9637 Manual Formação

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MANUAL DE FORMAÇÃO

CURSO | CUIDADOR/A DE CRIANÇAS E JOVENS

MÓDULO / UFCD / TEMA Planificação de atividades educativas com crianças e jovens

FORMADOR/A Ana Reis

DATA Novembro 2020

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Índice

OS MODELOS PEDAGÓGICOS ..................................................................................................... 4


PRINCIPAIS CORRENTES PEDAGÓGICAS ............................................................................................... 4
IMPORTÂNCIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA .............................................. 4
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PLANEAMENTO ........................................................................ 5
DOCUMENTOS ORIENTADORES ....................................................................................................................5
Projeto Educativo ......................................................................................................................................5
Regulamento Interno.................................................................................................................................6
Plano Anual de Atividades.........................................................................................................................6
Projetos Educativos e Curriculares ............................................................................................................6
PLANIFICAÇÃO ...............................................................................................................................................6
Formas de Planificação ..............................................................................................................................6
Elementos a considerar para uma planificação diária .............................................................................7
REGISTO E AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 9
A IMPORTÂNCIA DOS REGISTOS .................................................................................................................9
GRELHAS DE OBSERVAÇÃO E REGISTOS ....................................................................................................9
DO REGISTO À PLANIFICAÇÃO ....................................................................................................................9
DA PLANIFICAÇÃO À AÇÃO ........................................................................................................................10
DA AÇÃO À OBSERVAÇÃO E REGISTO ......................................................................................................10
JOGOS E ATIVIDADES ............................................................................................................... 11
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 16

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OBJETIVOS GERAIS DO MANUAL

Identificar modelos pedagógicos para a educação das crianças e jovens.


Colaborar na planificação de atividades educativas da criança e do jovem.
Apoiar a realização de atividades educativas com crianças e jovens.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MANUAL

Conhecer as principais correntes pedagógicas nos diferentes contextos educativos.


Compreender a importância da individualização e diferenciação pedagógica.
Explicar a importância dos documentos orientadores do planeamento.
Distinguir os diferentes documentos de planeamento.
Conhecer diferentes formas de planificação: curto, médio e longo prazo.
Conhecer as fases de planificação de um projeto.
Identificar os elementos necessários a considerar na planificação diária.
Planificar e dinamizar atividades de acordo com as faixas etárias.
Perceber a importância dos registos.

MODALIDADE DE FORMAÇÃO

Cursos de Educação e Formação de Adultos

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO

Formação em sala

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Os Modelos Pedagógicos
O ser humano é educado durante toda a vida e é a educação que garante a transmissão de experiências de
uma geração à outra. Para além disso, a educação pretende integrar o indivíduo segundo os padrões
sociais, económicos, políticos de uma sociedade. Por fim, é através da educação que o sujeito adquire uma
visão crítica da realidade, sendo capaz de atuar de forma eficaz e eficiente nessa realidade.

PRINCIPAIS CORRENTES PEDAGÓGICAS

Existem diferentes modelos pedagógicos que orientam as práticas dos educadores, iremos apresentar
brevemente algumas delas.
O Movimento Educação Nova é um dos modelos que valoriza os conhecimentos que a criança traz e
pretende estimular alunos diferentes e que necessitam de estímulos diferentes. Por isso, orienta-se por
três princípios: individualização, liberdade e espontaneidade. Este modelo vê-se o educador como um
facilitador da aprendizagem, que auxilia o desenvolvimento espontâneo da criança. Ele não deve ensinar,
mas criar situações para que os alunos aprendam. A criança é o centro da aprendizagem, é um ser ativo no
processo de aprender.
A Pedagogia Construtivista propõe que o aluno participe ativamente da própria aprendizagem, mediante a
experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros
procedimentos. O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim
na rota da aprendizagem.
O Movimento Escola Moderna baseia-se na importância da democracia. Por isso, os alunos colaboram no
planeamento das atividades curriculares, entre ajudam-se nas aprendizagens que decorrem de projetos de
estudo, de investigação e de intervenção; e participam na sua avaliação.
Só através da ação, da experimentação, da execução, da participação efetiva e da descoberta é que se
desenvolve verdadeiramente a aprendizagem. Só através desta metodologia é possível munir os indivíduos
das ferramentas que necessitam para operar mudanças, comunicar melhor com os outros, cooperar na vida
social da qual fazem parte, desenvolvendo assim a sua personalidade e aumentando a sua autonomia.
Atualmente o processo de aprendizagem pressupõe interação entre o educador e a criança e, não apenas,
ser o educador a fonte do conhecimento e a criança, um mero recetor ilimitado do mesmo (visão
tradicional).

IMPORTÂNCIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA

O desenvolvimento da criança processa-se como um todo, em que as dimensões cognitivas, sociais,


culturais, físicas e emocionais se interligam e atuam em conjunto. As relações e as interações que a criança
estabelece com adultos e com outras crianças, assim como as experiências que lhe são proporcionadas
pelos contextos sociais e físicos em que vive constituem oportunidades de aprendizagem, que vão
contribuir para o seu desenvolvimento.
Esta interligação das características intrínsecas de cada criança (o seu património genético), do seu
processo de maturação biológica e das experiências de aprendizagem vividas, faz de cada criança um ser
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único, com características, capacidades e interesses próprios, com um processo de desenvolvimento
singular e formas próprias de aprender.
O desenvolvimento de relações afetivas estáveis, em que a criança é acolhida e respeitada, promove um
sentimento de bem-estar e a vontade de interagir com os outros e com o mundo.
Assim, todas as crianças, independentemente da sua nacionalidade, língua materna, cultura, religião, etnia,
orientação sexual de membros da família, das suas diferenças a nível cognitivo, motor ou sensorial, etc.,
participam na vida do grupo, sendo a diversidade encarada como um meio privilegiado para enriquecer as
experiências e oportunidades de aprendizagem de cada criança. A inclusão de todas as crianças implica a
adoção de práticas pedagógicas diferenciadas, que respondam às características individuais de cada uma e
atendam às suas diferenças, apoiando as suas aprendizagens e progressos.
Para a construção de um ambiente inclusivo e valorizador da diversidade, é também fundamental que o
estabelecimento educativo adote uma perspetiva inclusiva, garantindo que:
 Todos (crianças, pais/famílias e profissionais) se sintam acolhidos e respeitados;
 Haja um trabalho colaborativo entre profissionais;
 Pais/famílias sejam considerados como parceiros;
 Exista uma ligação próxima com a comunidade e uma rentabilização dos seus recursos.
De salientar a importância do papel da família neste processo de aprendizagem da criança. Não há
educação com bons resultados sem a efetiva participação da família no processo, daí a importância dos pais
em acompanhar os filhos nas suas atividades, conversar com eles, dar-lhes atenção e motivá-los para o
estudo. O contexto de aprendizagem deve ser um local de trabalho agradável para todos os intervenientes,
onde existam espaços de diálogo, reflexão e participação. Atingido a etapa do diálogo será mais fácil
solicitar a participação dos pais nas várias atividades da escola, logo será fundamental construir um projeto
educativo onde os pais estejam envolvidos. Seja no dia das profissões onde eles vão lá contar histórias da
sua profissão; seja no dia da alimentação, que eles vão confecionar comida com os seus filhos. Estas
atividades possibilitam ainda elevar a auto-estima da criança.

Princípios orientadores do planeamento


DOCUMENTOS ORIENTADORES
Projeto Educativo
Estabelece procedimentos de interação entre os diferentes intervenientes (entre crianças, entre crianças e
adultos e entre adultos), tem um papel na gestão de recursos humanos e materiais, o que implica a
prospeção de meios para melhorar as funções educativas da instituição. A dinâmica própria de cada
estabelecimento educativo está consignada no seu projeto educativo, como instrumento de orientação
global da sua ação e melhoria.

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Regulamento Interno
O regulamento interno é um conjunto de regras que regulam o funcionamento de uma
organização. Em linhas gerais, o Regulamento Interno de Funcionamento da instituição é um
documento orientador que visa:
 Promover o respeito pelos direitos das crianças e demais interessados;
 Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da Instituição;
 Promover a participação ativa das crianças e dos seus familiares e/ou representantes legais
ao nível da gestão desta resposta social.

