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EMPREENDORISMO , INOVACAO E COMPETITIVIDADE

I.Introdução

Nas ultimas décadas tem se assistindo a uma viragem profunda da economia de “gestão ”
de empresas para uma economia “ empreendedora ” e á consequente valorização social do
empreendedor . Peter Drucker , o decano de “”managment ”foi quem primeiro acentuou
esta tendência , tendo chocado a Academia e os gurus da época ao insistir que o
empreendedor não era a personagem mística defendida por muitos , resultante de uma
personalidade empreendedora , inacessível ao comum dos mortais .

“O que todos os empreendedores de sucesso revelam não um qualquer personalidade


especial , mas sim um empenhamento pessoal numa prática sistemática de inovação . A
inovação é uma função especifica do empreendedor , quer surja num negócio clássico ,
numa agencia publica , o num nova empresa criada numa garagem ou num vão de escada.”

Nos ano 90 , Porter reconhecendo a atracão pelo inovação por uma nova vaga de
empreendedores , retomou o elogio de inovação e do empreedodorismo associando o
desenvolvimento exponencial desses factores chave da competitividade ao ambiente em
que ocorrem, valorizando o papel das aglomerações territoriais de competências (clusters).

Assiste se , actualmente , a tolerância para abordar o empreendedorismo e a inovação


numa óptica integrada , quando esses são promovidos de foram concertada , põe considerar
que nos “os empreendedores são agentes de mudança e crescimento numa economia de
mercado, podendo agir para acelerar a geração , a disseminação e a ampliação de ideias
inovadoras ” .
II. Motivação
A filosofia subjacente a esta abordagem que alia o empreendedorismo, a inovação e a
competitividade assenta no principio de que a viabilização de uma Sociedade assenta num
compromisso valorizado de três grandes objectivos:

 Um desenvolvimento económico capaz de reflectir uma eficiente exploração de


recursos, preservando o ambiente e gerando bem estar (saúde, emprego, riqueza e
valorização individual).
 Uma sustentabilidade ambiental que não impeça o desenvolvimento económico e
que permita um usufruto da natureza pelo homem.
 Um bem estar social assenta em valores éticos que facilitem um dialogo entre o
desenvolvimento e o ambiente.

III. Objectivos
3.1 Geral
Analisar os factores relacionados com o empreendedorismo, inovação e competitividade
no contexto empresarial.

3.2 Especificas
 Mencionar e caracterizar os desafios do empreendedor no desenvolvimento das
suas actividades.
 Demostrar como a capacidade inovadora pode estimular a capacidade
empreendedora.
 Demostrar como reconhecer a importância da promoção do empreendedorismo,
inovação e competitividade na sociedade actual.

IV. Justificativa

A elaboração deste trabalho justifica se na medida em que a comparação entre os casos


nacionais à luz da pesquisa cientifica mais recente, permite concluir que há uma correlação
indesmentível entre a competitividade e a eficiência do sistema nacional de inovação que
tal correlação depende da existência de condições gerais que estimulem a iniciativa
empresarial e a inovação .

V. Problemas

Como poder flexibilizar o desenvolvimentos do empreendedorismo na óptica da


globalização tendo em conta a Inovação e Competitividade
VI .Metodologias

A elaboração deste trabalho foi possível através deste duma combinação metodologia que
culminou coma aplicação de três fases distintas :Revisão Bibliografia , Pesquisa
documental e Virtual .

6.1 Revisão Bibliográfica

Esta técnica foi usada com vista a selecção de um conjunto de obra que falasse sobre tema
em estudo com propósito de dar o suporte teórico trabalho. Consistiu na leitura de diversas
obras com vista ao obter os pontos de vistas de diferentes autores, deste os significado da
inovação , e competitividade no empreendodorismo .

6.2 Pesquisa Documental


Constitui na leitura e analise de planos estratégicos oriundos das diversas abordagens para
alcançar o sucesso empresarial.

