Professional Documents
Culture Documents
001 Prpgi Reit
001 Prpgi Reit
INTRODUÇÃO
A VETORES E
GEOMETRIA
ANALÍTICA
1ª Edição
1
Alexandre Pereira Sousa
Iedo Alves de Souza
Luis Presley Serejo dos Santos
Introdução a vetores e
geometria analítica
1ª Edição
São Luís - MA
IFMA
2018
Instituto Federal do Maranhão
Francisco Roberto Brandão Ferreira
Reitor
Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva
Pró-reitora de Ensino
Natilene Mesquita Brito
Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação
Fernando Antônio Carvalho de Lima
Pró-reitor de Extensão e Relações Institucionais
Washington Luis Ferreira Conceição
Pró-reitor de Administração
Carlos César Teixeira Ferreira
Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional
Gedeon Silva Reis
Diretor da Editora IFMA
152 p. : il. ;
Inclui Bibliografia
ISBN: 978-85-69745-38-9
CDU 517.43
Referências....................................................... 150
Capítulo 1
Antes de falarmos sobre Produto Cartesiano vamos conceituar Par Ordenado. A cada elemento
𝑎𝑎 e cada elemento 𝑏𝑏 associamos um terceiro elemento (𝑎𝑎, 𝑏𝑏) denominado Par Ordenado, de
modo que: (𝑎𝑎1 , 𝑏𝑏1 ) = (𝑎𝑎2 , 𝑏𝑏2 ) ⇔ 𝑎𝑎1 = 𝑎𝑎2 e 𝑏𝑏1 = 𝑏𝑏2 .
1.1 Coordenadas Cartesianas
Definição 1.1.1 (Produto Cartesiano). Dados dois conjuntos 𝑋𝑋 e 𝑌𝑌, o produto cartesiano entre os
Antesconjuntos
de falarmos sobre
𝑋𝑋 e 𝑌𝑌, Produto formado
é o conjunto Cartesiano
por vamos
todos osconceituar Par Ordenado.
pares ordenados A que
(𝑎𝑎, 𝑏𝑏) tais cada𝑎𝑎elemento
∈ 𝑋𝑋 e a
e cada
𝑏𝑏 ∈elemento
𝑌𝑌. b associamos um terceiro elemento (a, b) denominado Par Ordenado, de modo
que: (a1 , b1 ) = (a2 , b2 ) ⇔ a1 = a2 e b1 = b2 .
Em símbolos: 𝑋𝑋×𝑌𝑌 = {(𝑎𝑎, 𝑏𝑏)|𝑎𝑎 ∈ 𝑋𝑋 e 𝑏𝑏 ∈ 𝑌𝑌}
Definição 1.1.1 (Produto Cartesiano). Dados dois conjuntos X e Y, o Produto Cartesiano entre os
conjuntos X e Y, é o conjunto formado por todos os pares ordenados (a, b) tais que a ∈ X e b ∈ Y.
Exemplos:
Em símbolos: XxY = {(a, b) | a ∈ X e b ∈ Y}
1. Dados os conjuntos 𝑋𝑋 = {1,2,3,4} e 𝑌𝑌 = {1,2,3} temos que:
Exemplos:
1.𝑋𝑋×𝑌𝑌
Dados= {(1,1), (1,2), X(1,3),
os conjuntos = {1,(2,1), (2,2),
2, 3, 4} eY = (2,3),
{1, 2,(3,1), (3,2),
3} temos (3,3), (4,1), (4,2), (4,3)}
que:
XxY = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (4, 1), (4, 2), (4, 3)}
ee
Y xX = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4)}
𝑌𝑌 × 𝑋𝑋 = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4) }
cujas representações geométricas são:
cujas representações geométricas são:
2. Dados os conjuntos e E = [−3, −1] ∪ (1, 3] e F = [1, 3), abaixo descrevemos ExF e F xE.
O plano cartesiano R2 = R × R representa o conjunto de todos os pares ordenados (x, y) com
x, y ∈ R. O R2 é dividido em regiões de acordo com os sinais dos eixos coordenados. Estas regiões
são chamadas de quadrantes. Vejamos:
9
Introdução a vetores e geometria analítica
Representação Gráfica:
10
Introdução a vetores e geometria analítica
Observação:
Os seguintes produtos são claros:
Observação:
Os seguintes
• 𝐴𝐴×𝐵𝐵 produtos
=∅⟺ são𝐴𝐴claros:
= ∅ 𝑒𝑒 𝐵𝐵 = ∅
• • 𝐴𝐴×𝐵𝐵
𝐴𝐴×𝐵𝐵=≠∅𝐵𝐵×𝐴𝐴
⟺ 𝐴𝐴 = ∅ 𝑒𝑒 𝐵𝐵 = ∅
• • 𝐴𝐴×𝐵𝐵 2
𝐴𝐴 =≠𝐴𝐴×𝐴𝐴
𝐵𝐵×𝐴𝐴
2
• 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴×𝐴𝐴
Exercícios Resolvidos:
1) Represente
Exercícios Resolvidos:geometricamente os pontos 𝑃𝑃1 (1, −1), 𝑃𝑃2 (1,1), 𝑃𝑃3 (2,0),
1) Represente
𝑃𝑃4 (−1, −1),geometricamente
𝑃𝑃5 (0,4) e 𝑃𝑃6 (2,3).os pontos 𝑃𝑃1 (1, −1), 𝑃𝑃2 (1,1), 𝑃𝑃3 (2,0),
(−1, −1), 𝑃𝑃5 (0,4) e 𝑃𝑃6 (2,3).
𝑃𝑃4Resolução:
Resolução:
11
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios 1.1.1.
Descreva os seguintes conjuntos:
1) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |0 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 3 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 = 0 𝑒𝑒 0 ≤ 𝑦𝑦 ≤ 2}
2) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 | − 1 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 1 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = ℝ
3) 𝐴𝐴 = {1,2,3,4} e 𝐵𝐵 =] − 1,2]
4) 𝐴𝐴 = { (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 > 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≤ 1}
5) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≥ 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 ||𝑥𝑥| + |𝑦𝑦| = 1}
6)
Coordenadas Polares no ℝ2
12
Introdução a vetores e geometria analítica
Resposta do Exercício:
De forma clara, um ponto do plano, em relação ao sistema polar, fica determinado pela inter-
secção de uma circunferência de centro O e raio r e a semi-reta de origem O e inclinação θ.
3
13
3) 𝐴𝐴 = {1,2,3,4} e 𝐵𝐵 =] − 1,2]
4) 𝐴𝐴 = { (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 > 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≤ 1}
5) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≥ 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 ||𝑥𝑥| + |𝑦𝑦| = 1}
Introdução a vetores e geometria analítica
6)
Figura 1.6:1.6:
Figura Localização depontos
Localização de pontos em coordenadas
em coordenadas polares polares
Coordenadas Polares no ℝ2
CoordenadasPolares
Figura 1.7: Coordenadas Polareseno ℝ2
Coordenadas Cartesianas
14 4
Introdução a vetores e geometria analítica
• P(6, 30o ).
Resposta:
Temos r = 6 e θ = 30o . Então:
√ √
x = rcosθ = 6cos30o = 6 23 = 3 3
y = rsenθ = 6sen30o = 6 21 = 3
√
Logo P(6, 30o ) ≈ P(3 3, 3).
• P(−3, 5π
6
).
Resposta:
Temos r = −3 e θ = 5π 6 √
3
√
x = rcosθ = −3cos 5π
6
= −3(− 2
) = 32 3
y = rsenθ = −3sen 5π
6 √
= −3 12 = − 32
Logo P(−3, 5π
6
) ≈ P( 32 3, − 23 ).
• P(3, 3).
Resposta:
3) ⇒ x = 3 √
P(3, e y = 3, então:
√ √ √
r = x2 + y2 = 32 + 32 = 9 + 9 = 18 = 3 2.
tanθ = 33 = 1 ⇒ θ = arctan1 = π4 .
√
Logo P(3, 3) ≈ P(3 2, π4 ).
√
• P(2, −2 3).
Resposta:
√ √
P(2, −2 3) ⇒ x= 2 e y = −2 3, então:
√ √ √
r = x2 + y2 = 22 + (−2 3)2 = 4 + 12 = 16 = 4.
√ √ √
tanθ = −22 3 = − 3 ⇒ θ = arctan(− 3) = π3 .
√
Logo P(2, −2 3) ≈ P(4, − π3 ).
15
Introdução a vetores e geometria analítica
Queremos determinar a distância d entre os pontos P1 (r1 , θ1 ) e P2 (r2 , θ2 ). Note que OP1 P2 é um
triângulo e d é oposto ao ângulo θ2 − θ1 . Utilizando a lei dos cossenos temos:
2 2 2
dP1 P2 = r1 + r2 − 2r1 r2 cos(θ2 − θ1 ) ⇒ dP1 P2 = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ2 − θ1 )
.
Exemplo:
Determine a distância entre os pontos P1 (−2, π3 ) e P2 (2, − π3 ).
Resposta:
dP1 P2 = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ2 − θ1 )
π π
⇒ dP1 P2 = 22 + 22 − 2 · 2 · 2 · cos(− − )
3 3
2π
⇒ dP1 P2 = 4 + 4 − 8 · cos(− )
3
2π
⇒ dP1 P2 = 8 − 8 · cos(− )
3
1
⇒ dP1 P2 = 8 − 8 · (− )
2
√
⇒ dP1 P2 = 8 + 4
√
⇒ dP1 P2 = 12
6
16
Introdução a vetores e geometria analítica
b) P1 (−1, π6 ) e P2 (−2, π3 ).
c) P1 (2, π4 ) e P2 (−1, 5π
3
).
7
17
Introdução a vetores e geometria analítica
Os eixos coordenados, considerados dois a dois, definem os planos coordenados xOy, yOz e xOz.
Estes mesmos planos coordenados dividem o espaço em oito regiões chamadas de octantes.
8
18
Introdução a vetores e geometria analítica
Definição 1.6.1 (Octantes). As regiões do espaço definidas a partir dos sinais dos eixos coordena-
dos são denominados de octantes.
Octantes:
9
19
Introdução a vetores e geometria analítica
20
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplos:
Represente geometricamente os pontos e indique sua localização nos octantes:
A(0, 1, 1), B(−2, 0, 3), C(−3, −1, 0), D(1, 0, 0), E(0, 2, 0), F(0, 0, −3), G(2, 3, 2), H(2, −2, 3), I(−3, 2, −4),
J(−2, −3, −5) e L(2, −3, −1).
Respostas:
1121
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios 1.1.1.
Descreva os seguintes conjuntos:
1) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |0 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 3 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 = 0 𝑒𝑒 0 ≤ 𝑦𝑦 ≤ 2}
2) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 | − 1 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 1 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = ℝ
3) 𝐴𝐴 = {1,2,3,4} e 𝐵𝐵 =] − 1,2]
Exercícios 1.1.1.
4) 𝐴𝐴 = { (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 > 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≤ 1}
Descreva os seguintes conjuntos:
5) 𝐴𝐴 =1){(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ 2 2
|𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 ≥ 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ ||𝑥𝑥|
2 2
+ |𝑦𝑦| = 1}
𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ |0 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 3 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 = 0 𝑒𝑒 0 ≤ 𝑦𝑦 ≤ 2}
6) 2) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 | − 1 ≤ 𝑥𝑥 ≤ 1 𝑒𝑒 𝑦𝑦 = 0} e 𝐵𝐵 = ℝ
3) 𝐴𝐴 = {1,2,3,4} e 𝐵𝐵 =] − 1,2]
4) 𝐴𝐴 = { (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 > 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≤ 1}
5) 𝐴𝐴 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥𝑥 2 + 𝑦𝑦 2 ≥ 1} e 𝐵𝐵 = {(𝑥𝑥, 𝑦𝑦) ∈ ℝ2 ||𝑥𝑥| + |𝑦𝑦| = 1}
6)
Coordenadas Polares no ℝ2
Coordenadas Polares no ℝ2
22
Introdução a vetores e geometria analítica
• Consideremos
4. Dados dois o triângulo
vetores 𝑣𝑣definido
𝑣𝑣1 e ⃗⃗⃗⃗ pelos pontos OAB 𝑣𝑣1 −retângulo
𝑣𝑣12 +em 𝑣𝑣 e) ou
(−A seja d = OB sua
⃗⃗⃗⃗ 2 , a operação de subtração ⃗⃗⃗⃗ 𝑣𝑣 = ⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
2 2
⃗⃗⃗⃗
22
resulta
hipotenusa. Então, ¯ = OA ¯ + AB ¯ ou seja d2 = x2 + y2 .
𝑣𝑣2 − ⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗ 𝑣𝑣1 = 𝑣𝑣2 + pelo
⃗⃗⃗⃗ 𝑣𝑣1teorema
(− ⃗⃗⃗⃗ ) da adiçãode Pitágoras 𝑣𝑣temos:
do vetor ⃗⃗⃗⃗ OB
1 com o oposto de ⃗⃗⃗⃗ 𝑣𝑣2 . Geometricamente
(*) podemos encontrar os representantes desta operação unindo os pontos finais dos vetores por
um segmento que é orientado conforme o resultado exigido. Vejamos:
• Consideremos o triângulo definido pelos pontos OPB retângulo em B. Pelo teorema de Pitá-
goras, temos: OP ¯ 2 + BP
¯ 2 = OB ¯ 2 ou seja ρ2 = d2 + z2 . (**)
ObservemosNoagora
paralelogramo 𝐸𝐸 é o ponto
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴,definidos
os triângulos médio
pelos de 𝐴𝐴𝐴𝐴,
pontos OAP,e 𝐹𝐹 OCP
é um ponto
e ORP,de de tal queque:
𝐷𝐷𝐷𝐷modo
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ . Calcular 𝜆𝜆 ∈ ℝ de modo que A,F e C sejam colineares. Neste caso indique a
𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝜆𝜆𝐹𝐹𝐹𝐹
¯
OA x
• Emrelação
relação
queaoexiste
triângulo OAB:
entre ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 . cosα = OP
e ⃗⃗⃗⃗⃗ ¯ = ρ ⇒ x = ρcosα.
¯
OC y
• Em relação ao triângulo OCP: cosβ = ¯
OP
= ρ
⇒ y = ρcosβ.
¯
OR z
• Em relação ao triângulo ORP: cosγ = ¯
OP
= ρ
⇒ y = ρcosγ.
Observe que:
x = ρcosα ⇒ x2 = ρ2 cos2 α
y = ρcosβ ⇒ y2 = ρ2 cos2 β
z = ρcosγ ⇒ z2 = ρ2 cos2 γ
Então;
13
23
Introdução a vetores e geometria analítica
ρ2
= cos2 α + cos2 β + cos2 γ
ρ2
Observação:
Os ângulos α, β e γ são chamados de ângulos diretores e os cossenos relativos a esses ângulos
são chamados de cossenos diretores. Pelo que foi mostrado acima, a soma dos quadrados dos
cossenos diretores é igual a 1.
Parâmetros Diretores
Definição 1.7.1. Sejam a, b e c três números reais. Se a, b e c são proporcionais aos cossenos
diretores de uma reta, dizemos que a, b e c são Parâmetros diretores desta reta.
Simbolicamente escrevemos:
a b c
= =
cosα cosβ cosγ
a2 b2 c2
= =
cos2 α cos2 β cos2 γ
a2 + b2 + c2 a2 b2 c2
= = =
cos2 α + cos2 β + cos2 γ cos2 α cos2 β cos2 γ
a2 + b2 + c2 a2 b2 c2
= = =
1 cos2 α cos2 β cos2 γ
a2 b2 c2
= = = a2 + b2 + c2
cos α cos β cos γ
2 2 2
Desta forma:
a2 a2 a2 a
cos2 α
= a2 + b2 + c2 ⇒ cos2 α = a2 +b2 +c2
⇒ cosα = ± a2 +b2 +c2
⇒ cosα = ± √ .
a2 +b2 +c2
b
Analogamente, cosβ = ± √ e cosγ = ± √ .
a2 +b2 +c2 a2 +b2 +c2
14
24
Introdução a vetores e geometria analítica
15
25
Introdução a vetores e geometria analítica
16
26
Introdução a vetores e geometria analítica
• x = ρsenφcosθ
• y = ρsenφsenθ
Portanto:
x = ρsenφcosθ, y = ρsenφsenθ e z = ρcosφ constitui a relação entre essas coordernadas.
Note ainda a seguinte relação:
• z = ρcosφ ⇒ z2 = ρ2 cos2 φ
• x2 + y2 + z2 = ρ2 sen2 φcos 2
θ + ρ2 sen2 φsen2 θ + ρ2 cos2 φ
⇒ x2 + y2 + z2 = ρ2 sen2 φcos2 θ + sen2 φsen2 θ + cos2 φ
⇒ x2 + y2 + z2 = ρ2 sen2 φ + cos2 φ
⇒ x 2 + y 2 + z 2 = ρ2
Ou seja:
x 2 + y 2 + z 2 = ρ2
27
17
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplos:
• x = rcosθ ⇒ x = 3cos 2π
3
x = 3 · (− 12 ) = − 32 .
√
3
√
• y = rsenθ ⇒ y = 3sen 2π
3
y = 3 · 2
= 3
2
· 3.
• z = 3. √
3 3 3
Logo, P(3, 2π
3
, 3) ≈ P( 2
, 2
, 3).
√ √ √
3 2 6
• x = ρ · senφ · cosθ ⇒ x = 2 · sen π3 · cos π4 x = 2 · 2
· 2
= 2
.
√ √ √
3 2 6
• y = ρ · senφ · senθ = 2 · sen π3 · sen π4 ⇒ y = 2 · 2
· 2
= 2
.
18
28
Introdução a vetores e geometria analítica
1
• z = ρ · cosφ ⇒ z = 2 · cos π3 = 2 · 2
= 1.
√ √
Logo, P(2, π4 , ππ3) ≈ P( 26 , 26 , 1).
→
3. Determine os cossenos diretores de OA, sendo A(4, −3, 0).
Resposta:
ρ = x2 + y2 + z2 ⇒ ρ = (4)2 + (−3)2 + (0)2 = 5
• x = ρcosα ⇒ cosα = x
ρ
= 54
y
• y = ρsenβ ⇒ senβ = ρ
= − 53
z 0
• z = ρcosγ ⇒ cosγ = ρ
= 5
=0
4. Os parâmetros diretores de uma reta são os números −3, 6 e −2. Determine seus cossenos
diretores.
Resposta:
• cosα = √ a
= √−3
49
= − 73
a2 +b2 +c2
• cosβ = √ b = √6 = 6
a2 +b2 +c2 49 7
• cosα = √ c = √−2
49
= − 72
a2 +b2 +c2
5. Uma reta faz um ângulo de 45o com o eixo - x e 135o com o eixo - z. Qual o ângulo que esta
faz com o eixo - y?
Resposta:
19
29
Introdução a vetores e geometria analítica
6. Localize os octantes onde estão situados os pontos cujas as coordenadas satisfazem as se-
guintes equações:
a) x − y = 0
b) x + y = 0
c) x − z = 0
d) |y| = z
Resposta:
a) x − y = 0 ⇒ x = y
Procuramos octantes em que a abscissa e a ordenada tenham o mesmo sinal. Ou seja: 1o , 4o ,
5o e 8o octantes.
b) x + y = 0 ⇒ x = −y
Procuramos octantes em que a abscissa e a ordenada tenham sinais contrários. Ou seja: 2o ,
3o , 6o e 7o octantes.
c) x − z = 0 ⇒ x = z
Procuramos octantes em que a abscissa e a cota tenham o mesmo sinal. Ou seja: 1o , 3o , 6o
e 8o octantes.
d)|y| = z ⇒ ±y = z ⇒ −y = z ou y = z.
Procuramos octantes em que a ordenada e a cota tenham o mesmo sinal ou sinais contrários.
