PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 39 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estraté Aula 10 ia Concursos 45) dx 12) <3 120-9 23.2923 dx .0go, a derivada da funcdo desejada é: d(3x5- 2x3 + 5-3x) _ de 15x* — 6x? jabarito: (2018 — Consércio do Trairi/RN) Dada a Fungo f, definida em R e expressa por F(x) = 2x*- 5x 3+ x?— 4x +1, ua funcdo derivada F(x) é: ) 8x3 — 152+ 2x4. ) Bx — 15x + 2x- 4. ) 8x3 - 5x? + x +1, ) 8x2 5x24 2x omental derivada da fungdo F(x) = 2x‘ - Sx*+ x? 4x +16 dada por: dQxt-5x3 +x24x41) _ d(2x*)_ d(x) d@)_ ay), dt) dk de de” dx dx de ‘alculando cada derivada em separado, temos: d( 2x" Oe) ax 4.x = x? dx d(x? 2) 85 x 3.x0-D = 1522 dx d(x? dx = 2x2) = 2x dQ C8) aa x0-D a 4.20 4 dx ay dx .0go, a derivada da funcdo desejada é: d(ax*- 5x9 +.x2-4x +1) _ 3 de Bx: 15x? + 2-4 PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 40 & y vw astatagiaconcursos.com br 189 00911757040 - Bruno Diniz Machado Equipe Exatas Estratégia Concursos Aula 10 Derivada de Ordens Superiores Até agora, vimos derivadas de primeira ordem (também chamadas de primeira derivada), isto é, vimos como derivamos uma fungdo uma tinica vez. Porém, podemos derivar uma fungdo n vezes, o que chamamos de derivada de ordem n (ou n-ésima derivada) Por exemplo, vamos calcular a derivada de segunda ordem da funcdo f(x) = x5, Primeiro, calculamos a derivada de primeira ordem da funcio, ou seja, derivamos a funcao como estavamos fazendo até agora d(x® dx Agora, derivamos o resultado obtido: dG.x* $C) <5 4.241 = 20.29 dx Esse resultado corresponde a derivada de segunda ordem da fungdo f(x) = x°, 0 que representamos por © ou por f'"(x Derivando esse resultado, calculamos a derivada de terceira ordem da fun¢3o original, e assim sucessivamente. Sabendo que a derivada (de primeira ordem) representa a taxa de variagdo de uma funcdo, entéo a derivada de segunda ordem ird representar a variagao da variagao da funcao. Vamos supor que uma funcdo esté crescendo (derivada de primeira ordem positiva). Mas esse crescimento pode ser a uma taxa fixa (derivada de segunda ordem nulla); a funco pode estar crescendo cada vez mais (derivada de segunda ordem positiva); ou a fungdo pode estar crescendo cada vez menos (derivada de segunda ordem negativa). Taxa de crescimento fixa: Fungo crescendo cada vez mais: Fungo crescendo cada vez menos: Derivada de segunda ordem nula _—_—Derivada de segunda ordem positiva Derivada de segunda ordem negativa Caso a fungdo estivesse decrescendo (derivada de primeira ordem negativa), a situagao seria andloga: a taxa de decrescimento pode ser fixa (derivada de segunda ordem nula); a funcdo pode estar decrescendo cada vez menos (derivada de segunda ordem positiva); ou a fungdo pode estar decrescendo cada vez mais (derivada de segunda ordem negativa) PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) “1 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado ‘Taxa de decrescimento fixa: Fungdo decrescendo cada vez menos: Fungo decrescendo cada vez mais: Derivada de segunda ordem nula _—Derivada de segunda ordem positiva _—_Derivada de segunda ordem negativa & TOME NOTA! ‘A segunda derivada representa a concavidade da funcdo. Quando a segunda derivada é positiva, a concavidade esta para cima; quando a segunda derivada & negativa, a concavidade estd para baixo. E quando a segunda derivada € nula, ou a funcdo nao apresenta concavidade (corresponde a uma reta) ou, quando a nulidade ocorre para um ponto especifico, estamos diante de um ponto de inflexo, isto é, o ponto em que a concavidade muda, como ilustrado a seguir: 2018 — Prefeitura de Barra Velha/SC - Adaptada) Do Calculo, a derivada em um ponto de uma fungao y f(x) representa a taxa de variagdo instantdnea de y em relagio a x nesse ponto. A utilizagio de derivadas amplamente significativa dentro da Matemitica e em outras ciéncias e suas propriedades so inimeras. Com relago a elas, julgue a afirmativa a seguir. Ponto de inflexdo é 0 ponto em que a segunda derivada de uma fungdo muda de sinal. Comentari 0 ponto de inflexéo é 0 ponto em que a concavidade da fungdo muda. Como o sinal da derivada de segunda ordem corresponde & concavidade da funco (quando positiva indica uma concavidade para cima e quando negativa indica uma concavidade para baixo), no ponto de inflexdo, o sinal da segunda derivada muda. Logo, a afirmativa esta certa. Resposta: Certa. RR rerncares (comico » Suprnane) ated 2021 s-Ganay 2 y www.estrategiaconcurses.com.br 189 00911757040 - Bruno Diniz Machado Pontos Cri Como a derivada representa a taxa de variacdo da fungo, quando igualamos a derivada de uma funcéo