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Poe - Plano de Comissionamento Da Central de Concreto
Poe - Plano de Comissionamento Da Central de Concreto
Kerlison dos Santos Rebelo Neviton Ribeiro do Nascimento Maurício Nascimento da Silva
Tec. De Segurança do Trabalho III Gerente de QSMS Gestor de Contrato
Este documento quando impresso, só é valido para uso se possuir carimbo de CÓPIA CONTROLADA
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Data Revisã Descrição Motivo
o
17/03/2022 00 Emissão inicial 0
Motivo: 0 - Emissão Inicial / 1 – Atendimento a NC / 2 – Incorporação de nova atividade / 3 Alteração de
Metodologia / 4 – Melhoria no processo
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PLANO DE COMISSIONAMENTO DA
CENTRAL DE CONCRETO Rev. Folha
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Documentos sem a identificação de cópias controladas, serão considerados como cópias não
controladas.
ÍNDICE
1. OBJETIVO........................................................................................................................................2
2. CAMPO DE APLICAÇÃO...................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES....................................................................................................................................3
4. RESPONSABILIDADES......................................................................................................................3
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA......................................................................................................4
6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..........................................................................................................4
7. DETALHAMENTO DA ATIVIDADE....................................................................................................8
7.1 PROCEDIMENTO DE ESTOCAGEM..................................................................................................8
7.2 OPERAÇÃO DA USINA DE CONCRETO..........................................................................................12
7.3 PROCESSOS DA FABRICAÇÃO DO CIMENTO.................................................................................12
8. PLANO DE LAVAGEM DO CAMINHÃO BETONEIRAM, BETONEIRA ESTACIONÁRIA.......................21
9. ANEXOS........................................................................................................................................23
10. REGISTROS....................................................................................................................................24
11. CADEIA DE AJUDA.........................................................................................................................25
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1. OBJETIVO
Estabelecer um conjunto de ações preventivas, regras e detalhamento específicos das
atividades de maneira a ser realizada de forma segura e produtiva, bem como assegurar aos
executantes as orientações necessárias para suas atividades, sejam no turno do dia ou noite.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento se aplica a todos os colaboradores envolvidos diretamente ou indiretamente
nestas atividades, e demais pessoas que tenham interface com a execução das atividades na mina de
Bauxita de Juruti.
3. DEFINIÇÕES
CCE: Central de controle de emergência.
DDS: Diálogo diário de segurança.
EHS: Environment, health and safety (meio ambiente, saúde e segurança).
EPI: Equipamento de proteção individual.
INSPEÇÃO: Ato ou efeito de inspecionar, exame, vistoria, verificação visual.
4. RESPONSABILIDADES
Cabe a todos os envolvidos diretamente ou indiretamente nesta atividade, de acordo com as
suas funções e atribuições, o cumprimento deste procedimento.
4.1. GERÊNCIA
Alocar recursos necessários para assegurar a implementação dos procedimentos.
4.2. EHS
Inspecionar os locais de trabalhos, estabelecer medidas de controle, propor
melhorias quando necessário para a segurança de todos os envolvidos nas
atividades;
Inspecionar os equipamentos, para certificar-se de suas perfeitas condições de
funcionamento e operação;
Treinar os colaboradores neste procedimento;
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Comunicação falha;
Orientação vaga ou precária para o trabalho;
Excesso de confiança no trabalho ou nas habilidades;
Realizar uma tarefa raramente ou pela primeira vez, novo no trabalho;
Distrações;
Primeiro dia de trabalho após descanso superior a 04 dias;
Final de turno ou ciclo de trabalho.
6.1.3. Critérios de paradas por vetor (segurança, saúde, meio ambiente, qualidade e
confiabilidade)
Segurança
• Condições de clima desfavoráveis (chuva e vento intensos);
• EPI´s danificados ou não adequados para atividade;
• Falta de conhecimento da tarefa ou conhecimento insuficiente;
• Falta do procedimento no local de trabalho;
• Falta de sinalização no local da atividade;
• Falta de rádio de comunicação;
• Equipamento danificado (para-brisa, mangueiras, iluminação).
Saúde
Condições físicas e emocionais insatisfatória.
Meio ambiente
• Inspeção de área
• Kit de mitigação.
Qualidade
Ausência de ferramentas e recursos necessários para realização da atividade.
Confiabilidade
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Essa inspeção deve ser registrada em formulário especifico (prontuário de vida útil)
contemplando: data de início da utilização, fabricante, número de série, responsável pela inspeção, e
outros meios de recursos de rastreabilidades de acordo com suas características;
6.5.2 Pessoas habilitadas a fazer inspeção: As inspeções ocorrerão com base em check-
list próprio do equipamento. Para cada tipo de equipamento há uma pessoa habilitada, conforme
itens abaixo:
Ferramentas e equipamentos elétricos ou que acumulem energia elétrica devem passar pela
inspeção de um eletricista habilitado.