Ou seja:
−y = z ⇒ 3o , 4o , 5o e 5o octantes.
y = z ⇒ 1o , 2o , 7o e 8o octantes.
ou seja: 1o , 2o , 3o , 4o , 5o , 6o , 7o e 8o octantes.
Respostas:
Como o segmento tem a mesma inclinação sobre os eixos, temos que α = β = γ, utilizando
a relação entre os cossenos diretores desses ângulos temos:
20
30
Introdução a vetores e geometria analítica
Resposta:
Do exercício anterior temos:
√ √
• x = ρcosα ⇒ x = 2 3 33 = 2
√ √
• y = ρcosα ⇒ y = 2 3 33 = 2
√ √
• z = ρcosα ⇒ z = 2 3 33 = 2
Logo P(2, 2, 2).
31
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Propostos:
Determine:
a)A × B
a)C × C
a)(A × B) ∩ (C × D)
3. Descreva os conjuntos:
a) 2 × R2
b) R2 × 4
c) (2 × R2 ) ∩ (R2 × 4)
4. Se A = 1, 2, 3, achar A2 = A × A.
5. Descreva os conjuntos:
a) A = (x, y, z) ∈ R3 |x ∈ R, y = 0 e z ∈ R
b) B = (x, y, z) ∈ R3 |x ∈ R, y ∈ R e z = 3
c) C = (x, y, z) ∈ R3 |x = 1, y = 3 e z ∈ R
d) D = (x, y, z) ∈ R3 |x ∈ R, y = 3 e z ∈ R
e) E = (x, y, z) ∈ R3 |x = −2, y ∈ R e z = 4
f) F = (x, y, z) ∈ R3 |x = 0, y = 0 e z ∈ R
g) G = (x, y, z) ∈ R3 | − 1 ≤ x ≤ 4, y ∈ R e z ∈ R
h) H = (x, y, z) ∈ R3 |1 ≤ x ≤ 4, 2 ≤ y ≤ 5 e z = 4
i) I = (x, y, z) ∈ R3 |1 ≤ x ≤ 4, 2 ≤ y ≤ 5 e z ∈ R
√ √
6. Dado o ponto P(2, 2 3, 4 3), situado no 1o octante, descreva esse ponto em coordenadas
polares, cilíndricas e esféricas.
7. Considere o segmento OP,¯ situado no 1o octante. Determine as coordenadas do ponto P sa-
bendo que são termos consecutivos de uma progressão aritmética de razão 3 e que a ordenada
é o quádruplo da abscissa. Resp.: 1, 4 e 5.
22
32
Capítulo 2
Capitulo 2
Vetores, Soma, Multiplicação por Escalar,
Vetores, soma,
Depend multiplicação
ência Linear e Base
por escalar, dependência
linear e base
2.1 Vetores
Ao estudar física no curso médio, o aluno toma contato com grandezas que para serem definidas
necessitam do valor numérico como também da noção de direção e sentido. Como exemplo pode-
mos citar força, velocidade, deslocamenro e o impulso.
Essas grandezas são chamadas de grandezas vetoriais ou simplesmente vetores. Elas são repre-
sentadas geometricamente por um segmento de reta orientado. Podemos assim definir geometrica-
mente vetor.
Definição 2.1.1 (vetor). Dados dois pontos A e B o segmento de reta orientado de origem A e
→
extremidade B, indicado por AB, é denominado vetor.
Nesse contato inicial o aluno já toma conhecimento de como somar vetores, através da regra do
paralelogramo, e de como multiplicar um número real por vetor.
→ → →
• No caso do paralelogramo, a diagonal AD indica a soma dos vetores AB e AC
• A operação de multiplicação de um número real por um vetor resulta num outro vetor de
comprimento menor ou maior, de mesma direção e mesmo sentido, caso o número real seja
positivo, ou de mesma direção e sentido contrário, caso o número real seja negativo.
23
33
Introdução a vetores e geometria analítica
→
Notação: v = (x, y)
→
x e y são chamados de componentes canônicos ou coordenadas do vetor v .
Exemplo:
→ →
Se A(x, y) e B(x, y), v =AB= B − A = (3, −2). O par ordenado (3, −2) indica o transporte do ponto
A para o ponto B, deslocando-se paralelamente ao eixo-x, 3 unidades para a direita e −2 unidades
paralelamemte ao eixo y.
24
34
Introdução a vetores e geometria analítica
Definição 2.2.2 (Vetor no Espaço R3 ). Vetor no plano R3 é um terno ordenado (x, y, z) de números
reais.
Exemplo:
→ →
1. Se A(1, 2, 3) e B(2, −1, 3), quais as coordenadas do vetor v =AB?
Resposta:
→ →
v =AB= (xB − xA , yB − yA , zB − zA ) = (2 − 1, −1 − 2, 3 − 3) = (1, −3, 0), logo → v = (1, −3, 0).
→ →
2. Se A(−2, 1, 3) e B(5, 3, 1), quais as coordenadas do ponto P(x, y, z) tal que AP=AB.
→ →
Resposta: Sendo AP=AB temos que P − A = B − A o que implica em P = B, logo P(5, 3, 1).
→ →
Definição 2.2.3 (Equipolência). Dados os pontos A, B, C e D, os vetores AB e CD são denominados
→ →
equipolentes, escrevemos AB≈CD, quando possuem a mesma medida (comprimento), a mesma
direção e o mesmo sentido.
→ →
Simbolicamente escrevemos: AB≈CD
25
35
Introdução a vetores e geometria analítica
36
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Resolvidos:
1. Dados os pontos A(a, b, 2), B(−1, 1, 3) e C(3, −2, 0) em que a e b são números reais, calcular
as coordenadas do ponto D para que ABCD seja nessa ordem um paralelogramo.
Resposta:
Seja ABCD um paralelogramo e consideremos D(x, y, z). geometricamente temos:
A−D = B−C
(a − x, b − y, 2 − z) = (−1 − 3, 1 − (−2), 3 − 0)
(a − x, b − y, 2 − z) = (−4, 3, 3)
a − x = −4, b − y = 3, 2 − z = 3
x = a + 4, y = b − 3, z = −1
logo D(a + 4, b − 3, −1)
2. Determinar os números reais a e b, se (a + b, a − b) = (7, 11)
Resposta:
A partir do conceito de par ordenado temos:
(a + b, a − b) = (7, 11) ⇔ a + b = 7 e a − b = 11
a + b = 7
a − b = 11
Adicionando as duas equações temos 2a = 18 o que implica em a = 9.
Substituindo este resultado na primeira equação chega-se que b = −2. O que conclui o
exercício.
27
37
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
→ → → →
Dados os vetores v1 = (1, 2, −3) e v2 = (3, −2, 5), então v1 + v2 = (1 + 3, 2 + (−2), −3 + 5) = (4, 0, 2).
Observação:
A operação de adição de vetores é uma operação interna de V 3 , visto que s : V 3 × V 3 −→ V 3 .
Propriedades Operacionais:
→ → → →
1. Comutativa: v1 + v2 =v2 + v1 , ∀v1 , v2 ∈ V 3 .
→ → → → → →
2. Associativa: v1 + v2 + v3 = v1 + v2 + v3 , ∀v1 , v2 , v3 ∈ v3 .
→
3. Elemento Neutro: Existe um único vetor de V 3 , denominado vetor nulo e denotado por 0 , tal
→ → → → → →
que v + 0 = 0 + v = v , ∀ v ∈ V 3 .
→ → → → →
4. Vetor Oposto: para todo vetor v ∈ V 3 existe v′ tal que v + v′ = 0 .
→ → → → →
Note que, se v = (x, y, z), visto que v + v′ = 0 , temos que v′ = (−x, −y, −z).
Vetor Diferença
→ → → → →
Dados dois vetores v1 e v2 , existe um único vetor d denominado vetor diferença de v1 e v2 tal que
→ → → → → →
d =v1 − v2 o que implica em v1 = d + v2 .
Exemplo:
→ →
1. Sendo v1 = (1, 3) e v2 = (−2, 5), temos que:
→ →
• s =v1 + v2 = (1, 3) + (−2, 5) = (1 + (−2), 3 + 5) = (−1, 8).
→ →
• d =v1 − v2 = (1, 3) − (−2, 5) = (1 − (−2), 3 − 5) = (3, −2).
Geometricamente:
Observação:
Dados dois pontos A e B quaisquer do R3 , podemos dizer:
1. Vetores que possuem o mesmo comprimento, mesma direção mas sentido contrário são cha-
mados de vetores opostos.
→
2. 0 indica o vetor nulo.
→ → → → → → →
3. Os vetores AB e BA são opostos. Isto é, AB + BA= 0 ou BA= − AB.
28
38
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
4. Dados dois vetores v1 e v2 , a operação de subtração v1 − v2 =v1 +(− v2 ) ou
→ → → → → →
v2 − v1 =v2 +(− v1 ), resulta da adição do vetor v1 com o oposto de v2 . Geometricamente
podemos encontrar os representantes desta operação unindo os pontos finais dos vetores por
um segmento que é orientado conforme o resultado exigido. Vejamos:
2939
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
1. Se u + v = u + w então v =w.
→ → → → → →
2. Se u + v =w + v então u= v .
Exercícios Resolvidos
→ → → → → →
1. Se u + v =w então u=w − v .
→ → → → → → → → → → → → → → → →
Resposta: Sendo u + v =w⇔ ( u + v ) + (−v) =w +(−v) ⇔ u +( v + −v) =w − v ⇔ u + 0 =w
→ → → →
− v ⇔ u=w − v .
→ → → → →
2. ABCD é um quadrilátero. Se AD= BC= v e AB=w. Que tipo de quadrilátero é ABCD?
→ → → →
Determinar CD, BD e CA em termos de v e w.
Resposta:
→ → →
Sendo ABCD um quadrilátero com AD= BC= v temos que os lados AD e BC são paralelos,
→ → →
por esta razão AB=DC=w, isto é, AB e DC são paralelos, o que nos leva a concluir que
ABCD é um paralelogramo. Então:
→ → → → → → → → → → →
• AC=AB + BC=w + v . Mas CA=−AC= −(w + v ) = − w − v .
→ → → → →
• BD=AD − AB= v − w.
→ → → → → → → → → → → → → → → →
• AD + DC=AC⇒DC=AC − AD= v −( v − w) = v − v + w= 0 + w=w. Mas CD=
→ →
− DC= − w.
30
40
Introdução a vetores e geometria analítica
Consequências da definição:
→ →
• λ = 0, λ v = 0(x, y, z) = (0, 0, 0). ∀ v ∈ V 3 .
→
• λ 0, λ v = λ (x, y, z) = (λx, λy, λz).
Exemplos:
→ →
1. Se λ = 3 e v = (−1, 2, 5), então λ v = 3 (−1, 2, 5) = (−3, 6, 15).
→ →
2. Se v = (1, −1, 4) e w= (2, 1, −1) e λ = 4 então:
→ →
λ v + w = 4 [(1, −1, 4) + (2, 1, −1)] = 4 (3, 0, 3) = (12, 0, 12).
Observação:
A operação de multiplicação de um número real por um vetor é uma operação externa, que pode
ser observada da seguinte forma:
f : R × V 3 −→ V 3
→ → →
λ, v −→m= λ v
31
41
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →
1. Associatividade: λ(µ v ) = (λµ) v = µ(λ v ), ∀λ, µ ∈ R e ∀ v ∈ V 3 .
2. Distributiva:
→ → → →
• (λ + µ) v = λ v +µ v , ∀λ, µ ∈ R v ∈ V 3 .
→ → → → → →
• λ u + v = λ u +λ v , ∀λ ∈ R ∀ u, v ∈ V 3 .
→ → →
3. Multiplicação de um vetor pelo escalar 1: 1 v = v , ∀ v ∈ V 3 .
Observação:
Exercícios Resolvidos:
→ → → →
1. Prove que se α v = β v e se v 0 então α = β.
Resposta:
→ →
α v= β v⇔
→ → → →
α v +(−β v ) = β v +(−β v ) ⇔
→ → → →
α v −β v = β v −β v ⇔
→ →
(α − β) v = (β − β) v ⇔
→ →
(α − β) v = 0 v ⇔
→ → → →
(α − β) v = 0 , como v 0
α−β=0 portanto, α = β
.
32
42
Introdução a vetores e geometria analítica
→ →
2. Calcule v , se v = 3(1, 0, 1) − 4(0, 1, 1) − 3(1, −1, 0).
Resposta:
→
v = 3(1, 0, 1) − 4(0, 1, 1) − 3(1, −1, 0)
→
v = (3, 0, 3) − (0, 4, 4) − (3, −3, 0)
→
v = (3 − 0 − 3, 0 − 4 − (−3), 3 − 4 − 0)
→
v = (0, −1, −1)
→ → → → → →
3. Dados os vetores v1 e v2 , pede-se determinar um vetor x∈ V 3 , tal que v1 =v2 −3 x.
Resposta:
→
Seja x= (a, b, c). Então:
→ → →
v1 =v2 −3 x
1
• 2 − 3a = 1 ⇒ −3a = 1 − 2 ⇒ −3a = −1 ⇒ a = 3
• −1 − 3b = 2 ⇒ −3b = 2 + 1 ⇒ −3b = 3 ⇒ b = − 33 = −1
• −3 − 3c = −1 ⇒ −3c = −1 + 3 ⇒ −3b = 2 ⇒ b = − 32
Portanto a = 13 , b = −1 e c = − 23
→ → → → → →
4. ABCD é um quadrilátero. Se AD= 3 v , BC= 2 v e AB=w, que tipo de quadrilátero é
→ → → → →
ABCD? Determinar DC, BD e CA em termos de v e w.
Resposta:
→ → → → → → → →
Sendo AD= 3 v , BC= 2 v e AB=w e ABCD um quadrilátero, temos que AD // BC
de comprimentos diferentes, o que indica que ABCD é um trapézio. Vejamos como fica a
solução geometricamente:
3343
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → →
• BD=AD − AB= 3 v − w.
→ → → → → → → → → →
• AC=AB + BC=w + 2 v . mas CA= − AC, então CA= − w −2 v .
→ → → → → → → →
• DC=AC − AD=w +2 v −3 v =w − v .
→ → →
5. Dados três ponto distintos do espaço R3 , A, B e C, mostre que AB − AC=CB.
Resposta:
→ → →
Dados os pontos A, B e C, fixando A, consideremos os vetores AB e AC. O vetor CB é
um vetor de origem C e extremidade B. Ou seja, é um vetor determinado a partir das extre-
→ → → → →
midades dos vetores AB e AC. Logo CB=AB − AC.
→ → → →
Considerando ABCD um paralelogramo, chamemos AB=v1 e AD=v2 . Como M e N são
pontos médios de AB e CD termos:
→ → →
1 1 →
• AM= MB= 2
AB= v.
2 1
→ → →
1 1 →
• DN=NC= 2
DC= v.
2 2
→ →
Queremos mostrar que AN= MC.
34
44
Introdução a vetores e geometria analítica
De fato:
→ → → → →
• AN=AD + DN=v2 + 12 v1 .
→ → →
1 → →
• MC= MB + BC= v
2 1
+ v2 .
→ →
Logo AN= MC e portanto ABCD é um paralelogramo.
45
35
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios
→
1. Calcular as coordenadas do vetor v = 3(1, 0, 1) − 2(0, 1, 1) − 3(−1, −1, 2).
→
Resp.: v = (6, 1, −5)
→ → →
2. Calcular as coordenadas do vetor x∈ V 3 , tal que 2 x +3(2, 1, 0) = 0 .
→
Resp.: x= − 23 (2, 1, 0)
→ →
3. Achar as coordenadas do vetor x −3(2, 1, −1) = 4 x.
→
x= (−2, −1, 1)
→
4. Determinar os vetores x e y pertencentes a V 3 que verificam o sistema:
→
→
x + 2 y = (0, 2, 1)
→
→
y − 2 x = (1, 2, −1)
→
→
Resp.: x= 51 (−2, −2, 3) e y = 15 (1, 6, 1)
→
→ → →
5. Dados os vetores u= (3, 2, 1), v = (−4, −3, 1) e w= (2, 1, 1), pede-se determinar os escalares
→ → → →
λ, µ e ν tais que: λ u +µ v +ν w= 0 .
Resp.: λ = µ = ν = 0
6. No plano R2 são dados os pontos O = (0, 0), A(1, 2), B(−2, 4), C(−3, 1) e D(3, 5). Se
→ → → → → → → →
OA, OB, OC e OD representam os vetores a, b , c e d , respectivamente, pede-se a
→ → → → → → → → → → →
representação geométrica dos vetores: a + b , a − b , ( a + b )+ c e ( a + b ) − ( c + d ).
→ → → → → → → →
7. Se a +2 b = c e a −3 b = 2 c, mostrar que a tem o mesmo sentido que c e sentido
→
contrário a b .
→ → → →
Resp.: a= 57 c; a= −7 b
→ → → → → → → →
1
8. No trapézio ABCD, da figura abaixo, AB= a, DC= 2 a, DA= b e BE= 3
BC. Expressar
→ → → →
os vetores AC e DE em função dos vetores a e b .
Resp.:
→ → →
AC= 2 a − b
→ → →
DE= 32 (2 a + b )
36
46
Introdução a vetores e geometria analítica
De fato:
(3, 4, 15) = 2(−1, 2, 1) + 5(5, 0, 3)
Ou seja:
→ →
y = 2 a +5 b
→
→ → → →
3. O vetor z = (0, 4, −4) é uma combinação dos vetores u= (1, 1, −1), v = (2, −1, 1) e w=
(0, 1, 2).
De fato:
(0, 4, −4) = 2(1, 1, −1) − 1(2, −1, 1) + (0, 1, −2)
Ou seja:
→ → → →
z= 2 u − v + w
37
47
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplos:
Verifique se os vetores listados nos itens abaixo são LI ou LD:
→ → →
1. a1 = (1, −1, 3), a2 = (−1, 1, −1) e a3 = (2, 0, 1).
→ → →
2. b1 = (1, −2, −1), b2 = (−1, 1, 0) e b3 = (1, 0, 1).
Resposta 1:
→ → →
Sejam os escalares λ1 , λ2 , λ3 e os vetores a1 , a2 e a3 tais que:
→ → → →
λ1 a1 +λ2 a2 +λ3 a3 = 0 ⇒ λ1 (1, −1, 3) + λ2 (−1, 1, −1) + λ3 (2, 0, 1) = (0, 0, 0)
⇒ (λ1 − λ2 + 2λ3 , −λ1 + λ2 , 3λ1 − λ2 + λ3 ) = (0, 0, 0)
pela igualdade de vetores, resulta em um sistema homogêneo. Claro que λ1 = λ2 = λ3 = 0 é
solução deste sistema. Queremos verificar se essa solução é única. Ou seja, se o determinante
associado ao sistema for diferente de zero, a solução é (0, 0, 0) conhecida como homogênea é única
→ → →
indicando que os vetores a1 = (1, −1, 3), a2 = (−1, 1, −1) e a3 = (2, 0, 1) são LI , caso o determi-
→ → →
nante associado ao sistema seja igual a zero a1 = (1, −1, 3), a2 = (−1, 1, −1) e a3 = (2, 0, 1) são
LD.
λ1 − λ2 + 2λ3 = 0 �� 1 −1 2 ���
�� �
= 0 ⇒ ∆ = �� −1 1 0 �� ⇒ ∆ = −4 0
−λ1 + λ2
3λ − λ + λ = 0
��
3 −1 1 �
�
1 2 3
→ → →
Pelo exposto λ1 = λ2 = λ3 = 0 logo os vetores a1 , a2 e a3 são LI.
