You are on page 1of 57

Livro aberto, Português, 5.

º ano
Guia do Professor
Pág. 10

Sugestão: Poderá explorar o título do manual (Livro aberto):


– sentido próprio
– sentidos figurados (sabedoria, clareza, transparência...)
– relação com o provérbio “Livros fechados não fazem letrados.” / “De livro fechado não sai letrado.”

Índices
1. Tem três índices: índice geral, índice de ilustradores e índice de conteúdos.
2. O índice de ilustradores e o índice de conteúdos.
3. Textos diversos (1); Texto narrativo (2); Texto dramático (3); Texto poético (4).
4. Divide-se em quatro unidades: 2.1 a 2.4.
5. Na segunda coluna.
6. · “Autoavaliação”; · “O essencial sobre…”.
7. O índice de conteúdos.

Pág. 11
Caderno das Metas
1.
a. V.
b. F (trabalham-se quatro metas).
c. V.

Palavras-chave
1. 2-C; 3-E; 4-K; 5-A; 6-L; 7-H; 8-F; 9-B; 10-G; 11-I; 12-D.

Pág. 12
A língua portuguesa
apresenta-se...

Sugestão: Poderá projetar o mapa a partir do e-Manual.

Vídeo – Português, língua de futuro (1 min 20 s), Diário de Notícias 2015/www.dn.pt

1. a. 240; b. quatro; c. oito; d. foi divulgada pelos descobridores.


2.1. Brasil.
2.2. a. África: África do Sul; América: Estados Unidos da América, Canadá, Venezuela; Ásia: Macau, Hong Kong; Europa: França, Espanha, Luxemburgo, Alemanha, Suíça,
Reino Unido, Andorra; b. Estados Unidos da América.

Vídeo – O português da lusofonia (1 min 37 s), Cuidado com a língua! (RTP)

3. a. trem, estepe; b. machibombo; c. Fui na estação.

As transcrições das locuções dos vídeos estão disponíveis nos Planos de Aula e no e-Manual.

1
Págs. 15-17
Leitura
2.1. b.
2.2. a.
2.3. a.
2.4. b.
3. Por exemplo: a. O menino vivia com pessoas que não tinham família, pois ele também não tinha família. Um dia, ele decidiu procurar outras crianças. Então, viajou sozi-
nho, às escondidas, de comboio, de barco e a pé.
b. A professora autorizou o Tomás a estar na aula, o que se nota quando ele diz que a professora lhe piscou o olho, os mandou sentar a todos e continuou a aula.

Gramática
1.1. b. e b.
1.2. per-cor-reu.
2. b.
3. a. Declarativa negativa.
b. Interrogativa negativa.
c. Imperativa afirmativa.
d. Exclamativa afirmativa.
4. O determinante artigo definido; menino nome comum; descobriu verbo; bons adjetivo qualificativo; amigos nome comum.
5. a. Aquele menino sujeito; fazia sempre os trabalhos de casa predicado.
b. Ele sujeito; gostava das aulas da professora predicado.
6.1. Quando conseguiu frequentar aquela escola, o menino exclamou:
– Que bom! Finalmente, vou poder aprender e fazer novos amigos.

Oralidade

Vídeo – Declaração Universal dos Direitos Humanos (3 min 30 s), Amnistia Internacional

Declaração Universal dos Direitos Humanos


A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi escrita em 1948. Milhares de pessoas tinham morrido na Segunda Guerra Mundial. Muitos países estavam profundamente
divididos pelo racismo e a opressão militar. Assim, os 48 países das Nações Unidas reuniram-se e, em conjunto, decidiram “Já basta!”.
Então, juntaram-se para escrever trinta artigos. São trinta direitos e liberdades que pertencem a todos nós.
Artigo 1: “Todos nascemos livres. Temos os nossos próprios pensamentos e ideias. E todos devemos ser tratados da mesma maneira.”
O artigo 9 diz que ninguém tem o direito de nos meter na prisão sem ter uma boa razão. Nem de nos manter presos ou de nos expulsar do nosso país.
Artigo 15: “Todos temos o direito de pertencer a um país.”
“Aqui, aqui!” O artigo 18 diz que todos nós temos o direito de acreditar no que quisermos, de ter uma religião e de mudar para outra, se for essa a nossa vontade.
Artigo 19: “Todos temos o direito de tomar as nossas próprias decisões, pensar o que quisermos, dizer o que pensamos e de partilhar as nossas ideias com outras pessoas.”
E o artigo 30 diz que ninguém nos pode tirar esses direitos e liberdades. Eles pertencem a todas as pessoas.
1. 1.1. a.; 1.2. c.; 1.3. b.; 1.4. b.
2. a. C; b. A; c. B.

Pág. 19
No e-Manual, apresenta-se uma animação multimédia desta ilustração.
1. Notícia: nas revistas e jornais do quiosque; entrevista: à porta da biblioteca; texto publicitário: no autocarro, no outdoor do prédio e na avioneta; texto de dicioná-
rio: no livro que o turista consulta; texto de dicionário e de enciclopédia: que se podem consultar na biblioteca. a. Texto de dicionário e de enciclopédia.
2. a. “Cidade sem carros. Colabore!”; b. Promover o uso dos transportes públicos e dos meios de transporte não poluentes.
3. a. dicionário; b. roteiro.

2
Págs. 20-24
Oralidade
O5 – 1. Interpretar textos orais breves.

O5 – 2. 2. Tomar notas.

1. CD1 – Faixa 1 (1 min 36 s)

A transcrição do texto está disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

a. Falso. A regra 1 diz: “Não há regras rígidas para um estudo com sucesso. Sozinho ou acompanhado, em casa ou na rua, com ou sem música, são variáveis que deves expe-
rimentar e perceber o que resulta melhor contigo.”
b. “Toma sempre o pequeno-almoço antes de ires para a escola.”
c. “O corpo e o cérebro funcionam melhor se estudares sentado. No entanto, de vez em quando, deves mudar de postura. Podes, por exemplo, levantar-te e ler em voz alta.”
d. “[…] pois irás esquecer-te disso facilmente.”
e. “Consulta um dicionário quando não compreenderes o significado de uma palavra.”

Leitura | Gramática
LE5 – 6. Ler textos diversos.

1. Ler […] textos de enciclopédia e de dicionário […].

Apresentam-se outros textos de dicionário trabalhados nas páginas 40, 47, 93 e 105.

2. conselho, construir, dicionário, dizer, escola, estojo, material, mochila.


3. Formas das palavras a pesquisar no dicionário: existir (os verbos surgem no infinitivo), regra (os nomes surgem no singular), rígido (os adjetivos surgem no masculino, singular).
4. a. 3., b. 1., c. 2.
5. Por exemplo: (1) Tirei uma boa nota a Português. (2) Toma nota do recado. (3) Essa nota que tocaste está desafinada.
6. a. trissílabo, polissílabo, dissílabo; b. aguda; c. grave.

Mais exercícios sobre o dicionário no Caderno de Atividades (pág. 17).

Leitura

Observações: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, as noções de tema e assunto são trabalhadas desde o 1.º ano de escolaridade.
O texto de enciclopédia é introduzido no 4.º ano.
Apresentam-se outros textos de enciclopédia trabalhados nas páginas 24, 68 e 136.

LE5 – 9. 3. Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

2. A Minha Primeira Enciclopédia; informar/explicar: apresentar informação sobre um assunto ou desenvolver um tema.
3. 1-E; 2-C; 3-F; 4-B; 5-A; 6-D.
4. 1.ª página: Quem vivia antigamente na Terra? Fósseis; Origem da vida.
2.ª página: Há quanto tempo existe o homem? Idade da Pedra; Romanos; Índios.
5. um museu de Ciência Natural.
6. V a., c., d.; F b. (“O homem da Idade da Pedra fabricava instrumentos de trabalho e armas de pedra”).
7. a. “peixes e pássaros”; b. “Há cerca de 1,5 milhões de anos”; c. “com a pele de animais”.

Leitura | Escrita
LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

1. a. Por exemplo: O que é o esqui?


b. O esqui surgiu há milhares de anos com a função de meio de transporte.
c. A partir do século XIX.
d. Por exemplo: Expansão mundial do esqui / O esqui conquista o mundo.
e. Porque atrai muitos turistas a esses países.

LE5 – 15. Escrever textos expositivos/informativos.


1. Escrever pequenos textos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão.

2. Por exemplo:
Desportos de montanha
Os desportos de montanha têm vindo a ganhar popularidade, pois as pessoas sentem necessidade de um maior contacto com a Natureza. Entre as várias modalidades exis-
tentes, salientamos duas.

3
Marcha
Trata-se de uma atividade de lazer praticada em equipa. O objetivo é terminar um percurso pré-estabelecido. Do equipamento fazem parte botas, uma mochila para transportar
a alimentação e um impermeável.
Orientação
É uma atividade individual ou coletiva. O participante, com o auxílio de um mapa e de uma bússola, procura encontrar, o mais rapidamente possível, os postos de controlo.
http://www.infopedia.pt (consult. em 29-08-2015, adaptado)

Sugestão: Poderá ser feita a redação coletiva do texto, projetando, no final, o exemplo de texto que apresentamos.

Págs. 25-27
Leitura
LE5 – 6. Ler textos diversos.

1. Ler […] texto publicitário […].

Apresentam-se outros textos publicitários trabalhados nas páginas 26, 27, 143 (Manual) e 2 (Caderno das Metas).

1. Por exemplo: jornais, revistas, televisão, rádio, Internet, cinema, outdoors, folhetos…

LE5 – 9. 3. Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

O5 – 3. 6. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta [...].

2. a. A intenção principal é convencer a fazer algo: visitar o Jardim Zoológico.


b. A palavra “Férias” (“Férias no Zoo”).
c. Apela-se à ida da criança (o “pequeno sabichão”) ao Zoo para que possa saber mais sobre a Natureza, observando os animais (aprendendo com eles). Ou seja, os animais
serão “os mestres” da criança, pois são eles que lhe fornecerão novos conhecimentos.
d. Dirige-se principalmente a adultos (pais e educadores), apelando a que levem as suas crianças (pequenos sabichões) ao Zoo (observe-se o uso da 3.ª pessoa). No entanto,
as imagens e o próprio texto podem igualmente chamar a atenção das crianças.

LE5 – 8. 1. Identificar, pelo contexto, o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

3.1. Na imagem, os alimentos parecem feitos de papel. Na parte inferior do anúncio, surgem também destacadas em letra de tamanho maior (Papel usado = Alimentos).
3.2. O tratamento por “tu” (“teu” / “tua”, “Junta”, “usas”, “entrega”) e a expressão “tua escola”.
3.3. A intenção deste anúncio é convencer os jovens a contribuírem para o combate à fome, através da recolha de papel usado. Trata-se, pois, de promover o espírito de soli-
dariedade.
3.4. Pode ter os seguintes sentidos: (1) o papel usado recolhido (ou seja, “O papel que recolheres é essencial na luta contra a fome.”); (2) maneira de agir (isto é, “A tua atuação
é essencial na luta contra a fome.”).
4. A imagem é a fotografia de uma mão pintada com a representação da cabeça e do pescoço de uma zebra. Nota: Pode fazer observar a posição da mão estendida em direção
a algo ou alguém, por forma a preparar a exploração do apelo à ajuda presente no texto.
4.1. a. Ajudar.
b. Por exemplo: A imagem representa simultaneamente a ajuda (“dar uma mão”) a que se apela e quem a vai receber (“a vida selvagem”, representada por uma zebra).

Gramática
LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar tipos de frase […].

1.1. Frase imperativa.


2. a. Leva-me […]. frase imperativa; b. Já viste […]? frase interrogativa; c. Já fui […]. frase declarativa; d. Que […]! frase exclamativa; e. Queres […]? frase
interrogativa.
3. Algumas campanhas publicitárias são divertidas.

Mais exercícios sobre tipos de frase no Caderno de Atividades (pág. 61) e no Dossiê do Professor (pág. 132).

Oralidade
O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.

05 – 2. 2. Tomar notas.

O5 – 3. 2. Informar, explicar.

4
 No Caderno das Metas (págs. 2-3 e 7-8) apresentam-se vários exercícios para treino dos descritores acima indicados. Um dos documentos trabalhados é o
anúncio publicitário.

As transcrições das locuções dos anúncios estão disponíveis nos Planos de Aula e no e-Manual.

Anúncio 1
1. Divulgar a ação da Sociedade Ponto Verde e, indiretamente, apelar ao contributo da população na reciclagem (separação) do lixo.
2. Papel, plástico, metal e vidro.
3. O locutor refere-se à enorme quantidade de produtos reciclados por hora.

Anúncio 2
4. Promover a venda do queijo Terra Nostra.
5.1. Por exemplo: A chuva rega os pastos e, portanto, a erva mantém-se boa para alimentar as vacas, permitindo que elas produzam bom leite. É este leite que, depois, origina
um queijo de qualidade.

Págs. 28-30
Oralidade | Leitura
O5 – 1. 3. Explicitar o assunto.

Vídeo – West Portugal 2015


(1 min 04 s)

Transcrição das legendas


Em dezembro de 2013, o West foi lançado ao mar por alunos da Westbrook Middle School (USA). 345 dias e 10 974 milhas depois, chegou à costa portuguesa junto ao farol
de São Pedro de Moel.
Duas escolas da Nazaré responderam ao desafio: RECUPERAR, DECORAR e RELANÇAR o West com uma mensagem para quem o encontrar.
6 de junho, o West volta ao mar.
West leva Portugal ao mundo.

1. a. As imagens e o texto revelam que o West é uma pequena embarcação à vela. Deslocou-se dos Estados Unidos da América até Portugal, durante 345 dias.
b. Duas escolas da Nazaré propuseram-se recuperar, decorar e relançar o West ao mar com uma mensagem para quem o encontrar.

O5 – 2. 3. Pedir informações ou explicações complementares.

2. Por exemplo: Como é que a viagem do West foi acompanhada? Quem lançou o desafio às duas escolas da Nazaré? Os alunos portugueses e norte-americanos comunica-
ram? A viagem do West terá alguma utilidade para os cientistas?

LE5 – 6. Ler textos diversos.


1. Ler […] notícias […].
LE5 – 7. 2. Detetar o foco da pergunta ou instrução em textos que contêm instruções para concretização de tarefas.

LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.
3. Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

4. Quem? “O West”; O quê? “atravessou o oceano Atlântico”; Quando? “ao longo de 345 dias”; Onde? no “Atlântico”, “entre a costa norte-americana e a portu-
guesa”.
5. Foi possível acompanhar a viagem do West, porque o veleiro estava equipado com um GPS.
6. a. O West foi lançado ao mar por alunos norte-americanos em dezembro de 2013. Chegou a São Pedro de Moel um ano depois. Foi recuperado por alunos de duas escolas
e pelos Estaleiros da Nazaré.
b. O veleiro será lançado à água no dia 6 de junho. Os alunos portugueses e os norte-americanos vão acompanhar a viagem do veleiro, durante o próximo ano letivo.
7. b.

Oralidade
O5 – 1. 5. Distinguir facto de opinião.

  No Caderno das Metas (págs. 5-6), explica-se a diferença entre facto e opinião e apresentam-se exercícios para treino deste descritor.

1. CD1 – Faixa 2 (1 min 40 s)


Facto e opinião
(1) O pequeno veleiro West navegou durante quase um ano. (F)
(2) Investigadores portugueses acompanharam a parte final da viagem. (F)
(3) É espantoso como uma embarcação tão pequena conseguiu chegar ao seu destino. (O)
(4) Deve ter sido emocionante assistir à chegada do veleiro. (O)

5
(5) Os alunos portugueses que participaram na recuperação e decoração do barco assistiram ao seu relançamento ao mar. (F)
(6) Eles escreveram uma mensagem que vai acompanhar a embarcação. (F)
(7) Seria bom se a mensagem chegasse ao seu destino. (O)
(8) Os alunos portugueses conversaram com os seus colegas norte-americanos através do Skype. (F)
(9) Provavelmente, a viagem de regresso do West demorará cerca de um ano. (O)
(10) Esperemos que a viagem seja bem-sucedida. (O)

Leitura | Escrita
LE5 – 12. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá‐las e articulá‐las devidamente.

2. Por exemplo:
· A Final Nacional do concurso “Isto É Uma Ideia – 2015” premiou quatro alunas da Escola Secundária de Mirandela com o projeto Good Sleep. A final decorreu no dia 27 de
abril, na Marinha Grande.
· No dia 27 de abril, na Marinha Grande, a Final Nacional do concurso “Isto É Uma Ideia – 2015” premiou quatro alunas da Escola Secundária de Mirandela com o projeto Good
Sleep.
3. Por exemplo:
· Jovens vencem concurso de ideias
· Estudantes de Mirandela premiadas

Pág. 31
Leitura
LE5 – 6. Ler textos diversos.
2. Ler roteiros e sumários.1
1
Opcional.

2. “Notícias”.
3. Ensinar “truques incríveis”, malabarismos, com diábolos (brinquedo originário da China, composto por duas semiesferas unidas que se movimentam num cordão acionado
por duas varas).
4. a. “Profissão: Bióloga”; b. “Anedotas”; c. “Receitas da chef Mariana Pinto”; d. “Capa: Campos de férias”; e. “Livros preferidos”; f. “Factos loucos”.

Págs. 32-34
Leitura
LE5 – 6. Ler textos diversos.
1. Ler […] entrevistas […].

2. a. V (“Comecei a escrever aos 10 anos.”, l. 5); b. V (“inspiro-me nos filhos, ou nos netos”, ll. 24-25); c. V (ll. 24-27); d. F (“Publiquei 133 livros, mas já escrevi 200.”, l. 29);
e. F (“Os livros são como filhos dos escritores. E um pai gosta de todos os filhos”, ll. 29-31); f. V (“É a primeira vez que me fazem essa pergunta!”, ll. 35-36); g. F (“gostava de
ser astronauta”, ll. 36-37).
3. A autora gosta de comunicar através da escrita, porque, dessa forma, consegue “fazer-se ouvir” e chegar a muitos sítios diferentes, mesmo os mais longínquos.
4. “Sejam bons cidadãos neste planeta maravilhoso.” (ll. 48-49)
5. Poderia ter sido acrescentado um parágrafo final de despedida ou de agradecimento.

Gramática

Observação: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, até ao 5.º ano, apenas se exige que os alunos sejam capazes de “distinguir discurso direto de discurso indi-
reto” (G4 – 31. 3.). A transformação de discurso direto em discurso indireto e vice-versa só será treinada a partir do 6.º ano (G6 – 23. 5.)

1. Discurso direto: b., d.


Discurso indireto: a., c.
2. A Camila perguntou à escritora:
– Se fosse uma flor, o que escreveria?
– Seria uma papoila e escreveria sobre o sol, a natureza e os animais – respondeu Luísa Ducla Soares.

Mais exercícios sobre o discurso direto e indireto no Caderno de Atividades (pág. 74) e no Dossiê do Professor (pág. 133).

Escrita
LE5 – 12. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá‐las e articulá‐las devidamente.

LE5 – 18. 1. Escrever guiões de entrevista […].

6
Pág. 35
Leitura
LE5 – 6. Ler textos diversos.
2. Ler roteiros e sumários.1
1
Opcional.

2. a. V; b. V; c. F (há guias); d. F (máximo de 20 pessoas); e. F (o piquenique está incluído); f. F (às 13:00 h há paragem para piquenique); g. F (com antecedência mínima de 3 dias).

Pág. 36
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 1. Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. a. 5; b. 7; c. 1; d. 8; e. 6; f. 2; g. 3.
2. paleta, panda, papel, papiro, papoila, paragem, paraíso.
3. Monossílabo: ter. Dissílabo: seguir, partir. Trissílabo: estudar. Polissílabo: acompanhar, continuar.
4. Palavras agudas: matagal, vegetação. Palavras graves: arvoredo, floresta. Palavras esdrúxulas: árvores, pássaros.
5. a. e d.
6. Responde-se às perguntas Quem?, O quê?, Quando? e Onde?
7. a. Com que idade começou a fazer teatro? frase interrogativa
b. Tinha dezoito anos. frase declarativa
c. Revele-nos, por favor, qual foi a peça de que mais gostou. frase imperativa
d. Ah, é tão difícil escolher uma!… frase exclamativa
8. Convencer a comprar/fazer algo ou mudar um comportamento.
9. O discurso direto, porque ao leitor (ou ouvinte) são apresentadas as perguntas e as respostas tal como foram feitas.

Pág. 39
No e-Manual, apresenta-se uma animação multimédia desta ilustração.
1. a. Fada e rapaz. b. Um lago; “O sol nascia...”
3. Ordem das imagens: 4, 2, 1, 3.
4. a. Quatro. b. A Viúva e o Papagaio, A Fada Oriana e A Vida Mágica da Sementinha.

Págs. 40-43

Observação: Nesta subunidade, foram incluídos os seguintes textos da “Lista de obras e textos para Educação Literária – 5.º ano”:
– João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (sel., adapt. e reconto), Contos e Lendas de Portugal e do Mundo (escolher 3 contos ou lendas), págs. 52, 57 e 62.
– Esopo, Fábulas de Esopo (escolher 4 fábulas), págs. 41, 45, 48 e 49.

 No Caderno das Metas (pág. 14), está ainda disponível outra fábula de Esopo.

No Dossiê do Professor (págs. 191-202), apresentam-se quatro fábulas de La Fontaine e uma lenda de Gentil Marques com atividades (e soluções), obras que, de acordo
com as Metas, podem ser estudadas em alternativa às que incluímos no manual.

Leitura | Educação Literária


LE5 – 6. 1. Ler […] textos de enciclopédia e de dicionário […].

1.1. a. F (“fábulas conhecidas em todo o mundo”); b. V (Esopo viveu no século VI a. C.); c. V (“As pequenas narrativas em que os animais davam lições aos seres humanos”).

No Dossiê do Professor (pág. 252) e no e-Manual, apresenta-se uma grelha de registo da velocidade de leitura (140 palavras).

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler […] adaptações de clássicos.

EL5 – 20. 10. Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

3. A lebre aceitou o desafio porque estava convencida de que venceria facilmente a tartaruga.
4. A tartaruga andou sempre sem parar em direção à meta; já a lebre arrancou a grande velocidade, mas, depois, decidiu parar para descansar.

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

LE5 – 9. 3. Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

6.1. Estas palavras dirigem-se aos leitores.


6.2. A intenção do autor é transmitir um ensinamento, uma lição de moral (moralizar), considerando que devemos respeitar os outros.

7
LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

Observação: Para facilitar o treino deste descritor de desempenho, introduzimos, em vários textos, o símbolo , que assinala excertos de 140 palavras.

Oralidade | Educação Literária

CD1 – Faixa 3 (4 min 00 s)

A transcrição do conto gravado “O cágado e a raposa”, João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (sel., adapt. e reconto), Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, Porto
Editora, 2015 (págs. 7-10), está disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

1. a. e b. “A lebre e a tartaruga” | “O cágado e a raposa”


(a) Não. | Sim, outros cágados.
(b) A tartaruga. | O cágado.
(c) Imediatamente a seguir ao desafio da tartaruga. | No domingo seguinte ao desafio do cágado.
(d) A tartaruga. | O cágado.
(e) A tartaruga caminhou sempre sem desistir. Ganhou a corrida “de forma justa e honesta”. | O cágado enganou a raposa com a ajuda de outros cágados.
(f) “Não menosprezes os teus adversários, por muito fracos que te possam parecer.” | Os linguareiros e os presunçosos podem sofrer desilusões.

O5 – 2. 1. Preencher grelhas de registo.


2. Tomar notas.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos […] da tradição popular […].

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).1
1
Nome (próprio, comum, comum coletivo) […].

1. Nomes próprios: a. Esopo, Grécia.


Nomes comuns: a. escritor, países. b. fábulas, animais, lebres, tartarugas, leões, raposas, ratos, rãs, pessoas, pescadores, camponeses, pastores, lenhadores, deuses. c.
histórias, qualidades, defeitos, coragem, amizade, lealdade, vaidade, preguiça. d. fábula, lobo, ovelha.
Nomes comuns coletivos: d. alcateia, rebanho, arvoredo.
2. a. Margarida; b. sótão.
3. a. pinhal; b. multidão; c. bando; d. constelação; e. turma; f. quadrilha / bando.

  Mais exercícios sobre o nome (subclasses, variação em género, número e grau) no Caderno de Atividades (pág. 20) e no Dossiê do Professor (pág. 135).

Págs. 44-47
Leitura | Educação Literária | Escrita
1.1. Os títulos dos textos e as ilustrações revelam que as personagens são quase sempre animais.
1.2. Seres humanos: “O rapaz e o lobo”; “A raposa e o lenhador”; “O homem e o leão”; “O cabreiro e as cabras selvagens”; “O burro e o pastor”.
Deuses: “O leão, o elefante e Júpiter”.
Plantas: “A raposa e a roseira”.
1.3. Não. Nas páginas 126 e 128, há informações sobre Esopo e outras duas pessoas.
1.4. Fiona Waters recontou as fábulas de Esopo.

No Dossiê do Professor (pág. 191), apresenta-se a versão de La Fontaine desta fábula (em verso) com atividades (e soluções).

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos […] da tradição popular […].

3. a. era fingida e queria pregar uma partida à cegonha.


b. de se vingar do que a raposa lhe tinha feito.
4. Por exemplo: “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.”; “Quem ri por último ri melhor.”
4.1. A raposa teria servido o jantar à cegonha num jarro alto.

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: […] narrador […].

5.1. Trata-se de um narrador não participante, pois a narração é feita na 3.ª pessoa (encontrou, disse, aceitou…).

Animação multimédia – Narrador participante e não participante.

8
EL5 – 22. 5. Reescrever um texto, mudando de pessoa (narração de 1.ª para 3.ª pessoa e vice-versa) […].

5.2. Um dia, depois de regressar de uma longa viagem, eu encontrei a raposa que, simpática, me disse:
– Oh! Deves estar muito cansada depois de um voo tão longo. Deixa-me oferecer-te o jantar.
Eu aceitei o convite de bom grado, porque, para além de cansada, também estava com muita sede.
A raposa serviu-me uma sopa nutritiva. Mas o prato era raso e, por mais que tentasse, eu não conseguia comer nada, pois o meu bico era muito comprido e fino. A raposa
matreira lambeu tudo até à última gota e depois encostou-se para trás a observar-me com um sorriso malicioso. Quando eu ia a sair, convidei a raposa malvada para jantar
comigo no dia seguinte, e ela aceitou sem pensar duas vezes.
Mas quando chegou, eu ofereci-lhe uma sopa servida num jarro alto e estreito. Enquanto eu enfiava o bico no jarro e me deliciava com a refeição, a raposa não podia fazer
nada senão olhar para mim com raiva e refletir sobre a sua maldade.

LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

Gramática
G5 – 26. 1. Identificar e estabelecer relações de significado entre palavras: sinonímia e antonímia. [Revisão]

1. a. regressar: voltar, retornar; longa: comprida, demorada.


b. oferecer: dar.
c. enfiava: metia, introduzia.
2. a. simpática: antipática.
b. cansada: descansada, repousada; longo: curto, breve.
c. raso: fundo, curvo.

LE5 – 6. 1. Ler […] textos de enciclopédia e de dicionário […].

3.1. O significado 2 (“pensar”).


3.2. a. pensar; b. reproduziam a imagem de; c. exprimia; d. revelam.
4. a./3.; b./4.; c./1.; d./2.

  Mais exercícios sobre sinonímia e antonímia no Caderno de Atividades (pág. 57) e no Dossiê do Professor (pág. 134).

Págs. 48-51

No Dossiê do Professor (pág. 193), apresenta-se a versão de La Fontaine desta fábula (em verso) com atividades (e soluções).

Educação Literária | Leitura


EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

1. Em cada título refere-se um animal bastante maior (o leão e a pomba) do que o outro (o rato e a formiga).

Sugestão: Poderá pedir aos alunos que coloquem hipóteses sobre as fábulas que vão ler, considerando a diferença de tamanho entre as personagens de cada uma das histó-
rias.

2. Leão: “leão”; “grande leão”; “grande fera”; “majestoso leão”.


Rato: “ratinho”; “criatura tão insignificante”; “criatura tão minúscula”; “rato”.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler […] adaptações de clássicos.

3. a. “fera”; “grande” e “majestoso”.


b. “ratinho”; “insignificante” e “minúscula” (criatura).

LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto […].

4. Por exemplo: Um leão ficou furioso por ter sido acordado por um ratinho. Este, ao ver que ia ser morto, suplicou ao leão que o libertasse, explicando que ainda poderia vir
a ajudá-lo. O leão riu-se, mas soltou-o. Algum tempo depois, o leão foi capturado por caçadores que o amarraram com cordas. Quando o ratinho viu o que acontecera, roeu
as cordas e libertou o leão.

LE5 – 8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

7. b. A pomba salvou a vida à formiga e esta retribuiu-lhe esse gesto, impedindo que o caçador prendesse a pomba.

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

9
8. a. A moralidade que termina a segunda fábula aplica-se também à primeira: “Amor com amor se paga.” (Faz o bem e serás recompensado.)
b. A pomba salvou a formiga generosamente e por sua própria iniciativa. Já o leão poupou o rato a pedido deste, mostrando-se arrogante e trocista.
c. Há diálogo na fábula “O leão e o rato”, como se pode ver pelo facto de vários parágrafos começarem com travessão.

Escrita | Educação Literária


LE5 – 9. 1. Parafrasear períodos de textos lidos.

 No Caderno das Metas (págs. 14-17), explica-se o que é uma paráfrase e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

1.1. Exemplos: · Os mais pequenos/fracos também podem ajudar os maiores/mais fortes. · Os mais fortes também precisam dos mais fracos.

EL5 – 20. 9. Distinguir, a partir de critérios dados, os seguintes géneros: fábula e lenda.

2. personagens; objetivo; moralidade; verso.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).1
1
[…] determinante (artigo definido e indefinido, demonstrativo e possessivo) […].

1. “Um”, “um”, “uma” determinante artigo indefinido; “O”, “o” determinante artigo definido.
1.1. Na primeira frase, usa-se o determinante artigo indefinido, pois os nomes ratinho e leão ainda não estão identificados (é a primeira vez que se fala deles); na segunda
frase, usa-se o determinante artigo definido antes dos mesmos nomes, pois estes já são conhecidos (já estão identificados).
1.2. a. Uma ratinha acordou uma leoa adormecida. A leoa ficou irritada e derrubou a ratinha com uma patada.
b. Uns ratinhos acordaram uns leões adormecidos. Os leões ficaram irritados e derrubaram os ratinhos com uma patada.
1.2.1. Os determinantes artigos definidos e indefinidos passaram para o feminino e para o plural, pois concordam em género e em número com os nomes que antecedem.
2. a. teu; b. minha; c. nossos.
3. Por exemplo: essas; este.
4. Artigo definido:
a. o, os; b. A; d. Os, o.
Artigo indefinido:
a. uma; b. uma; c. um.
Possessivo:
a. seus; b. nossa; d. meus.
Demonstrativo:
b. aquela; c. Este, essa; d. esta.

  Mais exercícios sobre o determinante (subclasses, variação em género e em número) no Caderno de Atividades (pág. 24) e no Dossiê do Professor (pág. 136).

Págs. 52-56
Educação Literária | Leitura
EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos […] da tradição popular […].

1. A forma da ilha sugere um crocodilo.

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: […] contextos temporal e espacial […].

3.1. Tempo: “Há muitos e muitos anos”.


Espaço: “do outro lado do mundo”; “num pântano”.
3.1.1. Não é possível. As expressões transcritas dão informações muito vagas (pouco precisas).
3.2. Na ilha de Timor (“O rapaz caminhou então por aquela bonita ilha e deu-lhe o nome de Timor”).
4. Um dia, o crocodilo veio para terra para procurar alimento, mas não teve forças para se mover. Então, o rapaz viu-o e ajudou-o a ir até uma ribeira.
5. O crocodilo sentiu gratidão ou reconhecimento quando o rapaz o ajudou; depois, sentiu remorso ou arrependimento quando os outros animais o censuraram por ele ter posto
a hipótese de comer o rapaz.

LE5 – 8. 3. Pôr em evidência relações intratextuais de semelhança ou de oposição entre acontecimentos e entre sentimentos.

EL5 – 20. 6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

6. Se o crocodilo não tivesse ouvido a opinião dos outros animais, provavelmente teria comido o rapaz.

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

10
Oralidade | Educação Literária

Vídeo – A lenda das amendoeiras (0 min 50 s), Zig Zag (RTP2)

Nos Planos de Aula e no e-Manual, encontra a transcrição da locução do vídeo.

1. 1.º Tempo: “Há muito, muito tempo”; “Numa manhã de primavera”; “todas as primaveras”. Observação: É possível inferir que a ação se passa durante a presença dos
árabes (mouros) na Península Ibérica.
Espaço: “no Algarve”.
Personagens: “um rei mouro”; “uma princesa do Norte da Europa [...] a Bela do Norte”.
Ação: a. Um rei mouro casou com uma princesa.
b. Ela tinha saudades da neve que havia na sua terra. O rei mandou plantar amendoeiras. Na primavera, as amendoeiras floriram. A princesa viu as árvores brancas que pare-
ciam cobertas de neve.
c. Todas as primaveras, a princesa mata saudades da sua terra.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto […].


2. 1. Preencher grelhas de registo.
3. 1. Usar oportunamente a palavra, de modo audível, com boa dicção e olhando para o interlocutor.

EL5 – 20. 9. Distinguir, a partir de critérios dados, os seguintes géneros: fábula e lenda.

2.1.

Nos Planos de Aula e no e-Manual, apresentamos uma grelha comparativa entre fábula e lenda que poderá projetar para preenchimento individual ou coletivo,
mostrando, no final, a solução.

Escrita
LE5 – 13. 1. Respeitar as regras de ortografia e de acentuação.
13. 3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.
11. 1. Desenvolver e aperfeiçoar uma caligrafia legível.

  Verbos para diálogos na pág. 80 do Caderno de Atividades.

2. Por exemplo:
– Olá, crocodilo! Que bela paisagem daqui se avista! – disse o sapo.
– Ainda bem que gostas! Estás confortável? – perguntou o crocodilo.
– Sim, sinto-me muito bem, o teu focinho parece almofadado!…
Satisfeito, o crocodilo sorriu e… o sapo desequilibrou-se e caiu.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).1
1
[…] adjetivo (qualificativo e numeral) […].

1. velho; grato.
2. “ardente” e “longo”.
2.1. b. cansado.
3. a. Nome: crocodilo. Adjetivos qualificativos: sozinho; desamparado.
b. Nomes: rapaz; animal. Adjetivos qualificativos: generoso; pobre.
c. Nome: viagem. Adjetivos qualificativos: longa; cansativa.
d. Nome: habitante. Adjetivo numeral: primeiro. Nome: ilha. Adjetivo qualificativo: bela.
4. “muito interessante” grau superlativo absoluto analítico.

  Mais exercícios sobre o adjetivo (subclasses, variação em género, número e grau) no Caderno de Atividades (pág. 28) e no Dossiê do Professor (pág. 137).

11
Págs. 57-60
Educação Literária | Leitura
EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos […] da tradição popular […].

1. O título “Os dois amigos” sugere o tema da amizade.

Observação: Poderá fazer observar que há temas universais que surgem em textos de diferentes origens.

LE5 – 7. 3. Detetar e distinguir entre informação essencial e acessória […].

3. Informação essencial: a., c., d., f., g., h., j., k., l., m.
Informação acessória: b., e., i., n.
4. Na areia, a personagem escreveu aquilo que deve ser esquecido, isto é, a ofensa do amigo; na pedra, gravou o que quer recordar para sempre – o gesto de amizade do
companheiro. Observe-se a importância da escolha dos materiais: na areia, o registo desaparece com o vento; na pedra, permanece.

LE5 – 8. 3. Pôr em evidência relações intratextuais de semelhança ou de oposição entre acontecimentos e entre sentimentos.

EL5 – 20. 6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

6.1. Relações de oposição: · Mais tarde, o mesmo indivíduo salvou o amigo. · O amigo escreveu na pedra após ter sido salvo. · No final do dia, os dois amigos conversaram
alegremente.

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

Oralidade

Vídeo – Andar nas dunas mas sem pisar (1 min 20 s), Minuto Verde (Quercus/RTP)

Nos Planos de Aula e no e-Manual, encontra a transcrição da locução do vídeo.

O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.


2. Referir o tema.

O5 – 2. 1. Preencher grelhas de registo.


2. Tomar notas.

1. (a) Minuto Verde.


(b) As dunas.
(c) Convencer os veraneantes a protegerem as dunas.
(d) Praia Troia-Mar, em Grândola.
(e) · embelezam a paisagem (“contribuírem para a beleza da paisagem”); · servem de barreira entre o mar e a terra (“representam também um importante papel enquanto bar-
reira entre o ambiente marinho e o meio terrestre”); · acolhem uma grande biodiversidade.
(f) O pisar constante (“a circulação indevida que, muitas vezes, acontece”).
(g) Utilizando os passadiços (“tirarmos partido dos muitos passadiços que já existem”).

Gramática
G5 – 23. 4. Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente:
b) formas não finitas – infinitivo (impessoal) […].

1. a. e b. 1.ª conjugação: viajar, caminhar, encetar, gesticular, faltar, insultar, esbofetear.


2.ª conjugação: erguer.
3.ª conjugação: sentir(-se), resistir.

  Mais exercícios sobre o verbo no Caderno de Atividades (pág. 36) e no Dossiê do Professor (pág. 138).

Escrita
LE5 – 13. 3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.
4. Controlar estruturas gramaticais correntes (concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo).
6. Utilizar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado.

12
LE5 – 14. Escrever textos narrativos. 1. Escrever pequenos textos, integrando os elementos quem, quando, onde, o quê, como, porquê e respeitando uma sequên-
cia que contemple: apresentação do cenário (tempo e lugar) e das personagens; acontecimento desencadeador da ação; ação; conclusão […].

L E5 – 19. Rever textos escritos. 1. Verificar se o texto respeita o tema proposto. 2. Verificar se o texto obedece à categoria ou ao género indicados. 3. Verificar se o
texto contém as ideias previstas na planificação. 4. Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas. 5. Verificar se há repe-
tições que possam ser evitadas. 6. Corrigir o que se revelar necessário, substituindo o que estiver incorreto. 7. Verificar a correção linguística.

Págs. 61-64
Leitura | Educação Literária
1. a-6; b-1; c-7; d-8; e-10; f-2; g-5; h-9; i-3; j-4.
2. A ilustração sugere que os sons produzidos pela gaita serão capazes de fazer dançar não só pessoas, mas também animais e objetos.
Sugestão: Antes da leitura do conto, poderá dar a ouvir aos alunos a canção “O homem da gaita” de José Afonso, que é uma versão muito próxima do conto tradicio-
nal “A gaita milagrosa”.

Nos Planos de Aula e no e-Manual, apresentamos a letra da canção.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos […] da tradição popular […].

CD1 – Faixa 5 (2 min 29 s)

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); […] ação (situação inicial, desen-
volvimento da ação – peripécias, problemas e sua resolução).

EL5 – 20. 10. Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

3.1. “o homem da gaita” (ll. 3-4); “tocador” (l. 7); “gaiteiro” (l. 10).
3.2. O som da gaita punha tudo e todos a dançar.
4. Ele tocou a gaita quando passava um homem com um burro carregado de louça e logo os dois se puseram a dançar, partindo-se toda a louça.
5.1. Por exemplo: O gaiteiro explicou ao juiz que não tinha tido culpa que a louça se tivesse partido, pois, limitando-se a tocar a sua gaita, o burro e o seu dono tinham-se posto
logo a dançar. Então o juiz ordenou-lhe que tocasse. Imediatamente, tudo e todos começaram a dançar, incluindo a mãe do juiz que se encontrava de cama há sete anos. Vendo
isto, o juiz ficou muito agradecido e mandou embora o gaiteiro sem castigo.

Escrita
LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação […].
3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.

1. a. Um dia, o gaiteiro pôs-se a tocar quando passava um indivíduo com um burro carregado de louça. Os dois começaram logo a dançar e a louça quebrou-se.
b. Então, o homem foi queixar-se ao juiz que perguntou ao tocador:
– Por que razão partiste a louça deste homem?
c. O gaiteiro explicou que apenas tinha tocado a sua gaita e que o burro se pusera a dançar. O juiz ordenou-lhe:
– Toca!
O homem assim fez e então todos começaram a bailar, incluindo a mãe do juiz, que há já sete anos que não andava.
d. Quando o homem da gaita parou de tocar, o juiz mandou-o em liberdade, pois estava muito grato por ele ter curado a sua mãe.

Oralidade
O5 – 1. Interpretar textos orais breves.

O vídeo está disponível no e-Manual. A transcrição da locução encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

1. a. As primeiras flautas surgiram na Idade da Pedra (período da Pré-História em que os seres humanos criaram ferramentas em pedra, ainda que madeira e ossos também
tenham sido utilizados).
b. Não é possível saber quem o inventou, dado que já existe desde tempos muito antigos (a Idade da Pedra).
c. Uma flauta pode ser feita de madeira, de prata, de níquel com banho em prata e de ouro.

Gramática
G5 – 23. 4. Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente:
a) formas finitas – indicativo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, […] futuro) […]. [Revisão]

1. a. narra; b. parte, leva; c. Tens, pergunta; d. aconteceu, pôs; e. pediu, obedeceu; f. caiu, ficou; g. tocava, dançavam; h. pulavam; i. gostávamos; j. ouvirão; k. narrará; l. Será.
2. Por exemplo: a. ensinaram, educaram, leram; b. aprendiam, erravam, estudavam; c. tocarão, cantarão, atuarão.
3. 1. pudeste; 2. sentiste; 3. saíste; 4. leste; 5. vieste; 6. deste.

  Mais exercícios sobre o verbo (tempos do modo indicativo) no Caderno de Atividades (pág. 38) e no Dossiê do Professor (pág. 139).

13
Págs. 65-68
Educação Literária | Leitura

EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

1. “O Capuchinho Vermelho”, “O lobo e os sete cabritinhos” e “Os três porquinhos” (ll. 6-7).
LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas […].

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

 No Caderno das Metas (págs. 9-13), explica-se o que é uma inferência e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

LE5 – 9. 3. Indicar a intenção do autor, justificando a partir de elementos do texto.

2. a. – (6); b. – (1); c. – (8); d. – (5); e. – (4).


3. Por exemplo: As personagens são Catarina e o lobo e encontram-se no quarto da menina, a meio da noite. (“a meio da noite” – l. 36)
4. “Das outras vezes” (l. 10).
5.1. Exemplos: Frases exclamativas: linhas 19 e 27.
Frases interrogativas: linhas 28, 33, 34, 35-36, 38, 42-44.
5.2. a.

Gramática
 5 – 23. 4. Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente:
G
a) formas finitas – indicativo ([…] pretérito mais-que-perfeito composto […]);
b) formas não finitas – […] particípio.

G5 – 24. 2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a) verbo: principal e auxiliar (dos tempos compostos).

1.1. a. “tinha”, “era”, “tinha”, “comido”.


b. “tinha comido”.
c. “tinha”, “era” pretérito imperfeito do indicativo; “tinha comido” pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.
1.2. a. composto; b. auxiliar; c. principal; d. particípio.

  Mais exercícios sobre o verbo (verbo principal e auxiliar; tempo simples e composto) no Caderno de Atividades (pág. 36) e no Dossiê do Professor (pág. 140).

Leitura
LE5 – 6. 1. Ler […] textos de enciclopédia […].

LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

1. a. Os três animais pertencem à mesma família: a família dos caninos.


b. A família canina é constituída por cerca de 35 espécies diferentes.
c. (1) cães domésticos: labradores; terriers. (2) cães selvagens: asiáticos; africanos; lobos; dingos. (3) raposas. (4) chacais (4 espécies).
2. (1) F – No texto, afirma-se que “Muitos cães selvagens […] são animais sociáveis e vivem em […] alcateias.” Não se diz que são todos. (2) V – “Pensa-se que o lobo é o
antepassado dos nossos cães domésticos.” (3) V – “Em locais onde a comida é abundante, os lobos podem agrupar-se em alcateias com mais de vinte elementos. Quando
o alimento escasseia, a grande alcateia divide-se em grupos mais pequenos […].” (4) V – “um cão muito apreciado, tanto como animal de trabalho, como de estimação.”
(5) V – “medindo pelo menos dois metros de comprimento”

Pág. 69
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 2.1 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. b. fábula; c. fábula; d. lenda; e. conto tradicional; f. lenda.


2. a. Sol e Lua.
b. “Antigamente”: localização indefinida, num tempo passado indeterminado.
c. Narrador não participante.
d. · O Sol quer casar com a Lua; mas ela não quer.
· O Sol atira-lhe com cinza à cara; a Lua, com as agulhas de costura.
· A Lua ficou baça; o Sol ficou raiado. (A última frase revela o objetivo da lenda: “explicar” a origem dos eclipses. Poderá, pois, ser englobada na conclusão.)
3. Pretérito imperfeito do indicativo (“era”, “queria”, “dava”) e pretérito perfeito do indicativo (“atirou-lhe”, “ficou”).
4. Antigamente, eu era mais linda do que o Sol. O Sol queria casar comigo, mas eu não lhe dava cavaco. Ele então, despeitado, atirou-me à face com cinza, e eu a ele com as
agulhas da costura. Eu fiquei sem brilho, e o Sol cheio de raios. Ainda nos eclipses é o Sol que batalha comigo.
5. a. “Lua” e “Sol”;
b. Por exemplo: “cavaco”, “face”, “cinza”, “agulhas”, “costura”, “raios”, “eclipses”.
6. constelação.

14
7. “linda”: adjetivo qualificativo no grau comparativo de superioridade.
8. a. baça / pálida;
b. raiado / luminoso.
9. “um”: determinante artigo indefinido; “o”, “a”: determinantes artigos definidos; “sua”: determinante possessivo; “Estes”: determinante demonstrativo.
10. Por exemplo: Lua: luar, aluar, lunar, alunar, sublunar, lua de mel, luarejar, luarento, lunático...
Terra: terreno, terrestre, térreo, aterrar, desterrar, soterrar, enterrar, subterrâneo, conterrâneo...
Sol: solar, soalheiro, pôr do sol, sol-posto, ensolarado, solstício, solário...

Págs. 70-74

Observação: Nesta subunidade, foram incluídos dois excertos e um guião de leitura da obra A Viúva e o Papagaio, de Virginia Woolf, indicada na “Lista de obras e textos para
Educação Literária – 5.º ano”.

Oralidade | Educação Literária

CD1 – Faixas 6 e 7

  A transcrição dos textos gravados encontra-se na página seguinte.

O5 – 2. 1. Preencher grelhas de registo.


2. Tomar notas.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso […] à paráfrase.

O5 – 1. 2. Referir o tema.

1.1. (a) inglesa; (b) 25 de janeiro de 1882, Londres; (c) três; (d) 1941.
1.2. a. Por exemplo: Os dois sobrinhos da escritora faziam um jornal diário para a família, onde incluíam diversos artigos, reportagens, entrevistas e ilustrações. Foi neste
contexto que convidaram a tia a colaborar e daí surgiu o conto A Viúva e o Papagaio.
b. O amor aos animais (“um conto infantil sobre o amor aos animais”).

CD1 – Faixa 8 (4 min 30 s)

Virginia Woolf (0 min 43 s)


Escritora inglesa nascida a 25 de janeiro de 1882, em Londres. Tinha 13 anos quando a mãe morreu e 22 quando o pai, um crítico literário, faleceu. Os quatro irmãos foram
então viver para uma outra casa, onde se reuniam, regularmente, escritores e outros artistas. Casou, em 1912, com o crítico literário Leonard Woolf, que viria a ser o seu com-
panheiro de toda a vida. Morreu em 1941. É considerada uma das grandes escritoras do século XX.

O conto A Viúva e o Papagaio (0 min 47 s)


Este conto esconde outra grande história. A história de Quentin Bell e do seu irmão, os sobrinhos de Virginia Woolf, e do jornal que faziam todos os dias para a família, quando
Quentin tinha doze ou treze anos. Um jornal que incluía ilustrações, reportagens, entrevistas e uma enorme quantidade de artigos, quase como um verdadeiro jornal. […] Natu-
ralmente, como [Virginia Woolf] era escritora, as crianças pediram-lhe uma colaboração para o seu jornal. O resultado foi A Viúva e o Papagaio, um conto infantil sobre o amor
aos animais, que a sua tia fez especialmente para esta ocasião.
http://www.wook.pt (consult. em 29-04-2015, com supressões)

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].
5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); […] ação (situação inicial, desenvolvimento da ação –
peripécias, problemas e sua resolução).
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.
7. Fazer inferências.

3. a. A viúva Gage era velha (“já de certa idade”), coxa e míope.


b. Ela vivia com muitas dificuldades, pois era pobre (“dispunha apenas de uns míseros xelins por semana” – ll. 4-5; “Apesar de pobre” – l. 28).
4. A Sra. Gage recebeu uma carta de um escritório de advogados informando-a de que tinha herdado vários bens e uma fortuna em dinheiro por morte do irmão.
5. A viúva e o irmão estavam afastados um do outro há muito tempo, pois viviam em locais diferentes e ele nunca respondia aos cartões de Natal que ela lhe enviava todos os
anos.
6. A Sra. Gage conseguiu encontrar quem tomasse conta do seu cão durante o tempo em que estaria ausente.
6.1. “Apesar de pobre, sempre se preocupara com os animais e, muitas vezes, preferia privar-se ela do que deixar o cão sem comer.” (ll. 28-30)
7.1. É a Sra. Ford, uma habitante da aldeia, que narra a história de James.
7.2. Antes de viver com o irmão da Sra. Gage, o papagaio tinha pertencido a um marinheiro e aprendera a falar no Leste.
7.3. A Sra. Ford diz que ele tem “mau feitio” e por isso grita tanto.
7.4. A viúva defendeu o papagaio das acusações da Sra. Ford, justificando os gritos do animal com a tristeza ou a fome que ele poderia estar a sentir.
7.4.1. A viúva Gage é bondosa e tem um grande amor pelos animais.

15
Leitura | Escrita

Observação: A leitura e a escrita de cartas surge já nas Metas Curriculares no 3.º e 4.º anos de escolaridade.

LE5 – 6. 1. Ler […] cartas.

2. a. Emissor: O escritório de advogados Staggs & Beetle. Destinatário: Sra. Gage.


b. Trata-se de uma carta formal, como se pode ver pelas fórmulas de saudação e de despedida utilizadas.
c. Por exemplo: Saudação Querida amiga / Minha boa amiga. Despedida Um beijo / Um abraço.

Animação multimédia – Carta.

LE5 – 13. 4. Controlar estruturas gramaticais correntes (concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo).

LE5 – 18. 1. Escrever […] cartas.

3. Por exemplo:
Lewes, 14 de novembro de 1880
Querida Mary:
Escrevo-te esta carta para te contar que conheci uma pessoa muito simpática, a Sra. Gage.
Ela veio ver a casa do meu antigo dono, acompanhada da Sra. Ford, que é uma mulher muito rabugenta aqui da aldeia. Quando eu falei, a Sra. Gage pareceu compreender-
-me, pois disse que eu devia estar triste ou com fome.
Enfim, ficaria muito feliz se ela quisesse tomar conta de mim.
Vou terminar, pois está a ficar noite. Mandarei notícias mal possa.
Recebe um beijo do teu amigo
James

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
[...] pronome (pessoal [...]).

1. Ele, lhe, ela, lhe, Ele, os.


2. Antes de partir, ela arranjou quem ficasse com ele, pois estimava-o. Eles faziam companhia um ao outro. A Sra. Gage dava-lhe comida e mimos.
3. Nós.
4. “Ela” “A viúva”; “os” “os animais”.

  Mais exercícios sobre o pronome pessoal no Caderno de Atividades (pág. 32) e no Dossiê do Professor (pág. 142).

Págs. 75-77
Leitura | Educação Literária
LE5 – 5. 1. Ler corretamente, por minuto, um mínimo de 110 palavras, de uma lista de palavras de um texto […].

A lista de 110 palavras do texto a projetar encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

Para o treino do descritor acima, estão disponíveis, no Dossiê do Professor e no e-Manual, outras listas de 110 palavras que poderá utilizar nas suas aulas bem como
uma grelha de registo de avaliação (págs. 163-188).