6.3 Pesquisa Virtual


Constitui essencialmente em pesquisa na Internet com vista a busca de informações
complementares senão as mais importantes a cerca do tema, na perspectiva de dar uma
visão global sobre a inovação e competitividade no empreendedorismo.
EMPREENDEDORISMO
Definições:

Empreendedorismo- designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas


origens, seu sistema de actividades, seu universo de actuação.

Empreendedor- é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele


indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às actividades de
organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na
transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços;
gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que
modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é
utilizado – no cenário económico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade,
aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

Origem

A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950


como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais
tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o
conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em
1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa
empreendedora mas dentro de uma organização

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo,
Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo “é o
processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal.

A satisfação económica é resultado de um objectivo alcançado (um novo produto ou


empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.

Análise histórica

A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e
XVIII, com o objectivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso
económico, mediante novas e melhores formas de agir.

Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX
conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos económicos de uma
área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph
Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse
indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do
capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de
uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na
economia.

Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é


que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores
como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores
não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o
ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do
conhecimento e da experiência, para alcançar seus objectivos.

O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta


tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se
um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no
ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da
oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática, introduzindo a
educação para o empreendedorismo através do currículo e das actividades extracurriculares.
É notória a atual. ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas
melhores Universidades norte-americanas.

Século XVII

Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa


época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para
realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e
economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo
empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que
assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).

Século XVIII

Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados,


provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da
Revolução Industrial.

Século XIX e XX
No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente
confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados
meramente de um ponto de vista económico, como aqueles que organizam a empresa,
pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as acções desenvolvidas na
organização, mas sempre a serviço do capitalista.

O perfil do empreendedor

Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características ou o espírito


empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para
Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que
têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários
para pô-los em vantagens; e iniciar acção apropriada para assegurar o sucesso. São
orientadas para a acção, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus
objectivos”.

O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução.
Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre
novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objectivos e dá o primeiro passo. De
acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos
processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando
pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser
feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as
relações económicas, as relações sociais e as relações culturais. Como consequência
aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a
ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).

Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses
dos empresários. Cenários com novas estratégias. Falasse em marketing e relações
humanas. As ideias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a
segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários
diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de
mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o
mecanismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom
desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o
centro das atenções.

Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência,
especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo.
A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas
ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas
concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais
ou colectivos e que criam algo novo e criativo.

Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas,


destacam-se:
a) iniciativa;

b) visão;

c) coragem;

d) firmeza;

e) decisão;

f) atitude de respeito humano;

g) capacidade de organização e direcção.

Traçar metas, actualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional,


conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da
globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado
nos quatros pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver
e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência
existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a
globalização com responsabilidade, competência e autonomia.

Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com


coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O
futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso reflectir sobre: habilidades pessoais e
profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século.
Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções,
incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor ideias antigas às novas verdades,
este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá
fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São
mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às
novas exigências do mercado.

Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz,


flexível e quando se tem:

 Positividade
 Organização
 Criatividade
 Inovação
 Foco

Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela


experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver
habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão
pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da
verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e objectivos não são visão. Ser visionário
é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber
possibilidades dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou
viaja para inspirar pensamentos inovadores.

Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta
mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada,
horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu
sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11).
Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a
papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade


excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no
passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador
de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas


extremamente organizados para tudo;

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no
controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o facto dos três personagens


estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o
visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o
desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer actividade, sendo necessário aprender a
administrá-los, pois eles são um dos factores mais importantes que inibem o surgimento de
novos empreendedores. Um outro factor inibidor é o” capital social” que são valores e
ideias que sublimemente nos foram incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros
que influenciaram na nossa formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas
vidas.

Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira,
militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse
numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se
considerar, porém, que a avaliação mais objectiva do preparo para empreender é a
percepção que a pessoa tem de si própria, reflectindo na sua autoconfiança. Com o
potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas,
nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-
se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio
desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação
para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.
Decisões tomadas no quotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são
simples, objectivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a
análise racional está do outro.

Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):

 Intuitivo: tenta projectar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo,


imaginando o impacto dessa acção.

 O planificador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e
tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for
necessário.

 O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.

 O objectivo: sabe qual o problema a ser resolvido.

 O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir


quando o resultado não foi o decidido.

 O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do


que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com
eficácia.

A decisão é de cada um. Interagir, reflectir, deixar a cada um o momento de uma


descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de
responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram no
empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade, são difíceis
para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a algumas conclusões. Elas
dizem respeito às necessidades, conhecimento, habilidades e valores.

As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:

 Técnicas:

Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar
e trabalhar em equipe.
 Gerenciais:

Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing,


administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e
controle).

 Características pessoais:

Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter
iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios
depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e
não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atras.]

Razões do empreendedorismo

O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho,


estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena
empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que
está incidido.

Partes envolvidas

Características Gerente Empreendedor Intra-empreendedor

Liberdade de acção e
Liberdade de acção,
Motivação Poder recompensa
Auto-motivação
Organizacional

Delega a sua Arregaça as mangas,


Actividades Delega mas colabora
autoridade Colabora com os outros

Administração, Negócios, Gerência e Empreendedor com mais


Competência
Política Política habilidade Política

Acontecimentos Dentro e fora da


Interesses Tecnologia e mercado
internos da empresa empresa, mercado

Erros Evitar erros Aprendizagem com Erros são evitados, mas


erros aprende-se com eles

Interage do assunto Visão e decisão própria,


Decisões Fundamentação
para depois delegar Acção versos Discussão

Se o sistema não o Acomoda-se ou provoca


Sistema Burocracia o satisfaz
satisfaz, constrói o seu curto-circuito

Relações Hierarquia Negociação Hierarquia "amiga"

Caminhos do empreendedor
 Caminho 1 (Auto-conhecimento):

Espaço de si estreito (Teoria X) versus. Espaço de si amplo (Teoria Y).

 Caminho 2 (Perfil do empreendedor):

Comparação das características do empreendedor e da pessoa.

 Caminho 3 (Aumento da criatividade):

Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.

 Caminho 4 (Processo visionário):

Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.

 Caminho 5 (Rede de relações):

Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da


ideia do negócio e sua sustentação.

 Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):

 Caminho 7 (Plano de negócio):

Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso


colectivo, revisão de metas, aprender com a experiência.
 Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma ideia):

Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objectivos de tal forma que
todos saiam ganhando.

Características

Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter
flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser optimista, ter
autoconfiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um
administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a
empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.

 Abrir a primeira empresa é como ganhar asas!

Ser empreendedor é voar, quando uma pessoa se lança ao desafio de criar um negócio
próprio ela está literalmente ganhando asas. A metáfora de voar pela primeira vez e abrir a
primeira empresa foi descrita no livro "O Voo do Camaleão" e ilustra os desafios pelos
quais irão passar os empreendedores, bem como suas recompensas pelos riscos assumidos.

 As coisas podem ficar melhores

Um empreendedor deve acreditar que o modelo actual pode ser melhorado. Ele compreende
que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a
aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda
a trajectória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.

 A arte de ver mais longe e evoluir com erros

Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua
vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando
observamos elevado know-how de empreendedores em ambientes de negócios.

Quando há evolução, há melhora. Definitivamente, empreendedores são pessoas que não


apreciam situações de normalidade ou mediocridade.

Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A
isso, aplica-se a máxima: Empreendedores possuem visão.

 Empreendedores adoram não como resposta

Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes,
em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que
por sua vez, demandam grandes idealizados. Para qualquer solução necessária, exigi-se
riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e
hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em
direcção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o
primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo".
Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades
e visionando o por vir.

INOVAÇÃO

A inovação é a introdução de algo novo em qualquer actividade humana. É vector de


desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida. Em uma empresa, inovar
significa introduzir algo novo ou modificar substancialmente algo existente.

Tipos de Inovação:

 Inovação de Produto,

 Inovação de Processo ,

 Inovação de Marketing e

 Inovação Organizacional.