Plano Anual de Atividades


Documento que define, em função do Projeto Educativo (PE), os objetivos, as formas de organização e de
programação das atividades e que procede à identificação dos recursos necessários à sua execução.

Projetos Educativos e Curriculares


Entende-se por um projeto que deverá integrar diferentes competências e, por isso, deve ser
articulado com outros educadores (ex: música, inglês, educação física).

PLANIFICAÇÃO

Formas de Planificação

Planificação a Curto Prazo:


Consideram-se as atividades em que a criança irá adquirir uma aprendizagem. O educador deve
indicar: as técnicas motivacionais a serem exploradas, os passos e atividades específicas a realizar,
os materiais necessários e os processos de avaliação.

Planificação a Médio Prazo:


Entendem-se os planos de um período de aulas (uma disciplina, um módulo), ou seja, é necessário
planificar várias aulas e interligar os objetivos, conteúdos e atividades.

Planificação a Longo Prazo:


Este tipo de planificação faz-se no começo do ano e tem como principal objetivo selecionar e
distribuir os conteúdos, tendo em vista o melhor para a escola e baseando-se nas orientações
curriculares (ex: plano anual de atividades). Estes planos vão sofrer ajustamentos ao longo do ano.

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Elementos a considerar para uma planificação diária

Rotinas
A forma como se realizam as atividades planeadas nos planos depende das rotinas de cada instituição e da
faixa etária. Uma vez que a rotina varia de acordo com a idade das crianças. No entanto, é necessário tem
em consideração os seguintes momentos:
 Fase de receção e acolhimento das crianças;
 Prestação de cuidados pessoais: higiene, refeições e descanso;
 Dinamização de atividades espontâneas e/ou planificadas;
 Fase de preparação para entrega às famílias.

Espaços
A sala é um espaço fundamental de trabalho, que deve ser modificado de acordo com as necessidades e
evolução do grupo. Para além disso, este espaço deve ser personalizado e conter trabalhos que lhe digam
algo.
O espaço exterior é também indispensável para o desenvolvimento da criança. Isto porque é um espaço em
que as crianças têm oportunidade de desenvolver atividades físicas e explorar elementos que não
encontram no interior.
O espaço educativo inclui ainda os espaços comuns da instituição (hall, corredores, biblioteca, refeitórios,
salas polivalentes, etc.) que deve ser utilizado tendo em conta as decisões tomadas por toda a equipa
educativa do estabelecimento educativo.
Por fim, devemos recorrer a espaços da comunidade para que as crianças possam adquirir novas
competências e conhecer novas realidades.
É importante referir que todos os espaços devem respeitar as regras de segurança.
Materiais
As crianças utilizam os materiais de diferentes maneiras, por vezes imprevistas e criativas, e de forma cada
vez mais complexa. A escolha de materiais deverá atender a critérios de qualidade e variedade, baseados
na funcionalidade, versatilidade, durabilidade, segurança e valor estético.
A utilização de material reutilizável (caixas de diferentes tamanhos, bocados de canos, interior de
embalagens, bocados de tecidos, pedaços de madeira, fios, etc.), bem como material natural (pedras,
folhas, sementes, paus) podem proporcionar inúmeras aprendizagens e incentivar a criatividade.
Tempos
O tempo educativo tem uma distribuição flexível, embora corresponda a momentos que são repetitivos.
As manhãs e as tardes têm um determinado ritmo, existindo, deste modo, uma rotina que é pedagógica
porque é intencionalmente planeada e é conhecida pelas crianças, que sabem o que podem fazer nos
vários momentos e prever o que vem a seguir, tendo a liberdade de propor modificações.
Um tempo que contemple de forma equilibrada diversos ritmos e tipos de atividade, em diferentes
situações — individual, com outra criança, com um pequeno grupo, com todo o grupo — e permita
oportunidades de aprendizagem diversificadas.

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Recursos Humanos
Os recursos humanos são indispensáveis para que se cumpra a missão da organização, pois são os
profissionais que realizam as tarefas para que a criança esteja bem e a crescer saudavelmente. O educador
não tem o papel principal, é necessário perceber que todos contribuem para o bem estar da criança. Desde
da cozinheira, às auxiliares, ao porteiro, entre outras. Não esquecer, que mesmo os pais e a comunidade
envolvente podem apoiar algumas atividades e, por isso, também são um recurso.