Resposta 2:
→ → →
Sejam os escalares λ1 , λ2 , ..., λn e os vetores b1 , b2 e b3 tais que:
→ → → →
λ1 a1 +λ2 a2 +λ3 a3 = 0 ⇒ λ1 (1, −2, −1) + λ2 (−1, 1, 0) + λ3 (1, 0, 1) = (0, 0, 0)
⇒ (λ1 − λ2 + λ3 , −2λ1 + λ2 , −λ1 + λ3 ) = (0, 0, 0)
pela igualdade de vetores, resulta em um sistema homogêneo. Como já foi explicado no exemplo
anterior, que verificar se esse sistema tem ou não solução única. Vejamos:
38
48
Introdução a vetores e geometria analítica
λ1 − λ2 + λ3 = 0 �� 1 −1 1 ���
�� �
= 0 ⇒ ∆ = �� −2 1 0 �� ⇒ ∆ = 0
−2λ1 + λ2
0 −1 0 1 �
−λ λ
�� �
1 + 3 =
Pelo exposto, além λ1 = λ2 = λ3 = 0 podemos ter algum λi 0, i = 1, 2, 3 que conduz
→ → → → → → →
também a igualdade λ1 b1 +λ2 b2 +λ3 b3 = 0 . Logo os vetores b1 , b2 e b3 são LD.
2.5.1 Propriedades:
→
1. Um vetor v = 0 é linearmente dependente.
→ → → →
2. os vetores v1 , v1 , ..., vi , ..., v1 são LD se qualquer um deles for uma combinação linear dos
outros.
→ → → → → →
3. Dados os vetores v1 , v2 , ..., vi−1 , vi , vi+1 , ..., vn , se i destes vetores, 1 ≤ i ≤ n são L.D., então os
n vetores são L.D.
4. Dois vetores sao L.D. se, e somente se, são colineares ou paralelos.
→ → →
5. Três vetores v1 , v2 e v3 são L.D se, e somente se, são coplanares.
→ → →
6. Três vetores v1 , v2 e v3 são L.I se, e somente se, não estão no mesmo plano.
Observação:
Vamos nos concentrar em estudar vetores do espaço V 3 . por essa razão nessa observação vamos
citar exemplos geométricos de vetores de V 3 que são L.I. e L.D..
→
1. Dado um único vetor v de V 3 podemos dizer:
→ →
• O vetor nulo v = 0 é L.D.
→ →
• O vetor v 0 é L.I.
→ → →
2. Os vetores v2 , v2 e v3 são L.D. se estão no mesmo plano.
39
49
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → →
3. Os vetores v1 , v2 e v3 são L.I. se estão no mesmo plano.
50
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Resolvidos:
→ →
1. Achar os valores de λ1 e λ2 para que os vetores v1 = (λ1 , 1, λ2 + 1) e v2 = (2, λ1 − 1, λ2 )
sejam paralelos.
1= λ1
2
(λ1 − 1) ⇒ λ21 − λ1 − 2 = 0 ⇒ (λ1 − 2)(λ1 + 1) = 0
logo λ1 = 2 ou λ1 = −1
note que λ1 = 2 ⇒ α = 1 o que inviabiliza a solução, pois teríamos λ2 = λ2 + 1. Logo a
solução da questão é dada por λ1 = −1, λ2 = − 32 e α = − 21 .
→ → → →
2. Dados os vetores v1 = (1, −1, 3) e v2 = (−1, 1, −2), calcular λ ∈ R de modo que v1 +λ v2 seja
→
paralelo ao vetor v3 = (3, −3, 7).
Solução:
→ → → → →
v1 +λ v2 // v3 ⇒ v1 +λ v2 = µv3 , ou seja:
(1, −1, 3) + λ(−1, 1, −2) = µ(3, −3, 7)
Efetuando as operações, temos:
1 − λ = 3µ
−1 + λ = −3µ
3 − 3λ = 7µ
note que
3−2λ = 7µ ⇒ 3−2λ = 7( 33 )µ ⇒ 3−2λ = 73 (3µ) ⇒ 3−2λ = 73 (1−λ) ⇒ 9−6λ = 21−21λ
12
⇒ −6λ + 21λ = 21 − 9 ⇒ 15λ = 12 ⇒ λ = 15 ⇒ λ = 54 .
41
51
Introdução a vetores e geometria analítica
2.6 Base
Definição 2.6.1 (Base). Chamamos de Base de V 3 todo terno ordenado de vetores de V 3 que são
linearmente independente e que geram V 3 .
Exemplo:
�→ → →� → →
1. Verifique se o conjunto de vetores β = v1 , v2 , v3 com v1 = (1, 2, −1), v2 = (−1, 0, 1) e
→
v3 = (0, 1, −2) constitui-se uma base de V 3 .
Resposta:
→ → →
• Verifiquemos se os vetores v1 , v2 e v3 são L.I.
→ → →
Consideremos os escalares λ1 , λ2 , λ3 e os vetores v1 , v2 e v3 tais que:
→ → → →
λ1 v1 +λ2 v2 +λ3 v3 = 0 ⇒ λ1 (1, 2, −1) + λ2 (−1, 0, 1) + λ3 (0, 1, −2) = (0, 0, 0)
⇒ (λ1 − λ2 , 2λ1 + λ3 , −λ1 + λ2 − 2λ3 ) = (0, 0, 0)
ou seja:
= 0 �� 1 −1 0
�� ��
λ − λ2 +
1
��
2λ 0 ⇒ ∆ = �� 2 0 1
1 + + λ3 = �� ⇒ ∆ = −4
− 2λ3 = 0 −1 1 −2
−λ λ
�� ��
1 2
Isto indica que o sistema possui uma única solução, ou seja, a solução homogênea
→ → →
λ1 = λ2 = λ3 = 0. Logo os vetores v1 , v2 e v3 são L.I.
→ → → →
• vejamos se v1 , v2 e v3 geram V 3 . Para isso vamos considerar um vetor v = (x, y, z) de
→ → →
V 3 e verificar se v = (x, y, z) pode ser escrito como uma combinação linear de v1 , v2 e
→
v3 . Vejamos:
sejam os escalares α1 , α2 , e α3 tais que
→ → → →
α1 v1 +α2 v2 +α3 v3 = v ⇒ α1 (1, 2, −1) + α2 (−1, 0, 1) + α3 (0, 1, −2) = (x, y, z)
⇒ (α1 − α2 , 2α1 + α3 , −α1 + α2 − 2α3 ) = (x, y, z)
Pela igualdade de vetores, temos:
= x �� 1 −1 0 ���
�� �
λ − λ2
+
1
2λ1 + + λ3 = y ⇒ ∆ = �� 2 0 1 �� ⇒ ∆ = −4
− 2λ3 = z −1 1 −2 �
−λ + λ
�� �
1 2
�� x −1 0 ��
�� �
∆α1 = �� y 0 1 �� = −x − 2y − z ⇒ α1 = ∆α1 = −x−2y−z = x+2y+z
� ∆
−4 4
z 1
��
−2 �
�
�� 1 x 0 ��
�� �
∆α2 = �� 2 y 1 �� = 3x − 2y − z ⇒ y = ∆α2 = 3x−2y−z = − 3x−2y−z
� ∆
−4 4
−1 z
��
−2
��
42
52
Introdução a vetores e geometria analítica
�� 1 −1 x ���
�� �
∆α3 = �� 2 0 y �� = 2x + 2z ⇒ α2 = ∆3 = 2x+2z = − x+z
∆α
−4 2
−1 1 z
�� ��
podemos então escrever que;
(x, y, z) = x+2y+z
4
(1, 2, −1) − 3x−2y−z
4
(−1, 0, 1) − x+z
2
(0, 1, −2)
ou seja:
→ → → → →
v = α1 v1 +α2 v2 +α3 v3 indica que o vetor v qualquer de V 3 , é combinação linear dos
→ → → → → →
vetores v1 , v2 e v3 ou que, v1 , v2 e v3 geram o espaço V 3 .
�→ → →�
Logo, os vetores são L.I. e geram V 3 , portanto β = v1 , v2 , v3 se constitui uma base de V 3
�→ → →� → →
2. Verifique se o conjunto de vetores β = u1 , u2 , u3 com u1 = (1, 0, 0), u2 = (2, 1, −1) e
→
u3 = (1, −1, 1) constitui-se uma base de V 3 .
Resposta:
→ → →
• Verifiquemos se os vetores u1 , u2 e u3 são L.I.
→ → →
Consideremos os escalares λ1 , λ2 , λ3 e os vetores u1 , u2 e u3 tais que:
→ → → →
λ1 u1 +λ2 u2 +λ3 u3 = 0 ⇒ λ1 (1, 0, 0) + λ2 (2, 1, −1) + λ3 (1, −1, 1) = (0, 0, 0)
⇒ (λ1 + 2λ2 + λ3 , λ2 − λ3 , −λ2 + λ3 ) = (0, 0, 0)
ou seja:
λ − 2λ2 + λ3 = 0 �� 1 2 1 ���
�� �
1
+ λ 2 − λ3 = 0 ⇒ ∆ = �� 0 1 −1 �� ⇒ ∆ = 0
− λ 2 + λ3 = 0 0 −1 1 �
�� �
Observação:�
→ → →� → → → →
Dada base β = v1 , v2 , v3 de V 3 e os escalares λ1 , λ2 e λ3 de forma que v = λ1 v1 +λ2 v2 +λ3 v3 ,
→
v = (λ1 , λ2 , λ3 )β indica as coordenadas do vetor v em relação a base β.
43
53
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
→ → → → →
O vetor v = (2, −4, 6) em relação à base canônica β0 = e1 , e2 , e3 é dado por: v = 2(1, 0, 0) −
→
→ → →
4(0, 1, 0) + 6(0, 0, 1) ou seja v = 2 e1 − 4 e2 +6 e3 .
Exercícios Resolvidos:
1. Mostre que o segmento de reta que os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo
ao terceiro lado e é igual à metade desse terceiro lado.
Resposta:
→ →
Seja ABC um triângulo e M e N pontos médios de AC e BC respectivamente. Queremos
→ →
1
mostrar que MN= 2
AB.
→ → → →
1
• M ponto médio de AC então AM= MC= 2
AC.
44
54
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →
1
• N ponto médio de BC então BN=NC= 2
BC.
→ → → → → → →
• BC=AC − AB ⇒ BN=NC= 21 (AC − AB).
Veja que:
→ → → → → → →
MN + NC= MC ⇒ MN + 21 (AC − AB) = 1
2
AC
→ → → → → → → → →
⇒ MN + 12 AC − 12 AB= 1
2
AC ⇒ MN − 12 AB= 0 ⇒ MN= 1
2
AB.
→ → → →
1
Logo MN // AB e além disso MN= 2
AB, o que finaliza o exercício.
2. Prove que as diagonais de um paralelogramo encontram-se mutuamente nos seus pontos mé-
dios.
Resposta:
→ →
Seja ABCD um paralelogramo e M e N pontos médios de AC e BD respectivamente. Que-
remos mostrar que M = N.
Veja que:
→ → → → → → →
• AC=AB + AD ⇒ AM= MC= 12 (AB + AD).
→ → → → → → →
• BD=AD − AB ⇒ BN=ND= 12 (AD − AB)
• Suponhamos por absurdo que M N. Nestas condições temos:
45
55
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
AN=AB + BN=AB + 21 (AD − AB) =
→ → → → →
=AB + 21 AD − 12 AB= 1
2
AB + 12 AD=
→ →
= 12 (AB + AD) =
→
=AM.
→ →
Logo AN=AM ⇒ N − A = M − A portanto M = N.o que conclui o exercício.
3. Mostre que o segmento que une os pontos médios dos lados não-paralelos de um trapézio é
paralelo aos lado às bases, e sua medida é igual à semi-soma das base.
Resposta:
Seja ABCD um trapézio com AB//CD e, M e N são pontos médios dos lados AD e BC
→ → →
respectivamente. Queremos mostrar que MN= 21 (AB + DC).
Veja que:
→ → →
• AC=AD + DC.
→ → → → → → → →
• CB=AB − AC=AB −(AD + DC) = (1 − α) AB − AD.
46
56
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → →
1 1
• CN=NB= 2
CB= 2
(1 − α) AB − AD .
→
Calculando MN temos:
→ → → →
MN= MD + DC + CN
→ → → →
1 1
= 2 AD +α AB + 2 (1 − α) AB − AD
→ → → → →
1
= 2
AD +α AB + 21 AB − 12 α AB − 21 AD
→ →
1
= 2
AB + 21 α AB
→ →
1
= 2
( AB +α AB)
→ →
1
= 2
(AB + DC)
o que conclui o exercício.
4. Mostre que o segmento que une os pontos médios das diagonais de um trapézio é paralelo às
bases, e sua medida é igual à semi-diferença das medidas de suas bases.
Resposta:
Seja ABCD um trapézio com AB//CD e, M e N são pontos médios das diagonais AC e BD
→ → →
respectivamente. Queremos mostrar que MN= 21 (AB − DC).
Veja que:
→ → → → → → → → → →
1
• AC=AD + DC ⇒ AM= MC= 2
AC= 12 (AD + DC) = 12 (AD +α AB).
→ → → → → → → →
1
• BD=AD − AB ⇒ BN=ND= 2
BD= 12 (AD − AB).
4757
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → →
=AB − 12 AD − 12 α AB + 21 AD − 12 AB
→ →
1
= 2
AB − 12 α DC
→ →
1
= 2
AB − 12 α AB
→ →
1
= 2
(AB
− DC)
O que conclui o exercício.
Resposta:
4858
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → →
1 3
• AC=AN + NC, AN= 4
AC e NC= 4
AC.
→ → →
• BC=AC − AB.
→ → → → →
1
• BN=AN − AB= 4
AC − AB.
→ → → → →
2
• CM=AM − AC= 3
AB − AC.
→ → → →
• CX= λ1 CM= λ1 ( 23 AB − AC).
→ → → →
• BX= λ2 BN= λ2 ( 14 AC − AB).
→ → → → → → →
BX= BC + CX ⇒ BX − CX − BC= 0 ,
→ → →
substituindo os valores de BX, BC e CX, temos:
→ → → → → → →
λ2 ( 14 AC − AB) − λ1 ( 23 AB − AC) − (AC − AB) = 0
→ → →
1 2
1 AC 1 AB= 0
4
λ 2 − λ 1 − + − λ 2 − 3
λ1
1
+ λ1 − 1 = 0 λ1 + 14 λ2 = 1 4λ1 + λ2 = 4
λ
4 2 ⇒ ⇒
1 − λ2 − 32 λ1 = 0 − 32 λ1 − λ2 = −1 2λ1 + 3λ2 = 3
9
Resolvendo o sistema encontramos λ1 = 10
e λ2 = 52 .
Note que:
→ → →
CX=AX − AC
→ → →
⇒ AX=CX + AC
→ → →
⇒ AX= λ1 CM + AC
→ → → →
9 2
⇒ AX= 10 ( 3 AB − AC)+ AC
→ → → →
3 9
⇒ AX= 5
AB − 10 AC + AC
→ → →
3 1
⇒ AX= 5
AB + 10 AC
Ou seja,
→ →
3 1
X−A= 5
AB + 10 AC
Logo,
→ →
3 1
X = A+ 5
AB + 10 AC
5949
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
6. Considere o triângulo ABC, e sejam CA= u, CB= v e w= u − 2 v , calcule α real para que
→ ↔
o ponto X = C + α w pertença a reta AB.
Resposta:
→ → → → →
Consideremos a reta r =AB e um ponto fora C fora desta reta, tal que CA= u, CB= v ,
→ → →
w= u − 2 v e X = C + α w. Conforme figura: Desta forma temos:
→ → → →
• X = C + α w ⇒ X − C = α w ⇒ CX= α w.
• CX = CA + AX
→ →
CX = u +λ BA
→ → →
CX = u +λ( u − v )
→ →
(1 + λ) u −λ v
→ →
• Mas CX= α w, então:
→ → →
(1 + λ) u −λ v = α w
→ → → → → →
(1 + λ) u −λ v = α( u −2 v ) = α u −2α v
→ → → →
(1 + λ) u −λ v = α u −2α v
O que nos leva o seguinte sistema:
1+λ = α
−λ = −2α
adicionando as duas equações, obtemos α = −1.
50
60
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
61
Introdução a vetores e geometria analítica
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝜆𝜆𝐹𝐹𝐹𝐹
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ = 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗
2
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐴𝐴𝐴𝐴
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐴𝐴𝐴𝐴
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗
• 𝐷𝐷𝐷𝐷 = ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴 − ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ = 1 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 ⟹ 𝜆𝜆𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐴𝐴𝐴𝐴 − ⃗⃗⃗⃗⃗
1
𝐹𝐹𝐹𝐹 = 2𝜆𝜆 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗
1
𝐴𝐴𝐴𝐴 − 𝜆𝜆 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴
2
• ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐹𝐹𝐹𝐹 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 + ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴
Então,
⃗⃗⃗⃗⃗ + 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
𝜇𝜇𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ = 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ ⟹ 𝜇𝜇(𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) + 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ − 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗0
2𝜆𝜆 𝜆𝜆 2 2𝜆𝜆 𝜆𝜆 2
1 1 1
⃗⃗⃗⃗⃗ + (𝜇𝜇 − ) 𝐴𝐴𝐴𝐴
⟹ (𝜇𝜇 + 2𝜆𝜆 − 2) 𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0
𝜆𝜆
3 1 1
2
𝜇𝜇 − 2 = 0 ⟹ 𝜇𝜇 = 3 Consequentemente 𝜆𝜆 = 3
Nestas condições
1
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 3 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 Claramente ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 //𝐴𝐴𝐴𝐴
62
Exemplo: Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
No triangulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐷𝐷 é o ponto médio de 𝐵𝐵𝐵𝐵 e 𝐸𝐸 é um ponto sobre 𝐴𝐴𝐴𝐴 tal que ⃗⃗⃗⃗⃗
Exemplo: ⃗⃗⃗⃗⃗ .
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸
No triangulo
Provar 𝐷𝐷 é+o⃗⃗⃗⃗⃗
vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
que o 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴,𝐵𝐵𝐵𝐵 ponto
𝐶𝐶𝐶𝐶 médio de 𝐵𝐵𝐵𝐵 eao𝐸𝐸vetor
⃗⃗⃗⃗⃗ é paralelo
+ 2𝐵𝐵𝐵𝐵 é um⃗⃗⃗⃗⃗ . sobre 𝐴𝐴𝐴𝐴 tal que ⃗⃗⃗⃗⃗
ponto
𝐷𝐷𝐷𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ .
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸
No triangulo 𝐷𝐷 é+o⃗⃗⃗⃗⃗
ponto médio de 𝐵𝐵𝐵𝐵 eao𝐸𝐸vetor
é um⃗⃗⃗⃗⃗
ponto ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
Provar que o 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴,
vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐶𝐶𝐶𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗ é paralelo
+ 2𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐷𝐷𝐷𝐷 . sobre 𝐴𝐴𝐴𝐴 tal que 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸 .
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐶𝐶𝐶𝐶
Provar que o vetor 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 2𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ é paralelo ao vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷 .
Resolução:
Resolução:
Resolução:
• ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ Mas ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 + ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐸𝐸𝐸𝐸 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 3𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ ou que 1 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐸𝐸𝐸𝐸
3
1
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ 1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 + ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ + ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ou que ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴 = ⃗⃗⃗⃗⃗
•• 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ =
𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐷𝐷𝐷𝐷 =Mas
= 2𝐸𝐸𝐸𝐸
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐸𝐸𝐸𝐸 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐸𝐸𝐸𝐸 = 3𝐸𝐸𝐸𝐸 3
1
𝐸𝐸𝐸𝐸
• ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗ Mas 2
1 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸 = ⃗⃗⃗⃗⃗
2𝐸𝐸𝐸𝐸 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸 = ⃗⃗⃗⃗⃗
3𝐸𝐸𝐸𝐸 ou que ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
•• 𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐷𝐷𝐷𝐷 𝐵𝐵𝐵𝐵 3
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 − 𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 2
1
• ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
= ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷 = ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵
• ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵
𝐷𝐷𝐷𝐷 − 𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐸𝐸𝐸𝐸
2
•• ⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐵𝐵𝐵𝐵
𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗
⟹ −⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷==
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗− ⃗⃗⃗⃗⃗
=⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐸𝐸𝐸𝐸 = 2 𝐵𝐵𝐵𝐵
1
⃗⃗⃗⃗⃗ − 1 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2 𝐵𝐵𝐵𝐵
1
⃗⃗⃗⃗⃗ − 1 (𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) = 1 𝐵𝐵𝐶𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 1 𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ 3 3 6 3
• 𝐷𝐷𝐷𝐷
⟹ −⃗⃗⃗⃗⃗𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷==𝐷𝐷𝐷𝐷⃗⃗⃗⃗⃗𝐸𝐸𝐸𝐸− 𝐸𝐸𝐸𝐸⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵𝐵𝐵𝐵 1
⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐴𝐴𝐴𝐴 1
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵𝐵𝐵𝐵 1
⃗⃗⃗⃗⃗ − (𝐵𝐵𝐵𝐵 1
⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐵𝐵𝐵𝐵 1
⃗⃗⃗⃗⃗ ) = 𝐵𝐵𝐶𝐶 1
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
Então: 2
1 3
1 2
1 3
1 6
1 3
1
⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐷𝐷𝐷𝐷
Então:
𝐵𝐵𝐵𝐵 + 𝐶𝐶𝐶𝐶⃗⃗⃗⃗⃗= +
𝐷𝐷𝐷𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗− 𝐸𝐸𝐸𝐸 ⃗⃗⃗⃗⃗
2𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐵𝐵𝐵𝐵
= 2 𝐵𝐵𝐵𝐵⃗⃗⃗⃗⃗− 3 𝐴𝐴𝐴𝐴⃗⃗⃗⃗⃗= 2 𝐵𝐵𝐵𝐵 − 3 (𝐵𝐵𝐵𝐵 − 𝐵𝐵𝐵𝐵) = 6 𝐵𝐵𝐶𝐶 + 3 𝐵𝐵𝐵𝐵
− 𝐴𝐴𝐴𝐴 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵
Então:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐶𝐶𝐶𝐶 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵 −=⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵+−2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ − ⃗⃗⃗⃗⃗
(𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐵𝐵𝐵𝐵) + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 + 𝐶𝐶𝐶𝐶 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐵𝐵𝐵𝐵 −=𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗+−2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 =(𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ −
𝐵𝐵𝐵𝐵 + 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗) + 2𝐵𝐵𝐵𝐵
2𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗
= 𝐵𝐵𝐵𝐵 −=6 ⃗⃗⃗⃗⃗
(𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ − ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐵𝐵𝐵𝐵6⃗⃗⃗⃗⃗) + 2𝐵𝐵𝐵𝐵
2𝐵𝐵𝐵𝐵⃗⃗⃗⃗⃗
= ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵
=6𝐵𝐵𝐵𝐵 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 6
3
= 61𝐵𝐵𝐵𝐵 + 61⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵
==6(6 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ++3 𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐵𝐵𝐵)
1
66 3 1
3
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ )
== 6𝐷𝐷𝐷𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐶𝐶𝐶𝐶 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 6( 𝐵𝐵𝐵𝐵
// ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷1 6 o que 1 3conclui o exercício.
= 6( 𝐵𝐵𝐵𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐵𝐵𝐵𝐵)
== 6𝐷𝐷𝐷𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⟹ 𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐶𝐶𝐶𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ // ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐷𝐷𝐷𝐷6 o que 3conclui o exercício.
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
== 6𝐷𝐷𝐷𝐷 ⟹ 𝐵𝐵𝐵𝐵 + 𝐶𝐶𝐶𝐶 + 2𝐵𝐵𝐵𝐵 // 𝐷𝐷𝐷𝐷63 o que conclui o exercício. ⃗⃗⃗⃗⃗
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
Resolução:
1
• ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐸𝐸𝐸𝐸 = 2 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐴𝐴𝐴𝐴
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑃𝑃𝑃 = 𝑎𝑎𝐵𝐵𝐵𝐵
• ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝑏𝑏𝐸𝐸𝐸𝐸
• ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐴𝐴𝐴𝐴
𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝑃𝑃𝑃𝑃
⃗⃗⃗⃗⃗
1
• ⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐸𝐸𝐸𝐸 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴 = ⃗⃗⃗⃗⃗𝐴𝐴𝐴𝐴 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴𝐴𝐴
2
Então:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐸𝐸𝐸 − ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⟹ 1 𝐴𝐴𝐴𝐴
𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝑃𝑃𝑃𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝑏𝑏𝐸𝐸𝐸𝐸
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑎𝑎𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
2
1 1
⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝑏𝑏 ( 𝐴𝐴𝐴𝐴
⟹ 2 𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ ) = 𝑎𝑎(𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐴𝐴𝐴𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ )
2
1 1
⃗⃗⃗⃗⃗ − (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)𝐴𝐴𝐴𝐴
⟹ (2 − 2 𝑏𝑏 − 𝑎𝑎)𝐴𝐴𝐴𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗0
1
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵𝐵𝐵𝐵
Nestas condições, concluímos que 𝑃𝑃𝑃𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ou 𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ = 2𝐵𝐵𝐵𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ .
3 3
64
Introdução a vetores e geometria analítica
Provar que o segmento que une os pontos médios dos lados não paralelos de um
trapézio é paralelo
Provar que às bases
o segmento e igual
que une a sua semi-soma.
os pontos médios dos lados não paralelos de um
Resolução:
trapézio é paralelo às bases e igual a sua semi-soma.
Sejam 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 um trapézio e 𝑀𝑀 e 𝑁𝑁 pontos médios dos lados não paralelos 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐵𝐵𝐵𝐵
Resolução:
1
respectivamente.
Sejam 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 umQueremos
trapézio e provar
𝑀𝑀 e 𝑁𝑁que
pontos
𝑀𝑀𝑀𝑀médios
// 𝐴𝐴𝐴𝐴dos
// lados ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝐶𝐶𝐶 enão ⃗⃗⃗⃗⃗𝐴𝐴𝐴𝐴
𝑀𝑀𝑀𝑀paralelos
= (𝐴𝐴𝐴𝐴 + e⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐵𝐵𝐵𝐵). 2
respectivamente.
Vejamos: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 1 (𝐴𝐴𝐴𝐴
Queremos provar que 𝑀𝑀𝑀𝑀 // 𝐴𝐴𝐴𝐴 // 𝐶𝐶𝐶𝐶 e 𝑀𝑀𝑀𝑀 ⃗⃗⃗⃗⃗ + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐷𝐷𝐷 ).
2
Vejamos:
Então:
Então:
Então
Então
Então
Então
Exemplo:
• ⃗⃗⃗⃗ - 2𝑏𝑏⃗ )
𝐴𝐴 = 𝑂𝑂 + (𝑎𝑎
• ⃗⃗⃗⃗ - 𝑏𝑏⃗ )
𝐵𝐵 = 𝑂𝑂 + (2𝑎𝑎
• 𝐶𝐶 = 𝑂𝑂 + (𝜆𝜆𝑎𝑎 +𝑏𝑏⃗ ), com 𝜆𝜆 ∈ ℝ.
Resolução:
Então,
(𝜆𝜆 − 1)𝑎𝑎 + 3𝑏𝑏⃗ = 𝛼𝛼((𝜆𝜆 − 2)𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏⃗) ⟹ (𝜆𝜆 − 1)𝑎𝑎 + 3𝑏𝑏⃗ − 𝛼𝛼 ((𝜆𝜆 − 2)𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏⃗) = ⃗0
𝜆𝜆 − 1 − 𝛼𝛼𝛼𝛼 + 2𝛼𝛼 = 0
{
3 − 2𝛼𝛼 = 0
67
Introdução a vetores e geometria analítica
3
Da segunda equação do sistema temos que 𝛼𝛼 = 2. Substituindo esse resultado na primeira
equação do sistema, temos:
3 3
𝜆𝜆 − 1 − 2 𝜆𝜆 + 2 2 = 0 ⟹ 𝜆𝜆 = 4
68
Introdução a vetores e geometria analítica
MUDANÇA DE BASE
Neste ítem, temos o objetivo de relacionar as coordenadas de um vetor 𝑣𝑣, escrito em relação a
base 𝐸𝐸, em função das coordenadas de 𝑣𝑣 em relação a uma outra base 𝐹𝐹.
⃗⃗⃗
𝑓𝑓1 = 𝑎𝑎11 ⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑣1 + 𝑎𝑎12 ⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑣2
Seja
Então,
⃗⃗⃗1 + 𝑌𝑌𝑓𝑓
𝑣𝑣 = (𝑋𝑋, 𝑌𝑌)𝐹𝐹 = 𝑋𝑋𝑓𝑓 ⃗⃗⃗2 =
= (𝑥𝑥, 𝑦𝑦)𝐸𝐸
Isto é:
69
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo
Exemplo
Dadas as Bases 𝐸𝐸 = {𝑒𝑒⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗
𝑒𝑒 }, a base canônica do ℝ2 , e 𝐹𝐹 = {𝑓𝑓 ⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗ } tal que:
⃗⃗⃗1 , 𝑓𝑓
Dadas as Bases 𝐸𝐸 = {𝑒𝑒⃗⃗⃗1 , 𝑒𝑒⃗⃗⃗22 }, a base canônica do ℝ2 , e 𝐹𝐹 = {𝑓𝑓 ⃗⃗⃗
𝑓𝑓22 } tal que:
⃗⃗⃗
𝑓𝑓 = ⃗⃗⃗
𝑒𝑒1 − ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 = (1, −1)
⃗⃗⃗
𝑓𝑓11 = ⃗⃗⃗
𝑒𝑒1 − ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 = (1, −1)
⃗⃗⃗
⃗⃗⃗22 == −𝑒𝑒
𝑓𝑓
𝑓𝑓
−𝑒𝑒1 − ⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑒𝑒2 = (−1, −1)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1 − ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 = (−1, −1)
Determine a matriz de mudança da base 𝐸𝐸 para a base 𝐹𝐹.
Determine a matriz de mudança da base 𝐸𝐸 para a base 𝐹𝐹.
Resolução:
Resolução:
Observação:
Observação:
Se det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]−1
𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 Então:
Se det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]−1
𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 Então:
[𝑣𝑣 ]𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 ⟹ [𝑀𝑀]−1 [𝑣𝑣] [𝑀𝑀]−1
−1 [𝑣𝑣]𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸
[𝑣𝑣 ] ([𝑀𝑀]−1
−1 ([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 ) = ([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸
[𝑀𝑀] )[𝑣𝑣 ] ] [𝑣𝑣 ]
−1 [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 )[𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = 𝐼𝐼[𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹
[𝑣𝑣 ]𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 ⟹ [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸
𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐸𝐸 = 𝐸𝐸𝐸𝐸 ([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐹𝐹 ) = 𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐸𝐸𝐸𝐸 𝐹𝐹 = 𝐼𝐼[𝑣𝑣 𝐹𝐹 = 𝐹𝐹
Isto é:
Isto é:
[𝑣𝑣 ] = [𝑀𝑀]−1 𝐸𝐸𝐸𝐸 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸
[𝑣𝑣 ]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]−1
𝐸𝐸𝐸𝐸 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸
ou
ou
[𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸
[𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸
70
Exemplo: Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
No Exemplo anterior determine a matriz de mudança da base 𝐹𝐹 para a base 𝐸𝐸.
Exemplo:
No Exemplo anterior determine a matriz de mudança da base 𝐹𝐹 para a base 𝐸𝐸.
Resolução:
No Exemplo anterior determine a matriz de mudança da base 𝐹𝐹 para a base 𝐸𝐸.
Resolução:
Resolução: 1
−2
1
1 −1 −1 2
det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) = | | = −2 ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [ 1 1 1]
1
−1 −1
1 −1 −1 −
−
22 − 1 2
det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) = | 1 −1| = −2 ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]−1 𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [ 2 1
2]
det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) = |−1 −1| = −2 ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [− 1 − 211]
−1
−1 −1 − 22 − 22
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Dadas as Bases 𝐸𝐸 = {𝑒𝑒⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 }, a base canônica do ℝ2 , e 𝐹𝐹 = {𝑓𝑓 𝑓𝑓2 } tal que:
Dadas as Bases 𝐸𝐸 = {𝑒𝑒⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 }, a base canônica do ℝ22 , e 𝐹𝐹 = {𝑓𝑓 𝑓𝑓2 } tal que:
⃗⃗⃗
Dadas
𝑓𝑓1 = ⃗⃗⃗ 𝑒𝑒1as+Bases
𝑒𝑒2 = 𝐸𝐸(1,1)
⃗⃗⃗ 𝑒𝑒2 }, a base canônica do ℝ , e 𝐹𝐹 = {𝑓𝑓
= {𝑒𝑒⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗1 , ⃗⃗⃗
𝑓𝑓2 } tal que:
⃗⃗⃗
𝑓𝑓1 = ⃗⃗⃗ 𝑒𝑒1 + ⃗⃗⃗
𝑒𝑒2 = (1,1)
⃗⃗⃗
𝑓𝑓12 ==⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
−𝑒𝑒𝑒𝑒11 +
⃗⃗⃗ + ⃗⃗⃗
𝑒𝑒⃗⃗⃗
𝑒𝑒22 == (1,1)
(−1,1)
⃗⃗⃗2 = −𝑒𝑒
𝑓𝑓 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1 + 𝑒𝑒⃗⃗⃗2 = (−1,1)
Determine
⃗⃗⃗
𝑓𝑓 −𝑒𝑒1 +as⃗⃗⃗
2 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑒𝑒2coodenadas
= (−1,1) do vetor 𝑣𝑣 = 2𝑒𝑒⃗⃗⃗1 − 4𝑒𝑒⃗⃗⃗2 em relação a base 𝐹𝐹.
Determine as coodenadas do vetor 𝑣𝑣 = 2𝑒𝑒⃗⃗⃗1 − 4𝑒𝑒⃗⃗⃗2 em relação a base 𝐹𝐹.
Resolução:
Determine as coodenadas do vetor 𝑣𝑣 = 2𝑒𝑒⃗⃗⃗1 − 4𝑒𝑒⃗⃗⃗2 em relação a base 𝐹𝐹.
Resolução: 1 −1
Resolução:
• [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [ ]
1
1 1
−1
• [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [1 −1] 1 1
• [𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [1 11 ] −1
• det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸1) = |1 | = 2 ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [ 21 1
−1 2
1]
1
1
1 −1 1 −12 2 1
2
• det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) = |1 −1| = 2 ≠ 0 ⟹ ∃[𝑀𝑀]−1 𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [ 2 1
2]
2
1
• det([𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 ) = |1 1 | = 2 ≠10 ⟹ −1
1 ∃[𝑀𝑀]𝐸𝐸𝐸𝐸 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 = [− 1 1]
1 1 2 −1 − 22 2
• [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸 ⟹ [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [ 21 1 211] [ ] = [ ] 2
−1 1 −4 2
−3
−1
• [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸 ⟹ [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [ 22 21 2221] [ 2 ] = [−1]
• [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [𝑀𝑀]𝐹𝐹𝐹𝐹 [𝑣𝑣 ]𝐸𝐸 ⟹ [𝑣𝑣 ]𝐹𝐹 = [− 1 1] [ ] = [−3]
−4
Geometricamente: − 22 22 −4 −3
Geometricamente:
Geometricamente:
71
Rotação de eixos
Introdução a vetores e geometria analítica
Matriz de Rotação no sentido anti-horario
Rotação de eixos
Lembre que:
Matriz de Rotação no sentido anti-horario
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 + 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
Lembre que:
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 − 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 + 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
cos(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 − 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
cos(𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
cos(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
72
Introdução a vetores e geometria analítica
Netas condições
Netas condições
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
• [ ] é a matriz de rotação no sentido anti-horário.
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
• [ 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠] é a matriz de rotação no sentido anti-horário.
• [𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ] é a matriz de rotação no sentido horário .
−𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
• [ ] é a matriz de rotação no sentido horário .
−𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Logo
Logo
𝑋𝑋 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑥𝑥1
[ 1] = [ ] [𝑦𝑦 ]
𝑌𝑌
𝑋𝑋11 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑥𝑥
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 1
[ ]=[ ] [𝑦𝑦 ]
𝑌𝑌1 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 1
Exemplo:
Exemplo: 𝜋𝜋
se 𝑣𝑣 = (−2,3)𝐸𝐸 e 𝜃𝜃 = 3 temos:
𝜋𝜋
se 𝑣𝑣 = (−2,3)𝐸𝐸 e 𝜃𝜃 = 3 temos:
resolução:
resolução:
73
Introdução a vetores e geometria analítica
−2
𝑣𝑣 = (−2,3) = −2𝑒𝑒⃗⃗⃗1 + 3𝑒𝑒⃗⃗⃗2 = [ ]
3
𝜋𝜋 𝜋𝜋 𝜋𝜋 𝜋𝜋
𝑋𝑋 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 3 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 3 −2 −2 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 3 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 3 𝑋𝑋1
[ 1] = [ 𝜋𝜋 𝜋𝜋 ] [ ] ⟹[ ] =[ 𝜋𝜋 𝜋𝜋 ] [ ]
𝑌𝑌1 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 3 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 3 3 3 −𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 3 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 3 𝑌𝑌1
1 √3 −2+3√3
𝑋𝑋 −2 𝑋𝑋
⟹ [ 1] = [ 2 2
][ ] ⟹ [ 1] = [ 2 ]
𝑌𝑌1 √3 1 3 𝑌𝑌1 3+2√3
−2 2 2
Logo,
−2 + 3√3 3 + 2√3
𝑣𝑣 = ( , )
2 2 𝐹𝐹
Geometrcamente:
74
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Propostos:
→ → →
1)v1 = (1, 4, 0), v2 = (3, 12, 1) e v3 = (2, −2 − 1).
2)v1 = (2, 3, 1), v2 = (0, 1, 5) e v3 = (1, 4, 0).
→ → →
3)v1 = (−1, 2, 1), v2 = (2, −3, 1) e v3 = (3, −2, 4).
→ →
4)v1 = (1, 2, 3), v2 = (2, 4, 6) e v →
3 = (−1, −2, 5).
→ → →
5)v1 = (2, −3, −1), v2 = (0, −1, 5) e v3 = (−1, −4, 2).
→ → →
a) v1 = (3, 5, 1), v2 = (2, 0, 4) e v3 = (4, 0, 8).
→ → →
b) v1 = (−2, 3, −5), v2 = (0, 0, 3) e v3 = (4, −5, 1).
→ → →
c) v1 = (−1, −1, −1), v2 = (3, 3, 3) e v3 = (2, −1, 4).
→ → →
d) v1 = (1, −2, −2), v2 = (2, −1, −5) e v3 = (1, 2, 1).
→ → →
e) v1 = (1, 2, −1), v2 = (2, −1, −1) e v3 = (8, −2, −1).
→ → → → →
10. Dados os vetores v1 = (2x, x + y, x − y), v2 = (2, 1, 1) e v3 = (0, 1, −1). Mostre que v1 , v2 e
→
v3 são coplanares.
→ → → →
11. Dados os vetores v1 = (1, −1, 1), v2 = (2, 0, 1), e v3 = (3, 1, 1). Determine um vetor x de
→ → → → →
modo que x // v2 e v1 + x // v3 .
→ → → →
12. Dados os vetores v1 = (1, −1, 0), v2 = (3, −1, 1), v3 = (2, 2, 1), e v4 = (4, −3, 1). Determine
→ → → → → → →
um vetor x de modo que x + v1 // v2 e x + v3 // v4 .
51
75
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →
13. Dados os vetores v1 = (3, 4, −1), v2 = (1, 0, −1), e v3 = (0, 1, 1). Determine dois vetores x e
→ → → →
y de modo que x + y =v1 sendo x coplanar com v2 e v3 e y paralelo ao vetor (1, −1, 1).