Segundo o Manual de Oslo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Manual_de_Oslo), há quatro tipos


de inovação:

Os dois tipos de inovação abaixo – de produto e de processos – são chamados de Inovações


Tecnológicas, porque seus métodos e recursos estão fundamentados na utilização da
tecnologia:

Produto
É a introdução de um novo bem ou serviço no mercado. A mudança substancial de um bem
ou serviço já existente também é considerada Inovação de Produto. Para que um bem ou
um serviço seja reconhecido como inovador, é necessário que o mercado o acolha e passe a
utilizá-lo. Portanto, é o volume de compras pelo mercado que define se um produto é
inovador ou não. O simples lançamento de um produto novo, mesmo que tenha patente
concedida, não significa que a empresa inovou.
Processos
É a introdução de um novo método de produção ou de distribuição, ou significativamente
melhorados. A inovação de processos pode viabilizar a fabricação e distribuição de
produtos novos, a redução de custos de produção e logística e melhoria na qualidade de
produtos já existentes.

Os dois últimos tipos de inovação são realizados pela empresa com base em sua vivência
no mercado:

Marketing
É a implementação de um novo método de marketing na empresa. Este novo plano
mercadológico deve alterar significativamente a concepção do produto, identidade visual
(embalagem etc.) e forma de comercialização (promoção, precipitação etc.). Essas
mudanças têm o objectivo de abrir novos mercados, melhorar o atendimento dos
consumidores e aumentar as vendas de produtos novos ou já existentes. O novo método
mercadológico pode ter sido elaborado na empresa ou adquirido ou copiado de outros
empreendimentos.

Organizacional
É a implementação de métodos organizacionais não utilizados anteriormente pela empresa
a fim de reduzir custos administrativos e de suprimentos. A Inovação Organizacional é de
carácter administrativo, de gestão de pessoas e de gestão da organização. Na prática,
significa a implantação de: novas rotinas e procedimentos; sistemas de produção enxutos;
gestão da qualidade; centralização/descentralização de actividades; integração de diferentes
negócios etc. A Inovação Organizacional também pode ocorrer nas relações externas da
empresa, por exemplo, o estabelecimento de parcerias com entidades do mesmo sector,
fornecedores e clientes, universidades e institutos de pesquisas.

Ponto Comum das Inovação

Os quatro tipos de inovação têm pontos em comum:


Novidade
No caso das Inovações Tecnológicas, é preciso um produto ou processo novo, ou pelo
menos substancialmente modificados se existente anteriormente. Já nas Inovações de
Marketing e Organizacionais, a empresa deve utilizar novos métodos .

Ganho
Qualquer tipo de inovação deve forçosamente trazer ganhos para a empresa, como aumento
de vendas, rentabilidade, redução de custos, aumento do portfolio de produtos,
diversificação de mercado e mais competitividade. Atenção, se foram implementados
métodos novos na comercialização de produtos ou na descentralização do poder decisório
da empresa mas não houve ganhos, não ocorreu inovação. Se o produto lançado não
emplacou no mercado, também não ocorreu inovação.

Inovação para o mercado ou para a empresa

É possível inovar para o mercado e/ou para a empresa. O produto é novo para o mercado
quando é uma absoluta novidade, ou seja, o primeiro para os consumidores.

Ex.: o primeiro aparelho celular. Se alguns anos depois desta inovação, uma empresa que
fazia aparelhos de radiotelecomunicação decidiu produzir aparelhos celulares, ela estará
lançando novo produto para a empresa.

Portanto, a inovação na empresa só é reconhecida quando há ganho (resultados


económicos) obtido por meio da implementação novos produtos , processos ou práticas de
marketing ou organizacionais.
COMPETITIVIDADE:
“mais que um objectivo, uma necessidade”

Capacidade de competir em meio às frequentes variações do mercado é fundamental às


empresas.
Na década de 90, empresas paranaenses passaram por profundas transformações: algumas
foram vendidas ou incorporadas por grupos estrangeiros, outras se uniram ou adquiriram
concorrentes para se fortalecerem.
Empresas de capital estrangeiro ou nacional vieram para o Paraná e instalaram novas
fábricas, enquanto outras fecharam as portas. Essas mudanças são intrínsecas ao sistema
capitalista e resultam de estratégias adoptadas pelas empresas para aumentar a sua
competitividade e obter maior lucratividade.