Flexibilidade da planificação
O planeamento e avaliação na prática educativa implica o envolvimento ativo dos diferentes participantes:
educadores, crianças, pais/famílias e outros profissionais. A participação de todos pode levar a que,
durante o caminho, seja necessário reajustar o plano. É importante esta flexibilidade, pois, por vezes há
novas condições, que nos levam a mudar a estratégia, garantindo sempre o bem estar da criança.

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Registo e Avaliação
A importância dos registos
Observar o que as crianças fazem, dizem e como interagem e aprendem constitui uma estratégia
fundamental de recolha de informação. É importante esta flexibilidade, pois, por vezes há novas condições,
que nos levam a mudar a estratégia, garantindo sempre o bem estar da criança.
Para observar, registar e documentar o que a criança sabe e compreende, como pensa e aprende, o que é
capaz de fazer, quais são os seus interesses, é indispensável que o/a educador/a selecione e utilize
estratégias diversificadas.

Grelhas de observação e registos


Exemplos de documentos de registo: folhas de presença, registo de participações das crianças, entrevistas à
família.
A organização, análise e interpretação dessas diversas formas de registo constitui-se como um processo de
documentação pedagógica, que apoia a reflexão e fundamenta o planeamento e a avaliação.

Do registo à planificação
O registo é importante para analisar o estado de desenvolvimento das crianças e cumprir as fases
de planificação de acordo com esse estado e dinamizar atividades para estimular para novas
aprendizagens ajustadas ao seu ritmo.
Fases para a Planificação

1ª Fase: Diagnóstico da realidade


Antes de o animador planificar as atividades a realizar deve:
A. Conhecer o grupo: características pessoais, valores, cultura, capacidades, dificuldades e
preferências;
B. Conhecer a instituição: horários, funcionamento, espaços disponíveis, recursos materiais,
financeiros e humanos, prioridades e objetivos da direção;
C. Conhecer a comunidade local: modos de vida, instituições locais, equipamentos e organizações
sociais e culturais.
2ª Fase: Planificação de Atividades
Nome Que nome atribui à actividade?
Destinatários Idades:
Nº de Participantes:
Objetivos Para que serve?
Metodologia Como? (Ex: Expressão dramática, plástica, etc)
Local Onde?
Cronograma/Calendarização Dias:
Horários:
Duração das atividades:
Recursos Humanos Quem dinamiza e apoia as atividades?
Recursos Materiais/Financeiros Que material será necessário? Qual o custo?
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Atividades/Tarefas Detalhes das etapas a efetuar para executar a
atividade.
Avaliação O que sentiram durante a atividade? Dificuldades
do animador?

3ª Fase: Execução da Atividade


No momento de execução das atividades, o animador deve:
A. Explicar o que vão fazer e porquê de forma clara;
B. Ter em consideração as experiências, os saberes e os ritmos de cada um;
C. Promover um ambiente sereno e descontraído, realizar comentários positivos.
4ª Fase: Avaliação
Momento final, em que pretende-se:
A) Analisar os resultados quantitativos (ex.: número de pessoas que participaram numa dada
atividade);
B) Analisar os resultados qualitativos (ex.: modificação do nível de auto-confiança);
C) Analisar os recursos utilizados (se foram os mais adequados, se foram suficientes,…);
D) Aprofundar o diagnóstico da realidade, tendo em vista futurações ações, significa refletir sobre o
feito, para descobrir o que fazer futuramente.

Da planificação à ação
Planear permite, não só antecipar o que é importante desenvolver para alargar as aprendizagens das
crianças, como também agir, considerando o que foi planeado, mas estar preparado para acolher as
sugestões das crianças e integrar situações imprevistas que possam ser potenciadoras de aprendizagem.
Após desenvolver a atividade planeada, o educador deve refletir sobre o que as crianças experienciaram e
aprenderam, se o que foi planeado correspondeu ao pretendido e o que pode ser melhorado, sendo esta a
etapa de avaliação.