→ → → →
→ → →
14. ABC é um triângulo e D o ponto médio do lado BC. E é um ponto AC tal que AE= λ EC,
→ → → → → →
λ ∈ R. Calcular λ para que o vetor s = BA + CA +2 BC seja paralelo ao vetor m=DE.
2
15. Prove que as diagonais de um triângulo são concorrentes em um mesmo ponto a 3
de cada
uma, a partir do vértice.
5276
Capítulo 3
Observação:
→
1. Como x2 + y2 + z2 ≥ 0 temos que v = x2 + y2 + z2 ≥ 0.
→ →
2. Dados os pontos A(xA , yA , zA ) e B(xB , yB , zB ), v =AB= B − A = (xB − xA , yB − yA , zB − zA ) temos
assim que:
→ → →
• A = B ⇒ v =AB= B − A = 0
→ →
• A B ⇒ v =AB= B − A = (xB − xA , yB − yA , zB − zA ), então
→ →
v = AB = (xB − xA )2 + (yB − yA )2 + (zB − zA )2
Exemplo
→
→ √ √
Dado o vetor v = (−1, 2, 2) então v = (−1)2 + (2)2 + (2)2 = 1 + 4 + 4 = 9 = 3.
53
77
Introdução a vetores e geometria analítica
→
Definição 3.1.2 (Vetor Unitário). Um vetor u∈ V 3 é chamado de vetor unitário se, e somente se,
tem módulo igual a 1.
Exemplo:
→ √
3
1. O vetor u= ( 12 , 0, 2
) é unitário.
De fato:
→ √ √
u = ( 1 )2 + (0)2 + ( 3 )2 = 1 + 3
= 4
= 1 = 1.
2 2 4 4 4
→ √
3
2. O vetor u= (− 21 , 2
) ∈ V 2 é unitário.
De fato:
→ √ √
u = (− 1 )2 + ( 3 )2 = 1 + 3
= 4
= 1 = 1.
2 2 4 4 4
3.1.2 Versor
→ →
Definição 3.1.3 (Versor). Dado um vetor v ∈ V 3 , chamamos de Versor, ao vetor unitário u para-
→ →
lelo a v e de mesmo sentido que v .
→ → → →
Problema: Dado o vetor v 0 , achar o versor associado vetor v , ou vetor unitário u tal que
→ →
u // v .
Resposta:
78
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
→ →
Dado o vetor v = (1, 2, 1), verifique se v é unitário. Caso contrário determine o vetor unitário asso-
→
ciado a v .
Resposta:
→
→ √ √ →
v = (1, 2, 1) ⇒ v = (1)2 + (2)2 + (1)2 = 1 + 4 + 1 = 6 claramente vemos que v não é
→
unitário. Sendo assim o vetor unitário associado a v trata-se do versor. Isto é:
→ →
u= →1 v = √1 (1, 2, 1) = ( √1 , √2 , √1 ).
v 6 6 6 6
79
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → → →
v1 · v2 = v1 , v2 = v1 v2 cos(v1 , v2 )
.
Observação:
→ → →
• θ = 0 indica que v1 e v2 tem o mesmo sentido.
→ →
• θ = πrad indica que v1 e v2 tem sentidos contrários.
→ →
• θ= π
2
indica que v1 e v2 são ortogonais.
→ →
• AB=v1
→ →
• AC=v2
→ → → → →
• CB=AB − AC=v1 − v2
56
80
Introdução a vetores e geometria analítica
81 57
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplo:
Dados os vetores
→ → → →
v1 = (−2, 52 , 10) e v2 = (−5, 5, 12 ) então v1 · v2 = (−2)(−5) + ( 52 )(5) + (10)( 12 ) = 10 + 2 + 5 = 17
Observação:
→ →
1. v1 · v2 = x1 x2 + y1 y2 + z1 z2 não depende de base fixada.
→ → → →
� �0� se v = 0 ou v 2= 0
→ → 1
2. v1 · v2 =
→ →
�� → → → →
��v1 �� ��v2 �� cosθ se v1 0 v2 0
� � �
→ → → →
→ → v1�·�v2 �
3. v1 0 e v2 0 então cosθ = �� →
��v1 ������v→2 ���
.
→ →
�� → ��2
4. v1 · v1 = x1 x1 + y1 y1 + z1 z1 = x12 + y21 + z21 = ��v1 �� .
5. f : V 3 × V 3 −→ R
→ → → →
(v1 , v2 ) −→ n =v1 · v2
→ → → → →
6. Em relação aos vetores da base canônica β0 = e1 , e2 , e3 onde e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0) e
→
e3 = (0, 0, 1), temos
→ → → → → →
e 1 · e2 =e 2 · e 3 =e3 · e 1 = 0
e→ · e→ =e→ · e→ =e→ · e→ = 1
1 1 2 2 3 3
→ → → → →
1. v1 · v1 ≥ 0 e v1 · v1 = 0 ⇒ v1 = 0.
→ → → →
2. Comutativa: v1 · v2 =v2 · v1
→ → → → → → →
3. Distributiva em relsação à adição de vetores: v1 ·(v2 + v3 ) =v1 · v2 + v1 · v3
→ → → → → →
4. Associativa para a multiplicação por um escalar: v1 (λ v2 ) = (λ v1 ) v2 = λ(v1 · v2 )
58
82
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Resolvidos:
Prove que:
→ → →2 → → →2
1. (v1 + v2 )2 =v1 +2 v1 · v2 + v1
→ → → → → →
Demonstração. (v1 + v2 )2 = (v1 + v2 ) · (v1 + v2 )
→ → → →
= v1 · (v1 + v2 ) + v2 · (v1 + v2 )
= v21 + v1 · v2 + v2 · v1 + v22
= v21 + 2v1 · v2 + v22
→ → → → →2 →2
2. (v1 + v2 ) · (v1 − v2 ) =v1 − v1
→ → → → → → → → → →
Demonstração. (v1 + v2 ) · (v1 − v2 ) =v1 ·(v1 − v2 )+ v2 ·(v1 − v2 )
→2 → → → → →2
= v1 − v1 · v2 + v2 · v 1 − v2
→2 →2
=v1 − v2
→ → → → → →
Definição 3.2.2 (Vetores Ortogonais). Dados dois vetores v1 e v2 , com v1 0 e v2 0 , dizemos
→ →
que v1 e v2 são ortogonais se seu produto escalar é igual a zero.
Simbolicamente escrevemos:
→ → → →
v1 ⊥ v2 ⇒ v1 · v2 = 0
Exemplos:
→ → → →
1. Os vetores v1 =OA= (3, 5) e v2 =OB= (−5, 3) são ortogonais.
De fato:
→ →
v1 · v2 = (3, 5) · (−5, 3) = (3)(−5) + (5)(3) = −15 + 15 = 0
→ → → →
2. Os vetores v1 =OA= (1, 2, 2) e v2 =OB= (2, −2, 1) são ortogonais.
Resposta:
De fato:
→ →
v1 · v2 = (1, 2, 2) · (2, −2, 1) = (1)(2) + (2)(−2) + (2)(1) = 2 − 4 + 2 = 0
→ → →
3. Determinar um vetor v1 = (x, y, z) ortogonal aos vetores v2 = (1, 1, 0) e v3 = (0, 1, 1).
Resposta:
→ →
v1 ⊥ v2 ⇒ (x, y, z) · (1, 1, 0) = 0 ou x + y = 0
→ →
v1 ⊥ v3 ⇒ (x, y, z) · (0, 1, 1) = 0 ou y + z = 0
59
83
Introdução a vetores e geometria analítica
x + y = 0 x = −y
� �
⇒ ⇒ x = z, y = −z, z = z
y + z = 0 y = −z
→ →
Logo v1 = (x, y, z) = (z, −z, z) = z(1, −1, 1). Isto indica que todo vetor paralelo a v1 =
→ →
z(1, −1, 1) é ortogonal aos vetores v2 = (1, 1, 0) e v3 = (0, 1, 1), o que conclui o exercício.
→ → → →
4. Dados os vetores v1 = (1, 1, 0), v2 = (1, 0, 1) e v3 = (0, 1, −1), determine um vetor v4 = (x, y, z)
→ → →
coplanar aos vetores v1 e v2 e ortogonal v3 .
Resposta:
→ → → → → →
v4 é coplanar v2 e v2 ⇒ v4 = λ1 v1 +λ2 v2
→ → → →
v4 ⊥ v3 ⇒ v4 · v3 = 0
ou
seja:
→ → →
v4
= λ1 v1 +λ2 v2 → → → → → → →
⇒ (λ1 v1 +λ2 v2 )· v3 = 0 ⇒ λ1 (v1 · v3 ) + λ2 (v2 · v3 ) = 0
→ →
v 4 · v3 = 0
Mas,
→ →
v1 · v3 = (1, 1, 0) · (0, 1, −1) = 1
→ →
v2 · v3 = (1, 0, 1) · (0, 1, −1) = −1
Então:
→ → → →
λ1 (v1 · v3 ) + λ2 (v2 · v3 ) = λ1 (1) + λ2 (−1) = 0 ⇒ λ1 − λ2 = 0 logo λ1 = λ2 .
Portanto,
→ → →
v4 = λ1 v1 +λ2 v2 = λ1 (1, 1, 0) + λ1 (1, 0, 1) = λ1 [(1, 1, 0) + (1, 0, 1)] = λ1 (2, 1, 1). Isto indica
→
que todo vetor paralelo a v4 satisfaz o exercício.
6084
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →2 √ →2
→
Demonstração. λ v = (λ v )(λ v ) = λ2 v = λ2 v = ||λ|| v
→ → 2 → 2 → 2 → →
2. v1 + v2 = v1 + v2 ⇔ v1 ⊥ v2 .
→ → 2 → →
Demonstração. v1 + v2 = (v1 + v2 )2
→ → → →
= (v1 + v2 ) · (v1 + v2 )
→ → → → → →
=v1 (v1 + v2 )+ v2 (v1 + v2 )
→2 → → → → →2
v1 + v1 · v2 + v2 · v1 + v2
→2 → → →2 → → → →
v1 +2 v1 · v2 + v2 por hipótese v1 ⊥ v2 ou seja v1 · v2 = 0, logo:
→2 →2
v1 + v2 .
→ → → →
3. v1 · v2 ≤ v1 v2 . Desigualdade de Shwarz.
→ → → →
Demonstração. • Se v1 = 0 e v2 = 0 nada temos a fazer.
→ → → →
• sejam v1 0 e v2 0 vetores de V 3 λ ∈ R. Veja que:
→ → →2 → → →2
(v1 +λ v2 )2 ≥ 0 ⇒ v1 +2(v1 · v2 )λ + λ2 v2
Temos assim uma equação do segundo grau cuja variável é λ, e que claramente ∆ ≤ 0.
Logo:
61
85
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → →2 →2 → → →2 →2
∆ = [2(v1 · v2 )]2 −4(v1
)2 (v2 )2 ≤ 0 ⇒4(v1 · v2 )2 −4 v1 v2 ≤ 0 ⇒ 4(v1 · v2 )2 ≤ 4 v1 v2
→2 →2 →2 →2
→ → 2 → →
→ →
⇒ (v1 · v2 ) ≤v1 v2 (v1 · v2 ) ≤ v1 v2 ⇒ v1 · v2 ≤ |v1 | |v2 |.
2
→ → → →
4. v1 + v2 ≤ v1 + v2 . (Desigualdade de Minkowski)
→ →
Demonstração. Dados os vetores v1 e v2 de V 3 , temos:
→ → → → → →
(v1 + v2 )2 = (v1 + v2 )(v1 + v2 )
→ → → → → →
=v1 (v1 + v2 )+ v2 (v1 + v2 )
→2 → → →2
=v1 +2 v1 · v2 + v2
Sendo assim, utilizando a desigualdade de Shwarz, temos:
|v1 + v2 |2 = |v1 |2 +2(v1 ·v2 )+|v2 |2 ≤ |v1 |2 +2 |v1 · v2 |+|v2 |2 ≤ |v1 |2 +2 |v1 | |v2 |+|v2 |2 = (|v1 |+|v2 |)2
⇒
Portanto:
|v1 + v2 | ≤ |v1 | + |v2 |.
Geometricamente:
→ →
• − v = v .
Demonstração. De fato:
→ → →
− v = (− v ) · (− v ) = (−1)(−1)( v ) · ( v ) = (1)( v ) = (→
→ → → →
2 v )2 = v .
6286
Introdução a vetores e geometria analítica
�� → �� �� → �� �� → → ��
• ��v1 �� − ��v2 �� ≥ ��v1 − v2 ��.
�� → �� �� → → Note
Demonstração. � que,� � � � � �
��v1 �� = ��v1 − v2 + v→2 ��� = ���(v→1 − v→2 )+ v→2 ��� ≤ ���v→1 − v→2 ��� + ���v→2 ���
ou seja, �� → → �� �� → �� �� → �� �� → �� �� → → �� �� → → �� �� → �� �� → ��
|v1 | ≤ ��v1 − v2 �� + ��v2 �� ⇒ ��v1 �� − ��v2 �� ≤ ��v1 − v2 �� ou ��v1 − v2 �� ≥ ��v1 �� − ��v2 ��.
Resposta:
→ →
Temos que verificar se i e j são unitários e ortogonais.
• Vejamos
�� �� � se os vetores são unitários:
�� �� = ( 1 )2 + 3 = 1 + 3 = 4 = √1 = 1.
→ √ 2 � �
� � i 2 2 4 4 4
�� j �� = (− 3 )2 + 1 2 = 3 + 1 = 4 = √1 = 1
��→�� � √ � �
� � � 2 2 4 4 4
��→��� ���→���
Logo �� i �� = �� j �� = 1
• Vejamos se os vetores são ortogonais:
→ → √ √ → →
3
+ ( 23 )( 12 ) = 0 ⇒ i ⊥ J
i · j = ( 21 )(− 2
)
�� �� ��→�� → �→ →�
→� →
Pelo exposto, temos que � i � = � j � = 1 e i ⊥ j , portanto β = i , j é uma base ortonormal
�
� � �
� �
�
de V 2 .
63
87
Introdução a vetores e geometria analítica
→
i = ( √13 , √13 , √13 )
�→ → →�
→
2. β = i , j , k de V 3 tal que j = ( √12 , 0, − √12 ) .
→
i = ( √1 , − √2 , √1 )
. 6 6 6
Resposta:
• Vejamos
�� �� � se os vetores são unitários:
��→�� = ( √1 )2 + ( √1 )2 + ( √1 )2 = 1 + 1 + 1 = 3 = √1 = 1.
� �
i 3 3 3 3
���→��� � 3 3 3
�� j �� = ( √1 )2 + 02 + (− √1 )2 = 1 + 0 + 1 = 2 = √1 = 1
� �
� � 2 2 2 2 2
��→�� = ( √1 )2 + (− √2 )2 + ( √1 )2 = 1 + 4 + 1 = 6 = √1 = 1.
�� �� � � �
�k� 6 6 6 6 6 6 6
�� �� ��→�� �� ��
→ →
Logo ��� i ��� = ��� j ��� = ��� k ��� = 1
• Vejamos se os vetores são ortogonais:
→ → → →
i · j = ( √13 )( √12 ) + ( √13 )(0) + ( √13 )(− √12 ) = √1
6
+0− √1
6
= √1
6
− √1
6
=0 ⇒ i ⊥ j
→ → → →
j · k = ( √12 )( √16 ) + (0)(− √26 ) + (− √12 )( √16 ) = √1
12
+0− √1
12
= √1
12
− √1
12
=0 ⇒ j ⊥ k
→ → → →
k · i = ( √16 )( √13 ) + ( √13 )(− √26 ) + (− √12 )( √16 ) = √1
12
+0− √1
12
= √1
12
− √1
12
=0 ⇒ j ⊥ k
�→ → →�
Pelo exposto, concluímos que β = i , j , k é uma base ortonormal de V 3 .
→ → →
(v2 −λ v1 )⊥ v1 ⇒
→ → →
(v2 −λ v1 )· v1 = 0 ⇒
→ → → →
v2 · v1 −λ(v1 · v1 ) = 0 ⇒
64
88
Introdução a vetores e geometria analítica
→2 → →
λ v1 =v1 · v2 ⇒
→ →
v1 · v2
λ= ⇒
→2
v1
→ →
v1 · v2
λ = � �2
�� → ��
�v1 �
Observe que:
→ →
v1 · v2 > 0 se θ < π2 ⇒ λ > 0
→ →
v1 · v2 < 0 se θ > π2 ⇒ λ < 0
→ →
λ v1 indica o vetor que representa a projeção do vetor v2
→ →
v1 · v2 = 0 se θ = π2 ⇒ λ = 0
→
�� → ��
sobre o vetor v1 e ��λ v1 �� o comprimento da projeção deste vetor. Então:
→ �� → �� �� → �� ��������v→1 ·v→2 �������� �� → �� ��������v→1 ·v→2 ��������
v2
pro j → = ��λ v1 �� = ||λ|| ��v1 �� = |v |2 ��v1 �� = ��� → ���
v1 1 �v1 �
→ → →
��→��
tomando u= ���v→1 ��� , temos que u é o versor associado ao vetor v1 ou seja �� u �� = 1 de onde
→
�v1 �
concluímos que:
→ ����→ → ����
v2
pro j → = ���� u · v2 ����
v 1
.
Exemplo:
→ → → →
Dados os vetores v1 = (1, 3, −2) e v2 = (−2, 1, −1) determine o vetor projeção de v2 sobre v1 e o
comprimento desta projeção.
65
89
Introdução a vetores e geometria analítica
Resposta:
• vetor projeção:
→ →
1 · v2 = (1)(−2) + (3)(1) + (−2)(−1) = 7
v→ 2
v1 = 12 + 32 + (−2)2 = 14
→ →
v1 ·v2 7 1
λ= → 2 = 14
= 2
v1
→
vetor projeção: λ v1 = 21 (1, 3, −2) = ( 12 , 23 , −1)
Exemplo:
→ → → → → → → →
1. Dados
→os→ vetores v1 = 2 i − j + k e v2 = i + j + k escritos em relação à base ortonormal
→
β = i , j , k determine o ângulo entre esses vetores.
66
90
Introdução a vetores e geometria analítica
Resposta:
→ →
v1 · v2 =(2)(1) + (−1)(1) + (1)(1) = 2
→ √
v1 = (2)2 + (−1)2 + (1)2 = 6
→ √
v2 = (1)2 + (1)2 + (1)2 = 3
então: → →
v1 ·v2 √ √
√ 2√ 2 2
cosθ = → →
v1 v2
= 6 3
= 3
⇒ θ = arccos( 3
)
→ → → →
observando a figura temos que v =v1 + v2 + v3 = (a, a, a)
→ →
v→ 1 · v =√a.a + 0.a + 0.a =
√a
v1 = a2 + 02 + 02 = a2 = a
→ √ √ √
v = a2 + a2 + a2 = 3.a2 = a 3
Então, √ √
→ →
v1· v a2√ 3 3
cosθ = v1 →
→ = (a)(a 3)
= 3
⇒ θ = arccos( 3
).
v
67
91
Introdução a vetores e geometria analítica
68
92
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →
2. Anti-comutativa: v1 ∧ v2 v2 ∧ v1
→ → → →
3. Associativa: (m v1 ) ∧ (n v2 ) = mn(v1 ∧ v2 )
→ → → → → → →
4. Distributiva: (v1 + v2 )∧ v3 =v1 ∧ v3 + v2 ∧ v3
→ → → → → → →
5. Distributiva: (v1 ∧(v2 + v3 ) =v1 ∧ v2 + v1 ∧ v3
→ → → → → → → →
v1 ∧ v2 = x1 x2 ( i ∧ i ) + x1 y2 ( i ∧ j ) + x1 z2 ( i ∧ k )+
69
93
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
+y1 x2 ( j ∧ i ) + y1 y2 ( j ∧ j ) + y1 z2 ( j ∧ k )
→ → → → → →
+z1 x2 ( k ∧ i ) + z1 y2 ( k ∧ j ) + z1 z2 ( k ∧ k ) =
→ → →
= x1 x2 . 0 +x1 y2 . k +x1 z2 .(− j )+
→ → →
+y1 x2 .(− k ) + y1 y2 . 0 +y1 z2 . i
→ → →
+z1 x2 . j +z1 y2 .(− i ) + z1 z2 . 0
Resposta:
→ → →
→ →
i j k → → → → → → →
v1 ∧ v2 = 1 5 −3 = 10 i +3 j −5 k −2 j = 10 i + j −5 k
−1 0 2
70
94
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → → →
2. Dados os vetores v1 = 2 i + j − k e v2 = 2 i +2 j − k ), determine os vetores unitários
→ →
ortogonais a v1 v2 .