1. b. Por exemplo: A ilustração e algumas das palavras da lista sugerem que o papagaio terá chamado a Sra. Gage e ambos terão descoberto um tesouro em moedas de ouro.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

2. James queria levar a Sra. Gage até à casa incendiada para descobrirem o tesouro que aí se encontrava escondido.
3. A viúva acreditava que o comportamento dos animais tem sempre uma explicação.
4. “James estava, visivelmente, satisfeito.” (l. 19); “Ficou tão entusiasmado com a descoberta” (ll. 31-32).
5. Usaram-se quatro pontos de exclamação para reforçar a emoção que a descoberta das moedas provocou.

Gramática
G5 – 25. 1. Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando corretamente os pronomes átonos em frases afirmativas e negativas.

1.1. a. Ela; b. o; c. lhe.


1.2. reconheceu-o; acariciou-lhe.

16
1.3. b. A viúva não o reconheceu.
c. A Sra. Gage não lhe acariciou a cabeça.
1.3.1. Nas frases negativas, o pronome pessoal coloca-se antes da forma verbal (o reconheceu; lhe acariciou).
2. a. A pancada não se repetiu três vezes.
b. O pássaro não lhe fez sinais com a cabeça.
c. A Sra. Gage não o seguiu.
3. a. A viúva atou-o à cintura e saiu.
b. Desceu-as sorrateiramente para não a acordar.
c. James indicava-lhe o caminho.
d. Já na casa incendiada, o papagaio bicava-os.
e. A viúva começou a retirá-los.
f. Eles encontraram-na.

  Mais exercícios sobre a colocação de pronomes pessoais no Caderno de Atividades (pág. 32) e no Dossiê do Professor (pág. 143).

Já agora…
EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.

Págs. 78-79
EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); […] ação (situação inicial, desenvolvi-
mento da ação – peripécias, problemas e sua resolução).

1. Ordem correta: 11, 3, 14, 9, 6, 13, 10, 1, 12, 8, 4, 7, 2, 5.

O texto com os principais momentos da ação do conto ordenados encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto […].

O5 – 3. 8. Controlar estruturas gramaticais correntes (concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo).

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

Os vídeos estão disponíveis no e-Manual. A transcrição da locução do vídeo Maneki Neko encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

2. a. e b. No conto A Viúva e o Papagaio, o animal provocou um incêndio que iluminou a noite escura, salvando a Sra. Gage de se afogar e permitindo a descoberta do tesouro
na casa incendiada.
Na lenda japonesa, um aceno do gato levou o samurai a sair de baixo da árvore onde se abrigava da chuva, salvando-o de morrer queimado por um raio que destruiu a árvore.
Nas duas histórias, há, pois, um animal que salva um ser humano. Também nos dois casos, da ligação entre o humano e o animal resulta uma vida melhor.

O5 – 1. 4. Distinguir informação essencial de acessória.


7. Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

3.1. Há referências às seguintes peripécias:


· receção da carta dos advogados pela viúva Gage;
· visita à casa arruinada que o seu irmão lhe deixara;
· informação de que afinal não há herança;
· regresso atribulado a Rodmell.
3.2. a. Quando interpreta o papel de papagaio, a atriz coloca uma máscara com um bico.
b. Por exemplo: A relação que se estabeleceu entre a viúva e o papagaio foi tão forte que é como se se tivessem transformado num único ser. Foi a ligação entre os dois que
conduziu ao desfecho que os afetou da mesma maneira: viveram felizes e desafogadamente até ao fim dos seus dias. A morte das duas personagens em simultâneo reforça a
ideia dessa intensa união.
O título da peça está de acordo com a opção de ter em cena um único ator: não há uma viúva e um papagaio, mas antes uma viúva papagaio.

Págs. 80-84
Leitura | Educação Literária
LE5 – 6. 1. Ler textos narrativos, descritivos […].

2. Localizar a ação no espaço.


3. a. arvoredos, lagos, fontes, jardins, pomares, bosques, campos, parque, pinhal, mar.
b. pesado, forjado, pintado, grande, rodeada, altíssimas, verdes, brancas.
c. Pretérito imperfeito do indicativo: Era, Tinha, avançava, ficava, era, entrava, via, palpitavam, Era, morava.
4. O portão da casa era “de ferro forjado pintado de verde” e não de madeira; uma das tílias que ladeiam a casa não é “altíssima”.
5.1. O narrador segue a ordem sequencial das quatro estações: primavera (l. 1), verão (l. 4), outono (l. 10) e inverno (l. 16).
5.2. a. Sensação visual; b. Sensação visual; c. Sensação de movimento; d. Sensação tátil; e. Sensação olfativa; f. Sensação auditiva; g. Sensação de movimento;
h. Sensação auditiva.

17
6. a. Os quatro primeiros parágrafos descrevem a reação e os sentimentos (espanto e incredulidade) de Isabel.
b. Os dois últimos parágrafos.
7. “Lá dentro”.
8. a. “Lá dentro havia um cheiro húmido a bafio.”
b. arcas – “As arcas eram enormes, feitas de couro, rodeadas por tiras de ferro e velhíssimas.”; moedas – “o oiro surgiu faiscante e belo. Eram moedas e moedas, redondas e
polidas.”
9. Sensação olfativa: “um cheiro húmido a bafio.”
Sensação auditiva: “tilintando.”
Sensações visuais: “As arcas eram enormes, feitas de couro, rodeadas por tiras de ferro e velhíssimas.”, “luz trémula das velas”, “o oiro surgiu faiscante e belo” ou “Eram moe-
das e moedas, redondas e polidas.”

Oralidade (pág. 84)

CD1 – Faixa 9 (2 min 39 s)

A Floresta: excerto descritivo


Naquela casa tudo era enorme: as portas, as janelas, a cozinha, a copa, os quartos, as salas, as escadas, os corredores.
Mas a maior divisão da casa era o grande átrio, onde no Natal se armava o pinheiro. À roda desse átrio ficavam as salas: a sala de jantar com a sua mesa interminável; a sala
de estar onde se tomava o chá nas tardes de inverno; a sala do piano onde Isabel experimentava um por um o som misterioso das teclas brancas e pretas; a biblioteca com as
estantes cheias de livros de capas duras com sombrios desenhos doirados e com uma grande mesa onde estava pousado o globo do mundo; a sala vermelha para onde entra-
vam as visitas; a sala dos jogos onde Isabel fazia castelos de cartas sobre a mesa do pano verde, ou construía com as pedras do mah-jong e do dominó maravilhosas cidades,
habitadas só pelos cavalos do jogo de xadrez; a sala de bilhar onde ela fazia rolar as bolas de marfim vermelhas e brancas, tentando acertar nos sacos de rede. Mas a sala mais
misteriosa era a sala de baile. A casa era tão grande que nunca ninguém lá ia. Talvez os criados às vezes a limpassem, quando Isabel estava no colégio.
Mas desde a sua infância ela só tinha visto aquela sala desabitada e com as janelas fechadas. [...]
Do outro lado da casa ficavam a cozinha, a copa e a rouparia. Aí havia sempre barulho e agitação, e as criadas iam e vinham, lavando, arrumando, cozinhando e conversando.
Nesse lado da casa a pessoa mais importante era a cozinheira, sempre ocupadíssima, rodeada de carnes, ovos, legumes e galinhas. [...]
A cozinheira tinha muito mau génio e resmungava todo o dia com a sua ajudante, a Emília, que descascava as batatas, lavava os tachos e depenava as galinhas. Mas quando
estava bem-disposta dava a Isabel magníficos presentes [...].
Ob. cit. (págs. 10-12, com supressões)
(Transcrição do texto gravado na página anterior.)

O5 – 2. 1. Preencher grelhas de registo.


2. Tomar notas.

1. a. “enorme” (“Naquela casa tudo era enorme”).


b. Por exemplo: sala de jantar, sala de estar, sala do piano, biblioteca, sala vermelha, sala dos jogos, sala de bilhar, sala de baile.
c. A sala de baile.
d. “A cozinheira tinha muito mau génio” e era resmungona. “Mas quando estava bem-disposta” era generosa (dava presentes a Isabel).

Escrita
LE5 – 16. 1. Escrever descrições de […] paisagens, referindo características essenciais e encadeando logicamente os elementos selecionados.

LE5 – 13. 6. Utilizar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado.

Sugestão: Esta imagem poderá ser projetada a partir do e-Manual. Há outras imagens disponíveis no Banco de Imagens (no Dossiê do Professor e no e-Manual).
  Palavras para descrever paisagens nas págs. 78-79 do Caderno de Atividades.

1. b. Por exemplo: (1) azul, castanho e branco; (2) mar, céu, nuvens, barcos, rochas, promontório, farol, casa...; (3) azul, calmo, quente, tranquilo; esbranquiçado, pintado,
enfeitiçado; nuas, escarpadas, rugosas; (4) algodão-doce espalhado no céu...; (5) tranquilidade, prazer, solidão, alegria...
c. Por exemplo:
Esta imagem transmite uma grande tranquilidade, pois a cor azul dominante convida a um “mergulho” na natureza.
Em primeiro plano, avista-se o azul de um mar tranquilo, que lembra um lago de águas calmas e cintilantes, onde pequenas embarcações repousam, suavemente embaladas.
Mais ao fundo, à direita, elevam-se algumas rochas escarpadas e nuas, sobre as quais se ergue um farol. E por cima de tudo, surge um céu azul da cor do mar, onde nuvens
travessas brincam, lembrando fios de algodão-doce.

Págs. 85-90
Leitura | Educação Literária
LE5 – 6. 1. Ler […] retrato […].

2. a. cartola: “preta”; casaca: “de um belo veludo em tom de ameixa”; calças: “verde-garrafa”.
b. de cima para baixo.
c. luvas: “cinzento-pérola”; bengala: “elegante”, “com castão de ouro”.
d. A barbicha e os olhos.
e. alegre ou extrovertido.
f. Willy Wonka era inteligente, enérgico e perspicaz.
g. Willy Wonka estava sempre a mexer a cabeça de um lado para o outro, em movimentos rápidos.
h. A personagem é comparada a um esquilo (“parecia um esquilo”), por causa dos movimentos rápidos que fazia com a cabeça.
3. · “E que homenzinho extraordinário era aquele!” (l. 3 – observe-se ainda o adjetivo sublinhado).
· As frases exclamativas no último parágrafo (ll. 13-14 – associadas à interjeição “ah!”).

18
EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – […] comparação) e justificar a
sua utilização.

Já agora…
EL5 – 22. 4. Selecionar e fazer a leitura autónoma de obras, por iniciativa própria.

A caracterização mais fiel é a número 3. Na 1 e na 2, a personagem está sem “barbicha, uma barba preta e pequena, bem recortada e pontiaguda” (ll. 9-10). Ainda na foto 1, a
cartola é castanha e não “preta” (l. 4).
4. a. “com as velas desfraldadas a todo o pano.” (ll. 1-2); “Estava um dia tão lindo que apetecia navegar sem rumo” (l. 2).
b. “concentrava no sobrinho os seus sonhos de grandeza” (ll. 11-12); “Era um herói! Alto, forte, de mãos cabeludas e uma pala negra a esconder o olho vazado por acidente, não
podia parecer-se mais com um pirata autêntico. O vozeirão, as gargalhadas roucas, a maneira como fingia fazer tilintar moedas de ouro em cima da mesa” (ll. 16-20).
c. “começou a vestir-se de vermelho” (l. 26); “cabelos louros, demasiado finos e sedosos” (l. 27); “chapéu preto de aba descaída” (l. 28); “argola na orelha” (l. 29); “pala negra”
(l. 30).
5. Nem Hilário nem o tio alguma vez assaltaram um navio e nenhum deles enriqueceu.

LE5 – 9. 1. Parafrasear períodos de textos lidos.

 No Caderno das Metas (págs. 14-17), explica-se o que é uma paráfrase e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

6. Por exemplo: Hilário, o pai e o avô apreciavam profundamente a pesca.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

 No Caderno das Metas (págs. 9-13), explica-se o que é uma inferência e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

7. Esta frase permite inferir que Hilário era uma pessoa pacífica, pois sendo pirata nunca atacara navios.
8. “Desde que o tio lhe deixara em testamento aquele navio e a respetiva tripulação […].” (ll. 6-7), complementada com a exclamação “Que saudades das longas conversas ao
pé do lume!” (ll. 20-21).

Escrita

Sugestão: Para facilitar a realização da atividade, estas imagens poderão ser projetadas a partir do e-Manual.

  Palavras para descrever personagens nas págs. 82-83 do Caderno de Atividades.

LE5 – 16. 1. Escrever descrições de pessoas […], referindo características essenciais e encadeando logicamente os elementos selecionados.

LE5 – 12. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá-las e articulá-las devidamente.

LE5 – 13. 6. Utilizar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado.

LE5 – 19. 2. Verificar se o texto obedece à categoria ou ao género indicados.


3. Verificar se o texto contém as ideias previstas na planificação.
4. Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.
5. Verificar se há repetições que possam ser evitadas.
6. Corrigir o que se revelar necessário, substituindo o que estiver incorreto.
7. Verificar a correção linguística.

Sugestão: Este trabalho poderá ser realizado coletivamente ou em pequenos grupos. Nesse caso, poderá projetar uma imagem do Banco de Imagens, disponível no
Dossiê do Professor e no e-Manual. O trabalho de planificação poderá ser realizado coletivamente.

Págs. 91-93
Educação Literária

EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

1. O título do livro indica que se trata de um conto policial.

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); narrador; contextos temporal e espacial,
ação (situação inicial, desenvolvimento da ação – peripécias, problemas e sua resolução).
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

2.1. Francisco Músculo apresenta-se como vítima (foi agredido para roubarem o cão que estava a passear) e, no final, é acusado de ser o culpado; o Senhor Lopes é a vítima
(ficou sem o cão e exigiram-lhe dinheiro para o reaver); o Professor Resolvetudo é o detetive (o investigador).
3. Solução:
O cão acabara de ser batizado justamente nessa manhã. No entanto, a nota de resgate, deixada antes do almoço, já mencionava o nome do cão.
(Jim Sukach, ob. cit., pág. 88)
4. As aspas assinalam o princípio e o fim de uma citação (a mensagem do bilhete de resgate).

19
Leitura | Oralidade
LE5 – 6. 1. Ler […] notícias […].

LE5 – 6. 1. Ler […] textos de enciclopédia e de dicionário […].

LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras […].

2. Neste contexto, “viral” corresponde ao significado 3.


2.1. “está a emocionar no Facebook e já teve 350 mil gostos e 200 mil partilhas”; “está a fazer furor no Facebook”.
3. “o seu melhor amigo” e “(pel)o animal”.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto ou à paráfrase.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
[...] determinante ([...] demonstrativo [...]); pronome ([...] demonstrativo [...]); [...].

1. a. “Esta”; b. “Aquilo”; c. “isso”; d. “estes”.


2.1. O pronome demonstrativo “este” refere-se ao nome “Shep”.
2.2. A utilização do pronome evitou a repetição da mesma palavra (o nome “Shep”): John resgatou Shep quando Shep tinha apenas oito meses.
3. Determinante/Pronome
a. Este / aquele.
b. Essa / a outra.
c. Esta / Aqueles.
d. estas / esta e aquela.

  Mais exercícios sobre os pronomes demonstrativos no Caderno de Atividades (pág. 35) e no Dossiê do Professor (pág. 144).

Págs. 94-97
Educação Literária | Leitura
EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

1. Por exemplo: Este título sugere uma história em que há um cavalo com poderes especiais, eventualmente com capacidades humanas.
Um título sem surpresas seria “O rapaz e o seu cavalo”, dado que os humanos é que costumam ter animais ao seu serviço.

CD1 – Faixa 10 (3 min 52 s)

3. Xassta descobre que o Cavalo fala.

LE5 – 9. 1. Parafrasear períodos de textos lidos.

4. Quando ainda era um potro, o Cavalo vivia em Nárnia onde era muito feliz. Certo dia, desobedecendo às recomendações de sua mãe, afastou-se de certos limites e foi cap-
turado por humanos. Desde então, foi sempre escravo, sendo, atualmente, um cavalo de guerra ao serviço de Tarkaan Anradin, um homem mau.

LE5 – 8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

5. O Cavalo pensava que, se revelasse as suas capacidades, seria usado em espetáculos e seria ainda mais bem guardado por ser raro, o que dificultaria muito os seus planos
de fuga.
6. Xassta está prestes a ser feito escravo do dono do Cavalo, que é um homem cruel (ll. 29-30).
7. Por um lado, se o rapaz montasse o Cavalo, ninguém pensaria que o animal estava perdido e não o perseguiriam; por outro lado, o rapaz não conseguiria fugir rapidamente
se se deslocasse a pé. Em suma, ambos lucrariam em fugir juntos.
8. a. As reticências assinalam um corte na fala do rapaz por interrupção do Cavalo.
b. As reticências assinalam uma certa hesitação do rapaz.
9.1. Os dois sinais juntos indicam que a pergunta revela grande espanto.
9.2. Os parênteses curvos isolam uma explicação do narrador, que foi intercalada na fala do Cavalo.
9.3. A palavra “cavalar” é da família de “cavalo”. Assim, uma entoação cavalar é aquela que se assemelha ao relincho de um cavalo.

Já agora…
(a) cavaquinho; (b) cavador; (c) cavadela.
(a) – (2); (b) – (3); (c) – (1).

Escrita
LE5 – 18. 2. Escrever convites1.
1
Opcional.

20
Observação: A redação de convites surge nas Metas Curriculares no 3.º e 4.º anos de escolaridade e é opcional no 5.º ano.

 Nos Planos de Aula e no e-Manual apresentam-se exemplos de convite formal e informal.

Sugestão: Poderá definir previamente o convite que cada aluno (ou grupo de alunos) escreverá: ao amigo ou ao professor. A correção oral dos trabalhos permitirá confrontar as
diferenças ao nível da linguagem utilizada em cada caso.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
[...] determinante ([...] possessivo); pronome ([...] possessivo); [...].

1.1. O pronome “seus” refere-se a “olhos”.


1.2. O pronome evitou a repetição da palavra “olhos” na frase.
2. A palavra “seu” é um pronome possessivo, pois substitui o nome ao qual se refere.
3. Pronome / Determinante
a. meu / meus.
b. nosso / vosso.
c. minha.
d. suas / nossas.

  Mais exercícios sobre os pronomes possessivos no Caderno de Atividades (pág. 34) e no Dossiê do Professor (pág. 145).

Págs. 98-100
Leitura | Oralidade

LE5 – 7. 1. Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e di-
reções possíveis.

2. Por exemplo: A mãe parece estar a falar de um animal pequeno, já que podia ser “metido num cesto”; refere-se ainda a “tantos vadios” e diz que “só dorme e come e não
trabalha”.

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

3. Para o “senhor pai” só vale a pena ter um animal se ele for útil e puder desempenhar tarefas.

Sugestão: Poderá transformar esta atividade numa discussão coletiva sobre o papel dos animais domésticos e os deveres de quem os tem.

4. a. O pai, a mãe, os filhos Diogo e Manecas, a avó, o avô e a prima Elisa.


b. A prima Elisa só se riu.
c. O gato vinha da casa onde a família tinha vivido, pois aí havia ratos e ele era necessário.

CD1 – Faixa 11 (1 min 35 s)

Reunião de família: diálogo


– Então porque está cá em casa? – quis saber o Diogo.
– Porque o tínhamos na casa velha, onde havia ratos, e quando viemos para a casa nova trouxemos as mobílias e ele veio no meio dos trastes. Mas aqui não há ratos – explicou
a senhora mãe.
O Manecas, o mais novo dos miúdos, teve uma ideia e largou-a logo:
– Arranjavam-se os ratos e pronto!
– Credo! – assustou-se a avó.
– Ih! Ih! Ih! – riu-se a prima Elisa.
Mas como mais ninguém riu, a prima Elisa ficou outra vez muito envergonhada.
– Ainda se ele fingisse que trabalhava... Eu sei lá: podia, ao menos, caçar moscas – lembrou o senhor pai.
– Ou traças… – lembrou a senhora mãe.
– Ele que está sempre a lavar-se, bem podia ajudar-me a lavar o chão da cozinha – lembrou a senhora avó.
– E, se limpasse o pó aos móveis com o rabo tufado que tem, não fazia nada de mais – lembrou o senhor avô.
– Ou podia dar lustro aos sapatos – lembrou o Diogo.
– Ou ajudar-me a fazer os trabalhos de casa – lembrou o Manecas.
– Ih! Ih! Ih! – riu-se a prima Elisa, mais uma vez fora de propósito.
O resto da família olhou-a com reprovação e a prima Elisa voltou a ficar muito corada, muito embatucada.*

21
7.1.
CD1 – Faixa 12 (1 min 18 s)
Reunião de família: conclusão
Na sala, à volta da mesa, era como se tivesse faltado a luz. A prima Elisa, então, despediu-se, porque se estava a fazer tarde, mas ninguém lhe prestou atenção.
– Bichinho gato! Bichinho gato, onde te meteste tu? – chamava ela na rua, pouco depois.
O gato Teodósio apareceu, saído debaixo de um automóvel.
– Vem para minha casa que eu trato-te bem. Já há tempos que andava a pensar que precisava da companhia de um gato. Vivo sozinha, sabes? É uma casa modesta, mas
descansa que nada te faltará.
O gato Teodósio ronronou meigamente, agradecido, e a história podia acabar aqui.
Mas não podia acabar sem contarmos um facto que ultimamente nos tem feito uma certa espécie.
É o seguinte: de há uns tempos para cá, os rapazes passaram a visitar com mais frequência a prima Elisa e até os pais e os avós lá têm ido fazer-lhe um bocadinho de com-
panhia. Porque será?*
* in ob. cit., págs. 34-35.

Oralidade | Escrita

Nota prévia: O título do filme de animação não deve ser revelado aos alunos, pois ele anuncia as personagens da história: o Gato e a Lua.

Observação: Trata-se da curta-metragem intitulada Estória do Gato e da Lua (Pedro Serrazina, 1995, Portugal, 5 min 30 s). Este filme é indicado para o 5.º ano de escolaridade
pelo Plano Nacional de Cinema 2013/2014.

O vídeo está disponível no e-Manual. A transcrição da locução encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

O5 – 1. 7. Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

1.1. a. O narrador é um gato.


b. A ação passa-se numa cidade, como as imagens do casario revelam.
c. Há algumas pistas que apontam para a Lua: 1) O narrador afirma que “No princípio, era o negro absoluto. […] Depois, ela surgiu e tudo mudou.” Ou seja, a luz da Lua iluminou
a noite. 2) O narrador também afirma que “ela” passa “noites inteiras, a observar-me”, o que reforça a ideia de que poderá ser a Lua. 3) Na imagem final, sentado em cima de
um telhado a olhar o céu, o narrador afirma “Eu espero”.

LE5 – 12. Planificar a escrita de textos.

LE5 – 14. Escrever textos narrativos.

LE5 – 19. Rever textos escritos.

Pág. 101
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 2.2 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. A indicação de local e data, a saudação, a despedida e a assinatura.


2. a. O excerto B. b. É um retrato físico. c. [cabelos] loiros; [olhos] azuis; [mãos] brancas, finas; [pele] fresca, macia; [boca] vermelha. d. Há seis comparações: (1) “E era
parecida com todas as flores. (2) Os seus cabelos eram loiros como a cabeleira do girassol, (3) os seus olhos azuis como duas violetas, (4) as suas mãos brancas e finas como
camélias, (5) a sua pele fresca e macia como uma rosa e (6) a sua boca vermelha como um cravo.” e. Do aspeto geral (“E era parecida com todas as flores.”) para traços parti-
culares (cabelos, olhos, mãos, pele, boca). f. O pretérito imperfeito do indicativo (A: havia [duas vezes], cobriam. B: tinha, era [duas vezes], eram.)
3. Os dois sinais juntos indicam que a pergunta revela espanto.
4. Eu gosto de ti, mas tu não gostas de mim.
5. b.
6. a. O Rui entregou a prenda aos pais e eles abriram-na. b. A Rita perguntou-me pelo Pedro, mas eu não o vi. c. Os amigos escreveram ao Zé, mas ele não lhes respondeu.
7. P. pessoais: a. Ele, nos, nós. P. demonstrativos: a. aquilo; b. Este, aquele. P. possessivos: b. meu, vosso.
8. família.

Págs. 102-106

Observação: Nesta subunidade, foram incluídos três excertos e um guião de leitura da obra A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen, indicada na “Lista de obras
e textos para Educação Literária – 5.º ano”.
  De acordo com as Metas, A Fada Oriana pode ser estudada em alternativa a O Rapaz de Bronze. Relativamente a esta obra, apresentamos um excerto no manual
(pág. 144) e um guião de leitura no Dossiê do Professor (pág. 203).

22
Oralidade
O5 – 2. 1. Preencher grelhas de registo.
2. Tomar notas.

Vídeo – Reportagem “Sophia de Mello Breyner Andresen” (1 min 46 s), 2014 (RTP1)

A transcrição da locução da reportagem encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

1.1. a. Uma jovem leitora, Sophia de Mello Breyner Andresen e a neta Rita Sousa Tavares. Em imagens gravadas e em fotografias, veem-se outras pessoas.
b. A Menina do Mar.
c. 1919, Porto.
d. Porto, Praia da Granja, Algarve.
e. Nadar, escrever, dançar.
f. 1944.
g. “Eu penso que a poesia deve transformar o mundo.”

Educação Literária | Leitura


EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].
5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); narrador; contextos temporal e espacial, ação (situação
inicial, desenvolvimento da ação – peripécias, problemas e sua resolução).
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

2.1. Oriana encontrou um peixe que estava a morrer, pois, tentando apanhar uma mosca, tinha saltado para fora do rio.
2.2. Oriana tornou a pô-lo na água.
3.1. Décimo quarto e décimo quinto parágrafos (ll. 27-38).
3.2. O retrato da fada é feito pelo narrador (14.º §) e pela própria Oriana (15.º §).
3.3. b. Adjetivo: encarnada.
c. Adjetivos: azuis, grandes. Comparações: azuis como safiras, brilham como estrelas azuis.
d. Adjetivos: loiros, doirados. Comparação: loiros como as searas.
e. Adjetivo: branca. Comparação: branca como lírios.
f. Adjetivos: cor do ar (= transparentes), claras, brilhantes.
g. Adjetivo: fino.
h. Adjetivos: alto, fino. Comparação: alto e fino como uma torre.
3.4. Oriana sente-se encantada com a sua beleza: “Oriana estava maravilhada com a sua descoberta.” (l. 39); “[…] não se cansava de se ver.” (l. 40).