a zero, podemos encontrar o valor de x para o qual (ou os valores de x para os quais) a fungo nao varia. Esse ponto, chamado de ponto critico, corresponde a um dos seguintes pontos: © Ponto de Mit 10: a fungo decresce até o ponto de minimo e em seguida cresce \/ © Ponto de Maximo: a fungo cresce até o ponto de maximo e em seguida decresce /\ ‘© Ponto de Inflexao: a fungdo muda de concavidade no ponto Quando igualamos a derivada a zero, 0 valor de x encontrado corresponde a uma dessas situagdes, mas ndo sabemos a qual delas. Para descobrir isso, podemos calcular a segunda derivada. Se a segunda derivada for positiva (concavidade para cima), estamos diante de um ponto de minimo; se a segunda derivada for negativa (concavidade para baixo), estamos diante de um ponto de maximo; se a segunda derivada for nula, estamos diante de um ponto de inflexao. Ww, 1? derivada = 0; 2? derivada>0: 1? derivada = 0; 2? derivada<0: 1? derivada = 0; 28 derivada = 0: Ponto de Minimo Ponto de Maximo Ponto de Inflexdo £ importante ressaltar que os pontos de minimo e de maximo (chamados de extremo) podem ser locais ou globais (ou absolutos). Dizemos que determinado ponto é minimo (ou maximo) global quando ele apresenta © menor (ou maior) valor da funcdo, em relagdo a todos os pontos. J 0 ponto de minimo (ou maximo) local apresenta 0 menor (ou maior) valor da funcdo, em determinado intervalo. RR rerncares (comico » Suprnane) ated 2021 s-Ganay 2 y www.estrategiaconcurses.com.br 189 00911757040 - Bruno Diniz Machado A seguir ilustramos uma funcao com um ponto de maximo e um ponto de minimo locais. Observe que o ponto de maximo é o valor maximo da funcdo em relagdo um intervalo, mas que existem outros pontos em que a fungdo apresenta valores maiores. Similarmente, o ponto de minimo ¢ 0 valor minimo da fungao em relagéo a um intervalo, mas existem outros pontos em que a funcdo apresenta valores menores. Nessa situacdo, os extremos sao locais, mas nao globais. 4 Velores maiores do que ‘no ponto de méximo local Valores menores do que no ponte de minimo local Outro candidato a extremo da funcdo, também chamado de ponto critico, é 0 ponto em que a derivada nao existe. No gréfico a seguir, a derivada da fungao (em vermelha) nao existe para p, sendo este um ponto de minimo. Isso ficaré mais claro no pro» Diferenciabilidade Para que a derivada de uma funcdo exista em determinado ponto (0 que chamamos de diferenciabilidade da fungdo), é necessério que o seguinte limite, que define a derivada de uma funcao, exista: fo + Ax) — f (Xo) lim 0 Ao ao ax Para isso, a fungo precisa ser continua nesse ponto, mas isso nao garante a diferenciabilidade da funcdo, ou seja, essa condicao é necesséria, mas ndo suficiente. A fungao que vimos no final do iltimo tépico, replicada a seguir, é continua em todo o seu dominio, mas nao é diferenciével no ponto p. PETROBRAS (Comércio © Suprimento) Matematica - 2021 (Pés-Edital) 44 www.estrategiaconcurses.com.br 189 we 00911757040 - Bruno Diniz Machado De fato, nao temos como dizer qual é a taxa de variacao da fun¢do nesse ponto. Para valores menores que esse ponto, a funcdo esta decrescendo e para valores maiores, a funcdo esta crescendo. Sempre que a funcdo apresentar um "bico" em determinado ponto, a derivada no existiré no ponto. Quando a derivada da funcdo, além de existir em todos os pontos, também é continua em todos os pontos, chamamos a fungo de continuamente diferenciavel e dizemos que ela pertence a classe C’. Quando as derivadas de primeira e de segunda ordem da funcao existem e so continuas em todos os pontos, dizemos que a funcdo pertence a classe C?. Quando as primeiras k derivadas da funcdo existem e so continuas em todos os pontos, dizemos que ela pertence a classe Ct. Ressalte-se que toda funcdo continuamente diferencidvel é diferenciével em todos os pontos de um intervalo; e toda funcao diferencidvel é necessariamente continua nos pontos. (2017 — IF-TO - Adaptada) Dada uma fungo f: IR > IR continua em um intervalo afirmagées: (a, b), julgue as seguintes ‘A derivada de f existe em todo intervalo |. Comentarios: A continuidade da funcao é uma condicao necesséria, mas no suficiente para a diferenciabilidade da funcdo. Em outras palavras, é possivel que a funcdo seja continua, mas ndo diferencidvel em todos os pontos, ou seja, a derivada pode nao existir em todos os pontos do intervalo. Gabarito: Errado Teorema do Valor Médio 0 Teorema do Valor Médio (ou Teorema de Lagrange) afirma que, para uma fungi diferenciével em um intervalo [a,b], existe um ponto c pertencente a esse intervalo (a

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