Ferramentas e equipamentos mecânicos e pneumáticos devem passar pela inspeção de um
mecânico habilitado.
As inspeções de cintos de segurança, talabartes e equipamentos de proteção contra quedas
devem passar por inspeção de pessoa treinada para tal fim.
Os equipamentos sujeitos a tencionamento, tração, ou qualquer tipo de carga em suspensão
devem passar por teste de resistência, supervisionado por profissional legalmente habilitado. Ex.
Talhas portáteis e Tifor.
Observação: O referido teste deve ser evidenciado em formulário específico de acordo com o
equipamento.
Os Veículos e equipamentos móveis devem seguir o programa de equipamentos móveis
(PRG-PAE-996X-0003), e o Programa de Regras de Trânsito (PGI-PAE-996X-0006).
7. DETALHAMENTO DA ATIVIDADE
7.1 PROCEDIMENTO DE ESTOCAGEM
7.1.1 AREIA E BRITA
ESPECIFICAÇÃO:
Tipo de areia desejado pela obra: artificial ou lavada;
Classe: fina, média ou grossa;
Solicitar a documentação legal do fornecedor: Alvará; CTF; DNPM;
O MATERIAL DEVE ATENDER AS DISPOSIÇÕES DA NORMA NBR:
NBR NM 26 – VERSÃO VIGENTE: 2009 – NOME: Agregados - Amostragem
NBR 7211 – VERSÃO VIGENTE: 2019 – NOME: Agregados para concreto –
Especificação.
INPEÇÃO:
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7.1.2 CIMENTO CP II
ESPECIFICAÇÃO:
Classe de cimento desejado pela obra (10,15,20 ou 30 Mpa);
Certificado de Qualidade;
O MATERIAL DEVE ATENDER AS DISPOSIÇÕES DA NORMA NBR:
NBR 16697 – VERSÃO VIGENTE: 2018 – NOME: Cimento Portland – requisitos;
INSPEÇÃO:
Caso sejam adquiridos em sacos:
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Conferir a quantidade de sacos por tipo, de acordo com a ORDEM DE COMPRA (OC), através
de contagem;
Verificar a data de fabricação e prazo de validade – utilizar o material no prazo máximo de 90
dias da data de fabricação.
Verificar na embalagem - a existência de sacos rasgados e ou molhados, com base em
amostragem para aceitação de sacos defeituosos:
Caso haja alguma diferença ou problema; entrar em contato com o fornecedor para
providências (devolução ou substituição);
Caso seja adquirido à granel:
Conferir os lacres do caminhão e comparar com os da NF antes do descarregamento e anotar
a numeração na FVM. Caso o caminhão venha sem os lacres, deverá ser recusado o recebimento;
Inspecionar a cada 03 meses, via drone, a estrutura do Silo de armazenamento com o
objetivo de prevenir desgastes e infiltrações por corrosão;
Em acordo com o cliente, sempre que possível e preferencialmente a cada 05 caminhões,
pesar os caminhões antes e depois do descarregamento.
MANUSEIO:
Manual ou carrinho de mão, cuidando para que os sacos não sejam molhados, não fiquem
expostos à umidade, nem rasgados. Evitar pancadas, quedas e choques dos sacos em qualquer outro
objeto.
O material a granel é manuseado de forma automatizada pelo operador da usina.
ARMAZENAMENTO:
Local fechado, protegido de umidade, sobre estrado ou assoalho de madeira. Os sacos
devem ficar afastados em torno de 20 cm., das paredes do depósito, com empilhamento máximo de
10 sacos.
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O armazenamento do cimento a granel, será feito em silo vertical, vedado. O silo deverá ser
inspecionado a cada 03 meses para prevenir infiltrações.
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Moldar os CP's para concretos acima de 15 MPa, conforme norma, a cada 50 M³ de concreto
usinado ou a cada 03 dias consecutivos desde que não tenha mudança de traço na usina.
MANUSEIO:
Transporte em carrinho de mão ou giricas ou por caminhão betoneira, com cuidado de evitar
agitações e fique exposto a vibrações excessivas por longo período para não acarretar segregação.
ARMAZENAMENTO:
Não Aplicável - Aplicação direta
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coesão dos concretos. No entanto, acarreta em uma maior retração e liberação de calor, tornando o
concreto mais sensível ao fissuramento.
A hidratação do grão subdivide-se em três fases: dormência, pega e endurecimento. A mais
importante é o tempo de pega onde ocorre a mudança do estado líquido para o sólido, ou seja, a
pasta começa a perder a viscosidade e passa a adquirir resistência. Os tempos de pega são
determinados com o aparelho de Vicat. Quando a Agulha de Vicat para a 4 ±1 mmda base,
determina-se o início de pega. Já o fim da pega se dá quando a Agulha consegue penetrar apenas
0,5mm na pasta.