Da ação à observação e registo


Planear e avaliar o processo educativo de acordo com o que o educador
observa, regista e documenta sobre o grupo e cada criança, bem como
sobre o seu contexto familiar e social é indispensável para que a
educação proporcione um ambiente estimulante e promova
aprendizagens significativas e diversificadas, que contribuam para uma
maior igualdade de oportunidades.
Observar, registar, documentar, planear e avaliar constituem etapas
interligadas que se desenvolvem em ciclos sucessivos e interativos,
integrados num ciclo anual.

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Jogos e Atividades
Seguem-se os jogos e atividades planificadas e dinamizadas em contexto de formação.

Nome DOMINÓ
Objetivos Promover a concentração
Duração 15 minutos
Material Tabuleiro e 28 peças
O jogo tem entre 2 ou 4 participantes que formam duas duplas devendo sentar
em posições alternadas as peças são embaralhadas na mesa e cada jogador pega
em 7 peças para jogar. O jogador que começa a partida é o que tiver a peça com
os dois lados o número 6. Ele inicia a partida, colocando a peça no centro da
mesa.
A partir daí, joga-se no sentido anti-horário. Cada jogador deve tentar encaixar,
Instruções
alguma peça sua nas peças que estão na extremidade do jogo, uma por vez.
Quando um jogador consegue encaixar uma peça, a vez é passada para o próximo
jogador. Caso o jogador não tenha nenhuma peça que encaixe em qualquer lado,
ele deve passar a vez, sem jogar peça nenhuma. A partida pode terminar em duas
circunstâncias: quando um jogador consegue bater o jogo, ou quando o jogo fica
trancado.

Nome COSTURA
Objetivos Promover a concentração e a motricidade.
Duração 2 horas
Material Agulhas, linhas, tesoura, botões, tecidos, dedal, alfinetes, fita métrica
Corta-se o tecido para decorar os objetos ao gosto.
O que se elaborou:
 Bolsa para telemóveis
Instruções  Porta lápis
 Almofada para alfinetes
 Almofada em forma de coração
 Porta moedas

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Nome JOGO DO STOP
Objetivos Promover a concentração e a aprendizagem das letras.
Duração 20 minutos
Material Papel e Caneta
É um jogo em que um dos oponentes diz a Primeira letra do abdcedario, e o
restante em voz baixa, e outro oponente diz Stop.
A letra que calhar é selecionada e tem de se escrever um nome, uma cor, uma
fruta, e um animal, que comece com essa primeira letra. Quem acabar primeiro
diz Stop.
Instruções
Quem tiver respostas diferentes, ganha 10
pontos por cada parcela; se for igual a outro
oponente, apenas ganha 5 pontos. No fim soma
se os pontos de todas as rondas, quem tiver
mais ganha o jogo!

Nome PLANTAÇÃO DE FEIJÕES NUM COPO PLÁSTICO


Objetivos Promover a criatividade e a aprendizagem do ciclo das plantas.
Duração 30 minutos
Material Copo, Feijões, Água, Algodão, Elástico, Cola, Fio, Tesoura, papel
Em primeiro, pegar no copo de iogurte e
personalizá-lo com tecido ou papel
autocolante.
Enrolar um pouco de algodão, aplicar
Instruções
dentro do copo, deitar 3 ou 4 feijões
pretos no mesmo, regar com um pouco
de água todos os dias até começar a
rebentar!

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Nome XADREZ
Objetivos Promover a concentração.
Duração 30 minutos
Material Tabuleiro e 16 peças para cada jogador
O xadrez é um jogo para duas pessoas com um tabuleiro com 64 casas, cada
Instruções jogador dispõe de um conjunto igual de 16 peças, o objetivo é dar xeque-mate.

Nome QUEIMA
Objetivos Promover a concentração.
Duração 30 minutos
Material Cartas
Cada jogador tem 4 cartas, o objetivo é ir ao baralho até ter as 4 cartas iguais, o
Instruções primeiro a faze-lo ganha o jogo.