Resposta:
→ → → →
Sabemos que v1 ∧ v2 é ortogonal a v2 e a v2 . Ou seja, qualquer versor de vetores paralelos a
→ →
v1 ∧ v2 é solução do problema. Então:
logo,
→ → →
u= ± v→1 ∧v→2 = ± √1 (1, 0, 2).
v1 ∧v2 5
3. Determine a área do triangulo de vértices A(1, 2, 5), B(−1, −2, 3) e C(2, −1, −1).
Resposta:
→ →
A área pedida é metade da área do paralelogramo definido pelos vetores AB e AC.
→
AB= B − A = (−2, −4, −2)
→
AC= C − A = (1, −3, −6)
→ → →
i j k = 18 → −14 →j +10 → = 2 √57
→ →
1
AT = 2 AB ∧ AC = −2 −4 −2
i k
1 −3 −6
7195
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → → → → → →
1. v2 // v3 ⇒ v2 ∧ v3 = 0 logo v1 ∧(v2 ∧ v3 ) =v1 ∧ 0 = 0 .
→ → → → → → → → → → →
2. Se v1 ⊥ v2 e v1 ⊥ v3 então v1 // v2 ∧ v3 ⇒ v1 ∧(v2 ∧ v3 ) = 0 .
Exercício Resolvido:
→ → →
Dados os vetores v1 = (1, −2, 1), v2 = (2, 0, 3) e v3 = (−1, 1, −1) calcule:
→ → →
a)v1 ∧(v2 ∧ v3 )
→ → →
b)(v1 ∧ v2 )∧ v3
Resposta:
→ → →
i j k
→ →
a) v2 ∧ v3 = 2 0 3 = 3 → − →j +2 →
i k
−1 1 −1
então,
→ → →
→ → →
i j k → → →
v1 ∧(v2 ∧ v3 ) = 1 −2 1 = −3 i −5 j −7 k
−3 −1 2
→ → →
→ →
i j k → → →
b) v1 ∧ v2 = 1 −2 1 = −6 i − j +4 k
2 0 3
então,
72
96
→ → →
i j k → → →
v1 ∧(v2
∧ v3 )= 1 −2 1 = −3 i −5 j −7 k
−3 −1 2 Introdução a vetores e geometria analítica
→ → →
→ →
i j k → → →
b) v1 ∧ v2 = 1 −2 1 = −6 i − j +4 k
2 0 3
então,
→ → →
i j k
→ → →
(v1 ∧ v2 )∧ v3 = −6 −1 4 = −7 → −10 →j −7 →
i 72 k
−1 1 −1
x1 y1 z1
→ → → → → →
v1 , v2 , v3 =v1 ·(v2 ∧ v3 ) = x2 y2 z2
x3 y3 z 3
Exemplo:
→ → → → → →
Dados os vetores v1 = (1, 2, 3), v2 = (−1, 3, 1) e v3 = (2, −1, −2) calcule v1 , v2 , v3 .
Resposta:
1 2 3
→ → → → → →
v1 , v2 , v3 =v1 ·(v2 ∧ v3 ) = −1 3 1 = −20
2 −1 −2
97
Introdução a vetores e geometria analítica
Então,
→ →
• v2 ∧ v3 indica a área do paralelogramo base OBCD.
→
• Relativo ao triângulo OAH temos h indica a altura do paralelogramo base OBCD, então:
→
OH →
h
→ →
cosθ = → = → ⇒ h = v cosθ
OA
v
→ → → → → → → → →
• v1 , v2 , v3 = v1 ·(v2 ∧ v3 ) = v2 ∧ v3 v1 cosθ = Abase h = V indica o volume do parale-
lepípedo OABCDEFG.
Exemplo:
Determine o volume do paralelepípedo definido pelos vetores v1 = (2, −3, −1), v2 = (1, −1, −1)
e v3 = (0, 1, 4).
Resposta:
2 −3 −1
→ → → → → →
v1 , v2 , v3 =v1 ·(v2 ∧ v3 ) = 1 −1 −1 = 21u.c.
0 1 4
74
98
Introdução a vetores e geometria analítica
3.5.3
3.5.3 Volume
Volumede
deum
umtetraedro
tetraedro
Observando
Observandoa afigura
figuravemos
vemosque
quea aseção
seçãoplana
plana BCEG
BCEG divide
divideooparalelepípedo
paralelepípedoememdois
doisprismas
prismas
triângulares,
triângulares,que
quepor
porcada
cadaum
umdesses
dessesprimas equivalentea atrês
primasé éequivalente trêstetraedros.
tetraedros.Veja
Vejaa afigura
figuraabaixo:
abaixo:
Figura
Figura3.17:
3.17:Interpretação
InterpretaçãoGeométrica
GeométricadodoProduto
ProdutoMisto
Misto
Logo
Logo
11→
→ →→ →→
VV
tetraedro =
tetraedro = 1v,1v, 2v,2v, 3v3
v
66
Exemplo:
Exemplo:
Determine
Determineoovolume
volumedodotetraedro
tetraedroPP
1P1P
2P2P
3P 4 ,4cujos
3P , cujosvértices
vérticessão:
são:PP
1 (1,
1 (1,
1,1,−1), 2 (2,
−1),PP 2 (2,
2,2,−1), 3 (3,
−1),PP 3 (3,
1,1,−1)
−1)
e ePP(2,
44 (2,
3,3,
1).
1).
Resposta:
Resposta:
→→
v1v=
1 =PP2 2−−PP1 1==(1,
(1,1,1,0)0)
→→
v2v=
2 =PP22 −−PP11 ==(2,
(2,0,0,0)0)
→→
v3v=
3 =PP3 3−−PP1 1==(1,
(1,2,2,2)2)
3.5.4
3.5.4 Propredades
Propredadesdo
doProduto
ProdutoMisto
Misto
→→ →→ →→
Dados vetoresv1v,1 ,v2v2 e ev3v3 dedeVV3 ,3 temos:
Dadosososvetores , temos:
→
→ →→ →→ →→ →→ →→
1.1. v1v,1v, 2v,2v, 3v3 ==00sesev1v,1 ,v2v2 e ev3v3forem
foremlinearmente
linearmentedependentes.
dependentes.
→
→ →→ →→ → → →→ →→
2.2. v1v,1v, 2v,2v, 3v3 ==−−v2v,2v, 1v,1v, 3v3
→
→ →→ →→ →→ →→ →→ →→ →→ →→
3.3. v1v,1v, 2v,2v, 3v3 == v2v2∧∧v3v)3 )==(v(1v1∧∧v2v)·2 )·v3v,3 , isto
v1v1·(·( istoé,é,ooproduto
produtomisto
mistonão
nãosesealtera
alteraquando
quando
permutamos
permutamosososprodutos produtosescalarescalare evetorial.
vetorial.
7575
99
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → → → → →
4. v1 , v1 , v2 = v1 , v2 , v1 = v2 , v1 , v1 = 0
→ →
→ → → → → → → →
5. v + v1 , v2 , v3 = v , v2 , v3 + v1 , v2 , v3
→ → → → → → → → → → → →
6. m v1 , v2 , v3 = v1 , m v2 , v3 = v1 , v2 , m v3 = m v1 , v2 , v3 , ∀m ∈ R.
Exercícios Resolvidos:
→ → →
1. Determine o produto misto entre os vetores v1 = (1, −1, −5), v2 = (2, 1, −1) e v3 = (−3, 0, 1).
Resposta:
→ → → 1 −1 −5
v1 , v2 , v3 = 2 1 −1 = −15
−3 0 1
2. Dados os pontos A(1, 2, 1), B(−5 − 3 − 4), C(−1, 1, −2) e D(0, 3, −4), determine o volume
do tetraedro de vértices ABCD.
Resposta:
→ → →
Fixando um dos pontos, digamos o ponto A, podemos determinar os vetores AB, AC e AD.
Isto é:
→
AB= B − A = (−6, −5, −5)
→
AC= C − A = (−2, −1, −3)
→
AD= D − A = (−1, 1, −5)
Então:
→ → → −6 −5 −5
1
VT = AB, AC, AD = 21 −2 −1 −3 = 21 |2| = 12 2 = 1u.c.
2
−1 1 −5
3. Verifique se os pontos A(4, 0, −1), B(1, 1, 1), C(−1, 1, −4) e D(2, 1, 3) são coplanares.
Resposta:
→
Para que os pontos A, B, C e D sejam coplanares, o produto misto entre os vetores AB,
→ →
AC e AD é nulo. Vejamos:
→
AB= B − A = (−3, 1, 2)
→
AC= C − A = (−5, 1, −3)
76
100
Introdução a vetores e geometria analítica
→
AD= D − A = (−2, 1, 4)
e,
−3 1 2
→ → →
AB, AC, AD = −5 1 −3 = −1 0
−2 1 4
→ →
1. Dados os vetores v1 = (2, −3, 1) e v2 = (−1, −2, −1), determine:
→ →
a) O comprimento da projeção do vetor v1 sobre o vetor v2 .
→ →
b) O vetor projeção do vetor v1 sobre o vetor v2 .
→ →
c) O ângulo entre os vetores v1 e v2 .
→ → →
2. Dados os vetores v1 = (2, −1, 3), v2 = (4, 5, 1) e v3 = (3, −1, m)
→ → → → → →
AB · BC + BC · CA + CA · AB
.
77
101
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → → →
BA · DC + AC · DB + CB · DA= 0
.
→ →
8. Dados os vetores v1 = (−4, −m, 7) e v2 = (−2m, m, 7),
→ →
a) determine m, de modo que v1 · v2 assuma o maior valor possível;
→ →
b) para esse valor de m, determinar o ângulo formado pelos vetores v1 e v2 .
→ →
9. Dados os vetores v1 = (1, −1, 2) e v2 = (2, 1, 5), calcular:
→ →
a) v1 ∧ v2
→ →
b) v2 ∧ v1
→ → →
10. Dados os vetores v1 = (1, −5, 0), v2 = (2, 1, 3) e v3 = (−2, −1, −3), calcular:
→ →
a) v1 ∧ v2
→ →
b) v1 ∧ v3
→ → →
c) v1 ∧(v2 ∧ v3 )
→ → →
d) (v2 ∧ v1 )∧ v3
→ →
e) calcular o seno do ângulo entre os vetores v1 e v2 .
→ →
11. Dados os vetores v1 = (4, 3, −2) e v2 = (−8, −3, 3), pede-se determinar o vetor unitário �u,
→ →
paralelo e de mesmo sentido que o vetor v1 ∧ v2 .
13. Calcular a área do triângulo cujos vértices são: A(1, 3, 2), B(2, −1, 1) e C(−1, 2, 3).
→ →
→ →
14. O ângulo entre os vetores v1 e v2 mede π3 rad. Se v1 = 1 e v2 = 2, calcular:
→ →
(2 v1 + v2 ) ∧ (v→1 −2 v→2 )
78
102
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → →
15. Dados os vetores v1 = (1, 3, 2), v2 = (2, −1, 1) e v3 = (−1, 2, 3), determine:
→ → →
a) v1 , v2 , v3
→ → →
b) v3 , v1 , v2
→ → →
c) v2 , v1 , v3
16. Verifique se os pontos são coplanares: A(4, 5, 4), B(3, 4, 1), C(−2, 2, −1) e D(7, 9, 4).
17. Determine λ ∈ R2 para que os pontos A(λ, 3, 4), B(λ, −1, 8), C(−2, 2, −1) e D(λ, 2, 3)
sejam coplanares.
→ → → → → →
18. Achar o volume do paralelepípedo cujas arestas são os vetores v1 = i +2 j − k , v2 = 3 i
→ → → → → →
−2 j −3 k e v3 = − i − j +5 k .
19. Calcular a área do tetraedro ABCD, sendo A(1, 2, 1), B(0, 1, 5), C(−1, 2, 1) e D(2, 1, 3).
20. Dado o volume V = 5 do tetraedro ABCD, cujos vértices da base ABC são A(2, 1, −1),
B(3, 0, 1), C(2, −1, 3), determine o vértice D situado no eixo das ordenadas.
→ → → → → → → → → → → →
21. Dados os vetores v1 , v2 e v3 , tais que: v1 ∧ v2 + v2 ∧ v3 + v3 ∧ v1 = 0 . Provar que v1 , v2 e
→
v2 são coplanares.
→ →
24. Se P1 , P2 , P3 e P4 são vértices de um tetraedro determinado por v1 =OP1 = (1, −1, 0),
→ → → → → →
v2 =OP2 = (2, 1, −4), v3 =OP3 = (4, 1, −2) e v4 =OP4 = (−2, 2, 1), respectivamente, calcular:
a) Volume do tetraedro P1 P2 P3 P4 .
b) A área da face P2 P3 P4 .
c) O ângulo P1 P2 P3
79
103
Introdução a vetores e geometria analítica
→
→ →
→ → → → → a b c
a, b , c p ∧ q = p · a p · b p · c
→ → → → → →
→ → → → → →
q·a q·b q·c
104
80
Capítulo 4
Capitulo 4
Geometria Analítica no Espaço: Distância
Geometria analítica
entre dois Pontos, Razão de no
Secçespaço:
ão, Ponto
distância
divisor, Pontoentre dois da
Médio, Estudo pontos,
reta e estudo
razão de secção, do Planoponto
divisor, ponto médio, estudo
da reta e estudo do plano
Nesta seção vamos apresentar alguns conceitos básico da geometria analítica no espaço R3 , como
razão de secção, Distância entre dois pontos, Ponto divisor, Ponto Médio e finalizamos com o
estudo da reta e do plano no espaço R3 .
105
81
Introdução a vetores e geometria analítica
82
106
Introdução a vetores e geometria analítica
r= xxCB −x
−xA
C
⇒ xC − xA = r(xB − xC )
⇒ xC − xA = rxB − rxC ⇒ (1 + r)xC = xA + rxB
⇒ xC = xA1+r +rxB
. Analogamente yC = yA1+r
+ryB
e zC = zA +rzB
1+r
, logo:
x + rx y + ry z + rz
A B A B A B
C= , ,
1+r 1+r 1+r
2. Coordenadas do ponto Médio M.
¯ na razão r = 1. Ou seja:
O ponto médio M(x M , y M , z M ) é ponto que secciona o segmento AB
x + x y + y z + z
A B A B A B
M= , ,
2 2 2
83
107
Introdução a vetores e geometria analítica
Como P o ponto é genérico da reta reta r, a distância de P0 para P é variável. Desta forma
→ →
vamos considerar um vetor v paralelo à reta r e tomemos um dos representantes de v com ponto
inicial em P0 . Desta forma podemos dizer que:
→ → → → → →
P0 P // v ⇒ P0 P= λ v ⇒ P − P0 = λ v ⇒ P = P0 + λ v λ ∈ R
→
P = P0 + λ v , λ ∈ R Indica a equação vetorial da reta r.
84
108
Introdução a vetores e geometria analítica
Simbolicamente escrevemos:
� →� � →
�
v 3 v
r = P0 , = P ∈ R |P − P0 = λ , λ ∈ R
Observações:
→ → →
1. v é chamado de vetor diretor da reta r e v 0 .
→
2. qualquer vetor não nulo paralelo a v é vetor diretor da reta r.
x − x0 = λ f x = x0 + λ f
� →�
y y logo, as equações paramétricas são: r P v y = y0 + λg
− = λg = , =
0 0
z − z = λh
z = z + λh
0 0
x − x0 y − y0 z − z0
= =
f g h
Observações:
Se uma das coordenadas do vetor diretor for nula consideremos nulo o antecedente da razão
correspondente nas equações simétricas
→ →
v =P1 P2 = P2 − P1 = (x2 − x1 , y2 − y1 , z2 − z1 )
→
A reta r = [p1 , v] de equação vetorial P = P1 +λ v ou (x, y, z) = (x1 , y1 , z1 )+λ(x2 −x1 , y2 −y1 , z2 −z1 )
⇒ (x − x1 , y − y1 , z − z1 ) = λ(x2 − x1 , y2 − y1 , z2 − z1 ) pela igualdade de vetores temos que
85
109
Introdução a vetores e geometria analítica
1. Determine p e q para que os pontos A(4, −2, −3), B(p, q, 7) e C(4, 1, 2) estejam alinhados.
2. Detertmine a equação da reta que passa pelos pontos P1 = (1, 2, 6) e P1 = (−2, −1, −4).
v 1 · v2 v 1 · v2
cosθ = ⇒ θ = arccos
|v1 | |v2 | |v1 | |v2 |
86
110
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → → f1 g1 h1
r1 //r2 , v1 // v2 ⇒ v1 = λ v2 ⇒ = =
f2 g2 h2
Exemplo:
Dada a reta r = [P1 (2, 3, 1), v1 = (3, 2, 1)], determine a equação da reta s do feixe de centro
P0 = (2, −3, 4) e paralela à reta r.
lares. Ou seja:
→ → → →
r1 ⊥r2 , v1 ⊥ v2 ⇒ v1 · v2 = 0
nares, e além disso, os vetores associados a essas retas são linearmente dependente, ou seja:
Dados os pontos P1 (x1 , y1 , z1 ), P2 (x2 , y2 , z2 ) e os vetores v1 ( f1 , g1 , h1 ), v2 ( f2 , g2 , h2 ), temos:
87
111
Introdução a vetores e geometria analítica
f1 g1 h1
→ → →
v 1 , v2 , P 1 P 2 = f2 g2 h2 = 0
x 2 − x1 y 2 − y 1 z 2 − z 1
• Concorrentes: r1 ∩ r2 = {P}.
• Paralelas:r1 ∩ r2 = ∅
• Coincidentes ou Idênticas:r1 ∩ r2 = r1 = r2
→ →
2. Retas Reversas: r1 = P1 , v1 e r2 = P2 , v2 não estão contidas no mesmo plano π. Logo
são reversas, e além disso, os vetores associados a essas retas são linearmente independentes,
ou seja: Dados os pontos P1 (x1 , y1 , z1 ), P2 (x2 , y2 , z2 ) e os vetores v1 ( f1 , g1 , h1 ), v2 ( f2 , g2 , h2 ),
temos:
f1 g1 h1
→ → →
v1 , v2 , P1 P2 = f2 g2 h2 0
x 2 − x1 y 2 − y 1 z 2 − z 1
88
112
Introdução a vetores e geometria analítica
→ →
• Notação: π : P0 , v1 , v2
Observações:
89
113
Introdução a vetores e geometria analítica
x = x0 + λ1 f1 + λ2 f2
π: y = y0 + λ1 g1 + λ2 g2 λ1 , λ2 ∈ R
z = z + λh + λh
0 1 1 2 2
Exemplos:
1. Dados os pontos P0 (2, 3, −1), P1 (5, 2, −3) e P2 (1, −1, 1) não colineares, determine as equa-
ções vetorial e paramétricas do plano que passa por P0 , P1 e P2 .