O armazenamento adequado do cimento é essencial para garantir a conservação de suas
boas qualidades e evitar possíveis alterações em suas propriedades que possam ocasionar problemas
nos concretos com eles fabricados. Para conservar o cimento devem ser tomadas precauções: o local
deve estar completamente seco e contar com estrado de madeira feito com tábuas grossas,20 a30
cmacima do solo. A pilha não deverá ser constituída de mais de 10 sacos, salvo se o tempo de
armazenamento for no máximo 15 dias, caso em que poderá atingir 15 sacos. Devem ser evitadas as
correntes de ar, principalmente em climas úmidos. A característica fundamental predominantemente
no momento de escolher um determinado tipo de cimento é a durabilidade do concreto fabricado
com ele; isso obriga a um conhecimento do tipo de obra que vai ser realizada e do ambiente no qual
exercerá sua função.
Agregados
O estudo dos agregados na fabricação do concreto e das argamassas é de grande
importância, uma vez que é o material menos homogêneo utilizado, constitui de 70 a 80% do volume
do concreto e representam cerca de 20% do custo do concreto estrutural. Agregado é um material
particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de mistura de partículas
de diversos tamanhos. Classificam-se segundo a origem, as dimensões das partículas e o peso
específico aparente. Quanto à origem, dividem-se em naturais, já encontrados em forma particulada
na natureza, como areia e cascalho; e industrializados, cuja composição particulada é obtida por
processos industriais, como rocha e escória de alto forno. Segundo as dimensões das partículas o
agregado é dividido em miúdo, como por exemplo, as areias, e graúdo, como os cascalhos e as britas.
De acordo com o peso específico aparente, os agregados são classificados em leves, médios e
pesados. Os agregados são aplicados principalmente na fabricação de concretos e argamassas, e
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quando em conjunto com um aglomerante, constituído por uma pasta de cimento portland e água,
formam uma rocha artificial, vastamente utilizado na construção civil como, por exemplo, em lajes,
vigas, pilares e sapatas. Os agregados empregados na fabricação de concreto não devem ser reativos
com o cimento e ser suficientemente estáveis diante da ação dos agentes externos com os quais vão
estar em contato na obra. Os agregados devem estar isentos de substâncias prejudiciais, como
corrosões, argila, matéria orgânica etc., que diminuam sua aderência à pasta de cimento ou que
prejudiquem as reações de pega e endurecimento do concreto. Os agregados não devem reagir com
o cimento dando lugar a produtos expansivos que possam criar tensões internas na massa de
concreto, que alterem ou diminuam as resistências mecânicas ou durabilidade dos mesmos. Os
agregados diferentes deverão ser depositados em plataformas separadas, de modo que não haja
possibilidade de se misturarem com outros agregados ou com materiais estranhos que venham
prejudicar sua qualidade; também no manuseio deverão ser tomadas precauções para evitar essa
mistura. Outro ponto importante é a granulometria. A composição granulométrica dos agregados é a
proporção relativa aos diversos tamanhos de grãos, geralmente expressa em porcentagem. Esta
influencia diretamente na compacidade do concreto, resultando em menor ou maior índice de
vazios, o que implica na variação da quantidade de aglomerantes. A granulometria do material é
obtida por peneiramento manual ou mecânico, a partir da utilização de peneiras de malhas
quadradas. Na série de peneiras normais, os lados de cada abertura têm sempre o dobro dos lados
da abertura da malha da peneira anterior, iniciando com 0,15mm. Há também uma série de peneiras,
chamada de intermediária, que auxilia na fixação do diâmetro máximo do agregado, mas não
interfere no cálculo do módulo de finura. A partir de um ensaio de granulometria, pode-se
determinar o diâmetro máximo e mínimo característico, e o módulo de finura do agregado. O
diâmetro máximo característico corresponde à abertura da malha da peneira, em milímetros, na qual
fica retida e acumulada uma porcentagem igual ou imediatamente inferior a 5 % da massa total. Já o
diâmetro mínimo característico, corresponde à abertura que retém e acumula uma porcentagem
igual ou imediatamente superior a 95 % da massa total. O módulo de finura, por sua vez, é
determinado pelo somatório das porcentagens retida e acumulada da série normal de peneiras,
dividido por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais graúdo é o agregado. Os agregados são
classificados de acordo com as dimensões do grão. Conforme a NBR-7211, quando ao menos 95% de
sua massa é retida na peneira de malha 4,8mm e passa na peneira 152mm, o agregado é classificado
como graúdo. A seguir consta a tabela de classificação do agregado graúdo segundo a sua dimensão.