Apesar de as empresas se preocuparem com a competitividade, muitas não compreendem


os factores que determinam essa competitividade, o que pode resultar em estratégias
equivocadas ou precipitadas.
A história nos mostra estratégias que não tiveram sucesso, empresas que não conseguiram
acompanhar os seus concorrentes, que se posicionaram erroneamente no mercado, assim
como outras que cresceram, que se estabilizaram e continuam aumentando o seu
património. Algumas pararam no tempo e pensaram que o sucesso do passado iria
direccional o seu futuro, porém esqueceram que o mercado, as necessidades e os desejos
mudam.
O facto de uma empresa ser hoje líder de mercado não significa, necessariamente, que ela
continuará sendo competitiva no futuro. Da mesma forma, a empresa que não possui, hoje,
um bom posicionamento no mercado, poderá situar-se melhor no futuro se fizer uma leitura
adequada do ambiente, corrigir rumos e tomar decisões acertadas.

A competitividade é um conceito dinâmico. Para acompanhar o complexo processo


concorrencial, as empresas devem ter um olho no passado – para fortalecer os acertos e não
repetir erros; os pés firmes no presente para posicionar-se com segurança diante da
instabilidade do mercado; e um olhar atento para o futuro – para promover os ajustes
necessários.
Silva
2
O futuro depende da interacção dos agentes participantes da configuração do sistema
económico: as empresas, o Estado, os consumidores e as instituições em geral. A interacção
entre eles torna o ambiente complexo, pois suas demandas são diferentes e mudam no
tempo e no espaço.
O Estado visa atender às necessidades do cidadão; os consumidores desejam produtos e
serviços com qualidade e baixo custo; as empresas buscam crescimento e lucro.
Embora todos queiram alcançar seus objectivos, nem sempre conseguem identificar com
clareza como fazê-lo, uma vez que estão sujeitos a variáveis dificilmente controláveis.

Como se determina a Competitividade?


No que se refere às empresas, os factores que determinam a competitividade são
classificados em três grandes grupos.

 Factores Sistémicos
 Factores Estruturais
 Factores Internos

Factores Sistémicos

- estão relacionados ao ambiente macro-económico, político, social, legal, internacional e à


infra-estrutura, sobre os quais a empresa pode apenas exercer influência.

Compõem os factores sistémicos, dentre outros:


- a taxa de câmbio prevista;
- as tendências de mudanças da taxa de juros;
- o nível de emprego e seu impacto nas pressões salariais e no aumento do consumo;

Factores Estruturais

- dizem respeito ao mercado, ou seja, à formação e estruturação da oferta e demanda, bem


como às suas formas regulatorias específicas. São factores externos à empresa, relacionados
especificamente ao mercado em que actua, nos quais ela pode apenas interferir. As
seguintes questões devem ser respondidas pela empresa quanto aos factores estruturais:

- quais são os factores de sucesso do seu mercado?


- como se estrutura a cadeia produtiva qual participa?
- quais são os seus concorrentes e a estratégia dominante no mercado, enfim, quais os
caminhos que os outros estão seguindo?
- quais os factores determinantes da sua demanda?
- como se agrega valor ao produto que comercializa?
- quais são os gargalos para crescimento nesse processo de agregação de valor?
- quais as possibilidades de cooperações na sua rede de relacionamentos?
- quais os bens e serviços substitutos e complementares ao seu produto?