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – onomatopeia, enumeração,
personificação, comparação) e justificar a sua utilização.

Animação multimédia – Recursos expressivos.

4. Personificação: “A brisa dançava com as ervas dos campos.” (ll. 1-2). Trata-se de uma forma mais bela e original de dizer que as ervas dos campos abanavam porque so-
prava o vento. Personifica-se a brisa, atribuindo-lhe a ação deliberada de dançar com as ervas.
Enumeração: “nas suas margens cresciam trevos, papoilas e margaridas.” (ll. 5-6). A enumeração das plantas e flores permite que o leitor visualize a mancha colorida que
cobria as margens do rio.
5. O título destaca o momento da ação em que Oriana vê, pela primeira vez, a sua imagem refletida na água do rio – é, pois, a descoberta de si própria.

5.1. Por exemplo:


· Deslumbramento
· Oriana e o peixe
· Oriana descobre a sua beleza

LE5 – 6. 1. Ler […] textos […] de dicionário […].

5.2. Em sentido figurado, um narciso é alguém que se apaixona por si próprio ou que dá uma grande atenção ao seu corpo. Oriana também se enamorou de si própria
(cf. ll. 39-40).

Escrita
LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar tipos de frase e movimentos sintáticos básicos (enumeração, delimitação do vocativo,
encaixe, separação de orações).

23
1. Por exemplo:
Um jovem chamado Narciso vivia na Grécia antiga e era muito belo. Quem o via comentava:
– Que rapaz tão formoso!
Narciso era muito vaidoso. Fascinado, passava horas a contemplar o seu reflexo nas águas dos lagos.
Um dia, o jovem passou junto de uma lagoa e, uma vez mais, observou a sua imagem.
– Como és belo, Narciso! Não existe ninguém tão perfeito como tu! Adorava beijar-te – exclamou o jovem, debruçando-se.
Então, Narciso inclinou-se para beijar a sua própria imagem, mas caiu na água. Como não sabia nadar, morreu afogado.
Quando os deuses perceberam o que acontecera, transformaram Narciso numa linda flor perfumada e deram-lhe o nome narciso.

Gramática
G5 – 23. 4. Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente:
a) formas finitas – […] imperativo. [Revisão]

Animação multimédia – Modo imperativo.

1.1. b. um pedido.
1.2. b. imperativo.
2. a. regressa.
b. iluminai.
3. “vem” e “chama”.

  Mais exercícios sobre o modo imperativo no Caderno de Atividades (pág. 41) e no Dossiê do Professor (pág. 141).

Págs. 107-110
Oralidade | Educação Literária
O5 – 2. 2. Tomar notas.

CD1 – Faixa 13 (1 min 30 s)

As fadas boas e as fadas más


Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.
As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam os jardins, dançam no ar, inventam
sonhos e, à noite, põem moedas de oiro dentro dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam a fogueira dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os jardins, arreliam as crianças, atormentam os
animais e roubam o dinheiro dos pobres.
Quando uma fada boa vê uma árvore morta, com os ramos secos e sem folhas, toca-lhe com a sua varinha de condão e no mesmo instante a árvore cobre-se de folhas, de
flores, de frutos e de pássaros a cantar.
Quando uma fada má vê uma árvore cheia de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar, toca-lhe com a sua varinha mágica do mau fado e no mesmo instante um
vento gelado arranca as folhas, os frutos apodrecem, as flores murcham e os pássaros caem mortos no chão. Ob. cit. (pág. 7)

1.1. Por exemplo:


a. Fadas boas
· regam as flores com orvalho
· acendem o lume dos velhos
· protegem as crianças
· encantam os jardins
· dão dinheiro aos pobres
· dão vida às árvores mortas
b. Fadas más
· secam as fontes
· apagam a fogueira dos pastores
· rasgam a roupa que está a secar
· desencantam os jardins
· arreliam as crianças
· atormentam os animais
· roubam o dinheiro aos pobres
· matam as árvores

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

3.1. Oriana passou a pensar apenas em si própria e na sua beleza, abandonando aqueles que costumava ajudar: os homens (as crianças, os pobres, o lenhador, o moleiro, o
Poeta, a velha), os animais (os pássaros) e as plantas (ll. 22-27).
3.2. Esta situação durou três estações do ano: “Durante uma primavera, um verão e um outono [...]” (ll. 27-29)
4.1. A Rainha das Fadas anunciou que lhe retiraria as asas e a varinha de condão por ela não ter cumprido a promessa de tomar conta da floresta e dos seus habitantes.
4.2. A Rainha das Fadas decidiu que Oriana só recuperaria as suas asas quando desfizesse todo o mal que tinha feito e quando se esquecesse de si e pensasse nos outros.

24
LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

6.

CD1 – Faixa 14 (1 min 56 s)

Como são?
Umas são moças e belas, outras, velhas de pasmar; todas trazem na mão a varinha do condão; são muito desconfiadas; querem respeito; não gostam que as espreitem nem
que lhes mintam.
Onde vivem?
Umas vivem nos rochedos, outras, pelos arvoredos, outras, à beira do mar.
Como vivem?
Algumas só saem à noite; umas escondem-se em fontes; outras escondem-se em grutas; vestem-se ricamente; nas noites de luar, dobam meadas de ouro e prata.
Que poderes têm?
Umas reinam no ar, outras na terra, outras no mar; usam a varinha de condão.

Sugestão: Este exercício poderá ser transformado numa atividade de oralidade. Nesse caso, os alunos, sem acesso ao texto impresso, ouvirão apenas a gravação do poema.

Já agora…
O vídeo está disponível no e-Manual. A transcrição da locução encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

· fado chegou-nos do latim (fatum), com o significado de oráculo, predição, profecia, vaticínio; era também o nome do deus do destino.
· no plural, fata, significava destinos e deu origem em português à palavra fada, ser imaginário com o poder mágico de influir no destino das pessoas.
· tem a mesma raiz do verbo falar (infante é aquele que não fala).

Gramática
G5 – 24. 2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem:
b) advérbio: […] de modo, de tempo e de lugar; interrogativo.

Observação: No 1.º ciclo, os alunos aprenderam as subclasses dos advérbios de negação, de afirmação e de quantidade e grau.

1. Afirmação: sim. Negação: não (2 vezes). Quantidade e grau: muito, tão. Tempo: Antes, nunca, Entretanto. Lugar: Ali (2 vezes), cá, aqui. Modo: maravilhosamente, assim.
Interrogativo: Como, Onde, Porque.
2. a. muito, bastante, demais…
b. bem, lindamente…
c. Quando.
3. a. diariamente; b. aqui; c. Como.

  Mais exercícios sobre o advérbio (subclasses e variação em grau) no Caderno de Atividades (pág. 46) e no Dossiê do Professor (pág. 146).

Págs. 111-113
Educação Literária | Oralidade

CD1 – Faixa 15 (2 min 31 s)

LE5 – 7. 1. Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e
direções possíveis.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

2.1. Oriana, lembrando-se das dificuldades da velha, decide apressar-se para a ajudar, mas não chega a tempo: a velha muda de direção e cai no abismo; Oriana, esquecendo-
-se de que já não tem asas, atira-se para a tentar salvar.

O5 – 1. 4. Distinguir informação essencial de acessória.


8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto ou à paráfrase.

2.3. Enquanto Oriana e a velha caíam pelo abismo, surge a Rainha das Fadas, que vem repor a situação inicial: Oriana, que se esqueceu de si para proteger a velha, é de novo
merecedora das suas asas e da sua varinha de condão.

CD1 – Faixa 16 (2 min 10 s)

A transcrição do texto gravado (págs. 88-89 de A Fada Oriana, Porto Editora) encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

EL5 – 22. 3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

25
3.1. pensou (ll. 4 e 25), disse (ll. 11 e 34), gritou (ll. 12 e 29), gritava (l. 18), pensava (l. 22).
3.2. As aspas assinalam os pensamentos de Oriana (“pensou”); o travessão introduz as palavras ditas em voz alta.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos […]) e justificar a sua utilização.

4.1. A repetição da forma verbal sugere que Oriana caminhou ao longo de muito tempo.
4.2. “Corria, corria.” (l. 17); “E corria, corria.” (l. 23); “E caíam, caíam.” (l. 38).
5. (ll. 35-36)
A expressividade reside na associação das ideias boca e abismo e devorar e morte.

Já agora…
Sugestão: Para facilitar a realização da atividade, poderá projetar as imagens das capas a partir do e-Manual.

A – ilustração de Natividade Corrêa, Figueirinhas Ed.


B – ilustração de Teresa Calem, Porto Editora, 2012.
C – capa de Quito sobre quadro de Nuno Siqueira, Ed. Ática, 1958.

Escrita
LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação […].
3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.
5. Construir dispositivos de encadeamento (crono)lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido (repetições; substi-
tuições por sinónimos, expressões equivalentes e por pronomes pessoais; referência por possessivos; uso de conectores adequados).

1. Era uma vez uma fada chamada Oriana. Era uma fada boa e era muito bonita. Vivia livre, alegre e feliz, dançando nos campos, nos montes, nos bosques, nos jardins e nas
praias.
Um dia, Oriana descobriu o reflexo do seu rosto nas águas de um rio e ficou encantada com a sua imagem. Então, exclamou:
– Que bonita que eu sou!
A partir desse dia, a bela fada / a fada esqueceu a sua promessa de cuidar dos animais, das plantas e dos homens da floresta. De facto, Oriana abandonou-os, passando os
seus dias debruçada sobre o rio. Por isso, / Então, ela foi castigada pela Rainha das Fadas.

Sugestão: A correção coletiva da atividade poderá ser feita a partir da projeção do texto corrigido, disponível no e-Manual.

Págs. 114-115
LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das 
ideias, assim como o sentido do texto.

1. Por exemplo:
1. Oriana (O.) promete à Rainha das Fadas (R. F.) cuidar da floresta e de todos os seus habitantes, como a velha, o lenhador e o moleiro.
2. Em casa do Homem Muito Rico, onde se vive um grande mal-estar, O. procura ajudar os objetos.
3. Ao salvar um peixe, O. descobre a sua própria beleza, esquecendo, aos poucos, tudo e todos, incluindo o Poeta.
4. A R. F. castiga O., retirando-lhe as asas e a varinha de condão.
5. Conversando com a víbora, o rato, a formiga e a aranha, a fada O. apercebe-se do mal causado às pessoas que ela antes ajudava e decide partir para a cidade para as trazer
de volta à floresta.
6. Na cidade, O. tenta, sem sucesso, resolver os problemas que causou, e decide regressar à floresta.
7. De novo na floresta, O. não consegue provar aos animais que é uma fada. A R. F. Más propôs dar-lhe asas e uma varinha se O. passasse a fazer o mal. O. recusa e decide
voltar à cidade.
8. A caminho da cidade, O. encontrou a velha, que cai num abismo. O. salta, imediatamente, para a salvar. Este gesto valeu-lhe o perdão da R. F., que lhe devolve as asas e a
varinha de condão. O. volta a encantar a floresta.

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

LE5 – 10. 2. Exprimir uma breve opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

O vídeo está disponível no e-Manual. A transcrição das legendas encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

2. a. Algumas diferenças:
· A localização espacial da ação: no livro, o espaço é definido de forma vaga (uma floresta e uma cidade); no filme, a ação decorre numa ilha dos Açores.
· No livro, o peixe cai fora da água involuntariamente, quando tentava apanhar uma mosca; no filme, o peixe sai propositadamente da água para atrair a atenção de Oriana, pois
estava aborrecido com a bondade da fada.
· No livro, Oriana descobre a sua imagem por acaso, quando estava a olhar para o peixe que se despedira e fora embora; no filme, o peixe chama Oriana, que se preparava para
partir, e pede-lhe que se mire nas águas para ver a sua beleza.
· No livro, quando a velha cai no abismo e Oriana vai atrás dela para a salvar, surge a Rainha das Fadas que salva as duas e recompensa Oriana, perdoando-lhe; no filme, a
velha é a própria Rainha das Fadas que estava a testar Oriana.

EL5 – 22. 3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

O5 – 3. 6. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta e na colocação de perguntas.

26
Págs. 116-118
Leitura | Educação Literária
LE5 – 7. 3. Detetar e distinguir entre informação essencial e acessória, tomando notas.

1. a. Salvador Coutinho é um jovem estudante.


b. O grupo “Horas Vivas” foi fundado por Salvador e pelo seu amigo Jota e tem como missão ajudar pessoas sem-abrigo e crianças carenciadas.
c. Salvador conheceu um sem-abrigo de quem se tornará amigo e que vai procurar recuperar.

EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

3. Por exemplo: Os membros do grupo “Horas Vivas” encontravam-se em Santa Apolónia, quando um sem-abrigo, que ouviu a conversa entre os amigos, se aproximou de
Salvador, dizendo-lhe que tinham os dois o mesmo apelido: Coutinho. O sem-abrigo interessou-se pela família de Salvador, mas, repentinamente, virou costas e afastou-se.
(46 palavras)

LE5 – 8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

4. Para além do apelido em comum de Salvador e de Alfredo, algumas palavras e reações do sem-abrigo fornecem indícios de que ambos poderão ser fa-
miliares. Por exemplo: “– Tu lembras-me alguém, rapaz...” (l. 10); “– Hum... e como se chamava esse avô? – prosseguiu o homem, parecendo interessado.”
(ll. 14-15); “Estranhamente, o homem comoveu-se, mas o Salvador, que não se apercebera do brilho que nascera nos olhos do seu interlocutor […]” (ll. 18-19).

Sugestão: Poderá desafiar os seus alunos a lerem a obra na íntegra para confirmarem a identidade do sem-abrigo. (De facto, Alfredo Coutinho era primo direito do pai de
Salvador.)

6. Antes anunciou (l. 5), observou (l. 19), resolveu continuar a conversar (ll. 23-24).
No meio contou (l. 12), disse (l. 16).
Depois continuou (l. 10), prosseguiu (l. 14), anuiu (l. 21), dizendo (l. 26).
7. O apóstrofo assinala a supressão de sons (p’raí = para aí), que ocorre frequentemente num registo informal da linguagem oral.

Oralidade | Escrita
Sugestão: Para facilitar a realização da atividade, poderá projetar o cartoon a partir do e-Manual.
1. Por exemplo: Em primeiro plano, veem-se dois indivíduos pobremente vestidos. Um deles, descalço e sentado no chão, pede esmola; o outro deita uma moeda no chapéu
do pedinte. Em segundo plano, veem-se várias pessoas, bem vestidas e calçadas, que passam ao lado do mendigo sem se deterem. De referir ainda que nesta multidão que
passa não há rostos e a cor predominante é o cinzento inexpressivo; esta cor (ou a ausência dela) contrasta com a nitidez das personagens representadas em primeiro plano.

LE5 – 17. Escrever textos de opinião.


1. Escrever textos com a tomada de uma posição e apresentando, pelo menos, duas razões que a justifiquem e uma conclusão coerente.

1.1. Este cartoon levanta a questão da indiferença pelo outro que acontece, frequentemente, nas grandes cidades. A multidão anónima, sem rosto e sem humanidade, passa,
indiferente, ao lado do mendigo. A exceção vem de um “semelhante”, ou seja, o mendigo não é indiferente a alguém que, provavelmente, também precisa de ajuda.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
[...] preposição.

1. a. a / para / até; com. b. para / até; de. c. em; sem. d. sobre.


2. a. Salvador regressou ao externato numa carrinha do grupo.
b. Ele só pensava naquele sem-abrigo. Algo nele parecia diferente.

  Mais exercícios sobre a preposição no Caderno de Atividades (pág. 49) e no Dossiê do Professor (pág. 147).

Págs. 119-121
Educação Literária | Oralidade
O5 – 3. 1. Usar oportunamente a palavra, de modo audível, com boa dicção e olhando para o interlocutor.
7. Usar um vocabulário adequado ao assunto.

1.1. Máquinas que nos ajudam: na preparação e conservação dos alimentos, na limpeza da casa, nas comunicações à distância, no trabalho, nas deslocações…
Máquinas que nos divertem: para jogar, ouvir música, ver filmes…
2. Texto da contracapa:
Esta história de O Rapaz e o Robô põe-nos perante um jovem que, para o substituir nas situações mais desagradáveis (nomeadamente nos pontos de Matemática e nas visitas
à Tia Engrácia), arranjou um robô, e acaba por se ver envolvido nas mais imprevisíveis peripécias.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

 No Caderno das Metas (págs. 9-13), explica-se o que é uma inferência e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

27
3. a. “O pobre levantou-se numa aflição. Agora é que estava desgraçado!” (l. 6)
b. “Foi a salvação.” (l. 10)
c. “se a escola é uma boa maçada, nunca lá ir é mil vezes pior” (l. 16)
d. “– Como tu mudaste! Ganhaste juízo, responsabilidade.” (l. 18)
e. “– Preparem-se para terem em casa o mais famoso marcador de golos do mundo, o grande João Vicente!” (ll. 24-25)
4.1. A onomatopeia “zás!” pretende imitar o som da queda da personagem.
4.2. A onomatopeia enriquece o relato, pois ajuda o leitor a “ver” melhor o que aconteceu, ou seja, é como se se pudesse ver e ouvir a queda do João.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – onomatopeia […] e justificar a sua
utilização).

Nota: A onomatopeia é o único recurso expressivo que surge nas Metas no 1.º ciclo (EL4 – 24. 2. Reconhecer onomatopeias.).

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

Sugestão: Poderá orientar mais esta atividade, propondo duas possibilidades de formulação da opinião pedida: “Eu concordo com… porque…” / “Eu discordo… porque…”

Oralidade
O5 – 3. 3. Planificar um discurso oral definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação.
6. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta e na colocação de perguntas.

1.1. Em ambas as situações – através do robô e através do colega – os alunos tentam dissimular a realidade caracterizada pela falta de estudo e pelo desconhecimento das
matérias.
Se, na banda desenhada, o aluno que pretende copiar é descoberto, a personagem do texto consegue, pelo menos neste episódio, manter a sua farsa.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
[...] quantificador numeral [...].

1. cem quantificador numeral.


2. a. trinta; b. Um terço; c. o dobro.
3. a. dois cardinal; metade fracionário.
b. o triplo multiplicativo.

  Mais exercícios sobre o quantificador numeral no Caderno de Atividades (pág. 27) e no Dossiê do Professor (pág. 148).

Págs. 122-124
Educação Literária
EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: […] narrador […].

2. O narrador é uma criança (ver ll. 17 e 32). Trata-se de um narrador participante, como se comprova pelo uso da 1.ª pessoa: “minha” (l. 1), “nossa” (l. 4), “ouvi” (l. 7), etc.
3. Ele deseja muito ganhar uma bicicleta num concurso literário a nível nacional.
3.1. Para concorrer, ele tem de inventar uma história, mas considera que não tem “jeito nenhum” para escrever.
3.2. O narrador pensa pedir ajuda ao tio Rui, um escritor da sua rua.

LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

4. a. “uma bicicleta colorida que já apareceu na televisão, mas nesse dia na nossa rua não havia luz.” (ll. 9-10).
b. “todos me gozam a dizer que essa bicicleta já deve ter dono, que já sabem quem é que vai ganhar.” (ll. 18-19).
5.1. Esta expressão significa “falar consigo próprio”.
5.2. b.
6. de verdade = verdadeira.
7. Estou mas é.

Escrita
EL5 – 22. 5. Reescrever um texto, mudando de pessoa (narração de 1.ª para 3.ª pessoa e vice-versa) ou escolhendo as diferentes perspetivas das personagens.

LE5 – 13. 4. Controlar estruturas gramaticais correntes (concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo).

28
Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.
1
Nome (próprio, comum, comum coletivo); adjetivo (qualificativo e numeral); advérbio (de negação, de afirmação, de quantidade e grau); determinante (artigo definido e indefinido,
demonstrativo e possessivo); pronome (pessoal, demonstrativo e possessivo); quantificador numeral; preposição.

G5 – 24. 2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem:


a) verbo: principal e auxiliar (dos tempos compostos);
b) advérbio: de modo, de tempo e de lugar; interrogativo.

1. Nome: próprio; comum; país; multidão.


Adjetivo: qualificativo; numeral.
Determinante: o, a, os, as; indefinido; esse, aquele...; possessivo; teu, seu...
Verbo: auxiliar.
Pronome: tu, nós, me, vos, lhe...; demonstrativo; isso, aquilo...; possessivo; meu, teu, seu...
Advérbio: sim; realmente...; não; muito, bastante, pouco...; onde?, como?, porquê?, porque?
Quantificador numeral: o dobro, o triplo...; fracionário.
Preposição: após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, segundo, sob, sobre, trás.

Nos Planos de Aula e no e-Manual encontra o quadro completo, que poderá projetar para correção coletiva da atividade.

Pág. 125
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 2.3 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. (a)-(1); (b)-(3); (c)-(2).


1.1. Esta enumeração destaca a diversidade de elementos que havia naquele espaço.
2. a. V; b. F (é um advérbio de tempo); c. V (“Não” e “tarde”); d. V (“Onde”); e. F (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, segundo, sem,
sob, sobre, trás); f. V (“em”; “à” = preposição a + determinante artigo definido a); g. F (são um adjetivo numeral e um quantificador numeral cardinal, respetivamente);
h. F (é um quantificador numeral multiplicativo).
3. Por exemplo: Não deixes acumular a matéria, estuda um pouco todos os dias.
4. Por exemplo:
a. Ali fica a casa dos meus avós. Gosto muito de lá estar.
b. Onde vais passar o Ano Novo? Este ano, eu não posso ir contigo.
c. Ontem encontrei a Ana, que passeava calmamente no parque.
5. Eu vou de férias para o Alentejo. Costumo ir lá desde miúdo, com os meus pais.
6. metade: fracionário; duas: cardinal.
7. Usaram-se aspas para assinalar o pensamento da personagem.

Págs. 126-129

Observação: Nesta subunidade, foram incluídos três excertos e um guião de leitura da obra A Vida Mágica da Sementinha, de Alves Redol, indicada na “Lista de obras e textos
para Educação Literária – 5.º ano”.

Leitura | Educação Literária


LE5 – 7. 2. Detetar o foco da pergunta ou instrução em textos que contêm instruções para concretização de tarefas.

1.1. a. Alves Redol.


b. As crianças (“Alves Redol conta às crianças.”).
c. “a […] história do trigo”.
d. O adjetivo “fascinante” revela uma opinião.
3. a. V; b. F (“bradou o Rouxinol, já irritado.”, l. 9); c. F (“Mas cantou sozinho.”, l. 17; “quando reparou no silêncio dos alunos”, ll. 18-19); d. V; e. V; f. V; g. F (“como se estivesse
em maio”, ll. 32-33).
4. Em pleno inverno, o Rouxinol apaixonado consegue, com o seu canto, fazer brilhar o Sol “como se estivesse em maio” e antecipar a primavera: as plantas florescem e os
pássaros chegam do sul.

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: […] ação (situação inicial, desenvolvimento da ação – peripécias, problemas e sua
resolução).
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.
8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – onomatopeia, enumeração, personificação, comparação) e
justificar a sua utilização.

5.1. As aves, as plantas e o Sol agem como seres humanos. Observe-se o uso de maiúscula inicial no nome de alguns destes elementos: Rouxinol (e várias outras aves), Se-
mentinha, Carvalho.
6.1. Segundo parágrafo: “capa azul, colete rosado e pintinhas brancas […] fato azul-arruivado”
Antepenúltimo parágrafo: “braços de oiro […] os fetos se tornaram verdes, e de entre eles brotaram lírios brancos, roxos e amarelos; e as campainhas azuis”

29
7. “Gotas de chuva refulgiam como pedras preciosas […]” (l. 10)
7.1. Esta comparação pretende destacar a perfeição da forma e o brilho intenso das gotas de chuva.
8. carriça, chapim-azul, coruja, cucos, estrelinha, galinhola, melro, pintarroxos, pisco, poupa, rouxinol, tentilhão, tordo, trepadeira.
8.1. “bando(s)” (ll. 4, 11 e 37).

Já agora…
1. coruja; 2. carriça ou estrelinha; 3. pisco; 4. melro; 5. tentilhão.

Gramática
G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).
2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem:
a) verbo: principal e auxiliar (dos tempos compostos);
b) advérbio: de modo, de tempo e de lugar; interrogativo.

G5 – 26. 1. Identificar e estabelecer relações de significado entre palavras: sinonímia e antonímia.


2. Identificar e organizar famílias de palavras.

1. a. estante (l. 1), naipes (l. 2), orfeão (l. 13), partitura (l. 22), ensaio (l. 23), melodias (ll. 28-29).
b. espetáculo.
c. Por exemplo: música, musical, musicar; estridente, estridentemente; afinação, afinado, desafinado, afinadamente, desafinadamente; suave, suavemente; cantar, cantarolar;
melodioso, melodiosamente.
d. monótono / variado; inédito / conhecido; desafinado / afinado; estridente / suave.
e. Por exemplo: Músicas conhecidas soavam vibrantemente.
Afinadamente, a orquestra tocou um repertório inédito.

  Mais exercícios sobre famílias de palavras no Caderno de Atividades (pág. 54) e no Dossiê do Professor (pág. 154).

Págs. 131-133
Educação Literária | Leitura

CD1 – Faixa 17 (2 min 25 s)

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo […].


6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

2.1. O “manto negro” era a Terra.


2.2. A Terra apresentou-se como a “Feiticeira dos mil feitiços”.
3. Para se libertar, a Sementinha teria de trabalhar muito.
4.1. A Feiticeira anunciou que a Sementinha iria passar por várias transformações surpreendentes: “passarás por transformações que te espantarão”, ll. 30-31.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – onomatopeia […]) e justificar a sua utilização.

5. “zás que zás” (l. 36). A onomatopeia sugere o ruído que a Sementinha fazia ao tentar subir em direção à superfície da terra.

LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

6. “punhadas”: pancadas aplicadas com o punho; “agatanhar”: arranhar como um gato.

LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto.

7. a. “Transtornada e receosa, pensou” (l. 4); “arriscou” (l. 12); “E, sempre curiosa, perguntou de seguida” (ll. 13-14); “disse, com desprezo” (l. 18); “prosseguia no mesmo tom
indignado” (ll. 20-21); “gritou, desvairada” (l. 26); “rogou” (l. 33).

Oralidade | Leitura

Vídeo – Semear, regar, colher!


(1 min 46 s), Zig Zag, 2013 (RTP)

A transcrição da locução do vídeo está disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

30
O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.
2. Referir o tema.
4. Distinguir informação essencial de acessória.
5. Distinguir facto de opinião.

1.1. dióxido de carbono: gás que se encontra na atmosfera e que resulta da combustão; fotossíntese: função pela qual as plantas, as algas e algumas bactérias, em presença
da luz solar, produzem o seu próprio alimento sob a forma de matéria orgânica, captando dióxido de carbono da atmosfera e libertando oxigénio; matéria orgânica: restos de
plantas e animais mortos e em decomposição; adubo: produto natural ou artificial para fertilização de terras.
1.2. a. Semear, regar, colher! b. As plantas. c. Explicar a importância das plantas.
1.3. a. ... são três e estão numa sala iluminada pela luz do sol.
b. ... a qualidade da terra depende do cuidado do homem.
1.4. Factos: As plantas libertam oxigénio. Sem oxigénio não podíamos viver. Algumas plantas precisam de ser regadas e adubadas.
Opiniões: Há plantas muito bonitas. É lamentável que não se cuide das plantas.
2. Informações novas: – As plantas protegem o solo – prendem as partículas de solo com as suas raízes, impedindo a erosão e as cheias.
– As plantas libertam água para a atmosfera, aumentando a humidade do ar e moderando o clima.
As restantes informações surgem no vídeo.

Gramática
G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito (simples e composto), […], predicado […].

1. Por exemplo:
a. Alves Redol; b. Eu; c. Todos os alunos; d. Nós / Eu e os meus colegas.
2. Por exemplo:
a. ficou presa debaixo da terra; b. falou à Sementinha; c. encontram-se na mesma situação; d. era a prisão da Sementinha.
3. Sujeito simples: a. Este livro; b. A personagem principal; c. um rouxinol.
Sujeito composto: d. Ele e as outras aves da floresta; e. A Sementinha e as suas companheiras.
4. a.-3.; b.-4.; c.-1.; d.-2.

  Mais exercícios sobre o sujeito e o predicado no Caderno de Atividades (pág. 64) e no Dossiê do Professor (pág. 149).

Págs. 134-137
Leitura | Educação Literária
LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

1. a.-4.; b.-6.; c.-8.; d.-1.; e.-3.; f.-7.; g.-5.; h.-2.


3. curiosa, corajosa, lutadora, impaciente.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – […] comparação) e justificar a sua utilização.

4. a. Foto A: “Domáveis como um caniço da beira dos rios, os colmos da Sementinha cresceram mais e mais, florescendo num fuso de espiguetas, cada uma com várias flores,
muito aconchegadas umas às outras na capinha verde.” (ll. 1-3)
Foto B: “As tranças verdes da Sementinha começavam a mudar de cor, sinal de que os grãos iam passando do seu aspeto leitoso para o da cera, ao mesmo tempo que todo o
corpo endurecia.” (ll. 36-38)
b. Foto C: “Na seara, que vista de longe parecia um mar esverdeado, onde o vento quebrava ondas e pintava muitos tons […]” (ll. 40-41). A seara é comparada ao mar pelos
diferentes tons de verde que apresenta e pelo movimento das espigas batidas pelo vento que lembram ondas.

Leitura | Escrita
LE5 – 6. 1. Ler […] textos de enciclopédia […].

LE5 – 8. 3. Pôr em evidência relações intratextuais de semelhança ou de oposição entre acontecimentos e entre sentimentos.

1.1. a. Passado: “Outrora” (l. 6). Presente: “hoje” (ll. 6 e 11); “agora” (l. 7).
b. (1) “O trigo cresce agora em quase todo o Mundo”; (2) “grande parte encontra-se deserta.”; (3) “existem variedades melhores, que produzem grandes campos resistentes à
seca e às doenças.”

LE5 – 9. 1. Parafrasear períodos de textos lidos.

  No Caderno das Metas (págs. 14-17), explica-se o que é uma paráfrase e apresentam-se vários exercícios para treino do descritor acima indicado.

1.2. Por exemplo: Atualmente, há campos com variedades de trigo que resistem à seca e às doenças, graças a um longo programa de produção.

31
Oralidade
O5 – 3. 3. Planificar um discurso oral definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação.
4. Fazer uma apresentação oral (máximo de 3 minutos) sobre um tema, com recurso eventual a tecnologias de informação.
5. Fazer perguntas sobre a apresentação de um trabalho de colegas.
6. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta e na colocação de perguntas.
7. Usar um vocabulário adequado ao assunto.
8. Controlar estruturas gramaticais correntes (concordâncias, adequação de tempos verbais e expressões adverbiais de tempo).

Págs. 138-139
LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

1.
(I) arca; tabuleiro; roubou-a.
(II) Rouxinol; a comer; apaixonou-se; aula.
(III) teia de aranha; primavera; Pardal.
(IV) Sr. Espantalho; campo do António Seareiro.
(V) do Afeganistão; trigo; terra; em casa da Feiticeira.
(VI) Terra; trabalhasse muito; sair da prisão.
(VII) chuvada.
(VIII) Vento Bonançoso; espiga; Rouxinol.
(IX) Sementinha; Agrónomo.
(X) das espigas da Sementinha.
(XI) escola; onde o clima era mau; Alentejo.
(XII) rapidamente; Vento Suão.
(XIII) o pão.

As sínteses completas dos capítulos da obra encontram-se disponíveis nos Planos de Aula e no e-Manual.

EL5 – 22. 3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

LE5 – 17. Escrever textos de opinião.


1. Escrever textos com a tomada de uma posição e apresentando, pelo menos, duas razões que a justifiquem e uma conclusão coerente.

LE5 – 19. 3. Verificar se o texto contém as ideias previstas na planificação.

Págs. 140-143
Oralidade | Educação Literária
1. “A xilogravura Dia e Noite de 1939 [...] é até hoje, a mais popular de todas as gravuras de Escher. [...] o ponto de partida para Dia e Noite [...] encontra-se em baixo, no cen-
tro. Ali vemos um agro [terreno cultivado] branco, em forma quase de losango. Dali o nosso olhar é elevado quase automaticamente para cima; o agro muda de forma muito
rapidamente; depois de duas fases, fica transformado numa ave branca. A terra pesada elevou-se de repente para o céu e pode, independente, voar para a direita, muito alto
sobre uma pequena aldeia na margem dum rio, na escuridão da noite. Poderíamos, do mesmo modo, escolher um agro preto à direita ou à esquerda do centro – quanto mais
ele sobe, tanto mais se transforma ele numa ave preta que voa para a esquerda sobre uma paisagem holandesa, iluminada pelo sol que é, curiosamente, a imagem invertida
exata da paisagem noturna, do lado direito. Da esquerda para a direita há uma transformação gradual do dia para a noite e da terra somos elevados devagar, mas de certeza, na
direção do céu… e que isto tudo foi alcançado pela visão dum artista, explica na minha opinião, a razão por que esta gravura agrada a tanta gente.”
Bruno Ernst, O espelho mágico de M. C. Escher, Taschen, 1991 (págs. 38-39, adapt. e com supressões)

Observação: Chamar a atenção do aluno para que a descrição da gravura possa ser feita: 1.º a partir de uma visão geral/panorâmica, de forma a descrever a mancha principal
da mesma; 2.º a partir de coordenadas (de cima para baixo e vice-versa); 3.º da esquerda para a direita e vice-versa.
A perspetiva e a atenção que se dá a esta imagem revelam diferentes objetos desenhados.

1.1. Na gravura, os campos vistos de cima lembram uma manta de retalhos, feita de tecidos de várias texturas, cores e tamanhos.

EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

LE5 – 7. 1. Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expec-
tativas e direções possíveis.

LE5 – 8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

3. Por exemplo: “Ele” poderá ser um ser humano ou uma ave. Encontra-se no ar, em voo, e sente-se, simultaneamente, “deslumbrado” e receoso (“Mas como teria ele cora-
gem de olhar para baixo?”, l. 7).
4. Por exemplo: Por causa dele, os patos-bravos voavam mais baixo e mais devagar do que o habitual.
5. O “novo companheiro de viagem” dos patos-bravos era um rapaz, que ao olhar para baixo avistou campos de dimensões diferentes.
6. Pela cor dos campos, o rapaz conseguiu identificar (“Reconheceu logo”, l. 24) diferentes tipos de culturas (centeio, trigo, trevo, beterraba) e suas características, o que prova
que ele tinha alguns conhecimentos de agricultura.

32
7. Ele experimenta novas sensações tácteis – “o ar, a uma tal altura, fosse de tão deliciosa frescura” – e olfativas – “o cheiro da terra húmida de mistura com a resina”.
8. Aquele voo representava uma fuga aos seus problemas (“preocupações”, “aborrecimentos”, “desgostos”).

Escrita
LE5 – 13. 5. Construir dispositivos de encadeamento (crono)lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido (repetições;
substituições por sinónimos, por expressões equivalentes e por pronomes pessoais; referência por possessivos; uso de conectores adequados).

1.1. Por exemplo:


Num domingo, em que os pais tinham saído, Nils, um rapaz preguiçoso e desobediente, que gostava de maltratar os animais, aprisionou um duende. Como castigo, foi trans-
formado em duende.
Quando Nils subiu para as costas de um dos gansos da quinta dos seus pais, a ave decidiu repentinamente voar para seguir os patos-selvagens, que sobrevoavam a quinta
num voo migratório, e Nils teve de ir também.

EL5 – 22. 4. Selecionar e fazer a leitura autónoma de obras, por iniciativa própria.

Já agora…

O vídeo encontra-se disponível no e-Manual.

Oralidade
O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.
6. Fazer deduções.
7. Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

O5 – 3. 2. Informar, explicar.

Vídeo – Turismo de Portugal


(0 min 22 s)

Transcrição da locução
Nestas férias tenho muito por onde escolher. Posso ir para Portugal... ou Portugal... ou, ainda, Portugal. Ou até mesmo Portugal. Ou Portugal. Ou, se preferir algo mais tranquilo,
Portugal.
Descubra muito mais. Faça férias em Portugal: um país que vale por mil.
1.1. b.; 1.2. a.; 1.3. b.
2. a. Por exemplo: Apresentando Portugal locais tão diferentes, como as imagens documentam, é como se dentro dele houvesse vários países. Isto é, quando se diz que Por-
tugal “vale por mil”, chama-se a atenção para a diversidade paisagística e, consequentemente, para a variedade de oferta turística.

Gramática
G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: […], complemento direto […].

1. Por exemplo: a. paisagens muito diversas; b. o nosso país / Portugal; c. o Minho; d. praias maravilhosas.
2. e 2.1. a. um anúncio publicitário O Turismo de Portugal divulgou-o. b. algumas cidades portuguesas Eu conheço-as. c. a máquina fotográfica Não a trouxe.

  Mais exercícios sobre o complemento direto no Caderno de Atividades (pág. 68) e no Dossiê do Professor (pág. 150).

Págs. 144-146

No Dossiê do Professor (págs. 203-204), encontra-se um guião de leitura da obra O Rapaz de Bronze, de onde se extraiu este excerto. A indicação desta obra de Sophia
de Mello Breyner Andresen na “Lista de obras e textos para Educação Literária – 5.º ano” surge em alternativa a A Fada Oriana, que abordámos na Unidade 2.3.

Educação Literária
EL5 – 20. 7. Fazer inferências.
8. Aperceber‐se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – […] personificação […]).

1.1. Glicínia, Orquídea e Begónia.


1.2. A personificação.

EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens [...].

33
EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: […] contextos temporal e espacial, ação […].
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.
7. Fazer inferências.

3. “um dia” (l. 1); “daí a dias” (l. 23); “À noite” (l. 31).
4. O Gladíolo pertencia à classe das flores que “são colhidas”.
5.1. A dona da casa disse ao jardineiro que não colhesse mais gladíolos porque estava cansada de os ver em todas as festas onde ia.
5.2. O Gladíolo ficou muito zangado e resolveu ir visitar a Orquídea e a Begónia.
6. As flores ficaram surpreendidas, pois o Gladíolo tinha-lhes anunciado que ia ser colhido.
7. O Gladíolo mentiu sobre o verdadeiro motivo de não ter sido colhido, porque era orgulhoso e vaidoso.
8. Não, pois o narrador afirma que “No fundo do seu coração [ele] continuava cheio de pena de não ter sido colhido.” (ll. 48-49).
9. O Gladíolo era “mundano” (l. 1), invejoso, vaidoso, convencido, orgulhoso e mentiroso.

Gramática
G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: […] complemento indireto.

1. Por exemplo: a. às outras flores; b. ao jardineiro.


2. a. As flores fizeram-lhe um elogio. b. Ele agradeceu-lhes o elogio.
3. b. Cada jovem | leu um capítulo diferente aos companheiros | um capítulo diferente | aos companheiros. c. Os colegas | fizeram-lhes algumas perguntas | algumas perguntas
| lhes. d. Todos | requisitaram a obra à bibliotecária, no fim da aula | a obra | à bibliotecária.

  Mais exercícios sobre o complemento indireto no Caderno de Atividades (pág. 70) e no Dossiê do Professor (pág. 151).

Escrita
EL5 – 22. 6. Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

Pág. 147

Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 2.4 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. Comparação: “os raios riscavam o céu como rios de fogo”.


1.1. Por exemplo: Brrrum.
2. agricultura, campo, colheita, espantalho, espiga, lavrador, milho, seara, semente, terra.
3. a. coragem, encorajar, corajoso, corajosamente; b. calma, acalmar/calmar, calmo/calmante, calmamente; c. veneno, envenenar, venenoso/envenenado, venenosamente; d.
cautela/cauteleiro, acautelar, cauteloso/cautelar, cautelosamente.
4. Longe de mim, vive um rapaz falador mas impopular. É mau ouvinte e muito indiscreto.
5. a.-3.; b.-1.; c.-4.; d.-2.
6. a. uma ajuda; b. as plantas e os animais.
7. a. à Sementinha.
8. Por exemplo: Eu emprestei o meu lápis à Joana.
Eu pedi três iogurtes ao merceeiro.
Eu contei a verdade aos meus pais.
Eu prometi uma viagem ao meu neto.

Págs. 148-149

Observação: Estas atividades permitem que o aluno colabore ativamente na construção de uma síntese dos conteúdos relativos ao texto narrativo.
Os exercícios propostos poderão ser realizados individual ou coletivamente de forma interativa a partir do e-Manual.

1. a. – 4, 2, 7, 8; b. – 9; c. – 1; d. – 5; e. – 6, 3.
2.1. Este parágrafo integra-se na situação inicial da história, caracterizando um determinado espaço.

EL5 – 20. 5. Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo: personagens (principal e secundárias); narrador; contextos temporal e espacial,
ação (situação inicial, desenvolvimento da ação – peripécias, problemas e sua resolução).

LE5 – 6. 1. Ler textos narrativos, descritivos; retrato […].

Animação multimédia – Narração, descrição e diálogo.

34
Pág. 151
No e-Manual, apresenta-se uma animação multimédia desta ilustração.

1. b. A ação passa-se no passado (cf. cenário e personagens em cena).


3. Dramaturgo.
4. Público.
6. Obra dramática a estudar: O Príncipe Nabo.

Págs. 152-155

Observação: Nesta unidade, foram incluídos dois excertos e um guião de leitura da obra O Príncipe Nabo, de Ilse Losa, indicada na “Lista de obras e textos para Educação
Literária – 5.º ano”.

Oralidade
O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.

O5 – 3. 2. Informar, explicar.

O vídeo encontra-se disponível no e-Manual.

1.
Transcrição da locução
No teatro a imaginação é tudo. Dá para chorar e rir. Para brincar ao faz-de-conta. Fazer caras e caretas. E correr o mundo inteiro sem sair do lugar. Vamos ao teatro?

a. teatro, imaginação, chorar, rir, faz-de-conta, caras, caretas, mundo inteiro, Vamos ao teatro?
b. · chorar, rir. · faz-de-conta.
c. Por exemplo: A representação teatral pode “transportar-nos” para qualquer espaço, com a ajuda da imaginação.
d. convencer a ir ao teatro.
e. A frase-convite “Vamos ao teatro?” dita com uma entoação interrogativa.

Educação Literária
EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

EL5 – 20. 10. Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

2. Personagens: os três criados (Aurora, Carolina e Lucas), o Marechal da Corte e Mademoiselle (a Marquesa de Fanfaronnade). São, pois, necessários cinco atores.
3. A primeira indicação cénica (ll. 1-2) fornece informações relativas ao espaço e sua decoração.
3.1. Estas informações dirigem-se, fundamentalmente, ao encenador, ao cenógrafo e ao aderecista.
4. Os criados discutem a atitude da Princesa, que rejeita todos os pretendentes que lhe são apresentados para casar.
5. Aurora corrige as palavras de Carolina, explicando que o nome que deve ser dado ao príncipe que se casar com a princesa é “príncipe consorte” e não simplesmente “ma-
rido”. Carolina duvida que o príncipe escolhido seja alguém “com sorte”, pois não tem boa opinião da Princesa.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

6. Ele está preocupado com o jantar, pois sempre que a Princesa recusa um pretendente, o Rei fica furioso e cancela o jantar. A ele não lhe agrada nada esta atitude do rei, pois
é muito guloso. É ao público que o Marechal da Corte revela as suas preocupações.
7. A Princesa não é uma pessoa agradável (“Sei lá se é uma sorte casar com a princesa.”, l. 10); é exigente (“Príncipes como ela quer não existem neste mundo. Ou são gordos,
ou são magros, pequenos, altos de mais...”, ll. 19-20); é muito “vaidosa” (l. 29) e “presumida” (l. 34).
8. Fala “carregando nos rr” (l. 37).

LE5 – 5. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas […].

Gramática
G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: […] vocativo […].

LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar […] movimentos sintáticos básicos ([…] delimitação do vocativo […]).

1. a. Marechal da Corte; b. Minha estimada Mademoiselle e Marquesa de Fanfaronnade.


2. a. Carolina, ...; b. ..., seu mandrião; c. ..., cambada de preguiçosos.

  Mais exercícios sobre o vocativo no Caderno de Atividades (pág. 73) e no Dossiê do Professor (pág. 152).

35
Oralidade | Escrita
O5 – 1. 6. Fazer deduções.

LE5 – 13. 1 Respeitar as regras de ortografia e de acentuação.


2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar tipos de frase […].

CD1 – Faixa 18 (1 min 51 s)


Evocação de Ilse Losa, A Ronda da Noite, 23 de março de 2015 (Antena 2)

1. Perguntas possíveis:
a) Qual é o seu nome completo?
b) Onde nasceu?
c) Como se chama essa aldeia?
d) Como foi a sua infância?
e) Como era a Ilse Losa em criança?
f) Quais eram as suas leituras favoritas?

A transcrição das respostas da escritora encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

Págs. 156-159
Educação Literária | Leitura
EL5 – 20. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].
6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

CD1 – Faixa 19 (4 min 40 s)

LE5 – 9. 2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

2. c.; b.; f.; a.; h.; d.; i.; e.; k.; g.; j.
3. As duas últimas falas do Príncipe (ll. 65-81).
3.1. A Princesa Beatriz era muito arrogante e recusava todos os príncipes que queriam casar com ela. Então, o rei, furioso por mais uma vez a filha ter recusado os pretenden-
tes, ameaçou que a casaria com o primeiro homem que aparecesse. Esse homem foi o Príncipe Austero, que surgiu disfarçado de músico António.

LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

4. O provérbio “Nem sempre o que parece é.” significa que não devemos acreditar em tudo aquilo que vemos, pois as aparências, por vezes, são enganadoras. Nesta história,
Beatriz era “uma pobre criatura” (l. 13) aos olhos do Marechal da Corte, e motivo de troça para o Bobo, quando, na realidade, era uma princesa. Por outro lado, para Beatriz,
António era apenas um pobre músico com quem fora obrigada a casar, não imaginando a sua verdadeira identidade.

Oralidade
LE5 – 10. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

O5 – 4. 1. Construir uma argumentação simples (por exemplo, em 2 a 3 minutos, breve exposição de razões para uma opinião ou atitude).

1.1. Por exemplo:


Opinião negativa / argumentos contra
· Beatriz roubou e isso não é desculpável.
· Beatriz poderia ter tentado que lhe dessem alguma comida, fazendo um pedido ao responsável pela cozinha.
Opinião positiva / argumentos a favor
· Beatriz roubou por amor e porque viviam com dificuldades.
· Na abundância do banquete que estava a ser preparado, o que tirou não era relevante.

Gramática
G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito (simples e composto), vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto.

1.
a. complemento indireto, complemento direto, vocativo.
b. predicado.
c. sujeito, vocativo.
2.
a. e b. Falta uma vírgula antes do vocativo: António e minha querida Beatriz, respetivamente.

Sugestão: Redação individual ou coletiva do convite dos príncipes a todos os habitantes do Reino para a festa do seu casamento. A proposta de convite encontra-
-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.
1
LE5 – 18. 2. Escrever convites. (1 Opcional.)

36
Págs. 160-161
EL5 – 20. 6. Compreender relações entre personagens e entre acontecimentos.

1.1. Primeiro ato – Local: Sala do trono do Castelo da Abundância.


Personagens: Aurora, Carolina, Lucas, Cozinheiro, Marechal da Corte do Castelo da Abundância, Mademoiselle, Rei, Princesa, Príncipes Ali-Gato da terra dos Trinta Mil Habi-
tantes, Partuk de Bonaco e Austero da Mailândia, Músico e Damas de Honor.
Síntese: A Princesa Beatriz, vaidosa e orgulhosa, rejeita todos os príncipes que pretendem casar com ela. Depois de rejeitar os três últimos pretendentes, o Rei decide que ela
casará com o primeiro homem que entrar no castelo. Assim, Beatriz é entregue ao músico António.
Segundo ato – Local: Exterior da casa do músico António.
Personagens: Princesa, músico António, Rapariga, Rapaz e Bobo.
Síntese: Passou meio ano desde que Beatriz foi viver com António. Leva uma vida dura, de trabalho. Um rapaz, uma rapariga e um bobo troçam de Beatriz. Entretanto, António
chega a casa e anuncia que Beatriz vai descascar batatas para a festa de casamento do Príncipe Austero.
Terceiro ato – Local: Sala de festas no castelo do Príncipe Austero da Mailândia.
Personagens: Primeira rapariga, Segunda rapariga, Terceira rapariga, Primeiro rapaz, Bobo, Marechal da Corte do Príncipe Austero, Segundo rapaz, Princesa, Príncipe e Ma-
demoiselle.
Síntese: Beatriz roubou comida para levar ao marido, mas deixou-a cair e foi descoberta. Entretanto, o Príncipe Austero chega e, vendo comida no chão, manda chamar Bea-
triz. Então, revela a todos que Beatriz é a sua mulher e esta descobre que António é afinal um dos príncipes que ela rejeitara. A festa tem início.

Sugestão: Para facilitar a correção coletiva do exercício, poderá projetar a proposta de solução da atividade, disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

2. c.

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

O vídeo está disponível no e-Manual. A transcrição da letra da canção encontra-se nos Planos de Aula e no e-Manual.

3.1. apaixonados.
3.2. Por exemplo: No refrão, defende-se que o amor torna as pessoas mais tolerantes, mais capazes de aceitar os outros e de valorizar o que é verdadeiramente importante
em cada um.
Na obra O Príncipe Nabo, a princesa Beatriz começou por desdenhar do Príncipe Austero, ridicularizando o seu queixo. Mais tarde, no entanto, quando se apaixonou por ele,
aquele aparente defeito físico deixou de ter importância. (Pode ser estabelecida uma relação com o provérbio “Quem o feio ama bonito lhe parece”.)

EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas com ritmo e entoação adequados.

Págs. 162-164
Leitura | Educação Literária
EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

LE5 – 8. 2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

Sugestões:
a. Para facilitar a realização da atividade, poderá projetar as fotografias a partir do e-Manual.
b. Feita a exploração das imagens com os alunos, poderá ser lido o primeiro excerto de um texto de Teresa Rita Lopes que introduz a obra (pág. 4) e que fornece respostas às
perguntas formuladas, contextualizando o excerto que os alunos vão ler:
“Esta peça centra-se no encontro entre dois seres aparentemente inconciliáveis: um rapaz bonecreiro, que anda de terra em terra com os seus fantoches a tentar divertir grandes
e pequenos, e uma rapariga que vive no campo e vai à praia vender os bolos que faz todas as manhãs.”
“Aí se encontram e se atraem: ele, sempre errante, todo asa, ela, toda raiz, bem agarrada à sua terra e à sua casa. Mas acabam por se conciliar: ela aceita partir com ele, e ser,
às vezes, asa e ele aprende o gosto de parar, algum tempo, num sítio – isto é, de ser também um pouco casa.”

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.


10. Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

3. a. “Sabes [...] casas...” (ll. 3-4)


b. (l. 24)
c. (ll. 29 e 32)
4. c.
5. Por exemplo: A “asa” representa Ele, simbolizando a viagem, a vontade de correr mundo; a “casa” associa-se a Ela, simbolizando a vontade de “estar num lugar certo”
(ll. 25-26), de criar raízes.

Sugestão: Poderá ler o segundo excerto do texto de Teresa Rita Lopes referido na questão 1. da página 162.

6. Este excerto da peça está escrito em prosa (ll. 1-40) e em verso (ll. 41-56).

37
Oralidade
O5 – 1. 1. Indicar a intenção do locutor.
4. Distinguir informação essencial de acessória.
6. Fazer deduções.

Vídeo – Teatro Mais Pequeno do Mundo (0 min 55 s), Guimarães TV

A transcrição da locução da reportagem encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

1.1. a.
1.2. a. Várias freguesias do país “de Norte a Sul”; b. uma caravana; c. quinze a vinte lugares; d. cinco a dez minutos; e. teatro, música e dança.
1.3. No vídeo, observam-se crianças e adultos a entrar na caravana.