Tabela 1- Classificação do agregado graúdo quanto à dimensão
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A água a ser adicionada no concreto tem como principal função permitir o endurecimento da
pasta do cimento e proporcionar trabalhabilidade para o concreto fresco. Deve se apresentar límpida
e pura, preferencialmente potável, não devendo conter substâncias químicas ou orgânicas.
O fator água/cimento é de extrema importância, pois determina a presença de poros na
pasta de cimento endurecida. Ou seja, tem relação direta com a resistência â compressão do
material, uma vez que a água evapora, deixando assim os poros vazios.
Do ponto de vista patológico, o emprego no amassamento do concreto de águas não
potáveis e não recomendadas pela prática, pode criar problemas a curto e longo prazos. Embora
possam provocar efeitos patológicos no concreto massa, as águas que contêm impurezas, dentro de
certos limites, não têm importância e inclusive podem nem aparecer; não acontece o mesmo com as
águas utilizadas no concreto armado, onde a existência de cloretos pode provocar corrosões
importantes de armaduras além de manchas e eflorescências superficiais. Se o emprego de águas
não adequadas no amassamento de concretos é prejudicial, o problema se torna mais grave na cura
dos concretos, em virtude de sua mais ou menos constante renovação. As águas devem ser
analisadas quando não se conheçam antecedentes de sua utilização e bom comportamento e no
caso de haver dúvidas quanto à sua idoneidade. A qualidade da água tem um papel importante:
impurezas contidas na água podem influenciar negativamente a resistência do concreto ou causar
manchas na sua superfície, ou, também, resultar em corrosão da armadura. Por essas razões, deve-
se dar atenção à qualidade da água para amassamento e para cura do concreto. A água de
amassamento não deve conter matérias orgânicas indesejáveis nem substâncias inorgânicas em
teores excessivos.
Aditivos
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Um aditivo pode ser definido com um produto químico que, exceto em casos especiais, é
adicionado à mistura de concreto em teores não maiores do que 5 % em relação à massa de cimento
durante a mistura ou durante uma mistura complementar antes do lançamento do concreto, com a
finalidade de se obterem modificações específicas, ou modificações das propriedades normais do
concreto. O motivo do grande crescimento do uso dos aditivos é a capacidade de proporcionar ao
concreto consideráveis melhorias físicas e econômicas. Essas melhorias incluem o uso em condições
nas quais seria difícil ou até impossível usar concreto sem aditivos. Eles também tornam possível o
uso de uma grande variedade de componentes na mistura. Os aditivos embora nem sempre baratos,
não representam necessariamente um custo adicional porque podem resultar economias, como, por
exemplo, no custo do trabalho necessário para o adensamento, na possibilidade de redução do teor
de cimento ou na melhoria da durabilidade sem outras providências. Deve se lembrar que, embora
usados corretamente, sejam benéficos para o concreto, os aditivos não são um remédio para a falta
de qualidade dos ingredientes do concreto, para proporções não adequadas da mistura, ou para
despreparo da mão de obra para transporte, lançamento e adensamento. Os aditivos podem ser
classificados de diversas maneiras.
Como normas gerais no emprego de aditivos podemos salientar as seguintes:
• Sempre que possível deve-se evitar o emprego de aditivos, recorrendo ao uso de
materiais, dosagem, fabricação, posta em obra e cura corretas para conseguir
concretos com as propriedades desejadas.
• Quando seja necessário empregar aditivos por motivos particulares, nunca os utilizar
sem realizar ensaios prévios e sem um controle de sua dosagem:
• É preciso procurar aditivos de boa qualidade e dos quais se tenham referências, ou
seja, que estejam provados na prática, desconfiando dos fabricantes que fornecem
aditivos que só possuem vantagens e servem para tudo. Os aditivos costumam
apresentar efeitos secundários que é preciso conhecer e controlar, pois os prejuízos
que possam ocasionar talvez sejam maiores que as vantagens que podem trazer.
• Os aditivos escolhidos devem ser protegidos adequadamente. Se em forma de pó
devem ser conservados em lugares secos evitando a possível formação de torrões
por efeito da umidade, bem como a alteração de suas propriedades; quando em
estado líquido devem ser protegidos do calor e agitados antes de usar para evitar
que as sedimentações produzidas tirem a uniformidade do aditivo.
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Quando a caixa estiver com água no limite para transbordar, será acionado o registro para
que o material seja disperso até a caixa secundária e terciária. Quando o material chega na caixa
terciária, a água é bombeada novamente para lavagem da betoneira formando um ciclo.
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9. ANEXOS
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10. REGISTROS
EXECUTANTES DA TAREFA
NOME LEGÍVEL ID/CHAPA FUNÇÃO ASSINATURA
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00 23/24
CADEIA DE AJUDA
GERENTES/SUPERVISOR: (Responsáveis por restabelecer o fluxo)
Nome: FRANCIS ALFENAS ANTUNES
93 99211-8906
Telefone:
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Função:
Telefone:
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