Nome BRIGADEIROS
Objetivos Promover o trabalho em equipa.
Duração 30 minutos
Leite condensado, manteiga, chocolate em pó, bolacha maria, coco, granulado de
Material chocolate e forminhas de papel.
Juntar uma lata de leite condensado
com a 1 colher de sopa de manteiga
e 6 colheres de sopa de chocolate
em pó e aquecer numa panela ou
micro-ondas, até endurecer.
Depois juntar a bolacha maria
Instruções ralada e mexer até ficar bem
distribuído. Fazer as bolas de
chocolate.
Passá-las em coco ou granulado de
chocolate e colocá-las nas
forminhas de papel.

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Nome DANÇA DAS CADEIRAS
Objetivos Promover o exercício físico e a concentração
Duração 30 minutos
Material Música e cadeiras
Andar à volta das cadeiras, que estão em círculo e menos uma do que o número
de participantes. Quando a música parar têm de se sentar numa cadeira.
Instruções
Quem ficou em pé, fica de fora. Ganha o que se sentar sempre na cadeira.

Nome AULA DE HIP HOP


Objetivos Promover o exercício físico.
Duração 30 minutos
Material Música
Instruções Fazer algumas coreografias do estilo de hip hop ao som da música.

Nome ANDEBOL
Objetivos Promover o exercício físico.
Duração 30 minutos
Material Bola
Formar duas equipas e cada equipa tem de lançar a bola com a mão até chegar à
Instruções baliza da equipa adversária e marcar golo. Ganha a equipa que marcar mais golos.

Nome JOGO DA MACACA


Objetivos Promover o exercício físico.
Duração 30 minutos
Material Pedra
É necessário desenhar a macaca.
Para jogar a criança atira a pedra para a primeira casa e desloca-se até la ao pé-
coxinho apanhando a mesma e voltando para trás. Efetua o mesmo processo até
Instruções chegar ao último patamar. Na casa 4 e 5, 7 e 8 os dois pés devem ser colocados
em simultâneo;
Depois de saltar até às últimas casas é necessário efetuar o percurso ao contrário.

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Nome QUANDO CHEGA O OUTONO
Objetivos Promover a motricidade, gosto pelos instrumentos e canto.
Duração 30 minutos
Material Instrumentos musicais feitos com material reciclado e música.
Instruções Tocar e cantar a música “Quando chega o Outono”.

Nome POEMAS DE OUTONO


Objetivos Promover a criatividade e capacidade de escrita.
Duração 15 minutos
Material Caneta
Instruções Escrever um poema dedicado ao Outono.

Nome TEATRO DA LENDA DE SÃO MARTINHO


Objetivos Promover o gosto por histórias e motricidade fina.
Duração 15 minutos
Cartão, papel autocolante, tecido, linhas, agulhas, cartolina,
Material
lápis de cor, marcadores.
As dinamizadoras elaboraram a caixa do teatro e fantoches.
Instruções
Solicitaram que desenhassem e pintassem o cenário relativo ao Verão.

Nome PINTURA DE MOLDURAS


Objetivos Promover a criatividade e motricidade.
Duração 20 minutos
Cartão, tintas, tesouras e elementos do outono
Material
(folhas, ouriços)
Instruções Pintar as molduras e enfeitar a seu gosto.

Nome SMILES DE CASTANHAS


Objetivos Promover a capacidade de reflexão sobre o trabalho.
Duração 10 minutos
Material Smiles de Castanhas feitas em cartão
Instruções Avaliar como se sentiram nas atividades através dos smiles.

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Bibliografia
 AA VV., Gestão do Currículo na Educação Pré-Escolar - Contributos para a sua
Operacionalização, Circular nº/ 17/DSDC/DEPEB/2007, Ministério da Educação e Ciência.
 AA VV., Creche: Manual de Processos-Chave, Ed. Segurança Social, 2010 – 2ª Edição.
 AA VV., Pensar formação – Formação de pessoal não-docente (animadores e auxiliares/
assistentes de acção educativa), Ministério de Educação: Departamento de Educação Básica, 2003.
 Marques, Ramiro, Modelos pedagógicos actuais, Ed. Plátano, 1999.
 Silva, Isabel (coord.), Orientações curriculares para a educação pré-escolar, Ed. Ministério da
Educação e Ciência, 2016.
 Spodek, B., Manual de investigação em educação de infância, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 2002.

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