Págs. 165-167
Educação Literária | Leitura
1. anão, sapateiro, fantásticas, expulsaram, guiar, jovens, seu.
EL5 – 22. 1. Ler e ouvir ler textos da literatura para crianças e jovens […].

EL5 – 20. 10. Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.

2. Ana e Rui encontram-se, à noite, numa rua da cidade, à porta de uma relojoaria, porque umas pedras lhes disseram para lá irem.
3. Por exemplo:
· “[…] com uma pedra na mão.” (l. 3)
· “Ana caminha […]” (l. 2); “Dirige-se à pedra” (l. 5); “Mostra a sua pedra” (l. 8); “Abraça a pedra” (ll. 22-23); “Olha a fachada da loja” (l. 30); “Ana aproxima-se e espreita” (l. 38).
· “Embaraçado” (l. 5); “Aflita” (l. 19).
4. A Ana acredita que há um “outro lado da Terra”, que os humanos desconhecem, onde vive a “gente boa”. O Rui discorda, pois ele apenas acredita naquilo que vê.
5. O título do texto 2 – “Nem sempre o que parece é” – exprime o pensamento de Ana: a aparência, por vezes, é enganadora e há coisas que existem, ainda que possam não
ser visíveis.

Escrita
LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação […].
3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.

2. Por exemplo:
– Estás a falar com uma pedra? – perguntou a Ana ao Rui.
Embaraçado, ele respondeu:
– Ela também fala comigo.
– Eu também tenho uma – disse a Ana, mostrando a sua pedra.
– E fala? – inquiriu o rapaz.

  Verbos para diálogos na pág. 80 do Caderno de Atividades.

Pág. 168
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 3 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. Afirmações incorretas: e. (as indicações cénicas não são ditas pelos atores) e f. (as personagens são vistas pelo público, não havendo, pois, necessidade de serem descritas
por um narrador).
2. Dirigem-se: · ao ator que representa a personagem de Ana (“deitada sobre a cama”; “levanta-se […] e procura”; “Procura debaixo da cama e nos recantos sombrios do
quarto.”; “inquieta”); · ao encenador (que dirige os atores); · ao figurinista (“camisa de dormir”); · ao cenógrafo (“quarto”; “janela do quarto”; “grande cidade”); · ao aderecista
(“cama”); · ao técnico de luz (“no escuro”; “recantos sombrios”).
3. Álvaro Magalhães.
4. O encenador vai encenar a primeira cena da peça de teatro.
5. a. predicado; b. sujeito simples, complemento direto; c. sujeito composto; d. vocativo; e. complemento direto, complemento indireto.
6. Quem és tu, ó sombra negra?
A vírgula é obrigatória para isolar o vocativo (“ó sombra negra”).

38
Pág. 169
1. 1-D; 2-E; 3-B; 4-G; 5-A; 6-F; 7-C.
2.

A imagem sobre os espaços do teatro encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

Pág. 171
No e-Manual, apresenta-se uma animação multimédia desta ilustração.

1. a. Por exemplo: a natureza, o amor, a cidade, a música. b. Por exemplo: de um ponto alto, o poeta consegue ter uma perspetiva diferente da realidade.
2. a. A música.
3. a. verso. b. versos; estrofe. c. versos; rima. d. versos; quadra; rima; versos.
4. O Pássaro da Cabeça, de Manuel António Pina.

Págs. 172-174
Oralidade | Educação Literária
O5 – 3. 6. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na produção de enunciados de resposta e na colocação de perguntas.
7. Usar um vocabulário adequado ao assunto.

1.1. Por exemplo: Se o poeta ilumina as palavras que ainda ninguém usou, ele faz com que todos vejam bem essas palavras, compreendam o seu significado e apreciem as
sugestões que elas provocam. O poeta faz com que os leitores se apercebam da beleza das palavras como se as vissem pela primeira vez.
1.2. Por exemplo: poesia – arte de fazer versos; modo criativo de exprimir sentimentos e emoções; modo diferente de ver o mundo; escrita harmoniosa e cadenciada; poeta –
aquele que é capaz de escrever em verso; aquele que tem imaginação e transmite algo sugestivo; sonhador; aquele que transforma algo banal em criativo, sugestivo, original,
belo, emocionante ou comovente.

Sugestão: No livro O Poeta faz-se aos 10 anos (1984, Plátano Ed.), Maria Alberta Menéres reúne conversas com alunos de várias idades em torno da poesia.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada […]) e justificar a sua utilização. (Revisão)

3.1. Por exemplo: O Sol ardente secou a água do ribeirito.


3.2. a. tentar levar alguém a mudar de ideias; b. falar alto; c. distraído; d. os períodos em que o trânsito é mais intenso por ser um dos extremos do dia de trabalho (início ou
fim); e. usar palavras difíceis; f. pessoa bondosa.

EL5 – 22. 6. Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

3.3. Por exemplo:


Quanta água é precisa
para uma lavagem ao cérebro?
Que força é necessária
para levantar a voz?
A cabeça nas nuvens
fica molhada?
As horas de ponta são
redondas ou bicudas?
Quanto custa
falar caro?
Qual é o preço de
um coração de ouro?
4. a. Uma nuvem cobria o rosto do João. b. A Eva é o coração daquela família. c. A chave do problema está neste jogador.
5. As quatro primeiras perguntas jogam com a ideia de que as palavras podem “agir”, podem provocar o efeito que o seu sentido sugere: incendiar, congelar, picar, iluminar.
Nas duas últimas perguntas brinca-se com a imagem gráfica de duas letras: associa-se a forma das letras X e T a objetos (tesoura e martelo, respetivamente).

Gramática
G5 – 23. 1. Deduzir o significado de palavras complexas a partir dos elementos constitutivos (radical e afixos).
2. Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).

G5 – 26. 2. Identificar e organizar famílias de palavras.

1. Palavras simples: poeta, amor, poço, metro.


Palavras complexas: pensamento, fogueira, ardente, amor-perfeito, florista, desgosto.
2.1. realidade, realmente, irreal, realista.
2.2. irreal palavra derivada por prefixação; realidade, realmente, realista palavras derivadas por sufixação.
3. a. desinteresse; b. interessante, interesseiro, interessar.

  Mais exercícios sobre constituição e formação de palavras no Caderno de Atividades (pág. 51) e no Dossiê do Professor (pág. 153).

39
Págs. 175-177
Educação Literária
EL5 – 20. 7. Fazer inferências.

1.1. A falta de colorido da cidade, as chaminés poluentes e a ausência de vegetação sugerem um retrato negativo da cidade.
2. A cidade é identificada com uma floresta em que, em vez de árvores que baloiçam ao vento, há prédios de cimento.
2.1. Há uma crítica implícita à densidade da construção e à falta de zonas verdes na cidade.
3. A cidade descrita é cinzenta, dominada pelo cimento dos prédios (v. 2) e pelos motores dos veículos que a cruzam (v. 9); os seus habitantes são individualistas (v. 10),
insensíveis e incapazes de ver a beleza das coisas simples (“voos de gaivotas, brancos”); o dinheiro e o consumismo parecem ser as suas grandes preocupações (vv. 13-15).

EL5 – 20. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).
4. Identificar temas dominantes do texto poético.

4. Por exemplo: A vida nas grandes cidades.


5. Terceto, quadra, terceto, quintilha.
6. Versos rimados: 2 e 3; 6 e 7; 9 e 10; 12 e 15.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – […] enumeração, […]) e justificar
a sua utilização.

8. Pontes, pedras, painéis pintados nas paredes, praças, produtos, passeios, pardais.
8.1. O som [p] repete-se em todos os versos do poema. Trata-se da primeira letra do nome da cidade, como se refere no título: P de Porto.
9. Nestes versos, refere-se o facto de a palavra Portugal se iniciar com as quatro primeiras letras do nome Porto, sugerindo uma relação entre os dois nomes.

EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.

Sugestão: Poderá propor a redação de uma estrofe sobre uma cidade à escolha, à maneira de Luísa Ducla Soares: A de Aveiro, B de Braga, C de Coimbra, L de Lisboa...
Como preparação da atividade, sugere-se a organização de uma lista de palavras começadas pela primeira letra do nome da cidade.

Escrita
LE5 – 12. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá-las e articulá-las devidamente.

LE5 – 15. Escrever textos expositivos/informativos.


1. Escrever pequenos textos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão.

LE5 – 13. 6. Utilizar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado.

LE5 – 13. 7. Cuidar da apresentação final do texto.

LE5 – 19. Rever textos escritos.


1. Verificar se o texto respeita o tema proposto.
2. Verificar se o texto obedece à categoria ou ao género indicados.
3. Verificar se o texto contém as ideias previstas na planificação.
4. Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.
5. Verificar se há repetições que possam ser evitadas.
6. Corrigir o que se revelar necessário, substituindo o que estiver incorreto.
7. Verificar a correção linguística.

Oralidade
O5 – 3. 2. Informar, explicar.
7. Usar um vocabulário adequado ao assunto.

Págs. 178-179
Educação Literária | Escrita

CD1 – Faixa 20 (1 min 01 s)

2. Os interlocutores são um(a) neto(a) e um avô. As falas deste último distinguem-se por estarem em itálico.

EL5 – 20. 7. Fazer inferências.


8. Aperceber‐se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada […]) […].

3.1. Ele atribui o seu aspeto à neve, ao sol e ao nevoeiro.


3.2. Por exemplo: O avô atribui o seu aspeto à passagem do tempo, que deixou marcas. Ao longo da vida (da sua caminhada pela “estrada”), atravessou momentos difíceis
(neve), radiosos (sol) e sombrios (nevoeiro).
4. b.

40
5. Por exemplo: A expressão “ter um coração grande” significa ser generoso, aberto aos outros. Com esta resposta, o avô revela que foram muitas as pessoas que conheceu e
que “guarda” no seu coração.

EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.

EL5 – 22. 6. Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

7. Por exemplo:
Tens tantas histórias.
Mas porquê, avô?
Vivi muitos anos
E tudo guardei.

Oralidade
O5 – 1. 7. Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

CD1 – Faixa 21 (0 min 46 s)


25 de novembro
O meu avô, há muitos anos, decidiu plantar / uma árvore. // Com o passar do tempo, o amigo do meu avô / – o que fabrica meias – ficava cada vez / mais rico. Porque criava coisas
que se podiam / arrumar em gavetas. // Entretanto, a árvore do meu avô foi crescendo. // E o vizinho foi enriquecendo. // São fortunas diferentes, diz o meu avô. / A minha é feita
de uma coisa / impossível de arrumar em gavetas. / Tal como os dentes que ainda / não caíram. / É feita de sombra. // Uma sombra demora muitos anos a crescer.
Afonso Cruz, O livro do ano, Ed. Alfaguara, 2013 (págs. 98-99)

1. a. O avô possui uma árvore que dá sombra; o vizinho possui uma fábrica de meias. b. Enquanto a fortuna do vizinho foi conseguida rapidamente porque é feita de coisas considera-
das “úteis”, que se usam e se gastam, a fortuna do avô leva tempo a crescer – a sombra será tanto maior quanto o tamanho da árvore.

Já agora…
LE5 – 8. 1. Identificar pelo contexto o sentido de [...] fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.

Quando morre um idoso, arde uma biblioteca. Um idoso acumula muita sabedoria ao longo da vida.

Gramática
G5 – 23. 2. Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).

G5 – 26. 2. Identificar e organizar famílias de palavras.

1. Por exemplo: velhice, velharia, velhote, velhinho, envelhecer.


2. a. faminto; b. crisântemo.

  Mais exercícios sobre famílias de palavras no Caderno de Atividades (pág. 54) e no Dossiê do Professor (pág. 154).

Pág. 180
Educação Literária |
Oralidade | Escrita
EL5 – 20. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).
4. Identificar temas dominantes do texto poético.

1. Verdadeiras: a., c. A afirmação b. é falsa – o poema é constituído por quatro quadras.


2. b. e a. O título do poema sugere o tema dominante: o consumismo. Na última estrofe, surge um novo tema: a amizade (que não pode ser comprada).

O5 – 4. 2. Enunciar argumentos em defesa de duas opiniões contrárias (dois argumentos para cada posição) sobre um mesmo tema, proposto pelo professor.

Sugestão: Poderá ser apresentado aos alunos um outro poema desta obra – “Quem és tu?” –, para que o relacionem quanto à forma e ao sentido com o que está a ser analisado:
os dois poemas são diálogos e em ambos está presente o tema do consumismo.
O poema pode ser projetado a partir do e-Manual e encontra-se reproduzido nos Planos de Aula.

4.1. Os cartoons focam, por um lado, a tendência quase inata para o consumismo por parte das crianças e jovens, por outro, sugerem a tolerância dos pais/adultos em relação a
este tipo de comportamentos.
4.2. Por exemplo: “O campeão das compras” e “Pai-multibanco”.

Os dois cartoons podem ser projetados a partir do e-Manual e encontram-se reproduzidos nos Planos de Aula.

Págs. 181-183
Leitura | Oralidade
LE5 – 6. 1. Ler […] entrevistas […].

41
1.1. a. o desporto e a escrita.
b. O menino chamado menino, Isto é que foi ser!, O Limpa-Palavras e outros poemas, Maldita matemática, Hipopótimos – uma história de amor. É, ainda, referido o título de uma
série: Triângulo Jota.
c. Características físicas: míope; frágil.
Características psicológicas: imaginativo (“não via o jogo, mas podia imaginá-lo”); sonhador; contemplativo (pensativo).
Gostos ou interesses: futebol e escrita.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto ou à paráfrase.

1.2. b.

Vídeo – Álvaro Magalhães diz que... (0 min 50 s), Cata Livros (Fundação Calouste Gulbenkian)

A transcrição do depoimento encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.

CD1 – Faixa 22 (1 min 33 s)

Educação Literária | Oralidade


1. gato, tigre, jaguar, rato, gamo, cabra-montês, caimão, serpente, macaco, coiote, chacal.

O5 – 1. 8. Reformular enunciados ouvidos com recurso ao reconto ou à paráfrase.

2. Por exemplo: Um rapaz viu uma maçã num pomar e decidiu colhê-la cautelosamente, pois o dono da maçã, o Sr. Horta, vigiava a sua fruta de noite e de dia. Com agilidade e
astúcia, o rapaz conseguiu trepar à árvore e comer a maçã. Depois, teve de fugir porque o Sr. Horta deu um tiro para o ar.

EL5 – 20. 8. Aperceber‐se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – […] comparação) e justificar a sua utilização.

3.1. Há várias comparações ao longo do poema: versos 4, 20, 21, 26, 30, 32, 39. Estas comparações ajudam a compor o retrato do rapaz, salientando as suas semelhanças com
características de diferentes animais.
3.2. Ele “era mais do que um rapaz” porque possuía características de vários animais: agilidade, astúcia, paciência, rapidez.

Escrita | Educação Literária


EL5 – 22. 6. Compor textos [...] por imitação criativa [...].

Já agora…
cacareja, arrulham, Grasna, ruge, mia, uiva, ladra, Relincha, bale, Zurrar.

Págs. 185-186
Educação Literária | Gramática
2. É a palavra “solidão” (v. 6).
3. A-4; B-3; C-7; D-6; E-5; F-8; G-1; H-2.
4. Por exemplo: a. movimento, leveza, força... b. brilho, luz, companhia... c. imensidão, desconhecido, exploração...

G5 – 26. 1. Identificar e estabelecer relações de significado entre palavras: sinonímia e antonímia.


2. Identificar e organizar famílias de palavras.

5. Por exemplo: · sinónimos: cuido; cansadas. · antónimos: pesadas; sujas. · família de palavras: palavroso, apalavrar, palavrão, palavra-chave, palavra-passe…; florista, florir,
floreira, florescer, florido…
6.1. “outra vez nascidas pela minha mão:” (v. 31)
6.2. Por exemplo: As palavras ganham nova vida sempre que o poeta as usa, dando-lhes novos sentidos ou restaurando o seu sentido original.

EL5 – 22. 3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

EL5 – 20. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).
3. Distinguir sílaba métrica de sílaba gramatical e segmentar versos por sílaba métrica, reconhecendo o contributo desta para a construção do ritmo do verso.

Animação multimédia – Sílaba métrica e sílaba gramatical.

8.1. O poema é constituído por sete estrofes.


8.2. Os versos 2 e 5 e os versos 4 e 6 rimam: lado / acordado e dia / companhia.

42
9. a. Segundo verso: 10 sílabas métricas (Re | co | lho-as | à | noi | te, | por | to | do o | la | do); terceiro verso: 15 sílabas métricas (a | pa | la | vra | bos | que a | pa | la | vra | ca |
sa a | pa | la | vra | flor).
Os versos não têm todos a mesma medida.
b. alterna entre um ritmo mais rápido (nos versos mais curtos) e um mais lento (nos versos longos).

Pág. 188
Educação Literária | Escrita
2. Resposta possível: Um menino não gostava de sopa de letras porque não sabia ler. Porém, quando um amigo o ensinou a ler (“a soletrar a sopa”), ele passou a ler/comer tudo
(a sopa, o peixe, a carne, a sobremesa).

EL5 – 20. 4. Identificar temas dominantes do texto poético.

3. c.
4. sabor / saber.

EL5 – 22. 3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

Gramática
G5 – 26. 2. Identificar e organizar famílias de palavras.

G5 – 23. 2. Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).

1. a. paixão; b. sabotar.
2. letra – letrar, soletrar – letrado; flor – florir, florear, florescer – florido; sabedoria – saber – sabedor; menino, meninice – ameninar – menineiro.
3. descontente, irreal, anormal, imprudente, desmontar.
4. lavagem, aterragem, colagem, filmagem, secagem.
5. lavável, agradável, dispensável, confortável, respeitável.

Pág. 189
Educação Literária | Oralidade
Sugestão: Para facilitar a realização da atividade, poderá projetar as imagens a partir do e-Manual.

1. No mundo da imaginação tudo é possível.

O5 – 1. 2. Referir o tema.
3. Explicitar o assunto.
3. b.
4. Este poema é constituído por uma única estrofe de cinco versos, isto é, uma quintilha. Há rima em todos os versos.

EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

5.

CD1 – Faixa 23 (1 min 57 s)

A transcrição da letra da canção está disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.


Sugestão: Em alternativa, poderá dar a ver um excerto (até 2 min 05 s) do teledisco desta canção, disponível em https://vimeo.com/47423436.

5.1. A mensagem do poema é a mesma da da canção: a imaginação permite criar mundos novos. Nos dois textos estão presentes os temas da imaginação, do sonho, da liber-
dade.

Págs. 190-191
Oralidade | Educação Literária
O5 – 1. 7. Manifestar a reação pessoal ao texto ouvido.

Vídeo – O que vai na cabeça do menino Manuel (0 min 55 s), Teatro Bruto

3. Por exemplo: Quando tal acontece, significa que a nossa imaginação (pensamento) está a funcionar. Isto é, o pensamento permite-nos “voar” para longe do nosso próprio
corpo/espaço.

EL5 – 20. 8. Aperceber-se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([...] comparação) e justificar a sua utilização.

43
4. Adjetivos: limpo, lindo, maravilhoso, rigoroso.
5. Comparações: Tão maravilhoso como o de um matemático; tão rigoroso como o de um mágico.
5.1. Com a imaginação, as ideias (“o teu pensamento”) assumem características novas e menos habituais: a matemática pode deslumbrar-nos com o seu poder mágico; a magia
pode surpreender-nos com o seu rigor (quase matemático).
6. Por exemplo: A imaginação é como um aviador que temos dentro de nós e é, por isso, capaz de nos transportar para qualquer sítio.

EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.

EL5 – 20. 3. Distinguir sílaba métrica de sílaba gramatical e segmentar versos por sílaba métrica, reconhecendo o contributo desta para a construção do
ritmo do verso.

8. b. e c.

Gramática
G5 – 23. 1. Deduzir o significado de palavras complexas a partir dos elementos constitutivos (radical e afixos).
2. Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).
G5 – 26. 2. Identificar e organizar famílias de palavras.

1.1. Palavras simples: limpo, lindo. Palavras complexas: maravilhoso, rigoroso.


1.2. maravilhoso: maravilh- (radical) + -oso (sufixo) palavra derivada por sufixação; rigoroso: rigor (radical) + -oso (sufixo) palavra derivada por sufixação.
1.3. limpo limpar, limpeza; lindo lindeza, alindar.
2. infeliz, desleal, incapaz, desigual.
3. interiorizar, interiormente.

  Mais exercícios sobre constituição e formação de palavras no Caderno de Atividades (pág. 51) e no Dossiê do Professor (pág. 153).

Escrita | Educação Literária


EL5 – 22. 6. Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

Sugestão: No final da atividade, poderá ler aos alunos o poema “Flor de inverno”, de Luísa Ducla Soares, que faz uma descrição poética de um guarda-chuva.
A transcrição do poema encontra-se reproduzida nos Planos de Aula e no e-Manual.

Págs. 192-193
EL5 – 20. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).
3. Distinguir sílaba métrica de sílaba gramatical e segmentar versos por sílaba métrica, reconhecendo o contributo desta para a construção do ritmo do verso.
4. Identificar temas dominantes do texto poético.
7. Fazer inferências.
EL5 – 21. 1. Identificar relações, formais ou de sentido, entre vários textos, estabelecendo semelhanças ou contrastes.

EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.
3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.

CD1 – Faixas 24 a 29

A Ana quer e Era uma vez


1. 1.º: O crescimento. 2.º: Maneiras de ler e sentir a leitura. 2. Por exemplo: A Ana quer ficar para sempre pequena, saindo e voltando à barriga da mãe. 3.1. A Ana lê devagar e reflete
muito sobre o que lê; a Sara lê depressa e prefere viver as histórias, imaginando-se no lugar do herói. 3.2. Porque encarna o papel das personagens, viajando com elas em imaginação
(“sem sair do lugar”).
Coisas que não há que há
1.1. Exemplos: vv. 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 14. 1.2. Na imaginação (vv. 16-17).
O pássaro da cabeça
1.1. Vive na cabeça, no coração, na garganta, na imaginação... 1.2. A imaginação como forma de liberdade.
A cabeça no ar
1.1. Por exemplo: Para o sujeito poético, as melhores coisas são feitas “no ar” e “de ar” porque só dependem da imaginação, isto é, não são palpáveis (vv. 2-4). 2. Neste contexto,
“cabeça no ar” poderá significar o contrário de “distraído” – estar atento ao que se passa no “ar”, no mundo da imaginação.
Não desfazendo
1. a. 4 estrofes. b. 1.ª est. – 5 vv.; 2.ª est. – 3 vv.; 3.ª est. – 8 vv.; 4.ª est. – 9 vv. c. perfeito; imperfeito; feito; feito; desfeito. 2. b. 3. Por ação do Sol, a água dos rios, lagos e oceanos
evapora-se, passando ao estado gasoso; na atmosfera, o vapor de água arrefece e transforma-se em gotas de água, formando as nuvens; a água volta à superfície terrestre em
forma de precipitação – chuva, neve ou granizo.
A canção dos adultos
1.1. O amor e a esperança – v. 6. 1.2. Os adultos vão-se afastando de valores e sentimentos essenciais. 2. Pa | re | ce | que | cres | ce | mos | mas | não 9 sílabas métricas.
so | mos | a | in | da | do | mes | mo | ta | ma | nho. 10 sílabas métricas.
As | coi | sas | que à | no | ssa | vol | ta es | tão 9 sílabas métricas.
é | que | mu | dam | de | ta | ma | nho. 7 sílabas métricas.
Gigões & anantes
1.1. Gigantes e anões. 1.2. Estas palavras resultam do cruzamento de partes de cada uma delas: gigantes + anões gigões; anões + gigantes anantes. 2. “xixanava”, “xu-
biante”, “ximbimpante”.
Versos à Ana...
1. A palavra aniversário foi alterada de modo a integrar o nome da aniversariante: Ana Anaversário.

44
O5 – 1. 4. Distinguir informação essencial de acessória.

O5 – 2. 2. Tomar notas.

A transcrição do texto autobiográfico encontra-se disponível nos Planos de Aula e no e-Manual.


2. Verdadeiras: a., c., d., e., g.
Falsas: b., f.

Pág. 194
EL5 – 22. 2. Ler, memorizar e recitar poemas, com ritmo e entoação adequados.
3. Expressar sentimentos, ideias e pontos de vista provocados pela leitura do texto literário.
4. Selecionar e fazer a leitura autónoma de obras, por iniciativa própria.

Pág. 196
Para revisão dos conteúdos, pode ainda utilizar o PowerPoint® 4 Quem quer ser um livro aberto?, que se encontra disponível no e-Manual.

1. Cinco versos e uma estrofe.


2. Quintilha.
3. dia – seria; armar – empunhar.
4. O verso 3 não rima com nenhum outro.
5. Porque só se contam as sílabas métricas até à sílaba tónica da última palavra do verso.
6. Se | por | ven | tu | ra um | di | (a) 6 sílabas métricas.
7. Verdadeiro.
8. Palavras simples: folha, jardim. Palavras complexas: plantação, sementeira, desenterrar.
9. (em-) punho (-ar).
9.1. Segurar pelo punho.
10. Por exemplo: desfazer/refazer; repor/impor/apor; reaprender/desaprender; desdizer/contradizer; desempatar.
11. Por exemplo: sapateiro; laranjal; realidade; dentista; rapidez.
12. Por exemplo: · folha, folhagem, folhear, desfolhar, folheado; · papel, papelada, papeleira, papelaria, papelão.

Pág. 197
EL5 – 20. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe (terceto, quadra, quintilha) e verso (rimado e livre).
3. Distinguir sílaba métrica de sílaba gramatical e segmentar versos por sílaba métrica, reconhecendo o contributo desta para a construção do ritmo do verso.
8. Aperceber‐se de recursos utilizados na construção dos textos literários (linguagem figurada; recursos expressivos – onomatopeia, enumeração, personifica-
ção, comparação) e justificar a sua utilização.

Pág. 198
Verticais Horizontais
1. antónimas 6. aguda
2. sujeito 7. interrogativo
3. polissílabo 8. “bei”
4. família 9. primeira
5. adjetivo 10. campeã

Págs. 200-238

Observação: A classificação de palavras quanto ao número de sílabas, a distinção sílaba tónica e átona e a classificação de palavras quanto à posição da sílaba tónica surgem
no 3.º ano de escolaridade.