Resposta:
→ →
Resposta: Temos que obter o ponto fixado P0 e os vetores diretores do plano que são v1 e v2 .
→ →
As componentes de v1 são os coeficientes de λ1 enquanto às de v2 são os coeficientes de λ2 . Então
a equação vetorial é da forma: P = (−6, −1, 4) + λ1 (1, 7, −5) + λ2 (−1, −14, 2).
Exercícios Propostos:
Determine as equações vetoriais e paramétricas dos planos descritos abaixo.
→
1. O plano π passa pelos pontos P1 (1, 1, 0) e P2 (1, −1, −1) e é paralelo ao vetor v = (2, 1, 0).
2. O plano π passa pelos pontos P1 (1, 1, 2), P2 (−2, −3, −1) e P3 (2, −1, 0).
90
114
Introdução a vetores e geometria analítica
Simbolicamente:
Simbolicamente:
→ → → → → → → →
→ → n
⊥n ⊥v1 v1 n
·n v·1 = v01 = 0
n ⊥π
n ⊥π
⇔ ⇔→ → → → ⇔ ⇔ →
n ⊥
n ⊥v2 v2
·→
n
→ →
n v·2 = v02 = 0
Figura
Figura
4.11:
4.11:
Vetor
Vetor
Normal
Normal
a uma um
Plano
Plano
→ →
Afirmação
Afirmação
4.3.1.
4.3.1.
O vetor n normal
O vetor n normal
a uma plano
um plano
é ortogonal
é ortogonal
a qualquer
a qualquer
vetor
vetor
deste
deste
plano.
plano.
→ →→ →
Demonstração.
Demonstração. De fato:
De fato:
SejamSejam
v1 ev1v2e vetores
v2 vetores
diretores
diretores
do plano
do plano
π eπn evetor
n vetor
normal
normal
a π.aEntão
π. Então
→ → → → → → → → → →
1 = v0
n· vn· 1 =e0 n·e vn·2 = v0.
2 = Por
0. Por
outrooutro
ladolado v = vλ=
sejaseja 1 vλ11 +λ v22 um
v1 2+λ v2 um
vetor
vetor
do plano
do plano
π. Multiplicando
π. Multiplicando
→ →
ambos
ambosos lados
os ladosda igualdade
da igualdade
�por n,�temos:
�por n,�temos:
�→ �→ � �
→ → → → � → �→ → → � → � → → → →
n · vn=· nv =λn1 vλ1 1+λ
v12+λv2 2 =
v2 λ1= λn1· vn1 · + n2· vn2 · =
v1λ2+ λ v2 0 = 0
→ →
Logo n énortogonal
Logo é ortogonal
a qualquer
a qualquer
vetor
vetor
do plano
do plano
π. π.
→ →
Afirmação
Afirmação4.3.2.
4.3.2.
O vetor n normal
O vetor n normal a uma plano
um plano
é paralelo
é paralelo
ao produto
ao produto
vetorial
vetorial
dos dos
vetores
vetores
diretores
diretores
deste
deste
plano.
plano.
�→ → �→→→� →� → →→ →→ →→ →
Demonstração.
Demonstração.SejaSeja
β =β =i j i, ,k j ,uma
, k umabasebase
ortogonal.
ortogonal.
Sejam n= n=
Sejam j +cj k+co kvetor
a i a+bi +b o vetor
normal
normal
→ → → →
ao plano
ao plano π e πv1e= v(1 f=1 , (gf11,,hg11), he1 ) v2e= v(2 f=2 , (gf22,,hg22), hos2 )vetores
os vetores diretores
diretores do plano
do plano
π. Queremos
π. Queremos provar
provar
→ →� → � →→ � → �
n //n v//
que que 1 ∧v1v2∧. vEntão:
2 . Então:
→ → → → → → → →
n n ⊥ v1 v1 n ·n v·1 = v01 = 0 f1 a f1+a g+1 b g1+b h+1 c h1=c 0 = 0 f a f +a g+1 b g1=b −h c 1c
� � � �
⊥ = 1 −h
⇒ ⇒1 1
⇒ ⇒→ → → → ⇒ ⇒
→
n ⊥
→ → →
n ⊥ v2 v2 n ·n v·2 = v02 = 0
f2 a f2+a g+2 b g2+b h+2 c h2=c 0 = 0 f2 a f2+a g+2 b g2=b −h c 2c
= 2 −h
Por Por
cramer
�� cramer� temos; � temos;
�� f1 ��� gf11 ���g1 ���
�
∆ =∆� = �
� f2 � gf22 ��g2 ��
�� g ��� gh ��� h ���
�� � � �
�� 1 �� 11 ��· 1 ��·
�� g �� gh �� h ��
c gc �g � � g � gh �h �
�� �� �� �� �� �� �� ��
� −h� −h 2 22 2
∆a =∆a�� = �� 1 1 1 �� 1= �� �� = 1�� 11 �� ·1c �� ⇒ · c a⇒= a∆∆a= =∆∆a ���= ��� �� · c�� · c
c 2gc2 �g2 � � g2� gh22 �h2 �
� −h� 2 −h �� f1 �� g f11 �� g1 ���
�
� f2 � g f22 �� g2 ��
�� �� � �
�� h �� hf �� f ��
�� �� �� ��
�� 1 �� 11 ��· 1 ��·
�� f1 �� −h c �� 1 c �� �� h1�� hf11 �� f1 ��
f1 1 −h ∆b ∆b � h2 � hf22 � f2 �
�� �� �� �� �� �� �� ��
� � � �
∆b =∆b� = � =��= � · c�⇒· c b⇒= b∆= =∆ ��� = ��� �� · c �� · c
� f2 � −h f2 2 −h
c � 2 c � � h2� hf22 � f2 �
� �
�� f1 �� g f11 ��� g1 ���
� f2 � g f22 �� g2 ��
�� �� � �
91 91
115
Introdução a vetores e geometria analítica
�� g1 h1 ���· h1 f1 f1 g1
��� �� ��
��
��
��
��
��
��
��
��· ��·
� g2 h2 � h2 f2 f2 g2
�� �� �� ��
→
Desta forma podemos escrever, n= (a, b, c) = ���
�� �� �� ��
�� · c, �� · c, · c
�� f1 g1 ��� f1 g1 f1 g1
�� �� ��
�� �� �� ��
� f2 g2 � f2 g2 f2 g2
�� �� �� �� �� ��
�� �� �� ��
� g1 h1 �� �� h1 f1 �� �� f1 g1 ��
��� �� �� �� �� ���
c
= �� · �� , ,
�� f g1 ��� � g2 h2 �� �� h2 f2 �� �� f2 g2 ��
��
�� 1
�� f
2 g2 �
��
g h h f → � f g
��� �� �� �� �� �� �
c 1 1 →
�� i + �� 1 1 �� j �� 1 1 �� →
� h2 f2 � � f2 g2 �� k
� � � �
= �� · ��
�� f g1 �� � g2 h2 �
��
�� 1
�
�� f
2 g2 �
��
�� → → → ��
�� i j k ��
c
= �� · �� f1 g1 h1 ��
� �
�� f1 g1 ��
�
�� �
f2 g2 h2 �
�� �
� f g ��
�� �
2 2
c → →
= · v1 ∧ v2
f1 g1 ����
�� �
��
f2 g2 ��
�� �
��
→ → →
Portanto n // v1 ∧ v2 .
Observação:
� → → → �
O conjunto Ω = λ· n | n 0 e λ ∈ R indica a direção normal do plano, ou seja, é o conjunto
de todos os vetores normais ao plano π.
Exemplo:
x = 1 − 2λ1 + 3λ2
Dado o plano π pelas equações paramétricas, π : y = 2 − λ1 − λ2 determine o con-
z = 3 − λ + 2λ
1 2
junto de todos os vetores normais a esse plano.
Resposta:
→ →
Claramente os vetores diretores do plano são v1 =
�� (−2, −1, −1) ��e v2 = (3, −1, 2). Logo, o vetor
→ →
�� →i j k ��
→ → →
normal ao plano π é dado por n=v1 ∧ v2 . Então, ��� −2 −1 −1 �� = −3 → + →j +5 →= (−3, 1, 5)
�� i k
3 −1 2
�� �
Portanto o conjunto Ω dos vetores normais ao plano π é dado por: Ω = {λ(−3, 1, 5), λ ∈ R}.
92
116
Introdução a vetores e geometria analítica
é a expressão procurada.
Exemplo:
→
Determine a equação de um plano definido pelo ponto P0 (−2, 1, 3) e pelo vetor normal v =
(1, −3, 2).
Resposta:
→ →
P0 P · n= 0 ⇒ (x − x0 , y − y0 , z − z0 ) · (a, b, c) = 0 ⇒ a(x − x0 ) + b(y − y0 ) + c(z − z0 ) = 0 ⇒
(1)(x − (−2)) + (−3)(y − 1) + (2)(z − 3) = 0 ⇒ x − 3y + 2z − 4 = 0. O que conclui o exercício.
Teorema 4.3.1. Todo plano tem equação geral da forma ax + by + cz + d = 0 com a, b e c não
simultaneamente nulos. Reciprocamente, toda equação da forma ax + by + cz + d = 0 com a, b
e c não simultaneamente nulos, representa um plano em que a, b e c são as coordenadas do
→
vetor n normal ao plano.
Demonstração. Seja π um plano definido pelo ponto P0 (x0 , y0 , z0 ) e pelos vetores diretores do
→ → →
plano v1 = ( f1 , g1 , h1 ) e v2 = ( f2 , g2 , h2 ). seja n um vetor ortogonal ao plano π. Tomemos
→ → →
n=v1 ∧ v2 .
Então:
�i �j �k
g1 h1 � f1 h1 � f1 g1 �
→ → →
n=v1 ∧ v2 = f1 g1 h1 =
·i - ·j + ·k
f g h g2 h2 f2 h2 f2 g2
2 2 2
g1 h1 � h1 f1 � f1 g1 �
= ·i + ·j + ·k
2 g h
2 2 h f
2 2 f g
2
→ → →
= a i +b j +c k
93
117
Introdução a vetores e geometria analítica
Figura
Figura
4.13:
4.13:
Plano
Plano
definido
definido
porpor
umum
ponto
ponto
e os
e os
vetores
vetores
diretores
diretores
Reciprocamente,
Reciprocamente,
seja
sejaπ πo conjunto
o conjunto dede
todos
todos
osos
pontos
pontos
cujas
cujas
coordenadas
coordenadas
satisfazem
satisfazem a equação
a equação
axax
++byby
++czcz
++ d=
d=0 0com
coma, a,b be ec cnão
não
simultaneamente
simultaneamente nulos.
nulos.
Queremos
Queremosprovar
provarquequea, a,b be ec c
→→
não
não
necessariamente
necessariamente
nessa
nessaordem,
ordem,sãosão
coordenadas
coordenadas dodo vetorn nnormal
vetor normal
aoao
plano
planoπ. π.Vejamos:
Vejamos:
• •P(x,
P(x,
y, y,
z) z)
∈π ∈ π⇔⇔axax
++byby
++czcz
++ d=
d=0. 0.(i)(i)
• •P0¯PP0¯P
==P−
P− (x(x
P0P=0 = −−x0 ,xy0 ,−y − z0 ).
y0 ,yz0 ,−z − z0 ).(iii)
(iii)
Fazendo
Fazendo(i)(i)
− (ii)
− (ii)
temos
temos
o seguinte
o seguinte resultado:
resultado:a(xa(x − x−0 )x+0 ) b(y
+ b(y− y−0 )y+
0 ) c(z − z−0 )z0=) =
+ c(z 0. 0.Este
Este resultado
resultado
indica
indica
o seguinte
o seguinte produto
produtoescalar
escalar(a,(a,
b, b,
c)·(x−
c)·(x−
x0 ,xy−y
0 , y−y
0 , z−z
0 , z−z0 ) 0=
)= 0 0⇒⇒(a,(a, b, b,
c)⊥(x−
c)⊥(x− x0 ,xy−y
0 , y−y
0 , z−z 0 ).0 ).
0 , z−z
→→
Sem
Semperda
perdadede
generalidades,
generalidades, podemos
podemos tomarn=n=
tomar (a,(a,
b, b,
c).c).OO queque
provaprova o teorema.
o teorema.
Exemplos:
Exemplos:
1. 1.Determine
Determine asas
equações
equaçõesvetorial,
vetorial,paramétricas
paramétricas e geral
e geral
dodoplano
plano
que
que
passa
passa
pelo
pelo pontoP0P(1,
ponto 0 (1,
−1,−1,
−1)−1)
→→ →→
e ée paralelo
é paralelo
aosaos
vetores
vetoresv1 = (2,(2,
v1 = 1, 1,
−3)−3)e ev2 = (−2,
v2 = (−2,
3, 3,
1).1).
Resposta:
Resposta:
• •Equação
Equação vetorial:
vetorial:
→→ →→
PP== λ1λv11 v+λ
P0P+0 + 2 v22 ,v2ou
1 +λ , ou
seja,
seja,P P
==(1,(1,
−1,−1,
−1)−1)
++ λ1λ(2,
1 (2,
1, 1,
−3)−3)
++ λ2λ(−2,
2 (−2,
3, 3,
1).1).
9494
118
Introdução a vetores e geometria analítica
• Equações paramétricas:
Da equação vetorial, temos: P = (1, −1, −1) + λ1 (2, 1, −3) + λ2 (−2, 3, 1), ou seja,
(x, y, z) = (1, −1, −1) + λ1 (2, 1, −3) + λ2 (−2, 3, 1) = (1 + 2λ1 − 2λ2 , −1 + λ1 + 3λ2 , −1 −
3λ1 + λ2 ), igualando coordenada a coordenada, temos as equações paramétricas:
x = 1 + 2λ1 − 2λ2
π: y = −1 + λ1 + 3λ2
z = −1 − 3λ + λ
1 2
• Equação geral:
→
determinemos� inicialmente �o vetor n normal ao plano π.
�� i j k ��
�� � � � ��
→ → → → → → →
n=v1 ∧ v2 = �� 2 1 −3 �� = 10 i +4 j +8 k = (10, 4, 8), então n= (a, b, c) =
�� −2 3 1 ��
→
(10, 4, 8). Substituindo as coordenadas do vetor normal n na equação geral ax + by +
cz + d = 0 temos:
10x + 4y + 8z + d = 0, (∗) mas P0 (1, −1, −1) ∈ π, então, substituindo P0 na equação (∗)
encontramos d = 2. Substituindo d = 4 na equação (∗) temos 10x + 4y + 8z + 2 = 0
ou 5x + 2y + 4z + 1 = 0, que indica a equação do plano π procurado.
x = 2 − λ1 − 2λ2
π: y = −1 + 2λ1 + 3λ2
z = 5 − λ − λ
1 2
Resposta:
Tomando as duas últimas equações, formamos um sistema de duas equações com as variáveis
λ1 e λ2 . Isto é:
Resposta:
95
119
Introdução a vetores e geometria analítica
x = 31 + 13 λ1 − 13 λ2
π: y =
λ1
z =
− λ2
indica as equações paramétricas do plano π.
Figura 4.15: Plano definido por uma reta e um ponto a ela não pertencente
→ →
Neste caso, fixando P1 ∈ r, os vetores diretores do plano são v1 e P1 P2 e vetor normal é
→ → →
dado por n=v1 ∧ P1 P2 .
96
120
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → →
Neste caso o vetor normal é dado por n=v1 ∧ P1 P2 .
121 97
Introdução a vetores e geometria analítica
Exemplos:
1. Escreva a equação geral do plano π determinado pelos pontos não alinhados P1 (1, 1, 1),
P2 = (2, 5, −1) e P3 (1, 2, 7).
Resposta:
→ →
Precisamos inicialmente determinar os vetores diretores do plano. Fixando P1 temos v1 =P1 P2 =
→ →
P2 − P1 = (1, 4, −2) e v2 =P1 P3 = P3 − P1 = (0, 1, 6). De pósse desses vetores diretores do
→ → →
plano, podemos calcular o vetor normal do plano n=v1 ∧ v2 = (a, b, c), em que a, b e c
são os coeficientes de x, y e z da equação geral do plano. Vejamos:
�i �j �k →
→ → → → →
n=v1 ∧ v2 = 1 4 −2 = 26 i −6 j + k = (26, −6, 1).
0 1 6
substituindo esses valores na equação geral, temos 26x − 6y + z + d = 0. Como P1 ∈ π
substituindo as coordenadas de P1 em π, temos, 26(1) − 6(1) + (1) + d = 0, obtemos
d = −21. Portanto, concluimos que a equação do plano π é:
26x − 6y + z − 21 = 0
O que conclui o exercício.
2. Escreva a equação geral do plano π determinado pelo ponto A(3, −4, 3) e pela reta r :
→
P0 (−1, −2, 0) ; v = (2, 1, 1) .
Resposta:
→
Foi dada uma reta que passa pelo ponto P0 (−1, −2, 0) que tem vetor diretor v = (2, 1, 1) e
um ponto A(3, −4, 3) à reta não pertencente.
98122
Introdução a vetores e geometria analítica
→ → → →
Desta
Destaforma,
forma,
os os
vetores
vetores
diretores
diretores
dodo
plano
plano v =v =
sãosão (2,(2,
1, 1)
1, 1)e eP0P
A=0 A=
A−AP (4,(4,
−0P=0 = 3) 3)
−2,−2, e oe o
→ →→ → → →
vetor
vetor
normal é n=
normal v∧
é n= v∧ A.0 A.Isto
P0P Isto
é: é:
�� �� �� ��
→ →→ → → → �� ��
� �i i j j k ��k �� → → → → → →
� � � � � �
v∧
n=n= v∧P0PA=
0 A= i −2j −8
�� 2�� 2 1 1 1 ���1 5��� 5i −2 j −8k k
�� 4�� 4−2−23 ��3 ��
substituindo
substituindoessesesses valores
valores nana equação
equação geral,
geral,temos
temos5x5x− 2y
− 2y
− 8z
− 8z
+ d+ = 0. 0.Como
d = ComoP0P∈0 ∈ππ
substituindo
substituindoas as coordenadas
coordenadas dede P0Pem0 em temos,
π, π, temos,5(−1)
5(−1)− 2(−2)
− 2(−2)
+ 8(0)
+ 8(0) d 0= 0dede
+ d+ = obtemos
obtemos
d=d 1.
= 1.
Portanto,
Portanto, concluimos
concluimos que que
a equação
a equação dodoplano
plano
π é:
π é:
5x5x
− 2y
− 2y
− 8z
− 8z
+ 1+ =1 0= 0
OO
que
que
conclui
conclui
o exercício.
o exercício.