Factores internos

- são aqueles que determinam directamente a acção da empresa e definem seu potencial
para permanecer e concorrer no mercado.
Os factores internos estão efectivamente sob o controle da empresa e dizem respeito a sua
capacidade de gerenciar o negócio, a inovação, os processos, a informação, as pessoas e o
relacionamento com o cliente.
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Competitividade e Mudanças na Economia

Mudanças ocorrem continuamente, exigindo das empresas frequentes reavaliações das


tendências do mercado e de seu posicionamento nesse mercado. As alternativas são
inúmeras e imprecisas diante do futuro incerto. Maior será a possibilidade de acerto quanto
mais conhecimento a empresa tiver dos factores determinantes da competitividade. É
necessário interpretar esses factores para participar do ambiente concorrencial em
condições favoráveis, o que significa filtrar todas essas informações, detendo-se naquilo
que realmente impacto o seu negócio.

A empresa será capaz de fazer esse filtro somente se estiver em claros para ela
especialmente os factores estruturais e internos discutidos anteriormente falta de
reconhecimento por parte da empresa dos rumos do seu mercado e da influência do
ambiente, aliada à indefinição quanto às capacitações necessárias para actuar, é a base para
explicar por que algumas sobrevivem e outras morrem ou se fundem com outras. A
capacidade de competir está relacionada à compreensão sobre onde, por que e como se está
competindo. Não se permanece em um mercado dinâmico e altamente competitivo
dependendo apenas da sorte. Os motivos que levaram algumas empresas paranaenses à
derrocada na década de 90 ou à reestruturação estão vinculados à incapacidade de competir,
decorrente de leituras pouco precisas dos factores sistémicos e estruturais. As estratégias
traçadas não foram adequadas, limitando sua capacidade de investimento e expansão,
fundamentais em um ambiente concorrencial.

Desafios do Empreendedorismo , Inovação e Competitividade no Contexto


Empresarial .

No quadro concorrencial é possível responder aos desafios que se nos apresentam , pois que
é o único que promove os seus grandes pilares de suporte:

- Uma capacidade Empreendedora profícua e generalizada , fornecendo a sociedade todos


os bens e serviços indispensáveis – escolas , hospitais , serviços públicos , iniciativas
culturais , programas de desenvolvimento , propostas de lazer, obras publicas , empresas
etc.;
- Uma capacidade Inovadora , que estimula a capacidade empreendedora , garanta níveis de
qualidade de bens e serviços postos uma disposição da sociedade e assegure uma base
competitiva para as empresas;
Uma pratica de qualidade , na empresa, na administração pública e nos consumidores – a
partir duma cultura comportamental que pressione a inovação constante e abra
oportunidades de empreendimento .

Paralelamente , essa capacidade empreendedora estiver associada a uma capacidade de


inovação, o desenvolvimento traz uma natureza criadora , geradora de oportunidades de
mercado, e concomitantamente dará lugar a investimento, empresas, crescimento e bem
estar, num “ ciclo virtuoso ”altamente profícuo.
Com efeito , a comparação entre casos nacionais a luz da pesquisa cientifica mais recente ,
permite concluir que há uma correlação indesmentivel entre a competitividade e a
eficiência do sistema nacional de inovação que tal correlação depende da existência de
condições gerias que estimulem a iniciativa empresarial e a inovação .

VII. Conclusão
Nesse ramo de empreendedorismo a inovação e a competitividade são um dos factores mais
importantes.
Assim num contexto em que se reconhece a importância do empreendedorismo em
particular na Sociedade, importa admitir a necessidade de definir e implementar uma
política de actuação concertada neste domínio, configurada com flexibilidade suficiente
para lhe dar com uma matriz de especificidade locais, regionais e temáticas de
complexidade muita variável, pois é o empreendedor quem inova assumindo riscos em
mercados de muita competitividade.

VIII. BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO , Idalberto . Recursos Humanos .São Paulo , Altas , 1994.


http: // www. Iapmei, Pt/ resouces ./download .bim/empreededorismo-inov- comp.Pdf.
http://pt. Wikipedia .org /wiki.Empreendedorismo.
http://inovacaomarketing.com/2006/07/08/empreendedorismo-competetividade-inovacao-e
Empreendedorismo, competitividade, inovação, ensino

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