  Mais exercícios sobre sílaba e acento da palavra no Dossiê do Professor (pág. 131) e no Caderno de Atividades (pág. 4).

1. Palavras agudas: material, arroz, brincalhão. Palavras graves: miúdo, órfão. Palavras esdrúxulas: retângulo, árvore.
1.1. Verdadeiras: a., b.
Falsas: c. (é um polissílabo: ma-te-ri-al); d. (há dois polissílabos: material e retângulo).

LE5 – 11. 2. Explicitar e aplicar as regras de [...] acentuação.

LE5 – 13. 1. Respeitar as regras de ortografia e de acentuação. [revisão]

  Mais exercícios sobre algumas regras de acentuação gráfica no Caderno de Atividades (pág. 6).

PDF – Teste rápido de gramática 1.

1. até · dominó · bisavô · lá · contém · cópia · mágoa · ópera

45
LE5 – 11. 2. Explicitar e aplicar as regras de ortografia [...].

LE5 – 13. 1. Respeitar as regras de ortografia e de acentuação.

  Mais exercícios sobre algumas regras de ortografia no Caderno de Atividades (pág. 8).

1. Horizontais: 1. guerrear; 2. agora; 3. triângulo; 4. garagem.


Verticais: 5. gelo; 6. girar.
2. chinesa, dinamarquesa, marquesa, burguesa.
3. amoroso, orgulhoso, talentoso, misterioso, poderoso, famoso, chuvoso, oleoso, desastroso.

Observação: As regras de translineação são ensinadas no 3.º e 4.º anos de escolaridade.

  Mais exercícios sobre regras de translineação no Caderno de Atividades (pág. 10).

1. tor/ta · pas/sa/gem · de/cla/ra/ção · sal/vá-/-lo · mé/dia

LE5 – 13. 2. Aplicar regras de uso de sinais de pontuação para representar tipos de frase e movimentos sintáticos básicos (enumeração, delimitação do vocativo,
encaixe, separação de orações).

Observação: Os diferentes sinais de pontuação e os sinais auxiliares de escrita (aspas e parênteses curvos) surgem em descritores de desempenho para o 3.º e 4.º anos de
escolaridade.

  Mais exercícios sobre sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita no Caderno de Atividades (pág. 11).

1. a. Esta sopa leva batata, brócolos, couve-flor, cebola, alho e um fio de azeite.
b. Leonardo, acabaste os teus trabalhos?
c. Quando entrou em casa, o João foi para o seu quarto.
2. Por exemplo: Os alunos cumpriram a sua palavra: não fizeram barulho. / Os alunos cumpriram a sua palavra? Não, fizeram barulho. ou Os alunos cumpriram a sua palavra? Não!
Fizeram barulho. / Os alunos cumpriram a sua palavra? Não fizeram barulho?
3. Os travessões no início de cada parágrafo assinalam as falas das personagens; os restantes travessões isolam as palavras do narrador (no meio da fala da personagem).
4. a. As aspas assinalam uma palavra estrangeira. b. As aspas indicam o início e o fim de uma citação.
5. Os pediatras (médicos de crianças) aconselham esta vacina. Os parênteses isolam uma explicação.
6. O atleta paralímpico Jorge Pina realizou o sonho de abrir, em Lisboa, a primeira escola de atletismo adaptado do país. “Onde há vontade não há limitações” é o lema desta
escola. Jorge Pina era pugilista, mas, depois de aos 28 anos ter perdido quase totalmente a visão, resolveu dedicar-se à maratona. E já tem um novo sonho: abrir mais escolas
como esta por todo o país.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.


1
Nome (próprio, comum, comum coletivo) […].

  Mais exercícios sobre o nome no Dossiê do Professor (pág. 135) e no Caderno de Atividades (pág. 20).

PDF – Teste rápido de gramática 5.

1. Exemplos: estrela Sol;


oceano Atlântico, Índico, Pacífico;
país Portugal, Angola, Brasil.
2. Exemplos: Marte planeta, astro; Gerês serra, parque; Ásia continente; Moçambique país; Guadiana rio.
3. a. banda grupo de músicos; b. arquipélago grupo de ilhas próximas umas das outras; c. público conjunto de espectadores.
4. a. princesa, professora, atriz, leoa, campeã, comadre, serpente fêmea.
b. jornais, anéis, funis, lençóis, cachecóis, estações, irmãos, cães, armazéns.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.


1
[…] determinante (artigo definido e indefinido, demonstrativo e possessivo) […].

  Mais exercícios sobre o determinante no Dossiê do Professor (pág. 136) e no Caderno de Atividades (pág. 24).

PDF – Teste rápido de gramática 6.

1. a. O artigo definido; estas demonstrativo.


b. Aquele demonstrativo; o / A artigo definido; sua possessivo.
c. uns artigo indefinido.
2. a. Este demonstrativo; uma artigo indefinido; a artigo definido.
b. Aquela demonstrativo; o artigo definido; seu possessivo.
3. a. aos (a + os); b. do (de + o).

46
4. d.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.


1
[…] quantificador numeral […].

  Mais exercícios sobre o quantificador numeral no Dossiê do Professor (pág. 148) e no Caderno de Atividades (pág. 27).

PDF – Teste rápido de gramática 18.

1. dois duplo ou dobro; três triplo; quatro quádruplo; cinco quíntuplo.


2. cinquenta quantificador numeral cardinal; um décimo quantificador numeral fracionário.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.


1
[…] adjetivo (qualificativo e numeral) […].

Observação: No 6.º ano, apresentaremos alguns casos particulares de comparativo e superlativo.

  Mais exercícios sobre o adjetivo no Dossiê do Professor (pág. 137) e no Caderno de Atividades (pág. 28).

PDF – Teste rápido de gramática 7.

1. a. animadas adjetivo qualificativo; b. quentes adjetivo qualificativo; c. gelado adjetivo qualificativo; quarta adjetivo numeral; d. primeiros adjetivo numeral; cansados
adjetivo qualificativo.
1.1. a. ... são animadíssimas. b. ... têm estado quentíssimos. c. ... no mar geladíssimo... d. ... estavam cansadíssimos.
2. a. bonito superlativo absoluto analítico; b. bronzeado comparativo de inferioridade; c. rápido superlativo relativo de inferioridade; d. alegre comparativo de superioridade;
e. interessantíssimo superlativo absoluto sintético; f. empenhado superlativo relativo de superioridade; g. simpático comparativo de igualdade.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).1


1
[…] pronome (pessoal, demonstrativo e possessivo) […].
G5 – 25. 1. Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando corretamente os pronomes átonos em frases afirmativas e
negativas.

  Mais exercícios sobre o pronome no Dossiê do Professor (págs. 142-145) e no Caderno de Atividades (pág. 32).

PDF – Testes rápidos de gramática 12, 13, 14 e 15.

1. a. Encontrei-a na biblioteca.
b. Eles viram-no em casa do João.
c. Ela não lhe contou o segredo.
d. Vais visitá-lo?
2. Não te telefono logo à noite.
2.1. O pronome mudou de posição porque, em frases negativas, o pronome pessoal átono coloca-se antes do verbo.
3. a. Tu, Eu, o; b. Este ou Esse ou Aquele ou Isto ou Isso ou Aquilo; c. este ou aquele ou esse; d. tua, minha; e. Nós, tu, nosso; f. me, meu; g. lhe.
4. a. Estas determinante; aquelas pronome.
b. Isto pronome.
c. estes determinante; este, o outro pronomes.

G5 – 23. 3. Reconhecer e sistematizar paradigmas flexionais dos verbos regulares.


4. Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente:
a) formas finitas – indicativo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais‐que‐perfeito composto e futuro) e imperativo;
b) formas não finitas – infinitivo (impessoal) e particípio.

G5 – 24. 2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem:


a) verbo: principal e auxiliar (dos tempos compostos).

  Mais exercícios sobre o verbo no Dossiê do Professor (págs. 138-141) e no Caderno de Atividades (pág. 36).

PDF – Testes rápidos de gramática 8, 9, 10 e 11.

1. contar contar, 1.ª; Levarias levar, 1.ª; demorasses demorar, 1.ª; dormisses dormir, 3.ª.
2.1. posso: presente do indicativo; pude: pretérito perfeito do indicativo; podia: pretérito imperfeito do indicativo; poderei: futuro do indicativo.
2.2. Trata-se de um verbo irregular porque só as formas verbais “podia” e “poderei” conservam o radical do verbo (pod-).
3. a. modo: indicativo; tempo: futuro; pessoa: 3.ª; número: singular.
b. modo: indicativo; tempo: presente; pessoa: 1.ª; número: singular.
c. modo: indicativo; tempo: pretérito perfeito; pessoa: 1.ª; número: plural.
d. modo: indicativo; tempo: pretérito mais-que-perfeito composto; pessoa: 3.ª; número: plural.
e. modo: indicativo; tempo: pretérito imperfeito; pessoa: 3.ª; número: singular.

47
f. modo: imperativo; pessoa: 2.ª; número: singular.
4. a. reduz; b. leem; c. foste; d. estávamos; e. tinha visto; f. farão.
5. a. verbo principal; b. verbo auxiliar.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma).1


2. Integrar as palavras nas classes a que pertencem:
b) advérbio: de modo, de tempo e de lugar; interrogativo.
1
[…] advérbio (de negação, de afirmação, de quantidade e grau) […].

Observação: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, as locuções adverbiais deverão ser trabalhadas no 7.º ano.

  Mais exercícios sobre o advérbio no Dossiê do Professor (pág. 146) e no Caderno de Atividades (pág. 46).

PDF – Teste rápido de gramática 16.

1. a. Ali; b. diariamente; c. Não, muito; d. Ontem.


2. a. calmamente; b. Quando; c. raramente; d. muito.
3. a. alegremente; b. apressadamente; c. desesperadamente; d. ruidosamente; e. repentinamente; f. subitamente.

G5 – 24. 1. Reconhecer as classes de palavras estudadas no ciclo anterior (retoma)1.


1
[…] preposição.

Observação: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, as locuções prepositivas deverão ser trabalhadas no 7.º ano.

  Mais exercícios sobre a preposição no Dossiê do Professor (pág. 147) e no Caderno de Atividades (pág. 49).

PDF – Teste rápido de gramática 17.

1. a. aqui; b. agora; c. ontem; d. bem.


2. a. Em casa de ferreiro, espeto de pau.
b. Pela boca morre o peixe.
c. Amor com amor se paga.

G5 – 23. 1. Deduzir o significado de palavras complexas a partir dos elementos constitutivos (radical e afixos).
2. Detetar processos de derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação).

Observação: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, a formação de palavras por composição deverá ser trabalhada no 6.º ano.

G5 – 26. 2. Identificar e organizar famílias de palavras.

  Mais exercícios sobre a constituição e formação de palavras no Dossiê do Professor (págs. 153-154) e no Caderno de Atividades (pág. 51).

PDF – Testes rápidos de gramática 23 e 24.

1. velhice; florido; lealmente; casinha; dentista; rever; tontura; desdizer; folhear.


2. paredão; bigodaça; salão; rapagão; facalhão; grandalhão.
3. impossível; insuficiente; ilegal; iletrado; imperfeito; invisível; ilimitado; irresponsável; imóvel.
4. desinteresse; desordem; desconhecer; desclassificado; desobedecer; destapar; desengraçado; desumano; desonra.
5. ante- + braço; des- + fazer; sub- + cave; re- + unir; re- + abastecer; in- + satisfeito.
6. a. descolar · desunir · desigual; recontar · reeditar · relançar; pré-escola · previsão · pré-natal.
b. dentada · laranjada · pincelada; pastelaria · gritaria · patifaria; carteiro · pulseira · torradeira · florista · flautista · futebolista.
7. estudante; ignorante; emigrante; ruminante; brilhante.
8. suavizar; legalizar; visualizar; valorizar; cicatrizar; inutilizar; ridicularizar.
9. b. verdade – verdadeiro; c. espanto – espantosamente; d. orgulho – orgulhoso; e. furioso – furiosamente; f. vergonha – vergonhoso.

EL5 – 20. 8. Aperceber‐se de recursos utilizados na construção dos textos literários ([…] recursos expressivos – onomatopeia […].). [Revisão]

  Mais exercícios sobre a onomatopeia no Caderno de Atividades (pág. 56).

1. ZZZZZZZZZZZ: ruído da personagem a dormir; TRIIIIIIIIIIM: som do toque do despertador; CLIC: som de desligar o despertador; BRRRUM: som de trovão.
2. catrapum representa o ruído provocado pela queda do rapaz.

G5 – 26. 1. Identificar e estabelecer relações de significado entre palavras: sinonímia e antonímia. [Revisão]

48
  Mais exercícios sobre sinónimos e antónimos no Dossiê do Professor (pág. 134) e no Caderno de Atividades (pág. 57).

PDF – Teste rápido de gramática 4.

1. a. tranquila / calma; b. manifesta / revela.


2. Por exemplo: a. competente / bondoso; b. repleto / coberto.
3. viram observaram; imponente enorme.
4. Vais ter teste e o tempo para estudar é pouco? Escolhe um sítio sossegado, com espaço e boa luz. Coloca perto de ti tudo aquilo de que vais precisar. Inspira pelo nariz en-
chendo os pulmões; depois expira lentamente até soltares o ar por completo. Concentra-te e conseguirás bons resultados!

Observação: O estudo dos tipos de frase está previsto para o 1.º ciclo.

  Mais exercícios sobre tipos de frase no Dossiê do Professor (pág. 132) e no Caderno de Atividades (pág. 61).

PDF – Teste rápido de gramática 2.

1. Frases declarativas: b., d.


Frase interrogativa: e.
Frase exclamativa: a.
Frases imperativas: c., f.
2. Por exemplo: a. Esta paisagem é bela.
b. O verão em Trás-os-Montes é muito quente.
3. Por exemplo: a. Que crescida que a Rita está! / Como está crescida a Rita!
b. Que dia excelente! / Está um dia excelente!

G5 – 25. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito (simples e composto), vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto.

  Mais exercícios sobre sujeito e predicado no Dossiê do Professor (pág. 149) e no Caderno de Atividades (pág. 64).

PDF – Teste rápido de gramática 19.

1. a. – 4.; b. – 2.; c. – 5.; d. – 1.; e. – 3.


2. Por exemplo: a. compreendes o exercício? b. formaram uma banda. c. somos boas amigas. d. é muito resistente.
3. Por exemplo: a. A Carla; b. Todas as crianças; c. Nós; d. Os nossos atletas.
4. a. Ele; b. nós; c. Ele e ela / Eles.
5. a. Eles sujeito simples;
b. O sujeito e o predicado sujeito composto;
c. A mochila nova do Vítor sujeito simples.
6. Sujeito | Predicado:
a. Uma tartaruga e uma lebre | fizeram uma aposta.
b. Os outros animais da floresta | assistiram à corrida.
c. a lebre convencida | deitou-se a certa altura.
d. Ela | achou a prova muito fácil.
e. o animal mais lento | ganhou no final.
f. A vaidade e a presunção | prejudicaram a lebre.

  Mais exercícios sobre o complemento direto e complemento indireto no Dossiê do Professor (págs. 150-151) e no Caderno de Atividades (pág. 68).

PDF – Testes rápidos de gramática 20 e 21.

1. Não é possível.
a. *A minha amiga Rita organizou.
b. *Ela telefonou.
c. *Todos aceitaram.
d. *No final, ela ofereceu.
1.1. exigem; integram.
2. Por exemplo: a. o Artur; b. algumas rosas; c. o meu computador; d. aquele debate; e. o desenho; f. o dono.
3. Por exemplo: a. ao filho; b. ao meu pai; c. à professora; d. aos amigos; e. ao Rui; f. ao público.
4. a. A empregada vendeu-as.
b. O sapateiro consertou-os.
c. Os alunos entregaram-no.
d. Tu canta-la muito bem.
e. Eu fi-lo.
f. Eles pousaram-nas no chão.
5. a. Entregaste-lhe a encomenda?
b. Telefonaste-lhes?

49
c. Encomendei-lhe um bolo.
d. Os colegas pregaram-lhe uma partida.
e. Entreguei-lhe o teu recado.
f. Lê-lhes o teu texto.
6. a. um novo parque CD; b. os poemas CD, aos colegas CI; c. aos avós CI; d. um livro CD, lhe CI; e. o leite CD; f. o meu lápis CD, o CD.
7. a. 2.; b. 3.; c. 2.; d. 4.; e. 1.

  Mais exercícios sobre o vocativo no Dossiê do Professor (pág. 152) e no Caderno de Atividades (pág. 73).

PDF – Teste rápido de gramática 22.

1. a. Professora; b. Raquel; c. Sr. Pereira; d. Ó meus amigos; e. gatinho; f. querida avó.


2. a. Senhor doutor, sinto uma dor nas costas.
b. Alberto, já te pedi para me comprares o jornal. / Já te pedi para me comprares o jornal, Alberto.
c. Deixa-me sair, mãe, que eu prometo regressar cedo! | Deixa-me sair que eu prometo regressar cedo, mãe!

Observação: De acordo com o Programa e Metas Curriculares, até ao 5.º ano, apenas se exige que os alunos sejam capazes de “distinguir discurso direto de discurso indireto”
(G4 – 31. 3.). A transformação de discurso direto em discurso indireto e vice-versa só será treinada a partir do 6.º ano (G6 – 23. 5.).

Sugestão: Na página 80 do Caderno de Atividades, apresenta-se uma lista de verbos para diálogos, que os alunos podem consultar.

  Mais exercícios sobre discurso direto e discurso indireto no Dossiê do Professor (pág. 133) e no Caderno de Atividades (pág. 74).

PDF – Teste rápido de gramática 3.

1. DD a., b., c., e., f., h.


DI d., g., i.
2.1. Os travessões assinalam as falas das personagens.
2.2. a. perguntou; b. disse; c. exclamou.
3. Na praia, um garoto perguntou à mãe:
– Mamã, já posso ir tomar banho?
– Podes, sim, filho. Mas tem cuidado, não te molhes – recomendou a mãe.
4. Por exemplo: 1 interrogou, indagou, inquiriu, continuou o interrogatório, sondou, tentou saber, pediu, suplicou, questionou…
2 replicou, explicou, afirmou, declarou, informou, exclamou, concordou, discordou, assentiu, protestou, troçou, berrou, murmurou…

  Verbos para diálogos na pág. 80 do Caderno de Atividades.

  Grelha para treino da conjugação verbal na pág. 45 do Caderno de Atividades.

Caderno das Metas


Guia do Professor
Págs. 2-8

Oralidade
O5 – 1. Interpretar textos orais breves.
1. Indicar a intenção do locutor. 2. Referir o tema. 3. Explicitar o assunto. 4. Distinguir informação essencial de acessória. 5. Distinguir facto de opinião. 6. Fazer deduções.

O5 – 2. Utilizar procedimentos para registar e reter a informação.


1. Preencher grelhas de registo. 2. Tomar notas.

A. Indicar a intenção do locutor.

1. A – d. Narrar uma história; B – a. Explicar um fenómeno; C – b. Descrever um espaço.

CD2 – Faixas 1 (0 min 47 s), 2 (0 min 53 s) e 3 (0 min 59 s)


Transcrições na pág. 31.

2. A – d. Aconselhar e orientar; B – b. Informar sobre acontecimentos.

50
CD2 – Faixas 4 (1 min 29 s) e 5 (1 min 38 s)
Transcrições na pág. 31.

Vídeo disponível no e-Manual.

3.1. Promover o Windows 8.


3.2. O Windows 8 é simples, fácil e intuitivo.
3.3. O anunciante colocou crianças a apresentar o produto a potenciais compradores para provar como é simples o seu funcionamento (tão simples que até as crianças o
dominam).
Sugestão: Poderá fazer observar o facto de a música de fundo ser ela própria de uma grande simplicidade, quase infantil, reforçando-se deste modo a característica fundamental
do produto publicitado.

CD2 – Faixa 6 (0 min 27 s)


4.2. a. entoação: B ➞ intenção: exprimir alegria.
b. entoação: D ➞ intenção: exprimir indignação.
d. entoação: C ➞ intenção: perguntar.

B. Distinguir informação essencial de acessória.

1. a.

CD2 – Faixa 7 (1 min 45 s)


Transcrição na pág. 31.

2. IP: a., b., d., f., g. IA: c., e.

CD2 – Faixa 8 (2 min 49 s)


Transcrição nas págs. 31 e 32.

3. CD2 – Faixa 9 (0 min 35 s)

Gata recordista
Chama-se Tiffany Two e, no próximo dia 13 de março, vai completar 27 anos. Nasceu em San Diego, na Califórnia, e foi reconhecida pelo Livro Guinness dos Recordes como
“o gato vivo mais velho do mundo”.
A dona, Sharon Voorhees, comprou-a com seis semanas numa loja por 10 dólares (cerca de 8 euros). A idade de Tiffany Two equivale a 121 anos nos humanos.
in revista Sábado, 19-02-2015 (pág. 22)

a. A gata Tiffany Two vai completar 27 anos. Foi reconhecida como “o gato vivo mais velho do mundo”.
b. Por exemplo: Nasceu em San Diego, na Califórnia. A dona comprou-a com seis semanas numa loja por 10 dólares (cerca de 8 euros). A idade de Tiffany Two equivale a 121 anos
nos humanos.

C. Referir o tema. Explicitar o assunto.


1.

CD2 – Faixa 10 (2 min 23 s)


Transcrição na pág. 32.

1.1. Ideias principais: b., c., d.


1.2. Por exemplo: Narrativa da aventura de um gato e de um rapaz que treparam a um castanheiro, de que não conseguiam descer, tendo sido salvos pelos bombeiros.
1.3. b.

2. CD2 – Faixa 11 (1 min 06 s)

Os oceanos do mundo
A Terra é o “planeta azul” graças aos seus oceanos, que cobrem dois terços da superfície. Grande parte dos oceanos permanece desconhecida, pois as condições de
escuridão e frio dificultam a sua exploração.
Os nossos oceanos encontram-se em constante movimento. São conduzidos pelas correntes, que misturam águas quentes e frias, e que, por sua vez, afetam o clima.
Existem cinco grandes oceanos. Por ordem de tamanho, são os oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, Austral e Ártico. Os de menores dimensões chamam-se mares.
A profundidade dos oceanos varia muito. Em média, o oceano Austral é o mais profundo, mas muitos outros têm vales submarinos em toda a sua extensão.
Enciclopédia Infantil, Civilização Ed., 2009 (pág. 50)

2.1. Tema: Os oceanos.


2.2. Por exemplo: correntes; águas quentes e frias; oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, Austral e Ártico; mares; profundidade; vales submarinos.
2.3. Os mares e oceanos, enormes massas de água que correspondem a dois terços da superfície terrestre, apresentam diferentes características e influenciam o clima do
planeta.

D. Distinguir facto de opinião.

1. CD2 – Faixa 12 (1 min 40 s)

Factos e opiniões
(1) Eu considero o macaco um animal muito divertido.
(2) O termo macaco é utilizado como designação comum a todos os símios.
(3) Alguns símios são bastante assustadores; outros são simpáticos e brincalhões.
(4) Os grandes símios (incluindo os chimpanzés, gorilas e orangotangos) são os parentes mais próximos dos humanos.

51
(5) Ao contrário do homem, os macacos possuem membros superiores mais longos do que as pernas.
(6) Algumas espécies de macacos estão em perigo de extinção, devido, entre outras causas, à destruição do seu habitat.
(7) É vergonhoso que não se combata ativamente a caça ilegal a estes e outros animais que, infelizmente, estão a desaparecer do nosso planeta.
(8) Há histórias muito engraçadas em que o macaco é a personagem principal.
Facto: 2, 4, 5 e 6. Opinião: 1, 3, 7 e 8.
2. Vídeo disponível no e-Manual e transcrição da locução nos Planos de Aula e no e-Manual.
a. Factos: encontra-se “no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca”; é “o animal mais forte”; o seu rugido pode ser ouvido “a centenas e centenas de
metros de distância”; é “considerado o felino mais sociável do mundo”; “um grupo de leões pode possuir até quarenta elementos composto na maioria por leoas”.
b. Opiniões: “tem um rugido assustador”; “uma juba exuberante e toda uma pose de rei”.

E. Fazer deduções.

CD2 – Faixa 13 (1 min 25 s)


Transcrição na pág. 32.

1. e 1.1. (1) a. (“– Atenção, estimados ouvintes.”) (2) b. (“na tarde de ontem”, “a coberto da noite”) (3) a. (“seguiam para o Matadouro”) (4) b. (“Começaram imediatamente investigações
para a captura dos fugitivos.”)

F. Preencher grelhas de registo. Tomar notas.


1. B

CD2 – Faixa 14 (1 min 03 s)

Os Ciganos
Mas um dia Ruy, depois de ter partido um copo e pisado uma visita, foi para o fundo do jardim e deitou-se na relva em frente ao muro, à sombra duma tília, sozinho
e cismando.
Era o fim dum dia de primavera. Ruy sentia-se ao mesmo tempo feliz e infeliz. A leveza do ar, a cor vermelha do poente, o brilho e a frescura das árvores, o perfume
das flores, a doçura quebrada da luz pareciam prometer-lhe uma felicidade maravilhosa. Mas ele não sabia nem como nem quando nem onde a poderia agarrar. Parecia-
-lhe que, algures no vasto mundo, se estava a preparar uma festa incrível a que ele não poderia assistir. Porque a festa se passava fora dos muros e ele estava preso
dentro dos muros.
Sophia de Mello Breyner Andresen e Pedro Sousa Tavares, Os Ciganos, Porto Editora, 2013 (pág. 10)

CD2 – Faixa 15 (1 min 56 s)


Transcrição na pág. 32.

