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Gêneros Textuais
Gêneros Textuais
O texto narrativo apresenta um enredo, formado por uma sequência de fatos dos quais
participam personagens, em determinado lugar e em determinado tempo.
A palavra aventura refere-se a uma ação em que se corre perigo. Um herói aventureiro passa
por situações em que sua vida passa por riscos, andando sempre ao lado da morte. Dessa
forma, o personagem de uma narrativa de aventura passa por diversas atividades, viagens,
desafios excitantes e difíceis. Nesses casos, a aventura está intimamente relacionada com o
ato de explorar ou descobrir.
Características:
Personagem. É um herói ou um grupo que passa por grandes desafios em sua jornada; os
atos do personagem são extraordinários e fantásticos;
Lugar ou espaço. Devido à quantidade de desafios que o herói enfrenta, o número de lugares
que ele percorre pode ser imensa;
·Clímax: momento de maior tensão, quando o conflito atinge seu ponto máximo;
·Conclusão ou desfecho: solução do conflito, que pode ser feliz, cômica, trágica,
surpreendente. É a solução do problema ou conflito, concluindo a narrativa.
·Personagens: pessoas ou seres personificados que vivem os fatos narrados; podem ser
protagonistas, antagonistas ou personagens secundários.
·Tempo: época em que a história se passa; quanto tempo duram os fatos.
·Narrador: aquele que conta os fatos- pode ser personagem[O narrador personagem é um tipo
de narrador que participa da história e por isso, recebe esse nome. Ele pode ser o personagem
principal (narrador protagonista). (1ª pessoa do singular ou plural)] ou observador [(relata os
fatos a partir de sua visão, entretanto, não sabe tudo sobre seus personagens. Ele é uma
testemunha dos fatos e ações relatadas. (3ª pessoa do singular ou plural)].
Os homens do ar
Em sua prisão, Dédalo continuava a trabalhar. Porém, cansado dessa estadia forçada
em Creta e querendo voltar para Atenas, pôs o filho a par de suas intenções:
“Minos pode nos fechar os caminhos da terra e das águas, mas o dos céus permanece
aberto. É por ele que iremos. Minos pode ser senhor de tudo, menos do ar!”
Tratou então de inventar uma nova arte que iria proporcionar ao homem meios antes
nunca experimentados. Arrumou numa linha, regularmente, penas de pássaros, alternando as
curtas e as compridas. Grudou todas elas com cera e depois as curvou de leve para imitar as
asas dos pássaros. O jovem Ícaro ajudava desajeitadamente seu pai nessa delicada montagem.
Dois pares de asas saíram das mãos do artesão. Pai e filho as prenderam aos ombros. Milagre!
Bastava agitá-las para sair do solo.
Essa sensação nova encantou o jovem Ícaro. Antes de levantar voo, Dédalo beijou o
filho e lhe fez as últimas recomendações:
“Mantenha distância do oceano para que o ar úmido não torne suas asas pesadas
demais. Mas também não vá muito alto, senão o calor do sol irá queimá-lo. Voe entre os dois
e procure me seguir.”
Creta já ficara para trás, quando o rapaz quis ganhar um pouco de liberdade.
Afastando-se do guia, voou mais alto, cada vez mais alto, na direção do sol ardente. O calor
não demorou a amolecer a cera que unia as penas, e elas se soltaram e dispersaram ao sabor
das correntes de ar quente. O garoto agitou os braços nus... Mas já não tinha apoio no ar. Seu
corpo caiu pesadamente e desapareceu nas profundezas do oceano. Ele mal teve tempo de
gritar o nome do pai. Dédalo se virou tarde demais. Lá embaixo, viu a água escura marcada por
um ponto de espuma. Amaldiçoou seu invento e deu cabop dele assim que chegou a Atenas.
a) Os fatos narrados podem ser reais ou imaginários. Após a leitura desse texto você
observou se os fatos são reais ou fictícios? Retire elementos do texto que possam justificar sua
resposta.
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c) O personagem que participa menos dos fato chama-se personagem secundária. Nessa
narrativa quem é o personagem secundário?
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d) O que Dédalo pensou quando resolveu voltar para Atenas e revelou a seu filho suas
intenções? Retire o fragmento do texto.
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f) Dédalo, ao prender o invento em Ícaro, seu filho, fez uma recomendação. Qual
recomendação foi essa?
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g) Quem conta os fatos no texto é próprio narrador, quando a história é contada por um dos
personagens, temos o narrador-personagem, ou narrador em 1ª pessoa. Se o narrador não
participa dos fatos, recebe o nome de narrador-observador, ou narrador em 3ª pessoa.
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Em um pequeno vilarejo havia um jovem aventureiro, que se chamava Pedro. Ele era
um rapaz esperto, curioso e que adorava o meio ambiente, passava a maior parte do dia na
floresta, subindo em árvores, brincando com os animais. O menino curioso não tinha medo de
nada, de nenhum animal e adorava nadar em um rio que ficava perto de sua casa.
Certo dia, Pedro estava andando pela floresta, quando viu um movimento estranho, e
depois um tiro e um grito de um anima. Muito curioso ele foi olhar o que seria.
Quando chegou ao local do tiro, viu muitos homens, todos armados e com
motosserras, cortando as árvores, matando e capturando animais.
O rapaz esperto correu e os homens foram atrás. Preparados para atirar, o líder do
bando disse:
─ Não atirem! Ele será nosso refém! Pois a polícia está atrás de nós!
No tempo em que ele estava conversando, Pedro subiu em uma árvore e se escondeu.
