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Empreendorismo, Inovacao e Competitividade
Empreendorismo, Inovacao e Competitividade
I.Introdução
Nas ultimas décadas tem se assistindo a uma viragem profunda da economia de “gestão ”
de empresas para uma economia “ empreendedora ” e á consequente valorização social do
empreendedor . Peter Drucker , o decano de “”managment ”foi quem primeiro acentuou
esta tendência , tendo chocado a Academia e os gurus da época ao insistir que o
empreendedor não era a personagem mística defendida por muitos , resultante de uma
personalidade empreendedora , inacessível ao comum dos mortais .
Nos ano 90 , Porter reconhecendo a atracão pelo inovação por uma nova vaga de
empreendedores , retomou o elogio de inovação e do empreedodorismo associando o
desenvolvimento exponencial desses factores chave da competitividade ao ambiente em
que ocorrem, valorizando o papel das aglomerações territoriais de competências (clusters).
III. Objectivos
3.1 Geral
Analisar os factores relacionados com o empreendedorismo, inovação e competitividade
no contexto empresarial.
3.2 Especificas
Mencionar e caracterizar os desafios do empreendedor no desenvolvimento das
suas actividades.
Demostrar como a capacidade inovadora pode estimular a capacidade
empreendedora.
Demostrar como reconhecer a importância da promoção do empreendedorismo,
inovação e competitividade na sociedade actual.
IV. Justificativa
V. Problemas
A elaboração deste trabalho foi possível através deste duma combinação metodologia que
culminou coma aplicação de três fases distintas :Revisão Bibliografia , Pesquisa
documental e Virtual .
Esta técnica foi usada com vista a selecção de um conjunto de obra que falasse sobre tema
em estudo com propósito de dar o suporte teórico trabalho. Consistiu na leitura de diversas
obras com vista ao obter os pontos de vistas de diferentes autores, deste os significado da
inovação , e competitividade no empreendodorismo .
Origem
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo,
Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo “é o
processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal.
Análise histórica
A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e
XVIII, com o objectivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso
económico, mediante novas e melhores formas de agir.
Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX
conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos económicos de uma
área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph
Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse
indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do
capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de
uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na
economia.
Século XVII
Século XVIII
Século XIX e XX
No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente
confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados
meramente de um ponto de vista económico, como aqueles que organizam a empresa,
pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as acções desenvolvidas na
organização, mas sempre a serviço do capitalista.
O perfil do empreendedor
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução.
Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre
novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objectivos e dá o primeiro passo. De
acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos
processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando
pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser
feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as
relações económicas, as relações sociais e as relações culturais. Como consequência
aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a
ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses
dos empresários. Cenários com novas estratégias. Falasse em marketing e relações
humanas. As ideias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a
segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários
diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de
mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o
mecanismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom
desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o
centro das atenções.
Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência,
especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo.
A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas
ideias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas
concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais
ou colectivos e que criam algo novo e criativo.
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
Positividade
Organização
Criatividade
Inovação
Foco
Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta
mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada,
horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu
sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11).
Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a
papéis organizacionais, quais sejam:
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no
controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.
Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira,
militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse
numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se
considerar, porém, que a avaliação mais objectiva do preparo para empreender é a
percepção que a pessoa tem de si própria, reflectindo na sua autoconfiança. Com o
potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas,
nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-
se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio
desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação
para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.
Decisões tomadas no quotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são
simples, objectivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a
análise racional está do outro.
O planificador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e
tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for
necessário.
Técnicas:
Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar
e trabalhar em equipe.
Gerenciais:
Características pessoais:
Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter
iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios
depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e
não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atras.]
Razões do empreendedorismo
Partes envolvidas
Liberdade de acção e
Liberdade de acção,
Motivação Poder recompensa
Auto-motivação
Organizacional
Caminhos do empreendedor
Caminho 1 (Auto-conhecimento):
Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objectivos de tal forma que
todos saiam ganhando.
Características
Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter
flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser optimista, ter
autoconfiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um
administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a
empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.
Ser empreendedor é voar, quando uma pessoa se lança ao desafio de criar um negócio
próprio ela está literalmente ganhando asas. A metáfora de voar pela primeira vez e abrir a
primeira empresa foi descrita no livro "O Voo do Camaleão" e ilustra os desafios pelos
quais irão passar os empreendedores, bem como suas recompensas pelos riscos assumidos.
Um empreendedor deve acreditar que o modelo actual pode ser melhorado. Ele compreende
que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a
aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda
a trajectória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.
Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua
vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando
observamos elevado know-how de empreendedores em ambientes de negócios.
Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A
isso, aplica-se a máxima: Empreendedores possuem visão.
Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes,
em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que
por sua vez, demandam grandes idealizados. Para qualquer solução necessária, exigi-se
riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e
hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em
direcção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o
primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo".
Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades
e visionando o por vir.
INOVAÇÃO
Tipos de Inovação:
Inovação de Produto,
Inovação de Processo ,
Inovação de Marketing e
Inovação Organizacional.