2. a. F; b. F; c. V; d. F; e. V; f. F; g. V.
3. CD2 – Faixa 16 (0 min 59 s)

Os periquitos
Os periquitos são originários da Austrália. Devem comer ração própria e, como complemento, sementes, fruta e legumes frescos. Todos os dias precisam de ter água fresca. Estas
aves gostam de estar acompanhadas. Quando vivem em casal, coçam-se com o bico, fazem mimos uma à outra e até parecem discutir. Na vida selvagem vivem em bandos. É possí-
vel ensinar-lhes palavras. Sobretudo os machos, têm capacidade de imitar sons e pronunciar palavras quando estas lhes são continuamente repetidas. Os periquitos vivem entre 10 e
12 anos. Mas, bem tratados, podem chegar aos 18!
in revista Visão Júnior, fevereiro 2015 (pág. 58, adaptado)

a. Austrália. b. ração própria, sementes, fruta e legumes frescos; precisam de água fresca todos os dias. c. gostam de companhia (de viver em casal); na vida selvagem, vivem
em bandos. d. conseguem imitar sons e pronunciar algumas palavras quando são treinados. e. entre 10 e 12 anos, podendo chegar aos 18.

4.

Vídeo disponível no e-Manual e transcrição da locução nos Planos de Aula e no e-Manual.

a. O maestro Rui Massena dirige a palavra ao músico Bruno Martins. b. Estão numa sala com uma parede vermelha e outra forrada com papel de parede, à frente de uma escri-
vaninha iluminada por um candeeiro. c. O contrabaixo. d. Rui Massena diz que o contrabaixo fica bem em vários tipos de música: clássica, jazz e “outras músicas”. e. “Dança
húngara”. f. (1), (3), (5).

Págs. 9-27
Leitura e Escrita
LE5 – 8. Fazer inferências a partir da informação contida no texto.
1. Identificar pelo contexto o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios.
2. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira.

PowerPoint® com exercícios para treino da inferência disponível no e-Manual.

52
A. Fazer inferências.
1. “já crescido e arrependido” (v. 27).
2.1. e 2.2.
a. Praia: “som do mar”; “ouviam-se […] os gritos das gaivotas e o apregoar dos vendedores de gelados e das bolachas americanas.”
b. Lago: “remo, lá em cima, à superfície”; “o pescador remou […] para a margem”.
c. Pinhal: “copa das árvores”; “pinhões”; “O cheiro da caruma”; “resina das árvores”; “troncos húmidos, onde brotavam cogumelos”.
d. Circo: “tambores”; “arena”; “bancadas”; “paredes de lona”; “Respeitável público, senhoras e senhores, meninos e meninas”.
e. Nave espacial: “cálculos de navegação”; “A Lua”; “a bordo”; “Marte à vista”.
3.1. b.
3.2. a. “Princesas havia muitas”.
c. “Havia sempre algo que não era de uma princesa genuína.”
4.1. b.
4.2. “E o rapaz tinha a impressão de que não era feito para morar naquela casa.”
5.1. É uma gata.
5.2. Tem patas, deslocando-se suavemente (“patas de cetim”), é ágil, vê muito bem (“olhos de lince”), tem o pelo às riscas negras, brancas e cinzentas, come ratos, pássaros e
sardinhas.
6.1. e 6.2. a. F (“Esta história passou-se cá, numa das mais belas cidades do nosso país – a Figueira da Foz […]”.
b. V (todas estas praias pertencem ao concelho da Figueira da Foz, dado que o narrador afirma que foi aí que a história se passou).
7.1. Calvin está na escola. Nas três primeiras vinhetas, sabe-se que está na sala de aula, pois há uma professora sentada à secretária que solicita uma tarefa a Calvin, referindo
as palavras “problema” e “quadro”; na última vinheta, Calvin está fora da sala de aula, junto do gabinete do diretor.
7.2. As palavras de Calvin na última vinheta revelam que a professora não “apreciou” a brincadeira (o “teatro”) do aluno, mandando-o ao gabinete do diretor.
8.1. olhos, nariz, ouvidos, língua, dedos.
9.1. inutensílios ➞ in- [prefixo de negação] + utensílios. Ou seja, algo sem utilidade, inútil.
9.2. Bizarroco ➞ bizarro + bicharoco.
9.3. Estranhão ➞ estranho + -ão [sufixo]. Uma explicação possível: o animal era muito estranho, portanto acrescentou-se um sufixo aumentativo.

LE5 – 9. Organizar a informação contida no texto.


1. Parafrasear períodos de textos lidos.
2. Indicar os aspetos nucleares do texto, respeitando a articulação dos factos ou das ideias, assim como o sentido do texto.

PowerPoint® com exercícios para treino da paráfrase disponível no e-Manual.

B. Parafrasear períodos de textos lidos.


1. Por exemplo: a. O sol queimou-lhe o rosto porque ele não colocou um protetor solar.
b. Os avós do Tomás ofereceram-lhe o presente que ele tanto desejava.
c. Os dois veículos (carros) seguiram em direções contrárias.
d. O Rui mora numa zona junto ao mar, num edifício de dez andares.
2. a. O garoto anunciou a sua passagem de ano.
b. O comandante comunicou a partida imediata do avião.
c. O árbitro determinou a suspensão do jogo.
3.1. b.
3.2. a.
3.3. b.
4. Por exemplo:
a. O comerciante empobreceu repentinamente, ficando apenas com uma pequena casa no campo, afastada da cidade.
b. Quando o cavalo, esfomeado, entrou numa cavalariça e viu feno e aveia, desatou a comer sofregamente.
c. No momento em que Bela se preparava para jantar, ouviu o Monstro e estremeceu sem querer.
5.1. Transcrições e propostas de paráfrases:
b. “Os habitats encontram-se em qualquer lugar, desde cumes de montanhas até leitos de oceanos, e podem ter qualquer tamanho, desde um tronco em putrefação até
uma floresta.” ➞ Os habitats situam-se em locais muito variados (como montanhas ou mares) e apresentam tamanhos muito diversos (como o tronco de uma árvore ou
uma floresta).
c. “Regra geral, um habitat é partilhado por muitas espécies […]. Todos os organismos de uma única espécie num habitat chamam-se população e todas as populações
juntas são uma comunidade.” ➞ Um habitat é geralmente ocupado por várias populações (isto é, grupos de organismos, cada um deles de uma única espécie), que
formam uma comunidade.
d. “Uma comunidade inteira, juntamente com o seu habitat, é conhecida como ecossistema.” ➞ Ao conjunto formado por cada comunidade e o espaço onde habita
chama-se ecossistema.
e. “[…] cada uma desempenha um papel para manter o ecossistema a funcionar bem.” ➞ Num habitat, cada uma das populações contribui para o bom funcionamento
do ecossistema.

Sugestão: Esta atividade poderá ser realizada coletivamente ou em pequenos grupos. No final, poderá projetar, para confronto, a grelha preenchida que encontra
disponível no e-Manual.

LE5 – 13. Redigir corretamente.


3. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.

53
C. Utilizar e marcar adequadamente parágrafos.
1.1. O excerto tem quatro parágrafos.
1.° § ➞ 4 períodos; 2.° § ➞ 1 período; 3.° § ➞ 5 períodos; 4.° § ➞ 1 período.
1.2. C. – 1.° §; A. – 2.° §; D. – 3.° §; B. – 4.° §.
2. O excerto contém quatro parágrafos que se iniciam pelas seguintes palavras: 1.° § ➞ Estavam; 2.° § ➞ Acabada; 3.° § ➞ A zaragata; 4.° § ➞ E foi assim.
3. Apesar de ser sábado, a Silvana levantou-se à mesma hora de sempre para tomar o pequeno-almoço com a mãe, que tinha de sair para a perfumaria La Rose, onde era em-
pregada.
Sozinha em casa, foi tomar duche e vestir-se. Em seguida, arrumou o quarto à pressa, porque tinha vontade de retomar a leitura de um livro que andava a entusiasmá-la muito,
o Diário de Anne Frank.
Quando o telemóvel tocou, a jovem sobressaltou-se, por estar tão embrenhada na sua leitura. Era a Joana, sua colega de turma e também a sua melhor amiga.
4. Ordem dos parágrafos: 4, 1, 5, 7, 3, 2, 6.
5. Texto A: 1.° §: “É no mar alto…”; 2.° §: “Certa vez nasceu…”; 3.° §: “Um dia, ajudada…”.
Texto B: 1.° §: “As baleias são…”; 2.° §: “De vez em quando…”; 3.° §: “Um dia, a baleia…”; 4.° §: “Em terra tudo…”.
6. Texto 1:
Passava pouco das 9 da noite quando a Silvana acabou de imprimir o trabalho de casa de Inglês, escrito no computador que os padrinhos lhe tinham oferecido e que
tanto jeito lhe dava.
Maria Teresa Maia Gonzalez, Entre Irmãs, Ed. Difel, 2003 (pág. 28)
Texto 2:
A noite já ia alta e a lua tinha desaparecido.
Em redor da clareira, o parque tinha ficado mais escuro, e no céu viam-se melhor as estrelas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Rapaz de Bronze, Porto Editora, 2013 (pág. 41)

Observação: Os alunos com mais dificuldade poderão ser orientados antecipadamente com a ideia central de cada texto: ação de Silvana / descrição de um parque, à noite.

7.1.

Sugestão: Esta atividade pode ser realizada coletivamente.

Por exemplo:
Certa noite, estando o jantar pronto, Rosa verificou que o seu filho Pedro ainda não estava sentado à mesa. Pediu, então, ao marido que fosse ver onde se encontrava o rapaz.
Jorge foi ao quarto do Pedro e viu-o sentado no chão, completamente absorvido na leitura de um livro.
– Sabes que horas são? Estamos à tua espera para jantar. Larga já o livro e vai para a mesa – ordenou o pai.
Um pouco contrariado, Pedro foi para a sala e sentou-se no seu lugar à mesa onde a mãe o esperava. Passaram dois minutos, três minutos, quatro minutos… e o pai não regressava.
Então, Rosa pediu:
– Não sei porque demora tanto o teu pai! Pedro, por favor, vai ver o que se passa.
Quando o Pedro entrou no seu quarto, ficou de boca aberta, pois o pai estava sentado no chão… lendo o livro que ele lá deixara.

LE5 – 13. Redigir corretamente.


5 . Construir dispositivos de encadeamento (crono)lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido (repetições;
substituições por sinónimos, por expressões equivalentes e por pronomes pessoais; referência por possessivos; uso de conectores adequados).
D. Redigir corretamente [ordenar e ligar as ideias de um texto].
1. a. – 2.; b. – 1.; c. – 3.; d. – 5.; e. – 4.
2. Por exemplo: a. ocupa / preenche / corresponde a; do nosso planeta / terrestre.
b. Estes veículos / Estes meios de transporte; urbana.
3.1. As palavras e expressões sublinhadas repetem-se desnecessariamente.
3.2. Águias, açores e falcões passam o dia a caçar. São voadores rápidos e possuem uma excelente visão. Isto permite-lhes descerem rapidamente sobre a sua presa
quando se encontram a uma altitude elevada. Agarram a vítima com as suas poderosas garras e rasgam-na com os seus bicos curvos.
Neil Morris, Vamos Descobrir e Rir, Porto Editora, 2002 (pág. 34, adaptado)
4.1. “boneco”; “Pinóquio”; “aquele garoto”; “este bonequinho de madeira”.
4.2. “conduzia-o”; “lhe”.
4.3. “vê-lo” ➞ “este bonequinho de madeira”.
5. b. A Ana foi à farmácia e em seguida passou pelo mercado.
c. Regressámos a casa após termos feito as compras do mês.
d. Gostas de ouvir música enquanto tomas banho?
e. Cumprimenta os vizinhos sempre que os vires.
f. Por favor, avisa-me mal saibas o resultado do exame.
g. Comprar-te-ei um presente quando for a Londres.
5.1. Tempo.
6. “Para que têm os gatos bigodes?” ➞ Assim como; isto é.
“Porque está a vaca sempre a mastigar?” ➞ como; Depois; então; mas também.
7. Por exemplo:
a. Em primeiro lugar, recorta algumas letras de uma página de jornal; seguidamente, constrói uma ou mais frases com as letras recortadas; por fim, cola as frases numa folha
em branco.
b. Os leões são carnívoros, ou seja, alimentam-se de carne.
c. Lá fora está muito frio. É por isso que venho tão agasalhado.

54
LE5 – 12. Planificar a escrita de textos.
1. Registar ideias relacionadas com o tema, hierarquizá-las e articulá-las devidamente.
8. Por exemplo: Um boi corpulento pastava perto de um lago, enquanto uma rã o observava. Então, o pequeno animal, desejando ser do tamanho do boi, começou a
inchar, mas ele continuava maior do que ela. Contudo, a rã não desistiu e tanto inchou que rebentou.

Págs. 28-30
Educação Literária

EL5 – 22. Ler e escrever para fruição estética.


6. Compor textos (por exemplo, poemas, histórias), por imitação criativa, para expressar sensibilidade e imaginação.

A. Compor textos por imitação criativa.


1. a. Tema: o ambiente.
b. Título: ambiente + abecedário = ambicedário.
4.1. Todas as palavras do texto começam pela letra “c”.
4.2. Por exemplo:
Deolinda:
Decidi dar-te duas dúzias de deliciosos doces. Depositá-los-ei, discretamente, debaixo do diospireiro do doutor Dário. Descobri-los-ás, decerto.
Domingo, dançaremos divinalmente.
Diamantino

Págs. 31-32
Transcrição das locuções

Página 2: Exercício 1.

Texto A: O sol e o vento (Faixa 1)


O vento e o sol discutiam qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
– Já sei como vamos fazer. Aquele que conseguir que o homem tire o casaco será o mais forte. Começa tu! – propôs o sol, retirando-se para trás
de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o caminhante apertava o casaco. Cansado, o vento desistiu. Então, o sol
apareceu e brilhou com tanta força que o homem sentiu muito calor e despiu o casaco.
As Autoras (reconto da fábula “O sol e o vento”, de Esopo)
Texto B: O que é o efeito de estufa? (Faixa 2)
Certos gases aquecem a Terra e sua atmosfera. Estes gases são conhecidos por gases de estufa. Os raios quentes do Sol passam através da
atmosfera e aquecem o solo (que, por sua vez, aquece o ar). Estes raios têm um certo comprimento de onda. No entanto, quando o calor é irradiado
novamente a partir do solo, os raios de calor têm um comprimento de onda diferente; estes raios são bloqueados pelos gases de estufa. Se houver
demasiados gases de estufa na atmosfera, o mundo irá aquecer. O termo “efeito de estufa” surge do facto de o vidro numa estufa ter o mesmo efeito
destes gases.
David West, Respostas às perguntas que sempre quiseste fazer, Porto Editora, 1993 (pág. 12)
Texto C: O segredo do rio (Faixa 3)
Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. Era uma casa pequena e branca, com uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da
lareira, que no inverno estava sempre acesa, e que servia para cozinhar e para aquecer a casa.
À roda da casa havia um pomar com árvores de fruto e, como as árvores eram de várias espécies, havia sempre fruta fresca durante quase todo o
ano. No inverno as árvores davam laranjas e tangerinas, na primavera davam peras e maçãs vermelhas, no verão era a vez das ameixas, das cerejas e
dos pêssegos, no fim do verão e no outono chegavam os figos e os marmelos e a parreira grande que dava sombra enchia-se de uvas.
Miguel Sousa Tavares, O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 2005 (pág. 7)

Página 2: Exercício 2.

Excerto A: Pais & Filhos (TSF) (Faixa 4)


– Num espaço de jogo e recreio com equipamentos, como parques infantis, balizas, há riscos que são mais difíceis de avaliar pelas famílias, porque
há coisas que não são visíveis. Portanto, o que é que as famílias podem fazer? Podem procurar aqueles sinais de alerta e, eventualmente, se identifi-
carem alguns, pedirem ou denunciarem… ou pedirem ajuda para verificar se existe mais alguma coisa. Quais é que podem ser os sinais de alerta? Por
exemplo, peças que faltem nos equipamentos, pregos que estejam salientes, cordas que se estejam a desfazer, o próprio piso estar muito desgastado,
ou, se for um piso sintético, por exemplo, ter as placas afastadas, ou, se for um piso de areia ou de areão, que não está todo nivelado e poderá haver
algumas partes com mais… não têm a camada, a altura necessária da camada de areia. Portanto, todos estes aspetos as famílias podem avaliar. Por
exemplo, se forem balizas ou tabelas de básquete, verem se estão bem presas, se não há sinais de corrosão… Tudo isso são…
– Os baloiços também…
– Os baloiços também. Portanto, são tudo sinais que as famílias podem avaliar.
Pais & Filhos (TSF), de 3 de outubro de 2014

Excerto B: Pais & Filhos (TSF) (Faixa 5)


“Minhas senhoras, minhas meninas, meus senhores!” A Monstrinha leva ao Jardim da Estrela, em Lisboa, o filme de animação francês “O Rei e o
Pássaro”. Sábado, às sete da tarde, com entrada livre, o filme de 1979 de Paul Grimault, considerado uma obra-prima de animação, conta a história
de um rei cruel e egocêntrico, de quadros que ganham vida e de um pássaro que se tornou herói.
É entre penas, bicos, patas e ninhos que o Serviço Educativo do Museu Serralves, no Porto, desvenda, no domingo, curiosidades sobre os pássaros
que vivem no parque. Uma atividade para as famílias, que decorre entre as dez da manhã e a uma da tarde.

55
Em Torres Vedras, na Biblioteca Municipal, exploram-se as parecenças entre as pessoas e os animais. Uma atividade para bebés dos nove aos dezoito
meses, sábado, às quatro e meia da tarde.
Pais & Filhos (TSF), de 6 de março de 2015

Página 4: O monstro (Faixa 7)


No primeiro dia de trabalho, Acácio instalou-se no lago e arrumou as suas coisas bem lá no fundo: livros com as melhores técnicas de amedrontar,
discos com músicas assustadoras e, claro, as suas roupas e fotos de família – e, ao princípio da tarde desse dia, estava já pronto para iniciar a sua
atividade.
Do fundo do lago viu que, à superfície, estava um barco – provavelmente de pesca, a julgar pela sua forma e tamanho. Então, aproximou-se devagar,
de modo a não agitar muito as águas e, a uma certa distância, espreitou para analisar a situação e escolher a melhor técnica de ataque.
Voltou a mergulhar e pensou que o melhor seria surgir de súbito mesmo à frente do barco. Assim fez. Ganhou fôlego, acelerou e saiu de dentro de
água a escassos metros da embarcação. O resultado foi, sem dúvida, um enorme susto, mas não só para o pescador. Também Acácio se assustou.
É que não contava que o homem tivesse um remo tão grande e lhe desse com ele na cabeça – o curso não o tinha preparado para isso! Acácio nem
sequer tivera tempo para lhe lançar uma forte cuspidela de fogo. Ficou inconsciente, por momentos, e caiu suavemente no fundo do lago.
A primeira experiência de trabalho fora muito traumatizante. Acácio procurou recuperar e, durante essa semana, não voltou a aparecer. Era evidente
que algo tinha mudado. “Então as pessoas já se atrevem a não ter medo dos monstros?!”, pensou.
António Antunes Carvalho, O Monstro, Porto Editora, 2006 (págs. 9-10)

Página 4: O menino que não gostava de ler (Faixa 8)


De madrugada, Leopoldo encheu a mochila da escola com uma camisola e um pijama e nos bolsos laterais pôs uns bolinhos. Tinha decidido fugir de
casa e não havia nada, absolutamente nada, que o pudesse fazer mudar de ideias. Tal como todas as manhãs, cumprimentou a mãe à porta de casa,
disse-lhe mais um adeus já do pátio enquanto ela o olhava da janela e depois, com o passo mais normal possível, seguiu pelo caminho que fazia todos
os dias para ir para a escola. Mas, em vez de voltar à direita no cruzamento, continuou sempre em frente até que, de repente, encontrou um autocarro
parado com as portas abertas. Sem olhar à sua volta, saltou lá para dentro e, escondido entre as pernas das pessoas grandes, afastou-se de casa, da
escola, daquele mundo onde tanto tinha sofrido.
Na verdade, Leopoldo, como todas as crianças que fogem de casa, não tinha a mínima ideia para onde ir. Assim, fez todo o percurso do autocarro,
e quando este parou no fim da linha, desceu juntamente com os últimos passageiros.
Olhou em seu redor. Tinha chegado a uma grande praça desconhecida. De um lado havia um enorme armazém e, do outro, a entrada de um par-
que. […]
Durante algum tempo, andou a vaguear pelas pequenas estradinhas do parque. Quando chegou à zona de parque infantil, parou para brincar. Andou
de escorrega, para cima e para baixo, de baloiço, para a frente e para trás. Brincava, mas não se divertia nada. Havia como que uma pequena nuvem
negra dentro de si, e essa nuvem fazia sombra sobre tudo o resto. Se calhar é culpa da fome, pensou a certa altura e, deixando o baloiço, foi à procura
de um lugar afastado onde pudesse comer o seu bolinho. Percorreu duas vezes o parque, para a frente e para trás, sem encontrar um único banco livre.
Por fim, viu um, onde estava sentado apenas um senhor de muita idade, de bengala e óculos escuros. Deve ser um cego, pensou Leopoldo e, sem
perder mais tempo, sentou-se ao pé dele, abriu a mochila e tirou de lá o bolo.
Ao ouvir o barulho do papel, o velho estremeceu, levantou a cabeça e perguntou:
– Quem és tu?
Susanna Tamaro, O Menino Que não Gostava de Ler, Ed. Presença, 2007 (págs. 19-24, com supressões)

Página 5: História de um gato e de um rato… (Faixa 10)


Poderia dizer que Mix é o gato de Max, embora também pudesse afirmar que Max é o humano de Mix, mas a vida ensina-nos que não é justo uma
pessoa ser dona de outra pessoa ou de um animal, por isso digamos que Max e Mix, ou Mix e Max, gostam um do outro.
Max e Mix, ou Mix e Max, viviam numa casa em Munique, e a casa ficava numa rua ladeada de castanheiros altos, belas árvores que davam uma
boa sombra no verão e que sempre foram a grande alegria de Mix e a grande preocupação de Max.
Quando Mix era pequenino, num descuido de Max e dos irmãos, foi até à rua, sentiu o apelo da aventura, trepou até ao ramo mais alto de um casta-
nheiro e, uma vez lá em cima, descobriu que descer era mais difícil do que subir, de modo que, bem agarrado ao ramo, começou a miar pedindo ajuda.
Max, que também era pequeno, subiu com a intenção de trazer Mix, mas, ao chegar aos ramos mais altos, olhou para baixo, sentiu vertigens e des-
cobriu que também não era capaz de descer.
Um vizinho chamou os bombeiros, que chegaram num grande camião vermelho cheio de escadas. De baixo, os irmãos de Max, alguns vizinhos e o
carteiro gritavam-lhes: “Não te mexas, Max!” e “Não te mexas, Mix!”.
O chefe dos bombeiros tinha um capacete reluzente e, antes de subir pela escada extensível, quis saber quem se chamava Max e quem se chamava
Mix.
Enquanto isso, no ramo mais alto do castanheiro, Max agarrava-se a Mix e dizia-lhe: “Que grande confusão causámos, Mix, promete-me que não
voltas a trepar até aos ramos mais altos de uma árvore sem antes teres aprendido a subir e a descer dos ramos mais baixos.”
[…]
Já no chão, Max e Mix receberam alguns conselhos do chefe dos bombeiros e voltaram para casa cobertos de pólen do castanheiro.
Luis Sepúlveda, História de um gato e de um rato que se tornaram amigos, Porto Editora, 2013 (págs. 10-12, com supressões)

Página 6: O cavalo do lenço amarelo é perigoso (Faixa 13)


– Atenção, estimados ouvintes.
“Cinco perigosos cavalos fugiram na tarde de ontem, quando seguiam para o Matadouro Central. Perto da passagem de nível de Alvela, e enquanto
se aguardava a circulação do comboio, os cinco animais forçaram os taipais do camião que os conduzia e puseram-se em fuga a coberto da noite.
“Começaram imediatamente investigações para a captura dos fugitivos. Entretanto, solicitam-nos as autoridades competentes que se leve ao co-
nhecimento do público o seguinte facto: dois dos cavalos sofrem de doenças perigosamente contagiosas para o homem – o mormo e o carbúnculo –,
pelo que toda a população deve colaborar no sentido de localizar o paradeiro dos animais. […]
“A imprensa de hoje publicará mais pormenores que interessam à identificação dos cinco fugitivos. Convém no entanto, e desde já, alertar o público
para o que se supõe ser o mais perigoso dos cinco: um cavalo ágil, forte, de boa constituição, cor de amora. O tratador, como sinal de aviso para os
seus colaboradores, amarrara-lhe ao pescoço um lenço amarelo que conservava no momento da fuga.”
Mário Castrim, O Cavalo do Lenço Amarelo É Perigoso, Ed. Caminho, 1986 (págs. 25-26, adaptado e com supressões)

56
Página 7: Pedro Alecrim (Faixa 15)
Terminaram as aulas e começa a confusão. Parecemos carreiros de formigas a correr para dentro das camionetas, quase sempre velhas e a largar
fumaradas de gasóleo queimado.
Não há respeitinho por ninguém, como costuma dizer a dona Judite, a contínua plantada à entrada da escola que, dentro daquele cubículo, faz-me
lembrar um pássaro numa gaiola com telefone. O que importa é arranjar um lugar sentado. Quem não chega a tempo faz a viagem de regresso a casa
de pé.
O Luís nunca corre e é o último a chegar. Vem com muita calma porque sabe que tem sempre lugar nos bancos de trás. Há um grupinho que se
encarrega de lhe marcar o assento.
Muito alto, sempre bem vestido, de cabelos compridos e encaracolados, o Luís pesa o dobro de mim e nunca está calado. Não sei onde aprendeu
tantas anedotas e adivinhas, nem como consegue inventar tantas piadas.
[…]
Não gosto muito do Luís porque, um dia, já lá vão alguns meses, resolveu pôr toda a gente a rir na camioneta, afirmando que eu andava ali por
engano. Que o meu lugar era na escola primária, junto dos copinhos de leite, a fazer redações sobre as estações do ano. Não gostei nada da piada. E
cantei-lhe, enervado, tudo o que me veio à cabeça.
Claro que levei uns sopapos, que nem doeram muito, fiquei com o olho esquerdo inchado e dois botões da camisa arrancados. Por acaso uma
camisa novinha a estrear...
[…] A partir desse dia nunca mais quis conversas com o Luís nem me juntei ao grupinho que costuma acompanhá-lo.
António Mota, Pedro Alecrim, Gailivro, 2009 (págs. 7-9, com supressões)

57

You might also like