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Autismo - Transtorno do
Espectro Autista (TEA)
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação


social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento
(interesse restrito e movimentos repetitivos).

As causas do autismo cada vez mais apontam para a genética.

Curiosidade:
O símbolo do autismo é o quebra-cabeça, que denota sua diversidade e
complexidade.
Alguns sintomas como irritabilidade, agitação, auto-agressividade,
hiperatividade, impulsividade, desatenção, insônia e outros podem ser
tratados com medicamentos, que devem ser prescritos por um médico.
Dentre os medicamentos indicados a risperidona, que é da classe dos
antipsicóticos atípicos, é o mais comum deles.

Há algumas condições clínicas associadas ao autismo com mais frequência,


como:

●distúrbios gastrointestinais,
●convulsões,

●distúrbios do sono,

●Transtorno de Déficit da Atenção com Hiperatividade (TDAH),

●ansiedade e

●fobias.
No Brasil, a “Lei Berenice Piana” — Lei 12.764, de 2012, que criou a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
do Autismo, regulamentada pelo Decreto 8.368, de 2014 — garante os
direitos dos autistas e os equipara às pessoas com deficiência.

A ONU, através da Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a


estimativa de que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro
do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do
desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo
da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo
de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno
Global do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno
Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger.

Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser


comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições
permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.

As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica


sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética,
analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no
desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para
filhos.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
DSM-5 rotula estes distúrbios como um espectro justamente por se
manifestarem em diferentes níveis de intensidade.

O diagnóstico de TEA pode ser acompanhado de habilidades


impressionantes, como facilidade para aprender visualmente, muita
atenção aos detalhes e a exatidão; capacidade de memória acima da
média e grande concentração em uma área de interesse específica
durante um longo período de tempo.
O distúrbio está relacionado a dificuldades de comunicação e interação social
e, nos casos mais evidentes, costuma ser identificado logo na infância.

Por ser um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento, recebe o


nome de “espectro autista” – para entender melhor, imagine um dégradé, que
vai de cores muito escuras, em que se encontram os casos mais graves, até
os tons mais claros.

Sintomas:

●Interação social, ou seja, no modo de se relacionar com outras crianças,


adultos ou com o meio ambiente.
●Dificuldade na comunicação: há crianças que não desenvolvem a fala e

outras que têm ecolalia (fala repetitiva).


●Questão comportamental: as ações podem ser estereotipadas, repetitivas.
O espectro autista pode vir acompanhado de deficiência intelectual. Há
casos, no entanto, em que a criança apresenta alto funcionamento – ou
seja, é capaz de memorizar a lista telefônica inteira, mas não entende
qual a utilidade dos números, por exemplo.

Na síndrome de Asperger, outro quadro do espectro, a pessoa pode não


ter problemas no desenvolvimento da linguagem.
Ela se interessa por assuntos específicos: sabe tudo sobre dinossauros
ou avião e se restringe a só a um tema.

Na hora de brincar é comum que crianças autistas se interessem apenas


por uma parte do brinquedo - elas podem ficar girando a roda de um
carrinho por um tempo prolongado, em vez de arrastá-lo.
A causa do autismo ainda é estudada pelos cientistas. Muitos genes que
indicam o transtorno já foram identificados – mas ainda não podem ser
detectados por exames que façam o diagnóstico.

O que sabemos, atualmente, é que há uma mistura entre influências


genéticas e ambientais. Infecções pós-parto, tumores, causas
endocrinológicas e metabólicas já foram associadas à causa do autismo
– mas ainda são especulações.

Déficits sociais distinguem o autismo dos transtornos do espectro do


autismo de outros transtornos do desenvolvimento. As pessoas com
autismo têm prejuízos sociais e muitas vezes falta a intuição sobre os
outros que muitas pessoas consideram trivial. A notável autista Mary
Temple Grandin descreveu sua incapacidade de compreender a
comunicação social de neurotípicos (nomenclatura utilizada para se
referir a pessoas com o desenvolvimento neural normal), como
"sentindo-se como uma antropóloga em Marte".
Comportamento

Estereotipia é o movimento repetitivo, como agitar as mãos, virar a


cabeça de um lado para o outro ou balançar o corpo.

Comportamento compulsivo destina-se e parece seguir regras, como


organizar objetos em pilhas ou linhas.

Uniformidade é a resistência à mudanças; por exemplo, insistir que os


móveis não sejam movidos ou recusando-se a ser interrompido.

Comportamento ritualista envolve um padrão invariável de suas


atividades diárias, como um menu imutável ou um ritual de vestir. Isto está
intimamente associado com a uniformidade e uma validação
independente sugeriu a combinação dos dois fatores.

Comportamento restrito é o foco limitado em um só interesse ou


atividade, como a preocupação com um programa de televisão, brinquedo
ou jogo.

Automutilação inclui movimentos que ferem ou podem ferir a pessoa,


como o dedo nos olhos, bater a cabeça ou morder as mãos. Cutucar
feridas, arranhar-se ou pressionar alguma parte do corpo contra um objeto
ou superfície que machuque também são formas de
automutilação/autoagressão.
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Referências Bibliográficas

Revista Autismo. Saiba a definição do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).


Disponível em:
https://www.revistaautismo.com.br/o-que-e-autismo/

Autismo e realidade. O que é o Autismo?


Disponível em:
https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/?gclid=EAIaIQobChMI_fmrpYix6AIVig-
RCh1kZARgEAAYASABEgJlM_D_BwE

André Biernath.O que é autismo?


Disponível em:
https://saude.abril.com.br/tv-saude/saude-em-90-segundos/o-que-e-autismo/

Claudia Bittencourt.O que é autismo?


Disponível em:
https://www.unasus.gov.br/noticia/o-que-e-autismo-0

Wikipédia, a enciclopédia livre.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo

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Pesquisa equipe IEstudar em: 23/03/2020

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