Produto
É a introdução de um novo bem ou serviço no mercado. A mudança substancial de um bem
ou serviço já existente também é considerada Inovação de Produto. Para que um bem ou
um serviço seja reconhecido como inovador, é necessário que o mercado o acolha e passe a
utilizá-lo. Portanto, é o volume de compras pelo mercado que define se um produto é
inovador ou não. O simples lançamento de um produto novo, mesmo que tenha patente
concedida, não significa que a empresa inovou.
Processos
É a introdução de um novo método de produção ou de distribuição, ou significativamente
melhorados. A inovação de processos pode viabilizar a fabricação e distribuição de
produtos novos, a redução de custos de produção e logística e melhoria na qualidade de
produtos já existentes.
Os dois últimos tipos de inovação são realizados pela empresa com base em sua vivência
no mercado:
Marketing
É a implementação de um novo método de marketing na empresa. Este novo plano
mercadológico deve alterar significativamente a concepção do produto, identidade visual
(embalagem etc.) e forma de comercialização (promoção, precipitação etc.). Essas
mudanças têm o objectivo de abrir novos mercados, melhorar o atendimento dos
consumidores e aumentar as vendas de produtos novos ou já existentes. O novo método
mercadológico pode ter sido elaborado na empresa ou adquirido ou copiado de outros
empreendimentos.
Organizacional
É a implementação de métodos organizacionais não utilizados anteriormente pela empresa
a fim de reduzir custos administrativos e de suprimentos. A Inovação Organizacional é de
carácter administrativo, de gestão de pessoas e de gestão da organização. Na prática,
significa a implantação de: novas rotinas e procedimentos; sistemas de produção enxutos;
gestão da qualidade; centralização/descentralização de actividades; integração de diferentes
negócios etc. A Inovação Organizacional também pode ocorrer nas relações externas da
empresa, por exemplo, o estabelecimento de parcerias com entidades do mesmo sector,
fornecedores e clientes, universidades e institutos de pesquisas.
Ganho
Qualquer tipo de inovação deve forçosamente trazer ganhos para a empresa, como aumento
de vendas, rentabilidade, redução de custos, aumento do portfolio de produtos,
diversificação de mercado e mais competitividade. Atenção, se foram implementados
métodos novos na comercialização de produtos ou na descentralização do poder decisório
da empresa mas não houve ganhos, não ocorreu inovação. Se o produto lançado não
emplacou no mercado, também não ocorreu inovação.
É possível inovar para o mercado e/ou para a empresa. O produto é novo para o mercado
quando é uma absoluta novidade, ou seja, o primeiro para os consumidores.
Ex.: o primeiro aparelho celular. Se alguns anos depois desta inovação, uma empresa que
fazia aparelhos de radiotelecomunicação decidiu produzir aparelhos celulares, ela estará
lançando novo produto para a empresa.
Factores Sistémicos
Factores Estruturais
Factores Internos
Factores Sistémicos
Factores Estruturais
Factores internos
- são aqueles que determinam directamente a acção da empresa e definem seu potencial
para permanecer e concorrer no mercado.
Os factores internos estão efectivamente sob o controle da empresa e dizem respeito a sua
capacidade de gerenciar o negócio, a inovação, os processos, a informação, as pessoas e o
relacionamento com o cliente.
3
Competitividade e Mudanças na Economia
A empresa será capaz de fazer esse filtro somente se estiver em claros para ela
especialmente os factores estruturais e internos discutidos anteriormente falta de
reconhecimento por parte da empresa dos rumos do seu mercado e da influência do
ambiente, aliada à indefinição quanto às capacitações necessárias para actuar, é a base para
explicar por que algumas sobrevivem e outras morrem ou se fundem com outras. A
capacidade de competir está relacionada à compreensão sobre onde, por que e como se está
competindo. Não se permanece em um mercado dinâmico e altamente competitivo
dependendo apenas da sorte. Os motivos que levaram algumas empresas paranaenses à
derrocada na década de 90 ou à reestruturação estão vinculados à incapacidade de competir,
decorrente de leituras pouco precisas dos factores sistémicos e estruturais. As estratégias
traçadas não foram adequadas, limitando sua capacidade de investimento e expansão,
fundamentais em um ambiente concorrencial.
No quadro concorrencial é possível responder aos desafios que se nos apresentam , pois que
é o único que promove os seus grandes pilares de suporte:
VII. Conclusão
Nesse ramo de empreendedorismo a inovação e a competitividade são um dos factores mais
importantes.
Assim num contexto em que se reconhece a importância do empreendedorismo em
particular na Sociedade, importa admitir a necessidade de definir e implementar uma
política de actuação concertada neste domínio, configurada com flexibilidade suficiente
para lhe dar com uma matriz de especificidade locais, regionais e temáticas de
complexidade muita variável, pois é o empreendedor quem inova assumindo riscos em
mercados de muita competitividade.
VIII. BIBLIOGRAFIA