Os bandidos não conseguiram capturá-lo, pois apareceu uma onça pintada no tronco da
árvore, que defendeu o Pedro. A polícia chegou a tempo, depois de muita procura e prendeu o
bando com a ajuda do rapaz esperto e defensor da natureza.
Pedro, um jovem aventureiro, que amava o meio ambiente, arriscou a vida por ele.
Analise a estrutura:
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CONTOS POPULARES
Contos populares são narrativas da tradição oral. São histórias criadas coletivamente
em uma cultura e, portanto, de autoria desconhecida. Foram - e continuam sendo -
recontadas oralmente, de geração em geração, em linguagem simples, com marcas de
oralidade e intervenções particulares do contador de histórias.
Não sendo por acaso seu nome, o conto teve início junto com a civilização humana. As
pessoas sempre contaram histórias, reais ou fabulosas, oralmente ou através da
escrita. Além de utilizar uma linguagem simples, direta, acessível e dinâmica o conto é
a narração de um fato inusitado, mas possível, que pode ocorrer na vida das pessoas
embora não seja tão comum.
Características do gênero
◉ Não tem autoria conhecida, pois foram transmitidas oralmente ao longo dos anos.
Muitas dessas histórias são recolhidas por estudiosos.
◉ Tem diferentes intenções: em alguns momentos, pretendem educar o ouvinte, em
outros, querem divertir ou sugerir uma reflexão sobre uma situação (valores da
sociedade e da cultura próprios da época).
O conto popular pode revelar algo sobre o modo de vida de antigamente, pois, em
geral, relata um fato que ocorreu há muitos anos e vem sendo contado de geração em
geração oralmente.
A ação narrativa
Clímax: Ponto alto da história - uso de verbos de ação, discurso direto e indireto.
O humor
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Havia dois homens, um rico e outro pobre, que gostavam de pregar peças um
ao outro. Foi o compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço de terra para fazer
uma roça. O rico, para fazer peça ao outro, lhe deu a pior terra que tinha. Logo que o
pobre teve o sim, foi para a casa dizer à mulher, e foram ambos ver o terreno.
Chegando lá nas matas, o marido viu uma cumbuca de ouro, e, como era em terras
do compadre rico, o pobre não a quis levar para a casa, e foi dizer ao outro que em
suas matas havia aquela riqueza. O rico ficou logo todo agitado, e não quis que o
compadre trabalhasse mais nas suas terras. Quando o pobre se retirou, o outro largou-
se com a sua mulher para as matas a ver a grande riqueza.
Chegando lá, o que achou foi uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa
mochila e tomou o caminho do mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando:
“Ó compadre, fecha as portas, e deixa somente uma banda da janela aberta!”
O ricaço gritava então: “Ó compadre, abra a porta!” Ao que o outro respondia:
“Deixe-me, que os marimbondos estão-me matando!” E assim ficou o pobre rico, e o
rico ridículo.
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a) é uma narrativa ficcional, com uma linguagem simples e com marcas de oralidade.
c) narra fatos do cotidiano, com uma linguagem clara e com autor conhecido.
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a) trabalhar juntos.
b) discutir bastante.
c) realizar brincadeiras.
d) estudar um assunto.
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6. No trecho: “Chegando lá nas matas...”, a palavra grifada indica ideia de:
a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) lugar.
a) O rico.
b) O pobre.
c) A mulher do pobre.
d) A mulher do rico.
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9. Por que o rico jogou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo pobre?
10. A maior graça dessa história acontece devido a um desfecho inesperado. Qual foi
esse desfecho?
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11. O uso das aspas no trecho: “Fecha a janela, compadre!” foi usado para:
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a) formal.
b) culta.
c) técnica.
d) coloquial.
GABARITO
1. O home rico e o homem pobre. /
2. A
3. O homem pobre ter encontrado uma cumbuca de ouro nas terras do
compadre rico.
4. C
5. Para pedir um pedaço de terra para fazer uma roça.
6. D
7. B
8. a) Uma grande casa de marimbondos, b) Cumbuca de ouro, c) O outro
(o rico), d) Os marimbondos.
9. B
10. O rico achou que ia pegar o pobre, jogando dentro da casa dele uma
casa de marimbondos, quando, afinal, magicamente cada marimbondo
se transformou em moedas de ouro enriquecendo aquele que não tinha
nada.
11. C
12. Os marimbondos que se transformaram em moedas de ouro.
13. Apenas conta a história sem participar dela.
14. D
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Um texto narrativo com características específicas. Conheça-o!
Turma da
Mônica - grupo de personagens de história em quadrinhos
Ao falarmos sobre histórias em quadrinhos, lembramos daquelas fantásticas e
divertidas trazidas pelos gibis, não é verdade?
Elas compõem o quadro dos chamados textos narrativos, onde a história se passa
com diferentes tipos de personagens, ocorridas em determinado local, durante
certo espaço de tempo.
Mas podem também transmitir uma informação, uma alerta à população. Como é
o caso das famosas campanhas comunitárias relacionadas a riscos de doenças, ao
desperdício de água, aos problemas causados pelo trânsito, entre outros.
*O diálogo entre os personagens aparece através de balões, sendo que eles variam
muito de formato, como por exemplo, linhas contínuas, interrompidas (fala
sussurrada), ziguezagueadas (demonstrando um grito, um som de rádio ou
televisão), ou em forma de nuvem (simbolizando o pensamento dos personagens).
*São compostas por uma linguagem verbal e uma não verbal, fazendo uma
associação entre imagens e palavras, procurando facilitar o entendimento do leitor.