3. 3.Escreva
Escreva
a equação
a equação
geral
geral
dodo
plano
plano
π determinado
π determinado
porpor
duas
duas
retas
retas
paralelas:
paralelas:
Resposta:
Resposta:
→ → → →
Foram dadas
Foram duas
dadas retas
duas paralelas
retas r1 r:1 :P1P(1,
paralelas 1 (1,
2, 0)
2, 0) v1 (−2,
; v1; = = (−2, 1) 1)e re2 r:2 :P2P(−1,
2 (−1,
3, 5)
3, 5) v2 (−4,
; v2; = = (−4, 2 2
� � � � � �
−1,−1, −2,−2,
Figura
Figura
4.19:
4.19:
Exercício
Exercício
resolvido
resolvido
→ → → →→ →
Definindo
Definindoo vetor
o vetorP1P12P
=2 =P2P−2 −
P1P= (−2,
1 = (−2,
1, 5),
1, 5),
consequentemente
consequentemente
o vetor
o vetor normaln=n=
normal v1 v1
→ →
∧∧P1P12P. 2Vejamos:
. Vejamos:
�� �� �� ��
→ →→ → → → �� ��
� �
� i i
� �j j
� k
� ���k ��
→ → → → → →
v∧
n=n= v∧ P1P12P
=2 ��=−2�� −2−1−11 ���1 −6 �� −6
i +8j −4
i +8 j −4k k
�� −2 1 1 5 ��5 ��
�� −2 �
substituindo
substituindoesses esses valores
valores
nana equação
equação
geral,
geral,
temos
temos−6x + 8y
−6x + 8y
− 4z
− 4z
+ d+ =
d=0. 0.Como
ComoP1P∈1 π∈ π
substituindo
substituindoas as coordenadas
coordenadas dede P1P1ememπ, π,
temos,
temos,−6(1) + 8(2)
−6(1) + 8(2)
− 4(0)
− 4(0) 0, 0,obtemos
+ d+ d= = obtemos
9999 123
Introdução a vetores e geometria analítica
4. Escreva
o plano π determinado a equação
pelas do plano π determinado
retas concorrentes: pelas retas concorrentes:
x = −1 + 2λ
x = −1 − λ
y = 2 − λ y = 2 + 3λ
−1 −+ λ2λ
2λ r1 : x xz == e r2 : x = −1 − λ
= −1
1 + λ z = 1 + 2λ
y 2 y = 2 + 3λ
y = 2 + 3λ
λ
λ
= −
r : e r :
r2 :
e
1 2
z z == 11 ++ 2λλ z = 1 + 2λ
λ
Resposta:
Resposta: → →
Foram dadas duas retas paralelas r1 : P0 (−1, 2, 1) ; v1 = (2, −1, 1) e r2 : P0 (−1, 2, 1) ; v2 = (−1, 3, 2)
� � �
→ →
Foram dadas duas retas paralelas r : P (−1, 2, 1) ; v (2,
2 (−1, 3, 2) e r2
1) : P0 (−1, 2, 1) ; v2 = (−1, 3, 2)
→
� →
� �
tas paralelas r1 : P0 (−1, 2, 1) ; v1 = (2, −1, 1) e 2
� �
1 00 1 = −1,
100 124
100 100
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios Propostos:
3. Determine o perímetro do triângulo formado pelos pontos P1 (1, 2, 3) P2 (−2, −1, 4) e P3 (−3, 5, 1).
4. Determine quanto a natureza triângulo cujos vértices são P1 (−3, 2, −1) P2 (2, 2, −3) e
P3 (−3, 6, −2).
5. Determine quanto à natureza, o triângulo cujos vertices são P1 (−3, 2, −1) P2 (2, 2, −3) e
P3 (−3, 6, −2).
6. Verifique se o ponto P1 (2, 2, 3) é equidistante dos pontos P2 (1, 4, −2) e P3 (3, 7, 5).
7. Verifique se os pontos P1 (1, −1, 1), P2 (2, −2, 2) e P3 (3, −3, 3) estão alinhados.
9. Determine as coordenadas dos pontos que dividem em três partes iguais o segmento de reta
de extremidades P1 (5, −1, 7) e P2 (−3, 3, 1).
10. Determine as coordenadas do ponto P(x, 4, z) sabendo que P ∈ P1¯P2 , dados P1 (7, 2, 1) e
P2 (10, 5, 7).
12. Determine as coordenadas do centro de gravidade do tetraedro de vértices P1 (1, 1, 1), P2 (1, −3, −5),
P3 (−3, 5, 4) e P4 (1, −5, 7).
13. Determine um termo de parâmetro diretor e os cossenos diretores da reta que passa pelos
pontos P1 (3, 5, 1), P2 (1, 2, 7).
14. Dado o triângulo de vértices P1 (−1, −2, 4), P2 (−4, −2, 0) e P3 (3, −2, 1) determine o
ângulo interno do vértice P2 , a altura relativa ao vértice P2 e a sua área.
• A reta no espaço R3
15. Estabelecer as equações vetoriais, paramétricas, simétricas e reduzidas das retas nos seguin-
tes casos:
101125
Introdução a vetores e geometria analítica
c)possui o ponto A(1, −2, 3) e é paralela à reta definida pelo ponto B(2, 0, 1) e pelo vetor di-
retor �v = (2, −2, 3);
d)possui o ponto M(1, 5, −2) e é paralela à reta determinada pelos pontos A(5, −2, 3) e
B(−1, −4, 3);
→
e)possui o ponto A(2, 1, 0) e é paralela à reta de equação vetorial r : P0 (1, −2, −2); v = (4, −1, 2) ;
16. Determine as equações simétricas da reta que passa pelo baricentro do triângulo de vértices
A(3, 4, −1), B(1, 1, 0) e C(2, 4, 4) e é paralela à reta suporte do lado AB do triângulo.
17. Os vértices de um triângulo são O(0, 0, 0) , A(3, 4, 0) e B(1, 2, 2). Determine as equações
reduzidas da bissetriz interna do ângulo AB e determine sua interseção com o lado AB.
18. Os pontos de trisseção do segmento A(4, 3, 0) e B(−2, −3, 3) são M e N. Unindo-os ao ponto
P(0, −1, 0), obtêm-se as retas PM e PN . Calcule o ângulo formado pelas mesmas.
19. A reta forma um ângulo de 300 com a reta determinada pelos pontos A(0, 5, 2) e B(1, n−5, 0).
Calcular o valor de n.
20. Determine as equações da reta r definida pelos pontos A(2, −1, 4) e B = (2, 1, −5).
21. Determinar as equações paramétricas da reta t, que é perpendicular a cada uma das retas:
a) P = (2, −2, 1) − λ(1, 0, 0), e que passa pelo ponto P(2, 3, 5);
b) P = (1, −1, 1) − λ(2, 1, −1), e que passa pelo ponto P(2, −3, 1);
c) P = (2, −3, 3) − λ(1, 0, 0), e que passa pelo ponto P(3, 3, 4).
22. Estabeleça as equações paramétricas da reta traçada pelo ponto A(−1, 4, 5) e que é perpendi-
cular à reta r : P = (−2, 1, 1) + m(1, −1, 2).
102
126
Introdução a vetores e geometria analítica
23. Determine uma equação da reta r que passa pelo ponto A(2, −1, 3), e é perpendicular à reta
r : P = (1, 2, 3) + m(5, −1 − 1).
• O Plano
a) passa pelo ponto D(1, −1, 2) e é ortogonal ao vetor �v = (2, −3, 1);
b) possui o ponto A(1, 2, 1) e é paralelo aos vetores �v = (1, −2, −2) e �v = (2, −1, −1) ;
f) passa pelo ponto E(1, 2, 2) e contém os vetores �v = (2, −1, 1) e �v = (−3, 1, 2);
25. Forme a equação do plano que possui um ponto M(2, 1, 3) e que é perpendicular à reta r :
P = (1, 2, 3) + λ(5, −1 − 1) .
26. Determinar a equação do plano que contém os pontos A(1, 2, 2) e B(3, 1, 2) e é perpendicular
ao plano π : 2x + yz + 8 − 0.
27. Determinar as equações paramétricas da reta que passa pelo ponto A(−1, 0, 0) e é paralela a
cada um dos planos π1 : 2x − y − z + 1 = 0 e π2 : x + 3y + z + 5 = 0.
28. Calcule o volume do tetraedro de vértices P1 (1, 2, 3), P2 (2, −2, 2), P3 (−2, −5, 6) e P1 (−1, −1, −5).
103
127
Introdução a vetores e geometria analítica
128
Capítulo 5
104
129
Introdução a vetores e geometria analítica
8. e indica o eixo que passa pelo Foco e é perpendicular à diretriz (Eixo de Simetria).
Teorema 5.1.1. A equação da parábola com foco em (p, 0), tendo como diretriz a reta x = −p é
y2 = 4px.
2 2 2 2 2 2
Demonstração. dPF ¯ = dPd¯ =⇒ d ¯ = d ¯ ⇒ (xP − xF ) + (yP − yF ) = (xP − xd ) + (yP − yd ) ⇒
PF Pd
(x − p)2 + (y − 0)2 = (x + p)2 + (y − y)2 ⇒ x2 − 2xp + p2 + y2 = x2 + 2xp + p2 ⇒ y2 = 4px
Teorema 5.1.2. A equação da parábola com o foco (0, p), tendo como diretriz a reta y = −p é
x2 = 4py.
2 2 2 2 2 2
Demonstração. dPF ¯ = dPd¯ =⇒ d ¯ = d ¯ ⇒ (xP − xF ) + (yP − yF ) = (xP − xd ) + (yP − yd ) ⇒
PF Pd
(x − 0)2 + (y − p)2 = (x − x)2 + (y + p)2 ⇒ x2 + y2 − 2yp + p2 = y2 + 2yp + p2 ⇒ x2 = 4py
Observação:
1. Latus Rectum da parábola é a corda perpendicular ao eixo da parábola que passa pelo foco.
Exemplo:
105
130
Introdução a vetores e geometria analítica
1. Ache a equação da parábola dado seu foco em (0, −3) e sua diretriz y = 3. Faça um esboço
do gráfico.
Resposta:
p = −3
x2 = 4(−3)y ⇒ x2 = −12y
Comprimento Latus Rectum |4(−3)| = |−12| = 12.
106
131
Introdução a vetores e geometria analítica
Resposta:
7
y2 = 4px ⇒ y2 = 7x ⇒ 4p = 7 p = 4
Logo a parábola abre-se para a direita.
Foco: F( 47 , 0)
Diretriz:x = − 74
Comprimento Latus Rectum = |4p| = 4 47 = 7.
Resposta.:
1 2 1
Sabemos que x = 4p y e do exercício temos que x = −y2 , então 4p = −1, de onde temos
1
que p = − 4 < 0 o que indica que a parábola abre-se para a esquerda, a além disso, temos:
Foco: F(− 14 , 0)
1
Diretriz: d = 4
figura
107
132
Introdução a vetores e geometria analítica
x′ = x − h
⇒
y′ = y − k
Exemplo:
Resposta:
x2 + 6x − 8y + 17 = 0 ⇒ x2 + 6x = 8y − 17 ⇒ x2 + 6x + 9 = 8y − 17 + 9
⇒ (x − 3)2 = 8y − 8 ⇒ (x − 3)2 = 8(y − 1).
Fazendo:
x = x + 3 x = x − (−3)
′ ′
⇒ Logo, em relação ao novo sistema, termos:
y = y − 1
′
y′ = y − 1
x′2 = 8y′ ⇒ y′ = 81 x2 .
Para calcular a diretriz, temos que x2 = 4py′ e x′2 = 8y′ , comparando as duas equações,
4p = 8, logo p = 2.
Desta forma temos que o foco da parábola está duas unidades acima e a diretriz duas unida-
des abaixo da origem do plano x′ y′ .
108
133
Introdução a vetores e geometria analítica
109
134
Introdução a vetores e geometria analítica
2. O Indica o centro.
110
135
Introdução a vetores e geometria analítica
⇒ x2 c2 − 2xca2 + a4 = a2 x2 − 2a2 xc + a2 c2 + a2 y2
⇒ x2 c2 − a2 x2 − a2 y2 = a2 c2 − a4
⇒ (c2 − a2 )x2 − a2 y2 = a2 (c2 − a2 )
⇒ −b2 x2 − a2 y2 = a2 (−b2 )
⇒ b2 x2 + a2 y2 = a2 b2 : a2 b2
e portanto:
x 2 y2
+ =1
a2 b2
Observação
1. Equação da elipse cujo eixo maior está sobre o eixo-y.
↔
• A1 A2 ⊂yy′
↔
• B1 B2 ⊂ xx′
• Origem em (0, 0)
x 2 y2
+ =1
b2 a2
2. Translação de Eixo:
x = x′ − h
2 2
⇒ (x−h) + (y−h) = 1.
y = y − h
′ a 2 b 2
136 111
Introdução a vetores e geometria analítica
x = x′ − h
(x−h)2 (y−h)2
⇒ + = 1.
y = y′ − h b2 a2
137112
Introdução a vetores e geometria analítica
• Por definição, PF ¯ 2 = 2a ⇒ PF
¯ 1 + PF ¯ 1 = 2a − PF
¯ 2 ⇒ PF
¯ 1 = 2a − P, (∗∗).
Substituindo (∗∗) em (∗) temos,
(2a − p)2 = p2 + 4c2 ⇒ 4a2 − 4ap + p2 = p2 + 4c2 ⇒ 4ap = 4a2 − 4c2 = 4(a2 − c2 ) ⇒
b2
4ap = 4b2 (: 4a) ⇒ p = a
Exemplos:
1. Traçar a elipse 9x2 + 4y2 = 36. Mostrar seus focos e seus vértices.
Resposta:
113
138
Introdução a vetores e geometria analítica
2
√
Desta forma
√ temos a = 9 a = 3 e b2 = 4 ⇒ b = 2. Mas, c2 = a2 − b2 ⇒ c2 = 9 − 4 = 5
⇒ c = 5. De onde podemos concluir que:
√ √ √ √ √
• F1 (0, − 5) e F2 (0, 5), além disso F1¯F2 = F2 − F1 = 5 − (− 5) = 2 5.
• A1 (0, −3) e A2 (0, 3), além disso A1¯A2 = A2 − A1 = 3 − (−3) = 6.
• B1 (−2, 0) e B2 (2, 0), além disso B1¯B2 = B2 − B1 = 2 − (−2) = 4.
b2 42
• Parâmetro: p = a
= 6
= 34 .
√ √
• Retas Diretrizes: e = a
= √3 ⇒ d1 = − ae = − √33 = − 5 e d2 = a
= 3
= 5.
c 5 e √3
5 5
Resposta:
• Centro
′ da Elipse:
x = x − 2 x = x′ + 2
x′ y′
⇒ ⇒ O′ (2, −1) ⇒ + = 1.
y′ = y + 1 y = y′ − 1 22 12
• Focos e Vértices:
Da equação temos:
a2 = 4 ⇒ a = 2 e b2 = 1 ⇒ b = 1. Substituindo esses valores em a2 + b2 = c2 ou
114
139
Introdução a vetores e geometria analítica
√
seja, 4 = 1 + c2 ⇒ c = 3. Desta forma, temos.
Coordenadas dos Vértices: A1 (0, −1), A2 (4, −1), B1 (2, −2) e B2 (2, 0).
√ √
Coordenadas dos Focos: F1 (2 − 3, −1) e F2 (2 + 3, −1).
Figura
3. Dar uma equação do lugar geométrico dos pontos P tais que a soma das distâncias de P
aos pontos (−1, −2) e (−1, 4) seja 8.
Resposta:
115
140
Introdução a vetores e geometria analítica
¯ 1 − PF
PF ¯ 2 = QF ¯ 2 = RF
¯ 1 − QF ¯ 2 = S ¯F1 − S ¯F2 = 2a.
¯ 1 − RF
116
141
Introdução a vetores e geometria analítica
142 117
Introdução a vetores e geometria analítica
2 2
(x + c)2 + y2 = ±2a + (x − c)2 + y2
⇒
⇒ cx − a2 = ±a (x − c)2 + y2
2 2
⇒ cx − a2 = ±a (x − c)2 + y2
⇒ x2 c2 − 2xca2 + a4 = a2 (x − c)2 + y2
⇒ x2 c2 − 2xca2 + a4 = a2 x2 − 2xca2 + c2 a2 + y2 a2
⇒ x2 c2 − a2 x2 − y2 a2 = c2 a2 − a4
⇒ (c2 − a2 )x2 − y2 a2 = c2 − a2 a2
⇒ b2 x2 − y2 a2 = b2 a2 , ou
⇒ b2 x2 − a2 y2 = a2 b2 , : a2 b2 ,
b2 x 2 a2 y2 a2 b2
⇒ a2 b2
− a2 b2
= a2 b2
143 118
Introdução a vetores e geometria analítica
portanto,
x 2 y2
− =1
a2 b2
Observação
↔
• A1 A2 ⊂yy′
↔
• B1 B2 ⊂ xx′
• Origem em (0, 0)
y2 x2
− =1
a2 b2
2. Translação de Eixo:
x = x′ − h
(x−h)2 (y−k)2
⇒ − = 1.
y = y′ − h a2 b2
119
144
Introdução a vetores e geometria analítica
x = x′ − h
(y−k)2 (x−h)2
⇒ − = 1.
y = y′ − h a2 b2
Exemplos:
Resposta:
120
145
Introdução a vetores e geometria analítica
c2 = a2 + b2 ⇒ 52 = 32 + b2 ⇒ b2 =2 16 ⇒ b = ±4.
A equação procurada é da forma ax2 − by2 = 1 Substituindo os valores na equação, temos
2
2 y2
a equação procurada x9 − 16 = 1.
• Excentricidade: e = ac , logo e = 53 .
2. Dada a equação da hipérbole 9x2 − 16y2 = 144 determine a medida do eixo real, a medida
do eixo imaginário e a distância focal.
Resposta:
• a = 4 ⇒ A1¯A2 = 2a = 8.
• b = 3 ⇒ B1¯B2 = 2b = 6.
• c = 5 ⇒ C1¯C2 = 2c = 25.
3. Determinar a medida do eixo real, a medida do eixo imaginário, a distância focal e as assin-
totas da hipérbole de equação y2 − x2 + 2y − 2x − 1 = 0
Resposta:
121146
Introdução a vetores e geometria analítica
5.3.3 Assintotas
As assintotas são particularidades que só as hipérboles têm:
x2 y2
• A hipérbole de equação a2
− b2
= 1 tem as seguintes assíntotas:
y = − ab e y = ab .
y2 x2
• A hipérbole de equação a2
− b2
= 1 tem as seguintes assíntotas:
y = − ba e y = ba .
147 122
Introdução a vetores e geometria analítica
Exercícios 5.3.1. Dê a equação das parábolas nos exercícios de 1 a 9. Mostre seus focos, vértices
e diretrizes.
• Parábola
6. A parábola com vértice (0, 0), eixo x = 0 e passando por (3, 1).
8. A parábola com eixo x = 0, foco (0, −2) e passando por (2, 2).
10. −x2 + 2x + y = 0
11. y2 − 4y − x + 7 = 0
• Elipse
Nos exercícios de 1 a 6 trace as elipses, mostre seus eixos menor e maior e seu focos.
1. x2 + 4y2 = 16
3. 9x2 + y2 − 18x + 2y + 1 = 0
4. x2 + 8x + 2y2 + 12 = 0
5. 4x2 + y2 − 16x − 4y = 4
6. x2 + 2y2 = 14
123
148
Introdução a vetores e geometria analítica
• Hipérbole
Nos exercícios de 1 a 4 trace as hipérboles, mostre seus eixos menor e maior e seu focos.
4. Hipérbole de focos (0, 6) e (0, −6) e passa pelo ponto A(0, 4).
5. x2 − y2 = 1
6. y2 − x2 = 1
7. 5x2 − 4y2 = 20
124
149
Referências Bibliográficas
Referências
[1] BOULOS, P., CAMARGO, I. DE, Geometria Analítica - um tratamento vetorial, Prentice
Hall, 2005.
[2] LIMA, P. DE B., Curso Básico de Vetores - uma iniciação a algebra linear, São Paulo, Co-
manhia Editora Nacional, 1972.
[3] LIMA, P. DE B., Elementos de Geometria Analítica, São Paulo, Comanhia Editora Nacional,
1969.
[4] FEITOSA, M., Calculo Vetorial e Geometria Analítica, Editora Atlas, São Paulo 1976.
[5] MACHADO, A. DOS S., Algebra Linear e Geometria Analítica, Editora Atual, São Paulo
1980.
[6] GONÇALVES, Z. M., Geometria Analítica no Espaço, Livros Técnicos e Científicos, Rio de
Janeiro 1978.
[7] MURDOCH, D. C., Geometria Analítica,Livros Técnicos e Científicos Ltda, Rio de Janeiro
1969.
[8] BLASI. F., Exercícios de Geometria Analítica, Campinas - Papiro, São Paulo 1984.
125
150
Introdução a vetores e geometria analítica
152